GI EFFECTS. Introdução
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- Luiz Gustavo Beppler Vidal
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1 GI EFFECTS Introdução A adequada função gastrointestinal (GI) é fundamental para um estado nutricional equilibrado, podendo afetar todos os aspectos funcionais do corpo. O Perfil GI Effects SM (fezes) lida com componentes chaves da saúde GI adequada, incluindo análise da flora microbiana benéfica, bactérias oportunistas, as leveduras, infecção parasitária, marcadores de inflamação, função imune, digestão e absorção. A população microbiana é medida usando amplificação do material genético de cada organismo, permitindo a detecção sensível, e a capacidade de detectar e identificar os organismos que não podem ser cultivadas, ou são extremamente difíceis de crescer sob condições de laboratório. Linhas de Referência e Interpretação Resultados microbiológicos padrão são descritos como Unidades Formadoras de Colônias por grama de fezes (UFC / grama). Um UFC é equivalente a um microorganismo. A Metametrix detecta microorganismos por meio de análise de DNA. Cada genoma detectado representa uma célula, ou um UFC. Como há grande número de microorganismos nas fezes, os resultados são expressos em notação científica padrão. Por exemplo, Bacteroides sp. podem ser relatados como E7 2,57, ou 2,5 x 10 7, ou UFC / grama, que é lido como 25 milhões de UFC por grama de fezes. O expoente é mantida constante dentro de uma seção do relatório para facilitar a comparação direta entre os organismos. O ponto de corte para significância clínica de bactérias predominantes foi fixado em 1E7 (1 x 107), por bactérias oportunistas 1E5 (1 x 105), e de patógenos em 1E3 (1 x 103). Ao invés de resultados semi quantitativa (1-4), a nova metodologia prevê análise quantitativa completa. Bactérias, fungos e/ou parasitas anormais. Suspeitas: 1. Inadequadas funções na barreira física e imune. Sensibilidade à alimentos/síndrome da permeabilidade intestinal (IgG elevado) Secreção intestinal IgA baixa Intolerância ao glúten/doença celíaca Doença inflamatória intestinal Diminuição da cadeia curta dos ácidos graxos no cólon 2. Histórico medicamentoso Antibióticos NSAIDs (antiinflamatórios não esteróides) Antiácidos, inibidores da bomba de protons, e bloqueadores ácido 3. Funções digestivas e absortivas inadequadas Hipocloridria Insuficiência pancreática Inflamação intestinal Tempo de trânsito rápido Insuficiência nutricional Elevada dieta de carnes vermelhas, gorduras saturadas ou carboidratos refinados. 4. Invasão patogênica e desbalanceamento da flora intestinal (disbiose) Exposição à patógenos (água/alimentos contaminados/viagens ao exterior/depressão do sistema imunológico) Flora predominante inadequada 1
2 Uso do programa 4 R para o tratamento da saúde intestinal Remoção dos alimentos agressores, medicamentos, glúten (se sensível), redução das gorduras de má qualidade, carbohidratos refinados, açucares e alimentos fermentados (se houver fermento). Considerar terapias antimicrobianas, antifúngicas e/ou antiparasitárias no casa de bactérias oportunistas/patógenas, leveduras, e/ou crescimento parasitário (veja abaixo recomendações específicas). Reposição com o que seja necessário para uma digestão e absorção normal como a Betaína HCL, enzimas pancreáticas, ervas benéficas na digestão como as alcaçuz (deglicirrhizinato) e raiz de marshmalow, fibras dietéticas e água. Reinoculação com micróbios benignos (probióticos como Lactobacillus sp., Bifidobacter sp. e Saccharomyces boulardii). Para aumentar o crescimento de bactérias benignas, suplementar com prébióticos como a inulina, xylooligosacarídeos, larch arabinogalactans (árvore conífera), beta glucan e fibras. Reparar mucosa, dando suporte às células saudáveis da mucosa intestinal, células caliciformes, e do sistema imunológico. Considerar L-glutamina, ácidos graxos essenciais, zinco, ácido pantotênico e Vitamina C. Bactéria predominante Microorganismos no trato GI realizam uma série de funções úteis, tais como a fermentação de substâncias energéticas não utilizadas, a comunicação com o sistema imunológico, impedindo o crescimento de espécies nocivas, que regulam o metabolismo do intestino, produzindo as vitaminas para o mesmo (como a biotina e vitamina K), e produzir hormônios para direcionar o armazenazenamento gorduras.[1] A microflora intestinal também considerada por ter muitas funções benéficas locais e sistêmicas, tais como melhorar a tolerância à lactose, fornecendo ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), como substrato energético para o hospedeiro, propriedades anti-tumorais, neutralizando determinadas toxinas, estimulando o sistema imunológico intestinal, reduzindo os níveis sanguíneos de lipídios, prevenção da obesidade e diabetes tipo II.