MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 JANEIRO/2013

2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 Relatório de Gestão do exercício de 2012, apresentado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC, em atenção ao disposto na Lei /2004, no Decreto 5.352/2005 e no Contrato de Gestão MDIC ABDI, bem como aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 119/2012, da Portaria TCU nº 150/2012 e da Portaria CGU nº 133/2013. Brasília, Janeiro/2013 2

3 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DILMA VANA ROUSSEFF PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR FERNANDO DAMATA PIMENTEL MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL MAURO BORGES LEMOS Presidente OTÁVIO SILVA CAMARGO Diretor MARIA LUISA CAMPOS MACHADO LEAL Diretora CÂNDIDA BEATRIZ DE PAULA OLIVEIRA Chefe de Gabinete Coordenação do Trabalho ANGELO RONCALLI BANDEIRA DA COSTA LUIS CLÁUDIO RODRIGUES DE FRANÇA VALDER RIBEIRO DE MOURA Assessoria Técnica CID CUNHA DA SILVA CILMARA DIAS CUSTÓDIO DE ARAÚJO CLAUDIA ALVES FÁBIO ESTORTI DE CASTRO 3 Relatório Anual de Gestão 2012

4 CONSELHO DELIBERATIVO Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Titular: Fernando Damata Pimentel (Presidente do Conselho) (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Suplente: Alessandro Golombiewski Teixeira (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão (MPOG) Titular: Esther Dweck (período 1/12/2011 a 30/11/2013) Suplente: Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari (período 1/12/2011 a 30/11/2013) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) Titular: Marco Antonio Raupp (período 25/11/2012 a 24/11/2014) Titular: Luiz Antônio Rodrigues Elias (período 17/3/2010 a 16/3/2012) Suplente: Ronaldo Mota (período 17/3/2010 a 16/3/2012) Suplente: Álvaro Toubes Prata (período 30/8/2012 a 29/8/2014) Ministério da Fazenda (MF) Titular: Márcio Holland de Brito (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Suplente: Hébrida Verardo Moreira Fam (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Ministério da Integração (MI) Titular: Alexandre Navarro Garcia (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Suplente: Gelson Luiz de Albuquerque (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Casa Civil Titular: Ivo da Motta Azevedo Corrêa (período 1/12/2011 a 30/11/2013) Suplente: Alexandre Gheventer (período 1/12/2009 a 30/11/2013) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Titular: David Sérgio Kupfer (período 1/12/2011 a 30/11/2013) Suplente: Gianna Cardoso Sagazio (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Titular: Fernanda De Negri (período 19/11/2012 a 18/11/2014) Titular: Carlos Eduardo Fernandez da Silveira (período 1/12/2011 a 18/11/2012) Suplente: Lenita Maria Turchi (período 19/11/2012 a 18/11/2014) Suplente: Luciana Acioly da Silva (período 1/12/2011 a 18/11/2012) Confederação Nacional da Indústria (CNI) Titular: Glauco José Côrte (período 24/8/2012 a 23/8/2014) Titular: Alcântaro Correa (período 24/8/2010 a 23/8/2012) Suplente: Carlos Eduardo Abijaodi (período 24/8/2012 a 23/8/2014) Suplente: Sérgio Rogério de Castro (período 24/8/2010 a 23/8/2012) Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) Titular: Pedro Jamil Nadaf (período 17/3/2012 a 16/3/2014) Suplente: Evandro Américo Costa (período 17/3/2012 a 16/3/2014) 4 Relatório Anual de Gestão 2012

5 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) Titular: Luiz Eduardo Barretto Pereira Filho (período 1/12/2011 a 30/11/2013) Suplente: Carlos Alberto dos Santos (período 1/12/2009 a 30/11/2013) Central Única dos Trabalhadores (CUT) Titular: Paulo Aparecido Silva Cayres (período 1/12/2009 a 30/11/2011) Suplente: Aparecido Donizeti da Silva (período 1/12/2011 a 30/11/2011) Instituto de Estudos de Desenvolvimentos Industrial (IEDI) Titular: Pedro Luiz Barreiros Passos (período 1/12/2009 a 30/11/2013) Suplente: Rogério César de Souza (período 1/12/2009 a 30/11/2013) Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX- Brasil) Titular: Maurício Borges (período 28/3/2011 a 27/3/2013) Suplente: Ana Paula Guimarães (período 28/3/2011 a 10/10/2012) Suplente: Regina Maria Silvério (período de 11/10/2012 a 27/3/2013) Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC) Titular: Ronaldo Tadeu Pena (período 1/1/2012 a 31/12/2013) Suplente: Jorge Luis Nicola Audy (período 1/1/2012 a 31/12/2013) CONSELHO FISCAL Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Titular: Raul Lycurgo Leite (Presidente do Conselho) (período 20/10/2011 a 30/10/2014) Suplente: Waldemir Alves de Oliveira (período 2/3/2010 a 1/3/2014) Ministério da Fazenda (MF) Titular: André Luiz Valente Mayrink (período 30/10/2012 a 29/10/2014) Titular: Guilherme Severiano de Rezende Viegas (período 2/3/2010 a 1/3/2012) Suplente: Fábio José Ferreira (período 30/10/2012 a 29/10/2014) Suplente: Márcio Alves Santiago (período 2/3/2010 a 1/3/2012) Confederação Nacional da Indústria (CNI) representando a Sociedade Civil Titular: Paulo Sérgio Colaço (período 20/10/2011 a 19/10/2013) Suplente: Wilson José da Silva (período 20/10/2011 a 30/9/2012) Suplente: Wander Carrijo Costa (período 1/10/2012 a 19/10/2013) 5 Relatório Anual de Gestão 2012

6 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS Abes Abicab Abicalçados Abifina Abihpec Abimaq Abimde Abimo Abimovel Abinee Abiplast Abiquim Abit ABNT ABQTIC Abradee Abrafe Abrameq Abrelpe ABVCAP AEB AGA AGDI AIAB AID Aneel Anepac Anfavea Anicer Associação Brasileira das Empresas de Software Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados Associação Brasileira das Indústrias de Calçados Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos Associação Brasileira das Indústrias de Defesa Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica Associação Brasileira da Indústria do Plástico Associação Brasileira da Indústria Química Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção Associação Brasileira de Normas Técnicas Associação Brasileira dos Químicos e Técnicos da Indústria de Couro Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica Associação Brasileira de Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital Agência Espacial Brasileira Avaliação Geral Anual Agência Gaúcha de Desenvolvimento Industrial Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras Avaliação Individual de Desempenho Agência Nacional de Energia Elétrica Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Associação Nacional da Indústria Cerâmica 6 Relatório Anual de Gestão 2012

7 Anpei Anprotec Anvisa Apex-Brasil APL Aptel ARO Assespro Assintecal ATS BID BIM BMF&Bovespa BNDES BPF BSA CAT Cecafa Cedeplar CGEE CI CICB CIE Cimes CIS CNAE CNB CNC CNDI CNI CNPJ CNPq Cobei Codap COF Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo e Inovação Agência Nacional de Vigilância Sanitária Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos Arranjo Produtivo Local Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações Avaliação do Resultado Operacional Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos Agenda Tecnológica Setorial Base Industrial de Defesa Building Information Modelling Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros de São Paulo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Boas Práticas de Fabricação Bens e Serviços Ambientais Comunicação de Acidente do Trabalho Centro de Catalogação das Forças Armadas Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional Centro de Gestão de Estudos Estratégicos Circuitos Integrados Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil Conteúdo Importado das Exportações Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde Complexo Industrial da Saúde Classificação Nacional de Atividades Econômicas Comitê Nacional de Biotecnologia Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações Consórcio de Desenvolvimento do Alto Paraopeba Convênio de Financiamento 7 Relatório Anual de Gestão 2012

8 Cori CSN CT&I CTH Direx DH Embraer EMHO ENCTI FGV FGVces Fieb Fiep Fiergs Fiesc Finep Focem Funcamp Funpresp GEPBM Gercom Gerge Gerin Gerjur Gerplan Gerpro GGIMP GMC GS1 Brasil HE HPPC HP HT IABS IATDO IBGE IBK Ibraf Ibram IC IC&R ICC&R Comitê Orientador de Implantação de Logística Reversa Companhia Siderúrgica Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação Centro Tecnológico de Helicópteros Diretoria Executiva Design House Empresa Brasileira de Aeronáutica Equipamentos Médico-Hospitalares, Odontológicos e de Laboratórios Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Fundação Getúlio Vargas Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV Federações da Indústria do Estado da Bahia Federação das Indústrias do Estado do Paraná Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina Financiadora de Estudos e Projetos Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul Fundação de Desenvolvimento da Unicamp Fundo de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais Grupo Executivo do Plano Brasil Maior Gerência de Comunicação Gerência de Gestão Gerência Internacional Gerência Jurídica Gerência de Planejamento Gerência de Projetos Gerência-Geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos Grupo Mercado Comum Associação Brasileira de Automação Horas Extras Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Horas Perdidas Horas Trabalhadas Índice de Absenteísmo Índice de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Indústria de Bens de Capital Instituto Brasileiro de Frutas Instituto Brasileiro de Mineração Inteligência Competitiva Indicador de Capacitação e Reciclagem Indicador de Custo Médio de Treinamento per capita 8 Relatório Anual de Gestão 2012

9 ICTI IDG IDP IEARE IEL IGD IHE Inmetro INPI Ipea Ipead IPT ISEI ISO ITA LOA MCTI MD MDIC MEC MEG Mercosul MF MI MMA MME MP MPEs MRE MS NEDC OIM ONIP ONU PAED PAINT PBM P&D P,D&I PDB PDP Instituto de Ciências e Tecnologia da Informação Indicador de Desempenho Geral Indicador de Disciplina Índice de Eficiência na Aplicação dos Recursos do Exercício Instituto Euvaldo Lodi Índice Geral de Desempenho Indicador de Hora-Extra Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Instituto Nacional de Propriedade Industrial Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais Instituto de Pesquisas Tecnológicas Índice de Sustentabilidade da Expansão Industrial International Organization for Standardization Instituto Tecnológico de Aeronáutica Lei Orçamentária Anual Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Defesa Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério da Educação Modelo de Excelência em Gestão Mercado Comum do Sul Ministério da Fazenda Ministério da Integração Ministério do Meio Ambiente Ministério de Minas e Energia Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Micro e Pequenas Empresas Ministério das Relações Exteriores Ministério da Saúde New European Driving Cycle Objetivos, Iniciativas e Medidas Organização Nacional da Indústria do Petróleo Organização das Nações Unidas Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna Plano Brasil Maior Pesquisa e Desenvolvimento Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Política de Desenvolvimento da Biotecnologia Política de Desenvolvimento Produtivo 9 Relatório Anual de Gestão 2012

10 PDS PE Petrobras Pintec PITCE Plastivida Platec PNAE PNRS Proex PUC RBNA RDC REEE Renapi RGR RHAE RoHS SAPI SBM SDP Sebrae Senai Seprod Setec SIASG SICONV SILO Sinaval Sindibor Sindicerâmica-CE Sindiplast Sindusfarma SNVS SRI Suframa TCU TIB TIC UFF Plano de Desenvolvimento Sustentável Private Equity Petróleo Brasileiro Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica Política industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Instituto Sócio-ambiental dos Plásticos Plataformas Tecnológicas Programa Nacional de Atividades Espaciais Política Nacional de Resíduos Sólidos Programa de Financiamento às Exportações Pontifícia Universidade Católica Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves Resolução da Diretoria Colegiada Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Rede Nacional de Política Industrial Reserva Global de Reversão Recursos Humanos em Áreas Estratégicas Restriction of the Use of Certain Hazardous Substances in Electrical and Electronic Equipment Sistema de Acompanhamento da Política Industrial Sistema Moda Brasil Secretaria de Desenvolvimento da Produção Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Secretaria de Produtos de Defesa Secretaria de Ensino Tecnológico do Ministério da Educação Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais Sistema de Convênios do Governo Federal Sistema Informatizado de Licenciamento de Obras Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha Sindicato das Indústrias de Cerâmicas e Premoldados do Ceará Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Sistemas Regionais de Inovação Superintendência da Zona Franca de Manaus Tribunal de Contas da União Tecnologia Industrial Básica Tecnologia da Informação e Comunicação Universidade Federal Fluminense 10 Relatório Anual de Gestão 2012

11 UFMG UFRGS UFRJ UJ Única Unicamp Unifei USP VAE Vale VC WEEE ZFM ZPEs Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio de Janeiro Unidade Jurisdicionada União Nacional da Indústria e Álcool Universidade Estadual de Campinas Universidade Federal de Itajubá Universidade de São Paulo Valor Agregado das Exportações Companhia Vale do Rio Doce Venture Capital Waste Electrical and Electronic Equipment Zona Franca de Manaus Zonas de Processamento de Exportação 11 Relatório Anual de Gestão 2012

12 CONTEÚDO APRESENTAÇÃO IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ABDI PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E DE AÇÕES ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ANEXOS

13 LISTA DE QUADROS Quadro A.1.1 Identificação da ABDI Relatório de Gestão Individual. Quadro A.3.1 Avaliação do Sistema de Controles Internos da ABDI. Quadro A.4.12 Despesas por Modalidade de Contratação Créditos Originários Quadro A.4.13 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa créditos originários. Quadro A.5.3 Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência. Quadro A.5.4 Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios. Quadro A.5.5 Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2013 e exercícios seguintes. Quadro A.5.6 Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. Quadro A Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. Quadro A.6.1 Força de Trabalho da ABDI Situação apurada em 31/12. Quadro A.6.2 Situações que reduzem a força de trabalho da ABDI Situação em 31/12. Quadro A.6.3 Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da ABDI (Situação em 31 de dezembro). Quadro A.6.4 Composição do quadro de recursos humanos por faixa etária Situação apurada em 31/12. Quadro A.6.5 Quantidade de empregados da ABDI por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12. Quadro A Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores. Quadro A Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva. Quadro A Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra. Quadro A Composição do Quadro de Estagiários. Quadro A.7.2 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros. Quadro A Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício. Quadro A Relatório de cumprimento das recomendações do OCI. Quadro A.10.5 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da ABDI, da obrigação de entregar a DBR. 13 Relatório Anual de Gestão 2012

14 APRESENTAÇÃO RELATÓRIO DE GESTÃO ANUAL O presente relatório visa detalhar as atividades realizadas pela ABDI em 2012, em atendimento ao disposto em sua lei de criação e no contrato de gestão firmado com o MDIC. Paralelamente, permite à Agência prestar contas à sociedade da aplicação dos recursos que administra, dando transparência aos resultados de sua gestão. O objeto do Contrato de Gestão da ABDI com o MDIC traduz-se na pactuação dos resultados a serem alcançados pela Agência, com a finalidade de permitir uma avaliação objetiva de seu desempenho e de sua eficiência no apoio à execução da política industrial brasileira. No final de 2011, foi pactuado com o MDIC o Plano de Ação para 2012, que estabeleceu as metas e os produtos a serem entregues no decorrer do ano. Como instância oficialmente designada para promover, monitorar e avaliar o PBM, a ABDI necessitou alinhar as expectativas internas às de seus parceiros, reorganizando o seu mapa estratégico, redefinindo sua visão, valores e objetivos e adequando o seu portifólio de programas e projetos aos novos desafios. Para tanto, logo após o lançamento do PBM e o planejamento integrado do Sistema MDIC, iniciou o processo de atualização do seu planejamento estratégico, finalizado em Julho de Neste sentido, é importante reforçar que com o lançamento do PBM a ABDI teve seu papel institucional fortalecido, pois em caráter inédito foi incumbida formalmente do apoio técnico e operacional a todo o sistema de gestão da nova política industrial (Decreto nº de 02/08/2011). Desde então, 63 medidas de estímulo à competitividade foram anunciadas, das quais 49 estão operacionais. Não se pode deixar de mencionar o esforço empreendido pela Agência para contribuir na formulação e articulação intragovernamental e com a sociedade civil para o anúncio e regulamentação dessas medidas. Tal esforço, dificilmente mensurável, consome grande parte das horas de trabalho da equipe e, em especial, da Diretoria Executiva. A formação das instâncias que compõem o sistema de gestão da política industrial, por exemplo, exigiu dedicação exclusiva de aproximadamente 60% do quadro técnico da Agência. De novembro de 2011 a abril de 2012 foram constituídas 38 instâncias, com cerca de 500 membros, dentre gestores públicos, empresários e representantes de trabalhadores. Além de assumir as demandas operacionais para a realização de reuniões de todas essas instâncias (disponibilizando pessoal e recursos para atividades típicas de secretaria 14 Relatório Anual de Gestão 2012

15 executiva), a ABDI contribuiu substantivamente para a estruturação das Agendas Setoriais e Sistêmicas, que orientarão o esforço do governo nos próximos anos. Em cumprimento às determinações do Contrato de Gestão, que prevê a elaboração de relatório circunstanciado sobre a execução do Plano de Ação anual, o presente documento informa sobre a execução das metas pactuadas e a sua respectiva evolução no ano de Adicionalmente, relata os esforços de planejamento estratégico empreendidos pela Agência, apresentando, em anexo, o portfólio de projetos aprovados para o período , estritamente alinhados às Agendas Setoriais e Sistêmicas, anteriormente mencionadas. 15 Relatório Anual de Gestão 2012

