Estruturas de narrativas multimídia em tablets: uma análise de três jornais em Pernambuco

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1 ISSN ANAIS DO 4º SIMPÓSIO DE CIBERJORNALISMO Estruturas de narrativas multimídia em tablets: uma análise de três jornais em Pernambuco Karolina de Almeida Calado 1 Resumo: o surgimento de dispositivos móveis, hoje meios de comunicação, também demanda novas formas de contar histórias, no entanto, o que se percebe é que grande parte dos produtos para plataformas como o tablet tem se resumido à transposição de conteúdos do jornal impresso e da web, de forma não sincronizada, não respeitando a linguagem digital e as características do jornalismo online. Desta forma, o problema abordado se refere à maneira como algumas produções para tablets têm utilizado os recursos multimídia inerentes ao meio digital. A análise se deu a partir de três reportagens, sendo cada uma pertencente aos aplicativos do Diario de Pernambuco, do Jornal do Commercio de Pernambuco e do Brasil 247/Pernambuco. O estudo traz como resultado a evidência de conteúdos com estruturas pouco multilineares, com poucas possibilidades multimidiáticas e problemas com as características do jornalismo online. Tal resultado foi obtido com a observação e análise de conteúdo, fragmentando as notícias a ponto de compreender suas estruturas narrativas, suas lexias, o tipo de gênero jornalístico e seus principais recursos. A base teórica tecida para fundamentar as discussões sustentou-se em torno de Barthes (2011), Bremond (2011), Palacios e Díaz Noci (2007), Díaz Noci (2011), Suzana Barbosa (2013) e Barbosa e Seixas (2011). Palavras-chave: Narrativas multimídia. Tablet. Convergência. Jornalismo online. 1. Introdução A preocupação com os formatos noticiosos para plataformas móveis tem sido cada vez mais constante nas redações. Há uma corrida entre os veículos para ver quem sai na 1 Mestranda do programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, com bolsa Facepe. Pesquisa narrativas multimídia no tablet sob a orientação do professor Dr. José Afonso da Silva Junior. karolinacalado@gmail.com.

2 frente e se desponta como empresa inovadora, além de questionamentos sobre como desenvolver novos modelos de negócio para os dispositivos móveis e assim conseguir gerar receita. Mediante essas observações preliminares, este trabalho traz como objetivo geral identificar formatos e recursos utilizados nas estruturas de narrativas nos aplicativos de três veículos no tablet: Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio de Pernambuco e jornal Brasil 247/, em Pernambuco. Para tanto, buscou-se: categorizar os encadeamentos narrativos com seus recursos multimídia, analisar as características da interatividade, atualização contínua, hipertextualidade e multimidialidade, além de perceber as relações de gêneros jornalísticos dos meios de comunicação tradicionais para as plataformas móveis. De nível descritivo e com abordagem qualitativa, a pesquisa utilizou o instrumento observação, no período de junho a agosto, de 2013, ao mesmo tempo em que aconteceu a coleta do corpus e fragmentação do mesmo. A investigação se desenvolveu a fim de entender como algumas produções jornalísticas para tablets, especificamente nos aplicativos, têm utilizado os recursos online próprios. As notícias no digital necessitam se apropriar dos recursos multimídia. Para Pollyana Ferrari (2010), é importante que se faça uma narrativa no referido espaço, respeitando as características dos meios e os aspectos das estruturas hipertextuais seja ela linear ou multilinear (DÍAZ NOCI, 2011). Ainda, é relevante o uso adequado das características do jornalismo online: a hipertextualidade, a multimidialidade (SALAVERRIA, 2001, 2010), a interatividade (BARDOEL e DEUZE, 2000 apud MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 2), a atualização contínua, a personalização (MIELNICZUK e PALACIOS, 2001), a memória (1999 apud MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 3) e, a mais recente, a tactilidade (PALACIOS e CUNHA, 2012).