[2] Sob condições homeostáticas normais, a microflora intestinal é de importância vital na prevenção da colonização por patógenos, a denominada colonização resistente.[3] Organismos predominantes são considerados como benéficos quando estão balanceados. Bactérias predominantes, oportunistas e patogênicos Baixa predominância de bactérias Significado: Disbiose: bactéria predominante estará presente em níveis normais no intestino saudável. Bacteróides SP. e bifidobacteria SP. estarão presentes em grandes quantidades.[4] Baixos níveis de bactérias fecais benéficas como bifidobacteria sp.,lactobacillus sp. e E. coli, estão associadas à síndrome do intestino irritável, caracterizada por diarréias ocasionais, cólicas, e intolerância alimentar.[5] Baixos níveis de bactérias predominantes aumentam a possibilidade de se adquirir organismos oportunistas e patogênicos[3] Opções de tratamentos: Probióticos Prébióticos como psillium, farelo de trigo, oligofrutose, xilooligosacarídeos, inulina, beta-glucan e/ou arabinogalactan.[6] Elevada predominância de bactérias Significado: Disbiose: bactérias predominantes devem estar presentes em níveis normais no intestino saudável. Bacteróides sp. e bifidobacteria sp. devem estar presentes em grande quantidades. [4] Infecção sanguínea por micoplasma, pode estar ligada à síndrome da fadiga crônica e fibromialgia.[7] Fusubacterium aumenta a putrefação no colón. 2
3 Supercrescimento de Lactobacillus sp. poderia produzir acidúria D-lático em pacientes com síndrome do intestino curto. Limitar a ingestão de carboidratos simples.[8] Supercrescimento de certos grupos de Clostridium sp. podem desempenhar um papel em certos casos de autismo. [9, 10] Se a Prevotella sp. estiver no 5o. quintilho será por possível suspeita de infecção oral/amigdalas.[11] Redução nas gorduras de má qualidade, carboidratos refinados e açucares e estimule a ingesta de vegetais frescos. Alimentos com alto teor de fibras podem exacerbar sintomas nos pacientes. Para o supercrescimento de Lactobacillus sp., ou Clostridia sp., suplementar com probióticos Bifidobacteria sp. ou Saccharomyces boulardii, respectivamente. Agentes anti-microbiais podem ser utilizados Tratar outros efeitos anormais GI Equilibrar a flora utilizando probióticos apropriados. Bactéria Patogênica Presença de Bactéria Patogênica Helicobacter pylori A bactéria Helicobacter pylori (H.pylori) causadora da úlcera péptica e está associada a um aumento do risco de câncer gástrico. H.pylori é um carcinógeno Tipo I. Estima-se que 50% da população mundial está infectada com o H.pylori. Gastrite aguda com dor abdominal, náuseas e vômitos, geralmente dentro de duas semanas da infecção. Sintomas abdominais recorrentes (dispepsia não ulcerativa), sem doença ulcerosa são comuns. Opções de tratamentos (dosagens para adultos): O tratamento básico para H.pylori consiste na combinação de 3 ou 4 drogas, antibióticos e, inibidores de bomba de prótons por 7 a 14 dias. Outras recomendações podem ser encontradas no A erradicação geralmente não excede a 80%. Suplementação com lactoferrina (200mg/d), prebióticos e Vitamina C (acima de 5 g), pode melhorar eficazmente o tratamento, enquanto reduz as reações incômodas. [12][13]. Tratamentos combinados com ervas tem também demonstrado efetividade na erradicação do H.pylori no trato GI. Fitoterápicos* (ver abaixo) Bactérias Patogênicas Leveduras/Fungos Clostridium difficile Suspeita de recente uso de antibiótico, especialmente as cefalosporinas, ampicilinas/amoxicilinas e clindamicina. Câimbras, dor no baixo abdome, febre e freqüentes diarréias, que serão interrompidas diminuindo-se os antibióticos, podendo continuar acima de 4 semanas. Opções de tratamento (dosagem para adultos): Não tratar se o paciente estiver assintomático. Suspensão do uso do antibiótico causador. Em alguns casos: Vancomicina 125 mg PO qid (via oral 4 x ao dia) por 10 a 14 d; Metronidazol 500 mg PO tid (via oral 3 x ao dia) ou 250 mg PO qid (via oral 4 x ao dia) por 10 a 14 dias. Antibióticos de origem natural como a berberina ou o óleo de orégano. Complementar com bactéria benéfica, S.boulardii sp. 3