16 ESTRUTURA E CONTEÚDOS Este relatório está estruturado de acordo com o que preceitua a Instrução Normativa TCU nº 63/2010; a Decisão Normativa TCU nº 119/2012; a Portaria TCU nº 150/2012 e a Portaria CGU nº 133/2013. De acordo com o disposto no Quadro A1 Relacionamento entre as Unidades Jurisdicionadas e os Conteúdos Gerais e Contábeis do Relatório de Gestão, do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 119/2012, os órgãos e entidades que arrecadem ou gerenciem contribuições parafiscais, como é o caso da ABDI, devem apresentar os conteúdos descritos nos itens 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 3.1, 3.2, 3.4, 4.1, 4.2, 4.3, 5.1, 5.2, 5.3, 5.4, 6.1, 6.2, 7.1, 7.2, 8.1, 9.1, 9.2, 10.1, 10.2, 10.3, 10.4, 11.3, 11.4 e 12.1, da Parte A CONTEÚDO GERAL - Informações Gerais sobre a Gestão. 16 Relatório Anual de Gestão 2012

17 1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO 1.1 IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ABDI Relatório de Gestão Individual Quadro A.1.1. Identificação das UJ no Relatório de Gestão Individual Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Código SIORG: Exterior MDIC. Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Denominação abreviada: ABDI Código SIORG: Não se aplica Código LOA: Não se aplica Código SIAFI: Não se aplica Situação: Ativa Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo Principal Atividade- Atividades de associações de defesa de direitos sociais Código CNAE: Telefones/Fax de contato: (061) (061) gabinete@abdi.com.br Página na Internet: Endereço Postal: SBN Quadra 1, Bloco B, 14ª andar, Brasília DF, CEP 70, Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Lei nº de 30 de dezembro de 2004; Decreto n 5.352, de janeiro de Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Estatuto do Serviço Social Autônomo ABDI, registrado no 2º Ofício de Pessoas Jurídicas de Brasília/DF, sob o número , de 04 de fevereiro de Ata da assembléia de instalação e da primeira reunião do Conselho Deliberativo do Serviço Social Autônomo AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL ABDI. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada O Regimento Interno tem formato de Procedimentos Operacionais e foi publicado em Boletim Interno, visto que de acordo com o Decreto 4520/2002, que estabelece as normas para publicação no DOU, em seu Art. 7o, é vedada a publicação no Diário Oficial da União de atos de caráter interno. Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Não se aplica Não se aplica Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Não se aplica Não se aplica Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Não se aplica Não se aplica 17

18 1.2 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS A ABDI foi instituída pelo Decreto nº 5.352, de 24 de janeiro de 2005, em cumprimento ao disposto na Lei nº , de 30 de dezembro de 2004, com a missão de promover a execução da política de desenvolvimento industrial, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia. Sua natureza jurídica é de serviço social autônomo. Trata-se de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública. Em 2011, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Maior, sua política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior para o período de 2011 a Focado no estímulo à inovação e à produção nacional para alavancar a competitividade da indústria nos mercados interno e externo, o PBM integra instrumentos de vários ministérios e órgãos do Governo Federal, cujas iniciativas e programas se harmonizam num esforço abrangente de geração de emprego e renda. Seus principais objetivos são acelerar o crescimento do investimento produtivo e o esforço tecnológico e de inovação das empresas, além de aumentar a competitividade dos bens e serviços nacionais. Conforme já mencionado, com o lançamento do PBM, a ABDI teve seu papel institucional fortalecido. Em caráter inédito, foi incumbida formalmente do prestar apoio técnico e operacional a todo o sistema de gestão da nova Política Industrial (Decreto nº 7.540, de 2 de agosto de 2011), em especial aos trabalhos do GEPBM e do CNDI. O PBM constitui uma nova etapa da trajetória de desenvolvimento do país, na qual se aperfeiçoam os avanços obtidos com a PITCE ( ) e a PDP ( ). Os legados das políticas precedentes incluem diálogo entre o poder público, o empresariado e a sociedade; coordenação e articulação institucional governamental; e estruturas de formulação, acompanhamento e avaliação de políticas de estímulo à produção e à inovação. A atual política é operacionalizada tendo como linha de base os Conselhos de Competitividade Setorial (instâncias de diálogo público-privado) e os Comitês Executivos Setoriais correspondentes (instâncias governamentais). Esses fóruns têm como atribuição a formulação e implementação de uma agenda de trabalho para o desdobramento dos objetivos e da orientação estratégica do PBM nas respectivas cadeias de valor setoriais. Nesse contexto, a ABDI é uma instituição chave para a formulação e articulação intragovernamental e com a sociedade civil. Além de assumir as demandas operacionais para a realização de reuniões de todas essas instâncias (disponibilizando pessoal e recursos para atividades típicas de secretaria executiva), a ABDI contribuiu substantivamente para a 18 Relatório Anual de Gestão 2012

19 estruturação das Agendas Setoriais e Sistêmicas que orientarão o esforço do Governo nos próximos anos. Além de outras medidas já anunciadas e em operação, esse esforço coletivo produziu, nos últimos meses, 241 propostas de ações estratégicas e estruturantes que devem ser implementadas até Relatório Anual de Gestão 2012

20 1.3 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ABDI Competências e atribuições Presidência I. Representar política e socialmente a ABDI; II. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as deliberações do Conselho Deliberativo; III. Convocar e presidir as reuniões da Direx; IV. Decidir sobre os atos de dispensa e movimentação de pessoal; V. Dirigir, coordenar e controlar a execução das atividades da ABDI, praticando os atos necessários à gestão técnica, administrativa, orçamentária e financeira da ABDI; VI. Cumprir e fazer cumprir os termos e condições pactuados no Contrato de Gestão; VII. Submeter à apreciação do Conselho Deliberativo proposições sobre assuntos que fujam à alçada de competência da Direx, mas que digam respeito ao objeto da ABDI; VIII. Representar a ABDI em juízo ou fora dele; 20 Relatório Anual de Gestão 2012

21 IX. Assinar, em conjunto com um Diretor, convênios, contratos, ajustes, cheques e outros instrumentos dos quais resulte a constituição de direitos e obrigações, a realização de despesa ou a captação de receita; X. Prover os cargos e funções comissionadas da estrutura operacional da ABDI; XI. Decidir, ad referendum da Direx, quando o recomende a urgência, sobre matérias da competência desta; XII. Delegar suas atribuições, se conveniente para os resultados dos trabalhos da ABDI; e XIII. Exercer outras atribuições que lhe forem designadas. Diretorias I. Representar política e socialmente a ABDI, por delegação do Presidente ou na sua ausência; II. Planejar, executar, controlar e ajustar as ações das unidades organizacionais de sua área funcional de supervisão; III. Propor ao Presidente da ABDI a designação de coordenadores para as áreas funcionais de sua supervisão; IV. Apresentar à Direx, semestralmente, os relatórios de acompanhamento da sua área funcional de supervisão, a fim de subsidiar a elaboração dos relatórios de acompanhamento, avaliação e execução dos planos de trabalho anuais; V. Participar da elaboração de normas operacionais e de gestão; VI. Apoiar as atividades de auditoria técnica, contábil e financeira em sua área funcional de supervisão; VII. Assinar, em conjunto com o Presidente, os documentos de que trata o art. 15, inciso IX; VIII. Delegar suas atribuições, salvo aquelas privativas da DIREX, na forma deste Estatuto, se conveniente para os resultados dos trabalhos da sua área funcional de supervisão; e IX. Exercer outras atribuições que lhes forem designadas pela DIREX ou pelo Presidente da ABDI. Chefia de Gabinete Viabilizar a consecução da missão da Agência, por meio do planejamento, da organização e da execução das atividades relacionadas aos processos de gestão, das instâncias de definição e tomada de decisão e das atividades ligadas à elaboração e implementação da Política Industrial. Gerência de Assuntos Internacionais Gerin Conduzir e/ou subsidiar ações e projetos da Agência de alcance internacional. Gerência Jurídica Gerjur Zelar pela legalidade de processos e procedimentos e prover o apoio jurídico em prol da ABDI, na execução de suas atividades. 21 Relatório Anual de Gestão 2012

22 Gerência de Gestão Gerge Prover de forma ágil, eficiente e transparente a infraestrutura física, financeira e humana necessária ao adequado desenvolvimento das atividades precípuas da Agência, por meio da promoção da sinergia entre as áreas e da implantação da cultura da qualidade e da melhoria contínua dos procedimentos. Gerência de Planejamento Gerplan Garantir efetividade à missão e projetos da Agência otimizando recursos disponíveis e ampliando a capacidade de planejamento e execução das prioridades estratégicas. Gerência de Comunicação Gercom Assegurar a divulgação estratégica de informações relativas à política industrial, propondo planos de comunicação, realizando a produção jornalística e assessorando os executivos da ABDI. 22 Relatório Anual de Gestão 2012

23 1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS A ABDI aprovou, para 2012, dois macroprocessos finalísticos: MACROPROGRAMA SETORIAL E SISTÊMICO MACROPROGRAMA BRASIL MAIOR Cada macroprograma possui um grupo de programas e respectivos projetos, detalhados em seção específica deste relatório. Para efeito de prestação de contas referente ao exercício de 2012, os macroprocessos finalísticos são organizados da seguinte forma: MACROPROGRAMA SETORIAL E SISTÊMICO: Programa de Competitividade Setorial; Programa de Promoção da Inovação; Programa em Áreas Estratégicas; e Programa de Inserção Internacional. MACROPROGRAMA BRASIL MAIOR: Programa de Promoção da Política Industrial; e Programa de Inteligência Competitiva. 1.5 MACROPROCESSOS DE APOIO A ABDI aprovou, para 2012, dois macroprocessos de apoio: PROGRAMA DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PROGRAMA DE AÇÕES ADMINISTRATIVAS 23 Relatório Anual de Gestão 2012

24 1.6 PRINCIPAIS PARCEIROS Segmento Governo Academia Sistema MDIC Sistema Indústria Associações Setoriais Parceiros Ministérios: MF; MCTI; MME; MS; MD; MP; MMA; MI; Mapa; MDS; MRE; Casa Civil da Presidência da República, além do Ipea; Finep; Governos Estaduais e respectivas Secretarias de Desenvolvimento ou correlatas; Agências Reguladoras Funcamp; Ipead; UFMG; UFRJ; USP Apex-Brasil; BNDES; Inmetro; INPI e Suframa CNI; Federações das Indústrias; Sebrae e IEL Abifina, Abes, Abihpec, Abimaq, Abimde, Abimo, Abimovel, Abinee, Abiplast, Abit, ABNT, Abrafe, Abrameq, ABVCAP, AIAB, Anfavea, Anpei, Anprotec, Assintecal, Ibraf, Ibram, Onip, Sinaval e Unica. 24 Relatório Anual de Gestão 2012

25 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E DE AÇÕES 2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO No período compreendido entre o final de 2011 e primeiro semestre de 2012, a ABDI executou o projeto de reformulação de sua estratégia para o horizonte Sua missão foi reescrita, sua visão repensada, seus valores explicitados e novo Mapa Estratégico consolidado. O planejamento foi formulado incluindo visões díspares e complementares de atores internos e stakeholders externos, alcançando resultados significativos, dentre os quais se destacam: Reforço da identidade institucional da ABDI; Consolidação da missão (razão de ser) da Agência; Desenvolvimento de uma visão de futuro compartilhada; Entendimento de como a ABDI entrega valor (Sistema de Geração de Valor ABDI); Definição de objetivos estratégicos (desafios); Redesenho da estrutura dos projetos finalísticos; e Criação de projetos estruturantes para as áreas-meio. Abaixo estão transcritos a nova missão, visão e valores da organização. Missão: Desenvolver ações estratégicas para a Política Industrial, promovendo o investimento produtivo, o emprego, a inovação e a competitividade da indústria brasileira. Visão: Ser referência na articulação público-privada e em inteligência para promoção do emprego, da inovação e da transformação da indústria brasileira. Valores Organizacionais: Ética Agir de forma íntegra no relacionamento interno e externo, com respeito às políticas e normas de conduta estabelecidas pela ABDI, indústria e sociedade; 25 Relatório Anual de Gestão 2012

26 Transparência na Gestão Compartilhar sistematicamente informações sobre a utilização de recursos e a realização das ações e apresentar contribuições para a indústria e a sociedade; Trabalho Colaborativo Compartilhar experiências, conhecimentos e ações que conduzam à formação de equipes orientadas para resultados comuns; Excelência no Desempenho Buscar continuamente superar as expectativas de desempenho da instituição, da indústria e do País, por meio do alcance de padrões de excelência na realização de suas atividades; Valorização Profissional Garantir o reconhecimento profissional e pessoal dos colaboradores, por meio de uma gestão que valorize o resultado, o alcance de metas e as competências técnicas e humanas; Compromisso com o Brasil Garantir atuação que promova a integração entre as diferentes esferas públicas e privadas, primando pelos princípios constitucionais e o bem comum. Mapa Estratégico O novo Mapa Estratégico é apresentado na Figura a seguir. Sua leitura pressupõe uma relação causal que parte das perspectivas da base e avança para as linhas superiores. 26 Relatório Anual de Gestão 2012

27 Mapa Estratégico da ABDI Papel Institucional Missão: Desenvolver ações estratégicas para a política industrial, promovendo o investimento produtivo, o emprego, a inovação e a competitividade da indústria brasileira Visão: Ser referência na articulação público-privada e em inteligência industrial para promoção do emprego, da inovação e transformação da indústria brasileira Impacto Social e Econômico Colaboradores Motivados Empresas Atendidas Alinhamento Estratégico Desenvolvimento Brasileiro Políticas Públicas Efetivas Desenvolvimento Industrial Produção de Inteligência 9. Produzir inteligência para subsidiar decisões que promovam o desenvolvimento industrial Apoio ao Desenvolvimento Industrial 10. Desenvolver e executar portfólio de produtos e serviços da ABDI Articulações Públicas e Privadas 11. Fortalecer a rede de relacionamento com atoreschave para promoção do desenvolvimento industrial Monitoramento da Política Industrial 12. Disponibilizar dados e informações consistentes e periódicas da Política Industrial Processos Internos Excelência em Processos 5. Estruturar gestão do conhecimento essencial da organização 6. Aperfeiçoar a comunicação interna e externa 7. Internalizar a gestão de processos organizacionais 8. Garantir a excelência na elaboração e gestão de projetos Estrutura e Pessoas Base para Ação 1. Aumentar recursos financeiros e econômicos para a execução da estratégia 2. Aperfeiçoar entrega dos 3. Aperfeiçoar a estrutura serviços de TIC para a física para a execução da execução Mapa Estratégico da estratégia da ABDI estratégia 4. Implantar gestão estratégica de pessoas 2.2 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO FRENTE AOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Para viabilizar o alcance dos objetivos estratégicos construídos de acordo com a visão e a missão definidas no Planejamento Estratégico , foram estruturados 18 projetos temáticos organizados segundo a lógica do PBM. É importante esclarecer que as metas relativas a esses projetos dizem respeito ao Plano de Ação Assim, o novo portfólio de projetos é apresentado de maneira sintética em anexo a este relatório. Considerando que o planejamento foi encerrado em julho de 2012, a prestação de contas relativa ao exercício de 2012 segue a antiga estrutura programática (seção Execução do Plano de Ação 2012). 27 Relatório Anual de Gestão 2012

28 2.3 EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 2012 A seguir são apresentadas as informações relativas à execução da metas do Plano de Ação PROGRAMA DE COMPETITIVIDADE SETORIAL - PCS Em articulação com as instâncias de diálogo público-privado do PBM, e considerando a dinâmica de mercado relacionada a talentos, tecnologias, meio ambiente, investimentos e à infraestrutura física, política e institucional, esse programa agrega ações setoriais que visam potencializar o desempenho empresarial e ampliar a eficiência produtiva, tecnológica e de mercado, disponibilizando informações estratégicas e tecnológicas, prestando assistência técnica e apoiando a construção de ambiente propício à inovação e à competitividade para cadeias produtivas selecionadas. O PCS possui 14 metas, distribuídas em 12 projetos e 20 produtos pactuados no Contrato de Gestão. Projetos: a) Frutas Processadas; b) Têxtil e Confecção; c) Couro, Calçados e Artefatos; d) Fármacos e Medicamentos; e) Indústria Marítima; f) Construção Civil; g) Eletrônica para Automação; h) Automotivo; i) Plásticos; j) Aeronáutico; k) Complexo Industrial de Defesa; e l) Equipamentos Médicos, Hospitalares e Odontológicos. 28 Relatório Anual de Gestão 2012

