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1 Mercados informação global Áustria Ficha de Mercado Setembro 2010

2 Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia Situação económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online AICEP Portugal Global Endereços de Internet 33 2

3 1. O País em Ficha Área: km 2 População: 8,4 milhões de habitantes (2009, estimativa) Densidade populacional: 100,2 hab./km 2 (2009, estimativa) Designação oficial: Forma de Estado: Chefe do Estado: Chanceler Federal: República da Áustria República Federal Heinz Fischer (eleito em Abril de 2010, segundo mandato) Werner Faymann (SPÖ) Data da actual Constituição: A base legal da República da Áustria decorre da Constituição de 1920, da alteração de 1929, do Tratado de Viena de 1955 e da Lei Constitucional de Neutralidade Permanente de Principais Partidos Políticos: Partido Social Democrático (SPÖ); Partido Popular da Áustria (ÖPV); Partido da Liberdade (FPÖ); Aliança para o Futuro da Áustria (BZÖ). Os Verdes. Capital: Viena (1.550 mil habitantes) (censo de 2001) Outras cidades importantes: Graz; Linz; Salzburgo; Bregenz; Innsbruck. Religião: A maioria da população é cristã; cerca de 72% é católica romana e 5% protestante. Língua: Alemão. Unidade monetária: Euro (EUR). 1 EUR = 1,39 USD (média de 2009); Risco País: Risco de crédito Risco político AA Risco de estrutura económica A Risco país A (AAA = risco menor; D = risco maior) Ranking em negócios Índice 7,7 (10 = máximo) Ranking geral 19 (entre 82 países) (EIU Setembro 2010) 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC Julho ) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado (2009): Exp. + Imp. / PIB = 72,1% Imp. / PIB = 36,4% Imp. / Imp. Mundial = 1,1% (2008) Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) Setembro 2010 WTO World Trade Organization; COSEC 3

4 2. Economia 2.1 Situação Económica e Perspectivas Em termos de padrões internacionais, a economia austríaca é uma das mais avançadas e modernas do mundo, sendo dominada pelos serviços: em 2008, mais de 2/3 do VAB tinha por origem o sector terciário, à volta de 31% o sector secundário e apenas 2% o sector primário. Segundo o EIU, o PIB per capita da UE27, em PPC, representava apenas 76,5% do PIB per capita austríaco, sendo este o 4º maior dos países comunitários em 2009, prevendo-se, todavia, o seu ligeiro retrocesso para o 5º lugar em 2014, em consequência, antes de tudo, dos efeitos negativos da crise económico-financeira mundial na economia austríaca. Em 2009, a Áustria investia 2,73% do PIB (2,47% em 2005) em I&D, propondo-se o Governo subir estas despesas para 3% do PIB em 2010; ocupava o 3º lugar no conjunto dos países europeus em termos de percentagem de PIB gasto em I&D, em As energias renováveis representavam, em 2008, cerca de 27% da energia consumida, bem acima dos cerca de 7,8% da média da UE27; cerca de 69% da electricidade produzida provinha de fontes renováveis. Em consequência dos pacotes de medidas de estímulo à economia e de protecção do modelo social, bem como da acção dos estabilizadores automáticos, o défice orçamental subiu de -0,5% do PIB em 2008 para -3,6% do PIB em 2009, prevendo-se o seu aumento para -5,1% do PIB em A partir de 2011, graças à implementação prevista do programa de consolidação fiscal, o défice orçamental deverá cair para -4,2% do PIB naquele ano, continuando o seu movimento descendente até -2,9% do PIB em Mesmo assim, há que realçar que a situação fiscal austríaca é menos má do que a de muitos outros países membros da UE. A redução do défice orçamental apresenta-se, agora, sem dúvida, como a grande prioridade da política económica governamental nos próximos anos, devendo até mesmo as medidas de estímulo à economia ficarem subordinadas à concretização daquele objectivo prioritário. Tendo em vista a redução do défice orçamental para menos de 3,0% do PIB a partir de 2013, o programa governamental de consolidação fiscal para é uma combinação de cortes de despesas e aumento de receitas. Neste período, numa proporção de 60%:40%, o programa prevê cortes nas despesas no montante de 3,5 mil milhões de euros e o aumento de receitas no montante de 2,4 mil milhões de euros. Continua sendo, também, preocupação das autoridades competentes o risco de exposição dos bancos austríacos às economias dos PECO, uma vez que, segundo o Banco Nacional de Áustria (BNA), a quota de mercado dos bancos austríacos naquela região era de 22% em finais de 2008, representando o montante de empréstimos por eles concedidos àquele grupo de países cerca de 120% do PIB austríaco. 4

