Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2.ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais

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1 1 Recurso Cível JEF: Recorrente(s): VALTER TREGA GONÇALVES E INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Recorrido(s): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS E VALTER TREGA GONÇALVES Relator: Juiz Federal Leonardo Castanho Mendes RELATÓRIO Trata-se de recurso de ambas as partes contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para converter de especial para comum os períodos de 26/01/1978 a 01/04/1982, de 01/06/1982 a 22/09/1983, de 13/11/1984 a 17/03/1987, de 18/05/1987 a 22/03/1988, de 02/04/1988 a 17/07/1989, de 01/08/1989 a 11/05/1991, de 15/05/1991 a 18/11/1992, de 01/04/1993 a 22/04/1993 e de 01/03/2007 a 11/07/2007. Com contrarrazões do autor, vieram os autos a esta Turma. É o relatório. Recurso do autor VOTO - Período de 02/01/1984 a 12/11/1984 Pretende o autor a conversão de especial para comum do período acima, alegando que estava exposto ao agente nocivo umidade. O formulário apresentado com a petição inicial (doc. OUT49) destacou que, no período acima, o autor desenvolveu a atividade de desossador, na empresa Parplan Agropecuária Ltda. Como atividades do autor, o formulário descreveu as seguintes: auxiliava na desossa de bovinos com a utilização de facas e na preparação de carnes para consumo. Como agentes nocivos, o formulário mencionou: barulho, umidade, calor, cortes com facas. Inicialmente, cumpre destacar que o Decreto n.º /64 aplica-se concomitantemente ao Decreto n.º /79, até a edição do Decreto n.º 2.172/97, substituído pelo atual regulamento da Previdência Social, o Decreto n.º 3.048/99. Nesse sentido:

2 2 PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. ATIVIDADE INSALUBRE. NÍVEL MÍNIMO DE RUÍDO. INCORPORAÇÃO DO ABONO PREVISTO NO ART. 146 DA LEI 8.178/91. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Terceira Seção desta Corte entende que não só o período de exposição permanente a ruído acima de 90 db deve ser considerado como insalubre, mas também o acima de 80 db, conforme previsto no Anexo do Decreto /64, que, juntamente com o Decreto /79, foram validados pelos arts. 295 do Decreto 357/91 e 292 do Decreto 611/ Dentro desse raciocínio, o ruído abaixo de 90 db deve ser considerado como agente agressivo até a data de entrada em vigor do Decreto 2.172, de 5/3/97, que revogou expressamente o Decreto 611/92 e passou a exigir limite acima de 90 db para configurar o agente agressivo. 3. Precedente (EREsp /RS, DJ de 23/5/2005). 4. Embargos de divergência acolhidos para, reformando o acórdão embargado, negar seguimento ao recurso especial. (STJ, EREsp /SC, 3ª Seção, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJ ) Dispõe o código do Decreto n.º /64 como especial os trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos assistência veterinária, serviços em matadouros, cavalariças e outros. Embora o decreto tenha mencionado exposição permanente a germes infecciosos, elencou como especial o trabalho em matadouros. Assim, se o decreto prevê o trabalho em matadouros, onde, via de regra, são abatidos animais saudáveis, é porque quis abranger atividades em que o contato com animais infectados não era permanente. Dessa forma, como o autor trabalhava na sala de desossa, de empresa agropecuária, desenvolvia atividade semelhante aos trabalhos realizados em matadouros, sendo devida a conversão de especial para comum. Nesse sentido é o entendimento da 1.ª Turma Recursal do Paraná: (...) Em que pese o respeitável entendimento do juízo monocrático, o recorrente trabalhou no período postulado em matadouro, cujo enquadramento se encontra estabelecido no código do anexo ao Decreto nº53.831/64 ( operações industriais com animais ou produtos oriundos de animais infectados / trabalhos permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos assistência veterinária, serviços em matadouros, cavalariças e outros ). Com efeito, o autor juntou formulário (OUT8 evento 01) e laudo (LAU7 evento 01), os quais comprovam que trabalhou como servente/inspeção no setor de matança do Frigorífico Santo Antonio. Da descrição das atividades constantes no formulário, verifico que sua atribuição era a inspeção geral de miúdos e carcaças dos animais abatidos no setor de matança (o mesmo que sangria), fazendo a classificação de amostras para a inspeção federal. Consta, ainda, que o autor estava em contato permanente com vísceras, glândulas,

