EXPEDIENTE ATUALIZAÇÃO DO TEXTO E PESQUISA DA LEGISLAÇÃO. Secretaria Judiciária Flávia de Castro Dayrell

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3 EXPEDIENTE ATUALIZAÇÃO DO TEXTO E PESQUISA DA LEGISLAÇÃO Secretaria Judiciária Flávia de Castro Dayrell Coordenadoria de Jurisprudência, Legislação e Arquivo Cláudia Eneida de Rezende Mikael Coordenadoria de Registros Partidários, Protocolo, Autuação e Distribuição Leonardo Sapiência Santos Seção de Jurisprudência Marina Viana Pereira Nelcinilda Pequeno Morais Cruvinel Raquel de Andrade Machado Moreira Valéria Bessa de Castro Marinho Isabella Cristhina Prado Ribeiro Seção de Gerenciamento de Dados Partidários Maria Lúcia Prado e Silva Gedda Eliane Clemente Costa Marília de Faria Morato Elisângela Bueno Rocha Felisbino PROJETO GRÁFICO Seção de Pesquisa e Editoração George da Costa Rolim Júnior Emerson Souza Couto Keila Furtado Camila Silva Ramos (Ilustração) Israel Silvino Batista Neto (Capa) Lucas Lustosa de Brito (Ilustração)

4 TRIBUNAL PLENO Composição em maio de 2014 Presidente Desembargador Walter Carlos Lemes Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral Desembargador Kisleu Dias Maciel Filho Desembargador Zacarias Neves Coelho - Substituto Juiz Federal Leão Aparecido Alves Jesus Crisóstomo de Almeida Substituto Juízes de Direito Fábio Cristovão de Campos Faria Sebastião Luiz Fleury Juristas Airton Fernandes de Campos Marcelo Arantes de Melo Borges Luciano Mtanios Hanna Substituto Procurador Regional Eleitoral Marcello Santiago Wolff Ailton Benedito de Souza - Substituto Ouvidor Regional Eleitoral Sebastião Luiz Fleury

5 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Diretor-Geral Rodrigo Leandro da Silva Secretária Judiciária Flávia de Castro Dayrell Secretário de Administração e Orçamento Antônio Celso Ramos Jubé Secretário de Gestão de Pessoas Marcus Flávio Nolêto Jubé Secretário de Tecnologia da Informação Dory Gonzaga Rodrigues

6 APRESENTAÇÃO Caro leitor, No dia 5 de outubro de 2014 (primeiro domingo de outubro), serão realizadas as eleições para escolha de Presidente e Vice, Governador e Vice, Senador e dois Suplentes, Deputados Federais e Deputados Estaduais ou Distritais. Já em 26 de outubro de 2014 (último domingo de outubro), haverá o 2º turno das eleições para Presidente e Vice, Governador e Vice, caso esses candidatos não consigam obter a maioria absoluta dos votos dos eleitores no 1º turno. O Manual do Candidato, publicado em meio impresso e eletrônico (disponível em www. tre-go.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/ manual-do-candidato), foi dividido em fases, desde a realização das convenções para escolha de candidatos até a prestação de contas de campanha. Esta publicação trata sobre as convenções partidárias e o registro de candidatos. Todo o texto aqui registrado está fundamentado no Código Eleitoral, Lei Complementar nº 64/90, Lei nº 9.096/95, Lei nº 9.504/97 e Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, especialmente a Resolução TSE nº /14 que regulamenta a escolha e o registro dos candidatos para as eleições de É importante ressaltar que a aplicação da Lei nº , publicada em 11/12/2013, poderá alterar algumas informações contidas neste material, e que as orientações aqui registradas não vinculam entendimento de qualquer Juiz ou Tribunal Eleitoral. Assim, o material ora apresentado representa mais uma ferramenta colocada à disposição pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás a todos os interessados (candidatos, representantes de partidos políticos e coligações, juízes, promotores, servidores, imprensa e outros) que participarão de mais uma eleição. Desejamos uma boa leitura e a realização de eleições de forma eficiente e tranquila.

7 SUMÁRIO CAPÍTULO I PARTIDOS POLÍTICOS E COLIGAÇÕES 1. Partidos políticos aptos para as eleições Formação de coligações Denominação Prerrogativas e obrigações Relacionamento com a Justiça Eleitoral Representação da coligação...11 CAPÍTULO II CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS 1. Objeto Período Ata e lista de presença...12 CAPÍTULO III CONDIÇÕES PARA SER CANDIDATO 1. Condições de elegibilidade Causas de inelegibilidades Inelegibilidades constitucionais Inelegibilidades infraconstitucionais Prazos de desincompatibilização e afastamento...18

8 CAPÍTULO IV REGISTRO DE CANDIDATOS 1. Número de candidatos a serem registrados Reserva legal para candidatura de cada sexo Vagas remanescentes...23 CAPÍTULO V PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATO 1. Prazo para requerimento de registro Apresentação do pedido de registro Legitimidade para requerer o registro dos candidatos Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI) Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) Nome do candidato para constar na urna Vedações Nomes iguais Homonímia Número dos candidatos e partidos políticos Preferência Partidos resultantes de fusão Identificação numérica dos candidatos...32

9 CAPÍTULO VI PROCESSAMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO DOS CANDIDA- TOS 1. Diligências Impugnação ao registro de candidatura Contestação Notícia de inelegibilidade Julgamento pelo Tribunal...35 CAPÍTULO VII SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATO E CANCELAMENTO DE REGISTRO 1. Cancelamento de registro Substituição de candidatos Nas eleições majoritárias Nas eleições proporcionais...37 CAPÍTULO VIII ANEXOS 1. Checklist do partido ou da coligação Checklist do candidato Modelo de ata da convenção para partido isolado Modelo de lista de presença e ata da convenção para partido coligado Outras informações...48

