DERAL - Departamento de Economia Rural

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1 ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA MANDIOCA - SAFRA 2015/16 MUNDO A demanda pelos produtos que compõem a cesta básica continua em ritmo acelerado, uma vez que a população mundial já ultrapassa a 7 bilhões de pessoas. Dentro desta ótica, a cultura da mandioca tem contribuído de forma bastante expressiva, em especial nos países mais pobres, como na grande maioria do continente africano. Dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação FAO, indicam que a produção mundial de mandioca vem registrando crescimento médio de 13,9% nos últimos 5 anos. Segundo a FAO, a produção mundial de mandioca atingiu 275 milhões de toneladas no ano de Evidentemente, a liderança absoluta está no Continente Africano que apresenta o maior crescimento da produção, tendo alcançado no ano de 2013 um volume de 157,7 milhões de toneladas. Este volume representa uma participação de 57,4 % da produção mundial registrada no ano de Na sequência, a Ásia com uma participação de 32,1% e a América do Sul que contribui com 10,5%. Na África a cultura da mandioca, que foi originária do Brasil, se expandiu rapidamente após ser introduzida pelos portugueses a partir do século XVI. As condições edafoclimáticas daqueles países foram favoráveis e facilitaram a sua implantação e o forte crescimento, cuja importância já consagra a mandioca como produto de segurança alimentar. Neste continente, segundo a FAO, a mandioca apresenta a principal fonte alimentícia para cerca de 60% da população, sobretudo as pessoas de menor renda. Em grande maioria dos países africanos a mandioca é consumida principalmente sob a forma in natura, geralmente cozida, pois a industrialização é ainda incipiente. Evidentemente,

2 já existem algumas fábricas de farinha, porém com pouca produção. Dentre os principais países produtores, vale destacar a Nigéria que em curto espaço de tempo consagrou-se no maior produtor mundial de mandioca, passando de 10 milhões de toneladas em 1970 para 53 milhões de toneladas em Em termos estatísticos, esse volume representa cerca de 34% da produção africana e aproximadamente 20% do total mundial. A Gana também está aumentando consideravelmente a sua produção. Com o mesmo objetivo ao da Nigéria, ou seja, suprir as necessidades alimentares e reduzir a fome que ainda afeta as populações destes países. Apesar da expressiva importância que a mandioca representa para os países africanos, a cadeia produtiva desta cultura ainda carece de investimentos em pesquisa tanto agrícola quanto industrial para a sua melhor performance. As baixas produtividades agrícolas registradas e a quase ausência de indústrias de transformação são alguns dos aspectos que precisam de investimentos financeiros e alocação de pesquisadores para a melhoria do nível tecnológico que a atividade necessita. No caso da Ásia, a cultura da mandioca já atingiu um grau tecnológico bastante satisfatório, a começar pela produtividade média de kg/ha contra kg/ha obtidos na África. Além do avanço na parte agrícola, salienta-se também a presença de grandes e modernas indústrias de fécula e sua transformação, através dos processos físico químicos. Assim sendo, a maior parte da produção de mandioca se destina ás indústrias de fécula e também de pellets que são utilizados na composição de rações animais. A Tailândia e a Indonésia figuram entre os maiores produtores e representam cerca de 60% do total asiático que alcançou 88 milhões de toneladas em Nestes países, ao contrário da África, existem centros de pesquisa avançados, geralmente coordenados pelos órgãos oficiais, que priorizam a cultura da mandioca. Esses trabalhos de pesquisa são custeados com recursos do governo e complementados através de cotistas tanto dos industriais como dos produtores rurais. Vale destacar que um dos resultados considerados de grande relevância é a produtividade média de kg/ha