3 3 sangue, ossos, doenças infecto-contagiosas. Logo, estava exposto de forma habitual e permanente a agentes nocivos no matadouro. Nessa linha, cito a decisão do TRF da 1ª Região nos autos nº (Relator: Juiz Federal Guilherme Doehler. DJ ): PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. SUSPENSÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO. REVISÃO ADMINISTRATIVA. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. TRABALHO EM MATADOURO E COMO SEGURANÇA ARMADA. CÔMPUTO DO PERÍODO DE AUXÍLIO-DOENÇA. 1. A efetiva exposição do recorrido a agentes agressivos a saúde comprova-se por prova documental, consubstanciada em formulários DISES-BE 5235 e laudos técnicos periciais, dos quais consta que o autor, no período de 26/07/1977 a 16/12/1978, trabalhou em matadouro, cujo enquadramento como atividade especial encontra-se estabelecido no código do anexo ao Decreto nº /64. (...) (1.ª Turma Recursal do Paraná, Processo n.º , Relator Juiz Federal JOSÉ ANTONIO SAVARIS, 14/01/2010). Esta também possui entendimento no mesmo sentido (Processo n.º /PR, Relatora Juíza Federal Ana Carine Busato Darós). Dessa forma, o período de 02/01/1984 a 12/11/1984 deve ser convertido de especial para comum (fator de conversão 1,4). - Períodos de 03/05/1993 a 06/09/1993 e de 17/11/1993 a 08/11/1994 Destaca o autor que, nos períodos acima, trabalhou no Frigorífico Naviraí Ltda. e estava exposto aos agentes biológicos. Também assiste razão ao autor. O formulário apresentado com a petição inicial (doc. OUT43) destacou que, nos períodos acima, o autor exerceu a atividade de desossador no frigorífico Naviraí Ltda. e estava exposto aos seguintes agentes nocivos: riscos de acidentes e riscos biológicos (contaminações por fungos, bactérias, bacilos e vírus). Assim, a atividade desempenhada pelo autor enquadra-se no código do Decreto n.º /64, conforme fundamentado acima, devendo os períodos de 03/05/1993 a 06/09/1993 e de 17/11/1993 a 08/11/1994 ser convertidos de especial para comum (fator de conversão 1,4). - Períodos de 02/05/1995 a 22/08/1996, de 01/02/1997 a 20/06/2001, de 02/01/2002 a 26/09/2003 e de 01/04/2004 a 14/04/2006

4 4 Inicialmente, é importante salientar que o autor não incluiu, no pedido da peça recursal, a intenção de pleitear a reforma da sentença quanto ao período de 02/01/2002 a 26/09/2003. No entanto, como fundamentou o pedido de reforma também com relação ao período de 02/01/2002 a 26/09/2003 entendo que ele deve ser analisado. A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos. Transcrevo a seguir trecho da sentença que adoto como razão de decidir: Trabalhou nesta empresa nos seguintes intervalos: Documento Ctps13 evento 1 - função: desossador de a ; Documento Ctps13 evento 1 - função: desossador ; Documento Ctps ; de a evento 8 - função: balconista de a Documento Ctps5 evento 8 - função: desossador de a Apresentou os seguintes perfis profissiográficos previdenciários: - Documento out33 evento 1 - PPP referente período 05/95 a 08/96 e de 02/97 a 09/2003 informa que o trabalhador executava as tarefas na câmara I, realizando o corte, desossa e separação de carnes e a limpeza do local, com agentes nocivos: frio (0º C) e umidade, de forma habitual; - Documento out35 evento 1- PPP referente período 01/04/2004 a 14/04/2006 o autor trabalhou na realização de corte, desossa e separação de carnes, exposto ao frio e à umidade; - Documento out37 evento 1 - PPP referente período 01/02/97 a 20/06/01 executava operações de desossa de carnes e preparação de cortes para serem comercializados indicando exposição a temperatura, de forma habitual e permanente; - Documento out39 evento 1 - PPP referente período 02/05/95 a 22/08/96 executa atividades de desossa de carnes e preparação de cortes para serem comercializados também exposto a baixas temperaturas de modo habitual e permanente. Ainda, juntou aos autos o Laudo Técnico de Condições Ambientais LTCAT (lau33 evento 08), elaborado por médico especialista em medicina do trabalho, no qual descreve as atividades de concernentes à tarefa de desossador como não insalubre, afirmando que os funcionários não fazem jus ao adicional de insalubridade (lau40 evento 08). Assim, baseando-me na prova técnica apresentada (LTCAT), em que o profissional competente classificou a atividade desenvolvida pela parte autora como não insalubre, entendo que não há como se reconhecer tais períodos como de atividade especial.

