FACULDADE DE DIREITO UnB NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

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1 FACULDADE DE DIREITO UnB NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA EM DIREITO SANITÁRIO O PERFIL CONSTUTICIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE: SAÚDE DO TRABALHADOR Geraulides Mendonça Castro São Luís 2003

2 1 FACULDADE DE DIREITO UnB NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA EM DIREITO SANITÁRIO O PERFIL CONSTUTICIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE: SAÚDE DO TRABALHADOR Geraulides Mendonça Castro Monografia apresentada ao Curso de Especialização à distância em Direito Sanitário para Membros do Ministério Público e da Magistratura Federal. São Luís 2003

3 AOS MEUS PAIS. 2

4 3 AGRADECIMENTOS A Deus, autor e condutor de minha vida. À minha tutora Ella Karla que acompanhou pari passu as atividades por mim executadas durante o curso, tirando dúvidas e respaldando certezas. Ao meu orientador Dr. Paulo Roberto Ramos Barbosa, que embora assoberbado com suas atividades, em momento algum se retraiu diante do encargo de orientarme. À amiga Adélia, que sempre emprestou o seu apoio e contribuiu de forma decisiva para a escolha do orientador. A Remédios, bibliotecária, e toda a sua equipe, que dada à escassez de doutrina e jurisprudência no tema abordado, não mediram esforços na busca de elementos para a consecução deste fim. Ao meu companheiro Aureliano Neto, pela compreensão durante as horas de estudo que foram furtadas de seu convívio. Ao meu irmão Domingos Augusto, que tem colaborado muito mais comigo que eu com ele. Aos meus pais e demais irmãos, que em todos os momentos me acompanharam e emprestaram suas torcidas, desde os sonhos mais simples até os mais altaneiros.

5 4 SUMARIO 1. INTRODUÇÃO A CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DE 1988 E O SUS A SAÚDE DO TRABALHADOR A organização da atenção à saúde do trabalhador Meio ambiente, globalização e as condições de vida e saúde do trabalhador O dano ambiental Ações de saúde do trabalhador A vigilância em saúde do trabalhador O Estado A atuação dos empregadores A atuação dos trabalhadores A atuação da justiça do trabalho O MINISTÉRIO PÚBLICO PERFIL CONSTITUCIONAL O Ministério Público e a dignidade do ser humano A Atuação do Ministério Público frente às ações de saúde do trabalhador O Ministério Público e o meio ambiente do trabalho CONCLUSÃO 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O PERFIL CONSTUTICIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE: SAÚDE DO TRABALHADOR

6 5 Geraulides Mendonça Castro 1. INTRODUÇÃO O conceito de saúde é dado de diferentes maneiras, e muito apropriado seria concebê-lo como o completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de afecções ou enfermidades. Enfim, o gozo do grau máximo de saúde que se pode alcançar é um dos direitos fundamentais de todo ser humano, sem distinção de raça, religião, ideologia política ou condição econômica ou social (OMS). A definição de saúde pública teve delineamento no Renascimento. Contudo, é no Estado Liberal Burguês que a definição de saúde pública se forma com mais nitidez. Na França, apareceram as primeiras leis que tratavam da higiene urbana, da noção de insalubridade e do controle sanitário de fronteiras. No começo do século vinte, foi despertada a consciência dos governantes em relação à proteção à saúde como política de governo, surgindo assim a prevenção primária, com atuação sobre o meio ambiente; a prevenção secundária, cujo sentido era impedir o aparecimento de doenças, principalmente por meio de vacinação; e a terciária, visando limitar a prevalência de incapacidades crônicas ou de recidivas. Atualmente, no Brasil, o direito à saúde tem status constitucional de direito público subjetivo, fundamental à dignidade da pessoa humana. Por sua vez, a Constituição de 1988 define os princípios que regem a política pública de saúde, caracterizando-a como direito de todos e dever do Estado. Promotora de Justiça do Estado do Maranhão, Cursante da Especialização à distância em Direito Sanitário

