ASPECTOS RELEVANTES SOBRE A PENHORA DE BENS I INTRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ASPECTOS RELEVANTES SOBRE A PENHORA DE BENS I INTRODUÇÃO"

Transcrição

1 ASPECTOS RELEVANTES SOBRE A PENHORA DE BENS Autor: Fowler R. P. Cunha I INTRODUÇÃO A finalidade preponderante deste trabalho se encontra na relevância que este instituto, a penhora, que recebe como ato material expropriatório da execução. Podemos estudar a penhora, em sucinta análise, como ato em que são apreendidos, materialmente, bens do devedor, isto é, a primeira agressão que o devedor inadimplente sofre em seu patrimônio. A maioria doutrinária localiza a natureza jurídica da penhora como um ato executivo, ou seja, um ato processual cuja função primordial é a fixação da responsabilidade executória acerca dos bens por ela englobados. Na lição do mestre Carnelutti, a penhora tem por finalidade a individuação e preservação dos bens a serem submetidos ao processo de execução 1. Destarte, o Estado, valendo-se do seu poder sancionatório, coage o devedor a nomear bens que garantam a satisfação de sua dívida. 1 CARNELUTTI, Francesco. Diritto e processo, Nápoles, Morano, 1958.

2 2 Os bens penhorados não sofrem alteração em sua substância, conservando suas características inerentes, não sendo afetados, a não ser quanto à restrição que lhes é imposta, relativa a não disposição destes. Os bens do devedor deverão ser descritos pormenorizadamente, apreendidos e colocados em depósito, cuidando-se da sua conservação, tendo por suprimida a disponibilidade do devedor, estando este sujeito à expropriação, despontando para o credor a preferência. Os efeitos da penhora podem ser percebidos em relação ao devedor, onde este se priva da posse direta, quando não for depositário fiel e, conseqüentemente, da disponibilidade dos bens penhorados. No entanto, a inalienabilidade não é total, pois se o devedor continuar na posse dos bens e resolver transferi-lo a terceiro ocasionará apenas a ineficácia do ato de transferência efetuada sobre os bens penhorados. Portanto, o terceiro sofrerá a ineficácia do ato de transferência realizada sobre os bens penhorados sendo prejudicado, por conta do direito de seqüela, haja vista que a transmissão dos bens, ante a execução, será considerada ineficaz. Tendo o terceiro a posse temporária dos bens, obriga-se a escolher o gravame judicial, na posição de depositário, restando-lhe como devedor efetivar a prestação judicialmente, pois caso não o faça considera-se sem eficácia o pagamento direto feito ao devedor ou a outra pessoa.

3 3 Ademais, o terceiro deve abster-se de negociar com o devedor acerca do domínio do bem penhorado, pois se o fizer, tendo em vista o efeito geral e erga omnes do ato de constrição, será ineficaz a aquisição perante o processo e o gravame sobre o bem. Araken de Assis cita e leciona com maestria sobre o tema 2 : Como diz Rendenti, 3 a penhora isola bens no patrimônio executivo, e, em conseqüência, assevera egrégiamente José Alberto dos Reis, 4 afeta-os, ou seja, destina-os à finalidade expropriativa, através do expediente de imprimir a marca da ineficácia no poder de disposição do executado, 5 preservando, assim, o caráter instrumental do ato. Este sinal não é um sogello, explica Micheli, 6 mas o corolário da ineficácia dos atos de disposição, que, de resto, se afiguram existentes, válidos e eficazes no plano do direito material. Sendo assim, busca-se através deste delimitar os efeitos, o conceito e a natureza da penhora, bem como discorrer sobre os procedimentos e aperfeiçoamento da penhora que são distribuídos em quatro vértices: atos de documentação; apreensão e depósito; inscrição de penhora de imóvel e atos subseqüentes. 2 ASSIS, Araken de. Manual do Processo de Execução, RT, 8ª ed. Pág.603, RENDENTI, Enrico, Diritto processuale civile, v.3/ n REIS, José Alberto dos. Processo de execução, v.2/92n Idem, op. Cit., v. 2/98, n MICHELI, Esecuzione forzata, p Também Ovídio A. Batista da Silva, Doutrina e prática do arresto ou embargo, 16,p.78.

4 4 II BREVES RELATOS HISTÓRICOS DA PENHORA 2.1. DIREITO BABILÔNICO No período de hegemonia babilônica já havia disposições de caráter processual. O Código de HAMMURABI dedicou seus parágrafos iniciais a esta matéria. Dentre vários assuntos, foram

5 5 tratados aspectos relativos ao penhor e direito real de garantia, mas, sobre a penhora, não há qualquer indício DIREITO ROMANO Em Roma, ao tempo das XII Tábuas, existia um procedimento caso incidisse ao devedor confesso ou fixado por sentença, execução de um direito liquido e certo. Decorrido 30 dias sem a satisfação de julgado, o credor podia conduzir o devedor à força à presença do pretor, que mediante testemunho, lançava-lhe a mão, gesto que autorizava o credor a encarcerá-lo, transportando-o algemado. 8 Deveria o credor, em seguida, apregoá-lo em três freiras, com o intervalo de nove dias, declarando o quanto da condenação e, se alguém ou algum parente não saldasse a dívida em seu favor, dava-se ao credor o direito de vender o devedor para fora da cidade e até mesmo matá-lo. 9 Essa prática foi tornando-se mais branda, até admita a substituição da execução sobre a pessoa do devedor por seu patrimônio. A execução patrimonial recaia nos bens do devedor, que eram apreendidos na presença de três testemunhas e sem necessidade de comparecimento do adversário ou pretor. 7 AZEVEDO, Luiz Carlos de, Um estudo da penhora, Tese da faculdade de Direito do Largo São Francisco-USP, São Paulo, impressão pela Editora Resenha Ltda., 1986, p REZENDE FILHO, Gabriel José Rodrigues de, Curso de direito processual civil, vol. III, 8ª ed., São Paulo, Saraiva, 1968, p. 171.

