Livro V Do Direito das Sucessões. Introdução: Mudança trazidas pelo CC/02 no direito civil nos campos: sucessões e família. Cônjuge Companheiro

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1 Msc. Sybelle Serrão

2 Livro V Do Direito das Sucessões Introdução: Mudança trazidas pelo CC/02 no direito civil nos campos: sucessões e família. Cônjuge Companheiro Sucessão substituição

3 Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Art A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. Art A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. Art Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. Art Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo. Art Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;

4 Inter vivos Causa mortis Sucessão Sucessão Herança Sucessão: substituir em direitos e obrigações, em função da morte. Herança: conjunto de direitos e obrigações que se transmitem, em virtude da morte, a uma pessoa ou várias pessoas, que sobreviveram ao falecido.

5 TÍTULO I DA SUCESSÃO EM GERAL Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 6º do CC: a personalidade civil da pessoa natural termina com a morte. Extinta a personalidade civil capacidade de direito desaparece a

6 Do Direito das Sucessões Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. MORTE = REAL OU PRESUMIDA Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

7 Do Direito das Sucessões Testamentários Espécies de sucessores Herdeiros Legatários Legítimos

8 Do Direito das Sucessões Momento Instante da morte Abertura da sucessão Local Último domicílio do de cujus Lei que se aplica Vigente no momento da morte (se houver testamento, aplica-se a lei do momento em que foi feito quanto aos requisitos extrísicos).

9 Do Direito das Sucessões Princípio da saisine: regra que estabelece o momento da morte como sendo aquele que se transfere a herança aos sucessores. Art Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.

10 Do Direito das Sucessões Art Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Incluídos na herança (objetos): bens/créditos/dívidas HERANÇA Excluídos da herança (objetos): direitos sem conteúdo patrimonial + direitos de caráter personalíssimo

11 DA HERANÇA E SUA ADMINISTRAÇÃO Herança: Conjunto de bens formado com o falecimento do de cujus. A herança forma o espólio. Espólio se constitui em um ente despersonalizado e despersonificado. Legitimidade ativa do espólio: inventariante (art. 12, V, CPC). Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: (...) V - o espólio, pelo inventariante; (...) Pacto sucessório: contrato que tem por objetivo herança de pessoa viva. É expressamente proibido (art. 426 CC)

12 ABERTURA DA SUCESSÃO 1. Momento: morte A abertura da sucessão ocorre no exato instante da morte. Após a aquisição do direito sucessório, ocorre a transmissão da herança. O patrimônio passa da esfera jurídica do sucedendo (morto), que se extingue, e se incorpora à esfera jurídica dos sucessores.

13 ABERTURA DA SUCESSÃO Pressupostos da transmissão da herança: Morte do sucedendo e a sobrevivência do sucessor. - Prova: (do tempo da morte) Certidão do registro de óbito no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais.

14 - Comoriência ABERTURA DA SUCESSÃO Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Se sucedendo e sucessor são comorientes, não haverá entre eles sucessão, por faltar importante pressuposto do direito sucessório e da transmissão da herança, afinal pessoa MORTA não pode suceder.

15 COMORIÊNCIA Na hipótese de comoriência do sucedendo com o sucessor, caberá à lei deferir a herança aos herdeiros legítimos do sucedendo, conforme a ordem de vocação hereditária (art CC) Art Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; II as pessoas jurídicas; III as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.

16 - Apuração da capacidade sucessória Capacidade civil Capacidade de direito capacidade sucessória Capacidade civil Capacidade de direito: Todas as pessoas possuem a capacidade de direito, ou seja, todos são capazes de adquirir direitos e deles gozar. Capacidade civil: nem todos são capazes de exercer seus direitos e os atos da vida civil, que consistem na capacidade de fato. (art. 3º CC)

17 Capacidade sucessória: é a aptidão que o individuo tem de receber os bens deixados pelo de cujus. uma pessoa pode ser incapaz para praticar atos da vida civil e ter capacidade para suceder; igualmente, alguém pode ser incapaz de suceder, apesar de gozar de plena capacidade civil, como ocorre com o indigno de suceder, que não sofre nenhuma diminuição na sua capacidade para os atos da vida civil... PEREIRA, Caio Mario (2006)

18 Legitimidade para suceder Pessoa que existir no momento da abertura da sucessão e que estiver investida de direito eventual à sucessão (lei ou testamentária). Art Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. Ordenações Filipinas A legitimidade para suceder do herdeiro testamentário devia ser apurada tanto no momento da elaboração do testamento quanto no da morte do testador. Desde o CC/16 é a partir da abertura da sucessão

19 Nascituro é "aquele que há de nascer", que foi gerado e não nasceu ainda. Nascituro tem personalidade jurídica, pode ser sujeito de direitos. Quanto ao direito patrimonial tem capacidade de direito condicionada. Para Maria Helena Diniz (2010, p.1276): havendo um estado de pendência da transmissão hereditária, recolhendo seu representante legal a herança sob condição resolutiva. O já concebido no momento da abertura da sucessão e chamado a suceder adquire desde logo o domínio e a posse da herança como se já nascido, porém, em estado potencial, como lhe falta personalidade jurídica material, nomeia-se um curador de ventre. Se nascer morto, será tido como se nunca tivesse existido, logo, a sucessão é ineficaz. Se nascer com vida, terá capacidade ou legitimação para suceder. Direito sucessório eventual está condicionado. A aquisição somente se completará se forem atendidos 2 pressupostos: criança sobreviver ao autor da herança e se manter na qualidade de sucessor (abertura da sucessão) Legitimidade ao Nascituro: Proteger seus futuros e eventuais interesses.