10 CAPÍTULO I - PARTIDOS POLÍTICOS E COLIGAÇÕES 1. Partidos políticos aptos para as eleições Lei n 9.504/97, art. 4 e Resolução TSE n /14, art. 3 Poderá participar das eleições o partido que: a) até 05/10/2013, tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral; b) até a data da convenção, tenha órgão de direção constituído e devidamente anotado no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. 2. Formação de coligações Lei nº 9.504/97, art. 6º e Resolução TSE nº /14, art. 4º e seguintes. É assegurada aos partidos políticos autonomia para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre candidaturas em âmbito nacional, estadual ou distrital. Os partidos poderão celebrar coligações para a eleição majoritária, proporcional ou para ambas, podendo formar mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para a eleição majoritária. Na chapa de coligação para as eleições proporcionais, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante. 3. Denominação A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção 9

11 de todas as siglas dos partidos que a integram. Lei nº 9.504/97, art. 6º, 1º e Resolução TSE nº /14, art. 7º. A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político. Lei 9.504/97, art. 6, 1º- A e Resolução TSE nº /14 art. 7º, 1. Coligações com denominações idênticas serão apreciadas pelo Tribunal, conforme regras relativas à homonímia de candidatos. Resolução TSE nº /14, art. 7º, 2º. 4. Prerrogativas e obrigações À coligação são atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral. Lei nº 9.504/97, art. 6º, 1º e Resolução TSE nº /14, art. 7º, caput. Da realização da convenção até o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos, o partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação. Lei n 9.504/97, art. 6, 4 e Resolução TSE n /14, art Relacionamento com a Justiça Eleitoral Cada coligação deverá funcionar como um só partido político no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. Lei nº 9.504/97, art. 6º, 1º, Resolução TSE nº /14, art. 7º, caput. 10

12 6. Representação da coligação Os partidos políticos integrantes da coligação devem designar um representante, que terá atribuições equivalentes às de presidente de partido político no trato dos interesses e na representação da coligação, no que se refere ao processo eleitoral. Lei n 9.504/97, art. 6, 3, III e Resolução TSE nº /14, art.8º I. A coligação será representada, perante a Justiça Eleitoral pela pessoa designada, na forma acima citada, ou por delegados indicados pelos partidos políticos que a compõem, podendo nomear até 4 (quatro) delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral. Lei n 9.504/97, art. 6, 3, IV e Resolução TSE n /14, art. 8, II, a. CAPÍTULO II - CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS 1. Objeto Escolha dos candidatos para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador e respectivos suplentes, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital, bem como deliberação sobre coligação e sorteio dos números dos candidatos. A convenção obedecerá as normas estabelecidas no estatuto partidário. 2. Período As convenções deverão ser realizadas no período de 10 a 30 de junho de

13 Lei nº 9.504/97, arts. 7º, caput, e 8 e Resolução TSE nº /14, art. 10, caput. 3. Ata e lista de presença A ata e lista de presença devem ser lavradas em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. Ao Tribunal Regional Eleitoral deverão ser encaminhadas a ata original e cópia digitada, bem como a lista de presença dos convencionais com as respectivas assinaturas. Lei nº 9.504/97, art. 8º, caput e Resolução TSE nº /14, art. 10, caput. Para a realização das convenções, os partidos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento, devendo comunicar por escrito ao responsável pelo local com antecedência mínima de 72 horas. Lei n 9.504/97, art. 8, 2º e Resolução TSE n /14, art. 10, 2 e 3º. CAPÍTULO III CONDIÇÕES PARA SER CANDIDATO Para ser candidato a qualquer cargo eletivo, o cidadão deverá respeitar as condições de elegibilidade previstas na Constituição Federal de 1988 e legislação eleitoral, observar os prazos de desincompatibilização e não incidir em causa de inelegibilidade. 1. Condições de elegibilidade São condições de elegibilidade: 12

14 a) a nacionalidade brasileira; b) o pleno exercício dos direitos políticos; c) o alistamento eleitoral; d) a filiação partidária; Prazo: o candidato deverá estar com a filiação deferida pelo partido desde 05/10/2013, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior. Lei nº 9.504/97, art. 9º e Resolução TSE nº /14, art.14, caput. Magistrados, membros dos Tribunais de Contas e do Ministério Público: para se candidatarem a cargo eletivo deverão se afastar definitivamente de suas funções até 6 meses antes das eleições e se filiar a um partido neste prazo. Militar da ativa: não é exigida a filiação, sendo suficiente o pedido de registro de candidatura, após ser escolhido em convenção. Militar da reserva remunerada: até 05/10/2013 Militar que passa à inatividade após 05/10/2013, mas antes da convenção: 48 horas após se tornar inativo. e) o domicílio eleitoral; Prazo: o candidato deve possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição (Goiás) desde 05/10/2013. Lei nº 9.504/97, art. 9º e Resolução TSE nº /14, art. 14, caput. 13

15 f) a idade mínima; CF, art.14, 3º, inc. VI; Lei 9.504/97, art. 11, 2 e Resolução TSE n /14, art. 13, inciso VI. A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, sendo de: 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital. 2. Causas de inelegibilidade Inelegibilidade é quando o cidadão fica impossibilitado de ser escolhido para ocupar cargo político-eletivo, ou seja, não pode receber votos. As inelegibilidades são de natureza constitucional e infraconstitucional Inelegibilidades constitucionais Art. 14, 2º, 4º a 7º, da CF/88. São as previstas na Constituição Federal e podem ser alegadas a qualquer tempo, na fase do registro e, mesmo após as eleições. São inelegíveis: os analfabetos; os inalistáveis; os estrangeiros; os conscritos (aqueles que prestam serviço militar obrigatório). A Constituição Federal permite a reeleição para um único período subsequente, porém, proíbe o terceiro mandato consecutivo para chefia do Poder Executivo nas três esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal. 14

