DIVERGÊNCIAS RELEVANTES ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E BANCOS RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIVERGÊNCIAS RELEVANTES ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E BANCOS RESUMO"

Transcrição

1 DIVERGÊNCIAS RELEVANTES ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E BANCOS RESUMO 1 Joana Pilot Franciozi O fenômeno da globalização proporciona à sociedade constantes transformações de cunho social, econômico e político, gerando maior acesso aos produtos e serviços, e conseqüentemente a competitividade no mercado financeiro torna-se mais acirrada. As cooperativas de crédito destacam-se como uma excelente alternativa de inclusão no sistema financeiro, elas contribuem para o desenvolvimento econômico e social, oportunizando as melhores soluções financeiras aos associados e por estarem próximas das pessoas, prezam pela excelência no atendimento, o que as diferenciam dos bancos comerciais. O presente artigo versa sobre o cooperativismo de crédito, resgatando sua historia e tem como principal objetivo diferenciar as duas formas de sociedade que existem no sistema financeiro, que propiciam os mesmos produtos e serviços, porém com perfis distintos: as sociedades cooperativas de crédito, focando no bem estar social e no capital humano e os bancos comerciais que visam apenas seus lucros. Primeiramente utilizou-se pesquisa exploratória, complementada por uma pesquisa bibliográfica e análise documental que auxiliaram no desenvolvimento do trabalho proposto. Sendo assim, as vantagens das cooperativas de crédito em relação aos bancos são facilmente destacadas, como o compromisso com o desenvolvimento econômico e social dos associados e da comunidade, a participação do associado na gestão da cooperativa, a ausência de lucro, retorno das sobras ao final do exercício e o padrão de atendimento ao associado que é o proprietário do negócio. Sendo que para descobrir os verdadeiros benefícios que o cooperativismo de crédito proporciona o melhor mesmo é vivenciá-lo. 1 INTRODUÇÃO Hoje o processo de globalização da economia exige novas alternativas de organização, novas perspectivas de trabalho e seus vínculos com os aspectos sociais, políticos e educativos, necessitando a participação efetiva das pessoas na busca de alternativas economicamente viáveis, tecnicamente praticáveis, socialmente desejáveis, politicamente justas e ambientalmente corretas. As cooperativas de crédito destacam-se como um modelo de negócio emergente no Brasil, proporcionando desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável e inclusiva, além de contribuir no desenvolvimento das economias locais, o setor cooperativista de crédito se apresenta como alternativa com viabilidade econômica e de responsabilidade social. Ao contextualizar sua história, pode-se constatar que o fortalecimento das cooperativas esteve atrelado ao próprio processo de desenvolvimento da economia brasileira. O estudo fundamenta-se em pesquisa exploratória, que Segundo Gil (2008, p.27) é desenvolvida no sentido de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato.

2 Pesquisa bibliográfica é aquela desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Apesar de praticamente todos os outros tipos de estudos exigirem trabalho dessa natureza, há pesquisas exclusivamente desenvolvidas por meio de fontes bibliográficas. Na pesquisa documental, Gil (2008, p. 51) define como os documentos de primeira mão como os que não receberam qualquer tratamento analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações. Os documentos de segunda mão são os de que alguma forma os que já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, entre outros. Sabe-se que os bancos em sua maioria visam ao final de cada exercício, lucros exponenciais em seus balanços, enquanto as cooperativas de crédito apresentam modestas sobras, no entanto, não deixam de oferecer aos seus associados produtos e serviços similares aos bancários, com taxas e tarifas competitivas. O presente estudo tem por objetivo comparar essas duas formas societárias, cooperativas de crédito e bancos, no intuito de analisar as principais vantagens competitivas de uma instituição financeira cooperativa. 2 2 ORIGEM DO COOPERATIVISMO E DOS BANCOS Inúmeras formas de cooperação entre os homens foram experimentadas desde a antiguidade. O cooperativismo moderno, no entanto, na forma como hoje são conhecidas as sociedades cooperativas, surgiu em 1844, na cidade inglesa de Rochdale, quando 28 tecelões fundaram uma cooperativa de consumo. A primeira cooperativa de crédito não demoraria a surgir. Três anos depois, em 1847, Friedrich Wilhelm Raiffeisen, natural da Remânia, criou no povoado de Weyerbusch/Westerwald a primeira associação de apoio para a população rural, que, embora não fosse ainda uma cooperativa, serviria de modelo para a futura atividade cooperativista de Raiffeisen. A primeira cooperativa, fundada por ele em 1864, chamava-se HeddesdorferDarlehnskassenveirein (Associação de Caixas de Empréstimo de Heddesdorf). As cooperativas criadas por Raiffeisen, tipicamente rurais, tinham como principais características a responsabilidade ilimitada e solidária dos associados, a singularidade de votos dos sócios, independentemente do número de quotas-parte, a área de atuação restrita, a ausência de capital social e a não-distribuição de sobras, excedentes ou dividendos. Ainda hoje, esse tipo de cooperativa é bastante popular na Alemanha.