6 6 Assim, ocorrendo uma sentença condenatória, o vencido tinha 30 dias para voluntariamente satisfazer o julgado. Esgotado o prazo, o credor deveria propor a actio iudicati, pela qual pedia, com fundamento na condenação, lhe fosse entregue a pessoa do devedor ou o seu patrimônio. 10 Essa substituição da execução de cunho pessoal pela apreensão e praceamento dos bens do devedor, foi denominada pignoris cappios. 11 A partir daí, foram aprimorando o que hoje chamamos de execução e a penhora passou a ser realizada em razão do julgamento. Sendo procedida por meio de funcionário da organização judiciária, e recaindo apenas em tantos bens quantos bastem para garantir a execução. Os romanos definiam as obrigações como um vínculo jurídico, sendo que a garantia do seu cumprimento era exclusivamente pessoal, daí decorrendo as crueldades com que os devedores eram obrigados a satisfazer seus compromissos. Essa postura jurídica derivava do fato de que os bens, notadamente as terras, não eram encarados como patrimônio pessoal, mas sim familiar. E para esse povo, os bens da gens (família 9 RODRIGUES, Maria Stella Villela Souto Lopes, ABC de processo civil, 3ª ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1989, p SANTOS, Moacyr Amaral, Primeiras linhas de direito processual civil, vol. III, 3ª ed., São Paulo, Saraiva 1979, p. 191.

7 7 romana) eram destinados ao culto dos deuses lares e dos mortos, e, portanto, sempre inalienável e indivisível. Álvaro Villaça Azevedo 12 argumenta adicionalmente que neste período havia proibição de alienar patrimônio da família, dados os rígidos princípios de perpetuação dos bens dos antepassados, que se consideravam sagrados. A famosa e já mencionada Lei Romana das "XII Tábuas", de 450 a.c., era vigorosamente impiedosa com os devedores, impondo-lhes flagelos pessoais, e paradoxalmente não permitindo que seu patrimônio fosse atingido. A propósito eis o teor da "Tábua Terceira", que exatamente dispunha sobre os direitos de crédito: "4. Aquele que confessa dívida perante o magistrado ou é condenado terá 30 dias para pagar; 5. Esgotados os trinta dias e não tendo pago, que seja agarrado e levado à presença do magistrado; 6. Se não paga e ninguém se apresenta como fiador, que o devedor seja levado pelo seu credor e amarrado pelo pescoço e pés com cadeias com peso até o máximo de 15 libras; ou menos, se assim quiser o credor; 7. O devedor preso viverá à sua custa, se quiser; se não quiser, o credor que mantém preso dar-lhe-á por dia uma libra de pão ou mais, a seu critério; 8. se não há conciliação, que o devedor fique preso por 60 dias, durante os quais será conduzido em 03 dias de feira ao comitium, onde se proclamará, em altas vozes, o valor da dívida; 11 LAVENHAGEN, Antônio José de Souza, Processo de execução, 1ª ed. São Paulo, Atlas, 1978, p AZEVEDO, Álvaro Villaça. Bem de família, 2ª ed., S. Paulo, pág. 183, RT, 1984.

8 8 9. se são muitos os credores, é permitido, depois do terceiro dia de feira, dividir o corpo do devedor em tantos pedaços quantos sejam os credores, não importando mais ou menos; se os credores preferirem, poderá vender o devedor a um estrangeiro, além do Tibre." Deste modo, os romanos inadimplentes respondiam pessoalmente por suas dívidas, podendo ser presos, vendidos como escravos e até mesmo mortos e esquartejados. Contudo, já nos últimos períodos da civilização romana, a pessoa do devedor foi lentamente substituída por seu patrimônio, que passou a suportar a garantia das obrigações. Anota Alcides de Mendonça Lima que: "historicamente, a execução evoluiu dos atos contra a pessoa do devedor para o seu patrimônio. A prisão do devedor e, até, o seu esquartejamento cederam lugar a providências contra seus bens. Gradativamente, à medida que as instituições processuais progrediam, menos drásticos se tornavam os meios executivos, tanto os de coação como os de sub-rogação". 13 Essa tendência é mantida ao longo do tempo, e chegando à França, com o Código Napoleônico, positiva-se com a proibição de que o corpo do réu fosse objeto da execução. Surge então novo momento histórico em que a execução limitava-se em atingir exclusivamente o patrimônio do devedor.

