Revista Eletrônica de Biologia

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1 . REB Volume 3 (4): 56-76, 2010 ISSN Revista Eletrônica de Biologia A Ictiofauna em Diferentes Biótopos da Bacia de Drenagem do Reservatório de Itupararanga, Votorantim, SP The ichthyofauna in different biotopes of the drainage basin of Itupararanga reservoir, Votorantim-SP, Brazil Fernanda dos Santos e Welber Senteio Smith Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista UNIP. Campus Sorocaba. ferbionanda@yahoo.com.br Resumo Vários ecossistemas diferentes formam uma bacia de drenagem e eles têm sido cada vez mais impactados por ações antrópicas, como a construção de reservatórios, erosão, desmatamento, poluição, que causam conseqüências inevitáveis principalmente para as comunidades de peixes. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies de peixes que compõem a comunidade marginal em diferentes biótopos da bacia de drenagem do reservatório de Itupararanga, Votorantim, SP, e relacioná-las com as principais características do meio em que vivem. Para isso foram realizadas oito campanhas de coletas mensais, utilizando diferentes métodos de captura e analisando os principais descritores físicos, químicos e estruturais do ambiente. Durante o período de estudo, que foi de fevereiro à setembro de 2008, foram capturados 429 exemplares pertencentes a cinco ordens, seis famílias e 13 espécies. Das espécies coletadas, 73% pertencem à ordem Cyprinodontiformes, 15% à ordem Perciformes, 10,7% à ordem Characiformes e 0,8% à ordem Siluriformes, sendo a espécie Phalloceros harpagos (Guarú) a mais abundante. De modo geral, o estudo mostrou que a ictiofauna da bacia de drenagem da represa de Itupararanga é constituída por espécies de pequeno porte, sendo pouco conhecidas. Palavras-chave: reservatórios, ictiofauna, ambientes lênticos, comunidades, Itupararanga. 56

2 Abstract Several different ecosystems form a drainage basin and they have been increasingly affected by human activities, such as the construction of reservoirs, erosion, deforestation, and pollution, which cause inevitable consequences especially for fish communities. This study aimed at identifying the fish species that constitute the marginal community in different biotopes of the drainage basin of Itupararanga reservoir at Votorantim-SP, Brazil, and relate them to the main characteristics of the environment in which they live. For doing this, eight monthly sample collecting campaigns were launched, using different catching methods and analyzing the main physical, chemical, and structural environmental descriptors. During the study period, i.e., from February to September 2008, 429 specimens were captured, representing 5 orders, 6 families, and 13 species. Among the collected species, 73% belong to the Cyprinodontiformes order, 15% to the Perciformes order, 10.7% to the Characiformes order, and 0.8% to the Siluriformes order. The most frequent species was Phalloceros harpagos. Overall, the study showed that the ichthyofauna of the drainage basin from Itupararanga dam contains small sized species which are not widely known. Key-words: reservoirs, ichthyofauna, lentic environments, communities.. 1) Introdução Uma bacia de drenagem é formada por vários ecossistemas, como rios, riachos e lagoas marginais. Esses ecossistemas têm sido fortemente impactados por ações antrópicas, como a destruição da vegetação marginal e a construção de reservatórios (Smith & Petrere Jr., 2000). Os reservatórios são considerados importantes ecossistemas artificiais que visam à acumulação de água para múltiplos usos, proporcionando assim, inúmeros benefícios (Smith, 2003). É a forma mais utilizada para produzir energia devido à vantagem que o Brasil possui pelo grande número de bacias hidrográficas (Vermulm Jr. et al., 2001), sendo cada vez mais comuns em nossas paisagens (Teixeira & Bennemann, 2007). Porém, não apenas os benefícios devem ser considerados (Vieira et al., 2002), visto que os reservatórios representam uma das maiores interferências humanas no ambiente aquático (Vidotto & Carvalho, 2007). Esse ecossistema artificial modifica os diferentes aspectos de uma bacia hidrográfica (Smith & Petrere Jr., 2001). A mudança do regime dos rios que 57