29 Frutas Processadas O Plano de Desenvolvimento Setorial de Frutas Processadas contribui para a consolidação de uma estratégia competitiva de longo prazo, gerando desenvolvimento e ganhos de competitividade para o setor de fruticultura no país. Em busca da eficiência produtiva, elevação da qualidade do produto e progresso técnico, as ações direcionadas para a agroindústria de sucos e polpas nos principais pólos produtores de frutas compõem a estratégia definida para o setor. O projeto Frutas Processadas engloba a área de chocolates, balas e amendoins, em parceria com a Abicab. O trabalho leva em conta as exigências do consumidor, a situação dos concorrentes e a disponibilidade de fornecedores, assim como a configuração setorial, o ambiente institucional e as políticas governamentais. Dando continuidade ao contrato firmado em 2011, para o ano de 2012 foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Elaborar diagnóstico gerencial e de inovação em 32 empresas brasileiras selecionadas fabricantes de chocolates, amendoins, balas e confeitos. Produto 32 empresas diagnosticadas. % de conclusão 100% O diagnóstico foi inserido no Programa de Capacitação em Gestão da Inovação criado pela ABDI e executado por meio do contrato nº 25/2011 assinado com a empresa Pieracciani Engenheiros Associados Ltda., que entregou a versão final do questionário em abril. No mesmo mês, foram realizados dois seminários de autodiagnóstico em médias empresas do setor, sendo um em São Paulo e outro em Porto Alegre. Das 32 empresas selecionadas para participar do diagnóstico, 18 compareceram aos seminários. As restantes foram diagnosticadas via telefone. O diagnóstico teve como objetivo verificar o nível de maturidade das empresas em relação à inovação e seus resultados foram úteis para a formatação de programas de gestão da inovação customizados às necessidades das empresas. O Programa de Capacitação em Gestão da Inovação tem como objetivo ampliar a competitividade das empresas, melhorando a capacidade dos empresários de perceber e responder com agilidade às demandas do mercado por meio da oferta 29 Relatório Anual de Gestão 2012

30 inovadora e diferenciada de produtos. Contém mais de horas de capacitação e consultoria por empresa (distribuídas em diversos cursos opcionais e obrigatórios), apoiadas em mudança empresarial e em ferramentas utilizadas para a gestão da inovação. Têxtil e Confecção O Projeto Têxtil e Confecção tem o intuito de apoiar ações voltadas a ampliar a competitividade das empresas do setor, disponibilizando ferramentas gerenciais e operacionais para o seu desenvolvimento e para a gestão da inovação. Dando continuidade ao contrato firmado em 2011, para o ano de 2012 foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Elaborar diagnóstico gerencial e de inovação em 25 empresas brasileiras selecionadas, fabricantes de uniformes e roupas de uso profissional. Produto % de conclusão 25 empresas diagnosticadas. 100% Ultrapassando a meta, foram diagnosticadas 27 empresas fabricantes de uniformes e roupas de uso profissional pelo Programa de Capacitação em Gestão da Inovação criado pela ABDI e executado por meio do contrato nº 24/2011 assinado com a empresa Pieracciani Engenheiros Associados Ltda. Os resultados do diagnóstico são úteis para formatar programas de gestão da inovação customizados às necessidades das empresas, disponibilizar ferramentas gerenciais e operacionais para o desenvolvimento da inovação e auxiliar as empresas na criação de uma interlocução interna e externa para inovação. Couro, Calçados e Artefatos A criação do projeto teve como objetivo reforçar as ações para elevar o patamar da competitividade da indústria coureiro-calçadista brasileira (com ênfase em tecnologia e inovação), atuando em todos os elos da cadeia produtiva. As iniciativas da ABDI no setor complementam projetos voltados à exportação e à gestão, por exemplo, liderados, respectivamente, pela Apex-Brasil e pelo Sebrae. Em 2012, a ABDI atuou em parceria com três instituições do setor: Abrameq, Assintecal e Abicalçados. 30 Relatório Anual de Gestão 2012

31 Com a Abrameq, a ABDI definiu o projeto Segurança em Máquinas de Curtumes, que tem como objetivo apoiar a indústria nacional no desenvolvimento tecnológico de soluções para garantir a segurança do trabalho na utilização de máquinas nos curtumes do Brasil. Esse projeto atua por meio de pesquisa, normalização, criação e validação de protótipos, disseminação de know-how e capacitação técnica e profissional para a indústria. Em parceria com a Assintecal, o projeto em desenvolvimento é o de Design e Inovação na Cadeia Produtiva da Moda, que busca incrementar a competitividade das MPEs dos setores integrados no Sistema Moda Brasil por meio de iniciativas estruturais e práticas orientadas para o encadeamento produtivo. Com foco na gestão estratégica do design, essas iniciativas envolvem inovações tecnológicas sustentáveis. O projeto em desenvolvimento com a Abicalçados, por fim, tem como objetivo estruturar e implantar novo canal virtual de interação tecnológica e de integração comercial (e-web) entre empresas compradoras e empresas fornecedoras da cadeia coureiro-calçadista por meio da implantação de uma plataforma de trabalho conjunta denominada Plataforma GOL Grupo de Otimização Logística. Para o ano de 2012, foram estipuladas as seguintes metas: Meta Meta do CG Apoiar a indústria nacional no desenvolvimento tecnológico de soluções para garantir a segurança no trabalho na utilização de máquinas nos curtumes do Brasil, por meio de pesquisa, normalização, criação e validação de protótipos, disseminação de know-how e capacitação técnica e profissional para a indústria em questão. Produto Um manual técnico de soluções em adaptação das máquinas elaborado em consonância às normativas do Ministério do Trabalho. 200 profissionais capacitados nos conceitos e técnicas relativos às soluções a serem implementadas, para garantir a segurança no trabalho. % de conclusão 100% 100% O manual técnico de soluções em adaptação das máquinas foi resultado das atividades de pesquisas de campo, produto da missão de benchmarking realizada em outubro de 2012 e da validação das soluções com os técnicos participantes do projeto. Desde o início de sua execução, o projeto encontrou dificuldades provenientes do fato de que algumas máquinas que deveriam ser adaptadas a 31 Relatório Anual de Gestão 2012

32 partir dos critérios de segurança definidos não estavam sendo fabricadas devido à falta de demanda. Uma alternativa encontrada foi a adaptação de máquinas já em funcionamento nos curtumes, o que implicou um trabalho de articulação e conscientização dos curtumes para que fizessem investimentos no parque fabril existente. A ação foi articulada com o CICB e resultou na adaptação dos quesitos de segurança de várias máquinas de curtumes. As adaptações, realizadas após várias reuniões de discussão com representantes dos fabricantes de máquinas e dos curtumes, resultaram na elaboração do Manual de Segurança em Máquinas de Curtumes, que contém a descrição detalhada das soluções em segurança implementadas em seis máquinas críticas: descarnadeira, divisora, cabine de pintura, empilhador de couro, lavador de névoa e túnel de secagem. Inicialmente, foi planejada a realização da capacitação após a elaboração do Manual de Segurança em Máquinas de Curtumes. No entanto, devido a dificuldades de adaptações das máquinas, a equipe técnica optou por realizar as capacitações envolvendo os conceitos e técnicas em segurança em máquinas de curtumes em eventos do setor utilizando as máquinas já adaptadas. Foram realizados dois eventos, sendo um em Estância Velha RS, na sede da Abqtic, e outro em Franca SP, durante o showroom de máquinas da Abrameq. Em ambos os eventos, foram capacitados 371 profissionais do setor, dos quais 82 em Estância Velha e 289 em Franca. O número expressivo de profissionais capacitados em Franca pode ser creditado, sobretudo, à ampla divulgação do evento. Meta 04 Meta do CG Produto % de conclusão 04 Incrementar a competitividade das MPEs dos setores integrados no SMB, por meio da realização de iniciativas estruturais e práticas, orientadas para o encadeamento produtivo do SMB com foco na gestão estratégica do design, envolvendo inovações, tanto tecnológica como sustentáveis. Dois fanzines desenvolvidos com os novos produtos. Oficinas de criação/ capacitação realizadas para 200 empresas. 100% 100% A meta 4 foi executada por meio do convênio nº 35/2011, firmado com a Assintecal. As oficinais de coaching e criação foram realizadas em maio e junho de 2012, referindo-se à edição Inverno Já as capacitações nas empresas 32 Relatório Anual de Gestão 2012

33 que participam da edição Verão 2014 foram realizadas durante período de setembro a novembro de Ao todo, foram atendidas 200 empresas, tendo sido desenvolvidos 5 produtos por empresa, o que totaliza novos produtos. Meta Meta do CG Estruturar e implantar novo canal virtual de interação tecnológica e de integração comercial (e-web) entre empresas compradoras e empresas fornecedoras da cadeia coureiro-calçadista, por meio da implantação de uma plataforma de trabalho conjunta Plataforma GOL. Produto Software e aplicativos desenvolvidos. % de conclusão 100% A meta 05 foi executada por meio do convênio nº 34/2011, firmado com a Abicalçados. Com apoio da equipe técnica do projeto, a empresa contratada para o desenvolvimento do software criou uma versão piloto. Como o projeto prevê uma segunda fase que envolve empresas fornecedoras de componentes e empresas compradoras fabricantes de calçados, a última versão só poderá ser concluída com a adesão das empresas ao projeto para os testes finais. De modo a fortalecer os trabalhos, a segunda fase será realizada em parceria Sebrae Nacional e Assintecal. Esse esforço ganhou reconhecimento da Associação Brasileira de Automação GS1 Brasil, no seu XV Prêmio de Automação pelo projeto de integração da cadeia calçadista. Fármacos e Medicamentos A produção de fármacos e medicamentos é um dos desafios tecnológicos destacados no PBM. Trata-se de setor estratégico do complexo industrial da saúde que, apesar dos recentes esforços voltados para o desenvolvimento da indústria farmacêutica brasileira, é ainda marcado por elevado déficit na balança comercial. O projeto busca aprimorar a capacidade empresarial, ampliar investimentos e promover o acúmulo de competências para as atividades de pesquisa e desenvolvimento, além de propiciar um ambiente institucional favorável à inovação. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: 33 Relatório Anual de Gestão 2012

34 Meta Meta do CG Elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica acerca da implantação da logística reversa da cadeia produtiva de medicamentos. Produto % de conclusão Um estudo elaborado. 100% Um seminário para apresentação dos resultados do estudo realizado. 100% Para a elaboração do estudo de viabilidade técnica e econômica acerca da implantação da logística reversa da cadeia produtiva de medicamentos, foram realizados levantamentos de informações e diversas reuniões com o Grupo de Trabalho Técnico/Medicamentos, que reúne cerca de 50 entidades representativas do setor. Além disso, houve intensa articulação com a Anvisa e a Unicamp. Esse estudo subsidiará o trabalho do Comitê Orientador de Implantação de Logística Reversa e direcionará a aplicação do normativo da PNRS para o setor de fármacos e medicamentos. O estudo foi intensamente discutido no âmbito do Grupo de Trabalho e do Grupo Temático Assessor do Comitê Orientador, além de ter sido apresentado e debatido e no Seminário Resíduos de Medicamentos Oportunidades e Parcerias, realizado em São Paulo em 21 de novembro de Durante esse seminário, além dos resultados do estudo de logística reversa de medicamentos, foram apresentadas experiências internacionais (Canadá e Espanha) e novas tecnologias que contribuem para o amadurecimento e a disseminação do conhecimento. Houve também um painel de discussões sobre oportunidades e desafios na implantação de logística reversa de medicamentos. Indústria Marítima Esse projeto foi criado para apoiar o fortalecimento da competitividade da indústria naval, tendo em vista a recuperação do setor na última década. Motivada pelo fortalecimento de políticas públicas de conteúdo local e pela ampliação da demanda por embarcações e plataformas offshore decorrente dos investimentos em petróleo e gás, essa retomada foi especialmente marcada pela descoberta de óleo na camada pré-sal. O Projeto Catálogo Navipeças, em parceria com a Onip e o Sinaval, contribui para alguns dos objetivos do PBM, como o aumento da produtividade e da participação das empresas nacionais no fornecimento de bens e serviços na cadeia de petróleo, gás e naval, a promoção da internacionalização de empresas brasileiras e a atração de investimentos estrangeiros. Destinado a contratantes 34 Relatório Anual de Gestão 2012

35 globais de bens e serviços da indústria naval, o Catálogo Navipeças constitui-se em um portal de divulgação e relacionamento integrado para fornecedores nacionais. Em sua segunda fase, passou a promover uma maior interação entre os fornecedores de bens e serviços cadastrados e os estaleiros. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta para o projeto: Meta 07 Meta do CG Produto % de conclusão 07 Expandir e melhorar as atuais atividades do catálogo eletrônico de fornecedores brasileiros qualificados, com ênfase em fornecedores de Navipeças (Catálogo Navipeças), para atender às necessidades dos empreendimentos da indústria naval, visando contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva, elevando o conteúdo nacional desta indústria. Duas rodadas de negócios realizadas. Número de empresas cadastradas no Catálogo Navipeças aumentados em 10% (número de 2011 = 305 empresas). 100% 100% As ações foram executadas por meio do convênio nº 13/2011, em parceria com Onip e Sinaval. A primeira rodada de negócios foi realizada no Rio Grande do Sul, em 3 de julho de 2012, contando com a parceria com a Fierg, Fiesc e Fiep. As empresas âncoras dessa rodada foram: Estaleiro Mauá, Estaleiro EBR, WEG, Wartsila, UTC, OSX, Schulz e GE. Participaram também do evento 42 empresas fornecedoras dos estados do sul do Brasil. Estima-se, a partir dessa rodada, cerca de 62 milhões em novos negócios. A segunda rodada de negócios foi realizada em Salvador BA, em 11 de dezembro de 2012, com a participação de cinco empresas âncoras: OSX, UTC, GDK, TECHNIP e Estaleiro Paraguaçu. Participaram da rodada 21 empresas fornecedoras da região nordeste, que criaram uma expectativa de 61 milhões em novos negócios. O Catálogo Navipeças apresenta, historicamente, média de uma nova empresa cadastrada a cada três dias. Atualmente, o Catálogo inclui 498 empresas certificadas (63% de aumento em relação ao número de 2011). A grande adesão deve-se, pricipalmente, aos esforços das Federações das Indústrias e parceiros locais das regiões onde foram realizadas as rodadas de negócios, pois apenas as 35 Relatório Anual de Gestão 2012

36 empresas certificadas puderam participar do evento. Também foram realizados vários road shows e apresentações do Projeto Catálogo Navipeças em 2012 Construção Civil O projeto prioriza o planejamento e a execução, em conjunto com os setores público e privado, de ações e planos executivos para o setor de construção civil, visando a promoção e o desenvolvimento da indústria nacional por meio de estímulo à inovação tecnológica de produtos e processos, principalmente daqueles que contribuam significativamente para o aumento da produtividade. Seu objetivo principal é promover a construção industrializada no país por meio da implantação e difusão da Coordenação Modular Decimal e da intensificação do uso de TIC na construção, contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de perdas. Já foi realizada, no âmbito deste projeto, uma avaliação das perspectivas e impactos da implantação da Coordenação Modular Decimal no Brasil. Foi também concedido apoio à criação de bibliotecas virtuais de aplicação no sistema de Modelagem da Informação da Construção BIM. Merecem destaque, também, a divulgação do Estudo Prospectivo, a elaboração da Agenda Tecnológica e o esforço para elaboração e internalização de normas técnicas. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta, contemplada, junto com seus respectivos produtos, no convênio nº 76/2010 firmado entre a ABDI e o MDIC: Meta Meta do CG Realizar três estudos técnicos especializados para subsidiar a formulação de ações no âmbito da Política Industrial como estímulo ao desenvolvimento tecnológico e sustentável de cadeias produtivas estratégicas (Convênio MDIC). Produto Estudo para o desenvolvimento de uma estratégia industrial brasileira para a economia de baixo carbono nos segmentos industriais de química, papel e celulose, bens duráveis e construção civil. Estudo para elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável PDS para a cadeia produtiva de cerâmica vermelha. Estudo sobre agregados minerais (areia, cascalho e pedra britada) para obras de construção civil e infraestrutura nas principais regiões metropolitanas do Brasil: diagnóstico e cenários da cadeia produtiva, com % de conclusão 100% 90% 100% 36 Relatório Anual de Gestão 2012

