Europa, Cidadão e Trabalho

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1 Formação Modular Cidadão e Trabalho COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Social Europeu INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

2 Colecção Título Suporte Didáctico Coordenação Técnico-Pedagógica Apoio Técnico-Pedagógico Coordenação do Projecto Autor Capa Maquetagem e Fotocomposição Revisão Produção Propriedade 1.ª Edição Tiragem Depósito Legal ISBN MODULFORM - Formação Modular IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional Departamento de Formação Profissional Direcção de Serviços de Recursos Formativos CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade Direcção de Formação Sofia Araújo / Eurico Neves SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA ISQ / Cláudia Monteiro OMNIBUS, LDA SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA Instituto do Emprego e Formação Profissional Av. José Malhoa, Lisboa Portugal, Lisboa, Janeiro de Exemplares Copyright, 1998 Todos os direitos reservados IEFP Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE

3 Actividades / Avaliação Bibliografia Caso de estudo ou exemplo Destaque Índice Objectivos Recurso a diapositivos ou transparências Recurso a software Recurso a videograma Resumo

4 Índice Geral ÍNDICE GERAL I - EUROPA Introdução I.2 História I.3 Estados Membros I.6 Objectivos I.15 Instituições I.18 Políticas I.21 Dia da Europa I.26 Resumo I.28 Actividades / Avaliação I.30 II - CIDADÃO Introdução Livre Circulação II.2 II.3 Provedor de Justiça Direitos do Homem II.4 II.5 Resumo Actividades / Avaliação II.7 II.8 III - TRABALHO Introdução III.2 IG. 1

5 Índice Geral Estratégia Coordenada para o Emprego III.3 Acordo Social III.4 Diálogo Social Comité do Emprego III.5 III.6 Igualdade Resumo III.7 III.8 Actividades / Avaliação III.9 ANEXO I - Cronograma A.1 GLOSSÁRIO GL.1 BIBLIOGRAFIA B.1 IG. 2

6 Europa Ut.01

7 Europa OBJECTIVOS No final desta Unidade Temática, o formando deverá estar apto a: Descrever a história da União Europeia e explicar a importância dos tratados europeus; Descrever o papel dos Estados-membros e identificar as suas motivações para a adesão à União; Enumerar os objectivos da União; Descrever as principais políticas comunitárias e a sua inserção nos três pilares da União Europeia; Identificar o papel e o funcionamento das instituições europeias; Explicar o significado do Dia da Europa. TEMAS Introdução História Estados Membros Objectivos Instituições Políticas Dia da Europa Resumo Actividades / Avaliação Ut.01 I. 1

8 Europa INTRODUÇÃO A história da União Europeia, desde o seu nascimento, em 1952, como Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), unindo 6 países, até aos nossos dias é uma história de sucesso. Nuns breves 45 anos, a União entre os países da Europa desenvolveu-se extraordinariamente, a vários níveis: geográfico, claro - conta actualmente com quinze Estados-membros, entre os quais Portugal - mas, igualmente, a nível político e institucional. Uma união cada vez mais estreita entre os povos da em que as decisões serão tomadas ao nível mais próximo possível dos cidadãos, acompanhada por um progresso económico e social equilibrado e sustentável e por uma afirmação da identidade europeia na cena internacional constituem os objectivos fundamentais de uma União Europeia. A UE atrai cada vez mais países europeus e prepara já o seu futuro alargamento, desta vez orientado para leste, devendo elevar o número de Estados-membros para 20. Para cumprir estes objectivos e implementar as suas políticas, a União Europeia apoia-se nas instituições europeias a Comissão, o Parlamento Europeu, o Conselho, que associamos imediatamente a Bruxelas, mas que, à medida que crescem proporcionalmente ao aumento dos poderes da União, se estendem para outros países e, sob a forma de instituições ou de agências europeias, chegam já a quase todos os Estados-membros. Lisboa, por exemplo, alberga já o Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência. De qualquer forma, Bruxelas será sempre associada à capital de uma União Europeia que tem, igualmente, a sua própria bandeira, o seu próprio hino e celebra o Dia da Europa a 9 de Maio (ver fig. I.1). Fig.I.1 - A bandeira da União Europeia com as 12 estrelas em fundo azul O programa da União Europeia, até ao final deste século, deve lançar as bases da Europa do futuro: a Europa de uma grande comunidade de liberdade, de prosperidade e de estabilidade. Ut.01 I. 2

9 Europa Para lá chegar, a União tem ainda de ultrapassar vários desafios: Em primeiro lugar, realizar a passagem para a moeda única, segundo o calendário e as condições previstos; Em seguida, preparar e conduzir as negociações de alargamento, estendendo a União a outros povos e regiões; Contribuir, igualmente, para o estabelecimento de uma nova arquitectura europeia de segurança, um objectivo que a realidade tem demonstrado ser premente, mas que se encontra, ainda, bastante atrasado; E, finalmente, prosseguir activamente a política de diálogo, de cooperação e de associação já iniciada com os vizinhos da União, em especial a Rússia, a Ucrânia, a Turquia e os países mediterrânicos. HISTÓRIA Na base da comunidade europeia, está a declaração de 9 de Maio de 1950, do ministro dos negócios estrangeiros francês, Robert Schuman, na qual apresentou um plano destinado a terminar com a rivalidade entre a França e a Alemanha, na base de duas devastadoras guerras mundiais. Esse plano, desenvolvido pelo próprio Schuman e por aquele que é considerado o grande inspirador da União Europeia, Jean Monnet, continha o seguinte objectivo principal: submeter a totalidade da produção franco-alemã de carvão e aço a uma alta autoridade comum, no âmbito de uma organização aberta à participação de outros estados da europa (ver fig. I.2). Esta proposição apoiava-se na constatação segundo a qual era pouco razoável impor à Alemanha um controlo unilateral das suas políticas e economia; no entanto, deixá-la totalmente independente seria, ainda, encarado como uma ameaça potencial para a paz. O único meio para sair deste dilema consistia em integrar a Alemanha, política e economicamente, numa comunidade europeia solidamente estruturada. Retomava-se, assim, uma sugestão avançada por Winston Churchill no seu célebre discurso de Zurich, proferido em 19 de Setembro de 1946, no qual sugeria a criação dos Estados Unidos da Europa, achando como prioritária a união entre a França e a Alemanha. Todavia, Churchill considerava que o Reino Unido devia ter apenas um papel de promotor e não de membro activo. Ut.01 I. 3