3 contra a kg se comparado aos demais produtores mundiais. Com a produção de 30 milhões de toneladas, a Tailândia ocupa o 2º lugar no ranking mundial e continua liderando na produção de fécula, como também é a líder absoluta das exportações mundiais dos produtos de mandioca. As últimas informações indicam uma produção de 2,5 milhões de toneladas de fécula e destes cerca de 2,0 milhões de toneladas se destinam ao mercado externo, em especial à União Europeia. Além de fécula, a Tailândia exporta grandes quantidades de pellets, cujos volumes representam aproximadamente 85% do comércio internacional dos produtores de mandioca. A América do Sul, considerada o berço da cultura da mandioca, vem mantendo o nível de produção em patamares mais baixos se comparado a algumas décadas passadas. Em 1970 sua produção foi de 34,5 milhões de toneladas, representava 35% do total mundial e atualmente, este valor reduziu-se para apenas 10%. Efetivamente, esta queda deve-se à redução brasileira e principalmente ao expressivo crescimento de outros países como Nigéria e a Tailândia. O Brasil, mesmo com a menor produção dos últimos anos, com apenas 21 milhões de toneladas no ano de 2013, ainda representa 75% da América do Sul. Apresentou um aumento de 14% para a safra de 2014/15, devendo colher 24 milhões, porém longe do patamar alcançado no ano de 1970 que foi de 30 milhões de toneladas de raiz. As maiores oscilações na produção brasileira de mandioca ocorrem por conta da redução no consumo animal, as variações climáticas no Nordeste e os baixos preços (Tabela1). Dentro da ótica da demanda mundial por mandioca em raiz, a Organização Mundial para a Alimentação e Agricultura FAO, publicou um relatório, no ano de 2003, indicando que a maior parte do produto, 53%, era destinada à alimentação humana. Os maiores consumidores per capita de mandioca em raiz foram registrados em Congo com 273 kg/ habitante ano, Moçambique 234/kg, Gana 200 kg e no Brasil 44 kg.

4 TABELA 1 MANDIOCA EM RAIZ - PRODUÇÃO MUNDIAL PAÍSES SELECIONADOS (MILHÕES DE TONELADAS) PAÍSES PART% % 2013/ ÁFRICA 40,5 134,4 141,2 146,4 157,7 57,4 289,4 Nigéria 10,2 42,5 46,2 51,0 53,0 19,3 419,6 Congo 10,3 15,0 15,0 12,0 12,5 4,6 21,4 Gana 1,5 13,5 14,2 14,5 16,0 5,8 967,0 Outros 18,5 63,4 65,8 68,9 76,2 27,7 312,0 ÁSIA 23,1 75,0 80,5 89,0 88,3 32,1 282,3 Tailândia 3,2 22,0 21,9 29,8 30,2 11,0 843,8 Indonésia 10,7 24,0 24,1 24,2 23,9 8,7 123,4 Outros 9,2 29,0 34,5 35,0 34,2 12,4 271,7 AMÉRICA DO SUL 35,5 31,9 31,8 28,9 28,8 10,5 (18,9) BRASIL 30,0 25,0 25,4 23,0 21,5 7,8 (283) OUTROS 5,5 6,9 6,4 5,9 7,3 2,7 32,7 TOTAL 99,1 241,3 253,5 264,3 274,8 100,0 177,3 FONTE: FAO, SEAB/DERAL PANORAMA NACIONAL A produção brasileira de mandioca continua com forte vínculo aos ciclos que normalmente se repetiam a cada 3 anos, porém o último período favorável à comercialização durou aproximadamente 8 anos. Esses ciclos conhecidos pelas safras de altos e baixos preços, refletem diretamente nas oscilações da produção de mandioca em raiz e seus principais derivados; a farinha e a fécula. Outra característica da mandiocultura no Brasil é a pouca representatividade no mercado externo o que dificulta a comercialização todas as vezes

5 em que a produção aumenta e o consumo interno não é capaz de absorver este diferencial. Situações assim provocam queda nos preços e de imediato se refletem na redução de plantio na safra seguinte. Vale ressaltar também que na safra de 2014/15 o setor está passando por uma profunda crise que teve origem também na demanda industrial pela fécula, dada a recessão durante o último ano. O Brasil vem avançando consideravelmente nas pesquisas com a mandioca, porém está longe de conquistar maiores espaços no mercado internacional e desta forma competir decisivamente com os produtos da Tailândia, que representam 85% do comércio mundial. Portanto, é preciso aprimorar as exportações, reduzir a ociosidade nas indústrias de fécula que atualmente se situa em torno de 50%, e apoiar o consumo interno como forma de minimizar os altos e baixos que a cadeia produtiva da mandioca necessita para a sua estabilidade. Dentre as várias entidades que vem pesquisando a cultura da mandioca destacam-se a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA em Cruz das Almas na Bahia, o Instituto Agronômico de Campinas em São Paulo, a Universidade Estadual de São Paulo UNESP, o Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, a EPAGRI de Santa Catarina, entre outras. Também nos últimos 15 anos, criou-se a Associação Brasileira de Produtores de Amidos de Mandioca ABAM e as Câmaras Setoriais. Estas entidades, em conjunto, buscam a implementação das novas técnicas agronômicas e as políticas que venham de encontro às necessidades que a cadeia produtiva exige. (Tabela 2)

