Administração de Redes em Software Livre Aula 02 Instalando o GNU/Linux (CENTOS Minimal)

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Lucca Canejo Antas
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1 Administração de Redes em Software Livre Aula 02 Instalando o GNU/Linux (CENTOS Minimal) Professor:

2 O que precisamos saber antes de iniciar a instalação? 1. Entender a estrutura de diretório do GNU/LINUX; 2. Definir a melhor forma de particionamento do Disco Rígido; 3. Definir o Sistema de Arquivo mais adequado as suas necessidades; 4. Configurações de IP e Hostname do Servidor.

3 O que são Partições São divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa onde termina um sistema de arquivos. As partições nos permitem usar mais de um sistema operacional no mesmo computador (como o GNU/Linux, Windows e DOS), ou dividir o disco rígido em uma ou mais partes para ser usado por um único sistema operacional ou até mesmo por diferentes arquiteturas (32 e 64 bits). Após criada e formatada, a partição será automaticamente identificada como um dispositivo no diretório /dev Uma partição de disco não interfere em outras partições existentes, por este motivo é possível usar o Windows, GNU/Linux e qualquer outro sistema operacional no mesmo disco.

4 O que são Partições

5 O que é um SISTEMA DE AQUIVOS? Sistema de arquivos é uma estrutura lógica aplicada à um meio físico de armazenamento (Disco Rígido, por exemplo) através da formatação, que permite armazenar informações em massa e de forma bem organizada. Permiti que um Sistema Operacional, ou aplicações, possam ser usadas pelo computador, assim como gravar novas informações (Arquivos), e também que essas informações possam ser acessadas posteriormente. Para utilizar uma partição é necessário que a mesma tenha um Sistema de Arquivos.

6 Sistemas de Arquivos

7 O que é JOUNALING? Journaling é um recurso usado pelos sistemas de arquivos que consiste em uma área dedicada para registros, armazenando todas as ações que serão feitas nos arquivos, como gravação e/ou alteração de dados, por exemplo. Com o 'jounaling', o sistema de arquivos passa a registrar em uma área especial chamada journal, ou log, as ações que serão feitas nos arquivos (gravação ou alteração de dados, por exemplo) antes da gravação no Sistema de Aarquivo em si. Os registros no log são escritos antes que as mudanças efetivamente ocorram no sistema de arquivos. Estes registros somente são eliminados quando as mudanças são executadas nos arquivos.

8 JOUNALING

9 Técnicas de JOUNALING? Journal Físico: Consiste em registrar uma cópia antecipada de todos os blocos de arquivos que serão posteriormente gravados no sistema de arquivo principal. Journal Lógico: Consiste em gravar apenas os metadados que sofrerão ações, tais como leitura/gravação e alteração dos arquivos. Os sistemas de arquivos para GNU/Linux: JFS, XFS, ReiserFS, ext3 e ext4, possuem 'journaling'

10 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos ext3 O sistema de arquivos ext3 já está entre a comunidade GNU/Linux a muito tempo e ainda é bastante utilizado. O ext3 é uma atualização do sistema de arquivos ext2. Em relação ao ext2, a principal diferença é a implementação do journaling

11 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos ext4 O ext4 trouxe, de acordo com seus desenvolvedores, alguns recursos que não existiam no ext3, mantendo alguns que a versão anterior já possuía. Na verdade são recursos que estavam tentando implantar na versão 3 do extfs (ext3), porém, devido a alguns problemas na implementação não foi possível. Suporte para tamanhos maiores de volumes e arquivos em relação à versão 3. O ext4 tem uma margem de 1024 PB (Petabytes) ou 1EB (Exabyte) para partições e 16 TB por arquivo. Maior número de subdiretórios: O ext3 colocava um limite de subdiretórios ou pastas de 32000, no ext4 os limites serão apenas o do espaço fornecido pelo disco.

12 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos XFS O sistema de arquivos XFS é considerado por muitos de alto desempenho, é um sistema de arquivos de 64 bits sendo compatível com sistemas de 32 bits. Foi desenvolvido inicialmente para o SO IRIX, depois portado para o kernel GNU/Linux. XFS faz uso do journaling Lógico, assim, se um arquivo estiver sendo usado e as alterações dos metadados não forem gravadas antes de um erro ou falha (falta de energia por exemplo), todo ou uma parte do arquivo poderá ficar corrompido, já que seu conteúdo não foi salvo.