9 9 Assim, descumprindo o devedor sua obrigação, tornando-se, pois inadimplente, não poderia ser pessoalmente compelido a quitá-la, sendo a única forma de sanção possível àquela que recaísse sobre o seu patrimônio ORDENAÇÕES PORTUGUESAS Ordenações Afonsinas Surgia aí a preocupação de resguardar alguns bens de uso doméstico e pessoal além do direito que tinha o devedor de escolher determinados bens à penhora Ordenações Manoelinas Nesta fase ocorre a introdução da preferência dos credores, ou seja, a fixação da precedência de um credor sobre o outro. Estabeleceu-se, desta forma, pelo que primeiro fizesse a penhora. 14 introduziram os embargos de terceiros. As Ordenações Manuelinas também Ordenações Filipinas Nessa fase permaneceu a proporcionalidade entre o bem penhorado e a dívida. Caso não ocorresse, cabia ao executado reclamar contra o excesso através do agravo. 13 LIMA, Alcides de Mendonça, Comentário ao Código de Processo Civil, vol.vi, pág.767, forense, Rio, 4ª ed., AZEVEDO, op. cit. p. 78.

10 10 Não havendo bens móveis ou raiz (prioridade), admitir-se-ia a penhora daqueles pertences do executado e (ou) de sua família que possuíssem em demasia, como cavalo, boi de arado, instrumentos e sementes, desde que não fossem imprescritíveis à atividade dos lavradores DIREITO BRASILEIRO Com a proclamação da Independência do Brasil, continuou a vigorar toda a legislação portuguesa, enquanto não elaboravam e promulgavam novas leis. Durante esse período, foi disciplinado que, quando o executado ficasse sujeito à penhora, respeitar-se-ia a seguinte ordem de preferência: dinheiro, ouro, prata, pedras preciosas, títulos da dívida pública, móveis e semoventes, bens de raiz ou imóveis, direitos ou ações. menos que fosse nula a primeira. Efetuada a penhora, não se realizava outra, a Já com o advento da República, passavam os Estados-Membros da federação a aprovar seus códigos com disposições processuais civis. Apenas em 1940 o código de processo civil, de âmbito nacional, entrou em vigor. 15 Ibid, p. 82

11 11 O código de processo civil de 1939 determinou, que deveriam ser resguardados da penhora os bens indispensáveis ao executados e sua família, além de introduzir a impenhorabilidade do seguro de vida. Já no atual código de processo de 1973, que sofrera durante os anos algumas reformas e que ainda merece ser analisado a fim de novas modificações para a adaptação para os dias modernos, quando um devedor não cumpre espontaneamente uma obrigação, quer representada por um título extrajudicial, quer reproduzida por uma sentença condenatória, pode o credor obter a satisfação do crédito através de medidas coativas que, a seu requerimento, são aplicadas pelo Estado no exercício do poder jurisdicional, uma dessas formas e tema de nosso estudo, a penhora, é traduzida pelo nosso atual Código de Processo Civil em seu artigo 659: Se o devedor não pagar, nem fizer nomeação válida, o oficial de justiça penhorar-lhe-á tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorários advocatícios.(grifo nosso). Assim, o inadimplemento de uma obrigação gera para o credor possibilidade de promover a execução coativa ou forçada, judicialmente. Nos dias atuais basicamente em todas as legislações a responsabilidade pelas dívidas é eminentemente patrimonial.

12 12 E, hoje, a medida jurídica de que se pode valer um credor para agredir o patrimônio do devedor, com vistas a satisfazer seu crédito, é a execução civil, assim definida por Liebman: "A execução civil é aquela que tem por finalidade conseguir por meio do processo, e sem o concurso da vontade do obrigado, o resultado prático a que tendia a regra jurídica que não foi obedecida. 16 Portanto, a responsabilidade do devedor é eminentemente patrimonial! Aliás, essa é a lição que se extrai do art. 591, do Código de Processo Civil: "o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei". Nesta esteira, o art. 646, do mesmo Código, aponta que "a execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor", sendo que a penhora é um ato neste desiderato por excelência.. 16 LIEBMAN, Enrico Tullio. Execução e ação executiva, Estudos sobre o processo civil brasileiro, S.Paulo, José Bushatsky, 1976.

13 13 III CONCEITO E CONSIDERAÇÕES DA PENHORA. A penhora, como acentua PONTES DE MIRANDA, não é penhor, nem arresto, nem uma das medidas cautelares. O que nela há é expropriação da eficácia do poder de dispor que não há no arresto. 17 LIEBMAN define que A penhora é o ato pelo qual o órgão judiciário submete a seu poder imediato determinados bens 17 PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Comentários ao Código de Processo Civil, tomo X. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p. 193.

14 14 do executado, fixando sobre eles a destinação de servirem à satisfação do direito do exeqüente. Tem, pois, natureza de ato executório. 18 O ilustre professor FREDERICO MARQUES define-a como o ato coercitivo que dá início à expropriação de bens do devedor. 19 de suas obras, vem defina a penhora: Segundo Marcos Cláudio Acquaviva, em uma Penhora de bens. Apreensão judicial de bens do devedor, destinada a garantir o pagamento da dívida. Os bens são retirados da posse do executado para garantir a execução da dívida. Se o devedor relutar em apresentar bens à penhora, esta será feita compulsoriamente. Mas a penhora somente pode incidir sobre bens penhoráveis, sendo inválida a feita sobre aqueles impenhoráveis. Efetuada a penhora dos bens, nos termos do competente mandado judicial, será lavrado o auto respectivo, nomeando-se depositário dos bens penhorados, o qual poderá ser o próprio executado. Se este, dolosamente, desfizer-se de algum bem penhorado, estará sujeito à prisão, caracterizando o seu estado de depositário infiel. A penhora deve ser convenientemente inscrita, para ter validade contra terceiros. 20 obra de VOCABULÁRIO JURÍDICO: Ainda, conforme De Plácido e Silva, em sua 18 LIEBMAN, Enrico Túlio. Processo de execução.4.ed. São Paulo: Saraiva, 1946, n. 56, p FREDERICO MARQUES, José. Instituições de Direito Processual Civil, vol. V, 3.ed, Rio de Janeiro: Forense, 1971, p. 98.