6 TABELA 2 MANDIOCA BRASIL E PARANÁ ÁREA E PRODUÇÃO BRASIL PARANÁ PRODUÇÃO COLOCAÇÃO Ano Área (mil ha) Produção (mil t) Área (mil ha) Produção (mil t) PR/BR % PR/BR % , , , , , , , , ,5 2 FONTE: IBGE, SEAB/ DERAL PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS NO BRASIL Pelo fato de ser uma cultura originária da América do Sul, o seu cultivo está presente em todos os estados e também é bastante antiga, pois com a chegada dos portugueses no ano de os índios naquela época já consumiam a mandioca. Sua exploração no Nordeste do Brasil se assemelha a da África, onde o principal finalidade da produção é o consumo humano. O clima desta região se apresenta bastante variável, com predominância de longos períodos de seca o que dificulta o desenvolvimento de algumas culturas mais exigentes em água, comparativamente às lavouras de mandioca. Em condições normais de clima, a região Nordestina corresponde normalmente a 35% da produção nacional. Esta produção se destina basicamente ao consumo humano, através de farinha e de polvilho azedo ou goma que entra na composição de diversas culinárias, como pão-de-queijo e tapioca. Entre os principais estados produtores destacam-se a Bahia, o Maranhão e o Ceará, com produção que

7 alcança em média de 70% da Região Nordestina. Destaca-se também o grande número de pequenas fábricas de farinha que geralmente atendem o mercado local e excepcionalmente os atacadistas de São Paulo ou ainda atacadistas interestaduais dentro do Nordeste. Estes estados nordestinos por várias vezes vem suprindo às suas necessidades comprando a farinha proveniente do Paraná e de Santa Catarina, como foi registrado durante os anos de 2012 e 2013 com significativos volumes de farinha comercializados com os atacadistas daqueles estados. No caso da Região Norte existe uma forte semelhança com o Nordeste na questão do consumo e na grande quantidade de pequenas casas de farinha ou as atafonas, como são conhecidas localmente. No entanto, as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, o que garante o sucesso da produção agrícola e durante as duas últimas safras representa cerca de 35% da mandioca colhida em nosso território. No Norte, destaca-se o estado do Pará que há vários anos assumiu a liderança da produção brasileira de mandioca, bem como representa o maior consumo per capita de farinha, estimado em 35 kg / ano. Dentre os principais produtos agrícolas, sem dúvida, a mandioca se constitui na principal cadeia produtiva daquele Estado, em função da amplitude que alcança nos setores agrícola, industrial e no comércio. Na capital Belém, funcionam várias feiras e em todas elas predominam os produtos derivados de mandioca, sendo a farinha uma das mercadorias mais procuradas pelos consumidores. A grande maioria desses produtos comercializados em feiras livres, é proveniente da agricultura familiar, produzidas em pequenas quantidades e vendidas diretamente ao consumidor final. Na região Sudeste destaca-se o estado de São Paulo que apresenta uma das maiores produtividades agrícolas, possui modernas indústrias de fécula, de farinha e também concentra a maior comercialização do país. Já Minas Gerais representa um importante segmento industrial na produção de polvilho azedo, utilizado principalmente no fabrico de pão de queijo e nas bolachas. O centro-oeste é uma região mais recente, com implantação de indústrias de fécula nos últimos 30 anos e concentradas basicamente no estado de Mato Grosso do Sul. No Mato Grosso onde a cultura é menos expressiva, praticamente toda a produção