3 transforma ambientes lóticos em ambientes lênticos (Giamas et al., 2004) acarreta em alterações significativas nas características físicas, químicas e biológicas (Ribeiro et al., 2002), afetando as comunidades bióticas da sua área de influência (Oliveira & Lacerda, 2004) que tem que se adaptar às novas condições para não serem eliminadas do ecossistema (Braga, 2001). Uma conseqüência inevitável dos represamentos é a alteração que ocorre na estrutura e composição das comunidades de peixes (Novakowski et al., 2007). Estas sofrem uma diminuição da abundância de espécies migradoras e um aumento do número de espécies oportunistas e não migradoras, que são caracterizadas por apresentar pequeno porte, alto potencial reprodutivo, baixa longevidade e grande tolerância ambiental (Abilhoa et al., 2003), ocasionando uma diminuição da diversidade de espécies (Smith & Petrere Jr., 2007). Outro fator que ameaça a abundância e a diversidade de peixes é a fragmentação do hábitat, causada pela barragem, que impede as migrações tróficas e reprodutivas (Vilela, 2001). Esse isolamento diminui a variabilidade genética das espécies, reduz as taxas de crescimento populacional e aumenta o risco de extinção (Letcher et al., 2007). Além disso, as espécies de peixes são influenciadas pela introdução de espécies exóticas (Pereira et al., 2004), prática essa que se tornou comum para aumentar o rendimento pesqueiro (Gomiero & Braga, 2008). Porém, essas espécies introduzidas são geradoras de novos impactos que resultam em competição, predação e parasitismo (Gomiero & Braga, 2004). A construção de reservatórios forma ecótonos, que são fronteiras de ecossistemas diferentes, como as margens da represa, que proporcionam novas fontes de recursos alimentares, favorecendo assim, a abundância de espécies nesse tipo de ambiente (Castro et al., 2003). Essas áreas também 58

4 funcionam como viveiros e hábitat para muitas espécies, principalmente de peixes (Giamas et al., 2004) Além do corpo do reservatório, inúmeros ecossistemas ocorrem na bacia de drenagem da represa de Itupararanga, entre eles: alagados, lagos e riachos. As áreas alagadas que se formam ao redor da represa também apresentam condições favoráveis à sobrevivência das espécies devido à heterogeneidade de microhábitats de que dispõem (Petry et al., 2003) e as macrófitas aquáticas presentes nesses ambientes oferecem estruturas que são utilizadas como refúgio, forrageamento e reprodução, podendo ser exploradas por muitas espécies de peixes (Oliveira & Goulart, 2000) que estão limitadas pelas características físicas do ambiente (Ferreira & Casatti, 2006). As bacias hidrográficas estão expostas às inevitáveis conseqüências das atividades antropogênicas (Vieira et al., 2002), ameaçando assim, a riqueza de espécies de peixes (Benedito-Cecílio & Agostinho, 2000) que dificilmente são avaliadas antes da construção do reservatório (Luiz et al., 2003). Desse modo, o conhecimento das alterações causadas por esses empreendimentos e estudos sobre estrutura de comunidades permitem conhecer as relações entre as espécies e o ambiente, possibilitando a criação de normas de conservação e planejamento de exploração racional (Barbieri et al., 2000). O reservatório de Itupararanga, em Votorantim, SP, é uma represa antiga que faz parte de uma importante bacia hidrográfica (Smith & Petrere Jr., 2001) e é por isso que o presente estudo teve por objetivo a identificação das espécies de peixes que compõem sua comunidade marginal, relacionando-as com as principais características do meio em que vivem, verificando assim, como influenciam a sua estrutura. Além disso, foi estudado a ictiofauna de riachos arredores investigando a similaridade com a ictiofauna das margens do reservatório. 59

