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1 Manifestações patológicas existentes em construções populares do programa cheque moradia. dezembro/2015 Manifestações patológicas existentes em construções populares do programa cheque moradia. Lucas Silva Fonseca MBA Gerenciamento de obras, tecnologia e Qualidade na construção. Instituto de Pós-Graduação - IPOG Goiânia, GO, 20, de julho de Resumo Na construção moderna, agilidade com qualidade são fatores de extrema importância às construtoras, que se preocupam em realizar o empreendimento em tempos recordes, adotando-se tecnologias avançadas, mas não levando em consideração um planejamento de prevenções e manutenções futuras nas edificações, surgindo assim, patologias que comprometem a estrutura e a estética dos edifícios. Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre patologias de revestimento, abordando os principais problemas verificados em edificações, nos sistemas de alvenaria, sistemas de revestimento de argamassa, revestimento cerâmicas e revestimento de pintura, descrevendo suas principais manifestações. Para tanto, nos estudos de casos foram realizados levantamentos quantitativos das principais patologias de revestimento existentes, sendo vistoriados e registrados, para posterior análise. Além do levantamento foram realizadas sugestões propostas para minimizar os efeitos de anomalias nas edificações. Foi executado um levantamento socioeconômico para mostrar se o Programa Cheque moradia realmente tem como alvo famílias carentes. Por fim, são sugeridos temas relacionados com o estudo em questão para futuras análises cientificas. Palavra-Chave: Patologias em edificações, Programa Cheque Moradia, Levantamento socioeconômico. 1. INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento da construção civil, o problema da patologia nas edificações vai ficando mais evidente. Apesar do avanço tecnológico os problemas nas construções não param de surgir (MACIEL, 1998). A durabilidade e a consequente previsão da vida útil das estruturas de concreto armado estão sendo objeto de muitas pesquisas em diversas instituições, tanto no Brasil como no exterior. Estudos indicam que os problemas patológicos ocorrem na maioria das vezes por falhas em projeto e planejamento em edificações, além do mau uso da moradia (LIMA, 2009). Assim, para que seja garantida a qualidade das estruturas, entre outros aspectos, devese melhorar a concepção e a representação gráfica dos projetos e estabelecer um programa de inspeção periódica. Um programa eficiente de inspeção/manutenção periódica garante a ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015 dezembro/2015

2 1 durabilidade das edificações e permite estabelecer prioridades para as ações necessárias ao cumprimento da vida útil prevista (LIMA, 2009). É necessário também que as patologias sejam evitadas depois das construções prontas, pois muitas das vezes o mau uso da moradia provoca muitas consequências, desagradáveis no dia-a-dia, proporcionando assim o ambiente doméstico algo incômodo e não um refúgio de descanso e paz (MACIEL, 1998). Esta pesquisa tem como objetivo geral realizar um levantamento das patologias encontradas nas construções do residencial em estudo. 2. DEFINIÇÃO CHEQUE MORADIA De acordo com a LEI N (2003) o programa é de caráter eminentemente social e foi criado para possibilitar às famílias, com renda de até três salários mínimos, construir, ampliar e/ou reformar suas casas, ficando a mão-de-obra sob a responsabilidade do beneficiário. Tem por finalidade responder ao grave problema do déficit e da inadequação habitacional em que se encontram os estados brasileiros hoje, tendo sido, portanto o instrumento utilizado exclusivamente para a aquisição de materiais de construção, com fornecedores legalmente estabelecidos no Estado, como forma de saldar o Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviço (LEI N , 2003). O processo de seleção dos beneficiados é feito através de critérios sociais e técnicos. Depois de selecionada, a família recebe o crédito, que é entregue em forma de cheques previamente preenchidos (LEI N , 2003).. CONDIÇÕES PARA USUFRUIR DO CHEQUE MORADIA Ter família constituída com no mínimo dois integrantes. Não possuir outro imóvel. Não ter sido beneficiado com doação de moradia em outro programa municipal, estadual ou federal. Ser maior de 18 anos ou emancipado. Assim como qualquer programa habitacional, o Cheque Moradia exige que as pessoas interessadas em usufruir do programa atendam essas condições, com o propósito de fazer com que este atinja seu objetivo que é diminuir os efeitos da pobreza e a desigualdade social (LEI N , 2003). CONDIÇÕES DE SUBSÍDIOS O subsídio concedido terá o seu valor expresso no Cheque Moradia, emitido em nome das pessoas físicas ou jurídicas beneficiárias, em valor único, permitido o seu fracionamento em parcelas que podem variar de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por folha do cheque (LEI N , 2003). Para concessão do subsídio as pessoas beneficiárias do Programa Habitacional observar-se-ão as seguintes regras e valores de acordo com a LEI N (2003). Para as famílias com renda mensal de até três salários-mínimos e aos servidores públicos civis e militares, da ativa, exceto comissionados e temporários, cuja renda mensal seja de até 6 (seis) salários-mínimos Na construção de unidade habitacional o subsídio será de até R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