37 Meta do CG Produto seus desafios e oportunidades. % de conclusão Estudo para o desenvolvimento de uma estratégia industrial brasileira para a economia de baixo carbono nos segmentos industriais de química, papel e celulose, bens duráveis e construção civil O estudo para o desenvolvimento de uma estratégia industrial brasileira para a economia de baixo carbono foi contratado em março de 2012 junto à FGV, tendo o FGVces assumido a responsabilidade pela sua elaboração. Ainda em março, foi realizada a oficina inicial com especialistas setoriais das cadeias envolvidas (química, papel e celulose, construção civil e bens duráveis) para levantamento de dados, identificação de gargalos e avaliação e discussão de propostas. Em maio, foi formalizada a entrega do primeiro produto Relatório Inicial. Para a elaboração das Notas Técnicas que compõem o estudo, o FGVces coordenou uma série de reuniões e workshops setoriais buscando levantar e estruturar as informações relevantes sobre o assunto. O trabalho constitui importante contribuição do MDIC e da ABDI para a estruturação e consolidação da estratégia nacional para economia de baixo carbono, além de reforçar o cumprimento das metas estabelecidas no PBM. Estudo para elaboração do PDS para a cadeia produtiva de cerâmica vermelha e Estudo sobre agregados minerais (areia, cascalho e pedra britada) para obras de construção civil Os processos licitatórios para contratação dos estudos para subsidiar a estruturação do PDS para as cadeias produtivas de cerâmica vermelha e de agregados minerais (areia e brita) para obras de construção civil e infraestrutura nas principais regiões metropolitana do Brasil foram finalizados em 26 de junho de 2012, com a contratação da empresa Inventta Consultoria Ltda. Os trabalhos foram iniciados em 6 de julho de 2012, com reunião da qual participaram representantes da ABDI, da Inventta e do MDIC. Na ocasião a contratada apresentou a estrutura da equipe de trabalho, bem como a metodologia e o 37 Relatório Anual de Gestão 2012

38 sequenciamento detalhado das atividades/etapas a serem executadas para os dois estudos contratados. Após levantamentos e consultas em campo envolvendo agentes dos dois setores produtivos, bem como reuniões intermediárias com ABDI e MDIC para avaliação e alinhamento das principais questões, a consultoria Inventta apresentou, em 3 de outubro de 2012, as versões preliminares dos relatórios dos estudos de cerâmica vermelha e de agregados minerais (areia e brita). Na ocasião, foram apontadas necessidades de ajustes/complementação nos relatórios, bem como definida a formatação dos questionários para pesquisa via web e discutida uma agenda tentativa de realização de dois workshops regionais e dois seminários nacionais. Em outubro de 2012, foram ativadas as pesquisas via web, que permaneceram abertas até 30 de novembro, quando foram encerradas para tabulação e consolidação. Os primeiros workshops dos dois setores envolvidos, por sua vez, ocorreram em Fortaleza-CE, no dia 8 de novembro de 2012, conjuntamente com o IEL-CE e Sindicerâmica-CE. O segundo ciclo de workshops foi realizado em Curitiba-PR, em 26 e 27 de novembro, em parceria com a FIEP. O Seminário Nacional de Agregados, por fim, aconteceu em 4 de dezembro, em São Paulo-SP, com apoio da Anepac, contando com a participação de aproximadamente 45 representantes do setor. Quanto ao Seminário de Cerâmica Vermelha, prevê-se a sua realização apenas no início de 2013, no Rio de Janeiro-RJ, conforme entendimentos com a presidência da Anicer. Optou-se pela postergação desse evento em função do período de recesso e férias, o que dificulta a mobilização dos agentes envolvidos. Ressalta-se, contudo, que não há impactos nos resultados finais do trabalho. Eletrônica para Automação O projeto tem como objetivo fortalecer e modernizar o setor de automação industrial, comercial e predial, visando a ampliação da capacidade inovadora das empresas e a mudança do seu patamar competitivo. Fundamentou-se em iniciativas de articulação de ações públicas e privadas com foco no desenvolvimento da base tecnológica no País, na difusão de inovações tecnológicas e organizacionais e na capacitação empresarial, com ênfase na inserção internacional e no desenvolvimento de marcas e de tecnologias próprias. Os expressivos resultados do projeto decorreram das parcerias firmadas com o Cobei e com a Abinee, que viabilizaram cursos, seminários e congressos, cobrindo temas de extrema relevância, como a elaboração de projetos de captação de recursos, a aplicação de nanotecnologia no setor e a internalização 38 Relatório Anual de Gestão 2012

39 de normas internacionais e inovação tecnológica. Além dessas ações, outros produtos estratégicos concluídos serviram de subsídio para a elaboração da Agenda Tecnológica do Setor, a exemplo do Panorama Setorial e do Estudo Prospectivo. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta para o projeto: Meta Meta do CG Elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa para a cadeia produtiva de produtos e equipamentos eletroeletrônicos REEE (Convênio MDIC). Produto % de conclusão Um estudo elaborado. 100% Essa meta está contemplada no convênio nº 40/2011, firmado entre a ABDI e o MDIC. Em maio de 2012, por meio de processo licitatório, a ABDI contratou a empresa Inventta Consultoria Ltda. para elaborar o estudo de viabilidade técnica e econômica para implantação do sistema de logística reversa da cadeia de produtos e equipamentos eletroeletrônicos. Iniciados os trabalhos, foram feitas consultas em campo junto aos agentes produtivos envolvidos e realizadas reuniões intermediárias de trabalho com a ABDI e o MDIC para avaliação e alinhamento das principais questões. Em 21 de outubro de 2012, a consultoria Inventta entregou a versão preliminar do relatório final do estudo. Esse relatório foi apresentado no seminário realizado no âmbito da 11ª Reunião do Grupo de Trabalho REEE, em 24 de outubro de 2012, ocorrida no MDIC. Na ocasião, todos os participantes consideraram relevantes o relatório e seus resultados. Ainda assim, concluiu-se que alguns ajustes seriam necessários. Por orientação da ABDI e do MDIC, a Inventta participou de diversas reuniões intersetoriais, buscando acompanhar e registrar os alinhamentos complementares à modelagem apresentada inicialmente no estudo. Paralelamente, também foi coordenada pela ABDI a realização de uma consulta via web na qual os agentes envolvidos puderam contribuir com sugestões e informações para melhoria do estudo. Avaliadas e incorporadas as contribuições relevantes ao aprimoramento do trabalho, a consultoria Inventta entregou, em 12 de novembro de 2012, a versão consolidada do relatório final do estudo. Após prévia análise e ajustes efetuados pela ABDI e pelo MDIC, o relatório foi apresentado, em 14 de novembro de 2012, ao Grupo Técnico de Assessoramento coordenado pelo MMA no âmbito da PNRS. Na sequencia, o relatório também foi apresentado ao Cori. 39 Relatório Anual de Gestão 2012

40 Automotivo A importância da cadeia automotiva para a geração de valor, renda e emprego para o País justificou a criação de um projeto para o setor automotivo na ABDI. Seu foco é construir de uma visão de futuro compartilhada e implantar uma agenda multi-institucional para o aumento da competitividade. No âmbito desse projeto, já foram elaborados e publicados o Panorama e o Estudo Prospectivo do setor. Em 2010, a nova realidade do mercado exigiu que o projeto fosse voltado para o desenvolvimento de detalhado e amplo estudo de competitividade da indústria automotiva. Desse modo, a ABDI seria capaz de subsidiar não apenas a priorização das medidas de apoio a serem implantadas pelo governo, mas, acima de tudo, a construção de uma agenda estratégica para a indústria. Em 2011, foi realizada uma missão à União Europeia com o intuito de conhecer a experiência da Comunidade Europeia na definição do respectivo marco de emissões e eficiência da frota. Dado o pioneirismo e o fato de que grande parte da indústria automotiva mundial está concentrada nesse continente (especialmente na Alemanha e França), considerou-se essa missão como elemento chave para a elaboração do plano nacional de emissões e de eficiência energética. Ainda em 2011, foi contratada a empresa IHS Consultoria (contrato nº 29/2011) para avaliar os potenciais tecnológicos e a rota de Pesquisa e Desenvolvimento da indústria automotiva brasileira no que concerne ao marco legal de eficiência energética. Em novembro de 2011, a equipe de consultores da IHS apresentou à diretoria executiva da ABDI o plano de trabalho e a metodologia de cálculo de emissões para a frota brasileira Dando continuidade a esse trabalho, foi definida para o ano de 2012 a seguinte meta: Meta 10 Meta do CG Produto % de conclusão 10 Elaborar um estudo para dar suporte ao desenho de legislação com metas de emissão de CO²/consumo de combustível para a frota brasileira de veículos leves. Uma análise global e assessment legislativo e tecnológico elaborados. 100% 40 Relatório Anual de Gestão 2012

41 Para atendimento da meta, foram definidos dois produtos: Relatório de Análise Competitiva; e Relatório de Recomendações. Em fevereiro de 2012, a IHS entregou o Relatório de Análise Competitiva. Nesse relatório foram estabelecidas metas de eficiência energética em termos de Kg CO 2 /Km dentro de um procedimento de teste internacional conhecido como NEDC. No mês de abril de 2012, foi entregue o Relatório de Recomendações com análises do impacto da legislação na indústria e no País. Esse último produto teve como subprodutos: Análise dos impactos de uma legislação de emissões de CO 2 na cadeia produtiva, principalmente no que tange às competências tecnológicas de empresas do 1º nível (sistemistas), 2º e 3º níveis; Simulações, para cada uma das montadoras instaladas no País e para as entrantes, do dispêndio envolvido na incorporação tecnológica para a produção de carros mais eficientes; Agenda de recomendações para o setor governamental explicitadas em equações de equilíbrio, considerando os custos para a indústria e para o consumidor (preço final do veículo) e os impactos fiscais (desonerações e receitas tributárias). Com base nas recomendações apontadas no estudo, incluiu-se o tema no Regime Automotivo O decreto regulamentador do novo regime, promulgado em 3 de outubro de 2012, estabeleceu metas de eficiência energética (Anexo II do Decreto nº 7.819, publicado em 3 de outubro de 2012) para os veículos leves, conforme recomendação e avaliação tecnológica realizada. Plásticos O projeto visa apoiar o fortalecimento das empresas do setor de transformados plásticos por meio de disseminação de informações relevantes e desenvolvimento de tecnologias. Dentro da perspectiva de inovação, contribui para ampliar a competitividade, expandir mercados e aumentar de maneira sustentável a eficácia dos processos produtivos. O projeto já envolveu como parceiros a Abiplast, o Sindiplast, o Sindibor e os Municípios de Santo André-SP e Diadema-SP, em função da alta concentração de indústrias de transformação plástica naquela região. Em 2010, foi realizado o Estudo de Caracterização da Cadeia Petroquímica e da Transformação de Plásticos, com foco na estrutura de mercado e nos fatores determinantes de competitividade. Foi realizado ainda o projeto da ATS, cujo produto contemplou três projetos setoriais, entre os quais o de Recuperação Energética de Resíduos Sólidos Urbanos. 41 Relatório Anual de Gestão 2012

42 Em 2011, foram finalizadas as ações do projeto estratégico setorial de Diadema e realizado estudo com os recursos do PAIPMEE (União Europeia) com o objetivo de mapear a oferta de cursos de nível técnico e superior voltados à indústria de plásticos. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta para o projeto: Meta Meta do CG Elaborar um estudo de viabilidade técnico-econômica para apoiar a decisão de potenciais empreendedores e organismos governamentais interessados em estimular a implantação de geração de energia a partir da recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos por meio da tecnologia mass burning. Produto Um estudo de viabilidade técnicoeconômica de implantação de recuperação energética, elaborado a partir de resíduos sólidos urbanos. % de conclusão 20% A elaboração de estudo de viabilidade técnico-econômico e ambiental de recuperação energética pelo processo da tecnologia de mass burning tem por finalidade subsidiar a decisão de potenciais empreendedores, órgãos governamentais e interessados em estimular o uso dessa tecnologia em território nacional. A necessidade desse estudo foi identificada na ATS de Recuperação Energética elaborada pela ABDI em 2010, logo após a promulgação da lei que institui a PNRS. Em agosto de 2011, a ABDI iniciou a parceria com o MDIC no projeto Recuperação Energética, que resultou no convênio nº 45/2011, firmado no mês de dezembro de 2011 para viabilizar a realização do estudo. Em maio de 2012, a ABDI, a Abiquim, o Plastivida, a Abrelpe e o MDIC atualizaram o termo de referência elaborado em Devido à necessidade de adequação e aprovação desse novo documento e de tempo hábil para a realização do processo licitatório, não foi possível executar totalmente essa meta em Ainda assim, conseguiu-se finalizar o processo de contratação, tendo a empresa ganhadora do certame entregue o primeiro dos cinco produtos previstos em dezembro de Diante dos motivos expostos, o convênio nº 45/2011 foi prorrogado. 42 Relatório Anual de Gestão 2012

43 Aeronáutico O objetivo do projeto é identificar e desenvolver ações que possibilitem a elevação da competitividade do setor aeronáutico, fortalecendo a capacidade inovadora das empresas brasileiras inseridas em sua cadeia produtiva. Para o ano de 2012 definiu-se a seguinte meta: Meta 12 Meta do CG Produto % de conclusão 12 Elaborar um estudo para implantação de uma iniciativa de plataforma demonstradora tecnológica. Uma metodologia elaborada. 100% Indicação dos projetos que irão compor as plataformas tecnológicas demonstradores da indústria aeronáutica apresentada. 100% A iniciativa de plataformas demonstradoras tecnológicas conecta-se à necessidade de fortalecer o conteúdo de engenharia e desenvolvimento básico no Brasil por meio de pesquisa pré-competitiva. Espera-se que essas pesquisas resultem em produtos a serem aproveitados pelas empresas interessadas. contribuindo para a ampliação e o adensamento da cadeia produtiva e de sua rede de inovação, não apenas em atividades de montagem e fabricação (conformação de materiais), mas, principalmente, em atividades de maior valor agregado, como as de engenharia em geral e engenharia de desenvolvimento de produto. As plataformas demonstradoras tecnológicas constituem-se numa série de projetos que, por meio da construção de demonstradores, buscam integrar e apontar a maturidade de diferentes tecnologias. Assim, fornecem dados, comprovam pressupostos e revelam problemas que serão vivenciados em futuras aplicações comerciais. No setor aeronáutico, as plataformas tecnológicas materializam-se no desenvolvimento de demonstradores similares a aeronaves que poderão vir a operar ou em partes relevantes dessas aeronaves. A ABDI contratou a USP para realizar pesquisa e desenvolver produtos na área de inovação, competitividade e engenharia. Esses esforços englobam, dentre outros produtos, estudo para implantação de uma plataforma demonstradora tecnológica para o setor aeronáutico. A elaboração da metodologia institucional, levou em consideração os seguintes pontos: 43 Relatório Anual de Gestão 2012

44 Plataformas demonstradoras tecnológicas envolvem política pública de apoio a sistemas integrados de tecnologias, abrangendo os limites da pesquisa, desenvolvimento e engenharia pré-competitiva. Não é praxe a alocação de altas somas em subsídios e créditos especiais. A própria CNI, por ocasião do lançamento dos primeiros editais Finep que permitiram ao Estado fazer subvenção direta, pleiteava que esses editais não tivessem área predefinida, o que pulverizaria recursos. Ainda há descontinuidade no fluxo de financiamento, particularmente nos créditos não reembolsáveis. Não há experiência recente de esquemas de governança em projetos de monta envolvendo múltiplos atores públicos e privados. Não há experiências relativas a esquemas de parceria entre empresas e poder público nas quais as empresas sejam co-fundadoras do programa, como no caso Clean Sky, não precisando submeter-se a editais. Há, inclusive, dúvidas legais quanto a essa possibilidade. Do ponto de vista da estratégia tecnológica e dos sistemas de apoio público em programas de plataformas demonstradoras tecnológicas no setor aeronáutico, há grande acúmulo de conhecimento. Além das possibilidades de aprender com os países mais avançados, particularmente Estados Unidos e União Europeia, o estudo aeronáutico prospectivo (ABDI, 2009) pode ser considerado um marco bem aceito a partir do qual se definem três projetos de plataformas demonstradoras, todos de propriedade da Embraer S.A.: Asa alongada ("avião verde"): envolve as questões estruturais de asas maiores (alongadas) para propiciar redução de consumo (ou economia de combustível, atendendo simultaneamente a requisitos ambientais e à melhoria do desempenho econômico de frotas comerciais pelo menor custo operacional) e redução de ruído, além de ensaios de resistência e comportamento dinâmico dos materiais e ensaios de aerodinâmica. Avião elétrico: envolve a substituição de acionamentos e motores diversos, levando a economias de energia e a possibilidade de gestão operacional mais integrada. Avião inteligente: envolve aviônica e sistemas específicos e sua integração tanto para gerenciamento operacional quanto para gerenciamento de voo, ou seja, relação com os sistemas de controle extra avião. Complexo Industrial da Defesa O projeto Complexo Industrial de Defesa foi estruturado para apoiar o desenvolvimento da indústria brasileira no que tange às necessidades de 44 Relatório Anual de Gestão 2012