3 2. Estruturas das narrativas multimídia A narração de histórias faz parte da vida do ser humano. Segundo Barthes (2011, p. 19), as narrativas são inúmeras no mundo, transcende os formatos das linguagens e são compreendidas por indivíduos de grupos distintos. Segundo Bremond (2011, p. 116), elas devem possuir encadeamentos lógicos capazes de dar coerência à história. Ao encontro dessas concepções de narrativas estão as ideias sobre narrativas no âmbito digital, diferenciando-se por seus novos formatos, que têm ao seu favor, a hipertextualidade. Para Díaz Noci (2011), as narrativas hipertextuais possuem estruturas lineares, arbóreas, reticulares e mistas (PALACIOS e DÍAZ NOCI, 2007), ou multilineares paralelas (DÍAZ NOCI, 2011), as mais comuns no jornalismo são as lineares. A estrutura da atividade hipertextual é aborda por Lucia Leão (2001) que apresenta alguns conceitos desenvolvidos por Rosenberg, segundo o qual, pode-se entender tal estrutura através de suas funções, sendo actema, episódio e sessão. A primeira possui três características: de seguir um determinado link, a outra de ir para trás quando se quer recuperar determinada informação ou desfazer alguma ação, além de característica que se assemelha ao link disjuntivo, por meio do qual é possível se ter diante de si a tela de onde partiu e a página clicada, desenvolvendo-se a ideia de simultaneidade. A segunda função é o episódio, torna-se o histórico hipertextual das ações com as intenções do leitor. A terceira se refere ao tempo em que gasta explorando os hipertextos (ROSENBERG apud LEÃO, 1996, p. 3). Tais estruturas a partir da arquitetura da informação irão dar alternativas de caminhos a serem percorridos pelo usuário no momento da construção da narrativa jornalística. Vê-se, portanto, a importância dessa arquitetura que se compromete com a) o fluxo de informação, a hierarquia dos conteúdos dispostos em um produto no jornalismo digital e b) o fluxo de navegação, as possibilidades de deslocamento entre os conteúdos, ou seja, como o leitor poderia construir uma determinada narrativa (SWINGEL, 2008, p. 100-

4 101). Essas múltiplas alternativas são possíveis graças à convergência de conteúdos a partir da multimidialidade, que pode se apresentar de duas formas: por justaposição e integração. A primeira diz respeito ao simples fato de o texto, a foto, o áudio, entre outros blocos de informações virem lado a lado, permitindo que a leitura se apresente de forma multilinear. Já a multimidialidade por integração une numa narrativa textual, elementos sonoros e icônicos (SALAVERRIA, 2001, 2010). Vinculada à multimidialidade está à hipertextualidade, desta forma, Pollyana Ferrari (2010) elenca padrões básicos para a narração com essa última característica: A história é um enigma que será descoberto com a participação do usuário; a história é composta de sequências e argumentos alternativos; a história é composta de diferentes versões; a história é um discurso que o usuário tem que construir a partir de uma série de recursos fornecidos pelo autor. (FERRARI, op.cit., p. 87) Os termos hipertexto, hipermídia ou multimídia se referem à mesma coisa, Pierre Lévy escolheu o termo hipertexto, que inclui vídeos, fotos, entre outros. Para Lucia Leão (2001), "o hipertexto é um documento digital composto por diferentes blocos de informações interconectadas. Essas informações são amarradas por meio de elos associativos, os links" (leão, 2011, p. 27). Os blocos de informações, também chamados de lexias podem ser vídeos, textos, fotos, áudio, ícones, etc. Os links são, segundo Aarseth, as figuras mais relevantes do hipertexto, que funcionam a nível sintático, posto que separam e ordenam as unidades de informação, as lexias (AARSETH, 1997 apud PALACIOS e DÍAZ NOCI, 2007). Outras características do hipertexto foram citadas por Mielniczuk e Palacios no artigo: "Considerações para um estudo sobre o formato da notícia na web: o link como elemento paratextual". Elas foram apontadas e estudas por Landow (1997 apud MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 4). Segundo Landow, as características se dividem em: intertextualidade, que diz respeito às referências relacionadas a outros textos por meio do link; a multivocalidade: relaciona-se tanto à construção da narrativa literária a partir de