5 5 Registro, em atenção às razões recursais, que somente até 28/04/1995 prevalecia o enquadramento por atividade categoria profissional. Assim, para converter de especial para comum os períodos acima o autor deveria ter comprovado que estava exposto a agentes nocivos, o que não ocorreu. Em que pese o laudo técnico apresentado tenha destacado o frio como agente nocivo, não trouxe a sua intensidade. O código do Decreto n.º /64 apenas prevê como especial as operações em locais com temperatura excessivamente baixa, o que não restou demonstrado no caso dos autos. Assim, não é o fato de o laudo técnico concluir pela salubridade da atividade desenvolvida pelo autor que impede a sua conversão de especial para comum, mas sim o fato de não trazer a intensidade do frio existente no setor de trabalho dele e nem a presença de outros agentes nocivos. Importante destacar, por fim, que para os agentes frio, calor e ruído sempre foi necessária a apresentação de laudo técnico que comprovasse os graus/níveis de exposição. Assim, como o laudo técnico apresentado não trouxe a intensidade do frio e nem destacou outros agentes nocivos, os períodos acima não devem ser convertidos de especial para comum. Recurso INSS - Possibilidade de conversão de especial para comum de período posterior a 28/05/1998 Segundo a jurisprudência é possível a conversão de especial para comum mesmo após 28/05/1998: EMENTA CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO A 28 DE MAIO DE INEXISTÊNCIA DE ARRIMO LEGAL. 1. Conquanto tenha a Medida Provisória nº , de , em seu artigo 28, determinado, de maneira expressa, a revogação do 5º do artigo 57 da Lei nº 8.213, de 1991, não se manteve tal determinação na lei de conversão respectiva (a Lei nº 9.711, de ). 2. O fato de o Decreto nº 3.048, de 1999, na redação original de seu artigo 70, haver regulamentado a conversão do tempo de serviço exercido até , não desautoriza tal conclusão, eis que não poderia dispor diferentemente da lei em sentido formal. Ademais, a própria redação de tal artigo 70 do Decreto veio a ser alterada (através do Decreto nº 4.827, de 2003), de modo que, atualmente, estatui serem as regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dele constantes aplicáveis ao trabalho prestado em qualquer período. 3. Não prospera o argumento de que, a despeito de haver suprimido a revogação expressa do artigo 57, 5º, da Lei nº 8.213/1991, teria a Lei nº 9.711/1998, através de seu artigo 28 (o qual, como visto, estatui que O Poder Executivo

