GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: ADOÇÃO DE MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS EM EMPRESAS BRASILEIRAS

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1 UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ORGANIZAÇÕES, EMPREENDEDORISMO E INTERNACIONALIZAÇÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: ADOÇÃO DE MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS EM EMPRESAS BRASILEIRAS HIURY HAKIM TAROUCO CURITIBA 2008

2 <FOLHA DE APROVAÇÃO> ii

3 HIURY HAKIM TAROUCO GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: ADOÇÃO DE MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS EM EMPRESAS BRASILEIRAS Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Administração, Curso de Mestrado em Administração, Programa de Mestrado e Doutorado em Administração, Universidade Positivo. Orientação: Prof. Dr. Alexandre Reis Graeml CURITIBA 2008 iii

4 Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da Universidade Positivo - Curitiba PR T191 Tarouco, Hiury Hakim. Governança de tecnologia da informação: adoção de modelos de melhores práticas em empresas brasileiras / Hiury Hakim Tarouco. Curitiba : Universidade Positivo, p. Dissertação (mestrado) Universidade Positivo, Orientador : Prof. Dr. Alexandre Reis Graeml 1. Governança corporativa. 2. Tecnologia da informação. I. Título. CDU iv

5 Aos meus pais e amigos. Para minha sobrinha Dharlla que, com seu sorriso sincero e seu abraço verdadeiro de criança, me levantou em muitos momentos difíceis, mesmo sem ter consciência disso. Para o grande irmão, Cícero Kwitschal pela amizade única e de extrema importância na realização dos meus projetos pessoais e profissionais. Para as pessoas que sempre estiveram por perto até mesmo quando eu não estava disposto. Para as pessoas que fizeram diferença em minha vida, que me aconselharam quando me senti sozinho e me deram força quando eu não estava muito animado. Dedico esse projeto para as pessoas que amei, que abracei e àquelas que, nos momentos de dúvida, trouxeram certeza pro meu coração. A todos que acreditaram no meu trabalho e me incentivaram desde o início dessa importante fase da minha vida. v

6 Agradecimentos Em especial ao professor Alexandre Reis Graeml pelos papéis fundamentais desempenhados ao longo desses anos, não apenas no cumprimento deste trabalho, mas como grande profissional e amigo, sempre me ajudando com muita paciência, acreditando no meu trabalho, incentivando e contribuindo de forma inigualável para o aprimoramento do meu senso crítico, além do meu crescimento profissional e pessoal. Aos professores do curso de mestrado em Administração da Universidade Positivo, por todo o conhecimento compartilhado ao longo desses anos e pelo suporte vital para a conclusão deste trabalho. Às colegas Magali Maróstica e Patrícia Rossafa por terem se empenhado junto comigo na realização de vários trabalhos e artigos ao longo do curso. Aos colegas e coordenadores da TIM Celular pelo companheirismo, amizade e suporte nos momentos mais difíceis, principalmente naqueles em que precisei me ausentar do trabalho para realizar atividades relacionadas ao mestrado. Ao colega e amigo Hercílio Bittencourt pelo papel fundamental no desenvolvimento do instrumento de coleta utilizado nessa pesquisa. À Andréa Sachet por revisar meu trabalho e com seu refinado senso crítico e delicadeza singular, reclamar da minha falta de respeito pelas regras da ABNT. vi