5 Todavia, há que realçar que, não obstante terem sido já nacionalizados dois bancos, o Kommunalkredit, em finais de 2008, e o Hypo Group Alpe Adria, em Dezembro de 2009, os três maiores bancos austríacos Bank Áustria, Raiffeisen Zentralbank (RZB) e Erste Group -, se afiguram bem capitalizados, tendo o RZB e o Erste Group passado sem dificuldade o teste de resistência em cenário adverso, de Julho último. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade a 2011 a 2012 a População Milhões 8,3 8,4 a 8,4 a 8,4 8,4 8,5 PIB a preços de mercado 10 9 EUR 272,2 282,0 273,4 293,6 304,5 313,6 PIB a preços de mercado 10 9 USD 372,5 414,6 380,8 379,7 376,0 376,3 PIB per capita USD a Crescimento real do PIB % 3,4 1,9-3,4 1,9 0,9 1,1 Consumo privado Var. % 0,9 0,5 0,8 1,1 0,8 1,3 Consumo público Var. % 2,4 2,3 1,2 1,7 0,2 0,9 FBCF Var. % 3,2 0,6-7,8 2,8 2,1 2,2 Taxa desemprego médio % 4,4 3,8 4,8 4,9 4,8 4,7 Taxa de inflação média % 2,2 3,2 0,4 2,1 1,9 1,7 Dívida pública % do PIB 59,5 62,7 66,4 a 67,9 b 71,3 b 72,6 b Saldo do sector público % do PIB -0,6-0,5-3,6 a -5,1 b -4,2 b -3,3 b Balança corrente 10 9 USD 13,2 13,4 8,7 5,4 1,9 0,4 Balança corrente % do PIB 3,5 3,2 2,3 1,4 0,5 0,1 Taxa de câmbio média 1EUR=USD 1,37 1,47 1,39 1,29 1,24 1,20 Fonte: Economist Intelligence Unit (EIU) Setembro 2010 Notas: (a) Estimativa (b) Previsão No período de , o PIB cresceu a uma taxa média de 2,9% ao ano, superando a da UE27 (2,2%). As exportações líquidas e a procura interna foram, em proporções mais ou menos idênticas, os factores determinantes do crescimento, sendo, no âmbito da procura interna, o contributo do consumo superior ao da formação bruta de capital fixo. Há que realçar, contudo, a desaceleração assinalável da taxa de crescimento do PIB de 3,4% em 2007 para 1,9% em 2008, reflectindo já o impacto negativo da crise financeira mundial, acentuado no último trimestre de 2008, na economia austríaca. Em relação a 2008, o PIB austríaco, reflectindo o aprofundamento da crise económico-financeira mundial, registou, em 2009, uma quebra de 3,4%, dando, de longe, para o efeito, as exportações líquidas o maior contributo negativo, enquanto que no âmbito da procura interna surge à cabeça a contracção assinalável da formação bruta de capital fixo. Há que realçar que a economia austríaca registou em 2009 a sua maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. Todavia, a taxa negativa de 5

6 crescimento do PIB austríaco, em 2009, foi mesmo assim inferior à taxa de crescimento do PIB da UE27 (-4,2%). Segundo as estimativas mais recentes, a recuperação económica deverá processar-se, em 2010, a um ritmo marcadamente mais rápido do que o inicialmente previsto, mas desacelerar em 2011 e 2012, contrariando as previsões anteriormente anunciadas. Com efeito, em 2010, a taxa de crescimento do PIB deverá agora elevar-se a 1,9% (0,7% anteriormente), e a 0,9% e 1,1% em 2011 e 2012, respectivamente (1,1% e 2,0%, anteriormente). Em 2010, as exportações líquidas (devido em parte à recuperação económica notável da Alemanha, e não só, principal parceiro comercial de Áustria), e, em menor medida, a procura interna, serão determinantes para o crescimento do PIB; a partir de 2011, o consumo privado e a formação bruta de capital fixo assumirão o papel de locomotiva do crescimento, embora a um ritmo mais lento. Em resumo, a necessidade de se pôr fim aos estímulos fiscais à economia, em combinação com o início da implementação do programa de austeridade fiscal austríaco (bem como em outros países comunitários), levará à desaceleração prevista do crescimento económico a partir de Estima-se que, em 2010, o PIB austríaco cresça a um ritmo mais rápido do que o da UE27 (1,4%), mas que, em 2011 e 2012, fique aquém da taxa de crescimento do PIB da UE27 (1,1% e 1,5%). A taxa de inflação média que atingiu os 3,2% em 2008 (2,2% em 2007), devido principalmente aos preços mais elevados do petróleo e dos produtos alimentares no mercado internacional, bem como à evolução acentuadamente assimétrica do emprego (+2,3%, em relação a 2007) e da produtividade do trabalho (-0,4%), caiu para 0,4% em 2009, reflectindo a forte contracção da procura interna (-1,0%) e da actividade económica (-3,4%), em combinação com as quebras mais ou menos acentuadas dos preços dos combustíveis e matérias-primas no mercado mundial. Contudo, pode dizer-se que, de uma maneira geral, a taxa de inflação austríaca tem-se mantido em linha com a média da Zona Euro. Em 2010, em consonância com a recuperação da actividade económica e procura interna, reflectindo o aumento dos preços dos combustíveis e matérias-primas no mercado internacional, bem como das rendas da habitação e, de um modo geral, o aumento dos preços importados resultante da depreciação do euro, a taxa de inflação deverá subir para 2,1%, devendo manter-se à volta de 1,8% em 2011 e 2012, acompanhando então a desaceleração do crescimento do PIB e da procura interna. A taxa média de desemprego, que caíra de 5,2% em 2005 para 3,8% em 2008, subiu para 4,8% em 2009, reflectindo o impacto negativo do agravamento da crise económico-financeira mundial na economia austríaca, devendo manter-se à volta dos 4,8% no triénio O crescimento económico previsto para 2010, 2011 e 2012 resultará mais do aumento da produtividade do trabalho (1,0% em média ao ano) que do emprego (0,3% em média ao ano). 6