16 Para que concorram a cargos diversos, o Presidente da República, o Governador e o Prefeito devem renunciar com 6 meses de antecedência. Além disso, são inelegíveis, o cônjuge (companheiro), os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção, do chefe do Poder Executivo no território da respectiva atuação, e de quem os haja substituído nos 6 meses que antecedem às eleições, exceto se forem candidatos à reeleição Inelegibilidades infraconstitucionais São previstas em Lei Complementar e buscam proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico, político ou de autoridade. Essas inelegibilidades estão descritas na Lei Complementar nº 64/90 e podem ser absolutas (por ensejar impedimento para concorrer a qualquer cargo político-eletivo) ou relativas (por ensejar impedimento para concorrer a alguns cargos). Em regra, exigem a desincompatibilização do candidato do cargo ou função que ocupa para que seja candidato. Devem ser alegadas na fase do registro de candidatura, ressalvada a hipótese de inelegibilidade surgida no período entre o registro e a data da eleição. Com a edição da Lei Complementar nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), outras hipóteses de inelegibilidades foram estabelecidas na Lei Complementar nº 64/90 (Lei de Inelegibilidade). Por ser de grande importância, transcreve-se abaixo texto publicado no sítio da internet do TSE, no dia 22 de janeiro de 2014 ( 15

17 As inelegibilidades da Lei da Ficha Limpa, que punem quem comete alguma irregularidade ou delito de ordem eleitoral (ou não), foram introduzidas no inciso I do artigo 1º da Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90) na forma de alíneas. (...) A Lei da Ficha Limpa incentiva o voto consciente do eleitor, mostrando a importância de se conhecer o passado dos candidatos, baseado em seu comportamento e ações. A lei tem sido a causa do afastamento pela Justiça Eleitoral de inúmeros prefeitos e vice-prefeitos e de convocação da maioria das novas eleições marcadas para o preenchimento dessas vagas. A alínea g da Lei da Ficha Limpa é a que resulta em maior número de registros de candidatura negados. O item afirma que são inelegíveis para as eleições dos próximos oito anos, contados da decisão, aqueles que tiverem suas contas de exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável por ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário. ( ) Por sua vez, a alínea j torna inelegível por oito anos, a contar da eleição, os condenados, em decisão transitada em julgado ou de órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, compra de votos, por doação, arrecadação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma. (...) Já a alínea d define como inelegíveis, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que ocorrerem nos oito anos seguintes, aqueles que tenham contra si representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou dada por órgão colegiado, em processo sobre abuso de poder econômico ou político. A alínea seguinte, a e, impede de disputar eleições, desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena, os cidadãos condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, pelos seguintes crimes: abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação 16

18 para o exercício de função pública; de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; contra a economia popular, a fé, a administração e o patrimônio públicos; e por crimes eleitorais, para os quais a lei estipule pena privativa de liberdade, entre outros. Outro item que já causou vários indeferimentos de registro de candidatos é a alínea l. O texto afirma que são inelegíveis, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o prazo de oito anos após o cumprimento da pena, os condenados que tiveram os direitos políticos suspensos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que resulte em lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Já a alínea m fixa a inelegibilidade de oito anos, salvo se o ato for anulado ou suspenso pela Justiça, para os excluídos do exercício da profissão, por decisão do órgão profissional, em decorrência de infração ético-profissional. Outra alínea ( n ) torna inelegíveis, pelo prazo de oito anos após a decisão que reconhecer a fraude, os condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por desfazerem ou simularem desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar justamente causa de inelegibilidade. As sete alíneas restantes estabelecem, entre outras, inelegibilidades para: o presidente da República, governador, prefeito, senador, deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador que renunciar a seu mandato para fugir de eventual cassação; os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, condenados por beneficiarem a si ou a outros pelo abuso do poder econômico ou político; a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas como ilegais. A lei ainda prevê a inelegibilidade por igual período para os seguintes cidadãos: os demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por causa de sanção, que tenham perdido o cargo por sentença ou que 17

19 tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar; e os declarados indignos do oficialato. 3. Prazos de desincompatibilização e afastamento Para concorrer a cargo eletivo, o cidadão ocupante de determinadas funções, cargos ou empregos na administração pública, direta ou indireta, deverá se afastar por certo período, conforme previsto na legislação eleitoral. Essa necessidade está fundamentada na Constituição Federal de 1988, que busca proteger o abuso de poder econômico ou político em virtude de exercício de cargos, empregos ou funções públicas. A Constituição estabelece, ainda, a possibilidade de reeleição e alguns casos de necessidade de desincompatibilização que também são previstos na Lei Complementar nº 64/90. A tabela em seguida exemplifica alguns prazos de desincompatibilização. Outras situações poderão ser pesquisadas no link disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, bem como pelo Tribunal Superior Eleitoral. CARGO ATUAL CARGO PRETENDIDO PRAZO DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO Governador Governador Desnecessidade (reeleição) Governador Presidente da República (e vice) Senador Deputado Federal Deputado Estadual 6 meses Vice-Governador Todos Desnecessidade Ressalva: Desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenha sucedido ou substituído o titular (Lei Complementar nº 64/90: Art. 1º, 2º). 18

20 Presidente da Assembleia Legislativa Deputado Federal / Deputado Estadual Todos Todos Desnecessidade Ressalva: Res. TSE nº 19537, de : Presidente de Câmara de Vereadores e Presidente de Assembléia Legislativa, Elegibilidade. Como exercentes de funções legislativas, estão dispensados da desincompatibilização para concorrerem a qualquer cargo eletivo, salvo se, nos seis meses anteriores ao pleito, houverem substituído ou, em qualquer época, sucedido o respectivo titular do poder executivo (CF, art. 14, 5, in fine ). Inexistência, tanto na Constituição Federal de 1988, quanto na lei de inelegibilidades (Lei Complementar n. 64/90), de restrição a plena elegibilidade dos titulares de cargos legislativos, sem necessidade de desincompatibilização, nos três níveis de poder(federal, estadual e municipal). Desnecessidade Ressalva: desde que não tenha substituído o chefe do poder executivo nos 6 meses anteriores ao pleito. Prefeito Todos 6 meses Vice-Prefeito Todos Desnecessidade Ressalva:Desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenha sucedido ou substituído o titular (Lei Complementar nº 64/90, art. 1º, 2º). Servidor Público Todos 3 meses Servidor ocupante de cargo comissionado Todos 3 meses Ressalva: sem direito à remuneração 19