7 6 No que se refere especificamente à Saúde do Trabalhador, renomados autores concordam no que diz respeito aos aspectos que influenciam o processo saúde-doença dos trabalhadores, a estrutura de atendimento das demandas e as indagações relativas ao flagelo de sua saúde, eis que são diferentes em lugar, organização social e época que se desenvolvem. As implementações tecnológicas no setor industrial e comercial, de produção e gerência de mão-de-obra, têm introduzido formas de vida diferentes, necessidades novas, bem como taxas de morbidades também diferentes. Destarte, o viver, o adoecer das pessoas difere da primeira metade do século XX, em modo e motivação, ligados intimamente à chamada Reestruturação Produtiva, de forma generalizada, pois o avanço da informática e comunicação não deixa fora os rincões mais distantes e inacessíveis do planeta. Assim, surgem inevitavelmente os problemas que, além de variados, possuem envergadura tal, que vão desde a concentração do poder político e econômico, desembocando em uma desigualdade crescente, bem assim como a deterioração da qualidade de vida, expressa na poluição e degradação ambiental, o desemprego estrutural, o crescimento de formas variadas de violência, o fortalecimento de movimentos extremistas, entre outros. Não obstante tais entraves, vive-se melhor hoje que há três décadas atrás, por exemplo. A chamada reestruturação produtiva trouxe radicais transformações no perfil do trabalho e dos trabalhadores, dos determinantes da saúde-doença nestes últimos; no estabelecimento de outros aspectos na relação da morbi-mortalidade vinculada ao trabalho, e na organização e práticas de saúde e segurança no trabalho. Reestruturar produtivamente os setores de mão-de-obra implicou necessariamente numa exigência de qualificação que atenda aos avanços tecnológicos, exigindo qualificação dos trabalhadores, exclusão impiedosa de desqualificados ou não qualificados a gosto, idosos, jovens e outros, que por qualquer razão, na celeridade do processo, não alcançaram o grau de adaptação imposto. Assim, o desemprego avançou de forma galopante e a oferta de trabalho diminuiu. Enquanto isso, como saída vislumbrada, o setor informal de trabalho vai preenchendo a demanda de mão-de-obra ociosa.

8 7 Como conseqüência desse quadro, a capacidade de compra de bens e serviços essenciais ao bem-estar dos indivíduos e de suas famílias restou sensivelmente diminuída, bem assim como verdadeiro trauma psíquico com a perspectiva de demissão nas empresas por força da redução de seus quadros, advindo daí o desenvolvimento de mecanismos de defesa para garantir a estabilidade no emprego e o aumento dos conflitos interpessoais no trabalho. É de se notar que, se as inovações tecnológicas melhoraram as condições de trabalho em muitos aspectos, principalmente no que se refere à eliminação de alguns fatores de risco ocupacional, deve-se observar também que foram introduzidos aspectos negativos, máxime no que concerne aos aspectos psicológicos do trabalhador, como sua exposição a solventes, cujos efeitos neuro-comportamentais podem ser desastrosos. Convém ressaltar que a terceirização e quarteirização das atividades têm consagrado o que se convencionou chamar de divisão social e técnica do trabalho, trazidas pela nova forma de administrar, que inclue em sua mão-de-obra os desqualificados, vulneráveis e inadaptados ao trabalho, porque este demanda conhecimento específico ou avançado, expondo-os a toda sorte de perigo, eis que encarregam-se de atividades penosas, perigosas e insalubres. A flexibilização dos contratos de trabalho, onde há perda de conquistas conseguidas com lutas árduas da classe trabalhadora é um outro aspecto da reestruturação produtiva, onde se abre mão de direitos pela garantia do trabalho, enquanto meio de sobrevivência. Como conseqüência nefasta de tudo isso, outras doenças que antes tinham determinantes diversos, agora surgem umbilicalmente ligadas ao trabalho desenvolvido, levando os trabalhadores à exaustão pelo ritmo acelerado, pelas responsabilidades assumidas e pelo grau de complexidade das atividades. Dessa forma, doenças cardio-vasculares, crônico-degenerativas e ósteo-musculares, e outras no contexto psíquico, são alguns exemplos de males que acometem os trabalhadores.