7 Há que realçar que, em 2008, a Áustria contava com uma taxa de emprego de 72% no grupo etário dos 15 aos 64 anos, consideravelmente superior à média da UE27 (66%), ocupando o 4º lugar no âmbito comunitário. Em Julho de 2010, a Áustria registava uma taxa de desemprego de 3,9%, a mais baixa desde Setembro de 2008, a qual era também a mais baixa da UE27, cuja taxa média ascendia a 9,6% em Junho. Em consequência dos efeitos negativos da crise económico-financeira na economia austríaca e das medidas tomadas no sentido da sua superação, o saldo orçamental terá subido de -0,5% do PIB em 2008 para -3,6% do PIB em 2009, prevendo-se a sua aceleração para -5,1% em 2010; o défice orçamental deverá regredir para 4,2%, 3,3% e 3,1%, em 2011, 2012 e 2013, respectivamente. Apenas em 2014, segundo as previsões do EIU, deverá ficar no âmbito dos critérios de Maastricht (-2,9% do PIB). O aumento do défice orçamental para 5,1% do PIB em 2010, ficar-se-á a dever, antes de tudo, às medidas governamentais tomadas em apoio da procura interna, enquanto que a sua diminuição, a partir de 2011, resultará da implementação de medidas de austeridade fiscal, embora a situação fiscal austríaca continue sendo claramente menos má do que a de muitos outros países membros da UE. Espelhando o agravamento da crise económico-financeira mundial e a persistência de seus efeitos negativos na economia austríaca, interrompeu-se em 2008 a tendência decrescente da dívida pública em função do PIB, quando subiu de 59,5% em 2007 para 62,7% em 2008, acelerando para 66,4% em 2009, e prevendo-se a continuação do seu agravamento nos próximos anos, até 74,4% em Poderá mesmo vir a verificar-se um risco moderado de maior crescimento da dívida pública, caso venha a ser necessária a intervenção governamental em socorro da banca muito exposta às economias dos PECO (os empréstimos da banca austríaca a estes países representam cerca de 120% do PIB austríaco). O saldo da balança corrente caiu abruptamente de 13,4 mil milhões de USD em 2008 para 8,7 mil milhões de USD em 2009, ou seja, de 3,2% do PIB para 2,3% do PIB, em consequência, antes de tudo, da deterioração do saldo da balança comercial de -0,1% para -0,8% do PIB e da diminuição do saldo da balança de serviços de 4,6% para 4,2% do PIB, enquanto que as participações das balanças de rendimentos e transferências no PIB se mantiveram praticamente estáveis. Os efeitos negativos da crise económico-financeira mundial na economia austríaca, reflectidos também na deterioração dos termos de troca do seu comércio externo em 2,3 pontos percentuais, ajudam a explicar igualmente aqueles resultados. As previsões do EIU apontam para uma desaceleração do saldo da balança corrente para 1,4% do PIB em 2010, até 0,1% do PIB em 2012, seguida de participações negativas crescentes de 0,1% e 0,6% do PIB em 2013 e 2014, respectivamente. 7

8 2.2 Comércio Internacional No âmbito das relações comerciais internacionais, a Áustria ocupa uma posição relativamente elevada no ranking mundial, quer como exportador (25º lugar em 2008), quer como importador (22º lugar em 2008), sendo, no seio da UE27, o 9º maior exportador e importador. Todavia, no período de , a posição da Áustria no ranking mundial de exportadores regrediu 3 lugares e no de importadores 4 lugares, tendo também a sua quota, tanto nas exportações como nas importações mundiais, caído de 1,2% para 1,1%, naquele período. Não obstante, no período de , as exportações cresceram a uma taxa média de 14,6% ao ano, e as importações a uma taxa média de 14,2% ao ano, o que se traduziu numa ligeira melhoria da taxa de cobertura das importações pelas exportações de 98,5% para 99,7%, com um pico de 101,1% em 2007, tendo o saldo comercial registado, no cômputo geral, uma evolução algo errática. Em relação a 2008, dado o grau relativamente elevado de abertura da economia austríaca ao exterior (86,6% em 2008), e reflectindo o agravamento da crise económico-financeira mundial, em 2009, as exportações registaram uma taxa negativa de crescimento de 24,3% e as importações 22,9%, o que se espelhou num forte aumento do saldo negativo da balança comercial de 0,6 para 3,0 mil milhões de USD (400,0%). Dado tratar-se de uma economia relativamente pequena mas cada vez mais aberta ao exterior, com a participação das exportações de bens e serviços na formação do PIB subindo de 34,9% em 1995 para 58,3% em 2008, e a das importações de 35,6% para 52,8%, bem acima da média da UE27 (41,3% e 41,0%, em 2008, respectivamente), foi marcante o impacto negativo da crise económico-financeira mundial na formação do PIB austríaco, reflectido numa diminuição assinalável da participação daquelas duas variáveis no mesmo em 2009 (51,2% e 47,1%, ou seja, -7,1 e -5,7 pontos percentuais, respectivamente). É de realçar que o EIU não prevê a ultrapassagem dos valores das exportações/importações de bens alcançados pela Áustria em 2008 antes de 2014, deixando bem claro o forte impacto negativo que aquela crise terá na economia do país. Evolução da balança comercial (10 9 USD) Exportação fob 119,2 133,8 162,9 179,2 135,7 Importação fob 121,0 133,4 161,1 179,8 138,7 Saldo -1,8 0,4 1,8-0,6-3,0 Coeficiente de cobertura (%) 98,5 100,3 101,1 99,7 97,8 Posição no ranking mundial Como exportador 22ª 24ª 23ª 25ª n.d. Como importador 18ª 22ª 22ª 22ª n.d Fontes: EIU; WTO World Trade Organisation