10 Europa Fig. I.2 - Robert Schuman lendo a sua declaração Depois de concluído o tratado originário da comunidade económica do carvão e do aço (CECA) pelos 6 estados fundadores (Bélgica, República Federal da Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos ), em 18 de Abril de 1951, em Paris, e após a sua entrada em vigor, em 23 de Julho de 1952, o «Plano Schuman» tornou-se finalmente uma realidade. Os fundadores da comunidade esperavam que este fosse o ponto de partida para uma verdadeira união europeia, a qual deveria adquirir uma forma mais concreta mediante a criação de uma «Constituição Europeia». Já em Outubro de 1950, portanto ainda antes da assinatura do Tratado originário da CECA, havia surgido, por iniciativa da França, a ideia de uma Comunidade Europeia de Defesa (CED ). Perante o «pano de fundo» da guerra da Coreia e o aumento das tensões entre o Leste e o Oeste, os estados ocidentais, incluindo a Alemanha, viram-se obrigados a reforçar os seus sistemas de defesa. Como, porém, as feridas causadas pela segunda guerra mundial ainda eram bem visíveis, a ideia de um novo exército alemão tornou-se insuportável, sobretudo para a França. Apresentou-se como solução a integração da Alemanha, também no plano militar, numa comunidade supranacional que estabelecesse obrigações iguais para todos os seus membros e garantisse um controlo suficiente sobre a Alemanha («Plano Pleven»). Comunidade Europeia do Carvão e do Aço Comunidade Europeia da Defesa Este plano, porém, não chegou a ter seguimento, por ter sido rejeitado, em Agosto de 1954, pela Assembleia Nacional francesa que, na sua maioria, não estava preparada para admitir uma interferência tão acentuada - a renúncia a um exército nacional - na soberania francesa. O fracasso da CED significou, ao mesmo tempo, um sério retrocesso nos esforços da unificação política europeia. Seguiu-se um ano de resignação.todavia, em Junho de 1955, um novo impulso veio da parte dos ministros dos negócios estrangeiros dos Estados-membros da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, para a criação de uma Europa Unida. Nessa data, na conferência de Messina, os seis estados fundadores da CECA decidiram prosseguir o seu trabalho na obra de unificação europeia, concentrando Comunidade Económica Europeia e EURATOM Ut.01 I. 4

11 Europa atenções no campo económico, aquele que era menos marcado por emoções nacionalistas. As ambições passaram a ser mais modestas, mas mais próximas da realidade europeia, visivelmente sobrecarregada com o projecto de uma comunidade Europeia de Defesa. O estudo das possibilidades de uma integração progressiva foi confiado, pelos 6 ministros dos negócios estrangeiros, a uma comissão presidida pelo então ministro dos negócios estrangeiros da Bélgica, Paul Henri Spaak. Em 1956, a comissão Spaak apresentou o seu relatório. Este relatório serviu de base para as negociações destinadas à fundação da Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA ou EURATOM) e da Comunidade Económica Europeia (CEE). Os respectivos tratados foram assinados, em Março de 1957, pelos seis Estados-membros da CECA, entrando em vigor em 1 de Janeiro de 1958 (Tratado de Roma). A partir dessa data, os progressos na direcção de uma União Europeia tornam- -se mais acentuados e mais visíveis para os cidadãos. Em 1961, entra em vigor a primeira regulação sobre o livre movimento de trabalhadores dentro da Comunidade. Em 1965, as comissões executivas das três comunidades existentes (CECA, CEE e EURATOM) são fundidas numa única Comissão, o que reforça o poder da Comissão Europeia resultante, e associa, por muitos anos, a sigla CEE à construção Europeia. Fusão das três Comunidades Em 1969, entra em vigor a união alfandegária entre os seis Estados-membros, que passam a aplicar regras comuns de tarifas alfandegárias aos produtos provenientes do resto do mundo. Já em 1973, os seis passam a nove com a admissão do Reino Unido, Dinamarca e Irlanda como Estados-membros da Comunidade Europeia. Os progressos na direcção da unificação económica tornam-se mais nítidos com a adopção do Sistema Monetário Europeu (SME), em 1978, o qual limita as variações cambiais entre moedas nacionais e cria uma Unidade Monetária Europeia (ou European Currency Unit - ECU), resultante da média ponderada das moedas dos Estados-membros admitidas no SME. A partir desta data, os pagamentos da União Europeia passam a ser calculados em ECU, sendo depois convertidos para a moeda do estado beneficiado. Sistema Monetário Europeu O facto de um país ser membro da União Europeia não significa automaticamente que a sua moeda faça parte do SME. Para que tal aconteça, é necessário que a economia do estado-membro cumpra uma série de exigências que garantam a sua estabilidade e credibilidade. É assim que o dracma, a moeda nacional da Grécia (que se juntou à Comunidade Europeia em 1981, tornando-se o 10.º Estado-membro) nunca foi admitido no SME, enquanto o escudo só o foi em 1992, depois de Portugal e a Espanha se terem juntado à Comunidade Europeia, em 1986, elevando o número de Estados-membros para doze. A libra inglesa e a lira italiana, após terem feito parte do SME, abandonaram-no em 1992, depois dos fortes ataques especulativos de que foram alvo. A lira italiana voltou, posteriormente, a ser admitida, mas a libra inglesa mantém-se de fora, por opção política do governo britânico. Ut.01 I. 5