3 2 Na construção ou implantação de redes de energia elétrica ou de distribuição de água potável e reservatório desta, para atendimento de unidade habitacional, o subsídio será de até R$ 600,00 (seiscentos reais). Na reforma ou ampliação de unidade habitacional o subsídio será de até R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por serviço, permitindo-se a soma de serviços até o limite máximo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Para obras executadas por pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos e de interesse social Construção, reforma ou ampliação de unidades habitacionais, incluindo-se a construção de redes de energia elétrica e de distribuição de água potável e reservatório, o subsídio será de até R$ ,00 (vinte mil reais) e R$ 8.000,00 (oito mil reais), respectivamente. Construção, reforma ou ampliação de centros comunitários de atividades múltiplas, creches, escolas, áreas de recreação e praças de esportes o subsídio será de até R$ ,00 (quarenta mil reais) e R$ ,00 (doze mil reais), respectivamente. Reforma ou recuperação de imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultural o subsídio será de até R$ ,00 (sessenta mil reais) e R$ ,00 (dezesseis mil reais), respectivamente. 2. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS 2.1 PATOLOGIAS EM REVESTIMENTO DE ARGAMASSA Fissuras A fissuração em revestimentos de argamassa é, sem dúvida, uma das patologias que mais podem causar desconforto e prejuízo econômico aos usuários. Até o momento é precário o domínio técnico sobre as causas que intervêm nessa patologia e suas conseqüências na durabilidade das vedações, não havendo sequer critérios que estabeleçam limites de fissuração para a aceitação de revestimentos, em rotinas de controle deste serviço (MACIEL, 1998) Retração A retração é um fenômeno que ocorre pela diminuição do volume da argamassa quando da perda de água para o substrato por sucção, por evaporação ou pela reação química dos componentes do cimento e da cal. Vários são os fatores que influenciam na retração tais como: tipos de aglomerantes, temperatura, incidência do sol, umidade relativa do ar, velocidade do vento, etc Eflorescência Segundo Verçoza (1987) eflorescência é a ocorrência de depósitos salinos causados por sais de cálcio, de sódio, de potássio, de magnésio ou de ferro, formados na superfície dos materiais de construção. Essas cristalizações fazem com que o sal aumente de volume podendo assim deteriorar a superfície em questão.

4 3 Figura 1: Manchas de aspecto nuvem. Fonte: Uemoto (1988) 2.1 PATOLOGIA EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Gretamentos O gretamento das peças cerâmicas se manifesta pela aparência de abertura liniformes, ou seja, abertura pouco profunda sem causar a divisão da peça, sobre a superfície da placa, geralmente originada por variações dimensionais desta peça, seja por variação térmica ou higroscópica (CAMPANTE E BAIA, 2003). Campante e Baia (2003) indicam que esta patologia ocorre pela perda da integridade da superfície da peça cerâmica, que pode ficar limitada a um defeito estético ou evoluir para um descolamento, em caso de trincas. A Figura 3.5 mostra este processe. As causas listadas por Campante (2003) são: dilatação e retração das placas cerâmicas, deformação estrutural excessiva, ausência de detalhes construtivos ou pela retração da argamassa de fixação. Figura 2 : Gretamento Fonte: revista Téchne Ed. 96