20 O embrião apesar de ter personalidade formal (direitos de personalidade), não tem a personalidade jurídica material (direitos patrimoniais), e só será herdeiro por força de disposição testamentária (art CC). Direito sucessório aos conviventes de união estável veio com a Lei em 30 de dezembro de 1994, cônjuge sobrevivente passa a figurar como herdeiro legítimo. Concubino do testador: Direito atual é NULA a disposição testamentária em favor do concubino, a não ser que esteja, sem culpa sua, separado há mais de 5 anos (art , V c/c art , III CC)

21 Art Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: I a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos; II as testemunhas do testamento; III o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos; IV o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento. Art É nula a disposição: I que institua herdeiro ou legatário sob a condição captatória de que este disponha, também por testamento, em benefício do testador, ou de terceiro; II que se refira a pessoa incerta, cuja identidade não se possa averiguar; III que favoreça a pessoa incerta, cometendo a determinação de sua identidade a terceiro; IV que deixe a arbítrio do herdeiro, ou de outrem, fixar o valor do legado; V que favoreça as pessoas a que se referem os arts e

22 Do lugar da abertura da sucessão Art Abre-se a sucessão no último domicílio do morto. Cumpre esclarecer que domicílio (do latim domus, que significa casa), é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo, respondendo permanentemente por seus negócios e atos jurídicos. Dúvida: qual o domicílio a considerar para efeito da abertura da sucessão (residencial ou negocial)? Orlando Gomes Privilegia o negocial Itaibaina de Oliveira e Salomão Cateb Privilegiam o residencial Beviláqua e Washington Barros Monteiro Se o falecido tiver mais de um domicílio, a sucessão se terá por aberta naquele em que primeiro for requerida a abertura do inventário. (Princípio processual da prevenção)

23 COMPETÊNCIA Sem residência fixa, nem lugar de trabalho definitivo: A competência para o inventário o juízo do lugar da situação dos bens do morto, ou caso os bens se encontrem em lugares diferentes, do lugar em que ocorreu a morte (art. 96, PU do CPC). Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. É, porém, competente o foro: I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo; II - do lugar em que ocorreu o óbito, se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.

24 Processual civil. Competência. O foro do domicilio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventario (art. 96/CPC), sobretudo quando, como na espécie, nele e que os falecidos residiam e exerciam todas as suas atividades, vindo também a falecer naquela comarca e lá estando, dentre os bens deixados, os de maior vulto. Recurso não conhecido. Por unanimidade, não conhecer do recurso. (STJ - recurso especial ( resp ) - nº RJ - RIP: rel. Cesar Asfor Rocha - turma: quarta turma - j. 29/04/ DJ. 22/06/1998)

25 ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DIREITO ROMANO: Abertura da sucessão implicava a devolução da herança aos herdeiros necessários que recebiam independentemente de sua vontade. Aos herdeiros voluntários a herança era deferida, ou seja, oferecida, e os herdeiros tinham prazo para aceitá-la ou não. Para os romanos: o homem morre, o culto fica; o lar nunca deve apagar-se nem o túmulo ficar abandonado Os herdeiros voluntários era oferecida a herança, que tinham prazo para aceitá-la ou não; aos herdeiros necessários não tinha a possibilidade de recusar a herança, a sucessão podia lhe trazer grande prejuízos. Evolução do direito, estendeu-se ao herdeiro necessário a faculdade de aceitar ou recusara herança. A aceitação deveria ser sempre pura e simples, não comportando condições.

26 ACEITAÇÃO DA HERANÇA A partir do CC/1916 consagrou-se o Princípio da sucessão voluntária por meio da positivação da aceitação ou renúncia a herança, e a responsabilidade do herdeiro até o total do patrimônio. ACEITAÇÃO: É o ato que confirma a transmissão da herança. Não se trata do ato que gera a transmissão em si, como ocorre com o art e Princípio da saisine (morte = sucessão) Transmitida imediatamente aos sucessores no momento da abertura da sucessão (art ) concede-se a eles a possibilidade de aceitar ou renunciar a herança.