8 in natura é destinada ao consumo humano e animal. Neste Estado predominam grandes propriedades, extensas áreas ocupadas com soja e milho e também muitas fazendas de gado. Assim sendo, a cultura de mandioca encontra restrições principalmente por falta de mão de obra que está cada vez mais restrita. A região Sul além de contribuir com 24% da produção nacional de raiz, vem ampliando o seu parque industrial, em especial no setor de fécula. O estado do Paraná é o principal produtor, responde em média de 70% da produção agrícola na Região Sul e contribui com cerca de 70% a 75% do volume brasileiro de fécula. Atualmente, o Paraná possui 40 fecularias e aproximadamente 70 indústrias de farinha, localizadas em sua maioria nos Núcleos Regionais de Paranavaí, Campo Mourão, Toledo e Umuarama. Santa Catarina já foi grande produtor de fécula e de farinha até meados da década de 80. A partir desta época por vários motivos, entre eles a maior produtividade agrícola, os incentivos do Governo do Paraná, atraíram um significativo número de empresários catarinenses a mudarem suas plantas industriais para o estado vizinho. Embora tenha reduzido a sua participação, o estado de Santa Catarina vem avançando na pesquisa de mandioca e conta com excelentes profissionais que fazem parte do corpo técnico alocados na EPAGRI, vinculada à Secretaria da Agricultura. O Estado do Rio Grande do Sul responde por 20% da mandioca produzida na Região Sul, mas apesar de grande produtor agrícola, não possui indústrias e toda a mandioca se destina à alimentação animal e humana. O mercado de farinha e de fécula é abastecido pelo Estado de Santa Catarina e em menor escala com a produção paranaense.

9 TABELA 3 PRINCIPAIS PRODUTORES ÁREA PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE 2014/15 REGIÕES ÁREA ( mil ha) PRODUÇÃO (mil t) PRODUTIVIDADE (kg/ha) PARTICIPAÇÃO % NORDESTE ,6 BAHIA ,7 MARANHÃO ,5 CEARÁ ,6 OUTROS ,8 NORTE ,0 PARÁ ,7 AMAZONAS ,5 OUTROS ,8 SUDESTE ,2 SÃO PAULO ,5 MINAS GERAIS ,5 OUTROS ,2 CENTRO-OESTE ,0 MATO GROSSO DO SUL ,0 MATO GROSSO ,3 OUTROS ,6 SUL ,2 PARANÁ ,5 RIO GRANDE DO SUL ,8 SANTA CATARINA ,8 BRASIL ,0 FONTE: IBGE/SEAB/DERAL

10 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FÉCULA A pesquisa anual realizada através dos técnicos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA/ESALQ - confirma que a maioria das indústrias de fécula localiza-se no Estado do Paraná, com 40 unidades instaladas, o que equivale a 57% do parque nacional. Na sequência estão os estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e nos últimos anos surgem a Bahia e o Pará. Este levantamento indica que a capacidade nacional instalada para processamento da mandioca era de toneladas por dia, no ano de A região de Paranavaí, concentra a maior capacidade de processamento com toneladas dia de raiz; seguida da região de Marechal Cândido Rondon, com toneladas/dia e da região de Araruna, com toneladas/dia. Estas três regiões somam toneladas/dia e concentram 65% de um total de toneladas instaladas no país. A produção brasileira de fécula de mandioca foi impulsionada a partir dos anos de 1990, com 170 mil toneladas de produto. Durante os anos seguintes o parque industrial foi se ampliando, principalmente nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e depois na Bahia e no Pará. A produção de fécula apresentou um crescimento contínuo até 2002 quando atingiu um volume recorde de 667 mil toneladas. Após esse período houve uma estagnação e nas últimas 3 ou 4 safras se estabilizou na faixa dos 550 mil toneladas. Atualmente, a ociosidade industrial se situa próximo a 60%. Essa ociosidade se justifica basicamente por dois fatores; os baixos preços recebidos pelos agricultores, que impacta diretamente na redução da área plantada e nos últimos dois anos a desaceleração do setor industrial que reduziu o consumo da fécula. (Tabela 3) No ano de 2014, a produção brasileira apresentou um aumento de 36% em comparação a 2013 quando a produção de mandioca foi afetada pela forte seca nos estados do Nordeste e provocou uma disputa acirrada entre as indústrias de fécula e de farinha. Em função desta situação o Brasil ampliou as importações de fécula para abastecer o mercado interno. O produto importado teve a sua origem principalmente da Tailândia, que continua como líder absoluto no mercado internacional. (Gráfico 1 e 2 )