21 Servidor público ocupante Todos 6 meses de cargo efetivo ou em comissão relativo à arrecadação e fiscalização de impostos, taxas e contribuições fisco. Policial militar Todos Precedente do TSE: o afastamento do cargo, na ativa, ocorre com o registro de candidatura, para os candidatos que não exerçam função de comando. AgR-Respe nº , publicado em sessão em 29/09/2008:...1. O militar elegível, que não ocupe função de comando, não se submete ao prazo de desincompatibilização previsto no art. 1º, II, l da LC nº 64/90, devendo se afastar após o deferimento do seu registro de candidatura, consoante o disposto nos arts. 14, 8º, da CF, 98, parágrafo único, do CE e 16, 4º, da Res.-TSE nº /2008. Precedentes. Precedente do TRE-GO: o prazo de desincompatibilização é de 3 (três) meses, nos termos do Ac nº de 27/08/2012, Relator João Waldeck Felix de Sousa: (...)2. O policial militar que não exerce função de comando não se submete ao prazo de desincompatibilização previsto no art. 1º, VII, alínea b, da LC 64/90, devendo-se afastar no período esti- 20

22 pulado pela legislação para os servidores públicos em geral, qual seja, três meses antes do pleito (Precedentes do TSE e do TRE/GO). CAPÍTULO IV REGISTRO DE CANDIDATOS 1. Número de candidatos a serem registrados Lei nº 9.504/97, art. 10 e Resolução TSE nº /14, arts.17,18 e 19. Cada partido político ou coligação poderá requerer registro de um candidato a Presidente da República, com seu respectivo vice; um candidato a Governador em cada Estado e no Distrito Federal, com seus respectivos vices; um candidato para o Senado Federal em cada unidade da Federação, com dois suplentes. Não é permitido registro de um mesmo candidato para mais de um cargo eletivo. Cada partido político poderá requerer o registro de candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa e Assembleias Legislativas até 150% do número de lugares a preencher. No caso de coligação para eleição proporcional, independentemente do número de partidos políticos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher. Nas Unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder a 20, cada partido político poderá requerer o registro de candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, poderá ser requerido até 300% do número 21

23 de vagas. No cálculo do número de lugares previsto, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior. Câmara dos Deputados: 17 vagas para Goiás nº de candidatos por partido isolado: 17x2 = 34 candidatos nº de candidatos por coligação: 17x3 = 51 candidatos Assembleia Legislativa : 41 vagas nº de candidatos por partido isolado: 41 x 2 = 82 candidatos nº de candidatos por coligação: 41 x 3 = 123 candidatos 2. Reserva legal para candidatura de cada sexo Cada partido político ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Lei nº 9.504/97, art.10, 3º e Resolução TSE nº /14, art. 19, 5º. Nessa reserva de vagas, qualquer fração resultante será igualada a um no cálculo do percentual mínimo estabelecido para um dos sexos e desprezada no cálculo das vagas restantes para o outro sexo. Resolução TSE nº /14, art. 19, 6º. O cálculo dos percentuais de candidatos para cada sexo terá 22

24 como base o número de candidaturas efetivamente requeridas pelo partido ou coligação. Resolução TSE nº /14, art. 19, 7º. Se o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) não observar o número de candidatos permitidos e os percentuais para cada sexo, poderá ser indeferido. 3. Vagas remanescentes No caso de as convenções para a escolha de candidatos não indicarem o número máximo de candidatos legalmente previsto, os órgãos de direção dos partidos políticos respectivos poderão preencher as vagas remanescentes, requerendo o registro até 06/08/2014. Lei nº 9.504/97, art. 10, 5º, Resolução TSE nº /14, art. 19, 9º. No caso de vagas remanescentes ou de substituição de candidatos, deverá ser observado o percentual de candidatos para cada sexo. CAPÍTULO V PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATO 1. Prazo para requerimento de registro Os partidos políticos e as coligações solicitarão ao Tribunal Eleitoral de Goiás o registro de seus candidatos a Governador, Vice-Governador, Senador, Suplente de Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual, até as 19h do dia 5 de julho de

25 2. Apresentação do pedido de registro O registro de candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República e a Governador e Vice-Governador se fará sempre em chapa única e indivisível, ainda que resulte de indicação de coligação. O registro de candidatos a Senador se fará com o dos dois respectivos suplentes em chapa única. Código Eleitoral, art. 91 e Resolução TSE n /14, art. 21, 1º e 2. O pedido de registro deverá ser apresentado obrigatoriamente em meio magnético gerado pelo Sistema de Candidaturas - Módulo Externo (CANDex), desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral, acompanhado das vias impressas dos formulários Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) e Requerimento de Registro de Candidatura (RRC), emitidos pelo sistema e assinados pelos requerentes. Resolução TSE nº /14, art. 22. O CANDex poderá ser obtido nos sítios do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás ( ou ou, diretamente, no próprio prédio do TRE-GO, desde que fornecidas pelos interessados as respectivas mídias. Resolução TSE n /14, art. 22, Legitimidade para requerer o registro dos candidatos Lei n 9.504/97, art. 6, 3, II e IV, a, b e c, e Resolução TSE n /14, art. 22, 3 e 4º. Se o partido concorre sozinho,o pedido deverá ser subscrito pelo: Presidente do diretório nacional ou regional; Presidente da comissão diretora provisória; Delegado autorizado. Se o partido está coligado, o pedido deverá ser subscrito pelos: 24