5 múltiplas vozes, quanto à colaboração de vários autores ao mesmo texto; descentralização: a narrativa não possui um centro; rizoma: essa característica é uma metáfora que compara o hipertexto à vegetação aquática, sem caule ou tronco. A estrutura do hipertexto é ramificada, ao contrário de uma árvore, ela não possui hierarquia, ou seja, a narrativa pode ser construída a partir de muitos inícios e muitos fins. A última é a intratextualidade que diz respeito às ligações entre lexias no mesmo site ou sistema. No jornalismo online, juntamente com a multimidialidade e a hipertextualidade estão a interatividade e a personalização (BARDOEL e DEUZE, 2000 apud MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 2), além da memória acrescentada por Palacios (1999 apud MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 3), que se refere ao fato de ser possível o armazenamento com a digitalização e a formação da base de dados na internet. Por interatividade se compreende os vários processos interativos ou mesmo termo multiinterativos, visto que o usuário se relaciona com a máquina conectada à rede; com o a publicação e com outras pessoas (LEMOS, 1997, MIELNICZUK, 1998 MIELNICZUK e PALACIOS, 2001, p. 2). Já a personalização se refere aos produtos configurados de acordo com os interesses dos usuários. Pode-se dizer que tal característica diz respeito ao fato de o usuário decidir que caminho trilhar na narrativa (MIELNICZUK e PALACIOS, 2001). A última característica é a tactilidade e diz respeito à tela touchscreen dos dispositivos móveis, sendo, portanto, inerente a essas plataformas (PALACIOS e CUNHA, 2012). Atualmente, no jornalismo digital em contexto móvel, João Canavilhas e Douglas Cavallari de Santana (2011) definem seis principais características que os conteúdos para plataformas móveis devem ter: acessibilidade; instantaneidade; multimidialidade; hipertextualidade; interatividade e globalidade, que alude à capacidade de tornar fatos globais.

6 2.1 O tablet e o novo contexto de consumo Como produzir conteúdos para dispositivos móveis tem sido o centro de debate nas principais redações do mundo inteiro diante do cenário de crise do jornal impresso, a exemplo do fim da versão impressa do Jornal do Brasil, ou fim da versão impressa diária do The Times Picayune 2, de Nova Orleans, nos Estados Unidos, que anunciou em maio de 2012 que, a partir de agosto de 2012, só iria imprimir seu jornal três vezes por semana, por conta do decrescente número de leitores. Outro fato preocupante é a constante migração de leitores para o digital com a proliferação do acesso à internet, inclusive por meios móveis. Em paralelo com as discussões de como gerar receita em um ambiente como a internet, no qual a lógica predominante é a gratuidade, tem-se o desafio de conseguir audiência em um contexto de zapping, em que os leitores abandonam suas leituras ou mudam de canal sem nenhum tipo de dor na consciência, caso o conteúdo não esteja lhes agradando (FERRARI, 2010). Os consumidores, sejam eles imigrantes digitais, ou nativos digitais (JENKINS, 2009; SCOLARI, 2008) são capazes de consumir conteúdos em várias plataformas ao mesmo tempo, além de divulgá-los em redes sociais. O que confirma cada vez mais a necessidade de se ter produtos em sincronia sejam nos formatos crossmedia ou transmídia. As novas plataformas vistas como verdadeiros meios de comunicação, os celulares e os tablets, serão os principais meios de acesso à internet em , conforme pesquisa apontada por Fidalgo e Canavilhas (2009). Os conteúdos para o tablet precisam ser mais bem explorados, levando em consideração as características do suporte e os hábitos do usuário. A noção de originalidade dos aplicativos é abordada por Suzana Barbosa (2013) que 2 Jornais acabam com versões diárias impressas. Disponível em: < postam_numa_nova_estrategia > Acesso em setembro de Pesquisa: Internet Pew & American Life Project apud Fidalgo e Canavilhas, 2009.

