Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política
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- Stéphanie Costa Lage
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1 uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política Salvador, 28 de maio de 2011
2 imperialismo primeiras contribuições teóricas Rosa Luxemburgo Vladimir Lênin Nikolai Bukharin
3 capitalismo mobilidade e transformação relação social atividade econômica desenvolvimento das forças produtivas processo sociopolítico e culturais
4 as três fases do capitalismo capitalismo comercial capitalismo concorrencial capitalismo monopolista
5 capitalismo comercial século XIV ao XVIII acumulação primitiva mundialização do mercado contradição entre avanço e destruição burguesia como classe revolucionária
6 capitalismo comercial século XIV ao XVIII acumulação primitiva e mundialização do mercado
7 capitalismo comercial século XIV ao XVIII acumulação primitiva e mundialização do mercado
8 capitalismo comercial século XIV ao XVIII acumulação primitiva e mundialização do mercado
9 capitalismo comercial século XIV ao XVIII: contradição entre avanço e destruição
10 capitalismo comercial século XIV ao XVIII: contradição entre avanço e destruição
11 capitalismo concorrencial século XVIII ao XIX subsunção do trabalho urbanização acelerada mundialização da economia teoria econômica clássica
12 capitalismo concorrencial século XVIII a XIX: subsunção do trabalho
13 capitalismo concorrencial século XVIII a XIX: subsunção do trabalho
14 A Smith D Ricardo capitalismo concorrencial século XVIII a XIX: teoria econômica clássica
15 capitalismo concorrencial século XVIII ao XIX questão social luta de classe moderna estado liberal burguês organização do proletariado
16 capitalismo concorrencial século XVIII a XIX: questão social
17 capitalismo concorrencial século XVIII a XIX: luta de classe moderna e organização do proletariado
18 Robert Owen Charles Fourier St Simon PJ Proudhon capitalismo concorrencial K Marx século XVIII a XIX: crítica a sociedade burguesa F Engels
19 capitalismo monopolista século XIX aos dias de hoje segunda revolução industrial concentração e centralização capital financeiro oligarquia financeira
20 capitalismo monopolista século XIX aos dias de hoje exportação de capitais partilha territorial e econômica do mundo divisão internacional do trabalho indústria bélica
21 monopólios objetivos aumento da taxa absoluta e relativa de mais valia cartelização reversão da tendência de queda da taxa de lucro controle dos preços de fornecedores maior eficiência produtiva
22 cartelização cartéis 01/09/10 Cade impõe multa recorde de R$ 3 bi a cartel do oxigênio As empresas punidas são: White Martins, Linde (antiga AGA), Air Liquide, Air Products e Indústria Brasileira de Gases (IBG). De acordo com o Cade, o cartel funcionava por meio da divisão de clientes entre as empresas. Nas sedes das empresas investigadas, foram encontradas as regras de como a divisão era feita. impoe multa recorde r 3 bi cartel oxigenio html aplica maior multa da historia por formacao de cartel.html
23 cartelização cartéis 25/09/2005 Cade condena Gerdau, Belgo Mineira e Barra Mansa por formação de cartel do aço As três maiores produtoras de aço tipo vergalhão do Brasil foram denunciadas (...) por terem pactuado acordo para obter lucros associados ao preço de monopólio por meio de eliminação de concorrentes. Segundo o voto do relator, as ações de cartel prejudicam as construtoras e as distribuidoras. No caso das construtoras, o dano é causado por uma alta concentração horizontal, que garante o aprisionamento do cliente criando uma fidelidade forçada.