26 Presidentes dos partidos coligados; Delegados dos partidos coligados; Maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção; Representante da coligação. Com o requerimento de registro, o partido ou coligação fornecerá, obrigatoriamente, o número de facsímile no qual poderá receber intimações e comunicados e, no caso de coligação, deverá indicar, ainda, o nome da pessoa designada para representá-la perante a Justiça Eleitoral. Lei nº 9.504/97, art. 96-A e Resolução TSE nº /14, art. 22, 6º. 4. Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI) Na hipótese de o partido político ou a coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo no prazo máximo de 48 horas seguintes à publicação da lista dos candidatos apresentando o formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI), na forma prevista no artigo 22 da Resolução TSE n /14, com as informações e documentos previstos nos arts. 26 e 27 da Resolução TSE n /14. Somente candidatos escolhidos em convenção podem requerer pedido individual. Lei n 9.504/97, art. 11, 4 e Resolução TSE nº /14, art Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) O pedido de registro deverá ser instruído com o formulário Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) que deve ser preenchido com as seguintes informações: 25

27 Resolução TSE nº /14, art. 24. a) nome e sigla do partido político; b) na hipótese de coligação, seu nome e siglas dos partidos políticos que a compõem; c) data(s) da(s) convenção(ões); d) cargos pleiteados; e) na hipótese de coligação, nome de seu representante e de seus delegados; f) endereço completo e telefones, inclusive de fac-símile do partido ou coligação; g) lista dos nomes, números e cargos pleiteados pelos candidatos; h) valores máximos de gastos que o partido político fará por cargo eletivo em cada eleição a que concorrer, observando-se que, no caso de coligação, cada partido político que a integra fixará o valor máximo de gastos (Lei nº 9.504/97, art. 18, caput e 1º), e, nas candidaturas de vices e suplentes, os valores serão informados pelos partidos políticos a que os candidatos titulares estiverem filiados. O formulário Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) deve ser apresentado com a cópia da ata da convenção digitada, assinada e acompanhada da lista de presença dos convencionais. Lei n 9.504/97, art. 11, 1, I, Código Eleitoral, art. 94, 1 e Resolução TSE nº /14, art

28 6. Requerimento de Registo de Candidatura (RRC) Além do DRAP deverá ser apresentado o Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) que conterá as seguintes informações: Resolução TSE nº /14, art. 26. a) autorização do candidato; b) número de fac-símile no qual o candidato receberá intimações, notificações e comunicados da Justiça Eleitoral; c) endereço onde poderá receber comunicações; d) dados pessoais: título de eleitor, nome completo, data de nascimento, Unidade da Federação e Município de nascimento, nacionalidade, sexo, estado civil, cor ou raça, ocupação, número da carteira de identidade com órgão expedidor e Unidade da Federação, número de registro no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço completo e números de telefone; e) dados do candidato: partido político, cargo pleiteado, número do candidato, nome para constar na urna eletrônica, se é candidato à reeleição, qual cargo eletivo ocupa e a quais eleições já concorreu; O formulário Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) será apresentado com os seguintes documentos: Resolução TSE nº /14, art. 27. a) declaração atual de bens, preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato; Lei nº 9.504/97, art. 11, 1º, IV. b) certidões criminais fornecidas (via impressa e outra digitalizada e anexada ao CANDex): I- pela Justiça Federal de 1 e 2 graus onde o candidato tenha o seu 27

29 domicílio eleitoral; II- pela Justiça Estadual ou do Distrito Federal de 1 e 2 graus onde o candidato tenha o seu domicílio eleitoral; III- pelos Tribunais competentes quando os candidatos gozarem de foro especial. c) fotografia recente do candidato, obrigatoriamente digitalizada e anexada ao CANDex preferencialmente em preto e branco, observado o seguinte: Dimensões: 161 x 225 pixels (LxA), sem moldura Profundidade de cor: 8 bpp em escala de cinza Cor de Fundo: uniforme,preferencialmente branca. Características: frontal(busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos, especialmente aqueles que tenham conotação de propaganda eleitoral ou que induzam ou dificultem o reconhecimento pelo eleitor. Se a fotografia não estiver nos moldes exigidos, o Relator determinará a apresentação de outra e, caso não seja suprida a falha, o registro será indeferido. Resolução TSE nº /14, art. 27, 5º. d) comprovante de escolaridade; e) prova de desincompatibilização de cargo ou função pública, quando for o caso; f) propostas defendidas pelos candidatos a Presidente da República e a Governador de Estado ou do Distrito Federal, que deverão ser entregues em uma via impressa e outra digitalizada e anexada ao CANDex; g) cópia de documento oficial de identificação. 28

30 A ausência do comprovante de escolaridade poderá ser suprida por declaração de próprio punho, podendo a exigência de alfabetização do candidato ser aferida por outros meios, desde que individual e reservadamente. Resolução TSE nº /14, art. 27, 4º. Os formulários e todos os documentos que acompanham o pedido de registro são públicos e podem ser livremente consultados pelos interessados, que poderão obter a cópia de suas peças, respondendo pelos respectivos custos e pela utilização que derem aos documentos recebidos. Lei n 9.504/97, art. 11, 6 e Resolução TSE n /14, art Nome do candidato para constar na urna Lei n 9.504/97, art. 12 c/c Resolução TSE n /14, arts. 29 e 30. O candidato será identificado pelo número indicado no pedido de registro e pelo nome escolhido pelo candidato para constar na urna eletrônica que terá no máximo 30 caracteres, incluindo-se o espaço entre os nomes, podendo ser: o prenome; o sobrenome; o cognome; o nome abreviado; o apelido ou nome pelo qual é mais conhecido Vedações Não serão aceitas opções de nomes que: estabeleçam dúvida quanto à identidade do candidato; atentem contra o pudor; forem ridículas ou irreverentes; utilizem expressões ou siglas de órgão da administração pública, direta, indireta, federal, estadual, distrital ou municipal. O candidato que, mesmo depois de intimado, não indicar o nome que deverá constar da urna eletrônica, concorrerá com seu 29