3 Um prussiano, Herman Schulze, foi o pioneiro no que tange às cooperativas de crédito urbanas. Em 1856, organizou sua primeira associação de dinheiro antecipado, uma cooperativa de crédito na cidade alemã de Delitzsch. As cooperativas fundadas por Herman Schulze passariam a ser conhecidas como cooperativas do tipo Schulze-Delitzsch, atualmente conhecidas na Alemanha como bancos populares. Essas cooperativas diferenciavam-se das cooperativas do tipo Raiffeisen por preverem o retorno das sobras líquidas proporcionalmente ao capital, à área de atuação não-restrita e ao fato de seus dirigentes serem remunerados. Inspirado nos pioneiros alemães, o italiano Luigi Luzzatti organiza a constituição, em 1865, na cidade de Milão, da primeira cooperativa cujo modelo herdaria seu nome, a cooperativa do tipo Luzzatti. No Brasil, as cooperativas criadas com essa denominação, bastante populares nas décadas de 40 a 60, tinham como principais características a nãoexigência de vínculo para a associação, exceto algum limite geográfico (bairro, município etc.), quotas de capital de pequeno valor, concessão de crédito de pequeno valor sem garantias reais, não-remuneração dos dirigentes e responsabilidade limitada ao valor do capital subscrito. Nas Américas, o jornalista Alphonse Desjardins idealizou a constituição de uma cooperativa com características distintas, embora inspirada nos modelos preconizados por Raiffeinsen, Schultze-Delitzsche e Luzzatti. A primeira cooperativa criada por Desjardins foi à província canadense de Quebec, em 6 de dezembro de Esse tipo de cooperativa, que é conhecida hoje no Brasil como cooperativo de crédito mútuo, tinha como principal característica a existência de alguma espécie de vínculo entre os sócios, reunindo grupos homogêneos como os de clubes, trabalhadores de uma mesma fábrica, funcionários públicos etc. Existem relatos de sistemas financeiros desde a antiguidade, onde os povos fenícios já utilizavam várias formas diferentes de realizar pagamentos, como documentos de créditos. Na medida em que ocorreu o surgimento da moeda no período das grandes civilizações, começaram a surgir pessoas que ofereciam serviços bancários, porém esses serviços eram bastante pequenos e restritos, sendo inclusive, vistos de forma negativa pela sociedade da época. Com a expansão do comércio no fim da Idade Média, a função passa-se a transformarse em trabalho formal e imprescindível para a sociedade. Nas feiras da Europa Central, quando as pessoas chegavam com valores em ouro para trocar co ouro produto, era o banqueiro que fazia a pesagem das moedas, avaliação da autenticidade e qualidade dos metais, em troca de uma comissão. 3

4 No século XVII foi quando os bancos se firmaram, com lançamento do dinheiro de papel (papel-moeda) pelo Banco de Estocolmo. Neste período, vários países europeus começaram a produzir sua própria moeda. Devido a Revolução Industrial, outros bancos surgiram a partir do século XIX, foi criado o banco industrial, fundado pelos irmãos Pereire na França, o CréditMobilier, cuja função era de mobilizar grandes somas de dinheiro para auxiliar o desenvolvimento industrial. Atualmente, os bancos são regulados pelo Banco Central de cada país. O Banco Central possui a função de emitir dinheiro, capturar recursos financeiros e regularem os bancos comerciais e industriais, assim elas estabelecem regras e controlam o sistema financeiro geral de cada país HISTÓRIA DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL No Brasil o cooperativismo de crédito iniciou em Nova Petrópolis/RS, em 1902, por iniciativa do Padre suíço Theodor Amstad que, juntamente com outras 19 pessoas, fundou a 1ª Cooperativa de Crédito da América Latina. A partir desta iniciativa, logo nos primeiros anos as cooperativas espalharam-se pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil. Em 1964, por ocasião da Ditadura Militar e de uma legislação mais restritiva, as cooperativas do Brasil enfrentaram duras restrições e o crescimento sustentado foi retomado apenas após importantes conquistas através da Constituição de (PORTAL DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO, 2011). De acordo com Pinheiro (2008, p. 27), a Cooperativa mencionada no parágrafo anterior foi denominada de Caixa de Economia e Empréstimos Amstad, posteriormente batizada de Caixa Rural de Nova Petrópolis. Essa cooperativa continua em atividade até hoje, sob a denominação de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha Sicredi Pioneira/RS. A partir desta iniciativa pioneira, muitas outras Cooperativas de Crédito surgiram no Brasil, totalizando. Conforme mencionado por Pinheiro, em junho de 2008 a estrutura do sistema cooperativo era a seguinte: Em junho de 2008, o sistema cooperativo de crédito no Brasil encontrava-se estruturado com dois bancos cooperativos, sendo um múltiplo e o outro comercial, cinco confederações, uma federação, 38 cooperativas centrais e cooperativas singulares, com pontos de atendimento, somando mais de três milhões de associados. Dentre as singulares, 152 eram de livre admissão de associados, 74 eram de empresários, 386 eram de crédito rural e 881 eram dos demais tipos. (PINHEIRO, 2008, p.12).