24 cartelização cartéis 26/04/09 Promotoria investiga cartel da laranja Citricultores paulistas afirmam em representação feita no mês passado ao Ministério Público que as indústrias Louis Dreyfus, Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Bascitrus combinam preços para a compra de laranja e fazem divisão de produtores quem vende a fruta para uma indústria não consegue vender para outra. (...) pois é a indústria que define os preços pagos aos citricultores, e não adianta mudar de empresa para vender a fruta. Os fabricantes de suco também combinam a data de moagem da laranja para uniformizar os preços pagos aos produtores. Com essa prática das empresas, 20 mil produtores foram expulsos do setor, que hoje reúne entre e 10 mil produtores, afirma Flávio de Carvalho Pinto Viegas, presidente da Associtrus. investiga cartel na laranja/
25 cartelização trustes
26 cartelização holdings
27 cartelização Monte Cristalina S.A. holdings
28 cartelização Monte Cristalina S.A. holdings
29
30
31 cartelização Jereissati Participações S.A. holdings
32 cartelização GP Investments holdings
33 Empresas Part. (%) FORJAS TAURUS (indústria bélica) 19,61 SAUIPE S.A. (serviços indústria hoteleira) 13, PARTICIPAÇÕES S/A (energia CPFL) 100 JEREISSATI PARTIC. S.A (telecomunicações e serviços) 18,42 BRF BRASIL FOODS S.A. (indústria alimentícia) 13,21 NEOENERGIA S/A (energia) 49 KEPLER WEBER (agronegócio) 17,57 TEKA (indústria têxtil) 13,15 TELEMAR PARTICIPAÇÕES (telecomunicações) 12,94 PETROBRAS (petróleo e gás) 11,47 11,17 10,37 INVEPAR (CLN, MetrôRio, CART) 40,14 MARISOL S.A. (indústria têxtil vestuários) 17,13 TUPY (siderurgia) 35,61 15,08 PARANAPANEMA (siderurgia) 31,1 BOMBRIL S/A (produtos de limpeza) COTEMINAS (indústria têxtil) 23,96 CELESC (energia) 14,46 EMBRAER (indústria aeronáutica) FRAS LE (indústria automobilística) VALE (siderurgia) 14,44 BANCO DO BRASIL S/A 21,98 CEMIG (energia) 14,36
34 Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política cartelização fundos hedges
35 monopólios objetivos favores ante o Estado acesso exclusivo às inovações tecnológicas (registro e controle de patentes) exportação de capital produtivo (busca de taxas de lucros mais altas nas semicolônias)
36 monopólios novas tensões na dinâmica econômica limitação do crescimento econômico e da absorção de inovações tecnológicas
37 as fases do imperialismo fase clássica anos dourados capitalismo contemporâneo
38 fase clássica grandes crises econômicas ascensão do proletariado mudança do papel do estado new deal, keynes e fascismo
39 fase clássica (grandes crises econômicas)
40 fase clássica (ascensão do proletariado) partidos operários e revoluções russas e alemã
41 fase clássica (guerras imperialistas)
42 (mudança F D Roosevelt ( ) fase clássica do papel do estado: 1933 new deal, keynes J M Keynes ( ) A Hitler ( ) e fascismo ) B A A Mussolini ( )
43 fase clássica new deal: estado, indústria e sindicatos
44 (mudança fase clássica do papel do estado: 1933 new deal, keynes e fascismo )
45 (mudança fase clássica do papel do estado: 1933 new deal, keynes e fascismo )
46 anos dourados capitalismo democrático estado do bem estar social taylorismo fordismo estandardização produção e consumo em massa
47 anos dourados economia de guerra american way of life indústria cultural altas taxas de crescimento
48 anos dourados 1944: Tratado de Bretton Woods
49 anos dourados Índice Anos Dourados ( ) % Consenso de Washington ( ) % Crescimento Global Médio 4,8 3,2 Inflação Global Média 3,9 3,2 Desemprego (Fr) 1,2 9,5 Desemprego (Al) 3,1 7,5 Desemprego (EUA) 4,8 6,1
50 anos dourados taylorismo fordismo F W Taylor ( ) H Ford ( )
51 anos dourados reestruturação da Europa G C Marshall ( )
52 anos dourados american way of life
53 anos dourados consumo de massa
54 anos dourados consumo de massa
55 anos dourados indústria cultural
56 anos dourados três novos traços crédito ao consumidor inflação permanente crescimento do setor terciário (publicidade e burocracia estatal)
57 x x anos dourados inflação permanente = $ $ 2.000
58 anos dourados papel do Estado contradições: superlucros e miséria estado associado ao capital subsidiário do capital controle e coesão da força de trabalho
59 anos dourados estado associado ao capital subsidiário do capital
60 anos dourados crítica ao capitalismo capitalismo x socialismo revoluções socialistas guerra do Vietnã novos movimentos sociais
61 anos dourados guerra fria