9 8 Destaca-se ainda o meio ambiente do trabalho, enquanto habitat laboral dos trabalhadores, e o cuidado para que seja hígido e equilibrado, abrange o direito de viver com qualidade. Necessário ressaltar que a intervenção nesses aspectos deve passar necessariamente por uma conjugação de esforços e ações, tanto dos empregadores e suas organizações, bem assim como o próprio Estado, eis que este, como gestor do SUS, tem a responsabilidade de executar as ações de saúde do trabalhador. Enfatiza-se pois, dentro do tema a ser discutido a atuação do Estado, destacando-se o papel do Ministério Público diante das questões que se referem à Saúde do Trabalhador e à salubridade no seu ambiente de trabalho. 2. A CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DE 1988 E O SUS. A Saúde, nos termos da Constituição de 1988, é um direito público subjetivo fundamental, estando no rol dos direitos sociais, incluído no art. 6º e definido no art.196 como direito de todos e dever do Estado, dele podendo usufruir todos os cidadãos, independentemente da existência de vínculo empregatício formal, não sujeito ao arbítrio do governante ou à possibilidade de reforma. O direito à saúde produz efeitos inclusive contra terceiros, e tamanho o seu valor e importância, que sujeita os responsáveis pela prestação as medida judiciais pertinentes, quando prestam os serviços de saúde de forma irregular ou simplesmente não o prestam. Todo brasileiro tem direito à prevenção e recuperação da saúde. São indispensáveis o diagnóstico precoce, o tratamento médico-hospitalar, os exames e os outros serviços prestados pela rede pública de saúde. Assim, o SUS é um modelo de atendimento que conta com mais de uma década de existência. Desde sua implantação na Constituição de 1988, as políticas de saúde têm buscado o cumprimento de suas diretrizes básicas, destacando-se a universalidade, integralidade, equidade e descentralização.

10 9 A universalidade disciplina o acesso às ações e serviços de saúde como direito universal e igualitário de todos os cidadãos, sem qualquer discriminação. Pelo princípio da integralidade, as ações e serviços de saúde não devem sofrer solução de continuidade no atendimento ao ser humano, que tem de ser feito de forma integral, quer no aspecto assistencial, quer no aspecto preventivo, através das ações de promoção, no sentido de eliminar ou controlar as causas das doenças e agravos; proteção, que implica na prevenção de riscos e exposições às doenças; e recuperação, que são ações que evitam a morte das pessoas já adoecidas. A descentralização nada mais é a redistribuição das responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, com a participação da comunidade. ser atendido conforme as suas necessidades. Pelo princípio da equidade, todo cidadão é igual perante o SUS e deve Dentre os princípios que regem a organização do SUS, podem-se destacar a regionalização e hierarquização, resolubilidade, participação dos cidadãos, complementariedade do setor privado. O Sistema Único de Saúde surgiu como uma política de resgate da dívida social que o Brasil tinha para com seus cidadãos, constituindo-se em uma radical transformação no sistema de saúde brasileiro, eis que a política de saúde até então vigente tinha fracassado em relação aos seus objetivos, demonstrando total inadequação em muitos aspectos, dos quais podem ser destacados: O aparecimento de todos os tipos, ligadas ao modelo de desenvolvimento social e econômico do País e que o sistema de saúde não tinha condições de enfrentamento; Má distribuição das ações de saúde no sistema até então vigente, com serviços além da demanda em alguns lugares e ausência em outros; Concentração de poder, levando a decisões, no mais das vezes em desacerto com a linha de atuação perseguida;