5 Sobre os bancos Cooperativos e Confederações, hoje o país tem dois bancos cooperativos, o Bancoob, mantido pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), e o Bansicredi, mantido pelo Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). O Sicoob e o Sicredi são duas das quatro maiores confederações de cooperativas brasileiras. As outras são o Sistema Unicred do Brasil, que atua com profissionais da área de saúde, e o Cresol (Cooperativas de Crédito Solidário), de agricultores familiares. O Brasil possui ainda a Federação Nacional das Cooperativas de Crédito Mútuo (Fenacred). 5 3 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO E OS BANCOS No setor financeiro, estão inseridas as cooperativas de crédito e os bancos convencionais, existem semelhanças no funcionamento das entidades, no entanto é de conhecimento que possuem focos distintos. As cooperativas privilegiam as pessoas, gerando recursos para sua manutenção, expansão e diversificação, enquanto os bancos privilegiam o capital e o acúmulo de patrimônio através de margens de lucros cada vez maiores. As cooperativas constituem-se na maior organização não governamental do planeta, pois é uma alternativa socioeconômica alicerçada em valores e princípios cuja essência é a construção de uma vida melhor para milhares de pessoas, que buscam prosperidade e progresso, ganhos através de trabalho coletivo, na proporção de seus esforços e em prol da iniciativa. Considerando que os membros da cooperativa como donos e usuários, não confundem os excedentes apurados com o lucro, as pessoas cooperam para satisfazer necessidades econômicas recíprocas, em áreas distintas e a preço justo. Nas cooperativas de crédito o destinatário das soluções é o próprio associado, dono do empreendimento, enquanto que nos bancos o cliente ou usuário é um terceiro, estranho a empresa. Segundo Meinen (2012), é nisso, possivelmente que reside a essência da distinção. Com efeito, é muito diferente o grau de preocupação e de envolvimento no ambiente cooperativo, onde se lida com o próprio dono do negócio. Na relação bancária convencional, não há qualquer compromisso entre empresa e cliente. Aliás, os interesses são rigorosamente opostos. No caso das cooperativas de crédito, a desatenção com a expectativa do usuário gera conseqüências imediatas aos administradores da sociedade, enquanto que nas relações financeiras tradicionais a inconformidade de um cliente não passa de um simples protesto, invariavelmente sem resultado algum.

6 Por ser uma instituição sem fins lucrativos, as cooperativas repassam os custos das operações e serviços, reduzindo o preço final pago pelos cooperados e aumentando a remuneração dos investimentos, atenta também as necessidades de reinvestimentos. A atuação da cooperativa é de caráter mais social, atendendo prontamente as necessidades específicas dos cooperados e da sociedade onde está inserida, otimizando a distribuição e a circulação da renda, podendo e devendo atuar como agente de desenvolvimento local. A atuação do banco é de caráter eminentemente econômico, direcionando o capital para as aplicações mais lucrativas, mesmo que desvinculadas de produção e consumo, que é o que gera a riqueza do país. As cooperativas de crédito têm como objetivo a administração da carteira de empréstimo, de captação e prestação de serviços aos cooperados, independente de obter vantagens para si, em detrimento do resultado do sócio. As operações estão restritas ao quadro social, que é composto por pessoas físicas e jurídicas. O resultado obtido no final do exercício, o qual se chama de sobras, são distribuídos entre os sócios, proporcionalmente ao volume de operações que realizam durante o período. A destinação das sobras é decidida em assembléia, cuja participação é aberta a todos os sócios. Como instrumento de fomentação da economia local, as cooperativas de crédito reinvestem o seu resultado monetário na própria comunidade, produzindo um círculo virtuoso, na medida em que os recursos da comunidade, tanto pessoas físicas quanto jurídica, forem destinados a cooperativa, estas os recolocam na mesma região, redistribuídos, geram renda e aumentam o poder aquisitivo da população, que passam a consumir mais, logo as empresas passam aumentam seu faturamento e geram novos empregos, recolhem mais impostos, o poder púbico tem condições de investir em projetos de desenvolvimento econômico e social, o que faz ampliar a capacidade produtiva, chegando ao resultado final de melhora na qualidade de vida na área de abrangência da cooperativa. Por se tratar de uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, que dispõe de norma legal específica, não estão sujeitas a falência, e são constituídas para prestar serviços aos associados. As cooperativas precisam acumular reservas para apoiar e buscar restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro se caso uma entidade estiver passando por dificuldades. Com a finalidade de proteção do patrimônio do cooperado, as cooperativas estão trabalhando para a criação de um fundo único, o Fundo Garantidor de Crédito (FEGCoop). Sabe-se que o sistema SICOOB já dispõe de um Fundo Garantidor do Sicoob (FGS) para proteção dos recursos dos seus mais de 2 milhões de cooperados, que 6

