IMAGENS DE UM ELEFANTE INDIANO, NOS ANOS DE 1551 E 1552, EM PERCURSO EUROPEU (SARAMAGO).

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1 IMAGENS DE UM ELEFANTE INDIANO, NOS ANOS DE 1551 E 1552, EM PERCURSO EUROPEU (SARAMAGO). Denise Rocha- Fundação Universidade do Tocantins- UNITINS, Palmas. Cintia de Vito Zollner- UNESP- UNITINS-Pibic. Resumo: O projeto hegemônico de D. Manuel, o Venturoso ( ), por meio da expansão marítima, refletiu-se na exibição de poderio pelas terras conquistadas, cristalizado plasticamente, com a chegada de animais exóticos em solo português: um elefante branco, presente para o Papa Leão X, em 1514; e no ano seguinte, um rinoceronte, também, enviado para Roma. Tais paquidermes, entre outros animais considerados exóticos, causaram fascínio e temor. Em continuidade dessa propaganda política lusa, Dom João III, rei de Portugal e Algarves, esposo de dona Catarina d Áustria, ofereceu, no ano de 1551, ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do imperador Carlos V, um elefante que viera de Goa, com seu tratador. De Lisboa, pela Espanha, desembarcando em Gênova, passando pelos Alpes do Tirol até a chegada triunfal em Viena, a passagem do elefante, denominado Salomão, causou admiração, e permaneceu na memória e em litografias. Serão apresentados os diversos momentos da chegada do animal em Lisboa, bem como o sucesso de sua aparição, como membro especial da comitiva de Maximiliano, em retorno ao seu país de origem. As diversas etapas desse percurso europeu estão presentes em documentos históricos, em obras de arte e no romance A viagem do elefante, de José Saramago, publicado em Palavras-chave: Elefante, imagem, literatura. IMAGES OF AN INDIAN ELEPHANT, IN 1551 AND 1552, IN EUROPEAN ROUTE BY SARAMAGO. Abstract : Dom Manuel o Venturoso s hegemonic project ( ), by means of maritime expansion, became manifest in the ostentation of power caused by the conquered lands, plastically crystallized, with the arrival of exotic animals in Portugal: a white elephant, a gift offered by Pope Leo X, in 1514; and in the following year, a rhinoceros also sent to Rome. Such pachyderms, among other animals considered as exotic, caused enchantment and fear. Proceeding with that Portuguese policy propaganda, Dom João III, King of Portugal and Algarves, husband of Dona Catarina from Áustria, offered, in 1551, to the Austrian archduke Maximilian II, son-in-law of Emperor Charles V, an elephant which came from Goa, with its caretaker. On the way from Lisbon, through Spain, being landed in Genoa, crossing the Tyrol Alps until its triumphal arrival in Vienna, the parade of Solomon, the elephant s name, caused astonishment, and was kept in the memory and in lithographies. Several moments of the animal s arrival in Lisbon will be presented, as well as the success of its apparition, as a special member of Maximiliam s cortège, on its way back to its home country. Various phases of such a European trajectory are found out in historical documents, in works of art and in the novel A viagem do elephant, by José Saramago, published in Keywords: Elephant; image; narrative. 839