4 Campylobacter sp. Fontes contaminadas de alimentos de origem animal são as primeiras causas, especialmente aves e carne vermelha. Cães podem também serem infectados por roedores e aves, infectando os humanos. Suspeita-se da insuficiência ou deficiência de ácido clorídrico e IgA. O início dos sintomas geralmente é abrupto. Sintomas gripais são comuns, incluindo dores de cabeça e mal-estar. Sintomas GI incluindo dor abdominal, náusea e vômito. O grau de diarréia é variado. Campylobacter sp. está associada com a artrite reativa. Opções de tratamento (doses para adultos): Geralmente auto-limitada, não necessitando de tratamento da infecção. Na persistência da infecção tratar com Eritromicina: 500 mg estearato de eritromicina base, ou sais d estolato (ou 400 mg etilsuccinato) cada 6 horas via oral. Escherichia coli entero hemorragia Também conhecido como produtora de toxina Shiga E.coli (STEC) Suspeita de ingestão de alimento contaminado, especialmente carnes mal cozidas, leite cru não pasteurizado, suco de maçã, água e alface. Sintomas típicos incluem dor abdominal intensa, diarréia aquosa ou sanguinolenta e vómitos. Em alguns casos (até 10%) pode causar colite hemorrágica e síndrome urêmica hemolítica. A infecção é geralmente auto-limitada Reidratação se a diarréia estiver presente. A antibioticoterapia não se mostrou útil no tratamento da infecção EHEC e podem predispor ao desenvolvimento de uremia hemolítica A estreptomicina, sulfonamidas e as tetraciclinas têm demonstrado resistência a muitas cepas EHEC. Terapia com Probióticos/prébióticos Leveduras/Fungos Presença de Leveduras/fungo Espécies comumente identificados: Candida, Rhodotorula, Geotrichum, Sacchoromyces, Trichosporon. Candida detalhada abaixo. Se outras espécies comumente identificados são relatadas, considerar os sintomas do paciente e o grau de infecção para decidir se a terapia anti-fúngicos se justifica. Saccharomyces sp. pode ser relatado se o paciente estiver complementando com S. boulardii. Restaurar adequadamente as populações da microflora predominante e tratar todos os outros desequilíbrios encontrados no relatório de teste do GI Effects. Candida sp. Candida sp. é uma espécie normal da flora gastrointestinal e está presente em 40-65% da população humana, sem efeitos prejudiciais. No entanto, em condições que permitam o excesso de crescimento, Candida sp. é o agente causal mais freqüente de infecções fúngicas oportunistas. O esôfago é o local mais comumente infectado, seguido pelo estômago, em seguida, o intestino delgado e grosso. Aproximadamente 15% das pessoas desenvolvem candidíase sistêmica. Dores gástricas, náuseas e vômitos, flatulência, edemas, permeabilidade intestinal, desbalanceamento da flora intestinal, infecção bacteriana oportunista. Redução na ingestão de carboidratos e açucares refinados. Prescrição de agentes: fluconazol, intraconazol, cetoconazol, nistatina. 4
5 Agentes herbários (usar em combinação para melhor eficácia): óleo de orégano, berberine, goldenseal, undecylenic acid, ácido caprílico, extrato de semente de toranja, uva ursina, alicina (alho). S. boulardii contribui no crescimento bacteriano benéfico, populações de leveduras e ajuda no suporte imunológico. Evitar frutooligossacarídeos (FOS), uma vez que podem alimentar as leveduras. Levedura / fungos presentes: taxonomia indisponível Poucas leveduras / fungos estão presente, e provavelmente colonizam outros animais, ou que não tenha sido identificado como patogênicas para o homem. Infecção por Candida, Rhodotorula, Geotrichum, Saccharomyces, e espécies de Trichosporon foram descartadas. Se presente em mais de 2 ou abaixo, é provável que esta levedura seja transitória devido à ingestão de fungos ou outras leveduras, não sendo problemático para os seres humanos. Pense antes de tratar os sintomas do paciente. Leveduras/Fungos Parasitas Opção de tratamento: Redução na ingestão de carboidratos e açucares refinados. Se a aparição é consistente com uma infecção fúngica, utilizar antifúngicos seguido de prebióticos e probióticos Evitar o FOS que pode alimentar a levedura Tratar os outros resultados anormais obtidos no teste GI effects em primeiro lugar, com a expectativa de que as eventuais leveduras/fungos sejam preteridas, restaurando as condições saudáveis. Parasitas Presença de parasitas Recomendações farmacêuticas para cada parasita a partir da publicação de 2007, em The Medical Letter ", medicamentos para infecções parasitárias.[14] Blastocystis sp. Blastocystis sp. is transmitted via fecal-oral route or from contaminated food or water. Seven subspecies have been identified and Blastocystis sp. 4 infection has been correlated with disease. Blastocystis sp. 2 is considered to be asymptomatic.[15-17] Symptoms: Bastocystis sp. Blastocystis sp. é transmitida por via fecal-oral, ou por alimentos ou água contaminados. Sete sub-espécies foram identificadas e, 4 infecções foram correlacionadas com a doença. Blastocystis sp. 2 são considerados assintomáticos. [15-17] Pode-se incluir diarréia, cólicas, náuseas, febre, vômitos, dor abdominal e fadiga. Blastocystis sp. tem sido associada com a síndrome do intestino irritável, artrite infecciosa e obstrução intestinal. Em certos casos, a fadiga crônica pode ser a única reclamação. Blastocystis sp. pode ser prevenida pelas condições de higiene pessoal e sanitária. O significado clínico da infecção pora estes organismos é controverso. Metronidazol 750 mg PO tid x 10 d ou iodoquinol 650 mg PO tid x 20 d ou trimetropin/sulfametoxazol 1 DS tab PO BID x 7d tem relatos de serem efetivos. A infecção é difícil ser sanada. As ervas podem não ser suficiente para se livrar da infecção.a utilização de ervas antiparasitárias de amplo espectro são mais eficazes.* 5