11 GRÁFICO 1 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FÉCULA DE 1990 a 2015* (1000 t) * FONTE: CEPEA, SEAB/DERAL * ESTIMATIVA DO CEPEA *ESTIMATIVA

12 GRÁFICO 2 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FÉCULA POR ESTADO 2014* em % 1% 8% 21% PARANÁ MATO GROSSO DO SUL SÃO PAULO OUTROS 70% FONTE: CEPEA, SEAB/DERAL Dentre os principais estados produtores de fécula, o Paraná destaca-se com larga vantagem, ultrapassando normalmente, a 70% da produção brasileira. Dos 645 mil toneladas produzidas em 2014, o Paraná contribuiu com 450 mil (70%), Mato Grosso do Sul em 134 mil (21%) São Paulo com 53 mil (8%), Santa Catarina, Bahia e Pará com 8,6 mil (1%). (Tabela 3 )

13 TABELA 3 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO NOS PRINCIPAIS ESTADOS 2009 / 2014 ESTADOS Mil (t) % Mil (t) % Mil (t) % Mil (t) % Mil (t) % Mil (t) % PARANÁ , MATO GROSSO DO SUL , ,8 SÃO PAULO , SANTA CATARINA ,8 5,5 0,8 OUTROS ,4 3,1 0,4 BRASIL FONTE: CEPEA, SEAB/DERAL DEMANDA BRASILEIRA DE FÉCULA Durante os últimos 10 anos a oferta de fécula se manteve em média de 558 mil toneladas, o que de certa forma atendia plenamente a demanda pelo parque industrial brasileiro. Houve um pequeno desequilíbrio em 2013, ocasião em que o país buscou o complemento da oferta através de maiores volumes de importação. Como os preços em 2013 chegaram ao patamar máximo de R$ 3,00 / kg de fécula, no atacado, parte das indústrias preferiu a substituição pelo amido de milho e na sequência veio a desaceleração do crescimento industrial. Esta situação criou uma crise para a indústria de fécula durante o ano de 2014 e se agravando principalmente em A fécula entra na composição de vários produtos industriais, porém destacam-se a indústria de papel e papelão, os frigoríficos, a indústria alimentícia a indústria química e a têxtil. A perspectiva a médio prazo é a retomada do crescimento industrial como um todo para que o consumo de fécula também seja implementado.

14 TABELA 4 PRINCIPAIS COMPRADORES DE FÉCULA 2007/2014 CONSUMO (%) FRIGORÍFICO 23,7 13,5 16,3 17,3 13,1 13,2 16,7 11,4 PAPEL PAPELÃO 19,7 23,5 23,8 20,0 18,2 15,8 10,1 18,8 ATACADISTAS 16,6 21,8 19,8 23,4 27,7 25,0 24,3 21,3 PANIFICAÇÃO/ OUTROS 14,1 22,5 18,7 14,4 11,8 18,6 21,3 21,6 TEXTIL 4,9 3,8 2,2 2,3 1,1 3,7 4,9 4,1 INDUSTRIA QUÍMICA 3,4 3,8 18,7 14,4 11,8 18,6 21,3 1,4 VAREJISTAS 3,2 3,1 2,7 3,8 11,2 7,6 10,6 6,6 OUTRAS FECULARIAS 2,9 2,9 5,1 6,4 5,1 5,2 4,0 8,2 OUTROS 11,5 5,1 8,8 3,5 9,5 6,2 6,2 6,6 FONTE: CEPEA, SEAB/ DERAL MERCADO INTERNACIONAL DE FÉCULA A Tailândia continua liderando o mercado internacional de fécula e também de pellets, com uma média de 75% a 85% de volume total das exportações. As exportações tailandesas são destinadas principalmente para a União Europeia e no ano de 2013 cerca de 35 mil toneladas foram exportadas para o Brasil. Segundo a Thai Tapioca Starch Association, os preços mais altos da fécula tailandesa foram alcançados em julho de 2010, com US$ 598 / t FOB Bangkok. Após esta alta registrada em 2010, os preços daquele país situaram-se na faixa dos US$ 450 a US$ 500 / tonelada. Um dos fatores da baixa dos preços foi a redução da demanda chinesa e a concorrência de outros países no mercado internacional.