9 A UE27 é de longe o principal parceiro comercial da Áustria, tendo-lhe, em 2009, absorvido cerca de 71,8% das suas exportações e fornecido 78,0 das suas importações, destacando-se claramente a Alemanha como primeiro parceiro comercial, tanto do lado das exportações, como das importações, seguida, mas muito aquém, da Itália, França, República Checa, Hungria, Reino Unido, etc., como clientes, e da Itália, Holanda, República Checa, França, Hungria, etc., como fornecedores. Em especial, é de realçar a posição dominante da Alemanha na balança comercial austríaca, adquirindo 30,1% das suas vendas ao exterior e vendendo-lhe 44,5% das suas compras no exterior, acusando, portanto, a balança comercial um forte défice com aquele país (cerca de -22,4 mil milhões de USD, em 2009). Em 2009, Portugal ocupava o 40º lugar no ranking de clientes, com uma quota de 0,40%, e o 41º lugar no de fornecedores, com uma quota de 0,19%, tendo, em relação a 2007, perdido uma posição como cliente e ganho uma como fornecedor. Fora da UE, destacavam-se a Suíça, no 3º lugar e uma quota de 4,5% e, os EUA, no 4º lugar com uma quota de 3,9%, no ranking de clientes. Relativamente aos fornecedores destacaram-se a Suíça, no 3º lugar e uma quota de 6,4% e a China, no 7º lugar e uma quota de 2,4%. A Áustria é um bom exemplo de como tirar partido de uma boa posição geográfica. Com efeito, em 2009, 63,3% das suas importações tinham por origem os seus países vizinhos (República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Itália, Alemanha e Suíça), e 53,2% das suas exportações tinham por destino esses mesmos países. Segundo o WTA, a balança comercial austríaca com a UE27 registava em 2009 um saldo negativo de cerca de ,2 milhões de USD, tendo atingido os seus maiores saldos negativos com a Alemanha e a Holanda (cerca de e milhões de USD, respectivamente) e os seus maiores saldos positivos com o Reino Unido e a Polónia (cerca de e milhões de USD, respectivamente). São de realçar igualmente os maiores saldos comerciais negativos, tendencialmente crescentes, registados com a Suíça e Cazaquistão (cerca de e milhões de USD, respectivamente), bem como os maiores saldos positivos com os EUA e a Rússia (cerca de e milhões de USD, respectivamente), países fora da UE. 9

10 Principais Clientes Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição Portugal 0,39 39ª 0,32 41ª 0,40 40ª Alemanha 29,02 1ª 28,74 1ª 30,11 1ª Itália 8,03 2ª 7,64 2ª 7,35 2ª Suíça 3,83 4ª 3,68 5ª 4,48 3ª EUA 4,80 3ª 4,20 3ª 3,87 4ª França 3,42 5ª 3,50 7ª 3,78 5ª República Checa 3,38 7ª 3,88 4ª 3,78 6ª Hungria 3,30 8ª 3,60 6ª 3,25 7ª Reino Unido 3,39 6ª 3,00 8ª 3,00 8ª Polónia 2,38 9ª 2,75 9ª 2,73 9ª Rússia 2,38 10ª 2,72 10ª 2,34 10ª UE ,77 Fonte: WTA World Trade Atlas Principais Fornecedores Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição Portugal 0,18 42ª 0,19 43ª 0,19 41ª Alemanha 44,91 1ª 43,84 1ª 44,54 1ª Itália 6,94 2ª 6,94 2ª 6,53 2ª Suíça 4,41 3ª 4,85 3ª 6,41 3ª Holanda 4,13 4ª 3,98 4ª 3,90 4ª República Checa 3,05 6ª 3,39 5ª 3,36 5ª França 3,07 5ª 3,02 6ª 3,09 6ª China 1,95 9ª 2,47 8ª 2,44 7ª Hungria 2,37 7ª 2,58 7ª 2,23 8ª Eslováquia 1,84 10ª 1,96 10ª 2,12 9ª Bélgica 2,16 8ª 2,04 9ª 2,04 10ª UE ,01 Fonte: WTA World Trade Atlas 10

11 Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Máquinas e aparelhos, eléctricos e mecânicos 29,0 Máquinas e aparelhos, eléctricos e mecânicos 23,3 Veículos e outro material de transporte 10,1 Veículos e outro material de transporte 11,0 Produtos farmacêuticos 5,4 Combustíveis/óleos minerais, etc. 9,9 Plásticos e suas obras 4,5 Plásticos e suas obras 4,3 Ferro fundido, ferro e aço 3,9 Produtos farmacêuticos 3,7 Papel e cartão, obras de pasta de celulose 3,6 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 3,0 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 3,6 Instrumentos de óptica e precisão 2,5 Combustíveis/óleos minerais, etc. 3,3 Pérolas, pedras e metais preciosos, etc. 2,5 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira 3,3 Móveis, mobiliários médico-cirúrgico, etc. 2,4 Instrumentos de óptica e precisão 2,6 Ferro fundido, ferro e aço 2,1 Fonte: WTA - World Trade Atlas Os últimos dados disponíveis relativos aos principais produtos transaccionados pela Áustria, em 2009, permitem relevar os seguintes aspectos: -- preponderância dos produtos de maior valor acrescentado de ambos os lados da balança comercial, embora com maior peso do lado das exportações. Com efeito, no conjunto dos dez primeiros capítulos pautais acima indicados, as máquinas e aparelhos, eléctricos e mecânicos e os veículos e outro material de transporte e suas partes representavam 39,1% do valor global das exportações austríacas e 34,3% do valor global das importações. Se a estes juntarmos os produtos farmacêuticos e os instrumentos de óptica e precisão, a quota dos produtos de alta e média-alta tecnologia sobe para 47,1% do lado das exportações e para 40,5% do lado das importações, o que reflecte bem o grau de desenvolvimento da economia austríaca; -- igualmente um peso relevante de produtos intermédios e combustíveis em ambos os lados da mostra da balança comercial (22,2% do lado das exportações e 21,8% do das importações). Há que realçar que o peso relativamente elevado dos combustíveis (9,9%) no valor global das importações, em 2009, se prende também, além do factor preço, com a participação acentuada de 69,4% de energia importada no consumo energético primário total do país (53,1%, em média, na UE27, em 2007). De um modo geral, pode dizer-se que a estrutura exportadora austríaca é constituída basicamente por produtos de grau de intensidade tecnológica média/alta de elevado valor acrescentado, que ocupam posições importantes nos mercados internacionais, em especial no mercado alemão. As mercadorias mais exportadas, em conformidade com o peso dos sectores mais importantes no output industrial, dizem respeito a máquinas e aparelhos, componentes, peças e automóveis para transporte de mercadorias, produtos siderúrgicos, produtos médicos e farmacêuticos, papel e cartão, 11