15 15 PENHORA. Derivado de penhorar (apreender ou tomar judicialmente), no sentido jurídico significa o ato judicial, pelo qual se apreendem ou se tomam os bens do devedor, para que neles se cumpra o pagamento da dívida ou da obrigação executada. Assim, penhor e penhora claramente se distinguem. O penhor é a garantia dada pelo devedor, espontaneamente ou por imposição legal. A penhora é a apreensão de bens, dados ou não em garantia para que por eles se cobre o credor do que lhe é devido pelo executado. Pela penhora, os bens são tirados do poder ou da posse do devedor, para servirem de garantia à execução. A penhora é ato sempre determinado pelo juiz, em vista da liquidez do crédito posto em execução. Os bens do credor podem ser penhorados por sua designação (nomeação) ou compulsoriamente, quando não faz, no devido tempo a nomeação que lhe é facultada. Neste caso, a penhora se diz compulsória..e, desse modo, é efetivada sem qualquer intervenção do devedor executado, em tantos bens que sejam dele, quantos os necessários para perfazerem o valor da execução. A penhora pode recair em quaisquer bens do devedor, respeitada a graduação legalmente assentada, isto é, deve ser promovida preferentemente nos bens assinalados em primeiro lugar, na ordem em que são mencionados. Quando a penhora recai sobre bens imóveis, deve dela ser citada a mulher do executado, se casado. A penhora somente se poderá efetivar em bens penhoráveis. A penhorabilidade dos bens é, também, determinada por lei. E, quando impenhoráveis, a execução não os pode atingir, sendo improfícua ou inválida a que se fizer neles. 20 ACQUAVIVA, Marcus Cláudio, Dicionário Jurídico Brasileiro Acquaviva, 12ª Ed. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2004, pág

16 16 Efetivada a penhora, será promovida por oficiais de justiça, autorizados pelo competente mandado judicial, lavrarão estes o competente auto de penhora, no qual, também, se designará o depositário, em poder de quem e sob a superintendência do juiz, ficarão os mesmos bens, até que se ultime a execução.pode este ser o próprio executado. A penhora pode ser realizada em qualquer dia, mesmo domingo e feriado, se autorizada pelo juiz. A penhora deve ser convenientemente inscrita, para que venha a valer contra terceiros Silva, De Plácido e, VOCABULÁRIO JURÍDICO, 10 a. Ed., Rio de Janeiro, Forense, 1987, p.343/344.

17 17 Humberto Theodoro Júnior: A penhora, no entendimento de É, em síntese, o primeiro ato executivo e coativo do processo de execução por quantia certa. Com esse ato inicial de expropriação, a responsabilidade patrimonial, que era genérica, até então, sofre um processo de individualização, mediante apreensão física, direta ou indireta, de uma parte determinada e específica do patrimônio do devedor. Diz, outrossim, que a penhora é um ato de afetação porque sua imediata conseqüência, de ordem prática e jurídica, é sujeitar os bens por ela alcançados aos fins da execução, colocando-os à disposição do órgão judicial para, à custa e mediante sacrifício desses bens, realizar o objetivo da execução, que é a função pública de dar satisfação ao c redor. 22 Importante ainda distinguirmos penhora de penhor. Segundo bem conceitua Elpídio Donizetti Nunes, penhora é ato executivo que cria direito de preferência. Penhor é direito real de garantia, regulado no direito material. O Constrito na execução denomina-se bem penhorado; já o objeto do penhor denomina-se bem apenhado. 23 Como veremos adiante, em princípio, todos os bens de propriedade do devedor ou dos responsáveis pelo débito podem 22 THEODORO JÚNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil, Rio de Janeiro: Forense, 2002, 2v. p. 167/ NUNES, ELPÍDIO DONIZETTI. Curso Didático de Direito Processual Civil. 5ª Ed. Belo Horizonte. Editora Del Rei, 2004, pág. 395

18 18 ser penhorados, desde que tenham valor econômico com exceção dos bens absolutamente impenhoráveis e bens relativamente impenhoráveis. Uma vez citado o devedor, pode, no prazo de vinte e quatro horas, pagar o débito ou nomear bens à penhora, observando a ordem estabelecida no artigo 655 do CPC. Havendo pagamento, encerra-se a execução. Não havendo pagamento, e havendo a nomeação, será dado prazo pelo Juiz ao credor manifestar se concorda ou não com o bem nomeado. Concordando o credor, lavrar-se-á o termo de penhora, nos termos do art. 656, único e 657 do CPC. No caso do credor não concordar, o juiz decidirá de plano, declarando a ineficácia da nomeação, se verificar uma das hipóteses do art. 655 do CPC, passando ao credor o direito de nomear bens para prosseguimento da execução. Na hipótese do devedor não nomear bens, o oficial de justiça, por indicação do credor ou independentemente deste, penhorará tantos bens quanto bastem para garantir o valor da execução. e o depósito do bem. Considera-se feita a penhora, com a apreensão Quando a penhora não recai sobre dinheiro, é necessária, a denominada expropriação. Outra hipótese é quando há adjudicação, ato pelo qual o credor recebe a transferência da propriedade do bem penhorado, mediante alienação (art. 647, II, do CPC). é composta de avaliação e a arrematação. Em outra hipótese, haverá a expropriação, que