7 Você não pode provar uma definição. O que você pode fazer é provar que ela faz sentido. Albert Einstein vii

8 Resumo O presente trabalho tem como objetivo principal a compreensão e caracterização da adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação por empresas brasileiras usuárias de TI, a partir da visão dos seus executivos de TI. O estudo quantitativo de natureza descritivo-exploratória foi realizado por meio de uma survey eletrônica para a qual foram convidadas cem empresas brasileiras de destaque na área de TI. Os resultados obtidos com a amostra de 51 empresas indicaram que as empresas tendem a relacionar diretamente a adoção de modelos de melhores práticas de tecnologia da informação ao aumento da visibilidade dos executivos sobre o retorno de investimentos em TI e ao aumento do controle e qualidade dos serviços prestados pela TI, ou seja, a aplicação de governança leva a empresa, na visão dos respondentes, a atingir tais objetivos com sucesso. As empresas demonstraram também que os fatores determinantes para adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação estão relacionados à crescente demanda por monitoramento e controle organizacional; à exigência de transparência pelos acionistas e pelo mercado; ao aumento da complexidade da tecnologia; e ao fato de as áreas de negócio estarem cada vez mais dependentes da TI. Os modelos de melhores práticas de governança de TI, identificados como mais freqüentemente utilizados nas empresas foram o Itil, Cobit, Pmbok e os códigos para gerenciamento de segurança da informação BS 7799, ISO/IEC e ISO/IEC Os resultados obtidos na pesquisa sugerem ainda que o conceito de governança de TI está ligado diretamente às iniciativas relacionadas ao aumento do controle e qualidade dos serviços prestados pela TI para a empresa. Palavras-chave: governança de TI, tecnologia da informação, survey. viii

9 Abstract The major purpose of this thesis was to understand and characterize the adoption of IT government best practices by Brazilian IT user organizations, based on the perceptions of their executives. The quantitative study had an exploratory and descriptive nature and involved an electronic survey that was sent to one hundred organizations that had distinguished performance in the IT area. The results that were obtained from a sample of 51 respondents show that organizations tend to relate the adoption of best practice models in IT to the increase of the visibility executives have about the return on the investment in IT and the increase in the control and quality of the service provided by IT, i.e. IT governance leads to the achievement of such objectives in a successful way, according to the respondents perception. Companies have also shown that the determining factors for the adoption of IT governance best practice models relate to the increasing demand for organizational monitoring and control; the stake-holders demand for transparency; the increase in technology complexity;; and the fact that business areas are each time more dependent on IT. The IT governance best practice models that were more often identified in the organizations were Itil, Cobit, Pmbok and the regulations for information safety BS 7799, ISO/IEC and ISO/IEC The results that were obtained also suggest that the IT governance concept is directly related to initiatives that intend to increase the control and the quality of services that are provided by the IT area to the business areas in the organization. Key-words: IT governance, information technology, survey. ix

10 Sumário 1 INTRODUÇÃO FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA PESQUISA Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVAS TEÓRICA E PRÁTICA QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ENTRE OS NEGÓCIOS E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Regulamentações de conformidade Sarbanes-Oxley Act (SOA) Acordo da Basiléia II Modelos de melhores práticas Itil Cobit Modelo de maturidade de governança de TI (IT Governance Maturity Model) IT BSC PMBok BS 7799, ISO/IEC e ISO/IEC Prince Seis Sigma CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O REFERENCIAL TEÓRICO METODOLOGIA APRESENTAÇÃO DAS VARIÁVEIS DA PESQUISA Definição constitutiva e operacional das variáveis da pesquisa Definição de outros termos relevantes DELIMITAÇÃO E DESIGN DA PESQUISA Delineamento da pesquisa População e amostragem Elaboração do instrumento de coleta de dados (questionário) RESUMO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DA METODOLOGIA EMPREGADA CONSIDERAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO Pré-teste do instrumento de coleta de dados Contato inicial com os respondentes em potencial Tentativa de melhorar a taxa de retorno do questionário Coleta de dados...91 x

11 3.4.5 Considerações sobre a representatividade da amostra Tratamento dos dados CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A PESQUISA DE CAMPO Vantagens do uso de survey eletrônica Dificuldades encontradas na pesquisa APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS PESQUISADAS E DOS RESPONDENTES OPINIÃO DOS EXECUTIVOS DE TI COM RELAÇÃO À INFLUÊNCIA DO USO DE MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI PELAS EMPRESAS FATORES DE INFLUÊNCIA NA ADOÇÃO DE MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI MODELOS DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA DE TI ADOTADOS PELAS EMPRESAS PESQUISADAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE 1 - QUESTIONÁRIO DE PESQUISA xi