12 plásticos e produtos alimentares. O facto de Viena ter sido tradicionalmente sede de multinacionais dos sectores eléctrico e electrónico, assim como de produtos farmacêuticos, embora, nos últimos anos, se tenha verificado alguma deslocalização, explica, em parte, também, a sua estrutura exportadora. Há que realçar que o fenómeno da globalização trouxe uma integração crescente da economia austríaca na divisão internacional do trabalho, com uma importância crescente das importações de produtos intermédios destinados ao seu sector exportador. Em verdade, pode dizer-se que, até certo ponto, as importações estão parcialmente condicionadas pelas exportações. Tendo em vista uma percepção mais abrangente da estrutura das importações austríacas, indicam-se a seguir os 15 primeiros itens de produtos importados, em 2008 (NC, a 4 dígitos): 15 Principais Produtos Importados NC Designação % do total 8703 Automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros, etc. 5, Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos; preparações, etc. 3, Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos 2, Medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho 2, Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701 a , Ouro (incl. platinado), em formas brutas ou semimanufacturadas, ou em pó 1, Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos 1, Aparelhos eléctricos para telefonia ou telegrafia, por fios etc; videofones 1, Máquinas automáticas p/ processamento dados/unidades; leitores magnéticos etc 1, Partes reconhecíveis c/o exclusiva/principalmente p/ motores das pp 8407/08 1, Energia eléctrica 1, Outros móveis e suas partes 1, Sangue humano; anti-soro; vacinas, culturas de microrganismos e prod. semelhantes 0, Hormonas naturais ou sintéticas, seus derivados 0, Suportes para gravação de som ou semelhantes, não gravados 0,81 Fonte: WTA 2.3 Investimento Com excepção de 2007, a Áustria vem sendo um receptor relativamente modesto de IDE, quer em termos absolutos, quer em relação à dimensão de sua economia, com oscilações significativas de posição no ranking mundial, como resulta dos dados abaixo expostos. Com efeito, em 2008, ocupava uma posição intermédia no ranking mundial de países receptores de IDE 28º lugar, tendo regredido 9 lugares em relação a No período de , em termos absolutos, as oscilações nos montantes recebidos de IDE têm sido também significativas, com um pico em

13 A Áustria encontrava-se bastante bem posicionada - 18º lugar, no ranking de países emissores de IDE, tendo subido 2 lugares em relação a Em termos absolutos, os montantes investidos no exterior têm superado sempre os montantes entrados no país, no mesmo período. Sem dúvida que os fluxos de IDE têm contribuído para um crescimento mais dinâmico da economia austríaca. Com efeito, segundo o EIU, no período de , os fluxos de IDE representaram em média 12,1% do PIB (com um pico de 26,9% em 2005) e mais de 55% da formação bruta de capital fixo ao ano; em 2007, as empresas de capital estrangeiro respondiam por cerca de 7% do emprego austríaco, do qual 62,4% alocado no sector dos serviços e 37,6% no sector produtivo de bens. Segundo os dados do EIU, a crise económico-financeira mundial terá influenciado negativamente os fluxos de IDE, em 2009, tanto entrados como saídos, tendo registado quebras de 46,1% e 84,1%, respectivamente, em relação a Prevê, para 2010, a continuação da contracção dos fluxos de IDE entrados (-39,7%), mas o aumento de fluxos saídos (+66,7%), apontando, assim para uma estabilização mais rápida da economia austríaca. Sem dúvida que a Áustria tem sabido oferecer boas oportunidades de investimentos lucrativos aos investidores estrangeiros, como o testemunham o aumento rápido do IDE acumulado e a elevada percentagem de lucros reinvestidos (30,2% em média em 2006, 2007 e 2008) no capital investido. Com efeito, segundo o BNA, num prazo de apenas 7 anos, de , o IDE acumulado terá subido de cerca de 33,5 para 108,1 mil milhões de euros, ou seja, mais de 3,2 vezes. Em finais de 2007, o IDE acumulado no país representava cerca de 40% do PIB e mais de euros per capita. Como principais países de origem do IDE acumulado, em 2007, surgiam a Alemanha com 25,1% do total, a Itália com 22,1%, os EUA com 9,1%, a Suíça com 6,1%, a Holanda com 6,1%, o Japão com 4,3%, o Reino Unido com 3,0%, a Rússia com 2,8% e a França com 2,7%. É de realçar que 76,4% do IDE acumulado de origem estrangeira provinha de Europa, 65,5% da UE27. Em termos de destino sectorial, em finais de 2007, destacavam-se, de longe, os serviços com 89,1% do IDE acumulado, seguidos da produção de bens com 10,9% do total. No âmbito dos serviços surgiam à cabeça os sectores do imobiliário, de aluguer, TIC e I&D com 48,0% do total do IDE acumulado, seguidos da banca e seguros com 23,4%, do comércio e reparações com 14,1% e dos transportes, armazenamento e comunicações com 3,3%. No âmbito do sector produtivo de bens surgiam à cabeça as indústrias de produtos químicos, a borracha e os plásticos com 2,9% do total do IDE acumulado, seguidas das de electricidade, gás e água com 1,4%, do papel e produtos de papel e de impressão com 1,3%, das máquinas e equipamentos com 1,2%, do sector alimentar, das bebidas e do tabaco com 1,1%, etc. 13