5 2) Metodologia Caracterização da Área de Estudo A represa de Itupararanga foi uma das primeiras represas do Brasil e em 1998, através da Lei ela foi transformada em Área de Preservação Ambiental (APA). Situada no município de Votorantim, SP, localiza-se na cabeceira do rio Sorocaba, sendo formada pelos rios Sorocamirim, Sorocabuçu e Una, fazendo parte da segunda maior bacia hidrográfica da sub-área do Médio Tietê (Figura 1). Foi construída pela Ligth para gerar energia elétrica e entrou em operação em 1912, controlando uma área de drenagem de 851 km², tendo aproximadamente 936,5 km de área, 26 km de canal principal, 192,88 km de margem, queda bruta de 206 m, 38 m de altura e capacidade total estimada em de litros de água (Smith & Petrere Jr., 2001). Suas águas, consideradas de boa qualidade, abastecem várias cidades da região de Sorocaba e além de serem utilizadas para abastecimento, também são utilizadas para o lazer, agricultura e pesca. A bacia da represa sofre forte pressão ambiental com o intenso uso agrícola, assoreamento, desmatamento das matas ciliares e uma ocupação imobiliária descontrolada que contrastam com fragmentos florestais que abrigam muitas espécies importantes de animais e vegetais (Smith, 2003). 60

6 Figura 1: Bacia de drenagem com a localização da represa de Itupararanga. Procedimentos Experimentais Para caracterizar a ictiofauna do reservatório de Itupararanga foi realizado um total de oito campanhas de coletas mensais, em duas estações distintas: uma quente e com maior pluviosidade (de fevereiro à abril) e uma fria, com baixa pluviosidade (de maio à setembro de 2008). As coletas foram feitas em trechos diferentes das margens e nos alagados ao redor. Em cada coleta foram registradas variáveis físicas e químicas da água como: temperatura (termômetro), ph, oxigênio dissolvido e condutividade com medidores eletrônicos. Para análise física e estrutural do ambiente foram avaliadas as seguintes variáveis: tipo de substrato, pluviosidade, presença de galhos, troncos, rochas e macrófitas, tipo de vegetação marginal e estado de preservação. 61

7 Para a coleta de peixes foram utilizados diferentes métodos de captura. Em locais de remanso e maior profundidade foram utilizadas redes com diferentes tamanhos de malhas, que foram deixadas por 1 hora e varas, e em locais de menor profundidade, foram utilizadas peneiras e puçás. Em cada ponto foi aplicado um esforço de 15 minutos. Os exemplares capturados foram condicionados em recipientes de plástico com solução de formol (10%) para fixá-los e posteriormente foram transferidos para solução de álcool (70%) para conservá-los. Em seguida, foram levados para o laboratório da Universidade Paulista, campus de Sorocaba, para identificação das espécies com ajuda de chave de identificação e livros (Smith, 2003; Menezes et al., 2007). Para a análise da estrutura da comunidade, foi estimada: 1) riqueza, ou seja, o número total de espécies; 2) abundância, isto é, o número total de indivíduos capturados; 3) e diversidade de espécies através do índice de Shannon (Odum, 1988). A freqüência de ocorrência foi calculada multiplicandose o número de amostras com presença de uma determinada espécie por 100, dividido pelo número total de amostras realizadas (8). Assim sendo, as espécies foram consideradas muito freqüentes quando ocorreram em 80% ou mais das coletas, freqüentes quando ocorreram entre 50% e 80% das coletas, pouco freqüentes quando ocorreram entre 30% e 50% das coletas e ocasionais quando ocorreram em até 30% das coletas (Abilhoa et al., 2003). 3) Resultados Varáveis Físicas, Químicas e Estruturais dos Hábitats C Os dados abióticos obtidos durante o período de coleta (fevereiro à setembro de 2008) estão apresentados na Tabela 1. 62