62 anos dourados revoluções socialistas e guerra do Vietnã
63 anos dourados novos movimentos sociais
64 capitalismo contemporâneo crise dos anos dourados ascensão da luta de classes desvinculação do dólar do ouro alta do petróleo queda das taxas de lucro e crescimento
65 crise dos anos dourados desvinculação do dólar do ouro OPEP Yom Kippur alta do petróleo toyotismo ascensão do Japão
66 capitalismo contemporâneo reestruturação produtiva terceira revolução industrial pós fordismo (flexibilização das relações de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo) da acumulação rígida à acumulação flexível
67 capitalismo contemporâneo reestruturação produtiva intensiva incorporação de novas tecnologias desterritorialização da produção (maior exploração da classe trabalhadora) redução da demanda por trabalho vivo
68 capitalismo contemporâneo efeitos da reestruturação produtiva expansão das atividades do trabalhador coletivo (maior divisão social do trabalho, mão de obra polivalente) sindicalismo de empresa terceirização as grandes corporações estratégias
69 capitalismo contemporâneo as grandes corporações estratégias
70 todas as transformações implementadas pelo capital têm como objetivo reverter a queda da taxa de lucro e criar condições renovadas para a exploração da força de trabalho
71 capitalismo contemporâneo expansão do setor terciário industrialização generalizada maior concentração e centralização dos monopólios megacorporações nova oligarquia ONU FMI BM
72 capitalismo contemporâneo 1989 Consenso de Washington Disciplina fiscal Abertura comercial Redução dos gastos públicos Investimento estrangeiro direto, com eliminação de restrições Reforma tributária Privatização das estatais Juros de mercado Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas) Câmbio de mercado Direito à propriedade intelectual
73 John Williamson capitalismo contemporâneo 1989 Consenso de Washington Armínio Fraga e Pedro Malan
74 capitalismo contemporâneo 1989 Consenso de Washington
75 capitalismo contemporâneo neoliberalismo maior mobilidade para o capital superacumulação durante o período anterior (anos dourados) gera a necessidade de escoamento do capital processo de privatizações contra reformas
76 capitalismo contemporâneo neoliberalismo exportação de capital produtivo (investimento externo direto IED) juros (rendimentos diversos, ações e títulos) capital fictício necessidade de valorizar o capital (falta de mercados)
77 capitalismo contemporâneo neoliberalismo Estado mínimo para o trabalho e máximo para o capital
78 a ideologia neoliberal compreende uma concepção de homem (considerado atomisticamente como possessivo, competitivo e calculista), uma concepção de sociedade (tomada como um agregado fortuito, meio de o indivíduo realizar os seus propósitos privados) fundada na ideia da natural e necessária desigualdade entre os homens e uma noção rasteira da liberdade (vista como função da liberdade de mercado).
79 capitalismo contemporâneo restauração do capital reestruturação produtiva financeirização ideologia neoliberal
80 capitalismo contemporâneo 1970 aos dias de hoje triunfo do capitalismo fim da história integração da classe operária desenvolvimentismo e multilateralismo
81 capitalismo contemporâneo desregulamentação generalizada economia direito sociais estado
82 capitalismo contemporâneo efeitos da reestruturação produtiva redução salarial precarização do emprego desemprego crônico radicalização da desigualdade social
83 o capitalismo contemporâneo particulariza se pelo fato de, nele, o capital estar destruindo as regulamentações que lhe foram impostas como resultado das lutas do movimento operário e das camadas trabalhadoras
84 capitalismo contemporâneo consequências do neoliberalismo deslocamento da economia para a finança centralização bancária, de corretoras corrupção estatal corporativa bolhas financeiras (capital volátil muito maior que o PIB)
85 capitalismo contemporâneo corrupção estatal corporativa 06/06/2010 Bancos pressionam senadores em lobby pró Petrobras VALDO CRUZ DE BRASÍLIA Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal, informa a reportagem de Valdo Cruz. Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento. Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial. Os bancos foram acionados a pedido da Petrobras e de assessores de Lula diante do risco de o projeto de capitalização não ser aprovado no início deste mês pelo Senado, o que comprometeria o cronograma da estatal.