14 O IDE austríaco, acumulado no estrangeiro, ascendia, em finais de 2007, a cerca de 102,6 mil milhões de euros, tendo como principais países destinatários a Alemanha com 14,4% do total do IDE acumulado, a República Checa com 7,4%, a Hungria com 7,2%, a Croácia com 6,8%, a Roménia com 5,5%, a Suíça com 4,8%, o Reino Unido com 4,4% e a Eslováquia com 4,2%. É de realçar que 90,2% do IDE acumulado no estrangeiro se encontrava, em 2007, alocado na Europa 65% do qual na UE27. Em finais de 2007, destacavam-se os serviços com 73,8% do IDE acumulado no estrangeiro. A produção de bens, com 26,2%, representou a outra parcela de IDE. No âmbito dos serviços surgiam à cabeça os sectores da banca e seguros com 33,3% do total do IDE acumulado, seguidos do imobiliário, aluguer, TIC e I&D com 26,3%, comércio e reparações com 11,0% e dos transportes, armazenamento e comunicações com 2,0%. No âmbito do sector produtivo de bens surgiam à cabeça as indústrias de produtos químicos, borracha e plásticos com 5,3% do total do IDE acumulado, seguidas da indústria extractiva com 3,3%, de produtos de minerais não metálicos com 2,8%, máquinas e equipamentos com 2,5%, de papel e produtos de papel e de impressão com 2,2%, etc. Investimento Directo (10 6 USD) Investimento estrangeiro na Áustria Investimento da Áustria no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 19ª 33ª 16ª 28ª n.d. Como emissor 20ª 23ª 15ª 18ª n.d. Fontes: UNCTAD World Investment Report 2009; EIU 2.4 Turismo A Áustria conta com um sector turístico altamente desenvolvido, importante mesmo a nível mundial. As receitas dos turistas estrangeiros montavam a 5,9% do PIB austríaco em 2008, representando, portanto, um contributo importante para o saldo positivo da balança de transacções correntes. Há que realçar que a Áustria pertence ao grupo mais atractivo de destinos turísticos do mundo, sendo, em 2008, o terceiro país mais atractivo de Europa. No período de , a Áustria registou um aumento contínuo do número de turistas estrangeiros em visita ao país, tendo, em 2008, recebido um pouco mais de 21,9 milhões de turistas (+13,2% em relação a 2004); o número de dormidas acusou um aumento de 9,6% e as receitas de 41,1%, em relação a 2004, o que reflectirá provavelmente uma melhoria qualitativa da oferta e a visita de um número crescente de turistas de maior poder de compra. 14

15 A grande maioria dos turistas é originária da UE27 (80% do total em 2008), vindo, de muito longe, à cabeça a Alemanha com 45,6% do número total de turistas, seguida da Holanda (5,5%), Itália (5,5%), Reino Unido (4,4%), França (2,5%), Bélgica (2,2%), etc. Fora da UE27 destacavam-se a Suíça e os EUA, com 5,2% e 2,8% do número total de turistas, respectivamente. Há que realçar que, segundo a WTO, o número de turistas austríacos em visita ao estrangeiro ter-se-á elevado aproximadamente a 9,7 milhões (+15,5% em relação a 2004), tendo despendido um pouco mais de 11,4 mil milhões de USD (+29,4% em relação a 2004). Indicadores do Turismo Turistas a (10 3 ) Dormidas b (10 3 ) Receitas (10 6 USD) Fonte: Nota: WTO World Tourism Organization (a) Que permanecem pelo menos uma noite no país (b) Dormidas na hotelaria global 3. Relações Económicas Portugal - Áustria 3.1 Comércio O mercado austríaco afigura-se com uma importância intermédia para a economia portuguesa, tanto como cliente (22ª posição em 2009), como fornecedor (16ª posição em 2009). Todavia, no período de , a sua posição como cliente regrediu 5 lugares, mas como fornecedor melhorou 6 lugares. Em especial, é relevante o facto de, em relação a 2008, a Áustria ter ganho, em 2009, algum peso relativo e melhor posicionamento (3 lugares) como cliente na balança comercial portuguesa, sendo ainda mais notável tal evolução como fornecedor, pois aumentou o seu peso relativo aproximadamente 32% e subiu o seu posicionamento 9 lugares, o que significa que, em termos relativos e no cômputo geral, as relações bilaterais não sofreram significativamente com a crise económico-financeira mundial. Segundo o Worl Trade Atlas (WTA), em termos da balança comercial austríaca, Portugal posicionava-se, em 2009, como 40º cliente com 0,40% do total das exportações austríacas, e como 41º fornecedor com 0,19% das importações austríacas, assumindo, portanto, posições menos relevantes do que as da Áustria na nossa balança comercial. 15