12 Lista de ilustrações Figura 1 Fatores para o desenvolvimento de organizações eficazes...25 Figura 2 A cadeia de valor...27 Figura 3 As cinco forças competitivas...28 Figura 4 Matriz de intensidade de informação...30 Figura 5 Raízes de conflitos de agência: as decorrentes reações por boas práticas de governança corporativa...35 Figura 6 Disciplinas do Itil...49 Figura 7 Suporte aos serviços...51 Figura 8 Entrega de serviços...52 Figura 9 Desenvolvimento do gerenciamento da ICT...54 Figura 10 Domínios do Cobit no framework...59 Figura 11 Cubo Cobit...63 Figura 12 BSC para TI...68 Figura 13 Áreas de conhecimento do PMBok...71 Figura 14 Metodologia seis sigma...76 Figura 15 Variáveis relacionadas à adoção da governança de TI e seus reflexos sobre os negócios...78 Figura 16 Questões objetivas (escala Likert) da primeira parte do questionário, com menu drop-down para determinação do grau de concordância...84 Figura 17 Check boxes para indicação da utilização (ou não) de modelos de melhores práticas pela organização...84 Figura 18 Questões objetivas (escala Likert) da segunda parte do questionário, com menu drop-down para medir o grau de concordância...85 Figura 19 Questões objetivas da segunda parte do questionário, com menu drop-down para medir o grau de utilização de modelos de melhores práticas...85 Figura 20 Campos opcionais para identificação do respondente e da empresa...86 Figura 21 Página de agradecimento ao final do questionário...86 Figura 22 Logotipo da Universidade Positivo no cabeçalho da pesquisa...87 Figura 23 customizado enviado para apresentar a pesquisa aos participantes...89 Figura 24 Barra de rolagem lateral curta para facilitar a visualização do conteúdo total da página...90 xii

13 Figura 25 Conteúdo do banco de dados Microsoft Access com os dados de alguns respondentes...92 Figura 26 Registros dos dados de alguns respondentes já no Microsoft Excel...93 Figura 27 Setores econômicos contemplados na pesquisa (população)...96 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Utilização de algum modelo de melhores práticas de governança de tecnologia da informação...96 Opinião dos respondentes sobre as conseqüências da utilização de modelos de melhores práticas de governança de TI...97 Fatores de influência na adoção de modelos de melhores práticas de governança de TI Campo texto permitindo a indicação de outro fator não abordado pela pesquisa Modelos de melhores práticas de governança de TI adotados pelas empresas pesquisadas Campo texto permitindo a indicação de outro modelo não apresentado nas questões da pesquisa xiii

14 Lista de quadros Quadro 1 Razões fundamentais do despertar da governança corporativa...36 Quadro 2 Principais modelos de melhores práticas de governança de TI...40 Quadro 3 Implicações do Sarbanes-Oxley Act para a área de TI...45 Quadro 4 Questões e processos dos domínios do Cobit...57 Quadro 5 Forma de apresentação dos resultados da pesquisa realizada pela revista Information Week Brasil...81 Quadro 6 Metodologia empregada no trabalho...87 xiv

15 ABREVIATURAS Sigla ABNT ASP BIS BS BSC CCSC CCTA CEO CFO CIO CMM CMMI CMN Cobit Coso CSBB CVM DSS FCS GAAP IBGC ICT IEC Isaca Isacf ISMS ISO ITGI Itil ITSM KGI KPI MIS Significado Associação Brasileira de Normas Técnicas Active Server Pages Bank for International Settlements British Standard Balanced Score Card Commercial Computer Security Center Central Computer and Telecommunications Agency Chief Executive Officer Chief Financial Officer Chief Information Officer Capability Maturity Model Capability Maturity Model Integration Conselho Monetário Nacional Control Objectives for Information and Related Technology Committee of Sponsoring Organizations of the Tradeway Commission Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia Comissão de Valores Mobiliários Decision Support System Fatores Críticos de Sucesso Generally Accepted Acounting Principles Instituto Brasileiro de Governança Corporativa Information and Comunication Technology International Electrotechnical Comission Information Systems Audit and Control Association Information Systems Audit and Control Foundation Information Security Management System International Organization for Standardization IT Governance Institute (Instituto de Governança de TI) Information Technology Infrastructure Library IT Service Management Key Goal Indicators Key Performance Indicator Management Information System xv