86 crise estrutural do capitalismo (anos 70) crise de superprodução (crise de liquidez) necessidade de explorar novos mercados (neoliberalismo e crédito amplo) crise de 2008 bolhas financeiras
87 hipoteca crise de 2008 bolhas financeiras
88 crise de 2008 bolhas financeiras novos papéis novos papéis novos papéis novos papéis novos papéis alavancagem papéis papéis papéis alavancagem alavancagem mais papéis mais papéis mais papéis mais papéis mais papéis mais papéis mais papéis
89 capitalismo contemporâneo consequências do neoliberalismo superexploração das semicolônias dívida externa déficit público superávit primário política de controle da inflação pela taxa de juros
90 capitalismo contemporâneo consequências do neoliberalismo alargamento da distância entre pobres e ricos ascensão do racismo e da xenofobia criminalização da pobreza e de movimentos sociais crise ecológica
91 capitalismo contemporâneo ascensão do racismo e da xenofobia 08/08/2010 Cresce o antissemitismo em cidade sueca Hearst Newspapers Donald Snyder, em Malmo (Suécia) Os gritos de "Heil Hitler" que eram dirigidos com frequência para Marcus Eilenberg quando ele ia para a sinagoga foram demais. Temendo pela segurança de sua família, Eilenberg mudou se com a mulher e dois filhos para Israel. o antissemitismo em cidade sueca.jhtm 21/09/2010 SUÉCIA Extrema direita tira a maioria do governo A eleição do partido Democratas Suecos, anti imigrante e de extrema direita, tirou a maioria que o governo sueco tinha no Parlamento.
92 capitalismo contemporâneo ascensão do racismo e da xenofobia 12/10/2010 Alemanha poderá dar guinada para direita International Herald Tribune John Vinocur Holanda, Suécia, Dinamarca: países fervorosamente democráticos com fortes crenças na tolerância, e nos quais os partidos de direita passaram a ter maior influência política com plataformas contrárias à imigração e ao islamismo. podera dar guinada para direita.jhtm 22/09/2010 Onda direitista cresce na Alemanha e está pronta para estourar The New York Times Um sentimento anti imigrantes continua a varrer a Europa, gerando uma onda populista de direita desde a costa do Mediterrâneo até os domínios frios da Escandinávia e provocando uma crescente preocupação de que essas políticas possam se enraizar aqui também, no terreno fértil da incerteza financeira, do crescente sentimento antimuçulmano e da ampliação do vácuo político deixado pelos infortúnios da antes poderosa União Democrata Cristã. direitista cresce na alemanha e esta pronta para estourar.jhtm
93 capitalismo contemporâneo ascensão do racismo e da xenofobia 06/09/2010 França cassará cidadania de imigrantes que agredirem policiais, diz Sarkozy DA REUTERS, EM PARIS (FRANÇA) O presidente da França, Nicolas Sarkozy, prometeu nesta segunda feira implementar sua proposta de cassar a cidadania francesa de imigrantes que atacarem policiais, franca cassara cidadania de imigrantes que agredirem policiais diz sarkozy.shtml 09/10/2010 Ultradireitistas entram em confronto com a polícia no Reino Unido Uma manifestação de cerca de mil manifestantes a Liga de Defesa Inglesa, grupo ultradireitista que protestava contra o islamismo no Reino Unido, acabou em violência com confronto entre os participantes e a polícia. ultradireitistas entram em confronto com a policia no reino unido.shtml
94 capitalismo contemporâneo ascensão do racismo e da xenofobia Republicanos querem abolir cidadania concedida a filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA Cidadania por nascimento é garantida na Constituição dos EUA Movimento com vista a abolir cidadania para filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA ganha tração política e apoio da população americana. 04/10/ world.de/dw/article/0,, ,00.html Corte julga líder de extrema direita holandês por racismo O deputado e líder de extrema direita Geert Wilders é acusado de incitar o ódio racial e a discriminação em relação aos muçulmanos e aos estrangeiros não ocidentais, em particular os marroquinos, assim como por insultos aos muçulmanos. O partido de Wilders foi o terceiro mais votado nas eleições legislativas de junho e tem 24 deputados dos 150 do Parlamento. corte julga lider de extrema direita holandes por racismo.shtml
95 capitalismo contemporâneo contradições do capitalismo socialização ao extremo na produção apropriação privada da produção primeiro requisito para a revolução social
96 a indústria bélica e o neoliberalismo
97 indústria bélica componente central do imperialismo altas taxas gerais de lucro alto índice de renovação tecnológica (e subprodutos) o valor do produto da indústria bélica não precisa se realizar para ser reposto. A obsolência determinada a necessidade de mais investimentos e de inovação estado consumidor (lobbies)