19 19 A avaliação está regida pelos artigos 681 a 685 do CPC, que tem por objetivo verificar se os bens penhorados satisfazem o quantum devido. A arrematação está regida pelo art. 686 do CPC, que tem por objetivo converter os bens penhorados em dinheiro. Poderá ainda o devedor utilizar-se do instituto da remissão da execução, que é o pagamento pelo devedor ao credor dos valores referentes ao débito, antes da arrematação (art. 651). Poderá ainda o conjugue, o descendente ou o ascendente do devedor utilizar-se da remissão dos bens, que é a liberação dos bens alienados ou arrematados, depositando o preço igual ao que foram alienados ou adjudicados (art. 787). O pagamento ao credor se dá pela entrega do dinheiro (direta ou indiretamente), pela adjudicação dos bens penhorados ou pelo usufruto de bem imóvel ou de empresa DA INTIMAÇÃO DA PENHORA. prevê: O artigo 699 do Código de Processo Civil Art Feita a penhora, intimar-se-á o devedor para embargar a execução no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também o

20 20 cônjuge do devedor. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 8.953, de ) execução é de 10 (dez) dias. Verifica-se que o prazo para embargos a O prazo do art. 669 começa a fluir da juntada aos autos a prova da intimação da penhora (art. 738, I), sendo que, se na execução existirem diversos executados, o prazo inicia-se da juntada da última intimação da penhora (art. 241, III). A intimação poderá ser realizada pelo oficial de justiça através de mandado, e/ou por edital, existindo decisões que se admite por hora certa. A mais comum sem dúvida seria a por oficial de justiça. Importante mencionar que, caso a penhora recaia sobre bens imóveis, necessário, a intimação do cônjuge. Como citado acima, o Código de Processo Civil contempla tal medida, pois, a teor do art. 669, único, recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também o cônjuge do devedor. Daí, perguntamos: necessário a intimação do companheiro (a)? Entendemos que sim, já que a Constituição Federal de 1988, estipula que para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

21 21 Na norma legal faz tal previsão para garantir sua meação sobre o imóvel do casal, sendo excluídos os casos em que provado que ambos os conjugues foram beneficiados com o ato que gerou a penhora. Caso o conjugue não seja intimado, são nulos os atos processuais que foram praticados antes da intimação da penhora DA EFETIVIDADE DA PENHORA. Instaurado o processo de execução e feita, se necessário, a liquidação, procede-se à penhora dos bens que vão formar o objeto da execução e que podem ser do executado, ou, excepcionalmente de terceiros. A penhora tem por finalidade e consequência dos efeitos: 1- visa individuar e apreender efetivamente os bens que se destinam aos fins da execução, preparando assim o ato futuro de desapropriação; 2- visa também conservar os bens assim individuados na situação em que se encontram, evitando que sejam escondidos, deteriorados ou alienados em prejuízo da execução em curso, garantindo, por consequência, a preferência para o exeqüente. Ambos estes efeitos são conseguidos pela determinação e fixação da responsabilidade executória sobre os bens apreendidos. Esta responsabilidade, que abrange genericamente todos os bens do executado ou dos terceiros secundariamente responsáveis, se concentra e se imprime pela

22 22 penhora com energia reforçada nos bens apreendidos, para não soltálos mais e levá-los tal como estão ao ato de desapropriação. A penhora escolhe, pois, e destina definitivamente, no patrimônio do responsável, os bens que deverão servir a satisfação do exeqüente. 3- Garantir o Juízo da execução, ou seja, garante e assegura a tutela jurisdicional. A penhora tem, como se vê, em parte, função conservativa. Sua afinidade com o arresto é evidente. Diferencia-se, todavia, dele por ser ato do processo de execução, o que não acontece com o arresto. Por isso, a penhora tem também a função meramente preparatória que se mencionou;tem por fundamento o título executório, cuja execução se está processando, e não tem condições ou pressupostos próprios, que se possam distinguir dos do processo ao qual pertence. O arresto é, ao contrário, ato autônomo com função puramente acautelatória e como tal é objeto de verdadeiro processo acessório; é concedido para tutelar direito ainda incerto; tem seus próprios pressupostos e condições, processuais e substanciais, que o juiz deve verificar caso por caso; e cessa de pleno direito com a terminação do processo principal (arts.807 e 808, III, do CPC) NATUREZA JURÍDICA DA PENHORA. a natureza jurídica da penhora. São três as correntes, na doutrina, que definem

23 23 A primeira corrente; considera a penhora como uma medida cautelar, que no entendimento de Humberto Theodoro Júnior:...deve ser logo descartada, pois não é a penhora medida que se tome como eventual instrumento de mera segurança ou cautela de interesse em litígio, como especificamente ocorre com as providências cautelares típicas, ad instar do sequestro, do arresto e similares. 24 Com a penhora se dá o primeiro passo na execução, de forma a transferir os bens do devedor, resguardando, sem dúvidas, referidos bens até a expropriação. Theodoro Júnior: Ainda, no entendimento de Humberto... o fato de que a penhora tenha a função de preservar os bens de subtrações e deteriorações, de modo a fazer possível o posterior desenvolvimento da expropriação, não autoriza a considerar dita penhora como uma providência cautelar, absolutamente igual aos sequestros (conservativos e judiciários ), os quais, por sua vez acionam, através de um processo 24 THEODORO JÚNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil, Rio de Janeiro: Forense, 2002, 2v. p.168.