7 denomina produtos nativos como autóctones. Se ao contrário, não se tem um aplicativo com conteúdos específicos elaborados para essas plataformas, tem-se, portanto, transposição de conteúdos, seja da web ou do impresso, o resultado é o fenômeno shovelware denominado por Fidalgo e Canavilhas (2009). 2.3 A questão dos gêneros e formas de enunciado Para Ainara Larrondo, Luciana Mielniczuk e Suzana Barbosa (2008) a quarta geração do jornalismo de base de dados subentende novos modelos narrativos respeitando aspectos como a dinamicidade, a diversidade temática e gêneros mais adaptados. A compreensão das autoras sobre os gêneros é que mesmo um formato estando em outras plataformas, eles não deixam totalmente o seu modelo tradicional. As mesmas afirmam que os gêneros no contexto digital não podem ser analisados como os gêneros tradicionais, mas não se pode esquecer os estudos feitos dos gêneros nas plataformas analógicas. O estudo dos gêneros é um tema importante, pois no jornalismo digital é necessário considerar a adaptação das técnicas de escrita tanto textual quanto audiovisual, agora em ambientes digitais (LARRONDO, MIELNICZUK e BARBOSA, 2008, p. 7). Para Suzana Barbosa e Lia Seixas (2011, p. 12), os gêneros em novos suportes devem sofrer algumas adequações, pois um novo meio exige um formato adaptado. De acordo com Fidalgo e Canavilhas (2009) é de extrema relevância que se produza conteúdos se pensando na característica de cada meio, a exemplo do áudio no smartphone e do texto no PC. É preciso ressaltar que no meio digital há quatro tipos de gêneros existentes: repetição, quando os gêneros são simplesmente reproduzidos; enriquecimento, quando há complemento com recursos hipertextuais, mesmo estando no formato original; renovação, a partir do momento em que há reconfiguração do gênero; e inovação, quando parte do novo, ou seja, o processo é de criação (SALAVERÍA e CORES, 2005, p apud

8 LARRONDO, MIELNICZUK e BARBOSA, 2008, p. 9). De forma ampla, convém conceituar os gêneros a partir da ótica de Bakhtin (2000), o qual percebia os gêneros do discurso como complementares, não estáticos e com estilos meramente formatados. Para esse autor, os gêneros possuem estilos ou formatos capazes de serem identificados ou caracterizados, mas eles são passíveis de serem integrados ou complementados a partir da fusão de outros gêneros. De acordo com Bakhtin (2000), os gêneros são sociais e a produção do enunciado em si, é exposta dentro de uma determinada enunciação 4, ou seja, de um contexto único. Bakhtin (2000) ainda complementa dizendo que o locutor ao enunciar, está pensando no formato, na situação e em como o destinatário pode reagir (BAKHTIN, op. cit., p. 325). É por conta do destinatário que o enunciado acontece, e é por conta das singulares e diversificadas maneiras de se comunicar com o destinatário que se tem a imensa quantidade de gêneros do discurso (p. 325). A realização das relações ou associações de sentido é percebível a partir das metáforas ou ícones no meio digital, quando a narrativa é construída a partir dos cliques em ícones que se tornam reais e fazem parte da vida do usuário, a ponto de se tornarem presente na vida das pessoas, sem ao menos, elas mesmas se darem conta. Porque na comunicação humana, o estilo linguístico é o estilo do gênero, e ambos estabelecem uma relação próxima com os locutores e destinatários (BAKHTIN, 2000, p. 312). Os enunciados são concretizados a partir das relações humanas. Os locutores lançam mão dos gêneros para adequar sua fala a situação. Eles são seletivos, eles selecionam o estilo. Logo, todas as vezes que se produz algum tipo de enunciado, tem-se ali um tipo de enquadramento e um tipo de gênero. Portanto, como a quantidade de comunicações ou atividades humanas são infinitas, assim também é a variedade dos discursos, a variedade dos gêneros (BAKHTIN, 2000, p. 279). 4 Para Brait e Melo (2005), o enunciado concreto acontece a partir do momento em que há uma situação contextual, ou seja, uma enunciação, na qual o locutor fala ao interlocutor e há uma interação. (p )