27 ACEITAÇÃO DA HERANÇA Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. Zeno Veloso (2008, p. 1982/1983): a aceitação é necessária porque ninguém pode ser herdeiro contra sua vontade, conforme o antigo brocardo: invito non datur beneficium (ao constrangido, ou a quem não quer, não se dá o benefício. *A aceitação não importa na aquisição da herança, mas simplesmente a confirmação da aquisição. *A aceitação tem eficácia retroativa (ex-tunc), vez que meramente confirmatória.

28 ACEITAÇÃO DA HERANÇA *São 3 as formas de aceitação: Aceitação Expressa: Por meio de declaração escrita do herdeiro, por meio de instrumento público ou particular. Aceitação Tácita: Praticar ato próprios da qualidade de herdeiro. Ex: Herdeiro toma posse de um bem e começa a administrá-lo e a geri-lo como se fosse seu. O CC não considera ato próprio da qualidade de herdeiro (aceitação) atos oficiosos relativos ao funeral, os meramente conservatórios, administração e guarda provisória dos bens da herança. Ex. Limpeza da casa, pagamento do IPTU. Aceitação Presumida: O interessado em que o herdeiro declare se aceita ou não a herança, poderá 20 dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de 30 dias, para nele, se pronunciar o herdeiro.

29 ACEITAÇÃO DA HERANÇA A presunção da aceitação advém do nosso sistema, a renúncia tem que ser expressa. Art A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros. Art O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita.

30 ACEITAÇÃO DA HERANÇA Art Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada. Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira.

31 Caso 1: ACEITAÇÃO DA HERANÇA Aberta a sucessão de X, seu herdeiro Y morre antes de se manifestar quanto à aceitação ou renúncia da herança, essa faculdade se transmite a Z, herdeiro de Y. Mas, para que Z possa aceitar a herança de X, deve obrigatoriamente, aceitar antes a herança de Y. Caso 2:

32 RENÚNCIA DA HERANÇA Sempre deve ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial. Art A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. ** Não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal, podendo gerar NULIDADE ABSOLUTA DO ATO, por descumprimento à forma e a solenidade (art. 166, IV e V CC)

33 RENÚNCIA DA HERANÇA Pode ser requerida por meio de advogado constituído para está finalidade, conforme jurisprudência: Agravo de Instrumento Arrolamento. Renúncia à herança tomada por termo judicial. Validade. Renunciantes representados por advogado constituído mediante instrumento particular, com poderes específicos para o ato. Desnecessidade que o mandato seja outorgado mediante instrumento público, sendo suficiente a forma particular. Inteligência dos artigos 661 1º e do CC e 38 do CPC. Vícios de consentimento que deverão ser comprovados e postulados em ação própria (TJSP, Agravo de Instrumento , Acórdão , Piracicaba, 8ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Salles Rossi, j , DJESP ) Decisão do STJ: Resp /SP Renúncia por procurador a exigência do instrumento público ou termo judicial, que também se caracteriza como instrumento público (...)

34 RENÚNCIA DA HERANÇA São 2 as modalidades de renúncia à herança: a)renúncia abdicativa o herdeiro diz simplesmente que não quer a herança, havendo cessão pura e simples a todos os coerdeiros, o que equivale à renúncia. Não incidência de imposto de Transmissão Inter Vivos contra o renunciante. b) Renúncia translativa Quando o herdeiro cede os seus direitos a favor de determinada pessoa (in favorem). Como há negócio jurídico de transmissão incide o imposto de transmissão inter vivos, conforme Agravo de Instrumento SP

35 RENÚNCIA DA HERANÇA Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. Hironaka (2007, p. 131/132): A herança se apresenta, por determinação legal, como um bem único e indivisível, dissolvendo-se essa condição apenas no momento da partilha. Bem por isso, a herança deverá ser aceita pelo herdeiro, ou este a ela renunciará, in totum. Ou seja: a lei veda que se renuncie ou aceite a herança em parte, sempre que deferida ao sucessor por um mesmo e único título. Assim poderá aceitar a herança relativamente a um imóvel quitado e renunciar à mesma herança no que se refere a um imóvel com saldo a pagar. Também será vedada a renúncia ou aceitação que busque ver alcançada uma condição ou aquelas feitas com a previsão de valerem a partir de determinada data

36 RENÚNCIA DA HERANÇA Exceções: 1º O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2º O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia

37 RENÚNCIA DA HERANÇA Art Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada. Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira.

38 ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Verificar se houve aceitação e renúncia da herança tem grande relevância do ponto de vista tributário, porquanto, havendo aceitação incide o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) Se cede seu direito hereditário aos demais herdeiros não há incidência do ITCMD sobre a cessão, por não haver aceitação. Se cede seu direito sucessório, há doação, a qual implica aceitação, e faz incidir o ITCD.

39 ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Art Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente. Art Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Art São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. Art Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 1º A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 2º Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.