12 Europa Em 1986 assistiu-se à assinatura do Acto Único Europeu, pelos doze Estados- -membros. O Acto Único, que reformula os tratados originais de formação da Comunidade reforçando a via da integração europeia, consagra a criação de um mercado único europeu. É igualmente em 1986 que é criada a bandeira da Comunidade Europeia, com doze estrelas em círculo, num fundo azul, uma bandeira que se manterá sempre como o símbolo da construção europeia, apesar do número de estrelas já não corresponder ao número de Estados- -membros, alargado para 15 com as adesões da Áustria, Suécia e Finlândia, em Ainda antes deste alargamento, em 1992, foi assinado em Maastricht, na Holanda, o Tratado da União Europeia. Mais conhecido por Tratado de Maastricht, estabelece a vontade dos Estados-membros de caminharem para a unificação económica e política, e cria a União Europeia, em substituição da Comunidade Europeia. Finalmente, já em 1997, é assinado, em Amesterdão, como resultado da Conferência Intergovernamental, o Tratado de Amesterdão, que reformula, em parte, o Tratado de Maastricht, acentuando a componente de harmonização social e de preocupação com o cidadão na construção de uma Europa Unida. Acto Único Europeu Tratado da União Europeia Tratado de Amsterdão ESTADOS-MEMBROS Mesmo que a primeira comunidade europeia do carvão e do aço ambicionasse, essencialmente, a unificação institucional das indústrias alemã e francesa do aço e do carvão, esta relação não foi, em nenhum momento, concebida como uma via exclusiva franco-alemã; antes pelo contrário, estava sempre aberta a todos os estados democráticos europeus. Os governos dos Estados-membros da CECA tinham chegado à conclusão de que era do seu próprio interesse prosseguir o caminho em direcção a uma nova comunidade europeia. Para a Alemanha, a unificação significava, do ponto de vista político, o regresso à comunidade dos estados e, além disso, mercado seguro para o escoamento dos seus produtos. Alemanha Fig. I.3 - Mapa da Alemanha Ut.01 I. 6

13 Europa Para a França, a instituição da CECA com a inclusão da Alemanha constituía a expressão política da sua vontade de reconciliação e do seu desejo de estabelecer a paz duradoira. Constituía, também, uma oportunidade de promover a ampliação desejada e necessária das suas indústrias e abria, ainda, a este país novos mercados para os produtos agrícolas franceses, garantindo a sobrevivência da sua agricultura. França Fig. I.4 - Mapa da França A Bélgica, devido à sua dependência económica do comércio externo,tinha de assegurar, tal como no caso da Alemanha, mercados de exportação e, além disso, promover a formação e o desenvolvimento de novos ramos da indústria. Bélgica Fig. I. 5 - Mapa da Bélgica A Itália considerava a possibilidade de crescimento através do projectado mercado interno europeu e, também, a expectativa de obter, através do programa de desenvolvimento da CE, apoio financeiro para o desenvolvimento regional das zonas mais atrasadas do país, podendo, assim, combater o desemprego, bastante elevado nessas regiões. Itália Fig. I.6 - Mapa da Itália Ut.01 A Holanda esperava da sua participação na unificação europeia novos impulsos para a industrialização tão desejada e, para além disso, alargar os mercados para os seus produtos agrícolas. Holanda I. 7

14 Europa Fig. I.7 - Mapa da Holanda O Luxemburgo, devido à sua situação geográfica, foi desde sempre vítima de rivalidades entre as grandes nações. A política da unificação europeia abria- -lhe, assim, novas perspectivas para uma maior defesa dos seus interesses políticos, económicos e sociais. Luxemburgo Fig. I.8 - Mapa do Luxemburgo Ainda antes da entrada em vigor dos tratados, o governo britânico suscitou uma controvérsia entre os estados europeus, em torno do conceito que devia presidir à criação de uma entidade económica europeia. Reino Unido O Reino Unido desejava que fosse instituída uma zona europeia de comércio livre, sem perda das soberanias nacionais, na qual fossem suprimidos os direitos aduaneiros entre os membros, mas que fosse mantida, no campo da política comercial, a autonomia dos membros em relação a terceiros países. O Reino Unido conseguiu que aderissem a essa iniciativa a Dinamarca, Noruega, Islândia, Áustria, Portugal e Suíça. Este avanço malogrou-se, no entanto, face à persistência dos 6 estados fundadores da CECA em não abdicar do seu objectivo, firmado por tratado, de criação de uma Comunidade Económica Europeia. Outras tentativas britânicas de criação de uma grande zona europeia de comércio livre entre a comunidade económica europeia, então já existente, e os restantes estados da OCDE falharam, definitivamente, no Outono de Posteriormente, em 1959, deu-se a fundação da EFTA (European Free Trade Association), uma zona europeia de comércio livre inspirada pelo Reino Unido e à qual aderiram a Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e a Finlândia. Ut.01 I. 8

15 Europa Impressionado pelos êxitos iniciais da CE, o Governo britânico, muito em breve, passou, contudo, a rever a sua atitude negativa em relação a uma sua participação activa na obra da unificação europeia, consciente de que o Reino Unido não poderia manter a sua influência unicamente através do seu papel dirigente da Commonwealth. Também a EFTA, com o seu objectivo puramente económico, não estava em condições de o proporcionar, ao contrário da CE, que prosseguia também interesses políticos. Por último, o Reino Unido, como todas as potências comerciais, e devido à alteração da conjuntura no comércio mundial, sentia a necessidade premente de garantir os mercados existentes para o escoamento dos seus produtos e de procurar outros mercados. Deste modo, em Agosto de 1961, apresentou o seu primeiro pedido oficial, requerendo o estatuto de membro de pleno direito da CEE. Seguiram-lhe o exemplo outros estados da EFTA, como a Dinamarca, a Noruega e a Irlanda. Fig. I.9 - Mapa do Reino Unido O interesse dos países escandinavos em se tornarem membros da CE baseava- -se na convicção de que ficariam francamente favorecidos com o comércio livre em todos os sentidos. Segundo esta perspectiva, o pedido de adesão da Dinamarca obteve o seu mais forte impulso pelo interesse no livre acesso ao mercado comum. Era da maior importância para a Dinamarca poder exportar livremente os seus numerosos produtos agrícolas a preços garantidos, para um mercado interno comum. Além disso, abria perspectivas, a longo prazo, para os produtos da indústria dinamarquesa. Dinamarca Por motivos semelhantes, também a Noruega iria solicitar o seu pedido de adesão à CEE, no mesmo período. Fig. I Mapa da Dinamarca Ut.01 I. 9