8 amostrados. Tabela 1: Variáveis limnológicas, descrição e localização dos pontos P1-Braço da represa P2-Alagado 1 P3-Alagado 2 Coordenadas S S S W W W ph 6,5 5 5,5 O. D. 7,30 7,11 7,40 Temperatura 23,8 21,5 21,9 Condutividade 76,4 35,1 37,6 Altitude (m) Vegetação Marginal Herbácea Arbustiva Arbustiva/Herbácea Substrato Lodo Lodo Lodo Macrófitas Presente Presente Presente Galhos Ausente Ausente Presente Troncos Ausente Ausente Ausente Odores Ausente Presente Ausente Estado de preservação Desmatado Desmatado Parcialmente desmatado P4-Alagado 3 Coordenadas S W P5-Tributário da Represa S W P6-Margem da Represa S W ph 4,5 6 5,5 O. D. 4,95 8,52 8,82 Temperatura 21, ,9 Condutividade 18,13 12,1 88,7 Altitude (m) Vegetação Marginal Arbustiva Arbustiva Arbórea/Arbustiva Substrato Lodo Areia Areia Macrófitas Presente Ausente Presente Galhos Ausente Ausente Presente Troncos Ausente Ausente Ausente Odores Presente Ausente Ausente Estado de preservação Desmatado Parcialmente desmatado Parcialmente desmatado A maior temperatura foi registrada no Ponto 1 e a menor no Ponto 5 por ser uma nascente de água corrente. O mês mais seco foi o mês de julho, com ausência de chuva, e o maior volume pluviométrico se deu no mês de março (Figura 2). 63

9 F ev Mar Abril Maio Jun Jul Agosto S et Figura 2: Índice de pluviosidade no período de coleta. Fonte: SAAE Sorocaba 2008 Dentre os descritores analisados, a variação mais expressiva entre o período seco e chuvoso foi o ph, que se manteve baixo nas épocas secas, provavelmente pelo aumento da concentração de matéria orgânica e pela baixa pluviosidade. Os alagados se mostraram mais ácidos do que o corpo e o braço da represa e a oxigenação manteve-se pouco alterada, com exceção do ponto 4 que apresentou-se mais ácido e menos oxigenado que os demais pontos, provavelmente devido à grande quantidade de carga orgânica (urina e fezes bovina) presente, visto que esse ponto situa-se numa área de pastagem. Todos os pontos estudados apresentaram basicamente o mesmo tipo de fundo (lodoso) e o mesmo tipo de vegetação marginal (arbustiva) com exceção do corpo da represa que apresentou fundo arenoso e vegetação marginal de mata de transição. Embora todos os pontos fizessem parte da mesma bacia de drenagem, cada um apresentou características físicas, químicas e composição de microhábitats específicos em resposta à influência do ecossistema terrestre a sua volta, à geomorfologia, à heterogeneidade da vegetação marginal e às diferentes formas de intervenção humana. 64

10 Ictiofauna Foram capturados 429 indivíduos pertencentes a 5 ordens, 6 famílias e 13 espécies, conforme apresentado na Tabela 2, com seus respectivos nomes populares (Tabela 3). Dentre as espécies, somente a Tilápia (Tilapia rendalli) é exótica e o restante são nativas. Tabela 2: Espécies de peixes da represa de Itupararanga. ORDEM CHARACIFORMES Família Characidae Subfamília Tetragonopiterinae Astyanax fasciatus Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Bryconamericus stramineus Piabina argentea Hyphessobrycon eques Subfamília Cheirodontinae Serrapinnus notomelas Família Erythrinidae Hoplias malabaricus ORDEM SILURIFORMES Família Loricariidae Hypostomus ancistroides ORDEM GYMNOTIFORMES Família Gymnotidae Gymnotus carapo ORDEM PERCIFORMES Família Cichlidae Tilapia rendalli Geophagus brasiliensis ORDEM CYPRINODONTIFORMES Família Poeciliidae Phalloceros harpagos 65