24 24 funcionalmente autônomo, uma específica medida cautela. 25 A penhora tem finalidade própria, determinada, não podendo ser considerada como uma medida cautelar. Não há que se falar em natureza mista, executiva e cautelar, devendo ser considerado seu objetivo final, qual seja, a iniciação do procedimento expropriatório. A segunda corrente; considera a penhora como um ato executivo, que tem por finalidade a individualização e preservação dos bens garantidores da execução. No entendimento de Humberto Theodoro Júnior, Trata-se, em suma, do meio de que vale o Estado para fixar a responsabilidade executiva sobre determinados bens do devedor. 26 A terceira corrente; tem posição intermediária, tratando a penhora como ato executivo com efeitos conservativos. Assim, verifica-se, que a penhora é ponto muito debatido na doutrina o da natureza jurídica da penhora. Para Carnelutti, a penhora produz apenas um enfraquecimento do direito do devedor sobre os bens, que se manifesta na limitação de sua faculdade de dispor: a alienação da coisa ainda é possível, mas não a livra da responsabilidade, mesmo depois de entrada no patrimônio de terceiro. Daí pouco falta ainda para admitir-se francamente que a penhora não afeta de modo absoluto as relações de direito material existentes; não produz nem perda nem enfraquecimento da faculdade do executado de 25 Op. Cit., pág.168.

25 25 dispor de seus bens, nem qualquer espécie de direito do exeqüente sobre os bens penhorados. A penhora é ato pelo qual o órgão judiciário submete a seu poder imediato determinados bens do executado, fixando sobre eles a destinação de servirem à satisfação do direito do exeqüente. Tem, pois natureza de ato executório. Quer realizado excepcionalmente pelo juiz em forma de despacho, quer pelo oficial de justiça, que escolhe os bens seguindo a ordem estabelecida em lei e os declara penhorados ou recebe as declarações do executado quando este fizer nomeação dos bens, não muda a natureza de ato e não mudam seus efeitos. O ato de penhora produz o efeito de modificar a situação jurídica do bem penhorado; às vezes é acompanhado por atos materiais que se destinam a assegurar a consecução dos efeitos do ato, tirando o bem da disponibilidade do executado e entregando-o ao depositário, o que serve também a manifestar exteriormente, para garantia de terceiros, as modificações ocorridas. Este último fim atingese também pela inscrição do auto de penhora de imóveis no registro imobiliário FUNÇÃO DA PENHORA Nos termos dos artigos 664 e 665 do Código de Processo Civil, a penhora tem a função de individualização, apreensão e depósito dos bens do executado, ficando estes à disposição judicial, tornando-os indisponíveis ao executado e sujeitando-os à expropriação. 26 Op.Cit., pág. 168

26 26 Tem o executado a faculdade de oferecer os bens para a garantia da execução, desde que obedecidos os requisitos legais dos artigos 655 e 656 do CPC. Com a individualização dos bens, ocorre o ato de apreensão pelo órgão executivo, e a entrega dos mesmos ao depositário, que assume encargo público, ficando responsável pela sua guará e conservação. Com o depósito dos bens, estes ficam indisponíveis perante o devedor e terceiros. A penhora, desta forma, possui as funções de individualização e apreensão efetiva dos bens destinados ao fim da execução; a conservações dos mesmos; cria para o exeqüente, preferência, sem prejuízo das prelações de direito material, estabelecidas anteriormente EFEITOS DA PENHORA PROPRIAMENTE DITOS. Para o Ilustre doutrinador Elpídio Donizetti Nunes, existem efeitos processuais da penhora e os efeitos materiais: São efeitos processuais da penhora: a) individualizar o bem ou bens que vão ser destinados à satisfação do crédito (...) b) garantir o juízo da execução (...) c) cria preferência para o exeqüente (...) Quanto aos efeitos materiais da penhora, são os seguintes: a) priva o devedor da posse direta (...)

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

TABELA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS (questões 1 a 5) Respostas. a b c d e

TABELA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS (questões 1 a 5) Respostas. a b c d e CURSO: Direito DISCIPLINA: Execução Trabalhista e Procedimentos Especiais DATA: 29/05/2013 PROF.: Marcelo Gerard AVALIAÇÃO - NP2 Constam desta avaliação 6 (seis) questões, no valor de um ponto cada. As

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ Execuções para entrega de coisa, das obrigações de fazer e insolvência civil Sumário Execução para entrega de coisa, características, modalidades e fundamentação legal Execução para entrega de coisa certa:

Leia mais

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial Por Maria Angélica Jobim de Oliveira À luz do artigo 1.336, inciso I, do Código Civil,

Leia mais

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 28 a Câmara SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 1138257-0/0 J Comarca de SANTOS Processo 30647/97 8.V.CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas Falência e Recuperação de Empresas 1. Considere as afirmativas a respeito das manifestações processuais nos processos de falência e de recuperação judicial de empresas, nos termos da Lei 11.101/05: I.