7 garante ao associado investidor o valor de R$70.000,00 por CPF em caso de quebra da instituição. O que torna as cooperativas de crédito seguras e sólidas, é que elas têm que cumprir regras operacionais e diretrizes de governança semelhante as dos bancos, e são obrigadas a manter fundos sistêmicos, que garantem o pagamento dos depósitos dos associados, cumprindo as diretrizes da Basiléia, os gestores possuem seus nomes submetidos ao BACEN, portanto devem ser idôneos e qualificados. Ainda, há supervisão do conselho administrativo e fiscal, fiscalização do BACEN, as cooperativas são submetidas à auditoria independente, interna e permanente das Centrais, são monitoradas indiretamente por suas confederações, por seus bancos cooperativos e pelos correspondentes fundos garantidores. O objetivo das cooperativas está no atendimento às demandas de produtos e serviços financeiros, que suportam as necessidades de crédito e poupança de seus associados, com mais flexibilidade no relacionamento de negociação com seus cooperados, alinhadas às possibilidades financeiras dos mesmos. Embora haja foco no financeiro, há de se evidenciar que qualquer que seja a cooperativa, ela está embasada no social, logo, pressupõe-se que em sua gestão haja meta e equilíbrio entre o econômico e o social. Isso se torna claro quando se refere a alguns princípios como interesse pela comunidade, formação, informação e educação. As cooperativas de crédito desenvolvem programas de educação cooperativa com intuito de proporcionar aos cooperados conhecimento sobre a filosofia cooperativista, princípios e valores e incentivar a participação constante do associado em sua cooperativa. E também oferece assistência financeira, com intuito de auxiliar o cooperado a organizar sua vida financeira de forma saudável. Pode- observar no quadro a seguir, resumidamente alguns aspectos que separam as organizações: 7 Diferenças entre cooperativas de crédito e bancos Bancos Cooperativas de crédito a) São sociedades de capital a) São sociedades de pessoas b) O poder é exercido na proporção de números de ações b) O voto tem peso igual para todos (uma pessoa, um voto) c) As deliberações são concentradas c) As decisões são partilhadas entre muitos

8 8 d) Os administradores são terceiros (homens do d) Os administradores líderes são do meio mercado) (associados) e) O usuário das operações é mero cliente e) O usuário é o próprio dono (cooperado) f) O usuário não exerce qualquer influência na f) Toda a política operacional é decidida definição dos produtos e na sua precificação pelos próprios usuários/donos (associados) g) Podem tratar distintamente cada usuário g) Não podem distinguir: o que vale para um vale para todos (art. 37 da Lei nº 5.764/71) h) Preferem o público de maior renda e as h) Não discriminam, servindo a todos os maiores corporações públicos i) Priorizam os grandes centros i) Não restringem, tendo forte atuação nas comunidades mais remotas j) Têm propósito mercantilista j) A mercancia não é cogitada (art. 79, parágrafo único, da Lei nº 5.764/71 k) A remuneração das operações e dos serviços k) O preço das operações e dos serviços tem não tem parâmetro/limite como referencia os custos e como parâmetro as necessidades de reinvestimento l) Atendem em massa, priorizando, ademais, o l) O relacionamento é personalizado, autoserviço individual, com o apoio da informática m) Não tem vinculo com a comunidade e o m) Estão comprometidas com as público-alvo comunidades e os usuários n) Avançam pela competição n) Desenvolvem-se pela cooperação o) Visam ao lucro por excelência o) O lucro está fora do seu objeto, seja pela sua natureza, seja por determinação legal (art. 3 da Lei nº 5.764/71) p) O resultado é de poucos donos (nada é p) O Excedente (sobras) é distribuído entre dividido com os clientes) todos (usuários), na proporção das operações individuais, reduzindo ainda mais o preço final pago pelos cooperados e aumentando a remuneração de seus investimentos q) No plano societário, são regulados pela Lei q) São reguladas pela Lei Cooperativista e das Sociedades Anônimas por legislação própria Fonte: Livro Meinen et AL (2012, p. 51)