45 reaparelhamento das Forças Armadas, no fortalecimento da BID e no adensamento de sua cadeia produtiva. Foram definidas diferentes frentes de trabalho, considerando-se a necessidade de realização de diagnóstico do complexo de defesa, definição de ações de apoio ao desenvolvimento de fornecedores, acompanhamento de acordos de cooperação industrial e aprofundamento das discussões no âmbito da Política Industrial. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Organizar e sistematizar um amplo conjunto de informações sobre os segmentos fornecedores de produtos de defesa, de modo a mapear a Base Industrial de Defesa BID instalada no Brasil. Produto Quatro mapeamentos de segmentos da Base Industrial da Defesa elaborados. % de conclusão 36% As ações do Projeto Complexo Industrial de Defesa dependem da participação ativa do MD, que passou por mudanças importantes no primeiro semestre de 2011, quando foi criada a Seprod, designada como nova interlocutora da ABDI. O MD reiterou o interesse na elaboração do mapeamento da BID e na contratação da UFF para realizar o referido mapeamento, tendo em vista seu conhecimento/experiência no tema e a facilidade de interlocução existente. O Contrato de Prestação de Serviços nº 30/2011, que tem por objeto a execução de serviços técnicos especializados para organizar e sistematizar informações sobre os segmentos fornecedores de produtos de defesa para o Mapeamento da BID no Brasil, foi celebrado em novembro/2011. Este contrato previa 12 produtos, quatro dos quais referentes à meta 13 em questão. Em abril/2012 a ABDI e o MD questionaram as informações a serem colhidas pela equipe técnica da UFF, pois se tratavam de dados primários sobre as estratégias de inovação e negócios, com desdobramentos em assuntos de segurança nacional. Em vista dessas preocupações, realizou-se reunião entre a ABDI, o MD e o IBGE para avaliação da primeira versão do questionário, tendo sido levantados pelo IBGE os seguintes pontos: a) Como o questionário estruturava-se em diversos blocos que tratavam de temas distintos, poderiam ocorrer problemas relativos à qualidade da informação, uma vez que a coleta seria realizada por meio de diversos informantes dentro de uma mesma empresa; 45 Relatório Anual de Gestão 2012

46 b) A presença de questões descritivas traria o risco de menção a outras empresas do setor (ou à identificação do próprio informante) no texto, o que resultaria na quebra do sigilo pelos pesquisadores da UFF; c) A crítica individualizada dos questionários seria importante para a detecção de inconsistências entre respostas, erros de preenchimento, compreensão errônea das perguntas e/ou de conceitos intrínsecos ao questionário e à pesquisa. Para que esta fosse realizada, seria necessário o acesso aos dados fornecidos por cada empresa, o que só poderia ser feito se a equipe responsável pela crítica tivesse pleno conhecimento da base de dados. Dessa forma, a etapa de apuração dos dados colocaria em risco a questão do sigilo da informação. d) Tendo em vista as condições previstas para a elaboração do Mapeamento, mesmo que houvesse a desidentificação do CNPJ das empresas respondentes, haveria grandes riscos de sua identificação. A simples ordenação por CNAE e porte, por exemplo, permitiria aos pesquisadores conhecer as entidades pesquisadas. Diante das questões apontadas, o IBGE sugeriu a criação de equipe composta por representantes do MD e da ABDI, que realizasse a crítica individualizada dos dados e repassasse não a base desidentificada, mas sim tabelas com resultados por agregados, para que a equipe da UFF pudesse elaborar o mapeamento. Alternativamente, poderia ser facultado à equipe da UFF, o uso da base desidentificada em sala de acesso restrito no MD. Em julho/2012 o MD manifestou sua discordância com o acesso da equipe de pesquisadores da UFF a dados primários das empresas relativos a estratégias de negócios e a questões envolvendo a segurança nacional, sob a alegação de que o acesso às informações necessárias para a confecção dos relatórios do mapeamento da cadeia produtiva da BID deveria obedecer às regras de sigilo do IBGE, garantindo a não identificação das empresas respondentes.diante dessa posição, a equipe técnica ABDI passou a defender que o MD direcionasse equipe para o projeto de elaboração do mapeamento da BID, capacitando-a para desenvolver o gerenciador de banco de dados, enviar e receber os questionários e fazer a gestão das informações. A preocupação com o sigilo e as novas condições de trabalho inviabilizaram o cronograma e as condições previstas no contrato ABDI-UFF. A situação motivou a decisão da Diretoria Executiva da ABDI de rescindir consensualmente o Contrato de Prestação de Serviços, respaldada pelo fato de que a definição de nova metodologia de trabalho contemplando as regras de sigilo estabelecidas pelo IBGE imporia custos irrecuperáveis à UFF. Entretanto, como a equipe técnica da UFF já havia cumprido a parte de preparação e desenvolvimento de material (documento metodológico, quatro questionários para coleta de dados 46 Relatório Anual de Gestão 2012

47 junto às empresas da BID, manual de apoio para respondê-los, identificação e organização do universo de empresas, organização do banco de dados para receber os resultados dos questionários), foram cumpridas 36% das atividades associadas à meta. No momento, o MD analisa a viabilidade de hospedar no Cecafa banco de dados com as informações obtidas pela pesquisa/questionário, bem como de gerenciálo por meio de equipe própria, o que demandaria muito tempo. Enquanto isso, a ABDI analisa a possibilidade de realizar o mapeamento ainda ao longo de 2013, firmando parceria com o Ipea, que já demonstrou interesse no projeto. Como seria impossível realizar a pesquisa sem o apoio do MD, uma vez que as empresas apenas se comprometeriam com o fornecimento de dados com o aval e o apoio desse Ministério, serão propostos tanto ao Ipea como ao MD novos requisitos e formato para o mapeamento, que implicarão em novas atribuições a serem assumidas por cada um dos atores participantes. Equipamentos Médicos, Hospitalares e Odontológicos - EMHO O projeto é voltado para o desenvolvimento de competências empresariais e para formulação de estratégias que contribuam para um melhor posicionamento setorial, fortalecendo talentos, tecnologias, investimentos e infraestrutura física, política e institucional. O caráter estratégico desse setor num país que conta com um sistema universalizado de atendimento à população e apresenta déficits crescentes na balança comercial do complexo da saúde justifica a sua inclusão nos esforços de competitividade setorial empreendidos pela ABDI. Até o momento, foram elaborados pela ABDI o Panorama Setorial, o Estudo Prospectivo, o Manual de Registro de Materiais de Uso na Saúde e o Compêndio da Legislação Anvisa, além de divulgados dois manuais de registro de produtos da Anvisa. Foi ainda realizado o Seminário Internacional sobre as diretivas europeias WEEE e RoHS, que tratam das restrições às substâncias nocivas contidas nos produtos médicos. Destaca-se também a parceria da ABDI com a Abimo, o Sebrae, o Senai e a Anvisa, que promoveram diversas ações para desenvolver o setor de EMHO, tais como a realização de cursos nas áreas de boas práticas de fabricação, qualidade, regulação, adequação de equipamentos médicos (normas ABNT e legislação Anvisa), gerenciamento de risco, elaboração de projetos para a captação de recursos por empresas e oficinas sobre incubadora de empresas e regularização sanitária. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: 47 Relatório Anual de Gestão 2012

48 Meta Meta do CG Disseminar novas tecnologias e boas práticas de fabricação para o setor de Equipamentos Médicos Hospitalares, Odontológicos e de Laboratórios. Produto Um seminário internacional sobre novas tecnologias para a saúde realizado. Um manual de boas práticas de fabricação harmonizado com Mercosul elaborado. % de conclusão 100% 100% O produto Seminário Internacional sobre Novas Tecnologias para a Saúde materializou-se no 1º Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde, realizado em São Paulo-SP em abril/2012, em parceria com a Abimo. Com sucesso de público e discussões sobre os rumos da indústria da saúde brasileira, o evento contou com cerca de 250 participantes e 64 palestrantes. O destaque foi o Professor James Hahn, Ph.D., Diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade de Washington, que falou sobre os Grandes Desafios para a computação biomédica. Sobre o Manual de BPF, cabe esclarecer: a) Que foram mapeadas e sistematizadas as principais questões sobre BPF identificadas no serviço de atendimento ao usuário da Anvisa. Responsabilidade GGIMP/Anvisa. b) Que foi elaborado à luz das principais questões identificadas no serviço de atendimento ao usuário da Anvisa, bem como alinhado às diretrizes da GMC nº 20/2010. Responsabilidade ABDI; O manual foi concluído em dezembro/2012. PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO PPI Por meio desse programa de caráter transversal, a ABDI contribui para fortalecer a inovação e incrementar a competitividade das empresas. Tendo como principais objetivos a articulação entre empresas, academia e governo e a ampliação do investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, o programa é composto pelos seguintes projetos: Gestão do Portal Inovação; e Promoção do Acesso a Investimentos e Serviços Financeiros. 48 Relatório Anual de Gestão 2012

49 Projeto Gestão do Portal Inovação O projeto Portal Inovação foi criado com o objetivo de desenvolver plataforma eletrônica de apoio à ampliação e aperfeiçoamento das relações universidadeempresa, em atendimento à demanda estabelecida pelos novos modelos de desenvolvimento, produtividade e competitividade cuja essência está no aporte crescente do conhecimento. Atualmente, o Portal encontra-se em sua terceira etapa de evolução e é parte integrante de programas e projetos de promoção a inovação do Governo Federal executados pelo CGEE, MCTI e Finep, entre outras instituições públicas e privadas do Sistema Nacional de Inovação. Seus principais objetivos são: Promover a interação entre a comunidade técnico-científica e o setor produtivo; Auxiliar na cooperação tecnológica; Ampliar as possibilidades de inovação; e Apoiar a gestão da inovação. A ABDI é responsável pela administração e gestão operacional do Portal, estando sob sua competência: (1) as ações de capacitação e treinamento dos atores de inovação nas funcionalidades disponíveis; (2) a divulgação e disseminação do uso entre seus potenciais usuários; (3) o atendimento aos usuários; (4) o custeio de todas as despesas relacionadas com o pessoal, bens e serviços necessários para garantir a continuidade da administração e gestão operacional; (5) o acompanhamento do processo de especificação, validação e homologação de novas funcionalidades e serviços; (6) a atualização permanente do conteúdo da área institucional e das demais áreas que podem ser alteradas; (7) a gestão e uso do Sistema Administrador; e (8) o apoio nas ações de desenvolvimento de sistemas relativos aos serviços e funcionalidades. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Desenvolver ações de sensibilização e mobilização para aumentar o número de registros de usuários no Portal Inovação. Produto Número de registros de usuários cadastrados no Portal Inovação aumentados em 5% (número de 2011 = ). % de conclusão 100% 49 Relatório Anual de Gestão 2012

50 A ABDI buscou, no primeiro semestre de 2012, estabelecer parcerias com órgãos de fomento a projetos de inovação e P&D. Nesse período foram contatados alguns órgãos de fomento para divulgação do Portal Inovação e de suas funcionalidades na gestão do conhecimento. Como decorrência da significativa aceitação da plataforma, o Portal foi inserido como critério de elegibilidade nos seguintes Editais e Chamadas Públicas: Chamada Pública Finep/MCTI Cooperação Empresa ICTI Tecnologia Assistida; Chamada Pública MCTI/Setec/CNPq RHAE Pesquisador na Empresa; Edital MCT/Fapitec-SE Inovação nas Empresas. Essas ações viabilizaram aumento no número de registros de usuários cadastrados no Portal Inovação, que alcançou, entre janeiro e julho de 2012, a marca de 9,3%, ultrapassando a meta de 5% estabelecida inicialmente. Ao longo do segundo semestre de 2012, impulsionado pelas participações em eventos nacionais de inovação e na rede social Twitter, o número de registros do Portal havia aumentado cerca de 20%, tendo como referência 28 de novembro de Projeto Promoção do Acesso a Investimentos e Serviços Financeiros O projeto é conduzido em articulação com agências públicas de financiamento, como o BNDES e a Finep, com o setor privado, representado pela ABVCap, e com a academia, representada por instituições como a FGV, a Fundação Dom Cabral, a PUC-Rio e a Universidade Presbiteriana Mackenzie. A partir das ações inseridas na Política Industrial, a ABDI atua na aproximação dos setores produtivos como provedores de capital de longo prazo na forma de PE e VC. Essa parceria permite a construção de uma agenda comum e coordenada de ações. Em 2011, a atuação da ABDI foi focalizada na difusão do conhecimento da dinâmica de funcionamento do mercado de PE/VC para o aumento dos investimentos de longo prazo, ampliando as opções de financiamento para empreendedores e empresas inovadoras. Para o ano de 2012, foram definidas as seguintes metas: 50 Relatório Anual de Gestão 2012

51 Meta Meta do CG Realizar dois fóruns de investimentos para promover a capitalização de empresas brasileiras (Venture Forum). Produto Dois venture foruns realizados. % de conclusão 100% A ABDI firmou convênio com a ABVCap com o propósito de estruturar metodologicamente o Programa Venture Forum, por meio de consultoria e especialistas do setor. O convênio possibilitou, ainda, o desenvolvimento do sítio que passa a ser a plataforma para inscrição das empresas nos eventos conduzidos pela ABVCap. Dentro do plano de trabalho do convênio, foram realizados os seguintes eventos: 1. Abril/2012: Venture Forum, durante o Congresso ABVCap, abrangendo empresas de diversos setores produtivos; 2. Conferência Rio+20: Venture Forum - realizado pela Finep, com o apoio da ABDI - focado em 12 empresas da cadeia produtiva de bens e serviços ambientais; 3. Setembro/2012: Venture Forum - durante a Exposição Rio Oil and Gas - voltado à cadeia produtiva de Petróleo e Gás; 4. Outubro/2012: Venture Forum focado na cadeia produtiva de TIC (Meta 21 deste relatório). No total o Programa abrangeu mais de 100 empresas, das quais cerca de 40 participaram de todas as fases: prospecção, preparação (coaching) e apresentação a investidores. Meta Meta do CG Desenvolver estudo para subsidiar a dinamização do mercado de acesso à Bolsa de Valores no Brasil Análise e recomendações para aperfeiçoamento do ambiente institucional e mercadológico. Produto % de conclusão Um estudo elaborado. 100% Foi concluído o processo de contratação do estudo para subsidiar a dinamização do mercado de acesso à Bolsa de Valores no Brasil. Em novembro de 2012, a instituição contratada, Fundação Dom Cabral, entregou versão do estudo contendo a contextualização do mercado acionário brasileiro e algumas 51 Relatório Anual de Gestão 2012

52 comparações com mercados internacionais. No contexto das articulações institucionais em torno do tema, a ABDI participou, em junho desse mesmo ano, juntamente com o BNDES, CVM e Finep, de missão internacional apoiada pela BMF&Bovespa com o objetivo de conhecer os principais mercados de acesso a bolsas de valores mundiais (Londres, Madrid, Toronto, Varsóvia, Sidney, Seul e Shenzhen). Também foi instituído o já atuante Comitê Técnico, do qual a ABDI é participante, que terá a atribuição de encaminhar e acompanhar a implementação de propostas para aperfeiçoamento do mercado de capitais brasileiros compiladas até dezembro de PROGRAMA EM ÁREAS ESTRATÉGICAS - PAE Este programa, também de caráter transversal, visa disseminar e estruturar o desenvolvimento e a utilização de tecnologias e conhecimentos em áreas estratégicas, além de estimular o incremento tecnológico no processo produtivo do País. É composto pelos seguintes projetos: Estratégia Nacional de Nanotecnologia; Biotecnologia; e Estratégia Nacional de TICs. Estratégia Nacional de Nanotecnologia As ações da ABDI relacionadas ao Projeto Estratégia Nacional de Nanotecnologia têm por objetivo apoiar a construção de agendas estratégicas setoriais para o desenvolvimento, difusão e utilização das nanotecnologias no Brasil, abrangendo questões de marco regulatório, competitividade internacional e desenvolvimento das parcerias público-privadas para P&D pré-competitivo. Trata-se de contribuição transversal significativa para o desenvolvimento competitivo da indústria brasileira. Para o ano de 2012, foram definidas as seguintes metas: Meta 18 Meta do CG Produto % de conclusão 18 Auxiliar na divulgação de aplicações da nanotecnologia para o desenvolvimento industrial. 12 boletins Nano em Foco elaborados. 100% A meta está relacionada com a necessidade de disseminar para o empresariado brasileiro a nanotecnologia como plataforma tecnológica de ampliação da 52 Relatório Anual de Gestão 2012