31 nome próprio, o qual, no caso de homonímia ou de excesso no limite de caracteres, será adaptado pelo juiz no julgamento do pedido de registro Nomes iguais - Homonímia Verificada a ocorrência de homonímia, ou seja, que mais de um candidato optou pelo mesmo nome para concorrer às eleições, a Justiça Eleitoral procederá da forma abaixo explicitada. Lei nº 9.504/97, art. 12, 1º, I a V e Resolução TSE n /14, art. 31. No caso de dúvida, poderá exigir do candidato prova de que é conhecido pela opção de nome indicada no pedido de registro. Terá preferência o candidato que: até 05/07/2014 esteja exercendo mandato eletivo; tenha exercido mandato nos últimos 4 (quatro) anos; tenha concorrido, nesse mesmo prazo, com o nome que indicou; pela vida política, social ou profissional seja identificado pelo nome que tenha indicado. Não se resolvendo a homonímia com as regras anteriores, a Justiça Eleitoral notificará os candidatos para que, em 2 dias, cheguem a um acordo sobre os respectivos nomes a serem usados. Inexistindo acordo, a Justiça Eleitoral registrará cada candidato com o nome e sobrenome constantes do pedido de registro. A Justiça Eleitoral poderá exigir prova de que o candidato é conhecido pelo nome por ele indicado, quando seu uso puder confundir o eleitor; A Justiça Eleitoral indeferirá todo o pedido de registro de nome 30

32 coincidente com o nome de candidato à eleição majoritária, salvo para candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos 4 anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha concorrido em eleição com o nome coincidente. Se não houver preferência entre os candidatos que tenham escolhido o mesmo nome, será deferido o nome do candidato que primeiro requereu o pedido. 8. Número dos candidatos e partidos políticos 8.1. Preferência Lei nº 9.504/97, art. 15, 1º e Resolução TSE nº /14, art. 15. Aos partidos políticos fica assegurado o direito de manter os números atribuídos à sua legenda na eleição anterior. Aos candidatos, é assegurado o direito de manter os números que lhes foram atribuídos na eleição anterior para o mesmo cargo Partidos resultantes de fusão Aos candidatos de partidos resultantes de fusão é permitido: Quando o número do novo partido coincidir com aquele ao qual pertenciam, manter os números que lhes foram atribuídos na eleição anterior para o mesmo cargo; Quando o número do novo partido não coincidir com aquele ao qual pertenciam, manter para o mesmo cargo, os dois dígitos finais dos números que lhes foram atribuídos na eleição anterior para a Câmara dos Deputados, os três dígitos para as Assembleias Legislativas e Câmara Distrital, e desde que outro candidato não tenha preferência sobre o número que vier a ser composto. 31

33 8.3. Identificação numérica dos candidatos A identificação numérica dos candidatos observará os seguintes critérios: Resolução TSE nº /14, art. 16. Os candidatos aos cargos de Presidente da República e Governador concorrerão com o número identificador do partido político ao qual estiverem filiados; Os candidatos ao cargo de Senador concorrerão com o número identificador do partido ao qual estiverem filiados, seguido de um algarismo à direita; Os candidatos ao cargo de Deputado Federal concorrerão com o número identificador do partido político ao qual estiverem filiados, acrescido de dois algarismos à direita; Os candidatos ao cargo de Deputado Estadual ou Distrital concorrerão com o número identificador do partido político ao qual estiverem filiados, acrescido de três algarismos à direita. CAPÍTULO VI PROCESSAMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO DOS CANDIDATOS Após a apresentação dos pedidos de registro pelos candidatos, 32

34 partidos políticos e coligações, no Protocolo do Tribunal, a Justiça Eleitoral autuará e distribuirá os processos a um Juiz Membro do TRE- GO. Nesse momento, também será publicado o edital com os pedidos de registro para ciência dos interessados. 1.Diligências Havendo qualquer falha ou omissão no pedido de registro que possa ser suprida pelo candidato, partido político ou coligação, o relator converterá o julgamento em diligência para que o vício seja sanado, no prazo 72 horas, contado da respectiva intimação por facsímile ou outra forma prevista em lei. Lei nº 9.504/97, art. 11, 3º e Resolução TSE nº /14, art. 36. Por ordem do Juiz Relator, as intimações e comunicações poderão ser realizadas por via postal com AR, carta de ordem ou Oficial de Justiça. Resolução TSE nº /14, art.22, 7º. 2. Impugnação ao registro de candidatura LC n 64/90, art. 3, caput e Resolução TSE n /14, art. 37. a) Legitimidade ativa: b) Prazo Quem pode impugnar? O candidato; O partido político; A coligação; O Ministério Público Eleitoral. O prazo para impugnação dos requerimentos de registro de candidatos é de 5 dias, contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, em petição fundamentada. 33

35 c) Atuação do Ministério Público A impugnação por parte do candidato, partido político ou coligação não impede a ação do Ministério Público no mesmo sentido. Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos dois anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido político ou exercido atividade político-partidária. É crime eleitoral comunicar inelegibilidade ou impugnar registro de candidato, sem qualquer fundamento de manifesta má-fé ou de forma temerária. LC nº 64/90, art. 25 e Resolução TSE nº /14, art Contestação Resolução TSE nº /14, art. 38. A partir da data em que terminar o prazo para impugnação, passará a correr, o prazo de 7 dias para que o candidato, o partido político ou a coligação possam contestá-la ou se manifestar sobre a notícia de inelegibilidade, juntar documentos, indicar rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, de repartições públicas ou em procedimentos judiciais ou administrativos, salvo os processos que tramitem em segredo de justiça. Lei Complementar nº 64/90, art. 4º. 4. Notícia de inelegibilidade Qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos poderá, no prazo de 5 dias contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, dar notícia de inelegibilidade ao Juízo Eleitoral, mediante petição fundamentada, apresentada em duas vias. Resolução TSE n /14, art