11 10 Poucos recursos em relação às necessidades de atendimento e em paralelo com outros países; Má aplicação dos recursos destinados à saúde, com desperdício estimado nacionalmente em pelo menos 30%; Pouca cobertura assistencial da população, com parcelas da população excluídos do atendimento, especialmente os mais pobres, e nas regiões mais carentes; Indefinição ou falta de nitidez das competências entre os órgãos e as instâncias político-administrativas do sistema; Ações mal definidas dos órgãos públicos e privados; Política salarial insatisfatória para os profissionais da área de saúde, em virtude de baixos salários e falta de política de valorização profissional; A qualidade dos serviços oferecidos, em termos de equipamentos e serviços profissionais, aquém do necessário e aceitável; Falta de critérios e de transparência dos gastos públicos; Ausência de sugestões da população na formulação e na gestão das políticas de saúde; Ausência de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação dos serviços; grande insatisfação e preocupação da população com o atendimento à sua saúde. O SUS é definido pelo art. 4 a Lei nº 8.080/90 como sendo o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder Público e complementarmente pela iniciativa privada. Portanto, o SUS é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988 e leis infraconstitucionais. O SUS é assim um novo sistema de Saúde que está em construção, implicando em um sistema que possui um conjunto de unidades de serviços, e ações que interagem para um fim comum. Daí conclui-se que o direito à saúde defluiu de preceito constitucional, como direito público subjetivo a prestações estatais, ao qual corresponde o dever dos poderes públicos de formulação e execução das políticas que venham a garantir esse direito.

12 11 3. A SAÚDE DO TRABALHADOR No que concerne à saúde do trabalhador, é importante ressaltar que a Vigilância em Saúde do Trabalhador está pautada nos princípios do SUS, vinculada aos Sistemas Nacionais de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, articulada com a área assistencial, sendo necessário um conhecimento prévio da realidade para um atuar eficaz, de forma a minimizar os danos que a atividade e o ambiente possam acarretar e comprometer a qualidade de vida do trabalhador. Torna-se imperioso, no entanto, que se realize um diagnóstico situacional condizente com a realidade dos trabalhadores para que a atuação seja eficiente e atinja os objetivos determinados. A concretização do SUS como modo de assistência à saúde tem por objetivo atuar para consolidar as leis e garantir seu aperfeiçoamento em relação à saúde do trabalhador. Deste modo, é fundamental desenvolver as atividades vigilância epidemiológica e sanitária direcionada aos trabalhadores; a avaliação e controle de riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; proporcionar informação ao trabalhador, aos sindicatos e as empresa sobre os riscos de acidentes de trabalho, doenças profissional e do trabalho, e prestar assistência aos trabalhadores, sendo isso garantido no nível primário de assistência do SUS. O instrumento legal destinado a esclarecer e orientar o papel das esferas do governo na proteção e defesa da saúde, e direcionando suas respectivas atuações para garantir o cuidado da saúde, é a Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8080/90). Por outro lado, a Lei nº 8.142/90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, condicionando o recebimento de recursos financeiros à existência do Conselho Municipal de Saúde. A Carta-Cidadã de 1988 é o manancial de onde se extraem os instrumentos legais e são definidas as políticas de saúde e segurança no trabalho. Como sobredito, enfoque maior será dado ao papel do Ministério Público frente a tais ações, sem desmerecer as responsabilidades de outros atores sociais, de