16 Europa A Irlanda, por tradição, mantinha com o continente europeu estreitas relações culturais, religiosas e militares. Era motivo suficiente para que encarasse, com grande abertura, a sua participação na obra da unificação europeia. Com a sua adesão, a Irlanda esperava, ainda, aumentar as exportações dos seus produtos agrícolas. O mercado inglês não era suficiente para escoar o grande potencial da produção agrícola irlandesa. A par disto, poderia beneficiar dos vários fundos destinados ao desenvolvimento social e regional. Irlanda A adesão destes países, porém, fracassou, de início, perante a resistência do presidente da república francesa, general De Gaulle, devido à sua desconfiança em relação à adesão do Reino Unido. O segundo pedido destes países também não obteve resposta positiva, devido, mais uma vez, à hesitação francesa. A questão da adesão só foi esclarecida após a demissão do general De Gaulle, em 1969, na conferência dos chefes de estado e do governo, realizada em Haia, no mesmo ano. Os tratados de adesão foram assinados em 22 de Janeiro de A adesão do Reino Unido, da Irlanda e da Dinamarca concretizou-se em 1 de Janeiro de 1973, depois de um referendo favorável (Irlanda e Dinamarca) e da ratificação pelos respectivos parlamentos (Reino Unido, Irlanda, Dinamarca). Apenas na Noruega o referendo obteve resultado negativo, tendo-se pronunciado 53,49% da população norueguesa contra a adesão do seu país à CE. Durante as negociações de adesão do Reino Unido, da Irlanda, da Dinamarca e da Noruega surgiu a questão do que iria suceder aos restantes estados da EFTA (Suécia, Suíça, Áustria, Portugal, Finlândia e Islândia), dos quais alguns não queriam aderir à CE, devido à sua neutralidade, e outros não poderiam ser integrados, devido ao sistema ditatorial neles em vigor. Em Julho de 1972, foi, no entanto, concluída uma convenção de comércio livre entre os vários estados da EFTA e da CE. Também a Noruega, dado que a sua adesão tinha falhado, foi incluída nesta zona de comércio livre. Após o retorno da democracia, apresentaram o seu pedido de adesão a Grécia, em 1976, Portugal e Espanha, em Fig. I.11 - Mapa da Irlanda A Grécia, passando a ser membro de pleno direito da CE, esperava, antes de tudo, a estabilização das suas estruturas democráticas readquiridas e, em consequência disso, o aumento do seu prestígio e peso internacionais. No Grécia Ut.01 I. 10

17 Europa plano económico, abriam-se melhores perspectivas para o saneamento, a longo prazo, da sua economia, através da modernização dos sectores agrícola e industrial. Face a estas vantagens, passaram para segundo plano as dúvidas e reservas em relação às restrições da soberania nacional resultantes da adesão à CE, assim como o receio de uma acentuada intromissão de potências estrangeiras na política interna grega. A Grécia é, desde 1 de Janeiro de 1981, o 10.º membro da CE. Apesar de todas as dificuldades que tiveram de ser superadas durante as negociações, a adesão de Espanha e de Portugal realizou-se, conforme previsto, em 1 de Janeiro de 1986, após a assinatura dos tratados de adesão, em Junho de 1985, e a sua ratificação pelos parlamentos dos Estados-membros da CE e dos estados candidatos à adesão. A Espanha e Portugal tornam-se, assim, o 11.º e 12.º membros da CE. Fig. I.12 - Mapa da Grécia Para a Espanha, era a realização de um sonho antigo, embora a Espanha, após a morte de Franco, já tivesse podido superar o seu isolamento da Europa. No plano económico, com a adesão da Espanha, podia prever-se um aumento substancial da actividade agrícola, devido ao seu poder competitivo e às suas grandes reservas de produção e aos apoios colocados à sua disposição pela CE. Beneficiando do programa de desenvolvimento regional da CE, a Espanha esperava, ainda, reduzir a diferença de nível de vida entre as várias regiões do país. Espanha Fig. I.13 - Mapa da Espanha Ut.01 Para Portugal, a adesão à CE significava o regresso pleno à após décadas de isolamento motivadas pelo regime ditatorial e pela guerra colonial. A CE oferecia a Portugal a oportunidade de reforçar o seu peso político e a Portugal I. 11

18 Europa possibilidade de saneamento económico do país. Esperava-se, também, que a adesão levasse à reanimação da indústria e ao aumento dos investimentos por parte das grandes empresas que, nos anos a seguir à revolução de 1974, tinham dado apenas alguns pequenos passos nesse sentido. Portugal esperava, ainda, da CE, a par dos apoios financeiros, uma ajuda para orientar e impulsionar a reestruturação económica, especialmente no sector agrícola. Fig. I.14 - Mapa de Portugal Com a reunificação alemã, a integração da ex-república Democrática Alemã na CE realizou-se no dia 3 de Outubro de 1990, depois dos chefes de estado ou do governo da CE terem decidido, em 28 de Abril de 1990, em Dublin, que seria necessário proceder a alguns acertos, mas que o procedimento da adesão propriamente dito não se impunha. Unificação da Alemanha, integração da ex-rda A comunidade continuava a exercer uma viva atracção sobre países terceiros, especialmente na perspectiva de concretização do mercado interno europeu. O conceito do mercado interno, introduzido no tratado que instituiu a união europeia (Tratado de Maastricht), e a evolução em direcção à união política convenceram os outros estados europeus de que a obra da unificação europeia se orientava no sentido de uma nova dimensão e que seria preferível participar activamente e com os mesmos direitos na nova ordem, do que se adaptarem, posteriormente, a estruturas já consolidadas. Depois da entrada em vigor, no dia 1 de Novembro de 1993, do tratado que institui a União Europeia, só é possível a adesão à União Europeia e não, de maneira isolada, à CEE. Neste contexto, as negociações concretas da adesão foram conduzidas com a Áustria, Finlândia, Suécia e Noruega, terminando em No decurso do verão e outono de 1994, referendos sobre a questão da adesão foram organizados nos países escandinavos e Áustria. As populações austríaca, finlandesa e sueca pronunciaram-se favoravelmente à adesão do seu respectivo país à União Europeia. A Noruega, à imagem do que aconteceu em 1972, recusou, com uma taxa de negação de 52.4%. Com a adesão da Áustria, Finlândia e Suécia, a 1 de Janeiro de 1995, passaram para 15 o número de Estados-membros da União Europeia. A Noruega tentará, por sua vez, fazer valer os seus interesses no quadro do espaço económico europeu (EEE), que une os países da União Europeia à Noruega, à Islândia e ao Lichenstein. Ut.01 I. 12