40 ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Art Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 1º A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 2º Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. A aceitação da herança por parte dos credores é a figura que mais da ação pauliana, que decorre da fraude contra credores. Na verdade o próprio art CC por si só dispensa prova do conluio fraudulento. (TJRS, Agravo de Instrumento )

41 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO

42 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO São situações previstas ou não em lei, somadas ou não a ato de última vontade do autor da herança, em que é excluído o direito sucessório do herdeiro ou legatário. Falta de legitimidade para suceder: Há um afastamento do direito por razão de ordem objetiva (art CC) Indignidade e deserdação: há uma razão subjetiva de afastamento, uma vez que o herdeiro é desprovido de moral para receber a herança, diante de uma infeliz atitude praticada.

43 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Do latim erepire: tomar, retirar O herdeiro ou legatário considerado indigno somente pode ser excluído da sucessão por meio de sentença judicial em ação anterior Ação de erepção. Bens retirados do excluído são chamados de ereptícios Sucessores a quem os bens são devolvidos: ereptores A indignidade está prevista do art ao e a deserdação nos arts ao 1.965, ambos do código civil.

44 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO As hipóteses de indignidade e de deserdação estão unificadas em parte e não totalmente, conforme CC/02. São herdeiros indignos: Art São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. Será necessário prova no curso da ação de exclusão.

45 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Autorizam a deserção dos descendentes pelos ascendentes e vice versa: Art Além das causas mencionadas no art , autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes: I ofensa física; II injúria grave; III relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; IV desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade. Art Além das causas enumeradas no art , autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes: I ofensa física; II injúria grave; III relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; IV desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.

46 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Exclusão por Indignidade sucessória: Ocorre por simples incidência da norma e por decisão judicial, o que pode atingir qualquer herdeiro (art CC) Proposição pode ser feita pelo interessado ou MP, quando houver questão de ordem pública. O direito de demandar contra o herdeiro e legatário extingue-se no prazo decadencial de 4 anos contados da abertura da sucessão. (art , PÚ) Exclusão por Deserdação (art a 1.965): Há um ato de última vontade que afasta herdeiro necessário, sendo imprescindível a confirmação por sentença.

47 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Art A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. Parágrafo único. O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. Enunciado nº 116 CJF/STJ da I Jornada de Direito Civil: A ação de indignidade pode ser proposta pelo interessado ou pelo MP, quando houver questão de ordem pública.

48 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Efeitos da indignidade: 1)Exclusão da sucessão (coisa perdida entre a abertura da sucessão e a ação de erepção s/ culpa do indigno recebe como está. Se tiver havido culpa do indigno responde às perdas e danos) 2) A consideração como morto, para fins da sucessão do ofendido; 3) A proibição do usufruto e da administração dos bens ereptícios; 4) A exclusão da sucessão dos bens ereptícios; 5) A validade das alienações a 3º de boa-fé e o correspondente dever de indenizar os ereptores; 6) A obrigação de restituir os frutos e o direito à indenização das despesas de conservação.

49 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Art São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança (filhos menores), nem à sucessão eventual desses bens. - Assim os descendentes do herdeiro excluído sucedem como se morto ele fosse antes da abertura da sucessão. A indignidade não atinge o direito de representação dos herdeiros do indigno, como ocorre na renúncia a herança

50 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Art São válidas as alienações onerosas de bens hereditários a terceiros de boa-fé, e os atos de administração legalmente praticados pelo herdeiro, antes da sentença de exclusão; mas aos herdeiros subsiste, quando prejudicados, o direito de demandar-lhe perdas e danos. Parágrafo único. O excluído da sucessão é obrigado a restituir os frutos e rendimentos que dos bens da herança houver percebido, mas tem direito a ser indenizado das despesas com a conservação deles.

51 DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO Reabilitação do indigno: expressa e tácita Admite-se a reabilitação do indigno por força de testamento (reabilitação tácita) ou outro ato autêntico, caso de uma escritura pública (reabilitação expressa). Reabilitação tácita: quando o autor da herança contempla o indigno por testamento, quando já conhecia a causa da indignidade. Art Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária.

52 DESERDAÇÃO (art a 1.965) Perdão do indigno (art ) - Pode ocorrer que o ofendido assim o declare por: Ato autêntico (escritura pública) Testamento DESERDAÇÃO: Art Os herdeiros necessários podem ser privados de sua legítima, ou deserdados, em todos os casos em que podem ser excluídos da sucessão. 1) CONCEITO: - É o ato pelo qual alguém afasta de sua sucessão, por meio de testamento, um herdeiro necessário, justificando tal ato com uma das causas previstas em lei. - É ato unilateral pelo qual o testador exclui da sucessão herdeiro necessário, mediante disposição testamentária.

53 2) CASOS EXCLUSÃO: ASCENDENTES (art ) Art Além das causas mencionadas no art , autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes: I - ofensa física; II - injúria grave; III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade. DESCENDENTES (art ) Art Além das causas enumeradas no art , autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes: I - ofensa física; II - injúria grave; III - relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta; IV - desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.