36 O candidato cujo registro esteja pendente de julgamento (sub judice) poderá realizar todos os atos da campanha eleitoral, ou seja, poderá participar do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, bem como manter seu nome na urna. Resolução TSE nº /14, art Julgamento pelo Tribunal Resolução TSE nº /14, arts. 44 a 59 O pedido de registro de candidato que for inelegível ou não atenda a alguma condição de elegibilidade será indeferido. Em uma só decisão, o Tribunal julgará o pedido de registro, a impugnação e a notícia de inelegibilidade, se houver. Essa decisão (acórdão) será lido e publicado em sessão de julgamento. Da data dessa sessão, passará a correr o prazo de 3 dias para interposição de recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os pedidos de registro de candidatos apresentados até 05/07/2014 deverão estar julgados pelo TRE até o dia 05/08/2014 e pelo TSE até 21/08/2014. CAPÍTULO VII SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATO E CANCELAMENTO DE REGISTRO 1. Cancelamento de registro O partido pode requerer, até a data da eleição, o cancelamento do registro do candidato que dele for expulso, em processo no qual seja assegurada ampla defesa e sejam observadas as normas estatutárias. Lei n 9.504/97, art. 14 e Resolução TSE n /14, art

37 2. Substituição de candidatos É facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro. Código Eleitoral, art. 101, 1º, LC nº 64/90, art. 17, Lei nº 9.504/97, art. 13, caput, e Resolução TSE n /14, art. 61. A escolha do substituto deverá obedecer a forma estabelecida no estatuto do partido político a que pertencer o substituído. Resolução TSE n /14, art. 61, 1. O pedido de registro de substituto, assim como o de novos candidatos deverá ser apresentado por meio de Requerimento de Registro de Candidatura (RRC), contendo as informações e documentos do candidato, dispensada a apresentação daqueles já apresentadas às Secretarias dos TREs, certificando-se a sua existência em cada um dos pedidos. Resolução TSE /14, art Nas eleições majoritárias Se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos políticos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido político ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência. Lei n 9.504/97, art. 13, 2 e Resolução TSE n /14, art. 61, 3. Se ocorrer a substituição de candidatos ao cargo majoritário após a geração das tabelas para elaboração da lista de candidatos e preparação das urnas, o substituto concorrerá com o nome, o número e com a fotografia do substituído, na urna eletrônica, computando-se àquele os votos a este atribuídos. Na eleição majoritária, o pedido do registro do substituto deverá ser requerido até 10 dias contados do fato (ex. falecimento) ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à 36

38 substituição (indeferimento, cassação ou cancelamento de registro e renúncia de candidato) até 20 dias antes do pleito Nas eleições proporcionais Nas eleições proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 60 dias antes do pleito (06/08/2014), devendo o pedido de registro ser requerido até 10 dias contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição. Lei n 9.504/97, art. 13, 3 e Resolução TSE n /14, art. 61, 1 e 6. 37

39 CAPÍTULO VIII - ANEXOS 1.Checklist do partido ou da coligação (Documentação a ser entregue por ocasião da protocolização do pedido de registro de candidatura) Arquivo gravado em meio magnético gerado pelo CANDex. Cópia da ata da convenção digitada, assinada e acompanhada da lista de presença dos convencionais com as respectivas assinaturas. No caso de coligação, cópia das atas de todos os partidos que a compõem. DRAP impresso do CANDex e devidamente assinado pelo subscritor. RRC(s) impresso(s) do CANDex devidamente assinado(s) e acompanhado(s) dos seguintes documentos: Declaração de entrega de certidões emitida pelo CANDex e devidamente assinada; Declaração atual de bens preenchida no CANDex e assinada pelo candidato (possuindo ou não bens), caso o candidato possua bens, deverá especificar o tipo do bem, descrevê-lo e informar seu valor; Certidões criminais impressas, inclusive as de foro especial, que foram anexadas ao CANDex; Comprovante de escolaridade ou declaração de próprio punho; Prova de desincompatibilização de cargo ou função pública, se for o caso; Proposta defendida pelo candidato a Governador em uma via impressa e outra digitalizada e anexada ao CANDex; Cópia de documento oficial de identidade. Foto recente digitalizada e anexada ao CANDex 38

40 39 * Os RRC s deverão ser organizados na mesma ordem em que aparecerem no DRAP. * Todas as certidões, bem como a proposta defendida pelos candidatos a Governador, deverão ser apresentadas em via impressa, digitalizadas e anexadas ao Sistema CANDex. * A fotografia do candidato deverá vir obrigatoriamente digitalizada e anexada ao CANDex (se a fotografia não estiver nos moldes exigidos, o registro poderá ser indeferido). * Será necessária a apresentação de um DRAP para a coligação majoritária e de tantos DRAP s quantas forem as coligações proporcionais constituídas. * O teor das certidões digitalizadas e anexadas ao CANDex é de inteira responsabilidade dos partidos políticos e/ ou coligações e ficarão disponíveis na rede mundial de computadores para consulta.