13 12 importância fundamental, no que se refere ao desenvolvimento de Ações de Atenção à Saúde do Trabalhador A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR A Constituição Federal de 1988 incorporou, com a criação do Sistema Único de Saúde, a noção do direito universal à saúde, determinando, dentre outros, o atendimento obrigatório ao trabalhador acidentado ou adoecido pelo trabalho. Por outro lado, dispõe a Lei nº 8.080/90 que, para os fins legais, Saúde do Trabalhador é um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Em que pese o conceito e sua abrangência, e no âmbito da descentralização, nota-se que no Brasil é pequeno o número de municípios que executam regularmente as ações previstas de saúde do trabalhador, em geral, simplesmente provendo atendimentos aos acidentados no trabalho, e menor ainda é a disponibilidade de serviços especializados em doenças profissionais ou do trabalho MEIO AMBIENTE, GLOBALIZAÇÃO E AS CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DO TRABALHADOR. As realizações da humanidade têm passado por um processo de análise profunda nos últimos anos, em razão da ameaça à sobrevivência do planeta como resultante de múltiplos fatores, destacando-se a dinâmica populacional, o empobrecimento da população, os gastos desnecessários do modelo consumista de vida, o que tem originado a percepção para o fato de variados setores sociais. Tal percepção adveio da observância da limitação da capacidade regenerativa e de absorção de resíduos do ecossistema natural, quanto

14 13 a poluição do ar e da água, a chuva ácida, o lixo tóxico e nuclear, e dos limites dos recursos naturais, da pesca e das florestas, por exemplo. Ressalte-se que a Conferência da Terra (ECO 92), realizada no Rio de Janeiro, em 1992, referendou a Agenda 21, como um programa de ação mundial para a promoção do desenvolvimento sustentável, envolvendo modificação de conceitos e práticas referentes ao desenvolvimento econômico e social, mas sua efetiva implementação permanece indefinida. Neste contexto, cresce a consciência de que as questões ambientais devem ser consideradas como problemas de saúde pública, ao mesmo tempo que se constata a precariedade existente no âmbito da sociedade e do governo, em seus distintos níveis, para promover políticas e ações integradas. No quadro em que são situadas as questões de perigo ao meio ambiente, aparece a gênese dos problemas nos ambientes e em processos de trabalho, e a um só tempo, constituem-se, também, condições de risco para a saúde dos trabalhadores, havendo uma união indissociável entre as questões de Saúde Ambiental e de Saúde dos Trabalhadores, o que direciona ações idênticas para prevenção e controle das condições de risco, sendo que a solução mais adequada está ligada a um repensar do modelo de desenvolvimento. A Gestão Integrada de Meio Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho tem sido o canal onde se congregam as iniciativas de tais questões a nível de empresa, das organizações dos trabalhadores e em atuações conjuntas, embora circunstanciais, a nível dos órgãos públicos e ações conduzidas pelas Promotorias de Justiça. A bem verdade, a legislação brasileira tem caminhado proficuamente nesse sentido, e exemplo disso é a lei que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Lei nº /98). A integração entre as questões ambientais e de saúde do trabalhador, principalmente no que se refere às atividades como a Indústria Química e nos estabelecimentos que utilizam radiações ionizantes, na busca da prevenção dos chamados Acidentes Maiores tem sido a preocupação da OIT e a OMS.