6 Fitoterápicos* (veja pag. 7) Clonorchis sinensis (Chinese Liver Fluke) Clonorchis sinensis é encontrada em salmoura, defumados, salgados, importados, ou peixes de água doce cozidos. Frequentemente assintomático. Inflamação e obstrução intermitente dos ductos biliares. Dor abdominal aguda, náusea, diarréia e eosinofilia pode ocorrer. Em infecções de longa duração, colangite, colelitíase, pancreatite e colangiocarcinoma podem se desenvolver. Praziquantel, 75 mg/kg/d PO em 3 doses x 2d Albendazol 10 mg/kg/dia PO x 7d Fitoterápicos* (ver abaixo) Cryptosporidium Água, incluindo piscinas, são fontes comuns de contaminação quando resistentes ao cloro. Surtos são associados ao leite cru e carne, e Cryptosporidium pode ser uma causa provável da diarréia dos viajantes. diarreia é o sintoma mais freqüente, e pode ser acompanhada por desidratação, perda de peso, dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. Pode ser muito grave em pacientes imunocomprometidos. Usualmente auto-limitada em pessoas imunocompetentes, com sintomas durando 1 a 2 semanas. Se os sintomas persistirem observar a possível contaminação da água. Nitazoxanide, 500 mg PO BID x 3d se a infecção persistir. Fitoterápicos* (veja pag.7) Dientamoeba fragilis Transmissão fecal-oral e contaminação da água são fontes comuns. Muitas vezes, acompanha traça. Diarréia, fadiga, distensão abdominal, embora frequentemente assintomático. Nas infecções crônicas, sensibilidade abdominal, náuseas e perdas de peso podem estar presentes. Iodoquinol, 650 mg PO tid x 20 d; Paromomycin mg/kg;d PO em 3 doses x 7d; Tetraciclina, 500 mg PO qid x 10 d ou Metronidazol, mg PO tid x 10 d. Fitoterápicos* (veja pag.7) 6
7 Endolimax nana ou Entamoeba hartmanni Endolimax nana e Entamoeba hartmanni são consideradas amebas não patogênicas. A detecção é importante na medida em que significa que o paciente tenha ingerido algo contaminado com material fecal. O aumento da higiene pessoal é recomendado. Parasitas Entamoeba histolytica Entamoeba histolytica é a única ameba considerado patogênico. Alimento ou água contaminada, animais de estimação, contato sexual, e via fecal-oral são as possíveis fontes de transmissão. Os cistos são sensíveis à água clorada. Varia de assintomático até a colite fulminante (Lembrando colite ulcerosa), disenteria e as lesões extra-intestinais no fígado, pulmão, cérebro, pele e outros tecidos. Portadores assintomáticos devem ser tratados para evitar a propagação. Para pacientes assintomáticos: Iodoquinol, 650 mg PO tid x 20 d; Paromomycin, mg/kg/d PO em 3 doses x 7 d ou Furoato de diloxanide, 500 mg PO tid x 10d Para doença leve a moderada intestinal: metronidazol, mg PO tid x 7-10D, ou Tinidazol 2 g uma vez ao dia PO 20D x 3d seguido por iodoquinol, 650 mg PO tid x ou Paromomicina, mg/kg/d PO em 3 doses x 7d Fitoterápicos* (veja abaixo) Enterobius vermicularis (pinworm) O Enterobius vermiculares é transmitido pela via fecal oral. As fêmeas surgem do ânus e depositam os ovos na superfície perianal. Os ovos podem sobreviver em roupas de cama e tecidos por 2-3 semanas. Prurido perianal noturno que pode levar a infecção bacteriana da pele, dor abdominal e anorexia. Ele pode entrar na vagina tendo sido associada com alguns casos de cistite. Mebendazol, 100mg PO dose única, repetir em 2 semanas; Pamoato de Pirantel, 11mg/kg base PO, dose única (máximo 1g), repetir em 2 semanas Albendazol, 400mg PO dose única, repetir em 2 semanas Fitoterápicos* (veja pag. 7) Giardia lamblia Giardia lamblia é um flagelado considerado patógeno e é a causa mais comum de diarréia em todo o mundo. Transmitido através de água contaminada, alimentos ou a via fecal-oral. Muitas vezes, assintomática. O período de incubação é de 1-3 semanas e os sintomas variam de diarréia aguda, diarréia crônica, com edema, má absorção intestinal, esteatorréia (possivelmente devido a deconjugação dos sais biliares) e perda de peso. Geralmente auto-limitada, porém 30-60% desenvolvem Giardíase crônica. Apresentações incomuns incluem manifestações alérgicas, como urticária, artrite reativa e doença do trato biliar. Pode induzir intolerância à lactose, B12 deficiência e redução de IgA. 7