54 3) Requisitos: o motivo deve ser provado em ação própria (legitimidade: qualquer interessado/prazo: quatro anos a contar da abertura do testamento). 4) TESTAMENTO CAUSA EXPRESSA (art ) Art Somente com expressa declaração de causa pode a deserdação ser ordenada em testamento. 5) PROVA: herdeiro ou interessado (art ) - PRAZO: 4 anos (abertura do testamento) Art Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador. Parágrafo único. O direito de provar a causa da deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da abertura do testamento.

55 DESERDAÇÃO Tartuce (2013) filia-se ao entendimento que admite a deserção do cônjuge por se tratar de herdeiro necessário. Em relação a deserção somente ocorre com expressa declaração das causas expostas pode ser ordenada em testamento. (art.1.964), em respeito à forma e à solenidade (art.166, IV e V CC)

56 DIFERENÇAS ENTRE INDIGNIDADE E DESERDAÇÃO INDIGNIDADE SUCESSÓRIA DESERDAÇÃO Matéria de sucessão legítima e testamentária. Alcança qualquer classe de herdeiro As hipóteses de indignidade servem para a deserdação Há pedido de 3º interessados ou MP, com confirmação em sentença transitado em julgado. Matéria de sucessão testamentária. Somente atinge os herdeiros necessários (ascendentes, descendentes e cônjuges) Existem hipóteses de deserdação que não alcançam a indignidade (arts e 1.963) Realizada por testamento, com declaração de causa e posterior confirmação por sentença.

57 EXCLUSÃO DA SUCESSÃO: INDIGNIDADE Para a Justiça, Suzane foi considerada indigna de receber a herança e o dinheiro da família foi a principal motivação para o crime, ocorrido em O irmão de Suzane, Andreas, chegou a fazer um pedido de desistência da ação, alegando motivo de "foro íntimo", mas o Ministério Público se manifestou contra o pedido, argumentando que cabia ao tutor do então menor Andreas zelar pelos interesses do menor, que são indisponíveis. O pedido foi indeferido. Os advogados de Suzane tentaram derrubar a ação, mas não conseguiram. Depois de atingir a maioridade, Andreas reiterou todos os pedidos e requereu o prosseguimento da lide com julgamento antecipado. "A indignidade é uma sanção civil que causa a perda do direito sucessório, privando da fruição dos bens o herdeiro que se tornou indigno por se conduzir de forma injusta, como fez Suzane, contra quem lhe iria transmitir a herança. A prova da indignidade juntada aos autos comprovou a co-autoria da requerida no homicídio doloso praticado contra seus genitores. Assim, restou demonstrada sua indignidade, merecendo ser excluída da sucessão", diz a sentença. Suzane foi ainda condenada a restituir os frutos e rendimentos dos bens da herança que porventura tenha recebido antes da decisão, além de pagar as custas e despesas processuais e os honorários advocatícios. Suzane poderá, de acordo com a sentença, se beneficiar da Lei nº 1.060/50, que estipula que, se dentro de 5 (cinco) anos, a contar da sentença final, o assistido não puder satisfazer tal pagamento, a obrigação ficará prescrita.

58 DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA A ordem de vocação hereditária, por sua vez, vem a ser a ordem sucessória, ou seja, o rol das pessoas que podem suceder. No Código Civil de 1916, aberta a sucessão eram chamados a suceder os descendentes, os ascendentes, o cônjuge supérstite ou o companheiro, os colaterais até o quarto grau e, por último, a Fazenda Pública. Era um rol taxativo e preferencial, previsto no artigo 1.603, que assim dispunha: Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes; II - aos ascendentes; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais; V - aos Municípios, ao Distrito Federal ou à União. De se notar que o cônjuge somente era beneficiado na ausência de descendentes ou ascendentes. Nesta época, ao cônjuge era dado o direito real de usufruto vidual (Art , 2º, CC/16: Ao cônjuge sobrevivente, casado sob regime de comunhão universal, enquanto viver e permanecer viúvo, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único bem daquela natureza a inventariar) A nova ordem de vocação hereditária, portanto, prevê a concorrência dos descendentes e dos ascendentes com o cônjuge, estabelecendo o seguinte: descendentes e cônjuge ou companheiro, ascendentes e cônjuge ou companheiro, cônjuge sozinho, colaterais até o quarto grau e companheiro e, por fim, o companheiro sozinho.

59 DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA Art. 1845, as pessoas que o legislador selecionou para que ocupassem a categoria de herdeiros necessários. Preceitua o dispositivo: "São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge Herdeiros necessários: são aqueles que não podem ser afastados da sucessão pela simples vontade do sucedido; portanto, apenas quando fundamentado em fato caracterizador de ingratidão por parte de seu herdeiro necessário poderá o autor da herança dela afastá-lo; e, ainda assim, apenas se tal fato estiver previsto em lei como autorizador de tão drástica consequência. Venosa (2011) O cônjuge vem, no Código Civil de 1916, colocado em terceiro lugar na ordem de vocação hereditária, após os descendentes e ascendentes. Não é herdeiro necessário, podendo, pois, ser afastado da sucessão pela via testamentária. Nesse código, o cônjuge herda na ausência de descendentes ou ascendentes. A dissolução da sociedade conjugal exclui o cônjuge da vocação sucessória [...]. A doutrina sempre defendeu a colocação do cônjuge como herdeiro necessário, posição que veio a ser conquistada com o Código Civil de Isso porque, no caso de separação de bens, o viúvo ou a viúva poderiam não ter patrimônio próprio, para lhes garantir a sobrevivência.