5 Destacamentos Os destacamentos são caracterizados pela perda de aderência das placas cerâmicas do substrato, ou da argamassa colante, quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a capacidade de aderência das ligações entre a placa cerâmica e argamassa colante e/ou emboço. Devido a probabilidade de acidentes envolvendo os usuários e os custos para seu reparo, esta patologia e considerada a mais seria (ANGELIM, 2009). Figura 3: Destacamento Fonte: Autor (2009) 2.2 PATOLOGIA DOS SISTEMAS DE ALVENARIA Relação alvenaria com estrutura A alvenaria tem uma rigidez significante que proporciona uma baixa deformabilidade da mesma, e quando a estrutura tende a deformar, encontra um corpo rígido (alvenaria) que reage, originando tensões e um novo carregamento à estrutura de sentido contrário a que ela aplicou na alvenaria. (SABBATINI, 1998). Segundo o mesmo autor, é aconselhável a substituição do ferro-cabelo por uma tela metálica, podendo assim obter um encurvamento da mesma constituindo uma espécie de mola, absorvendo bem os esforços providos da dilatação e retração da alvenaria, garantindo uma boa ancoragem mecânica e estabilidade lateral, mas observando sempre a não utilização de telas não galvanizadas devido à ocorrência de possíveis corrosões desse reforço Usos de vergas e contravergas Nas regiões localizadas entre aberturas de portas e janelas, ocorre acentuadas concentrações de tensões de compressão, ocasionando fissuramento nessas regiões. Sendo combatidos esses acúmulos de tensões através da construção de vergas e contravergas. Essas fissuras nos contornos dos vãos podem assumir diversas configurações devido a fatores como magnitude das tensões, dimensões das aberturas e dimensão do painel de alvenaria (BAUER, 1999). Situação detalhada nas Figuras 3.9 e 3.10.

6 5 Figura 4: Fissuramento em aberturas de portas e janelas. Fonte: construtora Andrade Junior (2011) De acordo com Bauer (1999) as vergas e contravergas deverão avançar de 30 a 40 cm após o vão das aberturas, e ter altura mínima de 10 cm, a fim de distribuir a concentração de tensões localizada. Caso exista muitas aberturas em proximidade é recomendável uma única verga sobre todas elas. 2.3 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS EM PINTURA As pinturas são elementos construtivos mais afetados por patologia em face de que, além de seus próprios problemas, outras imperfeições na argamassa, na alvenaria ou na estrutura afetam ligeiramente sua película prejudicando o aspecto estético (CONSOLI, 2006) Desbotamento O desbotamento ocorre devido a incidência da radiação solar, descorando o pigmento presente nas tintas, especialmente os de origem orgânica. A luz solar pode fazer com que certos pigmentos degradem e as resinas fiquem quebradiças perdendo suas propriedades. Portanto, deve-se especificar tintas para fachadas à base de pigmentos resistentes aos efeitos da radiação ultravioleta. (UEMOTO, 1988) Pulverulência A pulverulência consiste na patologia em que a superfície se encontra em estado de pó. Isto acontece devido vários fatores como a aplicação de tinta em substrato muito poroso em que o veículo da tinta é toda absorvida ficando apenas os pigmentos e cargas na forma de pó, com fácil remoção. (UEMOTO, 1988) Calcinação A calcinação, como mostra a figura 3.11, são manchas esbranquiçadas ou foscas que aparecem nas superfícies pintadas e provocam a deterioração da pintura com pulverulência superficial, podendo ser identificada pela presença de um pó branco na superfície. Tal patologia ocorre devido o desprendimento das cargas e partículas do pigmento e, em tintas brancas e pastéis, devido a falta do pigmento dióxido de titânio. (UEMOTO, 1988).

7 Manchas de mofo ou bolor Segundo Conti (2009) as chuvas quando incidem sobre materiais porosos como tijolo, argamassa e concreto podem ser absorvidas, não escorrendo pela superfície. Uma vez aprisionada no interior do substrato a água permanece por longo período devido a baixa velocidade de evaporação da umidade penetrada no substrato, causando a formação de manchas na película Saponificação As Tintas mais ácidas à base de óleo e os materiais alquídicos não devem ser aplicados em meios básicos e alcalinos como substratos de argamassa e reboco com cal, sem antes aplicar fundo selador para isolar a alcalinidade. A aplicação direta acarreta na patologia denominada saponificação. (CONTI, 2009) Bolhas As bolhas ou fervuras como mostra a figura 3.14, ocorrem devido a presença de água sob a película. Isto acontece principalmente quando se aplica tintas impermeáveis em substratos mal curados ou com umidade ou quando se utiliza tinta com baixa resistência a tinta a óleo em substratos de elevada alcalinidade. A formação de bolhas também pode acontecer quando uma nova tinta aplicada umedece a película de tinta anterior, causando sua expansão. No caso de texturas, a formação de bolhas acontece, principalmente, devido à baixa permeabilidade da camada de proteção e acabamento e na falta do aditivo antiespumante (SUVINIL, 2010) Desagregação Patologia caracterizada pela destruição da pintura que se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do substrato (detalhe na figura 3.15). Normalmente, a origem do desagregamento está na aplicação da tinta/textura, antes da cura do reboco ou em um problema do substrato que se manifesta na pintura. (NETO, 2007) 3. ESTUDO DE CASO Foi realizado levantamento de campo (inspeção) das principais manifestações patológicas de revestimento, sendo transcrito os problemas encontrados, os quais afetam a estética do ambiente, e interferem na qualidade de vida do morador. O estudo de caso foi realizado em 100 casas, em um total de 20 quadras. Sabendo que em cada quadra há 20 casas a amostragem foi de 25% das casas. Levantamento feito no período entre 02 de agosto a 03 de setembro de 2011, em um dos residenciais do Programa Cheque Moradia. 3.1 Patologias dos sistemas de alvenaria a) Fissuração da Alvenaria Observou-se a ocorrência de fissuras e trincas nos muros construídos, conforme figura 4.1. Não realizou-se os cuidados adequados na compactação do solo em que o muro foi executado, fazendo com que houvesse recalques que comprometem totalmente o muro.