19 Europa O desejo de adesão da Áustria é essencialmente influenciado por interesses económicos e comerciais. A realização do mercado interno e a perspectiva de uma união política foram acolhidas como um novo desafio que, em 1987, desencadeou uma reorientação política a respeito da CE. No quadro de aproximação global, a Áustria pediu, primeiramente, uma integração completa no mercado interno, sem adesão oficial à CE. Após a recusa deste pedido, a Áustria desejou, igualmente, aderir de pleno direito à União Europeia, mas sob a reserva expressa de manter a sua neutralidade. Áustria Fig. I.15 - Mapa da Áustria Pelo passado, as relações entre a Suécia e a CE conheceram sempre um desenvolvimento limitado pela política de não-alinhamento deste país. Esta política excluía uma adesão de pleno direito. Foi necessário aguardar as mudanças dramáticas dos inícios dos anos 90, na Europa oriental, para convencer progressivamente a Suécia que uma adesão de pleno direito à União Europeia não implicava uma renúncia à sua política de não-alinhamento. A Suécia começa, então, a pesar os prós e os contras do pedido de adesão à CE, sobre o modelo austríaco. A determinação em querer participar na realização da nova arquitectura europeia e influenciar a futura cooperação política, económica e social na qualidade de membro da união pesou definitivamente na balança. Suécia Fig. I.16 - Mapa da Suécia A Finlândia, pela sua posição geopolítica e as suas experiências históricas, sempre deu provas, principalmente depois da segunda guerra mundial, de uma prudente reserva a respeito das relações este/oeste. Um dos aspectos importantes da sua política residia no manter relações amigáveis com a União Finlândia Ut.01 I. 13

20 Europa Soviética, na base de um tratado de amizade concluído em 1948 e revogado em Tal como na Suécia, as mutações na paisagem geopolítica europeia engendraram, igualmente, um processo de reconsideração sobre o papel da CE, que culminou, em 18 de Março de 1992, com o pedido oficial de adesão da Finlândia à CE. As suas razões para a adesão não são, portanto, unicamente de natureza económica. Por um lado, o governo achava indispensável que a economia finlandesa pudesse beneficiar, nos principais mercados, das mesmas condições que os seus concorrentes; por outro lado, reconhecia que a adesão oferecia aos cidadãos finlandeses a possibilidade de participar, em pé de igualdade, na cooperação em matéria de investigação, formação, cultura e outros domínios. Além disto, tinha a convicção de que a CE ocupava uma posição central no desenvolvimento político e económico da Europa. Fig. I.17 - Mapa da Finlândia A Turquia (1987), Chipre e Malta (1990) e a Suíça (1992) apresentaram, igualmente, um pedido de adesão. A queda do bloco de leste abriu, também, novas perspectivas de abertura e de alargamento da União Europeia. A Bulgária, a Hungria, a Roménia, a Polónia, a República Checa, a Eslováquia e os países bálticos (Lituânia, Estónia e Letónia) procuram a aproximação, tendo em vista a adesão à União Europeia. A adesão destes países não é, contudo, para já, pois deve ser cimentado o seu desenvolvimento económico e político.tal é o papel dos acordos de associação concluídos em entre estes países e a CE. Países candidatos Já em 1997, a CE decidiu que Hungria, Polónia, República Checa, Chipre e Letónia são os países em melhores condições para o próximo alargamento, que levará a União Europeia a ter 20 membros. Os restantes países do leste europeu, com um desenvolvimento económico mais atrasado, a Turquia, por força da sua instabilidade política e social, bem como devido aos seus conflitos com a Grécia, e a Suíça, por vontade própria (o povo suíço rejeitou, por referendo, a integração da Suíça no Espaço Económico Europeu, o qual constituiria o primeiro passo para a integração na União Europeia), terão de esperar por futuras ocasiões. Ut.01 I. 14

21 Europa A história de adesão é marcada por uma excepção verdadeiramente curiosa: em Fevereiro de 1982, foi aceite uma redução física da CE, após a população da Gronelândia se ter pronunciado, por referendo, contra a permanência da ilha na comunidade. A integração da Gronelândia, verificou-se em 1973, devido ao facto de fazer parte da Dinamarca. Embora nos tratados originários da CE não esteja previsto o caso de abandono, o governo dinamarquês e a CE concordaram, em Fevereiro de 1984, em exonerar a Gronelândia, concedendo-lhe, a partir da referida data, o estatuto de região ultramarina associada à CE. Saídas OBJECTIVOS Os intensos esforços de unificação europeia desenvolvidos após o fim da Segunda Guerra Mundial basearam-se na convicção de que apenas através da unificação europeia se poderia acabar com as guerras, os banhos de sangue, o sofrimento e a destruição da Europa. Esta preocupação fundamental encontra-se nos 3 tratados originários da CE, nos quais estão expressos, como objectivos, a manutenção e o fortalecimento da paz, a unificação económica em benefício de todos os cidadãos que vivem dentro da CE, através da criação de um mercado interno europeu e o esforço tendente à unidade política. O plano Schumann, que conduziu à fundação da CECA, via na reconciliação franco-alemã não apenas o elemento essencial de uma nova ordem europeia, mas também a criação de condições que deveriam tornar improvável, senão impossível, toda e qualquer guerra. A criação da CE e da União Europeia permitiu a realização desse objectivo: o recurso à guerra entre os Estados-membros da União Europeia tornou-se inconcebível. A manutenção da paz Entretanto, os recentes acontecimentos vividos na ex-jugoslávia mostraram, claramente, a precaridade da paz na Europa. Os desafios que agora se colocam à União Europeia em matéria de segurança prendem-se com a possibilidade de esta jogar um papel pacificador em toda a senão mesmo, para além desta. No quadro da cooperação entre os Estados-membros da União europeia, a política exterior e de segurança deveria, assim, melhorar as suas possibilidades de intervenção. A unificação revela-se eficaz nesta função pacificadora, e é precisamente neste papel que a sua credibilidade está em jogo. Ut.01 A União Europeia é a realização mais importante para salvaguardar a paz na Europa Ocidental. Mas o cidadão deve, todavia, dar um apoio permanente. As metas até agora alcançadas devem constituir um incentivo para manter os valores conseguidos e corrigir imperfeições. É, por isso, de lamentar que este objectivo básico da unificação europeia tenha, em parte, caído em esquecimento, na consciência dos cidadãos. As opiniões destes sobre a união europeia são, por vezes, dominadas por impressões negativas; as divergências dos Estados-membros em assuntos relativos à prossecução da unificação e a falta de resultados em muitas cimeiras fazem diminuir a confiança dos cidadãos na capacidade da CE para resolver os grandes problemas económicos e sociais I. 15