9 9 4 O CRESCIEMTNO DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO As cooperativas d crédito, desde 1902, vem manifestando sua importância junto ao meio econômico do Brasil, e na medida em que promovem a aplicação de seus recursos em favor da própria comunidade, onde está localizada. Com seu foco voltado para o social, as cooperativas tendem a buscar o equilíbrio entre a situação econômica e a social, são estruturas constituídas de forma democrática e estão baseadas nas necessidades de serviços e produtos financeiros das pessoas, sendo que os benefícios gerados deverão, necessariamente, retornar aos sócios. Com a alteração da legislação em 2003, possibilitou as cooperativas a expandir no país, pois entre as mudanças está a possibilidade de criar cooperativas de livre adesão, o que significa que qualquer pessoa ou empresa, independente da atividade, pode se unir a uma dessas instituições. O cooperativismo de crédito tem um papel fundamental para o desenvolvimento de diversas comunidades e regiões do país, no entanto sua participação é um tanto quanto tímida em relação ao sistema financeiro nacional. De acordo com os dados divulgados pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), as cooperativas respondem por menos de 3% do mercado financeiro comercial. A diversificação dos serviços financeiros é responsável pela expansão do setor nos últimos anos. Para se tornarem cada vez mais competitivas, além de empréstimos, as cooperativas passaram a operar com cartões de crédito e débito, seguros, previdência complementar, consórcio, câmbio, etc. Também, tornou-se necessário investimento em tecnologia, ampliando a rede de atendimento, comodidade aos sócios por meio de operações de débito automático e transações pela internet e smartphone. O segmento cooperativista de crédito está em pleno crescimento e supera a evolução do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Em dez/11 o total de ativos do mercado financeiro brasileiro era de R$5,1 trilhões, sendo representados por 137 bancos, cooperativas de crédito e 295 outras instituições. Segundo dados do BACEN (dez/11), os ativos financeiros estão distribuídos: Banco do Brasil com 18% dos ativos, Itaú Unibanco com 15,87%, Bradesco com 12, 97%, CEF com 9,95%, Santander Real co 8,41 %, HSBC com 2,85%, e em sétimo lugar as cooperativas de crédito com 2,25%. Analisando os montantes emprestados, na carteira de crédito as cooperativas de crédito detinham em dez/2011º total de R$49 bilhões, representando 2,45% do total emprestado no

10 país. No terceiro trimestre de 2012 a participação das cooperativas no total das operações de crédito do SFN representa em torno de 2,7%, e as estimativas do setor é chegar 10% ou mais no prazo de cinco anos. Segundo dado divulgado pelo Sicoob realizou-se um levantamento em setembro de 2012, onde foi constatado que o cooperativismo de crédito é mais forte nas regiões Sul, onde está presente em mais de 87% dos municípios, na região Sudeste, na qual 50,7% das cidades possuem uma entidade construída. A cooperativa de crédito do Brasil detém 16% da rede de atendimento do país, das mais de 26 mil agências bancárias e de cooperativas, 19% são de Cooperativas de Crédito. Conforme Ocupando a 5ª colocação no ranking de maior rede de atendimento. Isto significa que 1 a cada 5 agências bancárias existentes no país é de cooperativa. Segundo pesquisa encomendada pela Organização das Cooperativas do Reino Unido, em todo o mundo, o número de pessoas ligadas a cooperativas chega a 1 bilhão, bem acima do número de acionistas de empresas com capital. Entre os países da BRINCS Brasil, Rússia, Índia, China e África DO Sul existem quatro vezes mais sócios de cooperativas do que acionistas diretos. Cerca de 15% da população é associada de cooperativas, enquanto apenas 3,8% são acionistas de empresas de capital aberto. As três maiores populações cooperativistas estão localizadas na Índia (242 milhões), China (160 milhões) e EUA (120 milhões). Uma em cada cinco pessoas nas Américas é membro de uma cooperativa. Port (2012) A realidade do Brasil é diferente do que dos países desenvolvidos, onde o papel dos bancos cooperativos é fundamental para todo o continente Europeu, tingindo cerca de 130 milhões de clientes, 700 mil empregados, 60 mil agências e 17% dos depósitos financeiros, pode-se destacar a França, Holanda, Espanha e Alemanha. Nos Estados Unidos a performance do cooperativismo de crédito também impressiona pelos seus números, pois são mais de 85 milhões de associados, 661 bilhões de dólares de ativos, 423bilhoes de dólares de empréstimos e mais de 570 bilhões de dólares de depósitos CONCLUSÕES Não há como negar a importância do cooperativismo no presente e para o futuro da humanidade. O cooperativismo contribui para um mundo melhor e mais justo, obviamente se este cooperativismo seja responsável, lícito, atuante e transparente. Há vários anos, o cooperativismo de crédito vem registrando níveis de crescimento superior aos bancos privados e públicos. Desde os anos 1990, o Banco Central tem intensificado sua aproximação