8 Metronidazol 250 mg PO tid x 5-7 d Evitar alimentos gordurosos pois as giardias alimentam-se de sais biliares Paromomycin, mg/kg/d PO em 3 doses x 5-10 d; ou furazolidina, 100 mg PO qid x 7-10d; ou Quinacrine, 100mg PO tid x 5d. Fitoterápicos* (veja pag.7) Necator americanus e Ancilostoma duodenalis Necator americanus e Ancilostomo duodenalis são transmitidos via contato na pele pelo solo contaminado ou ingestão oral da larva. Os vermes podem migrar para os pulmões ou anexarem-se a mucosa do GI sugando o sangue. Prurido e erupção cutânea no local da penetração. Embora uma infecção leve pode não causar sintomas, a infecção agressiva pode causar anemia, dor abdominal, diarréia, perda de apetite e perda de peso. Tem sido associada com a artrite reativa. Albendazol, 400 mg PO dose única; Mebendazol, 100 mg PO BID x 3 d ou 500 mg dose única, ou Pamoato de pirantel, 11 mg/kg (Max. 1g) PO x 3d. Fitoterápicos* (veja pag.) Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni é transmitido através do contato da pele com água contaminada ou pela ingestão oral. As larvas podem migrar para os pulmões e fígado e pode viver para anos. Os ovos secretam uma substância enzimática que destrói tecidos circundantes. A infecção é geralmente assintomática a menos que haja uma exposição repetida levando a grande carga de vermes. infecção grave pode levar a mialgias, dor abdominal, diarréia, tosse, fígado sensível, ulceração da camada mucosa intestinal. Ela tem sido associada com artrite reativa e sacroilites (processo inflamatório sacro-ilíaco). Praziquantel 40 mg/kg/d em 2 doses x 1d, ou Oxamniquine 15 mg/kg dose única. Fitoterápicos* (veja abaixo) Strongiloides sp. Strongyloides sp. é transmitida através do contato da pele com solo contaminado, ou ingestão oral de larvas. As larvas são transportados para os pulmões ou são engolidas e desenvolvemse no intestino delgado. Prurido e erupção cutânea no local da penetração. Embora uma infecção leve pode não causar sintomas, a infecção pode causar fortes dores epigástrica, náuseas e vômitos, flatulência alternando com constipação e diarréia. Tem sido associada com artrite reativa. Tiabendazol 50 mg/kg/d em 2 doses x 2 d; Ivermectin 200 mcg/kg/d x 1-2 d, ou albendazol 400 mg/d 3 x d 8
9 A erradicação é difícil. Reavaliar exame de fezes em 3 meses Fitoterápicos* (veja abaixo) Taenia sp. Taenia sp. é transmitida por carnes mal cozidas. A maturação do cisto para a forma de verme leva 2 meses. A Taenia sp. pode crescer 4 a 8 metros de comprimento e viver por 25 anos. Frequentemente assintomático. Os sintomas incluem queixas GI como dores abdominais, anorexia, perda de peso e mal estar. Praziquantel, 5 10 mg/kg PO dose única, Niclosamide, 2g PO dose única. Fitoterápicos* (veja abaixo) Trichuris trichiura Trichuris trichiura é transmitida pela ingesta de fezes contaminadas do solo ou vegetais mal cozidos. É a infecção por helminto mais comum. T. trichiura pode instalar-se nas vilosidades intestinais, alimentado-se de tecidos e secreções podendo causar eosinofilia. As larvas eclodem no intestino delgado permancem no intestino grosso. A fêmea adulta põe ovos por mais de cinco anos. Frequentemente assintomático e auto-limitada. Os sintomas depende da quantidade de larvas presentes e o grau de envolvimento na mucosa. Infecção severa poderá resultar em diarréia sanguinolenta, dor abdominal, náuseas e anemia por deficiência de ferro. Mebendazol, 100 mg PO BID x 3 d ou 500 mg em dose única; Albendazol, 400 mg PO x 3 d, ou Ivermectin, 200 mcg/kg PO daily x 3 d Fitoterápicos* (veja abaixo) Parasitas presentes: taxonomia indisponível A prova do DNA identifica o reino do protozoário, mas gênero e as provas de espécies conhecidas para patógenos humanos foram negativos. A suspeita de que o protozoário identificado não seja patógeno humano, provavelmente transitório, não colonizado no sistema GI humano. Avaliar os sintomas do paciente e de marcadores inflamatórios no teste de efeitos GI. Se os sintomas são compatíveis com uma infecção parasitária, considerar o tratamento. Observar em primeiro lugar outros resultados anormais no teste GI effects, com a expectativa de que um raro parasita tenha sido preterido quando as condições de saúde tenham sido restauradas. Considerar exposições tais como; animais de estimação, sushi, camping, viagens ao exterior. Se o aspecto é coerente com infestação parasitária, usar tratamento antiparasitário de amplo espectro seguido de probióticos. Fitoterápicos* (veja abaixo) 9