8 7 Conforme citado no item 3.3, o muro deve ser refeito completamente, devendo ser feito a devida preparação do aterro. Figura 5 - Fissuras na alvenaria b) Vergas e Contravergas Encontradas nos cantos superiores de abertura de janelas e portas, região onde existe um acúmulo de tensões como citado em 3.3. Destaca-se então a necessidade de previsão durante a execução, de vergas (elemento estrutural localizado sobre o vão) e contravergas (reforço colocado sob a abertura). A ausência ou execução deficiente de vergas e contravergas explica a presença dessas fissuras conforme mostra Figura 4.2, que se tornam um meio de ingresso de umidade para o interior da parede, ocasionando manchas, mofo e até o destacamento da pintura de superfície das paredes. 3.2 Patologia dos sistemas de revestimento de argamassa a) Descolamento da argamassa Percebe-se a presença de descolamento da argamassa, localizado com maior intensidade nas regiões inferiores das paredes, conforme mostra a Figura 4.3, onde não foram tomadas as devidas providências durante a execução, escolhendo materiais de baixa qualidade, alto teor de materiais pulverulentos, agravando o aparecimento desse tipo de patologia.

9 8 Figura 6- Descolamento da argamassa b) Fissuras na Argamassa Foram detectados fissuras na argamassa, localizadas principalmente nas regiões centrais das paredes, nas calçadas, no piso e nas bancadas de lavar roupa, conforme apresentam as Figuras 4.4 e 4.5. Suas aberturas podem contribuir para a entrada de umidade, evoluindo-se para a ocorrência de outras patologias se não tomados os cuidados de recuperação. Figura 7- Fissuras na argamassa

10 9 Patologias em revestimentos cerâmicos Figura 8- Rachaduras no piso a) Trincas, Gretamento e Fissuras Existem trincas e fissuras nos revestimentos cerâmicos, conforme exposto na Figura 4.6, sendo por retração do componente cerâmico ou por umidade do ambiente. Locais com essas patologias podem contribuir para o acúmulo de sujeiras, bactérias, e é considerada zona de perigo de acidentes a moradores inabilitados, ou incapazes de locomover-se perfeitamente. Figura 9- Trincas no revestimento cerâmico b) Problemas com as Juntas de Assentamento Em 7 banheiros não foram tomados as devidas preocupação com o rejunte, não preenchendo totalmente as juntas dos revestimentos cerâmicos, conforme mostra a Figura 4.7. Como nesse ambiente existe um índice de umidade muito elevado, a água percorre entre os espaçamentos não preenchidos com rejunte, infiltrando-se na parede, auxiliando para o surgimento de outras patologias.

11 10 Figura 10- Juntas executadas incorretamente c) Destacamento Em raras situações foram encontradas cerâmicas destacando-se, todos os casos foram encontrados nos banheiros, únicos lugares onde havia revestimento cerâmico. O destacamento foi provocado pela excessiva dilatação higroscópica do mesmo. Patologias dos sistemas de revestimento de pintura a) Bolor ou Mofo Foi encontrada a presença de bolor ou mofo, existente principalmente das regiões superiores das paredes, nos tetos e nas áreas externas perto da fossa, conforme mostra a Figura 4.8. Apresentando uma região de proliferação e acúmulo de microorganismos (fungos). Figura 11- Bolor ou Mofo b) Saponificação Em muitas paredes da cozinha foi detectada a presença de saponificação, localizadas nas regiões inferiores das paredes. Esse tipo de patologia se não tratada pode evoluir para o desagregamento do reboco, afetando a estética do ambiente (Figura 4.9).