13 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos ReiserFS O sistema de arquivos ReiserFS foi criado por Hans Reiser. O ReiserFS foi o primeiro sistema de arquivos com suporte a journaling incluído no núcleo do GNU/Linux. Algo muito interessante no ReiserFS é suporte ao journaling implantado desde o início e não depois de ter sido desenvolvido (como foi feito no extfs). Isso garante que o ReiserFS trabalhe melhor com o journal, possibilitando uma tolerância contra falhas mais eficaz. Uma desvantagem do ReiserFS é seu consumo de CPU muito elevado, chegando a usar até 99% quando a atividade de disco é elevada. O futuro do ReiserFS é atualmente dado como incerto, em virtude da prisão, em 10 de Outubro de 2006, de Hans Reiser, seu criador, e sua condenação em 28 de Abril de 2008 pelo assassinato de sua mulher no início de Setembro de 2006.

14 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos XFS O sistema de arquivos XFS é considerado por muitos de alto desempenho, é um sistema de arquivos de 64 bits sendo compatível com sistemas de 32 bits. Foi desenvolvido inicialmente para o SO IRIX, depois portado para o kernel GNU/Linux. XFS faz uso do journaling Lógico, assim, se um arquivo estiver sendo usado e as alterações dos metadados não forem gravadas antes de um erro ou falha (falta de energia por exemplo), todo ou uma parte do arquivo poderá ficar corrompido, já que seu conteúdo não foi salvo.

15 Tipos de Sistemas de Arquivos Sistema de arquivos JFS O JFS foi criado com o propósito principal de ser utilizado em servidores que deveriam usar poucos recursos do processador, e ser capaz de ser redimensionado mesmo em uso. JFS é um sistema de 64 bits, assim como XFS, onde existem duas versões: JFS1 e JFS2. No GNU/Linux é usada a versão 2. Taxas de transferências baixas, nunca espere transferências com alta velocidade, pois o mesmo é lento. Foi desenvolvido com o propósito principal de trabalhar com arquivos grandes e não trabalha bem com arquivos pequenos. Na criação e desempacotamento de arquivos sua velocidade é baixa.

16 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

17 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

18 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

19 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

20 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

21 Benchmark básico dos sistemas de arquivos

22 Árvore de Diretórios do GNU/Liunx

23 Árvore de Diretório do GNU/LINUX / - diretório principal ou raiz(root) /boot - Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema. /bin - arquivos binários de acesso geral do sistema operacional /sbin - arquivos binários de acesso restrito ao super usuário do sistema operacional /lib - bibliotecas do sistema /etc - arquivos de configuração do sistema /dev - devices ou dispositivos do sistema /home - diretórios dos usuários /var - arquivos de conteúdo variável /mnt - ponto de montagem para dispositivos do usuário /usr - User System Resources é aonde os usuários instalam seus programas

24 Ponto de Montagem O GNU/Linux acessa as partições existente em seus discos rígidos e disquetes através de diretórios. Os diretórios que são usados para acessar (montar) partições são chamados de Pontos de Montagem. No DOS cada letra de unidade (C:, D:, E:) identifica uma partição de disco, no GNU/Linux os pontos de montagem fazem parte da grande estrutura do sistema de arquivos raiz.

25 Ponto de Montagem Vantagem sobre Windows 1.Você pode montar a partição no diretório que quiser. 2.Em caso de um sistema de arquivos cheio, você pode copiar o conteúdo de um grande diretório para outro sistema de arquivos, apagar o conteúdo do diretório original e montar o disco onde foram copiados os arquivos naquele local. 3.Reduz riscos de corrompimento do sistema operacional. Caso isto aconteça, será necessário apenas restaurar o backup do sistema de arquivos afetado. 4.Tempo de boot reduzido quando um sistema de arquivos for verificado por ferramentas como o fsck. 4.O uso de pontos de montagem torna o gerenciamento mais flexível. 4.A adição de novas partições ou substituição de discos rígidos não afeta a ordem de identificação dos discos e pontos de montagem (como não acontece no Windows).

26 Identificação de discos e partições em sistemas GNU/Linux No GNU/Linux, os dispositivos existentes em seu computador (como discos rígidos, pendrives, flash, disquetes,tela, portas de impressora, modem, etc) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no diretório /dev. A identificação de discos rígidos no GNU/Linux é feita da seguinte forma:

27 Identificação de discos e partições em sistemas GNU/Linux Abaixo algumas identificações de discos e partições em sistemas Linux: /dev/fd0 - Primeira unidade de disquetes. /dev/fd1 - Segunda unidade de disquetes. /dev/sda - Primeiro disco rígido na primeira controladora SATA ou SCSI. /dev/sda1 - Primeira partição do primeiro disco rígido SATA ou. /dev/sdb - Segundo disco rígido na primeira controladora SATA ou SCSI. /dev/sdb1 - Primeira partição do segundo disco rígido SATA ou SCSI.

28 Vamos Por a mão na Massa! Instalando o Centos 6.6 Minimal no Oracle VM Virtual Box

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