10 *Tratamento Fitoterápico Intervenções farmacêuticas individualizadas estão listados abaixo para cada parasita. Ervas anti-parasitárias usuais para cada parasita listados incluem noz preta, quássia (familia Simaroubaceae), alho, berberine, extrato de semente de uva, óleo de orégano, berberina e artemisia. Quando do tratamento dos parasitas com plantas, recomenda-se usar uma mistura de vários, para prolongar a duração do tratamento, e para variar agentes antiparasitários. Índice de gordura Gens resistentes à drogas - Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) Índice de adiposidade Índice de adiposidade desbalanceado: Elevados firmicutes (tipo de bacterias gram-positivas) e baixos bacteróides. A pesquisa indicou que a obesidade tem um componente microbiano que altera o rendimento calórico do alimento ingerido.[18] A modificação da microbiota intestinal também pode melhorar a sensibilidade à tolerância à insulina e à glicose oral [19]. Tratamentos para a obesidade, que resultam na redução do percentual de Firmicutes pode ajudar no controle de peso. Classes de bactérias que aumentam a extração calórica do alimento estão presentes: Disbiose A classe de Firmicutes consistem em Clostridia sp., Streptomyces sp., Lactobacillus sp., Mycoplasma sp., Bacillus sp. (ver os resultados em bactérias predominantes") Balanceamento das bactérias predominantes utilizando o protocolo 4 R Remoção das bactérias oportunistas, especialmente Bacillus sp. Suplementação com Bifidobacter sp. e S. boulardii Redução de carboidratos refinados Observar todos o desbalanceamentos do GI Effects Gens resistentes à drogas Classe de bactérias resistentes à antibióticos Opções de tratamentos: Evite o uso da classe de antibióticos que o paciente apresente gene resistente Nomes de drogas resistentes e antibióticos aaca/aphd Antibiótico: Gentamicina, kanamicina, Tobramicina (aminoglicosídeos) Organismos alvo: Bactérias Gram positivas (coccus), ou seja Enterococcus meca Antibiótico: Meticilina (beta-lactam) Organismo alvo: Aeróbicos, Gram-negativos vana, vanb, vanc Antibiótico: Vancomicina e teicoplanin (glicopeptídeos) 10
11 Organismo alvo: Bactérias Gram-positivas, particularmente beta-lactamase produzindo organismos, tais como Staphylococcus gyrb, ParE Antibiótico: Ciprofloxacina e em seguida gerações de quinolonas Organismos alvo: Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas PBP1a, PBP2B Antibióticos: Penicilina (beta-lactam) Organismo alvo: Amplo espectro Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) Diminuição total de AGCC ou N-butirato AGCC benéfico pode vir da dieta de carboidratos que escaparam da digestão ou absorção no intestino delgado, ou de pré-bióticos que foram submetidos à fermentação no cólon. Também são produzidas pela fermentação das fibras pelas bactérias anaeróbicas no intestino grosso. A produção de AGCC na luz intestinal desempenha um importante papel na manutenção da barreira intestinal. Ácidos graxos de cadeia curta e, especificamente, n- butirato servem como o combustível para o colonócitos [20]. O butirato tem se mostrado como protetor para o câncer de cólon. Baixa nas bactérias anaeróbias (veja Bactéria predominante ) Tratamentos com antibióticos Insuficiência na ingesta de fibras/dietas pobres Baixo velocidade de trânsito (maior tempo para absorção de AGCC) Considerar suplementação pré e probiótica se a bactéria predominantes se encontrar baixa Psillium, farelo de trigo, oligofrutose e inulina Aumento na ingesta diária de frutas e vegetais Nas colites ulcerativas, doença de Crohn ou aquelas com risco de câncer de cólon, considerar enemas de butirato ou suplementos butirato para revestimento intestinal. Enemas são contraindicados para os casos com sangramentos gastrointestinais. AGCC Inflamação Imunologia Elevação total de AGCC ou N-Butirato A presença de ácidos graxos de cadeia curta e n-butirato são essenciais para a saúde do cólon. Em geral, os níveis de normal-alto destes nas fezes podem significar que há ótima ingestão de fibra e uma população equilibrada bacteriana. No entanto, AGCCs e n-butirato extremamente elevados nas fezes podem indicar anormalidades GI subjacentes precisando ser avaliados em conjunto com os outros marcadores no GI Effects. Os valores iguais ou maiores que 184 mm/g estão acima do intervalo de 95%. de certeza. Tempo de trânsito rápido (menor tempo para absorção de AGCC(.[22] Má absorção.[23] Insuficiência pancreática resultando em má digestão de carboidratos e aumento na fermentação bacteriana. Fermentação bacteriana no sangue.[24] 11
12 Observar todos os desbalanceamentos GI, incluindo o grande crescimento bacteriano, infecção parasitária, intelerância ao glúten, alergia alimentar, vitaminas, minerais, deficiência de ácido graxo essencial (EFA) ou uso crônico de NSAID Normalizar tempo de trânsito Enzimas pancreáticas, Betaína HCL ou ervas digestivas. Inflamação Lactorerrina elevada, leucócitos e presence de muco A lactoferrina é uma ligação ferro-glicoprotêica liberada pelos neutrófilos durante o processo de inflamação. É um marcador da atividade leucocitária e é componente primário a se apresentar na linha de frente, na defesa imunológica contra a infecção. Inflamação de mucosa Crescimento de bactérias e leveduras Infecção parasitária Doença