16 Sigla MIT NBR OGC PCAOB PEE Peti PMBoK PMI PMO Prince Prompt SEC SEI SLA SOA SW TCO TI TIC Significado Massachusetts Institute of Technology Norma Brasileira Office of Government Commerce Public Company Accounting Oversight Board Planejamento Estratégico Empresarial Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação Project Management Body of Knowledge Project Management Institute Project Management Office Projects in a Controlled Environment Project Resource Organisation Management and Planning Techniques Stock Exchange Commission Software Engineering Institute Service Level Agreement Sarbanes-Oxley Act Software Total Cost of Ownership Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação e Comunicação xvi

17 1 INTRODUÇÃO A competição no mercado globalizado é de amplitude mundial e, desta forma, os fatos que ocorrem em um ponto do planeta podem ter repercussão no resto do mundo. Além disso, as relações entre empresas podem envolver agentes muito distantes fisicamente, em um ambiente que exige respostas cada vez mais rápidas e agilidade crescente. As equipes de gerência devem garantir que a tecnologia da informação (TI) não seja um obstáculo para a organização, mas sim habilitadora da necessária integração intra e inter-empresarial, bem como da criação de novas estratégias de negócio, de novas estruturas organizacionais e de novas formas de relacionamento entre as empresas, seus fornecedores, seus clientes e os consumidores dos seus produtos. As organizações administram muitos ativos, como pessoas, dinheiro, instalações e o relacionamento com o cliente, mas a informação e as tecnologias que coletam, armazenam e disseminam informações são ativos que apresentam grandes desafios para a administração, em função da necessidade de grandes investimentos, imediatos e constantes, em busca de resultados difíceis de prever e de avaliar com precisão. Algumas organizações conseguiram prosperar a despeito de suas práticas deficientes na administração de tecnologia da informação, porém a informação, e conseqüentemente as tecnologias que a disseminam, tem se apresentado como um elemento cada vez mais importante dos produtos e serviços organizacionais e da base dos processos empresariais, o que demanda uma preocupação maior com a eficácia das práticas adotadas. Extrair maior valor da tecnologia da informação é uma competência organizacional de importância crescente para o sucesso no mercado. Para Weill e Ross (2006), o termo tecnologia da informação deve ser entendido de maneira ampla, abrangendo todas as formas como uma empresa investe para gerar valor de negócio, a partir de recursos tecnológicos, seja cortando despesas, automatizando ou suportando processos de negócio, ganhando vantagens competitivas, atendendo a normas e regulamentos e utilizando a