6 6 estabelecerá critérios para a conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998 ), mantido a vedação à conversão de tempo de serviço especial em comum. Não se poderia supor que o legislador, deliberadamente, tenha suprimido um dispositivo de dicção clara e direta Revogam-se (...) o 5º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, tal como estatuía a redação original da MP, antes da conversão em lei, para proibir a conversão do tempo de serviço de maneira subliminar e indireta, através do citado artigo Pedido de uniformização conhecido e improvido. (TNU, Incidente de Uniformização , Relatora Juíza Federal Joana Carolina Lins Pereira, Data da decisão: 27/03/2009, DJ 22/05/2009). Anote-se que a Súmula nº 16, da Turma Nacional de Uniformização [ A conversão em tempo de serviço comum, do período trabalhado em condições especiais, somente é possível relativamente à atividade exercida até 28 de maio de 1998 (art. 28 da Lei nº 9.711/98) ], foi cancelada em 27/03/2009 (DJ 24/04/2009). - Fator de conversão Insurge-se o INSS quanto ao fator de conversão aplicado pela sentença (1,4). Destaca que deve ser aplicado o fator de conversão 1,2 para as atividades desenvolvidas até 06/12/1991. Sem razão, contudo. Decidiu a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais: TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. FATOR DE CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS EM TEMPO COMUM. LEGISLAÇÃO VIGENTE AO TEMPO DE CONCESSÃO DA APOSENTADORIA. PRECEDENTE DA TNU. 1. Em uniformização que resultou na revisão da jurisprudência então existente neste colegiado, firmou-se o entendimento no sentido da aplicação do fator de conversão previsto à época da concessão da aposentadoria. Precedente da TNU (Processo nº ). 2. É devida a conversão do tempo de serviço prestado sob condições especiais em tempo comum, mesmo quanto ao período anterior à Constituição Federal, pelo fator multiplicador 1,4. Incidência do art. 70 do Decreto nº 3.048/99, com redação dada pelo Decreto nº 4.827/ Pedido de Uniformização parcialmente provido, determinando-se o retorno dos autos à Turma Recursal de origem para fins de adaptação do julgado (fl. 154). O INSS, contudo, interpôs incidente de uniformização no Superior Tribunal de Justiça por entender que a orientação acolhida pela TNU contraria jurisprudência dominante do STJ, que prestigia a adoção do fator de conversão constante da legislação em vigor na ocasião em que o serviço foi prestado. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento da Petição n.º SC (2009/ ) entendeu que deve ser aplicado o fator de

7 7 conversão vigente no momento da concessão da aposentadoria, conforme decisão transcrita a seguir, que adoto como fundamento de decidir: Com relação ao tema, a tese ora defendida pela autarquia foi afastada pela egrégia Terceira Seção que, no julgamento do REsp n /MG sob o rito do art. 543-C do CPC e Resolução n. 8/2008-STJ, pacificou o entendimento de que a tabela contida no art. 70 do Decreto n /99 é aplicável para o trabalho desempenhado em qualquer época. Essa compreensão tem como premissa a circunstância de que a adoção deste ou daquele fator de conversão depende, tão somente, do tempo de contribuição total exigido em lei para a aposentadoria integral, ou seja, deve corresponder ao valor tomado como parâmetro, numa relação de proporcionalidade, o que corresponde a um mero cálculo matemático. Como cediço, o fator de conversão é o resultado da divisão do numero máximo de tempo comum (35 para homem e 30 para mulher) pelo número máximo de tempo especial (15, 20 e 25). Ou seja, o fator a ser aplicado ao tempo especial laborado pelo homem para convertê-lo em comum será 1,40, pois 35/25=1,40. Se o tempo for trabalhado por uma mulher, o fator será de 1,20, pois 30/25=1,20. Se o tempo especial for de 15 ou 20 anos, a regra será a mesma. Trata-se de regra matemática pura e simples e não de regra previdenciária. Com efeito, o índice de 1,2 para conversão de tempo especial em aposentadoria comum com 30 anos de contribuição e o índice de 1,4 em relação à aposentadoria com 35 anos têm a mesma função. A propósito, eis como foi lavrada a ementa do aludido julgado: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RITO DO ART. 543-C, 1º, DO CPC E RESOLUÇÃO N. 8/ STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE FÁTICA. DESCABIMENTO. COMPROVAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE AOS AGENTES AGRESSIVOS. PRETENSÃO DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. ÓBICE DA SÚMULA N. 7/STJ. 1. Para a comprovação da divergência jurisprudencial é essencial a demonstração de identidade das situações fáticas postas nos julgados recorrido e paradigma. 2. Segundo asseverado pelo acórdão objurgado, o segurado estava "exposto de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente", ao frio e a níveis médios de ruído superiores ao limite