inflamatória intestinal, p.ex.: doença de Crohn, colite ulcerative Devido à infecção: Remoção dos patógenos Probióticos e prébióticos para repor as bactérias benéficas e estabelecer o equilíbrio adequado Aumentar as defesas imunológicas endógenas (IgAs) suplementando com L-glutamina, S. boularddi e ou colostro. Devido à não processos infecciosos, p.ex.: Doença inflamatória intestinal: Equilibrar a flora intestina, se indicado Anti-inflamatórios fitoterápicos e nutrientes,p.ex: cúrcuma, gengibre, EPA/DHA, quercetina, antioxidantes. Suporte para a mucosa: p.ex.: Vitamina A, zinco, ácido fólico, aloe vera, alcaçuz, L- glutamina, butirato, N-acetil glucosamina, slippery elm Excluir alimentos seníveis Testes de interferências: O colostro tem uma alta concentração de lactoferrina, para aqueles que amamentam ou a suplementação com colostro poderia mostrar falsos positivos Falso negativos podem ser observados naqueles com a imunidade severamente comprometida. Imunologia IgAs fecal reduzido Stress crônico Comprometimento imunológico Disbiose Medicação imuno-supressiva 12
13 Suporte para a mucosa intestinal, p.ex: glutamina, probióticos (S.boulardii, bifidobacterias), colostro, imunoglobulinas, ácidos graxos essenciais, zinco e redução do stress Suporte para as funções imunológicas. IgAs fecal elevado Resposta imunológica para a eliminação de organismos patogênicos no trato GI Sensibilidade à alimentos Suporte para a função imunológica Remoção dos patógenos, parasitas, bactérias oportunistas, vírus Administrar a sensibilidade alimentar Dieta de eliminação Anticorpo Anti gliadina elevado Enteropatia por glúten ou cólon sensível Remoção do glúten em caráter experimental Considerar perfil celíaco Considerar nutrientes e ervas para cicatrização da mucosa. Testes adicionais Testes adicionais Digestão ph baixo Crescimento anormal bacteriano Má digestão de carboidratos [aumento na proliferação bacteriana e na produção de SCFAs (ácidos graxos de cadeia curta)] Má absorção de lipídios Tempo rápido de trânsito (menor tempo para a absorção de AGCC) Opões de tratamento: Auxiliar na digestão e absorção Suplementação com fitoterápicos ou enzimas pancreáticas, betaina HCL, dissacaridases (se necessário) Normalizar tempo de trânsito Observar desbalanceamentos no GI effects ph Elevado Diminição na produção bacteriana de ácidos graxos de cadeia curta Flora insuficiente, dieta de fibras, ou água Inadequada produção de organismos ácidos, tais como o Lactobacillus sp. Hipocloridria Elevada dieta de carnes pode estimula a produção de amônia no intestino Tempo de trânsito lento (mais tempo para absorção de SCFA) ph elevado aumentando o risco de câncer de colon. 13
14 Suplementação com probióticos Aumento na dieta com fibras (solúveis) e água para aumentar a produção de SCFA e normalizar o tempo de trânsito Suporte na alimentação Suplementação com betaina HCL ou ervas para estimular a produção ácida gástrica, incluindo gengibre e hortelã, etc. Observar todos os desbalanceamentos no GI effects Sangue oculto positivo Sangramento no trato gastrointestinal superior, devido à úlcera péptica, doença inflamatória do intestino, infecções parasitárias, câncer de cólon, hemorróidas [25, 26] Descartar falsos resultados positivos de carne vermelha Repetir o exame de sangue oculto por mais duas ocasiões Observar todos desbalanceamentos no GI effects Descartar anemia por deficiência de ferro Considerar sigmoidoscopia ou colonoscopia para identificar a causa, tratar de acordo. Alimentos anti-inflamatórios Dieta anti-inflamatória Alergenos alimentares RBCs (eritrócitos) Positivo Sangramento baixo no sistema GI por hemorróidas, pólipos intestinais ou fissuras em torno do ânus devido à constipação Aqueles com função hepática comprometida são mais propensos a desenvolver hemorróidas Tratar a obstipação se presente Considerar colonoscopia para identificar a causa e tratar de acôrdo Avaliar funções hepáticas Aliviar e reparar a mucosa intestinal RBCs (eritrócitos), sangue oculto Digestão Carência de Elastase 1 Elastase 1 é uma enzima digestiva excretada pelo pâncreas, exclusivamente, e diretamente relacionada com a função hepática. Os resultados da Elastase 1 não são afetados pela terapia de reposição pela enzima pancreática.[27,28] Níveis ideais acima de 500 Supressão da função pancreática Cálculos ou pós colicistectomia Pancreatite crônica Diabetes Hipocloridria Fibrose cística 14