53 inovação e da competitividade. O principal resultado é o aumento do grau de conhecimento dos empresários com relação ao tema da nanotecnologia. Os boletins mensais Nano em Foco são produzidos pelo Laboratório de Química do Estado Sólido da Unicamp e divulgados na página da ABDI e no site do Conselho de Competitividade de Nanotecnologia (Disponíveis em: Meta Meta do CG Realizar estudo comparativo sobre marco regulatório da nanotecnologia. Produto % de conclusão Um estudo elaborado. 100% Um seminário realizado. 100% A ABDI assumiu a tarefa de produzir estudo analisando modelos de normatização adotados em outros países, para que o Brasil pudesse iniciar a construção de sua própria regulação na área. Esse estudo também tem o propósito de antecipar futuras barreiras técnicas para produtos brasileiros com nanotecnologia embarcada em mercados de outros países. Em 2012, foram contratados, por meio da Unicamp, professores da UFRGS que realizaram estudo comparativo intitulado Nanotecnologia na Saúde: Mercado, Segurança e Regulação. O documento produzido foi apresentado no Seminário Regulação, Inovação e Desenvolvimento da Nanotecnologia, realizado em 27 de novembro de 2012 na ABDI com a participação de especialistas da academia, gestores públicos e empresários. Promoção de Biotecnologias e Bionegócios no Brasil Há várias décadas o Brasil vem investindo em projetos de biotecnologia, como a produção de bicombustíveis (etanol e biodiesel), vacinas e melhoramento genético animal e vegetal, obtendo sucesso em diversos casos. Entretanto, há ainda inúmeros gargalos que impedem um maior desenvolvimento da biotecnologia no Brasil em nível equiparável a outros países. Ciente da necessidade de aprimorar a biotecnologia nacional, a ABDI promove ações que contribuem diretamente para o fortalecimento institucional da PDB. Instituída pelo Decreto nº 6.041, de 8 de fevereiro de 2007, a PDB tem como uma de suas diretrizes trabalhar a cultura da biotecnologia, difundindo-a junto a empresas, governo, academia e população em geral. A ABDI é responsável pela Secretaria Executiva do CNB, criado para coordenar a implantação da PDB. O CNB atua na proposição e implementação de mecanismos de monitoramento e avaliação de desempenho dos programas e atividades decorrentes das diretrizes e objetivos definidos na Política. 53 Relatório Anual de Gestão 2012

54 Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Elaborar documento sobre estudo de caso do uso da biotecnologia na indústria brasileira, a partir da Pintec, levando em consideração a caracterização das empresas. Produto Uma nota técnica elaborada. % de conclusão 100% De modo a cumprir a meta 20, a ABDI contratou a Fundação Ipead, vinculada à UFMG,. Após a elaboração do plano de trabalho, realizou-se, no mês de julho,, reunião para o lançamento oficial do projeto, onde foram apresentadas as ações, prazos e propostas de distribuição das tarefas. Subsequentemente, um questionário foi elaborado pelos pesquisadores e apresentado à ABDI, que o validou após fazer algumas adequações. Esse questionário foi então disponibilizado no site do Portal Inovação Biotecnologia para download, tendo sido enviado às empresas convite da ABDI para responderem e contribuírem com o trabalho. O convite por foi encaminhado para cerca de 950 empresas. Em outubro, com autorização do IBGE, foram divulgados os resultados parciais da aplicação do questionário Em novembro, foram finalizados os seguintes documentos, que atendem às demandas formuladas inicialmente pelo contratante e serão ajustados para posterior publicação: a) Nota técnica caracterizando as empresas a partir das tabulações especiais de dados das Pintec de 2005 e 2008, intitulada O Uso da Biotecnologia nas Indústrias Brasileiras uma análise a partir das Pintecs 2005 e 2008 ; b) Estudo baseado na aplicação do questionário e da análise de patentes de produtos biotecnológicos no INPI, intitulado Estudo de caso: Biotecnologia no Brasil. Estratégia Nacional de TIC A ABDI desenvolve, desde a sua criação, ações de apoio às TICs. Atualmente a Agência está trabalhando na construção de uma agenda comum de longo prazo que incorpora diversas linhas de ação e envolve todos os segmentos representativos do setor. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: 54 Relatório Anual de Gestão 2012

55 Meta Meta do CG Implantar o Programa de Capacitação das Design Houses Brasileiras. Produto Um curso de gestão empresarial realizado. Um venture forum realizado. % de conclusão 100% 100% O Curso de Gestão Empresarial Empretec foi realizado em fevereiro de 2012, em Brasília, e contou com a participação de dez Design Houses. O Empretec foi desenvolvido pela ONU visando o fortalecimento de características empreendedoras nos mais diversos países. Ao cursar o Empretec, o participante consegue perceber a medida do seu potencial empreendedor e reconhecer seus pontos fracos e fortes. O Venture Forum de TI foi realizado em 24 de outubro de 2012, em São Paulo. Ao se cadastrar no Venture Forum, o empreendedor candidata-se a participar de processo de seleção de empresas e capacitação empresarial organizado pela ABVcap, com apoio da ABDI, seguindo a metodologia da Finep-Inovar. O processo culmina num evento no qual os empresários têm a oportunidade de apresentar-se para potenciais investidores, que poderão aportar capital nos empreendimentos que lhes interessarem, em contrapartida a uma participação societária negociável. PROGRAMA DE INSERÇÃO INTERNACIONAL - PII Os projetos enquadrados nesse programa atendem tanto às diretrizes estabelecidas no PBM sob a coordenação do MDIC quanto às diretrizes emanadas da Política Externa coordenada pelo MRE. Em linhas gerais, visam contribuir para a formalização de cooperação empresarial, científica e tecnológica entre instituições públicas e privadas e para a prospecção de boas práticas, trocas de experiências e parcerias para transferência de tecnologias. É composto pelos seguintes projetos: Projeto Focem Automotivo Aprovado em julho de 2010, o Projeto Focem Automotivo teve seu Convênio de Financiamento COF nº 10/2010 assinado entre a ABDI e a Secretaria do Mercosul em 16 de dezembro de Com duração de 24 meses, tem a finalidade de fomentar o processo de adensamento e integração produtiva na 55 Relatório Anual de Gestão 2012

56 cadeia automotiva do Mercosul, incluindo montadoras, máquinas agrícolas automotoras e, em especial, a indústria de autopeças. O projeto tem como público-alvo 100 empresas de pequeno e médio portes (30 argentinas, 45 brasileiras, dez paraguaias e 15 uruguaias), especialmente empresas do terceiro e quarto níveis de fornecimento que possuem bens e serviços intermediários e/ou finais de menor valor agregado e sofisticação tecnológica, tais como forjarias, fundições, estamparias e alguns fabricantes de peças têxteis e plásticas. As ações estão voltadas diretamente para o fortalecimento da competitividade de pequenos e médios fornecedores de autopeças, de maneira a possibilitar o comércio intrabloco. Face aos atrasos naturais decorrentes do recebimento do primeiro desembolso, ocorridos seis meses após a assinatura do COF, e às consecutivas reuniões para arregimentar os Comitês Locais, necessários ao bom desenvolvimento das ações nos quatro estados membros beneficiados, o projeto teve prorrogado o seu prazo de execução por meio dos Planos Operacionais Anuais acordados entre a ABDI e a Unidade Técnica Nacional do FOCEM, lotada no Ministério do Planejamento, órgão federal responsável pela administração do Fundo no Brasil. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta: Meta Meta do CG Fortalecer a competitividade de pequenos provedores de autopeças por meio da capacitação tecnológica e do acesso às oportunidades de negócios das empresas Programa de Adensamento e Complementação Automotiva no Âmbito do Mercosul. Produto Metodologia de trabalho para extensão tecnológica e gerencial em PMEs elaborada. Primeira etapa da capacitação do quadro técnico realizada. Um estudo de mercado de fornecimento de bens importados extra bloco regional elaborado. Um manual de fornecimento de autopeças elaborado. % de conclusão 100% 15% 41% 41% A evolução da respectiva meta no ano de 2012 foi baseada na consecução dos quatro produtos dela derivados, a saber: Metodologia de trabalho para extensão tecnológica e gerencial em PMEs 56 Relatório Anual de Gestão 2012

57 O produto, que define a metodologia a ser utilizada durante o atendimento individual de extensão tecnológica as 100 empresas beneficiárias do projeto, foi entregue em 20 de dezembro de Essa metodologia apresenta detalhadamente as diretrizes e etapas de implementação da extensão tecnológica, que será aplicada por uma empresa de consultoria especializada, em fase de contratação. Após a contratação dessa empresa, a metodologia será ajustada às especificidades das empresas, agrupadas da seguinte forma: (I) Brasil; (II) Argentina, Paraguai e Uruguai. Primeira etapa da capacitação do quadro técnico: cumprimento parcial A primeira etapa da capacitação do quadro técnico tem como produto a metodologia de aplicação das capacitações de quatro grupos de PMEs selecionadas como beneficiárias do Projeto. A metodologia foi, no termo de referência da contratação, considerada como a primeira etapa, por conta do fato de não ser um trabalho regular, oferecido por empresas de consultoria como de balcão. Os temas abordados nas capacitações terão seus conteúdos elaborados a partir da leitura do perfil das empresas beneficiárias, seu porte tecnológico e gerencial, os segmentos do setor automotivo em que se encontram, entre outras características. Por conta disso, a metodologia oferecerá a estratégia de desenho dos conteúdos taylor-made. A empresa que realizará a primeira etapa de capacitação foi contratada em dezembro/2012, contrato nº 040/2012, e o produto dessa contratação será entregue no início de janeiro de Estudo de mercado de fornecimento de bens importados extra bloco regional: cumprimento parcial na entrega do produto. O estudo de mercado compõe-se de dois subprodutos, necessários para o cumprimento da meta do contrato de gestão. A empresa responsável pela elaboração desses produtos foi contratada em dezembro/2012, contrato nº 039/2012. O primeiro subproduto trata da metodologia de pesquisa para a construção do conteúdo do estudo, que contempla não apenas dados secundários, mas também dados primários das PMEs beneficiárias. Esse primeiro subproduto foi entregue ainda em dezembro/2012. Não foi possível, porém, completar a entrega dos subprodutos contidos na atividade, o que ocorrerá apenas em Relatório Anual de Gestão 2012

58 Manual de fornecimento de autopeças: cumprimento parcial A contratação da empresa respnsável pela elaboração do manual de fornecimento ocorreu no dia 21 de dezembro de 2012, contrato nº 044/2012. A ABDI recebeu, no dia 28 dezembro 2012, uma primeira versão do produto, que será ajustada e/ou validada em janeiro de Projeto Focem Petróleo e Gás Aprovado em julho de 2010, o Projeto Focem Petróleo e Gás teve seu COF, nº 11/2010, assinado pela ABDI e pela Secretaria do Mercosul em 16 de dezembro de O projeto tem a finalidade de qualificar PMEs industriais e prestadoras de serviço dos Estados Partes do Mercosul, fornecedoras potenciais e efetivas para os elos de exploração, produção e refino da cadeia produtiva de Petróleo & Gás. As ações do projeto estão voltadas diretamente para o fortalecimento da competitividade de pequenos e médios fornecedores, em alinhamento com as demandas e necessidades das empresas-âncora dos Estados Partes. Tem como público-alvo 100 PMEs dos Estados Membros do Mercosul, que (i) fornecem bens e serviços para os elos de exploração, produção e refino da cadeia produtiva de Petróleo e Gás; ou (ii) têm condições favoráveis de fabricar itens de baixa competitividade ou importados extra Mercosul necessários a essa cadeia (ou prestar serviços a ela). Cabe ressaltar que face aos atrasos naturais decorrentes do recebimento do primeiro desembolso, ocorrido seis meses após a assinatura do COF, e às consecutivas reuniões para arregimentar os Comitês Locais, necessários ao bom desenvolvimento das atividades nos quatro Estados Membros beneficiados, o projeto teve prorrogado o seu prazo de execução em mais 24 meses. Para o ano de 2012, foi definida a seguinte meta para o projeto: Meta Meta do CG Fortalecer a cadeia produtiva de Petróleo e Gás do Mercosul por meio da qualificação, da integração e da complementação das empresas fornecedoras Programa de Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do Mercosul. Produto Empresas fornecedoras selecionadas e diagnosticadas. Um relatório contendo análise da política de compras das empresas âncoras elaborado. % de conclusão 10% 10% 58 Relatório Anual de Gestão 2012

59 O cálculo da evolução da meta em 2012 baseou-se na consecução dos dois produtos previstos, a saber: Empresas fornecedoras selecionadas e diagnosticadas: cumprimento parcial O termo de referência para contratação da empresa que fará a seleção e diagnóstico de PMEs foi finalizado em 17 de dezembro de O processo de contratação será finalizado somente em fevereiro de 2013, pois requer controle ex-ante do Ministério do Planejamento. Ressalta-se que esse atraso decorreu de um denso trabalho de diálogo para definir o conteúdo dos trabalhos, a forma de aplicação da atividade, por meio dos Comitês Nacionais em cada país, além do trâmite de validação do termo de referência junto a esses Comitês. Corroboraram ainda para este atraso dificuldades técnicas e operacionais ocasionadas pela situação política da Argentina, que alterou a composição de seu Comitê Nacional (ainda não validado), e pela desconstituição do Comitê Nacional do Uruguai, que foi reestabelecido em dezembro de Relatório contendo análise da política de compras das empresas âncoras: cumprimento parcial Este produto está contido no mesmo termo de referência do produto anterior. Pelos motivos já relatados, foi atingido apenas o cumprimento parcial na entrega. PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA POLÍTICA INDUSTRIAL - PPP Esse programa, de caráter transversal ao PBM, objetiva difundir e ampliar o acesso da indústria brasileira aos instrumentos de desenvolvimento e inovação. Além disso, tem o propósito de acompanhar, monitorar e avaliar o PBM, subsidiando a ABDI no exercício de sua missão. Gerando informações que viabilizam o acompanhamento das medidas adotadas e subsidiam a elaboração de propostas de novas medidas, volta-se para a promoção da competitividade de médio e longo prazo da indústria. Ao todo, são três projetos, que se associam às seguintes metas estipuladas para 2012: Projeto Monitoramento, Gestão e Avaliação da Política Industrial 59 Relatório Anual de Gestão 2012

60 Meta Meta do CG Formar rede de pesquisa sobre recursos humanos estratégicos para o desenvolvimento da indústria. Produto % de conclusão Uma rede formada. 100% O trabalho realizado pela ABDI no âmbito do projeto Talentos para Inovação, entre 2006 e 2010, mostrou a complexidade da questão da formação de recursos humanos estratégicos para o País. Esse esforço também evidenciou a dificuldade para cruzar informações sobre formação e mercado de trabalho, oferecendo subsídios para o adequado planejamento governamental e privado de investimentos nessa área. Pela natureza multidisciplinar do problema, ficou clara a necessidade de reunir diferentes especialistas em torno da análise e produção de dados sobre questões de interesse do governo e da sociedade, bem como aumentar a velocidade e capacidade de resposta sobre formação e mercado de trabalho. O Ipea, que vinha paralelamente amadurecendo a ideia de fomentar a criação de uma rede de pesquisa sobre o tema, convidou a ABDI para ser parceira na coordenação desse trabalho. Foi assinado, então, um plano de trabalho ABDI/Ipea para formalizar a parceria na formação da rede de pesquisa sobre recursos humanos estratégicos para o desenvolvimento, com destaque para a questão das engenharias. Ao longo de 2011, ABDI e Ipea mapearam os núcleos de pesquisa existentes no País com expertise em formação e mercado de trabalho. Foi também realizada, na ABDI, oficina de trabalho intitulada Construindo o Mapa do Ensino Profissional no Brasil, que contou com mais de 50 participantes. Contribuíindo para a produção do mapa, essa reunião marcou o início dos trabalhos da rede de pesquisa. Posteriormente, foram definidas as datas e a programação da reunião para intercâmbio técnico-científico entre os integrantes da rede e divulgação da sua produção. Durante os dias 24 a 26 de outubro, foi realizado, na sede do Ipea, o lançamento da Rede de Pesquisa Formação e Mercado de Trabalho. Meta Meta do CG Elaborar estudo de projeção de uso de mão de obra de engenheiros na indústria brasileira. Produto % de conclusão Um estudo elaborado. 100% 60 Relatório Anual de Gestão 2012

61 A pedido da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC e da Secretaria de Ensino Superior do MEC, a ABDI contratou estudo para auxiliar no planejamento da expansão e da internalização do ensino de engenharia no país. O trabalho tem por objetivo projetar a demanda até 2023 por diferentes tipos de engenheiros, tendo em vista as perspectivas de investimento. Outro ponto importante agregado à pesquisa foi o georeferenciamento da demanda. A elaboração do estudo foi realizada com apoio do Cedeplar/UFMG e o documento final do trabalho, contendo o mapeamento e projeção da demanda por engenheiros (por tipo, setor industrial e microrregião) foi entregue em junho de O trabalho servirá como subsídio para a rede de pesquisa sobre formação e mercado de trabalho e sua metodologia contribuirá para a elaboração do Mapa do Ensino Profissional no Brasil. Meta Meta do CG Avaliar a efetividade dos instrumentos de apoio ao investimento produtivo, à inovação e à promoção de exportações com o intuito de mensurar o impacto na indústria e indicar possíveis correções nos referidos instrumentos e na Política, bem como construir indicadores e análises da estrutura produtiva brasileira. Produto Um relatório de mensuração de efetividade dos instrumentos de apoio às exportações no Brasil. Um relatório contendo identificação de empresas do núcleo da indústria brasileira e dos grupos econômicos privados. Um relatório contendo dados acerca do potencial de diversificação das empresas identificadas e de seus grupos econômicos, suas estratégias de negócios e trajetórias tecnológicas. Um relatório contendo setores, empresas e grupos econômicos e seu potencial de diversificação e apoio da Política Industrial. Um relatório contendo oportunidades e diversificação da estrutura produtiva brasileira. Um relatório de indicadores de monitoramento e avaliação do PBM PBM. % de conclusão 100% 100% 100% 100% 15% 100% Os produtos vinculados à meta 26 integram o contrato com a Fundação Ipead, Contrato nº 01/2011 ABDI. O objetivo dessa contratação é avaliar a efetividade do conjunto de instrumentos de apoio ao investimento produtivo, à inovação e à promoção de exportações, de modo a mensurar o impacto na indústria e indicar 61 Relatório Anual de Gestão 2012