11 e seu envolvimento com o cooperativismo de crédito, com o objetivo de aprimorar o marco regulatório e trabalhar para fortalecer este segmento, por sua importância como instrumento de inclusão financeira e para o aumento da concorrência, o que contribui para a construção de um Sistema Financeiro sólido, eficiente e inclusivo. No que se refere à vantagem competitiva das cooperativas de crédito, destaca-se o foco no capital humano, no lado social de unir as pessoas com a intenção de atingir um único objetivo. Á medida que possuem um baixo spread bancário, permitindo, assim, menores taxas para empréstimos e melhores taxas para aplicações, em comparação com as instituições financeiras convencionais. O cooperado tem ainda a vantagem de obter devolução, na forma de distribuição dos resultados, de parte dos juros que pagou. Contudo, o grande diferencial esta no relacionamento entre cooperativa e associados, desde que, pratique adequadamente os princípios, valores e diferenciais societários, gerando benefícios jamais cogitados pela concorrência. Neste estudo, pode-se observar que as cooperativas são tão seguras quanto os bancos, na condição de agentes do sistema financeiro nacional, têm de propugnar pela solidez, eficiência, competitividade e inclusão. O mercado financeiro brasileiro apresenta expressiva concentração nos maiores bancos do país, juntos os cinco maiores bancos detêm 65,5% dos ativos do mercado brasileiro. As sociedades Cooperativas, representadas por suas Cooperativas Singulares, Centrais, Confederações e pelos 2 Bancos Cooperativos e mais de seis milhões de associados, possuem 2,4% dos ativos do país, ocupando a 7ª posição no ranking nacional de ativos totais. Conclui-se que o cooperativismo vive seu melhor momento, os bancos comerciais têm diminuído a margem, aproximando-se das condições das cooperativas. Uma das soluções para lidar com esse cenário é a organização sistêmica e o portfólio de produtos e serviços completo e acessível ao associado. Portanto, é necessária uma efetiva aproximação inter sistêmica de todas as cooperativas de crédito para aproveitar-se dos benefícios do ganho de escala e da racionalidade administrativa, unificando-as e fomentando a competitividade. 11

12 12 REFERÊNCIAS Banco Central do Brasil 50 maiores bancos e o consolidado do Sistema Financeiro Nacional Acessado em 20/03/2013. Fundo Garantidor de Crédito GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, MEINEN, Ênio e Port, Marcio. O Cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã. Editora Confebrás Brasília, Organização das Cooperativas do Brasil Acessado em 20/03/2013. PINHEIRO, Marcos Antônio Henrique, Cooperativismo de Crédito, Histórico da Evolução Normativa no Brasil, 5ª Ed., Banco Central PINHO, Diva Benevides e PALHARES, Valdecir Manoel Affonso. O Cooperativismo de crédito no Brasil: do século XX ao século XXI. Santo André: Editora Confebrás Esetec, Portal do Cooperativismo de Crédito Acessado em 20/03/2013. Sicoob Acessado em 20/03/2013.

Cooperativas de crédito Opções de associação para micro e pequenas empresas Vantagens e desvantagens com relação ao sistema bancário

Cooperativas de crédito Opções de associação para micro e pequenas empresas Vantagens e desvantagens com relação ao sistema bancário Cooperativas de crédito Opções de associação para micro e pequenas empresas Vantagens e desvantagens com relação ao sistema bancário 1- Opções de associação de empresas a cooperativas de crédito As pessoas

Leia mais

Cooperativismo - Forma ideal de organização

Cooperativismo - Forma ideal de organização Cooperativismo - Forma ideal de organização Cooperativismo é modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática,

Leia mais

OS LUCROS E PREJUÍZOS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INSERIDAS NO SISTEMA COOPERATIVISTA

OS LUCROS E PREJUÍZOS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INSERIDAS NO SISTEMA COOPERATIVISTA OS LUCROS E PREJUÍZOS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INSERIDAS NO SISTEMA COOPERATIVISTA Por: Vera Cristiane Costa Prezoto Introdução Diante do atual cenário de competitividade, as organizações buscam instrumentos

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 VOCÊ SABE COMO FUNCIONA UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO?... 3 3 COOPERATIVISMO... 3 4 COOPERATIVA DE CRÉDITO...