11 Tabela 3: Nomes científicos e populares das espécies coletadas. NOME CIENTÍFICO Astyanax fasciatus Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Bryconamericus stramineus Piabina argentea Hyphessobrycon eques Serrapinnus notomelas Hoplias malabaricus Hypostomus ancistroides Gymnotus carapo Tilapia rendalli Geophagus brasiliensis Phalloceros harpagos NOME COMUM Lambari do rabo vermelho Lambari do rabo amarelo, Tambiú Lambari Pequira Piaba Matogrosso Pequira Traíra Cascudo Tuvira, Sarapó Tilápia Cará Guarú, Barrigudinho Das espécies coletadas, 73% pertence à ordem Cyprinodontiformes; 15% à ordem Perciformes; 10,7% à ordem Characiformes; 0,8% à ordem Siluriformes e apenas 0,2% à ordem Gymnotiformes e todas apresentaram pequeno porte. Com base na freqüência de ocorrência, Phalloceros harpagos (Guarú, Barrigudinho) foi considerada freqüente (75%) juntamente com Geophagus brasiliensis (Cará) (62,5%), Astyanax fasciatus (Lambari do rabo vermelho) (50%) e Tilapia rendalli (Tilápia) (50%), o restante das espécies, Astyanax altiparanae (Lambari do rabo amarelo, Tambiú) (25%), Piabina argentea (25%), Gymnotus carapo (Tuvira, Sarapó) (25%), Astyanax bockmanni (Lambari) (12,5%), Bryconamericus stramineus (Pequira) (12,5%), Hyphessobrycon eques (12,5%), Serrapinnus notomelas (Pequira) (12,5%), Hoplias malabaricus (Traíra) (12,5%) e Hypostomus ancistroides (Cascudo) (12,5%), foram consideradas ocasionais. A ordem Characiformes foi a mais representativa em número de espécies, onde a espécie Astyanax altiparanae (Lambari do rabo amarelo, Tambiú) foi a mais abundante, seguida pela ordem Perciformes, que teve a espécie Geophagus brasiliensis (Cará) mais abundante. Já a ordem Gymnotiformes foi a menos representativa em número de indivíduos, com apenas um representante (Gymnotus carapo) (Tuvira, Sarapó). 66

12 Na margem da represa foram coletados 203 exemplares pertencentes a quatro ordens e quatro famílias e nove espécies, sendo a família Characidae a mais representativa em número de espécies e a família Peciliidae a mais abundante em número de indivíduos (56,2% do total coletado). No riacho, tributário da represa, foram coletados 97 exemplares pertencentes a duas ordens (Perciformes e Cyprinodontiformes) e duas famílias (Cichlidae e Poeciliidae), sendo a família Poeciliidae a mais abundante (94,5% do total coletado). Nas margens do braço da represa foram coletados 22 exemplares pertencentes a duas ordens (Characiformes e Cyprinodontiformes) e duas famílias (Characidae e Poeciliidae), com a família Poeciliidae a mais abundante (91% do total coletado). Nos alagados foram coletados 107 exemplares pertencentes a quatro ordens (Characiformes, Perciformes, Cyprinodontiformes e Gymnotiformes) e quatro famílias (Characidae, Cichlidae, Poeciliidar e Gymnitidae), sendo a família Poeciliidae a mais abundante (88,3% do total coletado). Em termos de abundância por família, a família Poeciliidae foi a predominante, e em termos de abundância por ponto, as margens da represa foram onde maiores números de indivíduos foram capturados. Dentre os pontos amostrados, as margens da represa apresentaram maior riqueza de espécies (Tabela 4) e o Ponto 2 (Alagado 1) foi o que apresentou menor riqueza de espécies. A estimativa da diversidade também foi maior nas margens da represa (H = 1,387). O fato de que as margens da represa apresentaram maior índice de riqueza, abundância e diversidade é devido ao maior esforço amostral aplicado (Tabela 5). 67

13 Tabela 4: Amostragem por ponto. Espécies Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6 Astyanax fasciatus Astyanax altiparanae 4 Bryconamericus stramineus 9 Piabina argentea 21 Hyphessobrycon eques 1 Serrapinnus notomelas 1 Hoplias malabaricus 1 2 Hypostomus ancistroides 3 Gymnotus carapo 2 Tilapia rendalli Geophagus brasiliensis 3 45 Phalloceros harpagos Astyanax bockmanni 1 Tabela 5: Variações pontuais da Abundância, Riqueza e Diversidade de espécies. Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6 Abundância Riqueza Diversidade 0,369 0,106 0,898 1,055 0,195 1,387 4) Discussão Apesar da bacia de drenagem da represa Itupararanga estar dentro de uma Área de Preservação Ambiental (APA), seu solo é bastante utilizado para agricultura e pastagem, o que pode explicar em grande parte as diferenças nas variáveis físicas e químicas entre os pontos, principalmente nos alagados que são áreas mais estáveis e portanto, mais sensíveis às grandes mudanças. Na represa, as principais forças que influenciam as variáveis físicas e químicas são as flutuações do nível da água que geram instabilidade nas zonas litorâneas e o lançamento de efluentes. 68