62 possíveis correções, bem como construir indicadores e análises da estrutura produtiva brasileira. Relatório de mensuração da efetividade dos instrumentos de apoio às exportações no Brasil Esse relatório, entregue em janeiro de 2012, descreve e analisar alguns dos instrumentos públicos de natureza financeira e fiscal voltados para promoção das exportações no Brasil. O estudo revela uma expressiva concentração setorial, tanto em termos de valor financiado quanto de empresas beneficiadas pelos instrumentos financeiros de promoção de exportações: BNDES Exim, Proex Financiamento e Proex Equalização. Os setores da indústria de transformação cujas empresas respondem pelos maiores valores financiados são: (i) fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias; (ii) fabricação de máquinas e equipamentos; e (iii) fabricação de produtos alimentícios. Também figuram setores não relacionados à indústria de transformação, como obras de infraestrutura e comércio por atacado. As empresas relacionadas a esse conjunto de setores respondem por cerca de 70% do total financiado pelos instrumentos em foco. A análise demonstrou que o impacto dos instrumentos de promoção às exportações são variáveis. Entretanto, por meio de estimações de modelos dinâmicos de probabilidade, pode-se afirmar que, para o conjunto de exportadores da indústria de transformação, o acesso ao Proex aumenta a chance de a firma exportar no ano seguinte em 17%, ao passo que a utilização do drawback eleva essa probabilidade para 19%. O BNDES Exim, por outro lado, não apresenta impacto significativo sobre essa probabilidade de exportar. Quando a análise é conduzida setorialmente, evidencia-se que a utilização de drawback parece ser o mais importante instrumento para aumentar a chance de a firma estar no mercado de exportação, enquanto que o acesso ao Proex parece aumentar a probabilidade de a firma estar no mercado de exportação apenas para o setor de fabricação de produtos alimentícios. As estimativas que discriminam por porte, por sua vez, revelam que os impactos do Proex e do drawback são positivos e estatisticamente significativos, principalmente para firmas com até 99 funcionários, levando a um aumento na probabilidade de a firma exportar, respectivamente, em 24% e 12%. Em linhas gerais, pode-se concluir que os instrumentos analisados desempenham papel importante na redução da volatilidade da base exportadora, apoiando a continuidade da exportação tanto de empresas antigas,quanto de empresas estreantes no mercado externo. 62 Relatório Anual de Gestão 2012

63 Relatório contendo identificação de empresas do núcleo da indústria brasileira e dos grupos econômicos privados Esse relatório foi entregue em maio de 2012, contemplando dois diferentes focos: (i) identificar as empresas líderes, seguidoras, frágeis e emergentes, atualizando, com os novos dados da Pintec, o estudo realizado pelo Ipea e UFMG para a ABDI; (ii) reunir as empresas em grupos econômicos e analisar competência desses grupos nos vários setores em que atuam. Relatório contendo dados acerca do potencial de diversificação das empresas identificadas e de seus grupos econômicos, suas estratégias de negócios e trajetórias tecnológicas Esse relatório analisa as potencialidades para diversificação dos grupos econômicos a partir das competências já estabelecidas e da necessidade de sua ampliação. Os grandes grupos econômicos e as empresas líderes têm um papel relevante no desenvolvimento da economia brasileira. Essas grandes corporações mudaram ao longo do tempo algumas dimensões estratégicas, organizacionais e setoriais. Fatores como o crescimento do mercado interno foram (e ainda estão sendo) avaliados como oportunidades de crescimento. Hoje, o mercado externo influencia as estratégias de inovação e diversificação de produtos e mercados. Relatório contendo setores, empresas e grupos econômicos e seu potencial de diversificação e apoio da Política Industrial Esse relatório avalia a contribuição das políticas adotadas para a diversificação da estrutura produtiva do País e para criação, nos grupos econômicos de capital nacional, de novas oportunidades de atividades mais intensivas em conhecimento. O trabalho será oportunamente ajustado para publicação. Relatório contendo oportunidades e diversificação da estrutura produtiva brasileira O relatório tem sua entrega prevista para março de Seu objetivo é avaliar e sugerir estratégias de políticas públicas indutoras de mudanças na estrutura produtiva brasileira. Serão levados em conta os setores, empresas e grupos econômicos da indústria brasileira com potencial de crescer e alavancar o desenvolvimento do País. Como o foco do relatório é a inovação tecnológica e o papel da ciência e tecnologia, pretende apontar com precisão as deficiências e potencialidades dos instrumentos em vigor, as necessidades de mudanças e o público alvo. 63 Relatório Anual de Gestão 2012

64 Constatada a necessidade de readequação da metodologia pela impossibilidade de conseguir as informações necessárias sobre os grupos econômicos no IBGE o contrato foi prorrogado por decisão da Direx. Paralelamente, identificou-se também a necessidade de ajustar o prazo de execução das atividades e de incluir um novo produto denominado Estimação dos Indicadores: Valor Agregado das Exportações VAE Brasileiras e Conteúdo Importado das Exportações CIE brasileiras. Esse novo produto objetiva identificar o processo de esvaziamento de cadeias produtivas da economia brasileira. Relatório de indicadores de monitoramento e avaliação do PBM Esse relatório compõe um estudo para definir indicadores relevantes para o monitoramento das metas estabelecidas no PBM para o período A primeira parte desse estudo foi entregue em agosto de 2011 e refere-se à elaboração de proposta de um conjunto de indicadores capazes de diagnosticar as fragilidades competitivas da indústria brasileira, bem como monitorar e acompanhar os efeitos das ações contempladas no PBM. Os indicadores propostos contemplam os grandes temas da Política Industrial: (i) comércio exterior; (ii) incentivo ao investimento; (iii) incentivo à inovação; (iv) formação e qualificação profissional; (v) produção sustentável; e (vi) micro empreendedorismo, MPEs e APLs. A segunda parte propõe uma análise das metas do PBM, contemplando os seguintes componentes: (i) especificação e caracterização dos problemas das bases de informações; e (ii) avaliação do indicador da meta e de sua trajetória recente, referenciada por indicadores complementares e por comparações internacionais (monitorando a meta). Além de aprofundarem o monitoramento de cada meta, os indicadores complementares podem permitir maior tempestividade, considerando-se os prazos de divulgação das informações. 64 Relatório Anual de Gestão 2012

65 PROGRAMA DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA - PIC Esse programa objetiva coletar, sistematizar, analisar e disseminar informações relevantes sobre o comportamento da indústria e dos setores industriais. Acompanha a evolução e as características da indústria brasileira, contribuindo para a consolidação das relações institucionais que abrangem os principais atores envolvidos na Política Industrial. Assim, contribui para a tomada de decisões sobre os caminhos a serem trilhados. Metas propostas para o ano de 2012: Projeto Inteligência Competitiva Meta Meta do CG Realizar pesquisas periódicas de inovação tecnológica no Brasil. Produto Quatro sondagens de inovação elaboradas. Dois relatórios sobre fronteiras tecnológicas elaborados. % de conclusão 100% 100% Em vista da crescente importância das atividades de ciência e tecnologia nas políticas de desenvolvimento industrial, a ABDI passou a realizar, desde o início de 2010, a Sondagem de Inovação, visando acompanhar de maneira sistemática a evolução dos indicadores de inovação tecnológica da indústria brasileira e orientar eventuais ajustes nas políticas públicas adotadas. No âmbito desse esforço, conta com o apoio da Fundação Ipead, de uma equipe de pesquisadores do Cedeplar/UFMG e de especialistas setoriais renomados de outras instituições acadêmicas brasileiras. O IBGE também prestou auxílio técnico na elaboração do questionário e na definição da amostra das empresas consultadas. A realização de pesquisa trimestral de inovação tecnológica é inédita no Brasil e sua principal contribuição é fornecer informações relevantes sobre inovações tecnológicas realizadas recentemente ou em vias de realização pelas empresas industriais brasileiras. Em 2012 foram realizadas quatro sondagens: uma referente ao último trimestre de 2011 e as outras ao primeiro, segundo e terceiro trimestre de 2012.Adicionalmente foi elaborado, no primeiro semestre de 2012, o primeiro relatório de fronteira tecnológica versando sobre a biotecnologia moderna. O segundo relatório, por sua vez foi entregue no mês de outubro. 65 Relatório Anual de Gestão 2012

66 Meta 28 Meta do CG Produto % de conclusão Quatro boletins de conjuntura industrial elaborados. 100% 28 Organizar e sistematizar um amplo conjunto de informações sobre a indústria brasileira de maneira a subsidiar as ações da ABDI. 16 relatórios de acompanhamento setorial elaborados. Um relatório sobre o panorama do investimento direto estrangeiro mundial e posição do Brasil elaborado. 100% 100% A meta 28 reflete a necessidade de organização das informações e elaboração de estudos sobre a indústria brasileira, em conformidade com o planejamento e a execução da Política Industrial. O projeto permite à ABDI elaborar estudos setoriais, informes sobre a situação da indústria brasileira (boletim de conjuntura, panorama e perspectivas) e estudos sobre margens de preferência para subsidiar a implementação de compras governamentais de produtos nacionais, contando com a parceria de instituições como Unicamp, USP, UFRJ e IBGE. Boletins de Conjuntura: no ano de 2012, foram entregues quatro Boletins de Conjuntura referentes ao quarto trimestre de 2011 e ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de Relatórios Setoriais: foram entregues os seguintes relatórios de acompanhamentos setoriais: (i) relatório de custo de energia; (ii) margem de preferência para saúde; (iii) margem de preferência para motos; (iv) margem de preferência para vagões; (v) margem de preferência para motoniveladoras e retroescavadeiras; (vi) margem de preferência para caminhões; (vii) margem de preferência para equipamentos de redes; (viii) perfuratrizes; (ix) patrulhas agrícolas; (x) equipamentos médicos; (xi) bens de capital para energia eólica; (xii) biofarmacêutica; (xiii) equipamentos de mineração; (xiv) insumos químicos para cosméticos; (xv) notebooks e desktops e (16) química verde. Adicionalmente, o Relatório sobre o panorama do investimento direto estrangeiro mundial e a posição do Brasil foi entregue em dezembro de Além dos estudos elaborados, foram realizados seis eventos denominados Café da Indústria e um Seminário Internacional de Política Industrial, destinados à divulgação e à discussão dos produtos. 66 Relatório Anual de Gestão 2012

67 Competitividade Setorial PCS 2.4 INDICADORES QUADRO DE METAS E INDICADORES DE AVALIAÇÃO A tabela abaixo apresenta os percentuais de cumprimento das metas do Contrato de Gestão da ABDI 2012 e os seus respectivos pesos, para a apuração dos indicadores de desempenho e eficiência da ABDI. PROGRAMA OBJETIVO / META PRODUTO PREVISTO PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) 1. Elaborar diagnóstico gerencial e de inovação em 32 empresas brasileiras selecionadas fabricantes de chocolates, amendoins, balas e confeitos. 32 empresas diagnosticadas Elaborar diagnóstico gerencial e de inovação em 25 empresas brasileiras selecionadas fabricantes de Uniformes e Roupas de Uso Profissional a serem selecionadas. 25 empresas diagnosticadas Apoiar a indústria nacional no desenvolvimento tecnológico de soluções para garantia da segurança no trabalho na utilização de máquinas nos curtumes do Brasil, por meio de pesquisa, normalização, Um manual Técnico de soluções em adaptação das máquinas elaborado em consonância as normativas do Ministério do Trabalho Relatório Anual de Gestão 2012

68 Competitividade Setorial PCS PROGRAMA OBJETIVO / META criação e validação de protótipos, disseminação de know-how e capacitação técnica e profissional para a indústria em questão. PRODUTO PREVISTO 200 profissionais capacitados nos conceitos e técnicas relativos às soluções a serem implementadas para garantia de segurança no trabalho. PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) Incrementar a competitividade das MPEs dos setores integrados no Sistema Moda Brasil SMB por meio da realização de iniciativas estruturais e práticas, orientadas para o encadeamento produtivo do SMB com foco na gestão estratégica do design envolvendo inovações, tanto tecnológica como na área de sustentabilidade. 5. Estruturar e implantar um novo canal virtual de interação tecnológica e de integração comercial (e-web) entre empresas compradoras e empresas fornecedoras da cadeia coureirocalçadista, por meio da implantação de uma plataforma de trabalho conjunta Plataforma GOL. Dois fanzines desenvolvidos com os novos produtos. Oficinas de criação/ capacitação realizadas para 200 empresas. Software e aplicativos desenvolvidos Elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica acerca da implantação da Logística Reversa da cadeia produtiva de Medicamentos. Um estudo elaborado. Um seminário para apresentação dos resultados do estudo realizado Relatório Anual de Gestão 2012

69 Competitividade Setorial PCS PROGRAMA OBJETIVO / META 7. Expandir e melhorar as atuais atividades do catálogo eletrônico de fornecedores brasileiros qualificados, com ênfase em fornecedores de Navipeças (Catálogo Navipeças), para atender às necessidades dos empreendimentos da indústria naval, visando contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva, elevando o conteúdo nacional desta indústria. 8. Realizar três estudos técnicos especializados para subsidiar a formulação de ações no âmbito da política industrial, como estímulo ao desenvolvimento tecnológico e sustentável de cadeias produtivas estratégicas (Convênio MDIC). - Estudo para o desenvolvimento de uma estratégia industrial brasileira para a economia de baixo carbono nos segmentos industriais de química, papel e celulose, bens duráveis e construção civil. - Estudo para elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável PDS para a cadeia produtiva de cerâmica vermelha. - Estudo sobre agregados minerais (areia, cascalho e pedra britada) para obras de construção civil e infraestrutura nas principais regiões metropolitanas do Brasil: diagnóstico e cenários da cadeia produtiva, com seus desafios e oportunidades. PRODUTO PREVISTO Duas rodadas de negócios realizadas. Número de empresas cadastradas no Catálogo Navipeças aumentados em 10% (número de 2011 = 305 empresas). Três Estudos técnicos elaborados. PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) ,6 28,8 69 Relatório Anual de Gestão 2012

70 Competitividade Setorial PCS PROGRAMA OBJETIVO / META PRODUTO PREVISTO PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) 9. Elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa para a cadeia produtiva de produtos e equipamentos eletroeletrônicos REEE (Convênio MDIC). Um estudo elaborado Elaborar um estudo para dar suporte ao desenho de legislação com metas de emissão de CO²/consumo de combustível para a frota brasileira de veículos leves. Uma análise Global e Assessment Legislativo e Tecnológico elaborados Elaborar um estudo de viabilidade técnicoeconômica para apoiar a decisão de potenciais empreendedores e organismos governamentais interessados em estimular a implantação de geração de energia a partir da recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos por meio da tecnologia mass burning. 12. Elaborar um estudo para implantação de uma iniciativa de plataforma demonstradora tecnológica. Um estudo de viabilidade técnicoeconômica de implantação de recuperação energética elaborado a partir de resíduos sólidos urbanos. Uma metodologia elaborada. Indicação dos projetos que irão compor as Plataformas Tecnológicas Demonstradores da Indústria Aeronáutica apresentada Relatório Anual de Gestão 2012

71 Áreas Estratégicas PAE Promoção da Inovação PPI PROGRAMA OBJETIVO / META PRODUTO PREVISTO PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) 13. Organizar e sistematizar um amplo conjunto de informações sobre os segmentos fornecedores de produtos de defesa de modo a mapear a Base Industrial de Defesa - BID instalada no Brasil. 14. Disseminar novas tecnologias e boas práticas de fabricação para o setor de Equipamentos Médicos Hospitalares, Odontológicos e de Laboratórios. Quatro mapeamentos de segmentos da Base industrial da Defesa elaborados. Um seminário internacional sobre novas tecnologias para a saúde realizado. Um manual de boas praticas de fabricação harmonizado com Mercosul elaborado. 3 3,6 10, Desenvolver ações de sensibilização e mobilização para aumentar o número de registros de usuários no Portal Inovação. Número de registros de usuários cadastradas no Portal Inovação aumentados em 5% (número de 2011 = ) Realizar dois fóruns de investimentos para promover a capitalização de empresas brasileiras (Venture Fórum). Dois venture fóruns realizados Desenvolver estudo para subsidiar a dinamização do Mercado de Acesso à Bolsa de Valores no Brasil Análise e Recomendações para Aperfeiçoamento do Ambiente Institucional e Mercadológico. 18. Auxiliar na divulgação de aplicações da nanotecnologia para o desenvolvimento industrial. 19. Realizar estudo comparativo sobre marco regulatório da Um estudo elaborado. 12 Boletins Nano em Foco elaborados. Um estudo elaborado Relatório Anual de Gestão 2012