Sumário 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 VOCÊ SABE COMO FUNCIONA UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO?... 3 3 COOPERATIVISMO... 3 4 COOPERATIVA DE CRÉDITO... Manual do Cooperado Sumário 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 VOCÊ SABE COMO FUNCIONA UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO?... 3 3 COOPERATIVISMO... 3 4 COOPERATIVA DE CRÉDITO... 3 5 COOPERHIDRO... 3 6 RECONHECIMENTO PARA FUNCIONAMENTO...

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

Foto: istockphoto.com/propagcomunica. Aqui você é dono

Foto: istockphoto.com/propagcomunica. Aqui você é dono Foto: istockphoto.com/propagcomunica Aqui você é dono A UNICRED/ASACRED tem como seus pilares dois importantes institutos: o cooperativismo, que vem promover a gestão participativa, equitativa e igualitária,

Leia mais

AULA 10 Sociedade Anônima:

AULA 10 Sociedade Anônima: AULA 10 Sociedade Anônima: Conceito; características; nome empresarial; constituição; capital social; classificação. Capital aberto e capital fechado. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Bolsa de Valores.

Leia mais

O QUE SÃO COOPERATIVAS DE CRÉDITO PERFIL INSTITUCIONAL DESEMPENHO ECONÔMICO SOLUÇÕES FINANCEIRAS SUSTENTABILIDADE

O QUE SÃO COOPERATIVAS DE CRÉDITO PERFIL INSTITUCIONAL DESEMPENHO ECONÔMICO SOLUÇÕES FINANCEIRAS SUSTENTABILIDADE O QUE SÃO COOPERATIVAS DE CRÉDITO PERFIL INSTITUCIONAL DESEMPENHO ECONÔMICO SOLUÇÕES FINANCEIRAS SUSTENTABILIDADE AGENTES DA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DAS COMUNIDADES ONDE ATUAM Principais

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento De Luís Cláudio S. Pinho As organizações buscam continuamente gerar valor para maximizar a riqueza no longo prazo e, conseqüentemente,

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS 1. BREVE HISTÓRICO O cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para atingir o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social de todas

Leia mais

Cooperativismo. Cooperativa de Crédito. Apoio

Cooperativismo. Cooperativa de Crédito. Apoio Cooperativismo Cooperativa de Crédito Apoio O que é uma cooperativa. É uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, sem fins lucrativos, não sujeita à falência, constituída

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

O cooperativismo de crédito e você

O cooperativismo de crédito e você O cooperativismo de crédito e você A Cooperativa de Crédito é uma instituição financeira sem fins lucrativos de propriedade dos associados, controlada de forma democrática por seus membros, e tem o propósito

Leia mais

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I AULA 02 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo I Subsistema Operativo No Sistema Financeiro Nacional, o subsistema operativo trata da intermediação, do suporte operacional e da administração.

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA

DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA Lei 5764/71 de 16/12/1971 COOPERATIVA DE 3º GRAU CONFEDERAÇÃO COOPERATIVA DE 2º GRAU FEDERAÇÃO OU CENTRAL COOPERATIVA DE 1º GRAU

Leia mais

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA 2 Caixa, patrimônio dos brasileiros. Caixa 100% pública! O processo de abertura do capital da Caixa Econômica Federal não interessa aos trabalhadores e à população

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management CUSTOMER SUCCESS STORY Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços Financeiros Empresa: Sicredi Funcionários: 12.000+

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Empreendedorismo. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros

Empreendedorismo. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Empreendedorismo Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Panorama histórico Empreendedores medievais Panorama histórico Desde a antiguidade até a Revolução Industrial (Século XVIII), o trabalho sempre foi feito

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Cooperativismo. Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da INFRAERO

Cooperativismo. Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da INFRAERO Cooperativismo Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da INFRAERO GESTÃO: Samuel José dos Santos Diretor Presidente Marco Antonio da C.Guimarães - Diretor Operacional João Gonçalves dos Santos Diretor

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

1. Organizações e Propriedades

1. Organizações e Propriedades 1. Organizações e Propriedades Conteúdo 1. Organizações 2. Propriedades 3. Formas de Propriedades Privadas 4. Alguns Conceitos 5. Propriedades Públicas 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Especial Lucro dos Bancos

Especial Lucro dos Bancos Boletim Econômico Edição nº 90 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Especial Lucro dos Bancos 1 Tabela dos Lucros em 2014 Ano Banco Período Lucro 2 0 1 4 Itaú Unibanco

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Cooperativas de crédito e seus impactos sociais