15 14 Há que se ressaltar ainda o fenômeno da Globalização, que nos últimos anos ascendeu à condição de paradigma para os campos da Economia, da Política, da Ciência, da Cultura, de Informação e do Espaço. E, nesse processo, as relações entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores conseguiram atenção e cuidado. Como afirmam os estudiosos Domingos Lino e Elizabeth Costa Dias 1, as corporações transnacionais em constante ascensão caracterizam o processo de Globalização, onde se identificam nitidamente: o crescimento em número, poder e investimento direto das corporações transnacionais; a emergência de um mundo capitalista, cujos expoentes estão bem definidos na figura dos Estados Unidos, União Européia e Japão; a promoção de livre comércio no interior e entre esses blocos, através da agenda de ampliação e das regulamentações impostas pelas corporações transnacionais; diminuição da soberania e poder dos Estados Nacionais; diminuição da preocupação com o setor social, por intermédio da redução dos seus gastos, causando o aumento da marginalização, em todos os sentidos, de grande parte da população do globo; aumento da instabilidade nos setores produtivos e financeiro, caracterizada por pagamentos internacionais, e nos padrões monetários; distribuição desigual e até cruel das riquezas dentro e entre as nações; aumento do stress ambiental agudo e ainda outros. Adotando ainda o posicionamento dos citados autores, observa-se que a esfera do trabalho, inevitavelmente, sofre substanciais mudanças com esse modelo de produção e distribuição de riquezas, onde os pobres e ricos convivem nos mesmos lugares e nas mesmas posições. Os ricos, cada vez mais ricos, não têm limites e nem fronteiras que impeçam sua extensão. O quadro capitalista acima descrito influi de forma decisiva sobre o trabalho, a oferta e exigências do emprego, o meio ambiente e a saúde do trabalhador e da população. Para Domingos Lino e Elizabeth Costa Dias, é curial compreender os impactos da reestruturação produtiva sobre o mundo do trabalho e, dentre outros aspectos, apresentam-se o avanço tecnológico, enfatizando-se à automação, substituindo o trabalho humano; a diminuição das atividades de manufatura do homem; o declínio da atividades de manufatura e o crescimento do setor de serviços; a introdução de novos processos de 1 LINO Domingos, DIAS Elizabeth Costa TEXTO : A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E OS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

16 15 produção e gestão do trabalho, gerando novos riscos para a saúde e o meio ambiente; a proliferação de pequenas unidades de produção, com maior dificuldade para sua organização; aumento da mobilidade das unidades de produção e das empresas, resultando em aumento da competição global pelo emprego; aumento dos níveis de desemprego em várias regiões da terra; aumento da intensidade e duração do trabalho, levando ao aumento de stress e das doenças dele decorrentes; aumento do trabalho realizado no domicílio, do trabalho em tempo parcial e sazonal, levando à precarização do trabalho; diminuição dos níveis de remuneração e pagamento pelo trabalho realizado. O emprego de novas tecnologias de produção associadas às novas técnicas de gestão e ao progressivo avanço tecnológico dos produtos exigem a recuperação da inteligência da produção, e como consectário tem-se o trabalho reprofissionalizado, exigindo qualificação dos profissionais, exclusão dos desqualificados ou inadaptados. Destarte, é mínima a possibilidade de libertação da opressão das fadigas e penas causadas pelo trabalho. E, quando há tal possibilidade, de pouco interesse tem sido aos trabalhadores, cuja busca tem sido pela garantia efetiva do trabalho, enquanto meio de sobrevivência, situação esta que tem ficado cada vez mais difícil diante da exigência de qualificação imediata. A observação feita pelas Nações Unidas diz que, nos próximos dez anos, o planeta terá que gerar, no mínimo, um bilhão de empregos; no entanto, esta mesma observação aponta para a existência, no mundo, de 37 mil multinacionais, com 200 mil filiais espalhadas pelos vários países, que respondem por 33% dos ativos globais. No entanto, geram apenas 5% do emprego global. Mantida a tendência atual, alguns estudos têm demonstrado que no início do próximo século, apenas 25% da população economicamente ativa seria de trabalhadores permanentes, qualificados e protegidos pela legislação, 25% de trabalhadores estariam nos chamados setores informais, pouco qualificados e desprotegidos, e 50% dos trabalhadores estariam desempregados ou subempregados, em trabalhos sazonais, ocasionais e totalmente desprotegidos. Na realidade, o que já se pode observar, constituindo uma preocupação crescente de âmbito mundial, é a possibilidade de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho, gerando múltiplos problemas decorrentes da alteração da fonte básica da identidade