98 indústria bélica componente central do imperialismo as guerras abrem espaço para novos ciclos capitalista elemento de contenção de crises imperialismo em sua forma pura oligarquia financeira age política, social e economicamente
99 indústria bélica componente central do imperialismo 18/07/2010 EUA já gastaram mais de US$ 1 trilhão com guerras no Afeganistão e Iraque Só em 2009, a indústria bélica movimentou US$ 1,5 trilhão no mundo todo Pesquisadores estimam que apenas em 2008, se esses valores fossem incluídos na conta juntamente com os custos de reconstrução dos países ocupados e com o impacto da guerra do Iraque no preço do petróleo, o total dos gastos para os EUA chegaria aos 3 trilhões de dólares. As empresas contratadas são poucas. Em 2008, por exemplo, o Exército americano escolheu a companhia Oshkosh para um contrato de valor potencial de 3,5 bilhões de dólares por uma demanda de veículos blindados. No total, os dez principais fornecedores de defesa militar receberam cerca de 150 bilhões de dólares em contratos federais. Parte imprescindível da política externa dos EUA, a indústria bélica é prioridade financeira do governo americano. Especialistas explicam que é comum ainda o intercâmbio de funções: quando militares de alta patente se aposentam, podem assumir um lugar nos conselhos de administração de empresas do setor bélico, e empresários desse ramo também podem acabar nas cadeiras do Congresso. tras das %E2%80%98guerras sem fim%e2%80%99 uma imponente industria belica
100 indústria bélica componente central do imperialismo
101 indústria bélica componente central do imperialismo
102 indústria bélica componente central do imperialismo 15/08/06 Indústria bélica sustenta lucros No ano de 2006, quando as maiorias das companhias de mercado amargavam perdas, as sete principais empresas da indústria bélica apresentaram as seguintes valorizações no mercado de ações: United Technologies (UTX), up 11%; Northrop Grumman (NOC), up 12%; Raytheon (RTN) and Boeing Co. (BA) up 16%; Rockwell Collins Inc. (COL), up 18%; General Dynamics (GD), up 21%; and Lockheed Martin Corp. (LMT) up 25% industry poised to profit 7648
103 indústria bélica componente central do imperialismo
104 indústria bélica componente central do imperialismo 23/12/09 Os interesses brasileiros e acordos com os EUA na maior inserção em Honduras e na América Latina e Caribe O atual embaixador brasileiro em Havana, Luciano Martins da Almeida, foi indicado por FHC e faz parte do influente CEBRI Centro Brasileiros de Relações Internacionais que é presidido por FHC e tem como conselheiro o responsável pela hipotética política externa de esquerda de Lula, Marco Aurélio Garcia. Este órgão é financiado pelas seguintes empresas, entre outras, Vale, Embraer, Aracruz, HSBC, Unibanco, Klabin, Gerdau, Mannesman, Petrobras, Odebrecht e BNDES. As maiores exportadoras brasileiras para Honduras foram nos últimos anos Petrobrás, Volkswagen, Daimler (Mercedez Benz), Toyota, Volvo, Cargill (máquinas agrícolas), Companhia Brasileira de Alumínio, Souza Cruz e Suzano Celulose. Ainda no governo Bush, um dos principais acordos firmados em sua visita ao Brasil foi a parceria Estados Unidos Brasil para produzir etanol e bio combustíveis no Haiti, Jamaica, Guatemala e outros países. A espanhola brasileira Tavex (ex Santista Têxtil) planeja construir uma imensa maquiladora em Honduras e as gigantes brasileiras da construção Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão procuram estabelecer relações para disputar os investimentos de US$ 1,5 bilhões que ocorreram nos países centro americanos nos próximos anos em construções de hidrelétricas e termelétricas, e ainda para se cacifar a participar na obra de construção de um novo canal marítimo ligando o Atlântico ao Pacífico atravessando provavelmente Honduras. qi.org/spip.php?article2130
105 indústria bélica componente central do imperialismo 31/05/10 Odebrecht faz associação para atuar no setor de defesa CLARISSA MANGUEIRA Agencia Estado PARIS O braço de segurança e defesa da European Aeronautic Defence & Space (EADS) anunciou um acordo para a formação de uma joint venture (associação) com o conglomerado brasileiro Odebrecht nas áreas de tecnologia de defesa e segurança. A joint venture pretende abordar o mercado de defesa e de segurança no Brasil e em outros países onde possam ser identificadas sinergias entre as duas empresas. "Este é um importante momento para a Odebrecht. Nosso objetivo é fortalecer nossas operações na área de defesa e segurança pública, criando uma parceria com um dos maiores líderes globais nesse setor", disse o presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, durante cerimônia para a assinatura do acordo em Munique, na Alemanha.