16 Importância da Áustria nos Fluxos Comerciais com Portugal Como cliente Como fornecedor Posição 17ª 20ª 22ª 25ª 22ª % 0,56 0,53 0,52 0,50 0,60 Posição 22ª 24ª 18ª 25ª 16ª % 0,65 0,64 0,87 0,60 0,79 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística No período de , a balança comercial luso-austríaca foi continuamente desfavorável a Portugal, tendo o défice subido de cerca de 161,2 para 217,1 milhões de euros (+34,7%), com um pico de -325,5 milhões de euros em A taxa de cobertura das chegadas pelas expedições caiu de 51,9% em 2005, para 46,5% em 2009, em consequência das dinâmicas diferentes de evolução das taxas médias de crescimento das expedições e chegadas, de 2,2% e 8,0%, respectivamente, naquele período, e, em especial, da evolução assimétrica das expedições e das chegadas, de -3,1% e 6,3%, respectivamente, em 2009, em relação a Face à crise económico-financeira mundial, é de realçar, tendo em consideração a evolução das duas componentes da balança comercial luso-austríaca, em 2008 e 2009, a maior sensibilidade da economia austríaca às mudanças conjunturais mas, também, a sua capacidade de reacção/adaptação mais rápida às novas circunstâncias. Com efeito, enquanto que as nossas expedições contraíram, em cadeia, em 2008 e 2009, as chegadas de Áustria, após uma quebra brusca de 27,1% em 2008, aumentaram 6,3% em Em relação a período homólogo de 2009, nos primeiros seis meses de 2010, as chegadas acusaram uma contracção marcadamente superior à das expedições, resultando daí uma melhoria sensível da taxa de cobertura das chegadas pelas expedições, bem como uma redução assinalável do défice comercial (-56,8%). Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 3 EUR) Evo. % a 05/09 Jan/Jul 2009 Jan/Jul 2010 Var % b 10/09 Expedições , ,2 Chegadas , ,0 Saldo Coef. Cobertura (%) 51,9 51,9 37,9 51,1 46, ,9 68,6 -- Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Taxa de variação homóloga 16

17 As expedições portuguesas para a Áustria acusam um grau de concentração relativamente elevado, uma vez que 48,8% do valor expedido, em 2009, diz respeito apenas a três grupos de produtos vestuário com 21,8%, máquinas e aparelhos com 15,4% e veículos e outro material de transporte com 11,6%. Dos restantes grupos de produtos, destacam-se, ainda, em 2009, os grupos de metais comuns (7,6% do total expedido), plásticos e borracha (7,2%), madeira e cortiça (5,2%), matérias têxteis (4,9%), produtos alimentares (4,8%), e matérias têxteis (4,8%). Há que realçar que a participação dos bens de capital, no total expedido, subiu de 26,9% em 2005, para 28,1% em 2009, garantindo, assim, um ligeiro aumento da representatividade dos produtos de maior valor acrescentado no total expedido, ainda que em detrimento dos bens de amplo consumo. No seu conjunto, em 2009, a estrutura das expedições apresentava-se, por grandes agrupamentos de produtos, relativamente equilibrada, com os produtos de maior valor acrescentado, os bens de capital, com 28,1% do total, os bens de amplo consumo com 35,1% (40,8% em 2005) e o os produtos intermédios com 34,0% (27,8% em 2005). Em termos de grau de intensidade tecnológica, a estrutura das expedições era, em 2009, dominada pelos produtos de baixa tecnologia com 48,6% do total expedido, vindo depois, bastante aquém, os produtos de média-alta tecnologia (25,7%), de média-baixa tecnologia (19,1%) e de alta tecnologia (6,6%). Todavia, é de realçar a redução assinalável do peso dos produtos de baixa tecnologia na estrutura expedidora de 57,7% em 2005 para 48,6% em 2009 (-9,1 pontos percentuais), em favor dos produtos de média-baixa e alta tecnologia (+7,4 e 4,4 pontos percentuais, respectivamente); os produtos de média-alta tecnologia registaram uma diminuição seu peso relativo em 2,7 pontos percentuais. Numa óptica de NC a 4 dígitos, a estrutura das expedições era, em 2009, caracterizada pelos soutiens, cintas, suspensórios, etc., e artefactos semelhantes mesmo de malha (14,1% do total expedido), automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros, etc. (7,9%), pneumáticos novos, de borracha (5,8%), molas e folhas de molas, de ferro ou aço (5,2%), aparelhos eléctricos de iluminação/sinalização, limpadores de pára-brisas, etc. (4,1%), tabaco não manufacturado, desperdícios de tabaco (3,8%), aparelhos receptores para radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão, etc. (3,0%), etc. Finalmente, há que realçar que as expedições portuguesas para a Áustria mostram padrões de negócios relativamente estáveis. Com efeito, tomando como referência os dez primeiros capítulos da NC (a dois dígitos) de 2005, registava-se, em 2009, o aparecimento de apenas três novos capítulos nas expedições, ou seja, uma taxa de variabilidades de 30%, reflectindo assim nichos de mercado mais ou menos adequados à procura do mercado austríaco. 17