9 2.4 Convergência de conteúdos e convergência de narrativas No atual modelo convergente é interessante pensar o formato de texto e seus diálogos entre narrativas no espaço digital, não apenas do ponto de vista da convergência de conteúdos, da multimídia, devido aos recursos da multimidialidade; mas a sincronia de convergência de narrativas entre plataformas, a exemplo do PC, dispositivo móvel e TV digital, seja crossmedia ou transmídia (GORDON, 2003; JENKINS, 2009). 3. Metodologia A composição da análise se deu a partir observação dos aplicativos dos jornais Diario de Pernambuco, Jornal do Comercio e do jornal Brasil 247, no intuito de coletar informação suficiente para analisar os modelos de produtos para o tablet. Desta forma, coletaram-se as matérias que eram manchetes da versão impressa dos jornais Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio, assim como a matéria de capa do Brasil 247/Pernambuco. Após essa etapa, verificaram-se os recursos utilizados. Os dias foram escolhidos de forma aleatória, nos meses de junho, julho e agosto, do corrente ano. Em uma abordagem categórica, procurou-se examinar a apropriação das características do jornalismo online por esses jornais, especificamente a hipertextualidade e multimidialidade, além da atualização contínua para fins de comprovação da transposição de conteúdo da web para os jornais Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio. Foram também categorizados os recursos multimídia. Quanto à versão impressa do jornal digital, foi feita uma análise dos gêneros jornalísticos recorrentes em matérias de

10 capa do jornal impresso. As particularidades desses dois primeiros jornais foram comparadas às características do jornal Brasil Análise das estruturas narrativas dos jornais 4.1 Diario de Pernambuco O jornal Diario de Pernambuco foi o primeiro jornal no Estado de Pernambuco a desenvolver um aplicativo 5 para o tablet, especificamente para o tablet da Apple, o ipad. Em seu aplicativo se observa dois tipos de conteúdos, o primeiro é oriundo do jornal impresso e é transportado para o aplicativo com alguns recursos, a exemplo de vídeos. O segundo são notícias da web, do site do Diario de Pernambuco 6. Ambos os formatos narrativos são de estruturas axiais lineares, a ilustração desse modelo se pode visualizar na figura 1. Fonte: elaborada por Marcos Palacios e Javier Díaz Noci (2007, p. 71). Figura 1: estrutura axial linear. Sua estrutura narrativa é composta de forma estática e há problemas com a hipertextualidade dentro da reportagem. Ao clicar em espaços da tela do tablet, durante a 5 O aplicativo pode ser baixado por meio da Apple Store. 6 Últimas notícias. Disponível em: < > Acesso em 30 de julho de 2013.

11 leitura da reportagem, o usuário é direcionado para duas matérias apenas, a principal e a outra complementar, como se pode ver na figura 2. O único recurso utilizado pela reportagem analisada são fotos, nela não há vídeos. As fotos visualizadas na matéria se apresentam também de forma independente na galeria de fotos. Figura 2: reportagem analisada com apenas duas possibilidades de links.

12 A maneira como se construiu a arquitetura da informação não se permite uma narrativa multilinear. No entanto, destaca-se a multilinearidade a partir da barra inferior da página, com possibilidade de acesso a outras páginas, editorias/cadernos, fatos, vídeos, favoritos (matérias que são adicionadas como favoritas), últimas (últimas notícias) e início (ícone que permite o leitor voltar para a página principal do aplicativo), de acordo com a figura 3. Figura 3: barra inferior da página com ícones linkáveis, acima dessa, há a visualização das editorias, pois clicou-se na editoria cadernos.

13 Na reportagem analisada há fotografia, gráfico e mapa, mas nenhum deles é interativo. Ela possui as características de gênero jornalístico de outros meios, linha fina, olho da matéria e seu formato é uma reportagem comum. A única possibilidade de interatividade é a divulgação em redes sociais A atualização contínua Ao longo do dia pôde se comprovar a característica da atualização contínua, por meio das matérias localizadas no espaço últimas, conforme figura 4. Elas só possuem o link de acesso à matéria em si, são estáticas e não possuem links. Essas notícias são as mesmas da editoria últimas notícias do site, segunda a ilustração da figura 5. Figura 4: espaço últimas notícias no aplicativo do Diario de Pernambuco.