15 Suporte na digestão com betaina HCL com pepsina, fitoterápicos, enzimas pancreáticas ou ervas digestivas Sais biliares, Taurina, colagogos (especificamente se os triglicérides estiverem altos ou constipação) Relaxamente enquanto se alimenta e mastigar bem Regular o diabetes Fibras vegetais elevadas, Triglicerídeos Má digestão Hipocloridria Insuficiência pancreática Insuficiência de sais biliares (se triglicérides elevados) Mastigação inadequada (se fibras vegetais elevadas) Opção de tratamento: Suporte na digestão com betaina HCL com pepsina, fitoterápicos, enzimas pancreáticas, ou ervas digestivas Relaxar enquanto se alimenta e mastigar bem Digestão Absorção Elevada decomposição dos ácidos graxos de cadeia curta Má digestão protéica Hipocloridria Insuficiência pancreática Má absorção, especificamente se ácidos graxos de cadeia longa ou colesterol elevado Crescimento anormal bacteriana no intestino delgado Suporte na digestão com betaina HCL com pepsina, fitoterápicos, enzimas pancreáticas ou ervas digestivas Tratar qualquer pancreatite latente Considerar nutrientes e ervas para auxiliar a mucosa: L-glutamina, Zinco, EFAs, Vitamina A, E e C, ácido pantotênico, N-acetil glucosamine, alcaçuz, aloe vera, slippery elm, etc. Eliminação da infecção, observar intolerância ao glúten, sensibilidades alimentares. Absorção Ácidos Graxos de cadeia longa (LCFA), gordura total, Colesterol elevados Má absorção devida à diarréia, disbiose intestinal, parasitas, colites, intolerância ao glúten, alergia alimentar, deficiência de ácido graxo essencial, insuficiência pancreática e sais biliares e/ou uso crônico de NSAID.[29] Ingestão de dieta elevada em gorduras Medicamentos destinados agregar e eliminar gorduras Se o colesterol estiver elevado, suspeitar de má absorção, ingestão elevada ou crescente volume de células da mucosa resultante da inflamação. [30,31] Grande crescimento bacteriano no intestino delgado (especificamente se SCFAs elevados) enzimas bacterianas também podem prejudicar a formação de micelas, resultando em má absorção de lipídios 15
16 Sensibilidade Fitoterápicos Referências Ao tratar com plantas, é recomendado o uso de um produto de largo espectro. O tratamento com plantas também podem exigir um período mais longo do que o tratamento com medicamentos. Fitoterápicos antimicrobianos podem ser revezados e/ou geridos de forma pulsátil para melhorar a eficácia. Listados abaixo estão os ingredientes ativos testados para cada Fitoterápico utilizados em misturas antimicrobianas. Fitoterápico Wormwood Olive leaf Uva Ursi (Bearberry) Garlic Undecylenic acid (from castor bean) Oil of thyme Oil of oregano Goldenseal Cat s Claw Black Walnut Princípio Ativo Artemisia Oleuropein Arbutin Alliin Undecylenic acid Thymol Carvacrol Berberine Quinic acid 5-hydroxy-1,4-naphthoquinone References 1. Guarner, F. and J.R. Malagelada, Gut flora in health and disease. Lancet, (9356): p C., S., A dynamic partnership: Celebrating our gut flora. Anaerobe, (5): p Lorian, V., Colonization resistance. Antimicrob Agents Chemother, (7): p Wang, M., et al., Comparison of bacterial diversity along the human intestinal tract by direct cloning and sequencing of 16S rrna genes. FEMS Microbiol Ecol, (2): p Camilleri, M., Probiotics and irritable bowel syndrome: rationale, putative mechanisms, and evidence of clinical efficacy. J Clin Gastroenterol, (3): p Gibson, G.R., Dietary modulation of the human gut microflora using the prebiotics oligofructose and inulin. J Nutr, (7 Suppl): p. 1438S-41S. 7. Endresen, G.K., Mycoplasma blood infection in chronic fatigue and fibromyalgia syndromes. Rheumatol Int, (5): p Coronado, B.E., S.M. Opal, and D.C. Yoburn, Antibiotic-induced D-lactic acidosis. Ann Intern Med, (11): p Parracho, H.M., et al., Differences between the gut microflora of children with autistic spectrum disorders and that of healthy children. J Med Microbiol, (Pt 10): p Finegold, S.M., Therapy and epidemiology of autism--clostridial spores as key elements. Med Hypotheses, (3): p Tomazinho, L.F. and M.J. Avila-Campos, Detection of Porphyromonas gingivalis, Porphyromonas endodontalis, Prevotella intermedia, and Prevotella nigrescens in chronic endodontic infection. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, (2): p de Bortoli, N., et al., Helicobacter pylori eradication: a randomized prospective study of triple therapy versus triple therapy plus lactoferrin and probiotics. Am J Gastroenterol, (5): p Jarosz, M., et al., Effects of high dose vitamin C treatment on Helicobacter pylori infection and total vitamin C concentration in gastric juice. Eur J Cancer Prev, (6): p Drugs for Parasite Infections. In: Treatments Guidelines from the Medical Letter, Vol 5 (suppl). 15. Noel, C., et al., Molecular phylogenies of Blastocystis isolates from different hosts: implications for genetic diversity, identification of species, and zoonosis. J Clin Microbiol, (1): p Puthia, M.K., et al., Blastocystis ratti induces contact-independent apoptosis,f-actin rearrangement, and barrier function disruption in IEC-6 cells. Infect Immun, (7): p
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