18 18 informação para administrar, vender, contabilizar, controlar, compartilhar informações com clientes, fornecedores e consumidores, embutir em produtos e assim por diante. Barton (1995) afirma que em todos os setores, a informação e a tecnologia que a fornece tornaram-se ativos estratégicos para as empresas comerciais e seus administradores. A evolução do papel da tecnologia da informação nas organizações é notória e perceptível em todos os níveis hierárquicos e setores (REZENDE, 2007). Sua disseminação nos setores das organizações gerou uma dependência significativa do negócio em relação aos serviços prestados. Essa dependência cria exigências como disponibilidade, garantia de continuidade, segurança, eficiência, qualidade na entrega e no suporte, controles, conformidade e consistência. Aliado a isso, atualmente o cenário regulatório requer a utilização de estruturas de gerenciamento cada vez mais complexas (HARRIS, 2005). Se, por um lado, as exigências se tornam cada vez maiores, por outro lado, os investimentos em tecnologia da informação passam a condicionar-se a demonstrações de viabilidade econômica e de retornos sobre o investimento cada vez mais expressivos, principalmente depois de toda a discussão sobre a existência de um eventual paradoxo de produtividade, que prosperou nas décadas de 1980 e 1990 (BRYNJOLFSSON, 1993; DEWAN e KRAEMER, 1998). A obtenção de vantagens competitivas por meio do uso da tecnologia da informação pressupõe o desenvolvimento de estratégias de negócios como ponto de partida para as estratégias de utilização da tecnologia da informação. Henderson e Venkatraman (1999) consideram que a falta de habilidade das empresas em obter retornos consideráveis sobre os investimentos em tecnologia da informação se deve, em parte, à ausência de coordenação e alinhamento com as estratégias de negócios. Como os negócios e a tecnologia da informação se tornaram mais interligados, o alinhamento estratégico entre eles emergiu como um dos mais importantes assuntos empresariais e acadêmicos (BRODBECK e HOPPEN, 2002; CHAN et al., 1997; LUFTMAN et al. 1993).

19 19 Diversos regulamentos, normas e recomendações surgiram no cenário internacional como decorrência da necessidade de mitigar riscos oriundos da indisponibilidade da tecnologia, bem como com o objetivo de proporcionar um grau de transparência compatível com as expectativas de investidores, os quais começam a ser levados em consideração pelas organizações, ao desenvolverem suas políticas de governança de TI, na esperança de se obter um melhor alinhamento das iniciativas de TI às estratégias empresariais, além da garantia de níveis de serviço melhor ajustados às expectativas dos clientes. Duas legislações têm forte impacto na área de tecnologia da informação das organizações: o Acordo de Basiléia II, em 2001, voltado para aspectos financeiros e de transparência das empresas, e a lei norte-americana Sarbanes-Oxley, de 2002, com leis voltadas para definição de critérios de governança. Ambos criaram regras que se difundiram pelas organizações e têm artigos diretamente voltados para a área de TI (FERNANDES e ABREU, 2006). 1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Muito se tem falado sobre governança de tecnologia da informação e inúmeros são os fatores que levam as empresas a reverem seus atuais modelos de gestão da tecnologia. Dentre eles, destacam-se: a complexidade cada vez maior dos recursos envolvidos, a crescente dependência de tecnologia evidenciada pelo negócio, a integração dos sistemas e soluções, as necessidades heterogêneas dos negócios, a pressão por redução de custos e por maior flexibilidade e agilidade, a responsabilidade legal (civil e criminal), a exigência de transparência pelos acionistas e pelo mercado, a mudança do perfil da concorrência e o aumento das ameaças e vulnerabilidades em tecnologia da informação (FERNANDES e ABREU, 2006). Como já foi dito, diversos regulamentos, normas e recomendações surgiram no cenário internacional como decorrência da necessidade de mitigar riscos oriundos da indisponibilidade da tecnologia, bem como com o objetivo de proporcionar um grau de transparência compatível com as expectativas de investidores. Desdobramentos da legislação e dos regulamentos internacionais começam a surgir no Brasil, com implicações diretas no curto prazo para instituições financeiras,

20 20 sociedades de capital aberto, filiais de empresas multinacionais com sede nos Estados Unidos e fornecedores de empresas americanas. A conformidade com os regulamentos vigentes, as exigências decorrentes do aumento do grau de dependência do negócio em relação à área de tecnologia da informação e o gerenciamento financeiro dos projetos criaram as condições propícias para o surgimento dos mencionados modelos de governança de tecnologia da informação, que sugerem a adoção de guias de melhores práticas para atingir a eficiência na gestão dos serviços de TI. Levando-se em conta o cenário de proliferação de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação e as pressões existentes para que as empresas os adotem, o presente estudo busca investigar o seguinte problema de pesquisa: Como está se dando a adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação por empresas brasileiras usuárias de TI? 1.2 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA PESQUISA Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho é compreender e caracterizar a adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação por empresas brasileiras usuárias de TI, a partir da visão dos seus executivos de TI Objetivos específicos Para ajudar na consecução do objetivo geral proposto acima, foram criados os seguintes objetivos de apoio: Identificar os fatores que influenciam na adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação, com base na literatura;