Cooperativas de crédito e seus impactos sociais Cooperativas de crédito e seus impactos sociais A estrutura do cooperativismo de crédito brasileiro Inseridas no meio econômico financeiro do país desde 1902, as cooperativas de crédito se apresentam com

Leia mais

SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA (SARB)

SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA (SARB) SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA (SARB) Índice Sistema de Autorregulação Bancária (SARB)- Apresentação Participantes Evolução Evolução Normativa Evolução do Monitoramento Evolução do Canal Conte Aqui

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

Aula 06: Moedas e Bancos

Aula 06: Moedas e Bancos Aula 06: Moedas e Bancos Macroeconomia Agregados Monetários. As contas do Sistema Monetário. Gilmar Ferreira Janeiro 2010 Moeda Conceitualmente, o termo moeda é usado para denominar tudo aquilo que é geralmente

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

II ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO EM MICROFINANÇAS COMPARAÇÃO DE MODELOS MUNDIAIS E O CASO BRASILEIRO

II ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO EM MICROFINANÇAS COMPARAÇÃO DE MODELOS MUNDIAIS E O CASO BRASILEIRO II ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO EM MICROFINANÇAS Painel: Crédito Cooperativo e Desenvolvimento COMPARAÇÃO DE MODELOS MUNDIAIS E O CASO BRASILEIRO TEMAS A SEREM ABORDADOS: Características

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

Administração Financeira II

Administração Financeira II Administração Financeira II Introdução as Finanças Corporativas Professor: Roberto César INTRODUÇÃO AS FINANÇAS CORPORATIVAS Administrar é um processo de tomada de decisões. A continuidade das organizações

Leia mais

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A Importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos Prof. William Eid Junior Professor Titular

Leia mais

Objetivos, ações e resultados do projeto Governança Cooperativa Elvira Cruvinel Ferreira Ventura

Objetivos, ações e resultados do projeto Governança Cooperativa Elvira Cruvinel Ferreira Ventura Objetivos, ações e resultados do projeto Governança Cooperativa Elvira Cruvinel Ferreira Ventura Brasília, 25 de abril de 2008 http://www.bcb.gov.br/?govcoop 1 O Projeto Governança Cooperativa Diretrizes

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador 25 de Abril de 2014 1 Somos uma consultoria especializada em Varejo

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO Excelentíssimo Senhor GILBERTO JOSÉ SPIER VARGAS MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Esplanada dos Ministérios Bloco A, 8º Andar Brasília - DF Assunto: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

RANKING NACIONAL DE CRÉDITO RURAL - MAIO/2009

RANKING NACIONAL DE CRÉDITO RURAL - MAIO/2009 Rural Mercantil do Brasil Banestes RANKING NACIONAL DE CRÉDITO RURAL - MAIO/2009 Saldo devedor do Crédito Rural em R$ mil 16.000.000 14.000.000 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 5,9 %

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

Universidade Livre para a Eficiência Humana. Desenvolver e valorizar o ser humano nas empresas e sociedade

Universidade Livre para a Eficiência Humana. Desenvolver e valorizar o ser humano nas empresas e sociedade Universidade Livre para a Eficiência Humana Desenvolver e valorizar o ser humano nas empresas e sociedade MISSÃO Realizar ações inovadoras de inclusão social no mundo do trabalho, por meio do desenvolvimento

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

Sr (ª). Prefeito (a),

Sr (ª). Prefeito (a), Sr (ª). Prefeito (a), O Banco do Brasil é um dos principais parceiros dos Governos Federal, Estaduais e Municipais na implantação de políticas públicas, projetos e programas impulsionadores do desenvolvimento.

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

75 ANOS DE TRADIÇÃO JURÍDICA.

75 ANOS DE TRADIÇÃO JURÍDICA. ANOS 75 ANOS DE TRADIÇÃO JURÍDICA. Fundado em 1937, URBANO VITALINO ADVOGADOS é um escritório com larga experiência e tradição jurídica, que prima pela excelência na prestação de seus serviços e atua em

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária Acesso a produtos e serviços bancários a cidadãos de baixa renda; Serviços bancários + preocupação social. Ações para inclusão

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal;

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal; RESOLUÇÃO Nº 2828 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor O que é o Padrão de Gestão e Transparência O Padrão de Gestão e Transparência (PGT) é um conjunto de práticas e ações recomendadas para as organizações sem fins lucrativos brasileiras organizadas na forma

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Regulamento - Perfil de Investimentos

Regulamento - Perfil de Investimentos Regulamento - Perfil de Investimentos 1. Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis

Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis O sistema de licenças negociáveis é um tipo especifico de direito de propriedade. O direito de propriedade consiste em uma licença por meio da qual os agentes

Leia mais