14 Figura 5: evidência de transposição do conteúdo da web do Diário de Pernambuco. 4.2 Jornal do Commercio As narrativas no Jornal do Commercio são estruturadas de duas formas, semelhante ao Diario de Pernambuco, utilizando conteúdos no impresso e da web, sendo que naquele, os conteúdos que se sobressaem são os da web, enquanto que o do Diario de Pernambuco, o maior destaque é para a edição digital do jornal impresso. A versão impressa pode ser acessada por meio de um ícone denominado edição digital que leva o leitor até o jornal em html5, na web. As estruturas são geralmente multilineares paralelas. O modelo dessas estruturas pode ser visualizado na figura 6, assim como seu efetivo uso na figura 7.

15 Fonte: elaborado por Marcos Palacios e Javier Díaz Noci (2007, p. 72). Figura 6: estrutura multilinear paralela. Figura 7: ilustração da estrutura multilinear paralela.

16 Figura 8: Evidência de transposição do conteúdo da web do Jornal do Commercio. Conforme se pode observar abaixo, na figura 9, as notícias da web, no aplicativo, compõem estruturas narrativas e possuem recursos que complementam a informação, seja foto ou vídeo. Faltando, porém, ícones de retorno. Essas informações são as mesmas do site, disponibilizadas de maneira idêntica, como se percebe na figura 8. Figura 9: tela do aplicativo do Jornal do Commercio com as notícias últimas.

17 Mesmo oferecendo acesso a outras informações, essas são estáticas e, portanto, configura-se um fato problemático em relação a característica da hipertextualidade. Os gêneros permanecem os mesmos. Há a possibilidade de ler a matéria em outro formato fora da página do jornal e se houver indicação de algum recurso multimídia, seja foto, slideshow ou vídeo, é também possível à visualização. Essa matéria pode, inclusive, ser adicionada como favorita. 4.3 Jornal Brasil 247/Pernambuco As características do aplicativo do jornal Brasil 247/Pernambuco, criado exclusivamente para o tablet, diferem-se minimamente em relação a outros produtos oriundos de veículos tradicionais, segundo figura 10.

18 Figura 10: tela com a manchete do Jornal 247 em Pernambuco. Suas narrativas se estruturam nos seguintes formatos: axial linear e multilinear paralela, como se vê na figura 11. Elas são construídas com poucos recursos multimídia, diferenciando-se com a possibilidade de interatividade, pois nesse, é possível se comentar as notícias e os comentários ficam expostos abaixo da matéria.

19 Figura 11: estrutura narrativa axial linear.

20 Conclusão Os resultados aqui encontrados mostram a existência de estruturas de narrativas axiais lineares ou multilineares paralelas nos aplicativos dos jornais analisados. Portanto, há um longo caminho a ser percorrido no que diz respeito à utilização de estruturas multilineares, descentralizadas, reticulares e com menos hierarquia no meio digital. Porque se identificou problemas com todas as características do jornalismo online: poucos links, poucas associações e, assim, dificuldade de se construir uma narrativa multilinear. Existe evidência de multimidialidade, apesar dos blocos estarem disponibilizados por justaposição. A atualização contínua está presente em todos os aplicativos, mesmo sendo o conteúdo da web. Apenas um veículo lança mão da interatividade, o jornal Brasil 247. Percebe-se que há uma transposição de conteúdos do impresso e da web e, portanto, a reprodução de gêneros jornalísticos, tal diagnóstico vai ao encontro de teorias já formuladas por Fidalgo e Canavilhas (2009), além de Barbosa e Seixas (2011). Para futuras pesquisas, indica-se a investigação dos reais motivos da transposição de conteúdo e falta de investimento em relação à inovação de narrativas jornalísticas convergentes, em aplicativos nativos, respeitando todas as características do jornalismo online. Referências BRAIT, Beth. Bakhtin: Conceitos Chaves. In: BRAIT, Beth; MELO, Rosineide. Enunciado, Enunciado Concreto e Enunciação. 4. ed. São Paulo: Contexto, p BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BREMOND, Claud. A Lógica dos Possíveis Narrativos. In: BARTHES, Roland; et al. Análise Estrutural da Narrativa. 7. ed. Petrópolis: Vozes, cap. 3. p BARBOSA, Suzana. Jornalismo Multimídia e Continnum Multimídia na Quinta Geração

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