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV. (Requisição de Pequeno Valor)

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV. (Requisição de Pequeno Valor) BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV (Requisição de Pequeno Valor) Hugo Soares Porto Fonseca O caput do art. 100 da Constituição Federal 1 determina que os pagamentos de valores devidos pelas Fazendas Federal,

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR CONSULTA N.º 12/2013 CAOP Cível OBJETO: Cumprimento de Sentença Medidas Cabíveis Para a Localização de Veículos Encontrados por meio do Sistema RENAJUD, e que se encontram na Posse de Terceiros INTERESSADA:

Leia mais

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS Turma e Ano: Flex B ( 2014 ) Matéria/Aula : Direito Empresarial - Títulos de crédito em espécie e falência / aula 07 Professor: Wagner Moreira. Conteúdo: Ações Cambiais / Monitoria / Cédulas e Notas de

Leia mais

AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011

AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011 AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011 Para conceituarmos restrição judicial, há de se definir restrição, que é limitação imposta ao

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência. Guia prático de procedimentos para os Administradores de Insolvência. Índice Introdução 1. Requerimentos 2. Apreensão de bens 2.1. Autos de apreensão de bens 2.2. Apreensão de vencimento 2.3. Apreensão

Leia mais

Juros - Aspectos Econômicos e Jurídicos

Juros - Aspectos Econômicos e Jurídicos Série Aperfeiçoamento de Magistrados 5 Juros - Aspectos Econômicos e Jurídicos 133 Márcia Andrea Rodriguez Lema 1 O tema estudado neste curso é relativo aos juros, tanto em seu aspecto jurídico como em

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO.

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. A inexistência de intimação para o devedor se manifestar em relação à avaliação realizada implica em nulidade do processo. Esse fato macula de nulidade a arrematação

Leia mais

Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito

Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito Instituto de Ensino Superior de Goiás Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito 1. IDENTIFICAÇÃO: CURSO: DIREITO TURMA: 6º SEMESTRE - NOTURNO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leia mais

Quem pode desapropriar e quem pode executar a desapropriação

Quem pode desapropriar e quem pode executar a desapropriação Capítulo I Quem pode desapropriar e quem pode executar a desapropriação Desapropriação é o termo jurídico que indica ato, emanado do poder público, do qual resulta a resolução do domínio do titular sobre

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR ACÓRDÃO

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR ACÓRDÃO Registro: 2013.0000227069 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0051818-40.2013.8.26.0000, da Comarca de Barueri, em que é agravante ITAU UNIBANCO S/A, são agravados

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO SEGUNDO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DÉCIMA CÂMARA

PODER JUDICIÁRIO SEGUNDO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DÉCIMA CÂMARA AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 772.028-0/0 SÃO SEBASTIÃO Agravante: Condomínio Santa Helena Agravado: Nelson Manoel do Rego Filho DESPESAS DE CONDOMÍNIO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. PENHORA DO IMÓVEL GERADOR (DAS DESPESAS).

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

Projeto de Lei n.º 703/XII-4ª. Estabelece restrições à penhora e execução de hipoteca sobre a habitação. Exposição de motivos

Projeto de Lei n.º 703/XII-4ª. Estabelece restrições à penhora e execução de hipoteca sobre a habitação. Exposição de motivos PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 703/XII-4ª Estabelece restrições à penhora e execução de hipoteca sobre a habitação Exposição de motivos As dificuldades impostas às famílias

Leia mais

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português)

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) Válidas desde 10-10-2005 Em caso de discrepância entre a versão inglesa e a tradução portuguesa das condições gerais de venda, ou em caso de

Leia mais

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima; Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO

Leia mais

Contratos em língua estrangeira

Contratos em língua estrangeira BuscaLegis.ccj.ufsc.br Contratos em língua estrangeira Marcelo Camargo de Brito advogado em São Paulo (SP), atuante nas áreas cível e empresarial, pós-graduando em Direito Tributário pela UNAMA/LFG/IOB/UVB

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA:

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA: REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA: Considerando que, decorrente da imposição da lei fundamental, incumbe ao Estado assegurar

Leia mais

Anexo 1.2.7 : Modelo de instrumento de cessão de crédito sem coobrigação

Anexo 1.2.7 : Modelo de instrumento de cessão de crédito sem coobrigação Anexo 1.2.7 : Modelo de instrumento de cessão de crédito sem coobrigação INSTRUMENTO PARTICULAR DE CESSÃO DE CRÉDITOS SEM COOBRIGAÇÃO Por este instrumento, as partes a seguir designadas e qualificadas,

Leia mais

Resumo. Sentença Declaratória pode ser executada quando houver o reconhecimento de uma obrigação.

Resumo. Sentença Declaratória pode ser executada quando houver o reconhecimento de uma obrigação. 1. Execução Resumo A Lei 11.232/05 colocou fim à autonomia do Processo de Execução dos Títulos Judiciais, adotando o processo sincrético (a fusão dos processos de conhecimento e executivo a fim de trazer

Leia mais

APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva

APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 95, de 2003, primeiro signatário o Senador Paulo Paim, que dá nova redação ao inciso III,

Leia mais

Estabelecimento Empresarial

Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 142 Registro: 2014.0000196662 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2032279-20.2014.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante ENGELUX CONSTRUTORA LTDA.

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

Breves Considerações sobre o Superendividamento

Breves Considerações sobre o Superendividamento 116 Breves Considerações sobre o Superendividamento Luiz Eduardo de Castro Neves 1 O empréstimo de valores é realizado com a cobrança de juros, de forma a permitir uma remuneração pelo valor emprestado.

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o EMENTA: 1. TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO 2. PARTES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO 3. COMPETÊNCIA 4. REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO 5. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 5.1 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012 PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.