41 2.Checklist do candidato (Documentação do candidato a ser entregue ao partido) Rascunho do RRC devidamente preenchido, contendo as seguintes informações: Dados pessoais: nome completo, título de eleitor, CPF, identidade (órgão expedidor e UF), data de nascimento ( UF e município), nacionalidade, sexo, cor/raça, grau de instrução, estado civil, ocupação. Se funcionário público civil, informar a unidade de trabalho. Se militar da ativa: informar unidade de trabalho, nome e patente da autoridade a qual está subordinado, cargo e função da autoridade. Dados do candidato: partido político, cargo pleiteado, opção de nome, número do candidato, endereço de página na internet, se é candidato à reeleição (qual cargo eletivo ocupa) e quais eleições já concorreu. É obrigatório o fornecimento do número de fac-símile e indicação de dois endereços completos: para notificação e atribuição de CNPJ (os endereços podem ser iguais). Declaração atual de bens. Certidões criminais fornecidas pela Justiça Estadual: 1º grau do domicílio do eleitor Goiânia- Fórum (Rua 72, Jardim Goiás, ao lado da ASMEGO Cartório do Distribuidor Criminal da Comarca de Goiânia). Demais municípios - Vara Criminal do Fórum da respectiva comarca. Juizado Especial é necessária a expedição de Certidão de Juizado Especial Criminal, onde houver. Para verificar se seu município tem Juizado Especial Criminal, consultar o sítio: 40

42 2º grau TJGO fornecida pelo Tribunal de Justiça Av. Assis Chateaubriand, n. 195, Setor Oeste, Goiânia-GO. Antes de solicitar as certidões no Fórum e no TJGO, é necessário emitir as guias (GRS) de Certidão Positiva/ Negativa no sítio do Tribunal de Justiça de Goiás. Certidões criminais fornecidas pela Justiça Federal: 1º grau do domicílio do eleitor Servicos/Certidao (no campo Órgão selecionar Seção Judiciária de Goiás). 2º grau TRF 1º Região - Certidao (no campo Órgão selecionar Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Certidões para candidatos com foro privilegiado, além das citadas nos itens anteriores: Governador Certidão do STJ e da Assembleia Legislativa de Goiás Vice Governador Certidão da Assembleia Legislativa de Goiás Senador e Deputado Federal Certidão do STF e do Congresso Nacional Prefeito Certidão da Câmara Municipal Deputado Estadual Certidão da Assembleia Legislativa de Goiás Militares Comprovante de afastamento ou agregação( CF, art.14, 8º, I e II) Militares Estaduais - Auditoria Militar do Estado de Goiás. Militares Federais Certidão do STM Setor de Autarquias Sul. Praça dos Tribunais Superiores, Brasília/DF (61) gov.br 41

43 Foto recente e digitalizada: dimensões: a) 161 x 225 pixels (L x A), sem moldura; b) profundidade de cor: 8bpp em escala de cinza; c) cor de fundo: uniforme, preferencialmente branca; d) características: frontal (busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos. Comprovante de escolaridade ou declaração de próprio punho. Prova de desincompatibilização de cargo ou função pública, se for o caso. Proposta defendida, em uma via impressa (para candidatos a Governador). Cópia de documento oficial de identificação (RG, identidade funcional, certificado de reservista, carteira de habilitação com foto, carteira de trabalho ou passaporte). Não é necessária a apresentação de certidão de filiação partidária, domicílio eleitoral, quitação eleitoral e de inexistência de crimes eleitorais, pois esses dados serão extraídos da base de dados da Justiça Eleitoral. Quando as certidões criminais forem positivas, o RRC também deverá ser instruído com as respectivas certidões de objeto e pé atualizadas de cada um dos processos indicados. 42

44 3. Modelo de ata da convenção para partido isolado Lista de presença da Convenção Estadual do Partido na cidade de,realizada no dia de junho de 2014.(Nome completo e assinatura dos convencionais). Aos dias de junho de 2014 (dois mil e catorze), às horas, na Rua n. nesta cidade de, Estado de Goiás, instalouse, sob a presidência do(a) Sr(a). Presidente que designou a mim, para secretariar os trabalhos da Convenção Estadual do Partido, convocada na forma estatutária, para deliberar sobre as candidaturas partidárias às eleições de 5 de outubro de A seguir, o (a) senhor(a) Presidente declarou abertos os trabalhos oferecendo esclarecimentos aos convencionais acerca de como seriam processadas as operações de credenciamento e votação. Apresentada, a seguir, a ORDEM DO DIA, conforme edital publicado no Jornal, edição de. de de 2014, no placar do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás e na sede do partido, na seguinte conformidade: a) escolha dos candidatos a Governador, Vice-Governador e Deputados Federais e Estaduais para as eleições deste ano; b) aprovação de possíveis coligações com outras agremiações partidárias, tanto para as eleições majoritária quanto para proporcional; c) outros assuntos de interesse partidário. Declarados abertos os trabalhos o(a) Sr.(a) Presidente informou que cada convencional, após o credenciamento e assinatura do livro de atas, irá receber a cédula para exercer o seu voto. Ato contínuo informou sobre a existência de chapa(s) registrada(s), e passou a ler a(s) sua(s) composição(ões) para que todos tivessem conhecimento. Em seguida, convidou os convencionais e para atuarem como escrutinadores. Após o processo de votação o (a) Presidente anunciou o encerramento e determinou a imediata apuração. Apurados os votos válidos ( ), verificou-se a votação unânime pela vitória da chapa. Após o sorteio dos números de legenda dos candidatos, passou-se a leitura da composição da chapa ora eleita: para candidato a Governador: ; candidato à Vice-Governador: ; para candidato ao cargo de Senador foi indicado o Sr. e para os cargos de suplentes os Srs. ; para a eleição proporcional o partido concorrerá sozinho, os candidatos para a Assembleia Legislativa serão os seguintes: candidato, nº candidato, nº candidato, nº candidato, nº candidato, nº candidato, nº. E, para a Câmara Federal, os seguintes candidatos: candidato, nº. Também foram submetidas à deliberação da Convenção Estadual as seguintes propostas: 1) constituição de Comitê Financeiro único para as eleições majoritária e proporcional a serem disputadas nesta circunscrição: Eleições Comitê Financeiro de Único (sigla partidária), sendo composto pelos seguintes membros: Presidente: ; RG, CPF ; Tesoureiro RG, CPF ; Vogal, RG, CPF ; 2) escolha dos delegados, 3) questão atinente aos limites de gastos, sendo apresentada a seguinte proposta: fixar como limite máximo para os dispêndios de campanha para Eleição Majoritária Governador e Vice-Governador R$ (valor por extenso), Senador R$ (valor por extenso) e para a Eleição Proporcional Deputado 43

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