60 DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Impõe o legislador uma ordem de vocação hereditária, em que divide os chamados a herdar em classes, impondo entre eles uma relação preferencial (RODRIGUES, 2010) em que uns excluem os outros, segundo a ordem estabelecida no ordenamento. Os herdeiros legítimos decorrem de determinação legal e dividemse em herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge) e facultativos (colaterais até 4º grau e companheiro).

61 O cônjuge é herdeiro, sem prejuízo da meação em razão do regime de bens. Quando o falecido houver deixado herdeiro necessário, seu patrimônio se divide, por assim dizer, em duas partes: a quota disponível e a legítima, sendo esta cabente àqueles. Insta ressaltar que a meação é o direito que uma pessoa tem em relação aos bens comuns; assim, podemos dizer que se traduz na metade dos bens da comunhão. No direito das sucessões, a meação é a parte que cabe ao cônjuge supérstite, parte esta que compreende a metade dos bens do acervo.

62 Sucessão do descendente e a concorrência do cônjuge I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; a) Regime da comunhão parcial de bens, não havendo bens particulares do falecido b) Regime de comunhão universal de bens c) Regime de separação legal ou obrigatória de bens

63 Sylvia Maria Mendonça do Amaral: [...] No regime da comunhão universal de bens e no da comunhão parcial de bens, o cônjuge sobrevivente tem direito à metade dos bens do casal em virtude da meação. Aqui não estamos falando em direitos sucessórios, herança e sim em parte dos bens que já pertenceriam ao cônjuge em decorrência do regime de casamento e não serão objeto de inventário e partilha entre os herdeiros. Venosa (2011): Uma vez dissolvida a comunhão, cada cônjuge retirará seus bens particulares e, serão divididos os bens comuns. [...] se o consorte firmara compromisso de compra e venda de imóvel antes do casamento, esse bem não se comunica, ainda que a escritura definitiva seja firmada após, salvo se houver prova de que houve contribuição financeira do outro cônjuge após o casamento

64 REGIME DE BENS a) Regime da comunhão parcial: o cônjuge sobrevivente terá direito à meação dos bens adquiridos de forma onerosa na constância do casamento, portanto não concorrerá à herança com os descendentes, no que tange a esses bens. Todavia, há casos em que, sob a égide do regime da comunhão parcial, o autor da herança deixa bens particulares: bens que foram adquiridos anteriormente ao casamento ou bens adquiridos por herança ou doação, assim como bens adquiridos com o produto da venda de tais bens particulares; esses bens não se comunicam, no regime da comunhão parcial, razão pela qual, em relação a eles, não havendo (como não há) meação, o cônjuge herdará, concorrendo com os descendentes do cônjuge falecido. b) Regime da comunhão universal: o cônjuge, na sucessão legítima, jamais concorrerá à herança com os descendentes do outro, pois, por força do regime, já tem direito à metade de todos os bens do casal, não importando se tais bens foram adquiridos antes ou depois do casamento (bens comuns ou particulares) c) Separação obrigatória de Bens: o cônjuge não tem direito à meação, face a inexistência de patrimônio comum, uma vez que os bens, imóveis ou móveis, adquiridos antes ou na constância do casamento, não se comunicam, pois pertencem, exclusivamente, ao cônjuge que detenha o título aquisitivo de tais bens; por isso, ante a ausência de meação, o novo Código, para que o (a) viúvo(a) não ficasse em total desamparo, lhe conferiu direito de concorrer com os descendentes, em partes iguais, à herança deixada pelo(a) falecido(a).

65 REGIME DE BENS COMPOSIÇÃO DO ACERVO CÔNJUGUE DESCENDENTE COMUNHÃO PARCIAL BENS COMUNS Bens comuns e bens particulares Bens particulares Meação e quota parte dos bens particulares Meação e quota-parte Dos bens particulares Herda quota-parte Herda a meação do de cujus e quota-parte dos bens particulares Herda a meação do de cujus e quota dos bens particulares Herda quota-parte Bens comuns Meação Herda a meação do autor da herança COMUNHÃO UNIVERSAL Bens comuns e bens particulares (art.1.668,cc) Só a meação Herda a meação do autor da herança e 100% dos bens particulares Bens particulares (art.1668,cc) Herda quota-parte Herda quota-parte SEPARAÇÃO OBRIGATORIA Bens particulares Não há direito sucessório Herda 100% do aceno Hereditário