Leia mais

DO EQUIVALENTE EM DINHEIRO ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA NAS AÇÕES DE DEPÓSITO EM CONTRATOS DE. ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA Juiz de Direito TJ/RJ

DO EQUIVALENTE EM DINHEIRO ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA NAS AÇÕES DE DEPÓSITO EM CONTRATOS DE. ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA Juiz de Direito TJ/RJ DO EQUIVALENTE EM DINHEIRO NAS AÇÕES DE DEPÓSITO EM CONTRATOS DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA Juiz de Direito TJ/RJ O Decreto-Lei 911, de 01.10.1969, deu nova redação ao art. 66 da Lei

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº 02/2014 Versão: 01 Data da Aprovação: 31/03/2014 Ato de Aprovação: Decreto Municipal Nº 075/2014 Unidade Responsável: Procuradoria Geral. I - FINALIDADE: A presente Instrução

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

Desapropriação. Não se confunde com competência para desapropriar (declarar a utilidade pública ou interesse social): U, E, DF, M e Territórios.

Desapropriação. Não se confunde com competência para desapropriar (declarar a utilidade pública ou interesse social): U, E, DF, M e Territórios. Desapropriação É a mais drástica forma de intervenção do Estado na propriedade privada. É sinônimo de expropriação. Competência para legislar: privativa da União (art. 22, II, da CF). Não se confunde com

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MARCOS RAMOS (Presidente), ANDRADE NETO E ORLANDO PISTORESI.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MARCOS RAMOS (Presidente), ANDRADE NETO E ORLANDO PISTORESI. Registro: 2011.0000252337 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0200229-93.2011.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante CONDOMÍNIO EDIFÍCIO SAINT PAUL DE VENCE

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Decisões Nº 5/92, 14/96, 5/97 e 12/97 do Conselho do Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Decisões Nº 5/92, 14/96, 5/97 e 12/97 do Conselho do Mercado Comum. MERCOSUL/CMC/DEC. N 08/02 ACORDO DE COOPERAÇÃO E ASSISTÊNCIA JURISDICIONAL EM MATÉRIA CIVIL, COMERCIAL, TRABALHISTA E ADMINISTRATIVA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL E A REPÚBLICA DA BOLÍVIA E A REPÚBLICA

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS

LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS PARECER SOLICITADO PELO CESE CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU CONTRIBUTO DA CTP CONFEDERAÇÃO

Leia mais

O RELATÓRIO DE GESTÃO E OS REQUISITOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

O RELATÓRIO DE GESTÃO E OS REQUISITOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS O RELATÓRIO DE GESTÃO E OS REQUISITOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS (Esta informação contém apenas informação geral, não se destina a prestar qualquer serviço de auditoria, consultadoria de gestão,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Revelia e prazo para o revel José Eduardo Carreira Alvim* Sumário: 1. Introdução. 2. Contagem de prazo para o revel. 3. Considerações finais. 1. Introdução A revelia é um instituto

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006 Altera a Medida Provisória nº 2.197-43, de 24 de agosto de 2001, para dispor sobre a cobertura securitária em financiamentos no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator): Trata-se de recurso de apelação interposto por JOSÉ PINTO DA NÓBREGA contra a sentença que, em sede de mandado de

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares

Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS. Juliana Pereira Soares Lei 11.795/08 A NOVA LEI DE CONSÓRCIOS Art. 2º da Lei 11.795/08: Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos:

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos: Exmo. Sr. Presidente do Instituto dos Advogados do Brasil PARECER INDICAÇÃO Nº 022/2015 Projeto de Lei nº 5092/2013: Altera a redação do art. 31-A da Lei nº 4.591/1964, para qualificar como patrimônio

Leia mais

A VERDADEIRA IGUALDADE NA LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A VERDADEIRA IGUALDADE NA LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL A VERDADEIRA IGUALDADE NA LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Por Airton Fernandes de Campos 1 A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desiguala.

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência

LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência CONFERÊNCIA LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência 1. Indicação da Modalidade de Venda 2. Venda por propostas em carta fechada 3. Adjudicação e seus efeitos

Leia mais

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:... 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.

Leia mais

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N i iiiiii mil mil mu iim um imi uni nu nu *03537614* Vistos, relatados

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000

Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000 Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000 Assunto: Transpõe para a ordem jurídica interna, apenas no que aos sistemas de pagamento diz respeito, a Diretiva n.º 98/26/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho,

Leia mais

REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO 1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000251389 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0128060-36.2010.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante AGÊNCIA ESTADO LTDA, é apelado IGB ELETRÔNICA

Leia mais

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 Publicada no DOE (Pa) de 31.03.67. Alterada pela Lei 4.313/69. Vide Lei 5.002/81, que fixa alíquotas para o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos

Leia mais

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA Seção I Finalidades Art. 40. As bolsas de valores devem manter Fundo de Garantia, com finalidade exclusiva de assegurar aos clientes de sociedade membro, até o limite do Fundo,

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Casa própria. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) - Com a palavra o Deputado Lincoln Portella.

Casa própria. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) - Com a palavra o Deputado Lincoln Portella. Casa própria O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) - Com a palavra o Deputado Lincoln Portella. O SR. LINCOLN PORTELA (PR-MG) - Sr. Presidente, estou apenas encaminhando um pronunciamento sobre contratos de

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios Art. 1º. As partes que avençarem, mediante convenção de arbitragem, submeter qualquer

Leia mais