8 8 regulamentar (e-stj fl. 254). A modificação dessa conclusão importaria em revolvimento de matéria fática, não condizente com a natureza do recurso especial. Incidência, na espécie, do óbice da Súmula n. 7/STJ. PREVIDENCIÁRIO. RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL APÓS MP N , CONVERTIDA NA LEI N /1998 SEM REVOGAÇÃO DA REGRA DE CONVERSÃO. 1. Permanece a possibilidade de conversão do tempo de serviço exercido em atividades especiais para comum após 1998, pois a partir da última reedição da MP n , parcialmente convertida na Lei 9.711/1998, a norma tornou-se definitiva sem a parte do texto que revogava o referido 5º do art. 57 da Lei n / Precedentes do STF e do STJ. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. OBSERVÂNCIA DA LEI EM VIGOR POR OCASIÃO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE. DECRETO N /1999, ARTIGO 70, 1º E 2º. FATOR DE CONVERSÃO. EXTENSÃO DA REGRA AO TRABALHO DESEMPENHADO EM QUALQUER ÉPOCA. 1. A teor do 1º do art. 70 do Decreto n /99, a legislação em vigor na ocasião da prestação do serviço regula a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais. Ou seja, observa-se o regramento da época do trabalho para a prova da exposição aos agentes agressivos à saúde: se pelo mero enquadramento da atividade nos anexos dos Regulamentos da Previdência, se mediante as anotações de formulários do INSS ou, ainda, pela existência de laudo assinado por médico do trabalho. 2. O Decreto n /2003, ao incluir o 2º no art. 70 do Decreto n /99, estendeu ao trabalho desempenhado em qualquer período a mesma regra de conversão. Assim, no tocante aos efeitos da prestação laboral vinculada ao Sistema Previdenciário, a obtenção de benefício fica submetida às regras da legislação em vigor na data do requerimento. 3. A adoção deste ou daquele fator de conversão depende, tão somente, do tempo de contribuição total exigido em lei para a aposentadoria integral, ou seja, deve corresponder ao valor tomado como parâmetro, numa relação de proporcionalidade, o que corresponde a um mero cálculo matemático e não de regra previdenciária. 4. Com a alteração dada pelo Decreto n /2003 ao Decreto n /1999, a Previdência Social, na via administrativa, passou a converter os

9 9 períodos de tempo especial desenvolvidos em qualquer época pela regra da tabela definida no artigo 70 (art. 173 da Instrução Normativa n. 20/2007). 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte já decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n /RS). 6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido (REsp /MG, de minha relatoria, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 23/3/2011, DJe 5/4/2011) (grifouse). Ante o exposto, rejeito o presente incidente, nos termos do art. 14, 3º, da Lei n /2001. Conclusão Esse o contexto, voto por NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO INSS e DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR, para determinar a conversão de especial para comum dos períodos de 02/01/1984 a 12/11/1984, de 03/05/1993 a 06/09/1993 e de 17/11/1993 a 08/11/1994 (fator de conversão 1,4). Condeno o INSS ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da condenação (Lei nº 9.099/95, art. 55), excluída sua incidência sobre as parcelas vencidas posteriormente à prolação da sentença (STJ, Súmula nº 111 e Súmula 76 do TRF 4ª Região). Liquidação a cargo do juízo de origem, inclusive a apuração do tempo de contribuição do autor, conforme premissas acima estabelecidas. Considero prequestionados especificamente todos os dispositivos legais e constitucionais invocados na inicial, contestação, razões e contrarrazões de recurso, porquanto a fundamentação ora exarada não viola qualquer dos dispositivos da legislação federal ou a Constituição da República levantados em tais peças processuais. Desde já fica sinalizado que o manejo de embargos para prequestionamento ficarão sujeitos à multa, nos termos da legislação de regência da matéria. É como voto. Leonardo Castanho Mendes Juiz Federal Relator

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