66 Bens particulares: são aqueles que pertencem exclusivamente a um dos cônjuges, em razão do seu título aquisitivo. No regime da comunhão parcial, são particulares os bens adquiridos antes e depois do casamento, por herança ou doação, bem como os adquiridos com o produto da venda de outros bens particulares. Os demais bens, adquiridos pelos cônjuges durante o tempo em que estiverem juntos, chamados de aquestos (Diz-se de ou cada um dos bens adquiridos durante o casamento), constituem acervo comum. Bens comuns: são os bens que dão direito à meação, divisão em duas partes iguais na partilha, que acontece após a dissolução do casamento. As mesmas regras valem para os companheiros, pois a união estável atende ao regime da comunhão parcial de bens, salvo se houver contrato escrito dispondo de forma diversa. No julgamento do Recurso Especial (REsp) , o ministro mencionou que o CC/02, ao contrário do CC/1916, trouxe importante inovação ao elevar o cônjuge ao patamar de concorrente dos descendentes e dos ascendentes na sucessão legítima (herança). Com isso, passou-se a privilegiar as pessoas que, apesar de não terem grau de parentesco, são o eixo central da família, afirmou o ministro Massami Uyeda, da Terceira Turma do STJ. Isso porque o artigo 1.829, inciso I, dispõe que a sucessão legítima é concedida aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente (exceto se casado em regime de comunhão universal, em separação obrigatória de bens quando um dos cônjuges tiver mais de 70 anos ao se casar ou se, no regime de comunhão parcial, o autor da herança não tiver deixado bens particulares)

67 I - Regime da comunhão parcial de bens, não havendo bens particulares do falecido Meação Herança Meação: é o instituto de direito de família que depende do regime de bens adotado. Herança: é o instituto de direito das sucessões que decorre da morte do falecido. A meação, portanto, já pertence ao companheiro, esposa mesmo enquanto o outro estiver vivo. Não se trata de sucessão, mas sim de propriedade. Quando há o falecimento do de cujus, abre-se a chamada sucessão. Os bens pertencentes ao falecido são transmitidos a seus herdeiros (princípio da saisine). Claro está que só irá para os herdeiros o patrimônio do falecido e não do cônjuge sobrevivente. Assim, primeiro se calcula a meação (que pertence ao cônjuge sobrevivente) e os bens restantes são transmitidos aos herdeiros. Comunhão parcial de bens, não havendo bens particulares do falecido - Fica difícil imaginar a hipótese em que o cônjuge casado pela comunhão parcial não tenha deixado bens particulares. (Ex. pelo menos uma roupa do corpo, chinelo, etc.)

68 No regime de comunhão parcial de bens: A concorrência sucessória somente se refere aos bens particulares. En. 270 CJF/STJ Art : O art , inc. I, só assegura ao cônjuge sobrevivente o direito de concorrência com os descendentes do autor da herança quando casados no regime da separação convencional de bens ou, se casados nos regimes da comunhão parcial ou participação final nos aquestos, o falecido possuísse bens particulares, hipóteses em que a concorrência se restringe a tais bens, devendo os bens comuns (meação) ser partilhados exclusivamente entre os descendentes. Mesmo com vários julgados nesse sentido, o entendimento não é pacífico. Posicionamento contrário: que a concorrência na comunhão parcial deve se dar tanto em relação aos bens particulares quanto aos comuns. Mª Berenice: Concorrência apenas se refere aos bens comuns. Decisão do STJ e entendimento de Mª Berenice para União Estável:

69 (...) três correntes de pensamento sobre a matéria: (I) a primeira, baseada no En. 270 das Jornadas de Direito Civil, estabelece que a sucessão do cônjuge, pela comunhão parcial, somente se dá na hipótese em que o falecido tenha deixado bens particulares, incidindo apenas sobre esses bens; (II) a segunda, capitaneada por parte da doutrina, defende que a sucessão na comunhão parcial também ocorre apenas se o de cujus tiver deixado bens particulares, mas incide sobre todo patrimônio, sem distinção; (III) a terceira defende que a sucessão do cônjuge, na comunhão parcial, só ocorre se o falecido não tiver deixado bens particulares. (...). Preserva-se o regime da comunhão parcial de bens, de acordo com o postulado da autodeterminação, ao contemplar o cônjuge sobrevivente com o direito à meação, além da concorrência hereditária sobre os bens comuns, mesmo que haja bens particulares, os quais, em qualquer hipótese, são partilhados apenas entre os descendentes.