14 Muitos estudos relatam a variação de ph e O.D. relacionados com as variações sazonais. No entanto, este estudo mostrou que as variações na represa se deram mais devido às condições fisiográficas, concordando assim com estudos feitos anteriormente por Smith & Petrere Jr. (2000). Nos alagados, essas variações podem ser justificadas devido à grande quantidade de carga orgânica presente, oriundas da ocupação do solo da região por agricultura e pastagens. O regime das chuvas influenciam alterações no ambiente, uma vez que no período chuvoso, a vegetação marginal é inundada, aumentando a disponibilidade de microhábitats, sendo essa vegetação importante na partição de recursos, forrafeamento e refúgio, aumentando assim a abundância de espécies nessa região. Dessa maneira, fica evidente que as condições físicas e químicas influenciam a estrutura e a distribuição da ictiofauna nos diferentes biótopos e que a remoção da vegetação e o assoreamento representam um perigo para a sobrevivência da ictiofauna. A composição da ictiofauna da bacia de drenagem da represa Itupararanga mostrou uma baixa riqueza de espécies, concordando com estudos feitos em outros reservatórios. Esse fato pode ser justificado devido à barragem ser antiga e estar próxima à cabeceira do rio, diminuindo assim a riqueza e a diversidade de espécies (Smith & Petrere Jr., 2007) e também pela estabilidade hidrológica que há nos alagados ao redor (Maltchick & Medeiros, 2006). Nos ecossistemas lênticos, a distribuição das espécies está associada com a estrutura do hábitat (Pereira et al., 2004). Essas influências alteram condições de abrigo, reprodução e alimentação, podendo causar condições estressantes para algumas espécies de peixes e são consideradas como fatores limitantes. 69

15 Nas margens do corpo e do braço da represa, as espécies são influenciadas pela regulação da vazão, que expandem e contraem, alagando a vegetação e afetando a estabilidade marginal. Nas margens do tributário, são influenciadas pelo hábitat terrestre adjacente e são beneficiadas pela pequena profundidade e leve correnteza, protegendo-as assim de predadores e fornecendo alimento que provém da vegetação. Já nas margens dos alagados são influenciadas pelas variáveis abióticas e pela estabilidade que esse tipo de ambiente representa. Também são influenciadas pela heterogeneidade de microhábitats que é proporcionada pela maior presença de macrófitas aquáticas. A presença das ordens Characiformes, Perciformes, Siluriformes, Cyprinodontiformes e Gymnotiformes concordam com o padrão esperado para ambientes neotropicais de água doce (Gonçalves & Braga, 2008). De todas as espécies coletadas, Tilapia rendalli (Tilápia) foi a única espécie exótica e o restante são nativas da bacia. A Tilapia rendalli (Tilápia) é uma espécie que tem facilidade em ocupar ambientes lênticos. A espécie mais abundante em todos os pontos amostrados foi Phalloceros harpagos (Guarú, Barrigudinho), que é uma espécie que tem preferência por locais rasos e próximos às margens, pois são dependentes da vegetação ripária. Geophagus brasiliensis (Cará) foi a segunda mais abundante, sendo capturadas principalmente em épocas de cheia, pois procuram ambientes marginais para reprodução. Foi também a segunda mais abundante no reservatório de Capivari (Abelha & Goulart, 2004) seguida por Piabina argentea (Piaba). Essas espécies são adaptadas à ambientes lênticos devido ao seu grande espectro alimentar e alto potencial reprodutivo (Abilhoa et al., 2003). 70