12 11 Figura 12- Saponificação ANÁLISE DOS DADOS Em uma amostragem de 194 quantidades de patologias encontradas e relatada na tabela abaixo a fim de identificar os quantitativos gerais das patologias nos ambientes e sendo analisadas graficamente as patologias específicas em um contexto geral. LOCAL AMBIENTE TOTAL PATOLOGIA DE ALVENARIA FISSURA DA ALVENARIA VERGA E CONTRAVERGA RESIDENCIAL REAL CONQUISTA N casas= 100 PATOLOGIA EM ARGAMASSAS DESCOLAMENTO DA ARGAMASSA FISSURAS DA ARGAMASSA TRINCAS GRETAMENTO E FISSURAS PATOLOGIA DE REVESTIMENTO CERAMICO DESTACAMENTO PEÇAS CERAMICAS JUNTA DE ASSENTAMENTO PATOLOGIA DE PINTURA Sala Quartos Banheiro Área de Serviço TOTAL Tabela 1- Quantitativos de patologias por ambientes Fonte: Autoria própria BOLOR OU MOFO SAPONIFICAÇÃO DESAGREGAMENTO DA PINTURA

13 12 ANÁLISE GERAL DE PATOLOGIAS 44% 17% 29% ALVENARIA ARGAMASSA CERÂMICO PINTURA 10% Gráfico 1- Análise Geral Fonte: Autor SOLUÇÕES PROPOSTAS Para solucionar os problemas construtivos estudados, segue abaixo algumas técnicas práticas e eficientes, a fim de minimizar ou ate mesmo extinguir tais patologias. Para sua melhor execução, é recomendável a utilização das orientações da norma NBR (2010), que se trata de desempenho das edificações, e tem como objetivo atender as necessidades dos usuários da edificação, dentro de determinadas condições de exposição, ao longo de uma vida útil de projeto e no contexto do ambiente regulatório, econômico e social brasileiro. Esta norma é uma ferramenta para o usuário estabelecer programas de manutenção corretiva e preventiva. i. Patologia nas alvenarias: a) Fissuras na alvenaria Quando as fissuras ocorrerem na interface da estrutura com a alvenaria utiliza-se a tela galvanizada na etapa anterior da argamassa, com transpasse 30 cm de cada lado da junta, sendo fixada com grampos deixando-a bem firme. b) Ausência de Verga e Contra verga A solução encontrada para se resolver definitivamente o problema de fissuras nas aberturas de janelas e portas, baseia-se na inserção de contravergas pré-moldadas de concreto armado, devendo ter um transpasse de pelo menos 40 cm da extremidade das janelas ou portas, conforme mostra a Figura 5.1.

14 13 Figura 13 Esquema de recuperação de fissuras Fonte: Autor Patologia no revestimento de argamassa: a) Descolamento da Argamassa Deve-se fazer a retirada de todo o revestimento que se encontra descolado do substrato, fazer uma limpeza do local, retirando materiais pulverulentos que impossibilita a aderência da argamassa, e utilizar cimento pozolânico, pois proporciona ao cimento maior resistência a meios agressivos, diminui a segregação dos agregados. b) Fissuração da Argamassa Para este caso estas devem ser abertas ao longo de seu comprimento, para que fique em forma de V, existe ferramenta com ponteira metálica própria para este serviço. A trinca deve ser preenchida com selante flexível à base de poliuretano, silicone, resina acrílica, etc. ii. Revestimento Cerâmico a) Trincas, Gretamento e Fissuras Devem-se remover todas as peças cerâmicas danificadas, e na sua substituição analisar a existência de elementos construtivos corretamente (Junta de assentamento), e também a utilização de argamassa colante adequada para o tipo de piso. b) Destacamento do revestimento cerâmico Observou-se a presença de destacamento somente em alguns banheiros, e devem ser removidas todas as peças cerâmicas soltas, realizar uma limpeza do local, retirando todas as sujeiras existentes e a recolocação das peças. c) Problemas com as juntas de assentamento Existe a presença de juntas de assentamento sem o preenchimento de rejunte, que possibilita a entrada de umidade podendo danificar as peças cerâmicas. Deve-se fazer o rejuntamento dos mesmos. iii. Revestimento de Pintura a) Bolor ou Mofo A abordagem da solução proposta foi abordada no item b) Saponificação A abordagem da solução proposta foi abordada no item c) Desagregamento da Pintura A abordagem da solução proposta foi abordada no item