22 Europa do nosso tempo. Os acontecimentos em Bruxelas, sede do Conselho de Ministros e da Comissão da CE, apresentam-se pouco transparentes aos cidadãos. No entanto, estas impressões negativas poderão revelar-se como meros preconceitos, pois a CE significa muito mais do que uma simples burocracia. Ela é, antes de tudo, o garante da paz, e, por essa razão, um bem inestimável para os homens que nela vivem. A unificação económica foi, desde sempre, o motor do processo de unificação europeia. Os tratados comunitários definem os seguintes objectivos como sendo fundamentais para a unificação: A unificação económica desenvolvimento harmonioso das actividades económicas; expansão económica contínua e equilibrada; crescimento do nível de vida; manutenção do pleno emprego; garantia de uma estabilidade económica e monetária. A realização destes objectivos económicos gerais incumbe a todas as comunidades, reagrupadas sob a bandeira da União Europeia. A CECA preenche esta missão no quadro da gestão comunitária da indústria do carvão e do aço, jogando um papel essencial nas economias nacionais, tendo como principais missões o abastecimento do mercado com carvão e aço, o controlo dos preços, a melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, a promoção do comércio e dos investimentos e a adaptação das estruturas europeias da indústria do carvão e do aço às condições actuais da economia mundial. A CEEA (ou EURATOM), tal como a CECA, abrange apenas um dos sectores da indústria e da economia dos Estados-membros. Destina-se a promover, nos referidos estados, a pesquisa e desenvolvimento da energia atómica; deve, em particular, promover a criação e o desenvolvimento de indústrias nucleares nos Estados-membros e assegurar o abastecimento das mesmas com materiais cindíveis. A CEE, rebaptisada Comunidade Europeia ( CE ) no tratado da união europeia, abandona a perspectiva sectorial das duas outras comunidades, pois o seu objectivo é reunir, numa só comunidade, os Estados-membros, em todos os domínios da economia. Tal aplica-se a domínios tão essenciais como a livre circulação de mercados, de trabalhadores, serviços e de capitais, assim como a liberdade de estabelecimento e das operações de pagamento, a política de concorrência, a política económica e monetária, a política agrícola, a política de transportes, a política do ambiente, a política em matéria de investigação e de tecnologia e a política industrial. O tratado da União Europeia reforça o domínio da política económica e monetária, prevendo a realização de uma união económica e monetária, implicando, a termo, uma moeda única: o EURO. Ut.01 I. 16

23 Europa Fig. I.18 - O futuro EURO Embora os tratados originários definam, em pormenor, apenas aqueles princípios e medidas necessários ao estabelecimento e ao funcionamento do Mercado Comum, a unificação económica não constitui um fim em si mesmo, mas um estádio intermédio no caminho para a unificação política. Contudo, as más experiências do início dos anos 60, nomeadamente o falhanço do projecto de uma Comunidade Europeia de Defesa, mostraram que o bom funcionamento da comunidade económica não influencia, automaticamente, o desenvolvimento de uma comunidade política indissolúvel. Em consequência, no ínicio do processo de integração europeia, foi decidido que os Estados-membros não estavam ainda aptos a resolver as questões ideológicas da unificação europeia, e que deviam contentar-se em reforçar as suas crenças nas finalidades políticas que conferem à comunidade todo o seu sentido e seu alcance, proclamando uma União Europeia cujo significado exacto seria definido, posteriormente, e fazendo disto um objectivo a longo termo. Esta ideia de uma União Europeia algo virtual figura, ainda, no Acto Único europeu de que, no seu preâmbulo, se limita a afirmar a vontade dos chefes de estado ou do governo dos Estados-membros de transformar o conjunto das relações entre os estados numa união europeia. A União Europeia, com o significado que tem hoje, apenas se tornou realidade com o tratado da União Europeia assinado em 7 de Fevereiro de 1992, em Maastricht. O tratado da união europeia marca uma nova etapa no processo de criar uma união mais estreita entre os povos da na qual as decisões são tomadas o mais próximo possível do cidadão. Ela tem por missão organizar, de maneira coerente e solidária, as relações entre os Estados-membros e os seus povos afirma o tratado sobre a União. A unificação política A unificação europeia comporta, também, uma componente social. A experiência mostrou que os mecanismos económicos do mercado comum não trouxeram, automaticamente, pleno emprego e progresso social nos Estados-membros. Este julgamento conduziu à revisão da perspectiva política, concretizada no programa de acção social adoptada pelo conselho, em 21 de Janeiro de A dimensão social Contudo, esta orientação, decisiva em direcção à realização do pensamento social, só é concretizada com o Acto Único europeu, o qual não só alargou as competências da CE no domínio da política social europeia, como também examinou a política social da comunidade à luz da realização do mercado Ut.01 I. 17