17 16 psicológica, de inserção social e socialização definidas pelo trabalho remunerado, que viabiliza o acesso a bens e serviços e o exercício de direitos de cidadania, produzindo, entre outras conseqüências, novas formas de adoecimento, individual e coletivo, e profundas repercussões na vida social. A Globalização traz inúmeras conseqüências negativas e igualmente às acima mencionadas, tem prejuízos inestimáveis para toda a humanidade. Cita-se por exemplo, o aquecimento global decorrente, entre outros fatores, do uso intensivo de combustível de origem fóssil; a diminuição da camada de ozônio, devido à proliferação do uso de Cloro- Fluor-Carbono (CFC), em todo mundo, em aerossóis, refrigeração e solventes; a poluição da água, solo e ar; por contaminantes diversos, particularmente, metais pesados e pesticidas; a diminuição de recursos renováveis e não renováveis; a desertificação; a extinção de inúmeras espécies de animais e plantas. Por outro lado, como detentores das patentes das tecnologias, as Corporações dificultam sobremaneira a substituição de produtos utilizados por aquelas. Apesar das observações feitas por alguns estudiosos, ainda não se têm contabilizado os danos causados pelo processo da Globalização em sua inteireza, salvo alguns setores da produção como da informática, atividades com vídeo-terminais, processos automatizados e robótica. Na chamada reestruturação produtiva, busca-se o aumento da produção e redução dos custos, o que implica diminuição da oferta de empregos e remuneração, sem que as condições de trabalho sofram melhoras. As garantias dos trabalhadores vão diminuindo e suas responsabilidades aumentando consideravelmente. Em relação à saúde e segurança dos trabalhadores, os impactos têm sido traduzidos em verdadeiras epidemias, observadas universalmente, das doenças ocupacionais por movimentos repetitivos, incluídas no grupo das LER (Lesões por Esforços Repetitivos). Outras doenças, pouco específicas e mal conhecidas, têm aparecido, sob a forma discreta ou graves de manifestações de stress ou de sofrimento mental, decorrentes das novas exigências impostas aos trabalhadores, com solicitação de mais atenção, disponibilidade e responsabilidade por toda uma linha de produção.

18 17 Se compararmos com as doenças decorrentes dos processos antigos de produção, podemos observar que seus fatores de stress se davam na forma da monotonia, tarefas repetitivas, eliminando a capacidade de inovação e criação dos trabalhadores. O contrário sucede agora com os novos sistemas de produção, que trazem outros incentivos, e em contrapartida introduzem outros fatores de stress, particularmente a insegurança e a competição. Elizabeth Dias e Domingos Lino citam como exemplo mais marcante da ocorrência de alta incidência da síndrome de morte rápida e inexplicada, sudden unexpected death syndrome (SUDS), entre trabalhadores tailandeses em Cingapura e outros semelhantes, ao que tudo indica, decorrem de uma combinação de fatores provocados por mudanças bruscas no estilo de vida próprios de culturas milenares, para outras típicas de países altamente industrializados, de vida urbana, em ambiente altamente competitivos, nas quais o stress causado por trabalhos físicos intensos, em situação de sobre trabalho, somam-se a micro-ambientes hostis. O fenômeno da morte por excesso de trabalho é conhecido como karoshi no Japão, caracterizado por morte súbita, depois de exaustivo trabalho prolongado, ocorre usualmente entre adultos na faixa de 30 a 40 anos. Dessa forma, entre os problemas de saúde-doença dos trabalhadores, relacionados às condições de trabalho e meio ambiente, há de se destacar a persistência de altos índices de doenças relacionadas ao trabalho e de acidentes, socialmente distribuídos de modo desigual. De outro modo, a qualidade e as condições de trabalho e meio ambiente no "setor informal", trazem dificuldades quase insuperáveis. A uma, pela quase impossibilidade de intervenção, quer nos ambientes, quer nas condições de trabalho. A duas, porque os trabalhadores estão descobertos de qualquer registro ou garantias trabalhistas e previdenciárias, e que os serviços públicos de saúde encontram-se inadequados ou simplesmente de extrema dificuldade de fruição. Nesse aspecto, é quase nenhum o poder de negociação e enfrentamento, pela clandestinidade em que vivem os trabalhadores. Nos países subdesenvolvidos, subsistem antigas formas de produção, com baixa capacitação tecnológica, processos artesanais e ou mecanizados inspirados no setor industrial, nos princípios fordistas e tayloristas, sob relações de trabalho diversas, desde o