18 Todavia, numa perspectiva de balança comercial austríaca e análise mais fina, constata-se que, em 2009, segundo o WTA, do conjunto dos primeiros 20 grupos de produtos portugueses (NC a quatro dígitos) mais expedidos para a Áustria apenas 2 se encontravam entre os primeiros 20 grupos de produtos mais importados por aquele país de todo o mundo, o que aponta para um intercâmbio intrassectorial ainda pouco complexo e diversificado. De acordo com os dados do INE, o número de empresas portuguesas que têm vindo a expedir produtos para a Áustria caiu de 720 em 2004 para 679 em 2008 (último ano disponível), reflectindo provavelmente o aumento da concorrência de leste no mercado austríaco a partir de Expedições por Grupos de Produtos (10 3 Euros) 2005 % 2008 % 2009 % Vestuário , , ,8 Máquinas e aparelhos , , ,4 Veículos e outro material de transporte , , ,6 Metais comuns , , ,6 Plásticos e borracha , , ,2 Madeira e cortiça , , ,2 Produtos alimentares , , ,8 Matérias têxteis , , ,8 Minerais e minérios , , ,5 Calçado , , ,9 Pastas celulósicas e papel 221 0, , ,1 Produtos agrícolas , , ,9 Instrumentos de óptica e precisão 626 0, , ,1 Peles e couros 917 0, , ,0 Produtos químicos , , ,7 Combustíveis minerais 2 0,0 0 0,0 0 0,0 Outros produtos , , ,6 Valores confidenciais , , ,9 Total , , ,0 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística O grau de concentração das chegadas, em 2009, é significativamente superior ao das expedições, uma vez que 56,6% das aquisições diz respeito apenas a dois grupos de produtos veículos e outro material de transporte com 31,2% e máquinas e aparelhos com 25,4%. 18

19 Dos restantes grupos de produtos, destacam-se ainda os de produtos químicos (7,1% do total adquirido), metais comuns (6,3%), matérias têxteis (5,6%), pastas celulósicas e papel (4,9%), e plásticos e borracha (4,3%). Há que realçar que a participação dos bens de capital no total expedido subiu de 49,3% em 2005, para 58,4% em 2009 (+9,1 pontos percentuais), registando-se, assim, uma maior de representatividade dos produtos de maior valor acrescentado no total adquirido, em detrimento dos produtos intermédios. No seu conjunto, a estrutura das chegadas é, por grandes agrupamentos de produtos, acentuadamente desequilibrada, em favor dos produtos de maior valor acrescentado, os bens de capital, com 58,4% do total adquirido, e, em menor medida, dos produtos intermédios com 34,9% (40,8% em 2005), e em detrimento dos bens de amplo consumo, cujo peso relativo ascende apenas a 7,2% do total adquirido (8,5% em 2005). Em termos de grau de intensidade tecnológica, a estrutura das chegadas é, em 2009, dominada pelos produtos de média-alta tecnologia, com 59,3% do total das chegadas, seguida dos produtos de baixa tecnologia (19,6%), alta tecnologia (10,6%) e de média-baixa tecnologia (10,5%), caracterizando-se, portanto, as chegadas por um grau de intensidade tecnológica significativamente superior ao das expedições. Numa óptica de NC a 4 dígitos, a estrutura das chegadas era, em 2009, caracterizada pelas automotoras, mesmo para circulação urbana com 23,0% do total adquirido, veículos e carros blindados de combate, armados ou não, e suas partes (4,7%), sangue humano, anti-soro, vacinas, culturas de microrganismos e produtos semelhantes (3,7%), partes e acessórios destinados a máquinas (3,2%), peles depiladas de outros animais, preparadas (2,4%), papel e cartão revestidos de caulino ou de outras substâncias orgânicas (2,2%), partes e acessórios dos veículos automóveis (2,0%), etc. Finalmente, há que realçar que as chegadas mostram padrões de negócios relativamente estáveis. Com efeito, tomando como referência os dez primeiros capítulos pautais (a dois dígitos) de 2005, registava-se, em 2009, o aparecimento de apenas dois novos capítulos pautais nas chegadas, ou seja, uma taxa de variabilidade de 20%, reflectindo assim nichos de mercado mais ou menos adequados à procura do mercado português. 19

20 Chegadas por grupos de produtos (10 3 Euros) 2005 % 2008 % 2009 % Veículos e outro material de transporte , , ,2 Máquinas e aparelhos , , ,4 Produtos químicos , , ,1 Metais comuns , , ,3 Matérias têxteis , , ,6 Pastas celulósicas e papel , , ,9 Plásticos e borracha , , ,3 Produtos alimentares , , ,8 Peles e couros , , ,5 Instrumentos de óptica e precisão , , ,8 Madeira e cortiça , , ,4 Minerais e minérios , , ,8 Calçado , , ,4 Produtos agrícolas , , ,2 Vestuário , , ,2 Combustíveis minerais 107 0,0 81 0,0 52 0,0 Outros produtos , , ,8 Valores confidenciais , , ,2 Total , , ,0 Fonte: INE Segundo os dados do INE, o número de empresas portuguesas que vêm adquirindo produtos no mercado austríaco caiu de em 2004 para em 2008 (último ano disponível). 3.2 Serviços Em 2009, a Áustria posicionou-se como 18º mercado cliente dos serviços portugueses, tendo absorvido 0,85% das vendas totais ao exterior, e 15º fornecedor de serviços ao nosso país (0,70% das chegadas totais de serviços). Nos primeiros seis meses de 2010, a Áustria assumia o 17º lugar no ranking de clientes, com uma quota de mercado de 0,91%, e o 15º lugar no de fornecedores, com um a quota de mercado de 0,68%, apontando, portanto, para posições e quotas relativamente estáveis. 20

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