Titularidade dos Serviços Públicos, Competência de Saneamento Básico

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1 Titularidade dos Serviços Públicos, Instituição de Região Metropolitana e Competência de Saneamento Básico Hugo de Oliveira Novembro de 2013

2 Agenda 1) A Decisão 2) Possíveis Interpretações 3) Arranjos Institucionais Existentes 4) Duvidas 5) Perguntas

3 A Decisão (1) a) Os serviços de saneamento são, de competência municipal exceto em regiões metropolitanas ou aglomerações de municípios constitucionalmente previstas; b) Nas regiões metropolitanas tais serviços devem ser prestados por meio de gestão compartilhada, sem implicar em qualquer perda aos Municípios. Consta o esclarecimento do Voto do Ministro GILMAR MENDES: A divergência, em resumo, sustenta que o estabelecimento de região metropolitana não significa simples transferência de competências para o Estado. c) Com relação a dúvida sobre a voluntariedade da adesão dos municípios às regiões metropolitanas o Voto do Ministro GILMAR MENDES diz que ela é compulsória: Ressalte-se que o caráter compulsório da participação dos municípios em regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas já foi acolhido pelo Pleno deste STF, ao julgar inconstitucional tanto a necessidade de aprovação prévia pelas Câmaras Municipais (ADI 1841/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ ) quanto a exigência de plebiscito nas comunidades interessadas (ADI 796/ES, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ ).

4 A Decisão (2) Com relação a modulação da decisão, tal como sugerido pelo Ministro Gilmar Mendes, o Estado do Rio de Janeiro terá, 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de conclusão do julgamento, para elaborar um novo modelo de planejamento e execução das funções públicas de interesse comum nas regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões em seu território, estabelecendo uma gestão compartilhada entre os Municípios e o Estado, sem que se tenha a concentração do poder decisório em qualquer um dos entes federados, garantida, ainda, a participação popular no processo decisório.

5 Possíveis Interpretações (1) Ministro Joaquim Barbosa "O tribunal decidiu que não pode haver [na gestão] preponderância nem do estado e nem do município afirmou Joaquim Barbosa, explicando ser isto o essencial em todos os votos que prevaleceram. Acrescentou também que a criação da região metropolitana não pode significar usurpação de competências de poderes dos municípios. "Autonomia municipal é uma pedra fundamental do nosso sistema de organização federativa. Mas advertiu que não se pode fazer a balança pender para um município. Não se pode pinçar um município e dizer que todas as competências que comungam nessa região vão ser deste município. Qual é solução? perguntou e respondeu: Criar-se uma entidade com personalidade jurídica própria, mas que não seja política" disse.

6 Possíveis Interpretações (2) O ministro Ricardo Lewandowski entendeu que a constitucionalidade dos modelos de gestão das entidades regionais, previsto no artigo 25, parágrafo 3º, da Constituição Federal está condicionada ao compartilhamento do poder decisório entre o estado instituidor e os municípios que os integram, sem que se exijam uma participação paritária relativamente a qualquer um deles. Lewandowski acrescentou que, além da gestão compartilhada, a participação das entidades civis é importante. Não me parece haver nenhum problema em delegar a execução das funções públicas de interesse comum a uma autarquia territorial, intergovernamental e plurifuncional, desde que a lei complementar instituidora da entidade regional lhe confira personalidade jurídica própria, bem como o poder concedente quanto ao serviço de interesse comum, avaliou.

7 Possíveis Interpretações (3) Capacidade institucional para exercer as funções da Gestão Compartilhada Tipo de Instituição/ Funções Fixação de Politicas e Normatização Planejamento Execução Regulação Autarquia/ Sociedade Anônima Sim Sim Sim/Não Não/Sim Entidade atualmente encarregada SDM/CDRMSP/ EMPLASA EMPLASA/SSRH/ SABESP SABESP ARSESP

8 Arranjos institucionais existentes

9 Região dos Lagos Poder Concedente Concessionário Privado Estado do Rio de Janeiro Prolagos Todos os Municípios Contrato de Concessão AGENERSA

10 Região Metropolitana de São Paulo Poder Concedente Concessionaria Poder Concedente Concessionaria GESP GESP SABESP SABESP Município A Município B Comitê Gestor Contrato Programa ARSESP Contrato Programa ARSESP Fundo Municipal

11 Duvidas Encargos Financeiros: Alguns municípios polos das regiões recebem das concessionarias uma porcentagem do faturamento como recompensa pela renovação das concessões. Este encargo não deve ser incluído na tarifa devendo ser explicitado por baixo da linha tarifaria. Isto pode gerar controvérsia quando novos municípios participem do acordo integrando uma nova entidade. Ativos: Alguns dos ativos utilizados na prestação do serviço ainda não se encontram totalmente amortizados. Caso seja rompido o contrato com atual concessionaria como ficara a indenização da base de ativo remanescente.

12 Duvidas (2) Aplicabilidade. Para Silvio José Marques, presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), o acórdão traz alguns equívocos que podem gerar dúvidas. A principal questão é quanto à participação compulsória do município em caso de criação de um órgão gestor metropolitano. Para Marques, o acórdão do STF só é autoaplicável ao caso do Rio de Janeiro e ao da Bahia, que ingressou com uma Adin semelhante logo em seguida à iniciativa fluminense. Segundo ele, falta definição sobre o órgão gestor metropolitano.

13 Conclusões a decisão: Cria jurisprudência sobre a titularidade sendo compulsória sua implementação num prazo de 24 meses para o Estado do Rio de Janeiro; Pode ser de difícil implementação ao criar uma nova entidade que deverá exercer funções que estão sendo exercidas atualmente por outras entidades. Torna necessário rever os arranjos institucionais e contratuais existentes em termos de poder concedente, metas físicas, tarifas e dos encargos financeiros; Torna o clima de negócios mais estável por garantir a segurança jurídica no tocante a titularidade do serviço; Tem um timing politico por que os ajustes podem vir depois das eleições estaduais.

14 Perguntas A aplicabilidade desta decisão do STJ será compulsória nos demais estados da federação que não o Rio de Janeiro ou será necessário uma decisão politica de cada estado e uma lei estadual para regulamentar esta decisão? Caso seja necessário uma lei estadual esta poderia legislar, além dos aspectos institucionais, também sobre as condições econômicos financeiras da prestação do serviço de uma gestão compartilhada?

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