24 Europa interno, antes do fim de Esta dimensão social do mercado interno incarna uma das principais componentes da realização do mesmo, pois este não deve ter por finalidade apenas o reforçar do crescimento económico e a melhoria da competividade das empresas europeias nos mercados estrangeiros, devendo, também, assegurar uma justa repartição das vantagens assim adquiridas. INSTITUIÇÕES As instituições europeias foram criadas para concretizar a união, cada vez mais estreita, entre as nações aí existentes. Com o alargamento das responsibilidades da União Europeia, as instituições cresceram e multiplicaramse. Durante os primeiros 20 anos da sua existência, era a Comissão que propunha, o Parlamento que aconselhava, o Conselho de Ministros que decidia e o Tribunal de Justiça que interpretava. Os últimos vinte anos foram marcados por várias mudanças: o parlamento adquiriu novos poderes; nasceu o Tribunal de Contas; o Banco Europeu de Investimento tornou-se uma fonte importante de financiamento do desenvolvimento económico; o Comité Económico e Social aumentou a sua contribuição para o diálogo e a cooperação entre os parceiros sociais europeus; e, mais recentemente, o Comité das Regiões foi criado para promover o interesse e as diversidades das regiões. Eleito por sufrágio universal directo desde 1979, o Parlamento Europeu (PE) é a emanação democrática da vontade política dos povos da União Europeia e a maior assembleia multinacional do mundo. Parlamento Europeu Actualmente, o PE conta com 626 deputados, distribuídos pelos Estados-membros em função da população de cada um, de acordo com a seguinte tabela: Alemanha 99 Portugal 25 França 87 Suécia 22 Itália 87 Áustria 21 Reino Unido 87 Dinamarca 16 Espanha 64 Finlândia 16 Holanda 31 Irlanda 15 Bélgica 25 Luxemburgo 6 Grécia 25 Tabela I.1 - A composição do Parlamento Europeu Ut.01 I. 18

25 Europa O PE é composto por grupos políticos, organizados ao nível da União. Enquanto representante de 370 milhões de habitantes, o Parlamento tem, antes de mais, um papel impulsionador, que se traduz em inúmeras iniciativas destinadas a desenvolver as políticas comunitárias. Trata-se, também, de um orgão de controlo. O PE ratifica a nomeação da Comissão Europeia, pode destituí-la por maioria de dois terços, pronuncia-se sobre o programa da Comissão e efectua um controlo constante da boa execução das políticas europeias, nomeadamente através de perguntas escritas e orais, dirigidas à Comissão e ao Conselho. O Conselho da União Europeia, mais conhecido por Conselho de Ministros, é um órgão institucional sem equivalente no mundo. Reúne, em conselho, representantes de cada Estado-membro, a nível ministerial, habilitados a tomar decisões em nome do seu respectivo governo. A composição do Conselho varia em função da ordem de trabalhos: assim, as questões do domínio agrícola são submetidas aos ministros da Agricultura, etc. A presidência do Conselho é exercida, rotativamente, por um período de seis meses, por cada Estado-membro. O Conselho Europeu partilha com o Parlamento Europeu o poder legislativo de aprovar legislação comunitária, com base em propostas da Comissão Europeia, e o poder orçamental de aprovar o orçamento anual das instituições europeias. Conselho da União Europeia No campo da política externa comum e dos assuntos internos, que constituem, juntamente com as questões comunitárias, os três pilares da União Europeia, o Conselho desempenha um papel preponderante, adoptando, por unanimidade dos seus membros, as posições da União nessas questões. Para além das reuniões do Conselho da União Europeia, os chefes de estado e de governo dos Estados-membros e o presidente da Comissão Europeia reúnem-se, pelo menos duas vezes por ano, num Conselho Europeu, para definir a orientação das grandes linhas políticas. A missão e as responsibilidades da Comissão Europeia colocam esta instituição no centro do processo de decisão da União Europeia. Em bastantes aspectos, a Comissão age como o motor da alimentando com as suas iniciativas o funcionamento e o processo de decisão das outras instituições. Comissão Europeia Na União Europeia actual, com 15 Estados-membros, a Comissão Europeia é composta por 20 membros, que são uma espécie de ministros da Europa: dois alemães, dois franceses, dois italianos, dois britânicos, dois espanhóis (os países com maior população) e um membro por cada um dos restantes estados da União. A Comissão é nomeada para um mandato de 5 anos e os seus membros, ao contrário, por exemplo, dos membros do Conselho da União Europeia que defendem os interesses do seu país, actuam com total independência em relação aos respectivos governos e apenas no interesse da União Europeia. Os membros da Comissão apoiam-se numa administração estruturada em Direcções-Gerais, com cerca de funcionários sediados em Bruxelas e no Luxemburgo, e cumprem três missões essenciais: Antes de mais, a Comissão é a guardiã dos tratados europeus. Órgão imparcial, vela pela correcta aplicação dos tratados e das decisões adoptadas com base neles. Ut.01 I. 19

26 Europa A Comissão é, também, o motor da União Europeia; para tal, dispõe de direito exclusivo de iniciativa no domínio legislativo (questões comunitárias). Pode, ainda, apresentar propostas, à semelhança dos Estados-membros, no domínio da cooperação intergovernamental. Por último, a Comissão é o órgão executivo da União, cabendo-lhe aplicar as regras dos tratados e gerir as dotações orçamentais destinadas às intervenções da União como, por exemplo, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) ou o Fundo Social Europeu (FSE). O Tribunal de Justiça tem por função garantir o respeito do direito na interpretação e na aplicação dos tratados europeus. Pode declarar o incumprimento pelos Estados-membros das obrigações que lhes incumbem por força dos tratados e, nesse caso, pode impor-lhes sanções, por exemplo pecuniárias. Além disso, o Tribunal de Justiça controla a legalidade dos actos das instituições europeias. Tribunal de Justiça O Tribunal de Justiça é composto por 15 juízes, um nomeado por cada um dos 15 Estados-membros, por um período de 6 anos. Para apreciar a maioria das acções instauradas por particulares e empresas, existe ainda um Tribunal de Primeira Instância. O Tribunal de Contas Europeu representa todos os contribuintes da União que, com os seus impostos, financiam a União Europeia. Tal como o Tribunal de Justiça, é composto de 15 membros nomeados por 6 anos. Tribunal de Contas O Tribunal, sediado no Luxemburgo, efectua o controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira das receitas e despesas da União, efectuando igualmente relatórios e emitindo pareceres a pedido de outras instituições. O Banco Europeu de Investimento (BEI) foi criado pelo Tratado de Roma, em 1958, com a finalidade de financiar investimentos destinados a apoiar os objectivos da União. Banco Europeu do Investimento O seu objectivo principal é o de apoiar o desenvolvimento equilibrado da União. Dá, igualmente, prioridade ao financiamento de projectos importantes no domínio dos transportes (como o recente projecto do Metro do Porto) e das telecomunicações, na protecção do ambiente, na segurança a nível do abastecimento de energia, bem como no reforço da competitividade internacional da indústria e das pequenas e médias empresas. O BEI obtém os seus recursos no mercado de capitais, reemprestando-os, sem fins lucrativos, em favor de investimentos prioritários para a União. Ut.01 I. 20