15 O Brasil participa das exportações de fécula, porém o tamanho desse mercado é insignificante pois representa menos de 1% de sua produção anual que atinge cerca de 600 mil toneladas. As exportações brasileiras de fécula são destinadas basicamente aos países do Mercosul e em menores volumes para os Estados Unidos. TABELA 5 PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES DE FÉCULA 2010/2014 ESTADOS t US$ t US$ t US$ t US$ t US$ PARANÁ SÃO PAULO MATO G. DO SUL SANTA CATARINA OUTROS BRASIL FONTE: MDIC / SECEX, SEAB/DERAL PANORAMA ESTADUAL Apesar de ser uma cultura muito antiga, no Paraná, a mandioca consolidou-se a partir dos anos 80. Na verdade a drástica mudança na agricultura paranaense ocorreu com as geadas de 1975 que dizimaram as lavouras de café e a cultura da mandioca surgiu como alternativa, principalmente em pequenas propriedades do Norte e Noroeste do Estado. Dos principais estados que cultivam a mandioca, o Paraná representa o

16 segundo lugar na produção nacional de raiz, destaca-se com a maior produtividade agrícola e detém o maior parque industrial de fécula do País. Apesar de alguns avanços em outros estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo a sua participação, ainda, é superior a 70% do volume total de fécula produzida no Brasil. Na safra de 2014/15, o Paraná cultivou cerca de 156 mil hectares e a estimativa de colheita é de 4 milhões de toneladas de mandioca em raiz, o que equivale a 17% sobre a produção nacional de 24 milhões de toneladas. À exceção de algumas concentrações, o cultivo de mandioca está presente em todos os municípios do Paraná. Existem duas modalidades de exploração, a mandioca industrial com áreas maiores e concentrada nos Núcleos Regionais de Paranavaí, Umuarama, Campo Mourão e Toledo e a mandioca de mesa ou consumo animal cultivada em áreas menores e presente no restante do Estado. TABELA 6- ÁREA E PRODUÇÃO POR NÚCLEO REGIONAL- 2014/15 E 2015/16 SAFRA 2014/15 SAFRA 2015/16 B/A NÚCLEOS REGIONAIS ÁREA (1000 ha) A PRODUÇÃO (1000 t) ÁREA (1000ha) B PRODUÇÃO (1000 t ) PART. % % UMUARAMA (12) PARANAVAÍ TOLEDO (11) MARINGÁ (33) CAMPO MOURÃO (54) CASCAVEL (40) OUTROS (37) TOTAL PARANÁ (11) FONTE: SEAB/DERAL

17 MÃO DE OBRA Este item é o componente que apresenta o maior índice na composição do custo de produção da mandioca. Além da escassez dos trabalhadores no campo, existe outro complicador que é a exigência de registro por parte do Ministério Público do Trabalho. Esta exigência trouxe algumas dificuldades, principalmente aos pequenos agricultores que possuem pouca terra, plantam áreas reduzidas e contratam diaristas apenas esporadicamente. O fator mão de obra é bastante antigo e a necessidade de respeitar as leis, em vigor, está forçando os pesquisadores a testarem vários tipos de máquinas com o objetivo de substituir o trabalhador braçal pela mecanização. A escassez da mão de obra se originou a partir da erradição das lavouras de café e do algodão, cujas culturas eram grandes demandadoras uma vez a maioria das práticas foram e continuam sendo realizadas manualmente. RENTABILIDADE ECONÔMICA O longo período de 8 anos, considerado satisfatório para todos os segmentos da comercialização e culminou com valor máximo de R$ 550,00 / t de raiz, posta na indústria em dezembro de Evidentemente, que a rentabilidade econômica neste período foi fantástica e despertou grande interesse pela atividade, em especial durante os anos de 2012 e O aumento do plantio em 2013 na maioria dos estados, inclusive no nordeste do País devido à volta das chuvas, elevou a oferta acima da demanda e a curva dos preços começou a trajetória inversa a partir de janeiro/2014. Este comportamento que