72 Inserção Internacional PII PROGRAMA OBJETIVO / META Nanotecnologia. PRODUTO PREVISTO Um seminário realizado. PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) Elaborar documento sobre estudo de caso do uso da biotecnologia na indústria brasileira, a partir da Pintec, levando em consideração a caracterização das empresas. 21. Implantar o Programa de Capacitação das Design Houses Brasileiras. Uma nota técnica elaborada. Um curso de gestão empresarial realizado. Um venture fórum realizado Metodologia de trabalho para extensão tecnológica e gerencial em PME s elaborada Fortalecer a competitividade de pequenos provedores de autopeças por meio da capacitação tecnológica e do acesso a oportunidades de negócios das empresas Programa de Adensamento e Complementação Automotiva no Âmbito do Mercosul. 1ª etapa da capacitação do quadro técnico realizada. Um estudo de mercado de fornecimento de bens importados extra bloco regional elaborado. 2 1, ,1 12,3 Um manual de fornecimento de autopeças elaborado. 2 4,1 8,2 23. Fortalecer a cadeia produtiva de Petróleo e Gás do Mercosul por meio da qualificação, da integração e da Empresas fornecedoras selecionadas e diagnosticadas Relatório Anual de Gestão 2012

73 Promoção da Política Industrial PPP Promoção da Política Industrial PPP PROGRAMA OBJETIVO / META complementação das empresas fornecedoras Programa de Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do Mercosul. PRODUTO PREVISTO Um relatório contendo análise da política de compras das empresas-âncora elaborado. PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) Formar rede de pesquisa sobre recursos humanos estratégicos para o desenvolvimento da indústria. Uma rede formada Elaborar estudo de projeção de uso de mãode- obra de engenheiros na indústria brasileira. Um estudo elaborado Um relatório de mensuração de efetividade dos instrumentos de apoio às exportações no Brasil. Um relatório contendo identificação de empresas do núcleo da indústria brasileira e dos grupos econômicos privados. Um relatório contendo dados acerca do potencial de diversificação das empresas identificadas e de seus grupos econômicos, suas estratégias de negócios e trajetórias tecnológicas Relatório Anual de Gestão 2012

74 Inteligência Competitiva PIC PROGRAMA OBJETIVO / META PRODUTO PREVISTO Um relatório contendo setores, empresas e grupos econômicos e seu potencial de diversificação e apoio da política industrial. Um relatório contendo oportunidades e diversificação da estrutura produtiva brasileira. PESO (a) Proporção de cumprimento (b)* Índice geral de desempenho (a*b) ,5 4,5 Um relatório de indicadores de monitoramento e avaliação do PBM PBM Realizar pesquisas periódicas de inovação tecnológica no Brasil. Quatro sondagens de inovação elaboradas. Dois relatórios sobre fronteiras tecnológicas elaborados Quatro boletins de conjuntura industrial elaborados Organizar e sistematizar um amplo conjunto de informações sobre a indústria brasileira de maneira a subsidiar as ações da ABDI. 16 relatórios de acompanhamento setorial elaborados. Um relatório sobre o panorama do investimento direto estrangeiro mundial e posição do Brasil elaborado Resultado Σ (a) = 107 Σ (a*b) = 917,6 74 Relatório Anual de Gestão 2012

75 Os documentos comprobatórios de cumprimento das metas encontram-se em um pendrive anexo a este documento. Cada meta cumprida possui um ou mais documentos relacionados, agrupados em arquivos com a mesma numeração das metas. ÍNDICE GERAL DE DESEMPENHO - IGD De acordo com o Anexo VI do Contrato de Gestão da ABDI, a avaliação de desempenho da Agência é dada pelo IGD. O resultado da avaliação das metas deve ser apurado individualmente, considerando a proporção de cumprimento de cada meta em relação ao peso relativo à sua importância. O IGD é calculado pela multiplicação da nota de avaliação de cumprimento de cada meta (proporção de cumprimento) por seu respectivo peso, dividindo-se a somatória desses resultados pela soma dos pesos. Índice Geral de Desempenho = [Σ (a*b) / Σ (a)] A avaliação global alcançada pela Agência em 2012 é de 8,57 pontos. Conforme a tabela abaixo, transcrita do Anexo VI (Sistema de Avaliação de Desempenho) do Contrato de Gestão da ABDI, isso significa que a Agência atingiu as metas compromissadas, uma vez que a avaliação se encontra no intervalo de 8,0 a 10,0 pontos. Resultado Σ (a) = 107 Σ (a*b) = 917,6 Índice Geral de Desempenho [Σ (a*b) / Σ (a)] = 8,57 75 Relatório Anual de Gestão 2012

76 AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ABDI O orçamento-programa 2012 aprovado pelo Conselho Deliberativo da ABDI foi de R$ 71,5 milhões, distribuídos como segue: R$ 27,11 milhões direcionados à implementação de projetos estratégicos; R$ 26,44 milhões para gastos com pessoal; R$ 12,89 milhões para gastos com despesas administrativas (aluguel, energia elétrica, telefone, material de escritório, etc.); R$ 3,62 milhões alocados em investimentos com infraestrutura física e tecnológica; e R$ 1,43 milhões destinados à reserva de contingência. ORÇAMENTO-PROGRAMA ABDI 2012 QUADRO RESUMO RECEITA DESPESA Especificações Parcial Especificações Total Receitas de contribuições Receita de aplicações financeiras Receitas de exercícios anteriores Despesas de pessoal , ,00 Despesas administrativas ,00 Despesas em ,00 projetos ,00 Investimentos , ,00 Reserva de contingência ,00 TOTAL ,00 TOTAL ,00 A avaliação da aplicação dos recursos da Agência é realizada por meio do cálculo do Índice de Eficiência na Aplicação dos Recursos do Exercício IEARE (Anexo V, do Contrato de Gestão). O referido Índice é obtido por meio do quociente entre o IGD da Agência (8,57 pontos) e o percentual dos recursos orçados efetivamente aplicados. A tabela a seguir demonstra a execução do orçamento previsto para cada programa incluído no Contrato de Gestão. 76 Relatório Anual de Gestão 2012

77 PROGRAMA DESPESA ORÇADO EXECUTADO % Programa de Ações Administrativas Programa de Excelência em Gestão Programa Brasil Maior Programa Setorial e Sistêmico Total por Elemento de Despesa RESERVA DE CONTINGÊNCIA Fonte: Coordenação Administrativ a e Financeira Pessoal e Encargos , ,11 96,58% Despesas Correntes , ,18 87,23% I nv estimento , ,00 16,14% Total , ,29 80,02% Pessoal e Encargos , ,89 91,21% Despesas Correntes , ,40 92,68% Total , ,29 92,07% Pessoal e Encargos , ,46 95,80% Despesas Correntes , ,65 57,34% Total , ,11 67,57% Pessoal e Encargos , ,13 93,46% Despesas Correntes , ,48 62,51% Total , ,61 76,87% Pessoal e Encargos , ,59 94,23% Despesas Correntes , ,71 75,50% I nv estimento , ,00 16,14% SUB TOTAL TOTAL , ,30 79,49% , ,00 Como os recursos orçados para a execução da ABDI não incluem os recursos destinados à reserva de contingência, o cálculo do IEARE foi realizado sobre o percentual de execução do orçamento destinado à execução dos Programas, qual seja 79,49%. O IEARE no exercício de 2012 foi de 10,79, o que corresponde à aplicação dos recursos de modo altamente eficiente, de acordo com a nomenclatura que consta no Contrato de Gestão, como mostra a tabela abaixo. 77 Relatório Anual de Gestão 2012

78 Cabe considerar que, do total do orçamento da ABDI para 2012, R$ 17,5 milhões correspondiam ao saldo de exercícios anteriores, R$ 1,8 milhão a receitas de aplicações financeiras e R$ 52,2 milhões representavam receitas correntes. Portanto, considerando apenas os recursos orçamentários correntes de 2012, a execução orçamentária foi de 106,7 %. DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE LIMITES PREVISTOS NO CONTRATO DE GESTÃO APLICAÇÃO DE RECURSOS RECEITAS POR NATUREZA RECEITA TOTAL ,82 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,01 RECEITAS FINANCEIRAS ,52 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ,78 RECEITAS DE CONVÊNIOS MDIC ,11 RECEITAS UNIÃO EUROPÉIA 143,85 RECEITAS CONVÊNIOS FOCEM ,55 O quadro abaixo detalha a aplicação da receita corrente líquida da ABDI para atender o Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Contrato de Gestão em vigor. Excetuando-se as despesas de custeio (pessoal e manutenção), a Agência aplicará, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da sua receita líquida em programas, projetos e ações referentes ao PBM (atual política industrial). RECEITA APLICADA NA POLÍTICA INDUSTRIAL RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL ,01 ( - ) PESSOAL ,56 ( - ) MANUTENÇÃO ,46 = RCL - PESSOAL E MANUTENÇÃO ,99 VALOR MÍNIMO A SER APLICADO EM PROJETOS RELACIONADOS À POLÍTICA INDUSTRIAL ,00 VALOR APLICADO EM PROJETOS RELACIONADOS À POLÍTICA INDUSTRIAL ,99 PERCENTUAL DA RCL EXCETO PESSOAL E MANUTENÇÃO APLICADO NA POLÍTICA INDUSTRIAL 100% OBSERVÂNCIA AO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL O contrato de gestão estabelece em sua cláusula oitava que as despesas com pessoal não podem ultrapassar 60% da receita corrente líquida de cada exercício. 78 Relatório Anual de Gestão 2012

79 O cumprimento dessa obrigação é demonstrado por intermédio do indicador de controle de limite de despesas com Pessoal. Método de medição: relação entre o valor total de gastos com pessoal (exceto despesas vinculadas a convênios recebidos) e a receita corrente líquida do exercício. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Avaliação Resultado Satisfatória Até 60% Insatisfatória Acima de 60% PERCENTUAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA GASTO COM PESSOAL RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL ,01 PESSOAL ,56 PESSOAL CUSTEADO COM RECURSOS DE CONVÊNIO ,36 PESSOAL ( - ) PESSOAL CUSTEADO COM RECURSOS DE CONVÊNIO ,20 PERCENTUAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA GASTO COM PESSOAL 45,60% Indicador de Gerenciamento de Recursos Humanos - IGRH Despesas com Pessoal ,20 Fórmula = IGRH = 45,60% RCL ,01 79 Relatório Anual de Gestão 2012

80 3 ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E AUTOCONTROLE DA GESTÃO 3.1 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO Estrutura de Governança A estrutura de governança da ABDI está definida na Lei nº /2004, no Decreto nº 5.352/2005 e no seu Estatuto Social, sendo composta das seguintes instâncias: Conselho Deliberativo: Constituído por 15 membros, sendo oito indicados pelo Poder Público e sete representantes da Sociedade Civil. Conselho Fiscal: Constituído por três membros, sendo dois indicados pelo Poder Público e um representante da Sociedade Civil. Diretoria Executiva: Constituída por um Presidente e dois Diretores indicados pela Presidenta da República. As demais instâncias estão detalhadas no Organograma Funcional anteriormente apresentado. 80 Relatório Anual de Gestão 2012

81 3.2 AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS Quadro A.3.1 Avaliação do Sistema de Controles Internos da ABDI Aspectos do sistema de controle interno Avaliação Ambiente de Controle A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. x 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. x 3. A comunicação dentro da ABDI é adequada e eficiente. x 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. x 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da ABDI na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. x 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. 8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da ABDI. x x 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. x Avaliação de Risco 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 81 Relatório Anual de Gestão 2012

82 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. x 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. x 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. x 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. x 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da ABDI ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. x 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. x 16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. x 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. x 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. x Procedimentos de Controle Relatório Anual de Gestão 2012

83 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da ABDI, claramente estabelecidas. x 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. x 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. x 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. x Informação e Comunicação A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. x 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. x 25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da ABDI é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da ABDI, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da ABDI, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. x x x Monitoramento O sistema de controle interno da ABDI é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. x 83 Relatório Anual de Gestão 2012

84 29. O sistema de controle interno da ABDI tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. 30. O sistema de controle interno da ABDI tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. x x Análise Crítica: Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da ABDI. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da ABDI, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da ABDI. (4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da ABDI, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da ABDI. 84 Relatório Anual de Gestão 2012

85 3.3 REMUNERAÇÃO PAGA A ADMINISTRADORES Não se aplica à ABDI. 3.4 SISTEMA DE CORREIÇÃO Não se aplica à ABDI. 3.5 CUMPRIMENTO PELA INSTÂNCIA DE CORREIÇÃO DA PORTARIA Nº 1.043/2007 DA CGU Não se aplica à ABDI. 85 Relatório Anual de Gestão 2012

86 4 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 4.1 INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS DO PPA SOB RESPONSABILIDA DA ABDI Não se aplica à ABDI. 4.2 INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA DESPESA Não se aplica à ABDI. Ainda assim, foi organizado um conjunto de quadros que apresentam as informações referentes à execução orçamentária e financeira da ABDI, como consta logo abaixo. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO ORÇAMENTO PROGRAMA O quadro abaixo apresenta a síntese do orçamento-programa 2012 da ABDI: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 2012 Os quadros a seguir demonstram a execução orçamentária da receita e da despesa, permitindo observar que a receita realizada superou em 14% o valor estimado. 86 Relatório Anual de Gestão 2012

87 Considerando apenas a Receita Corrente Líquida, verifica-se que houve um déficit corrente no valor de R$ ,29, ou seja, as despesas do exercício ultrapassaram as receitas correntes em mais de 6%, conforme demonstra o quadro abaixo: 87 Relatório Anual de Gestão 2012

88 PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS O quadro a seguir demonstra a execução das despesas, classificadas segundo sua natureza: DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO Quadro A Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da ABDI Modalidade de Contratação Modalidade de Licitação Conv ite Tomada de Preços Concorrência Pregão Concurso Consulta Registro de Preços Contratações Diretas Dispensa I nexigibilidade Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outros CONTRATADA DESPESA PAGA , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,81 TOTAL , , , ,20 Fonte: Coordenação Administrativ a e Financeira Obs.: Os valores das despesas pagas em cada modalidade de contratação incluem também contratações realizadas em anos anteriores. 88 Relatório Anual de Gestão 2012

89 DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA Quadro A.4.13 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa créditos originários Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa 1 Despesas de Pessoal 11 - Pessoal civil 13 - Obrigações Patronais 10 - Outros benefícios de natureza social Demais elementos do grupo - Prov isões 2 Juros e Encargos da Dívida 3 Outras Despesas Correntes 39 - Outros serviços de terceiros pessoa jurídica 33 - Passagens e despesas com locomoção 14 - Diárias civil I nv estimentos Total Valores Pagos , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,20 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA Quadro A.4.13 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa créditos originários Despesas de Capital Investimentos Equipamentos e material permanente , ,71 5 Inversões Financeiras Amortização da Dívida - - Fonte: Coordenação Administrativ a e Financeira - ABDI 89 Relatório Anual de Gestão 2012

90 5. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 5.1. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS Não se aplica à ABDI PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Não se aplica à ABDI. 90 Relatório Anual de Gestão 2012

91 5.3. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício 91 Relatório Anual de Gestão 2012

92 92 Relatório Anual de Gestão 2012

93 93 Relatório Anual de Gestão 2012

94 Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios Informações sobre o Conjunto de Instrumentos de Transferências que permanecerão vigentes no Exercício de 2013 e seguintes 94 Relatório Anual de Gestão 2012

95 Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de Cooperação e Contratos de Repasse Quadro A.5.6 Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse Unidade Concedente ou Contratante Nome: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI CNPJ: / Exercício da prestação de contas Anteriores a 2010 Quantitativos e montante repassados Convênios Contratos de Repasse Quantidade 42 - Montante ,58 - Repassado Contas Quantidade - prestadas Montante Repassado - Contas NÃO Quantidade (R$) - prestadas Montante Repassado - - Contas prestadas Contas NÃO prestadas Contas prestadas Contas NÃO prestadas Contas NÃO prestadas Quantidade (R$) Quantidade (R$) Quantidade (R$) Quantidade (R$) Quantidade (R$) Montante Repassado Montante Repassado Montante Repassado Montante Repassado Montante Repassado , , , (R$) Ainda no prazo de prestação de contas Com prazo de prestação de contas vencido UG/GESTÃO: ABDI Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) 95 Relatório Anual de Gestão 2012

96 Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de Repasse 96 Relatório Anual de Gestão 2012

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