21 21 Identificar os fatores que têm influenciado as empresas pesquisadas na adoção de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação; Comparar os fatores de influência identificados na literatura com aqueles identificados a partir da pesquisa de campo; Identificar os principais modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação disponíveis, de acordo com a literatura; Identificar os modelos de melhores práticas de governança de tecnologia da informação adotados pelas empresas pesquisadas; Comparar os modelos identificados na literatura com aqueles identificados a partir da pesquisa de campo; Identificar a opinião dos executivos de tecnologia da informação com relação à influência do uso de modelos de melhores práticas de governança de tecnologia de informação nas empresas. 1.3 JUSTIFICATIVAS TEÓRICA E PRÁTICA A pesquisa se justifica, do ponto de vista prático, pela importância do tema, pois afeta diretamente os custos relacionados à tecnologia da informação nas organizações, além do seu valor para o negócio. O estudo também poderá servir de base para outros estudos de mesma natureza, comparativos entre diferentes regiões ou internacionais. Trata-se de um tema extremamente atual no contexto organizacional, uma vez que os motivos que levam as empresas a adotar modelos de governança de TI são vários, bem como os modelos utilizados com o intuito de padronizar a gestão da tecnologia da informação, afetando diretamente a gestão dos serviços de tecnologia da informação. Os resultados deste estudo serão importantes para que as empresas saibam quais os principais motivos que levam empresas brasileiras à adoção ou não de modelos e melhores práticas de governança de TI. Desta forma os resultados obtidos com este estudo poderão subsidiar o processo decisório das empresas no que se refere à adoção, escolha e adequação de tais práticas na sua gestão da tecnologia da informação.

22 22 A justificativa teórica pauta-se na importância do entendimento dos fatores que levam empresas a adotar modelos de governança de tecnologia da informação. O conhecimento de estratégias de gestão e dos motivos que influenciam as empresas a utilizarem modelos de governança de tecnologia da informação constituem objetivo relevante para a evolução dos estudos organizacionais, já que pouco se tem discutido a questão pela academia, apesar da relevância prática ressaltada no parágrafo acima.

23 23 2 QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA 2.1 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ENTRE OS NEGÓCIOS E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Em um contexto global cada vez mais competitivo e complexo tecnologicamente, o sucesso das empresas passa a depender de sua capacidade de administrar seus recursos de forma efetiva. Para Albertin (1994), a tecnologia da informação tem sido considerada essencial tanto para sobrevivência quanto para a elaboração das estratégias empresariais, em função da sua crescente disseminação e utilização dentro das organizações. Segundo Willcocks e Lester (1997), as discussões iniciadas na década de 70, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), têm aumentado nos últimos anos, intensificando os questionamentos sobre os benefícios que a tecnologia da informação proporciona às organizações, tanto por acadêmicos, como por executivos empresariais. Henderson e Venkatraman (1993), citam que a falta de habilidade das empresas em obter retornos consideráveis sobre os investimentos em tecnologia da informação, por exemplo, deve-se em parte à ausência de coordenação e alinhamento com as estratégias de negócios. Como os negócios e a tecnologia da informação se tornaram mais interligados, o alinhamento estratégico entre eles emergiu como um dos mais importantes assuntos empresariais e acadêmicos. O alinhamento estratégico dos negócios e da tecnologia da informação deve, portanto, ser utilizado como ferramenta de gestão, focando nas atividades que a gerência deve executar para atingir coesão entre os esforços desenvolvidos pela área de tecnologia da informação e pelas áreas funcionais e de negócios. O alinhamento decorre da perspectiva de integração dos planejamentos estratégicos empresariais (PEE) e de tecnologia da informação (PETI), em que a missão, objetivos e planos de tecnologia da informação suportam e são suportados pela missão, objetivos e planos de negócios (REICH e BENBASAT, 1996, p. 6). Segundo Porter (1980), o conceito de alinhamento estratégico originou-se em pesquisas sobre estratégia de negócios, já que delas emerge o conceito de