106 luta de classes
107 luta de classes crise de /09/2010 EUA tiveram maior recessão em 70 anos Ciclo de contração iniciado no fim de 2007 foi o de mais longa duração desde a Grande Depressão, afirma órgão Economista diz que essa contração foi a de retomada mais lenta e a mais profunda desde o fim da Segunda Guerra O NBER, órgão privado que determina os períodos de contração e expansão nos EUA, anunciou ontem que o mês de junho de 2009 foi o fim oficial da mais recente recessão no país, que começou em dezembro de 2007 e eliminou 7,3 milhões de vagas. 10/09/2010 Falências de bancos nos EUA já somam 119 em 2010 O Escritório de Regulamentação Financeira da Flórida fechou hoje o Horizon Bank, de Brandenton. Com isso, cresceu para 119 o número de bancos norte americanos que faliram desde o começo de 2010, 23 deles na Flórida.
108 luta de classes crise de /09/2010 Pobreza nos EUA sobe para 14,3% em 2009, o maior índice desde 1994 A pobreza nos Estados Unidos aumentou para 14,3% da população em 2009, em meio a recessão econômica, o maior índice desde 1994, informou nesta quinta feira o censo norte americano. Com isso, a maior economia do mundo acumula 43,6 milhões de pessoas vivendo em condições de pobreza, o maior desde o início da apuração das estatísticas, há 51 anos. pobreza nos eua sobe para 143 em 2009 o maior indice desde 1994.shtml 13/10/2010 Desemprego atinge 7,7% no Reino Unido em agosto A taxa de desemprego no Reino Unido atingiu 7,7% nos três meses até agosto, informou hoje a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esta é a menor taxa desde os três meses encerrados em maio de Nos três meses até agosto, o número de desempregados na região caiu 20 mil, para 2,4 milhões. Economistas esperavam taxa de 7,8% pelos critérios da OIT.
109 luta de classes crise de 2008 Desemprego na Espanha volta a crescer em setembro EFE O número de desempregados na Espanha superou de novo em setembro os quatro milhões de pessoas, ao aumentar 1,2% ( pessoas) em relação ao mês de agosto, informaram fontes oficiais. desemprego na espanha volta a crescer em setembro.shtml 08/09/2010 IBGE: crise ajudou a criar 1,3 milhão de desempregados Agência Estado Com isso, a taxa de desemprego (ou desocupação) saltou de 7,1% em 2008 para 8,3% em /10/2010 Fome é "alarmante" em 29 países, revela estudo Vinte e nove países apresentam níveis alarmantes de fome e mais de 1 bilhão de pessoas não tinham o que comer em 2009, de acordo com um novo relatório mundial sobre a situação no mundo todo. fome e alarmante em 29 paises revela estudo.shtml
110 luta de classes crise de /09/2010 FMI diz que mercado de trabalho está em uma situação catastrófica O diretor gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss Kahn, afirmou nesta segunda feira (13) que o mercado de trabalho está em uma "situação catastrófica": "Esta crise, a mais grave de todas, deixou um deserto de parados sem comparação", declarou Strauss Kahn ao inaugurar a conferência sobre emprego que reúne em Oslo especialistas e líderes europeus. Segundo o relatório preparado para esta jornada pelo FMI e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a crise gerou em apenas três anos 30 milhões de parados adicionais, o que elevou o número mundial de desempregados para 210 milhões. fmi diz que mercado de trabalho esta em uma situacao catastrofica.shtml 13/09/2010 Crise afeta empregos até 2015, diz ONU Dados divulgados ontem apontam que em agosto havia, nos 27 países que formam a União Europeia, 23 milhões de desempregados 9,6% da população economicamente ativa do bloco. Na Espanha, subiu de 18,7% para 20,5% a maior taxa em todo o continente. A Irlanda sofre uma das piores crises entre os europeus e volta a ver sua população emigrar em busca de emprego.