18 já dura aproximadamente um ano e meio, trouxe sérias consequências ao setor, a tal ponto que alguns produtores preferiram abandonar a colheita. Para a mandioca de dois ciclos, com uma produtividade de kg / ha, a rentabilidade econômica no mês de setembro de 2015 foi de (29%) sobre o custo variável e de (46%) sobre o custo total de produção. Registra-se que no auge de 2013 esses resultados alcançaram a fantástica rentabilidade de 190% sobre o custo variável e 129% sobre o custo total de produção. PREÇOS Os excelentes preços que a atividade vinha proporcionando até o final de 2013, atraíram novos produtores e estimularam o aumento do plantio. Dentro deste panorama foi implantada a safra de 2013/14, com aumento de área em todos os estados da Federação. Bastou a volta das chuvas nos estados do Nordeste, a concorrência do amido de milho com a fécula e a estagnação do setor industrial durante os dois últimos anos, para que os preços registrassem forte queda e chegassem aos patamares abaixo dos custos de produção. Esta crise que já dura alguns meses, forçou o Governo Federal a disponibilizar recursos para a aquisição de farinha e fécula aos preços mínimos. Durante o mês de setembro, os produtores receberam em média de R$ 141,00 / t de mandioca posta na indústria o que significa uma redução de 38% em relação ao mesmo mês do ano passado. Neste mesmo período, a farinha passou de R$ 61,00 para R$ 41,00 /sc 50 kg e a fécula recuou de R$ 33,00 para R$ 25,00 /sc de 25 kg. Ressalta-se que esses valores estão abaixo dos Preços Mínimos garantidos pelo Governo Federal, motivo pelo qual a Companhia Nacional de Abastecimento já está realizando algumas compras. Considerando-se ainda os altos estoques de fécula e de farinha e a grande quantidade de mandioca ainda no campo, é muito provável que os baixos preços se mantenham durante os próximos meses, salvo a necessidade de repor os estoques de

19 final de ano. Esta situação certamente terá impacto negativo nos plantios da próxima safra de 2015/16. GRÁFICO 3 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM RAÍZ 2009 a 2015* % * FONTE: SEAB/DERAL * Acumulado até Novembro/15 PROGNÓSTICO A cultura da mandioca se encontra em profunda crise, logo, o produtor está cercado de incerteza quanto a decisão do que plantar e principalmente quanto plantar. A única certeza que o produtor tem, neste momento, é que a sua rentabilidade econômica é negativa e, portanto, não poderá se basear apenas nos preços da última safra para a tomada de decisão. Com base nos preços vigentes considerados muito baixos, aliado com o nível dos estoques de farinha e de fécula elevados para este período do ano, já é possível

20 vislumbrar uma tendência de plantio para a próxima safra. Outro fator que também preocupa é a escassez de mão de obra no campo e principalmente a exigência do registro do trabalhador rural, mesmo que seja por curto período de tempo. O primeiro levantamento realizado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural DERAL, indica uma área a ser plantada, na safra de 2015/16, de há e a produção prevista de toneladas de mandioca em raiz. Esta previsão significa uma redução de 9 % na área de plantio, no entanto, esta diferença não deverá impactar na produção, uma vez que praticamente todas as lavouras destinadas à colheita em 2016 serão de 2 ciclos, o que compensará pela maior produtividade agrícola. Finalmente, é importante registrar que essa redução de plantio para a próxima safra certamente seria maior se não fosse a intervenção do Governo Federal na compra de farinha e fécula, que se iniciou no mês de agosto. Este instrumento de Política Agrícola, aplicado, ainda, no período de plantio da nova safra, poderá influenciar positivamente uma vez que o setor aguarda, em breve, uma reação dos preços no mercado.

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