16 A maior representatividade das espécies da família Characidae é devido sua grande distribuição em água doce. São espécies pré-adaptadas a ambientes lênticos devido possuir uma plasticidade alimentar, desova parcelada e grande potencial para viver em ambientes impactados. Em contrapartida, a família Loricariidae foi pouco freqüente devido serem espécies que têm preferência por ambientes lóticos, como Hypostomus ancistroides (Cascudo) (Hoffmann et al., 2005). Em todos os pontos houve predomínio de espécies de pequeno porte, que se alimentam principalmente de plâncton e insetos, sendo abundantes nas regiões litorâneas. Podem ser consideradas como oportunistas, pois possuem características que facilitam a colonização desses ambientes, tais como alto potencial reprodutivo, plasticidade trófica, baixa longevidade e ampla tolerância ambiental. O predomínio de espécies de pequeno porte pode ser justificado pela presença de macrófitas aquáticas que constituem microhábitats lênticos e pouco profundos, fornecendo refúgio e farto suprimento alimentar (Loureiro- Crippa, 2006) constituindo ambientes de condições favoráveis à proliferação destas espécies. Os pontos amostrados apresentaram grande semelhança na ictiofauna devido suas características ambientais também serem semelhantes, porém eles apresentaram sua própria composição numérica devido às diferentes interações com o ecossistema terrestre à sua volta, a geomorfologia, à heterogeneidade da vegetação marginal e às diferentes formas de alterações antrópicas. Algumas espécies que foram relacionadas neste estudo ainda não tinham sido registradas em outros estudos feitos nesta represa (Smith & 71

17 Petrere Jr., 2001; Smith, 2003; Smith & Petrere Jr., 2007) como Hyphessobrycon eques (Matogrosso) e Piabina argêntea (Piaba). Em alguns pontos, o solo da bacia de drenagem da represa é bastante utilizado para pastagens, tendo como conseqüência a remoção da vegetação e o assoreamento que representa um perigo para a sobrevivência da ictiofauna. A bacia do reservatório de Itupararanga apresenta um elevado grau de estabilidade devido possuir uma represa antiga. Sua ictiofauna marginal foi composta por espécies de pequeno porte, sendo pouco conhecidas e a predominância de espécies de ambientes lênticos demonstra que as espécies favorecidas já colonizaram o ambiente. Dessa maneira, estudos ecológicos sobre a ictiofauna marginal se mostram importantes para futuros planejamentos de ações de conservação e recuperação dos ambientes naturais. 5) Referências ABELHA, M. C. F. & GOULART, E., 2004, Oportunismo trófico de Geophagus brasiliensis (Quoz & Gaimard, 1824) (Osteichthyes, Cichlidae) no reservatório de Capivari, estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum, 26: ABILHOA, V., FONTINO, V. C., AZEVEDO-FILHO, D. P., SÁ, P. Z., ACIOLI, P. & BASTOS, L. P., 2003, Composição e estrutura da ictiofauna do reservatório do Irai, região metropolitana de Curitiba, Paraná, Brasil. In: IV Seminário do Projeto Interdisciplinar sobre Eutrofização de Águas de Abastecimento Público na Bacia do Altíssimo Iguaçu, Curitiba, Paraná. BARBIERI, G., VERMULM JR, H., GIAMAS, M. T. D., TEIXEIRA FILHO, A. R. & CAMPOS, E. C. C., 2000, Biologia populacional da Tilápia, Oreochromis niloticus, da represa da Guarapiranga, São Paulo I. Estrutura da população, idade e crescimento. Bol. Inst. de Pesca, 26:

18 BENEDITO-CECÍLIO, E. & AGOSTINHO, A. A., 2000, Distribution, abundance and use of different environments by dominant ichthyofauna in the influence of the area of the Itaipu reservoir. Acta Scientiarum, 22: BRAGA, F. M. S., 2001, Reprodução de peixes (Osteichthyes) em afluentes do reservatório de Volta Grande, Rio Grande, sudeste do Brasil. Iheringia sér. Zool., CASTRO, R. J., FORESTI, F. & CARVALHO, E. D., 2003, Composição e abundância da ictiofauna na zona litorânea de um tributário na zona de sua desembocadura no reservatório de Jurumirim, estado de São Paulo, Brasil. Acta Scientiarum, 25: FERREIRA, C. P. & CASATTI, L., 2006, Integridade biótica de um córrego na bacia do alto rio Paraná avaliada por meio da comunidade de peixes. Rev. Biota Neotrópica, 6: GIAMAS, M. T. D., CAMPOS, E. C., CÂMARA, J. J. C., VERMULM JR, HARRY & BARBIERI, G., 2004, A ictiofauna da represa de Ponte Nova, Salesópolis (São Paulo) bacia do alto Tietê. Bol. Inst. de Pesca, 30: GOMIERO, L. M. & BRAGA, F. M. S., 2004, Feeding of introduced species os Cichla (Perciformes, Cichlidae) in Volta Grande (MG/SP). Braz. J. Biol., 64: GOMIERO, L. M. & BRAGA, F. M. S., 2008, Feeding habits of the ichthyofauna in a protected area in the state of São Paulo, southeastern Brazil. Rev. Biota Neotrópica, 8: GONÇALVES, C. S. & BRAGA, F. M. S., 2008, Diversidade e ocorrência de peixes na área de influência da UHE Mogi Guaçu e lagoas marginais, bacia do alto rio Paraná, São Paulo, Brasil. Rev. Biota Neotropica, 8: HOFFMANN, A. C., ORSI, M. L. & SHIBATTA, O. A., 2005, Diversidade de peixes do reservatório da UHE Escola Engenharia Mackenzie (Capivara), rio Paranapanema, bacia do alto rio Paraná, Brasil, e a importância dos grandes tributários na sua manutenção. Iheringia sér. Zool. 95:

19 LETCHER, B. H., NISLOW, K. H., COOMBS, J. A., O DONNELL, M. J. & DUBREUIL, T. L., 2007, Population response to habitat fragmentation in a stream dwelling brook trout population. PlosOne, 2: LOUREIRO-CRIPPA, V. E., 2006, Dieta, hábitos alimentares e morfologia trófica de peixes de pequeno porte em lagoas de planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil. (Tese de Doutorado) 40p., Universidade Estadual de Maringá, PR. LUIZ, E. A., GOMES, L. C., AGOSTINHO, A. A. & BULLA, C. K., 2003, Influência de processos locais e regionais nas assembléias de peixes em reservatórios do estado do Paraná, Brasil. Acta scientiarum, 25: MALTCHICK, L. & MEDEIROS, E. S. F., 2006, Diversidade, estabilidade e atividade reprodutiva de peixes em uma poça fluvial permanente no leito de um riacho efêmero, riacho Avelós, Paraíba, Brasil. Rev. Biol. E Ciência da Terra, 1: MENEZES, N. A., WEITZMAN, S. H., OYAKAWA, O. T., LIMA, F. C. T., CASTRO, R. M. C. & WEITZMAN, M. J., 2007, Peixes de água doce da Mata Atlântica: lista preliminar das espécies e comentários sobre conservação de peixes de água doce neotropicais., 408p., São Paulo: Museu de Zoologia Universidade de São Paulo. NOVAKOWSKI, G. C., HAHN, N. S. & FUGI, R., 2007, Alimentação de peixes piscívoros antes e após a formação do reservatório de Salto Caxias, Paraná, Brasil. Rev. Biota Neotrópica, 7: ODUM, E. P., 1988, Ecologia, 434, Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro. OLIVEIRA, E. F. & GOULART, E., 2000, Distribuição de peixes em ambientes lênticos: interação de fatores. Acta Scientiarum, 22: OLIVEIRA, J. C. & LACERDA, A. K. G., 2004, Alterações na composição e distribuição longitudinal da ictiofauna na área de influência do reservatório de Chapéu d Uvas, bacia do rio Paraíba do Sul (MG), pouco depois da sua implantação. Rev. Bras. de Zoociências, 6:

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