15 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise visual das patologias da construção é importante para o conhecimento de quais patologias são encontrados no residencial em estudo. Mediante a avaliação das manifestações patológicas levantadas, torna-se possível definir suas intervenções, conhecer os mecanismos de como os fenômenos surgem e o modo como eles se apresentam. Como foi mostrado no levantamento feito no residencial do Programa Cheque Moradia, alguns tipos de patologias como fissuras nas argamassas do piso, na moradia, se tornam preocupantes pois são fissuras que possuem tendência a aumentar, causando maior desconforto visual e, chegando a comprometer toda a estrutura da casa. A pintura teve a maior incidência de patologias, predominando em todas as moradias estudadas, e mesmo sendo de fácil reparo, representa 44% em comparação com as outras, e entre elas o bolor ou mofo apresentou maior porcentagem de ocorrência com 51% de todas as patologias de pintura. Defeitos na impermeabilização são um dos principais fatores para o surgimento de patologias, visando que as maiorias dos defeitos encontrados surgem apartir da existência de infiltrações. Assim a prevenção, será normalmente a forma mais econômica de minimizar as conseqüências de patologias construtivas, observando as normatizações de desempenho da edificação, conforme especifica a NBR (ABNT 2010), equacionando-se meios de monitoração para realização de inspeções periódicas, no intuito de avaliar o desempenho dos elementos em condições de serviço. A existência de uma equipe técnica operacional, atuando diretamente na manutenção e na prevenção de patologias, reduz esses índices de forma satisfatória, salientando que essa proposta já vem sendo discutida entre os moradores. Este trabalho abre novos horizontes para o desenvolvimento de futuros trabalhos científico, entre os quais: - Analisar se as patologias construtivas influenciam na evolução de microorganismos; - Empregar um processo de padronização de vistorias técnicas, criando um arquivo histórico das edificações, facilitando o gerenciamento de manutenção, programação de reparos, avaliação histórico das degradações e seu ciclo de vida; - Fazer uma estimativa de evolução das patologias construtivas em idades futuras. - Verificar a resposta patológica em construções executadas com outras formas de benefícios, como o Programa Minha Casa Minha Vida. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento. Rio de Janeiro, NBR Desempenho de Edificações. Rio de Janeiro, ANGELIM, R. R. Notas de aula das disciplinas construção civil II e patologia e terapia das construções. Curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás. Anápolis, BAUER, L. A. F. Materiais de Construção.volume 2. 5ª ed. SÃO PAULO: LTC, CAMPANTE, E. F.; BAÍA L. M. Projeto e execução de revestimento cerâmico. São Paulo: O nome da rosa, 2003.

16 15 CONTI, CASTILHO- Acabamentos, pinturas e projetos especiais. Dicas e soluções. Manchas causadas por pingos de chuva. São Paulo: Disponível em: < HYPERLINK " ) acesso em: maio de CONSOLI, O. J. Análise da durabilidade dos componentes das fachadas dos edifícios, sob a ótica do projeto arquitetônico. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil, GOIÁS. Casa Civil. Lei n /2003. Disponível em acessado em 14 de abril de LIMA, M. B. Notas de aula da disciplina de construção civil I. Curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás. Anápolis, LOURENÇO, P. B.; SOUSA, H. in: Seminário sobre Paredes de Alvenaria. Porto, MACIEL, L. L.; BARROS, M. M. S. B; SABBATINI, F. H. Recomendações para execução de revestimentos de argamassa para paredes de vedação internas e exteriores de tetos. São Paulo, Disponível em:< HYPERLINK %20texto%20argamassa.PDF >. Acessado em: 11 de abril de NETO, JERÔNIMO. Proposta de método para investigação de manifestações patológicas em sistemas de pinturas látex de fachada. Dissertação (Mestrado em Habitação: Planejamento e Tecnologia) São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2007 SABBATINI, F. H. As Fissuras com origem na interação Vedação-Estrutura; in: Seminário Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios: Vedação Verticais. São Paulo: Anais, TINTAS SUVINIL, Corrigindo Problemas (Arquivo digital). Disponível em: < Acesso em 11 de abril de UEMOTO, K. L. A Pintura na manutenção de edifícios; Tecnologia de Edificações. São Paulo: PINI, VERÇOZA, E. J. Impermeabilização na Construção. Porto Alegre: SAGRA, 1987.

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