19 18 trabalho escravo, distintas formas de parcerias, trabalho informal e alta rotatividade de mão de obra. Existindo esse duplo padrão de produção, existe também o chamado duplo perfil de morbi-mortalidade, eis que as antigas doenças profissionais, como as intoxicações por chumbo e mercúrio, a silicose e outras doenças pulmonares, e altos índices de acidentes do trabalho convivem com uma ocorrência elevada de casos de Lesões por Esforços Repetitivos, câncer e o sofrimento mental O DANO AMBIENTAL Dano é qualquer agressão que causa um prejuízo a um bem jurídico. No que pertine ao dano ambiental, tem-se aquele que causa a destruição ou lesão ao meio ambiente. Para a Lei n.º 6.938/81, conhecida como Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população ou afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente (art. 3º, III); e, poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º, IV). Assim, a degradação no ambiente do trabalho, resultante de atividades que prejudicam a saúde, a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, ocasiona poluição no meio ambiente do trabalho, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados independente da existência de culpa (art. 4º c/c art. 14 da Lei n.º 6.938/81). Há de se entender a poluição do meio ambiente de trabalho como o conjunto de fatores que prejudicam a saúde, o bem-estar e a segurança dos trabalhadores. A doença profissional, segundo a infortunística, tem considerado a doença profissional como aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho

20 19 peculiar a determinada atividade, e como doença do trabalho, aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. A doença ocupacional é considerada acidente de trabalho para fins previdenciários, conforme estabelece a Lei n.º 8.213/91 (art. 20, I e II). Alguns autores, como Júlio César de Sá da Rocha 2, têm entendimento diverso, no que concerne ao direito ambiental, a fim de que as doenças profissionais sejam enquadradas como resultantes da poluição nos ambientes de trabalho, o que faria incidir não só as disposições do direito previdenciário, mas também o regime sistemático contido na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente e na Constituição Federal (art. 225). São vários os exemplos de doenças profissionais ocasionadas pelas condições dos ambientes do trabalho, como a silicose, pneumoconiose dos trabalhadores de carvão e, ainda, dermatoses ocupacionais, trabalho em condições hiperbáricas (barotraumas, intoxicação pelo gás-carbônico, etc.), trabalho em ambientes de altas temperaturas, efeitos da exposição ao ruído (disacusia neurosensorial), intoxicação profissional por agrotóxicos, chumbo, manganês, arsênio e etc. Há que se ressaltar, que embora necessário, o crescimento da indústria, principalmente no Brasil, vem contribuindo para a deterioração da qualidade de vida, percebidas principalmente no surgimento das chamadas Doenças Ocupacionais, além da contaminação de rios, do ar e do solo, por gases, minerais tóxicos e outros poluentes lançados na água. A nocividade maior concentra-se nas atividades de papel e celulose, alumínio, minério de ferro e siderurgia primária, extração de petróleo e petroquímica. Olhando para a atividade rurícola, vê-se que os agrotóxicos usados em tais atividades contaminaram um grande número de trabalhadores em épocas passadas, e, a priori, as causas não foram identificadas pelos médicos, levando a óbito muitos lavradores, devido a esse fato. Devido a sua alta incidência, a FUNDACENTRO realizou pesquisa no sentido de identificar a causa mortis de muitos trabalhadores e os resultados foram desastrosos, com percentuais elevadíssimos, demonstrando a realidade e o modelo de nossa produção agrícola e do desenvolvimento a que se está submetido. 2 ROCHA, Júlio Cesar de Sá TEXTO DIREITO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO: PAPEL DOS SINDICATOS DA DEFESA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

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