24 24 alinhar os recursos organizacionais com as ameaças e as oportunidades do ambiente. As estratégias de negócios devem refletir as decisões que, alinhadas aos recursos corporativos, ajudam a ligar as organizações com seu ambiente. Para Kaplan e Norton (1997), Luftman (2000) e Sabherwal e Chan (2001) a tecnologia da informação é vista como um destes recursos corporativos que podem apoiar as estratégias em nível operacional ou direcionar as estratégias em um nível mais alto, apoiando o negócio na obtenção de vantagem competitiva. Inúmeros modelos clássicos são encontrados na literatura apontando diversos níveis de alinhamento. Porém, dois deles são os mais utilizados: o primeiro, em nível estratégico, envolvendo a adequação entre o ambiente externo do negócio e a tecnologia da informação (escopo e core competences) e o segundo, em nível tático-operacional, envolvendo a integração funcional entre infra-estrutura, processos, pessoas do negócio e suas plataformas tecnológicas (TEO e KING, 1996; HENDERSON e VENKATRAMAN, 1993). Lederer e Mendelow (1987) definem o alinhamento entre o PEE e o PETI como uma função das estratégias de tecnologia da informação [orientação e aplicação dos sistemas, suas funções e procedimentos], derivadas das estratégias corporativas. Estas últimas, por sua vez, são, na visão desses autores, normalmente decorrentes da missão e dos objetivos da organização. Para Reich (1992), o alinhamento estratégico é o embutimento das funções organizacionais do planejamento estratégico de tecnologia da informação (PETI) na missão, objetivos e planos estratégicos da empresa. Henderson e Venkatraman (1993) e Luftman et al. (1993) usam a mesma base conceitual de Porter (1990) acerca do estabelecimento de estratégias competitivas para definir alinhamento como o sincronismo entre a apropriação das forças de barganha do ambiente externo e o ajuste das atividades internas (primárias e secundárias). Neste segundo conjunto estão as estratégias de tecnologia da informação. O ajuste da cadeia de valor interna com as forças de barganha externas exige da organização o desenvolvimento de capacidades e competência que lhe proporcionariam o desempenho esperado.

25 25 Chan et al. (1997) e Prahalad e Krishnan (2002) entendem o alinhamento como a adequação da direção estratégica da corporação e a orientação estratégica da tecnologia da informação. Para Davenport e Prusak (1998) e Prahalad (2000) para que as organizações possam compreender e aprender a aproveitar os benefícios da tecnologia da informação, a estratégia da tecnologia da informação deve permitir às organizações além de alinhar a tecnologia da informação com as metas dos negócios empresariais, também explorar a tecnologia da informação como vantagem competitiva e desenvolver arquiteturas e políticas de tecnologia coerentes com as políticas internas, a fim de manter um ambiente de informação que alimente a formulação de estratégias corporativas eficazes. A gestão efetiva de uma organização requer a percepção objetiva do valor da informação para os negócios da empresa. Segundo Rodriguez (1995), a sinergia entre tecnologia e negócio é a chave do sucesso. É necessário, contudo, apropriar a organização para a função da tecnologia da informação. Walton (1994) chama a atenção para a necessidade do desenho da organização incluir os componentes da estratégia de modo combinado e integrado, de forma a orientar os padrões do comportamento organizacional, visando aos resultados de negócio e ao bem-estar das pessoas, conforme mostra a Figura 1. Fonte: Walton (1994) Figura 1 Fatores para o desenvolvimento de organizações eficazes Walton (1994) cita alguns impactos causados pela interação da tecnologia da informação com a organização e explica a necessidade da implementação da

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