27 Europa De acordo com os tratados, o Comité Económico e Social (CES) desempenha um papel consultivo junto da Comissão, do Conselho e do Parlamento Europeu. Os pareceres por si emitidos (a pedido de outras instituições ou por sua própria iniciativa) são elaborados pelos seus 222 membros, que se encontram repartidos por três grupos: os Empregadores, ostrabalhadores e as Actividades Diversas (agricultores, artesãos, profissionais liberais, etc.). O Comité das Regiões (CR) é a mais jovem instituição da União Europeia. A sua criação reflecte o desejo dos Estados-membros de não somente respeitar a identidade e as prerrogativas regionais e municipais, mas igualmente de fazer participar as regiões no desenvolvimento e aplicação das políticas da União. Pela primeira vez na história da União Europeia existe, com a criação do Comité das Regiões, uma obrigação legal de consultar os 222 representantes das autoridades regionais e municipais sobre todas as questões que lhes dizem directamente respeito. Comité Económico e Social Comité das Regiões Alemanha 24 Portugal 12 França 24 Suécia 12 Itália 24 Áustria 12 Reino Unido 24 Dinamarca 9 Espanha 21 Finlândia 9 Holanda 12 Irlanda 9 Bélgica 12 Luxemburgo 6 Grécia 12 Tabela I.2 - Distribuição, por países, dos 222 membros do CES e CR Com o advento do Euro serão instituídos, na União Europeia, um Sistema Europeu de Bancos Centrais e um Banco Central Europeu, responsáveis pela emissão e pela gestão da moeda única. Instituto Monetário Europeu Desde 1994 que as actividades do futuro Banco Central Europeu são preparadas pelo Instituto Monetário Europeu, sediado em Frankfurt. POLÍTICAS Quais são e de que constam as políticas comunitárias? O nome de algumas é bem conhecido, pelo destaque de que gozam nos meios de informação, como é o caso da Política Agrícola Comum, mas qual o seu conteúdo e quais os seus objectivos? Ut.01 I. 21

28 Europa As políticas europeias podem, antes de tudo, ser dividas em três áreas distintas, correspondentes aos três pilares da Europa Comunitária estabelecidos no Tratado da União Europeia: a dimensão comunitária que corresponde às disposições constantes do Tratado que institui a Comunidade Europeia: a cidadania da União, políticas comunitárias, União Económica e Monetária, etc. (primeiro pilar); a política externa e de segurança comum que é abrangida pelo Título V do Tratado da União Europeia (segundo pilar); a cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos (terceiro pilar). O Tratado de Amesterdão, assinado em 1997, prevê que uma parte dos domínios contidos no terceiro pilar sejam transferidos para o primeiro, num processo chamado de comunitarização, e que consiste em transferir um domínio que, no quadro institucional da União, depende do âmbito intergovernamental (segundo e terceiro pilares), caracterizado pela regra da unanimidade, para o âmbito comunitário (primeiro pilar). Fig. I.19 - A Política Agrícola Comum é uma das políticas fundamentais do primeiro pilar O método comunitário designa o modo de funcionamento institucional do primeiro pilar da União Europeia. Com base no respeito pelo princípio da subsidiariedade, este método assenta numa lógica de integração, caracterizada, nomeadamente, pelo monopólio do direito de iniciativa da Comissão, pelo recurso geral à votação por maioria qualificada no Conselho, por um papel activo do Parlamento Europeu (pareceres, propostas de alterações, etc.) e por uma uniformidade de interpretação do direito comunitário, assegurada pelo Tribunal de Justiça. Ut.01 Opõe-se ao modo de funcionamento institucional dos segundo e terceiro pilares, o qual assenta numa lógica de cooperação intergovernamental (método intergovernamental), caracterizada pelo direito de iniciativa da Comissão, partilhado com os Estados-membros ou limitado a determinados domínios específicos, pela necessidade de unanimidade no Conselho para a tomada de decisões, por um papel consultivo do Parlamento Europeu e por um papel limitado do Tribunal de Justiça. I. 22

29 Europa AS POLÍTICAS A Política Agrícola Comum é da competência exclusiva da Comunidade e tem por finalidade concretizar os objectivos definidos no artigo 39.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente mediante a organização comum dos mercados agrícolas. Constitui uma das políticas mais importantes da União (as despesas agrícolas representam mais de 50% do orçamento comunitário). No que respeita à sua elaboração, está sujeita ao procedimento de tomada de decisões, que prevê a maioria qualificada no Conselho e a consulta do Parlamento Europeu. A política comercial comum é da competência exclusiva da Comunidade (artigo 113.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia), tendo permitido estabelecer uma união aduaneira entre os Estados-membros da Comunidade. Baseia-se em princípios uniformes, nomeadamente no que respeita às alterações pautais, à conclusão de acordos pautais e comerciais com Estados-terceiros, à política de exportação e de importação, etc. A nível da sua elaboração, está sujeita às regras do primeiro pilar (procedimento de tomada de decisões, que prevê a votação por maioria qualificada no Conselho). Política agrícola (PAC) Política comercial comum Fig. I.20 - As tecnologias de informação são uma das prioridades da política comercial europeia A política comum dos transportes tem por objectivo instaurar regras comuns aplicáveis aos transportes internacionais, a partir ou com destino de e para o território de um Estado-membro, ou que atravessem o território de um ou mais Estados-membros. Esta política afecta, igualmente, a determinação das condições em que os transportadores não residentes podem efectuar serviços de transporte nacionais num Estado-membro. Finalmente, compreende medidas que permitem melhorar a segurança dos transportes. Política comum dos transportes Ut.01 I. 23

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