70 DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA A introdução do cônjuge nas classes anteriores à terceira, se faz de forma gradativa e proporcional à importância que o legislador empresta aos descendentes e aos ascendentes em relação ao apreço e carinho que o morto presumidamente guardaria para cada qual. Por isso é que a quota do cônjuge vai aumentando dependendo da classe em que se encontre, como se verá. Para Caio Mário: Pode-se concluir, então, no que respeita ao regime de bens reitor da vida patrimonial do casal, que o cônjuge supérstite participa por direito próprio dos bens comuns do casal, adquirindo a meação que já lhe cabia, mas que se encontrava em propriedade condominial dissolvida pela morte do outro componente do casal e herda, enquanto herdeiro preferencial, necessário, concorrente de primeira classe, uma quota parte dos bens exclusivos do cônjuge falecido, sempre que não for obrigatória a separação completa dos bens

71 Menção ERRADA ao art , Parágrafo Único, CC/02 refere ao regime de separação obrigatória de bens. Regime de Separação legal ou obrigatória é tratado pelo art CC: Pessoas que se casam em inobservância às causas suspensivas do casamento, os maiores de 70 anos e as pessoas que necessitam de suprimento judicial para casar. Art Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas. Art É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº , de 2010) III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

72 Separação convencional de bens, os nubentes estipulam livremente em contrato (pacto antenupcial) antes de celebrado o casamento, o que melhor lhes convém quanto aos seus bens. Separação obrigatória (legal) de bens é obrigatória a separação dos bens, decorrendo esta da vontade da lei. Tendo em vista a súmula 377 do Supremo Tribunal Federal, a qual estatui que "no regime da separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento", percebemos uma incongruência muito grande com relação ao significado e finalidade do regime de bens em comento. Desta forma, podemos enfatizar que tal súmula deve ser revogada, levando-se em conta as divergências ocasionadas e, acima de tudo, sua falta de coerência com o contexto em que se insere.

73 Nesse entendimento afastando a concorrência sucessória apenas na separação obrigatória de bens: Entendimento do STJ O regime da separação obrigatória de bens, previsto no art , I CC/02, é gênero que congrega duas espécies: (I) Separação legal, (II) Separação convencional. Uma decorre da lei e outra da vontade das partes, e ambas obrigam os Cônjuges, uma vez estipulado o regime da separação de bens, à sua observância. Não remanesce, para o cônjuge casado mediante separação de bens, direito à meação, tampouco à concorrência sucessória, respeitandose o regime de bens estipulado, que obriga as partes na vida e na morte. Nos dois casos, portanto, o cônjuge não é herdeiro necessário (STJ, Resp /MS) A meação, portanto, já pertence ao companheiro, mesmo enquanto o outro estiver vivo. Não se trata de sucessão, mas sim de propriedade. Quando há o falecimento do companheiro, abre-se a chamada sucessão. Os bens pertencentes ao falecido são transmitidos a seus herdeiros (princípio da saisine). Claro está que só irá para os herdeiros o patrimônio do falecido e não do companheiro sobrevivente. Assim, primeiro se calcula a meação (que pertence ao companheiro sobrevivente) e os bens restantes são transmitidos aos herdeiros

74 Art Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. Art Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.

75 Art Em concorrência com os descendentes (art , inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. - Cônjuge recebe o mesmo quinhão que os dos descendentes -Reserva de ¼ da herança ao cônjuge, se ele for ascendente dos descendentes com quem concorrer >> Assim se o cônjuge concorrer somente com descendentes do falecido não haverá a reserva. Na verdade, a questão somente ganha relevo se houver a concorrência com + de 3 descendentes do falecido, situação em que a reserva da quarta parte ficaria em xeque. Aduz o artigo 1832 do Novo Código Civil que "em concorrência com os descendentes caberá ao cônjuge quinhão igual aos dos que sucederem por cabeça [...]". Nesse contexto, Flávio Augusto Monteiro de Barros entende que o cônjuge sobrevivente concorrerá na herança com os descendentes por cabeça; nesse sentido, deduz que o cônjuge concorre na totalidade da herança. A totalidade da herança é uma questão que deve ser cuidadosamente apreciada, pois, dependendo do regime de bens eleito pelo casal, ela será constituída pelos bens particulares do de cujus ou abrangerá metade do patrimônio total.

76 Debate sobre a sucessão híbrida (Giselda Hironaka): Quando o cônjuge concorre com os descendentes comuns (de ambos) e com descendentes exclusivos do autor da herança (tal hipótese não foi prevista pelo legislador). 2 correntes: 1ª corrente (majoritária) Em havendo sucessão híbrida não se deve fazer a reserva da quarta parte ao cônjuge, tratando-se todos os dependentes como exclusivos do autor da herança. Seguidores: Caio Mário, Maria Helena Diniz, Maria Berenice Dias, Zeno Veloso,... e Tartuce. O entendimento prestigia os filhos em detrimento do cônjuge, entendimento constitucional, conforme En. 527 Na concorrência entre o cônjuge e os herdeiros do de cujus não será reservado a quarta parte da herança para o sobrevivente em caso de filiação híbrida 2ª corrente (minoritária) Em havendo sucessão híbrida, deve ser feita a reserva da quarta parte ao cônjuge, tratando-se todos os descendentes como comuns. Seguidores: Francisco José Cahali, José Fernando Simão e Sílvio de Salvo Venosa

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