111 luta de classes crise de /09/2010 As diferentes faces dos planos de austeridade na Europa Alvo dos protestos que se espalharam pelos países mais afetados pela crise na Europa, os planos de austeridade são um esforço dos governos para cortar os gastos estatais e conter o aprofundamento do endividamento, um dos principais combustíveis da recessão A corrida para promover cortes no orçamento dos 16 países da zona do euro está marcada por um objetivo comum a todos eles: reduzir o déficit orçamentário a 3% do PIB até
112 luta de classes crise de /10/2010 Irlanda estuda mais cortes em salários e aposentadorias Mais cortes nas aposentadorias, nos salários de funcionários públicos e em benefícios sociais estão sendo estudados para que a Irlanda consiga economizar mais do que os 3 bilhões de euros que tinha planejado para o Orçamento de 2011, afirmou o ministro das Finanças do país, Brian Lenihan. 18/09/2010 Cortes em benefícios sociais podem ser maiores no Reino Unido O governo de coalizão do Reino Unido não pode descartar cortes extras de mais de 4 bilhões de libras (US$ 6,3 bilhões) no seu sistema de benefícios sociais, além das reduções anunciadas em junho, disse o vice ministro de Finanças, Danny Alexander cortes em beneficios sociais podem ser maiores no reino unido.shtml
113 luta de classes crise de /10/2010 Grécia entra em greve novamente contra medidas do governo A greve de 24 horas convocada para esta quinta feira pela Adedy (União de Trabalhadores Civis) da Grécia vai provocar cancelamentos e atrasos em cerca de 100 voos e prejudicar os serviços nos ministérios, escolas e hospitais públicos. A Adedy protesta contra o plano de austeridade do Executivo grego, que inclui uma redução de 25% dos salários dos funcionários públicos. Segundo as previsões do governo grego, o desemprego no país aumentará para 14,5% até 2011, enquanto a economia sofrerá contração de 2,6%. As estimativas pessimistas levaram as autoridades de Atenas a elaborar um plano econômico que inclui cortes salariais e aumento dos impostos, para tentar reduzir o enorme deficit público e a dívida da Grécia. grecia entra em greve novamente contra medidas do governo.shtml
114 luta de classes Grécia crise de 2008
115 luta de classes crise de /10/2010 Greve de trabalhadores do metrô paralisa Londres 29/09/2010 Protesto contra orçamento reúne milhares em Bruxelas Milhares de trabalhadores em vários países da Europa protestam hoje contra os planos de corte de gastos públicos adotados por membros da União Europeia (UE). Em Bruxelas, capital da Bélgica e sede da UE, a polícia fortaleceu a segurança em frente a bancos e lojas, além de cercar a sede do bloco europeu, onde líderes trabalhistas esperam reunir até 100 mil pessoas, de 30 países. 29/09/2010 Greve geral tem adesão de 70% na Espanha, dizem sindicatos geral tem adesao de 70 na espanha dizem sindicatos.jhtm
116 luta de classes Madri Vigo Espanha crise de 2008 Tarragona Espanha Greve Geral 29 de setembro de 2010 Sevilha
117 Valencia Muros luta de classes Espanha crise de 2008 S Compostela Espanha Greve Geral 29 de setembro de 2010 Barcelona
118 luta de classes crise de /09/2010 Franceses voltam às ruas contra reforma previdenciária Trabalhadores franceses estão realizando hoje uma série de manifestações em todo o país contra o projeto do governo para alterar a idade mínima para a aposentadoria, de 60 para 62 anos. Houve mobilizações em cidades do interior da França e na capital Paris. No total, há 232 protestos planejados, segundo o sindicato liderado pelos comunistas Confédération Générale du Travail (CGT). Estimativas dos sindicatos contam com um total de manifestantes superior ao da última grande greve, no começo de setembro, quando entre 1,1 milhão e 2,7 milhões de pessoas foram às ruas. 19/10/2010 Protestos na França afetam transporte público, abastecimento e segurança nas ruas A escassez de combustível em um de cada seis postos de gasolina e uma forte mobilização estudantil, com direito a alguns distúrbios, marcavam nesta terça feira o início da sexta jornada de greves e protestos contra a reforma da aposentadoria na França que aumentará de 60 para 62 anos a idade mínima para ter direito à aposentadoria e de 65 a 67 anos a idade para receber a aposentadoria completa. Mais de postos de gasolina, dos de todo o país, estavam sem combustível, no oitavo dia de greve nas 12 refinarias da França, segundo fontes do setor petroleiro. protestos na franca afetam transporte publico abastecimento e seguranca nas ruas.shtml
119 luta de classes França 19/10/10
120 luta de classes Estudantes França 18, 19 e 20/10/10
121 referência NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política uma introdução crítica. 4a. Edição. Editora Cortez. São Paulo, Jornais, Imagens, Gráficos e Tabelas: Domínio Público Internet
122 fim
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