2 Introdução No ano de 2009, a Fundação José Saramago reconstituiu o caminho do elefante Salomão, em homenagem ao percurso do paquiderme indiano, que de Goa, junto com seu tratador, foi para Lisboa e seguiu até Viena, nos anos de 1551 e 1552: fato histórico tematizado na obra A viagem do elefante, de Saramago, publicada em Como não existe registro português da jornada do paquiderme em direção a terras espanholas, Saramago optou por não mencionar lugares, pelos quais teriam passado o animal e cortejo, citando somente a cidade de Figueira de Castelo Rodrigo, na fronteira com a Espanha. Durante essa viagem geográfica e sentimental, da qual participaram Saramago, sua esposa Pilar, duas amigas do casal, funcionários da Fundação, uma equipe de documentaristas e cinco jornalistas, o escritor explica, que foi por causa do desrespeito manifestado ao elefante Salomão após sua morte, que decidiu contar a história verídica dele: Depois de morrer, cortaram-lhe as patas para fazer delas bengaleiros. Isso não podia ter sido feito a um elefante que foi de Lisboa andando, atravessando os Alpes. (LOPES, 2009: p. 28). O tema da fugacidade da vida, do sucesso e do esquecimento permeia a obra. A história do elefante conhecido como Salomão para os portugueses, e Soliman para os austríacos, iniciou-se em 1549, em Goa, na Índia, com permanência dele e de seu tratador, por cerca de dois anos, no Terreiro do Paço, próximo a Torre de Belém, em Lisboa, com partida para a Espanha até a Áustria. Essa viagem, que durou cerca de dezenove meses, em meio a calor escaldante, poeira, tempestade, neve; em trajetória a pé ou a pata (Saramago); e por meio de navio, teve a seguinte rota: Lisboa, Figueira de Castelo Rodrigo, Valladolid, Gênova, Pádua, Trento, Alpes do Tirol (Dolomites), até Viena. Nos anos 1551 e 1552, a Inquisição atuava para suprimir a heresia dentro do catolicismo, e o Concílio de Trento ( ) estava reunido na época da passagem do cortejo de Maximiliano e seu elefante. Em Portugal, o Santo Ofício havia sido criado no ano de Na obra de Saramago, Salomão é o personagem principal, e seu tratador, o conarca Subhro, é o protagonista, o qual manteve contato com D. João III, de Portugal; com o comandante do Exército luso; com o chefe austríaco dos couraceiros; com o arquiduque Maximiliano de Habsburg e membros da comitiva real, entre outros membros do imenso séquito. Das crônicas, poesias, pinturas, gravuras, medalha e estátua feitas a Áustria, nos séculos XVII e XVIII, que são testemunhas oculares da história (Burke), o elefante e seu tratador ressurgem no ano de 2008 na obra de Saramago. O tratador indiano aparece como o ex-cêntrico, na terminologia de Hutcheon, que aborda a tendência revisionista do novo romance histórico, no qual os esquecidos da historiografia oficial ganham projeção. 1- Narrativas e História: registros verbais e visuais. O autor inglês Peter Burke em sua obra Testemunha ocular: história e imagem, esclarece que [...] as imagens, assim como textos e testemunhos orais, constituem-se numa forma importante de evidência histórica. Elas registram atos de testemunho ocular. (Burke, 2004: p. 17). A partir dos anos 1980, surgiram textos denominados de novo romance histórico, que por meio da ironia, e da paródia enfatizam o discurso do oprimido, do ex-cêntrico, que enfrentam os mecanismos do poder ( metaficção historiográfica ). (Hutcheon, 1991: p ; 250). 840

3 2-Elefantes na Europa e a diplomacia portuguesa. Animais considerados exóticos, como o elefante, o rinoceronte, o símio, o papagaio, entre outros, foram enviados pelo rei português D. Manuel, o Venturoso ( ) a outros soberanos, como testemunho concreto da chegada lusa na África e na Índia. A presença do elefante na Europa não era nenhuma novidade: o primeiro exemplar domesticado, denominado como Aboul-Abbas, foi ofertado como presente de Haroun Al- Rahid, califa abássida de Bagdá, ao Imperador Carlos Magno. Quatro séculos mais tarde, um elefante foi trazido da Terra Santa para o imperador Frederico II; outro, presenteado para Luís IX da França, foi oferecido a Henrique III, seu cunhado inglês. No ano de 1477, Afonso V, o Africano, rei português, enviou um animal para o rei de Nápoles, René d Anjou. No ano de 1507, Hans Burgkmair faz uma gravura Um homem de Calecute montado num elefante, que se encontra no Fine Arts Museum, em São Francisco- E. U. A.. Em 1511, surgem dois elefantes em Portugal: um presente do rei de Cochim ao rei D. Manuel, e o outro adquirido por Afonso de Albuquerque, um exemplar branco, que foi presenteado ao Papa Leão X, juntamente com quarenta e três outros animais exóticos, que chegaram no dia 20 de março de 1514, em Roma. Para agradar ao mesmo pontífice, o rei luso enviou um rinoceronte, que morreu afogado, pois o número intenso de visitantes ao animal sobrecarregou a embarcação, que afundou. Em 20 de maio de 1515, chegou em Lisboa, outro elefante, proveniente de Champanel- Diu, com Ocem, seu tratador, para viver na menagerie de D. Manuel, no Palácio da Ribeira: era uma das prendas do Sultão Muzafar II ofertada ao Vice-rei português, na Índia. (BEDINI, Silvio. The Pope s Elephant, apud BARBAS, wiki, p. 5 e 6). O elefante Salomão ou Soliman, 1 nascido em 1540, na India, foi um presente para o arquiduque austríaco Maximiliamo ( ), casado com sua prima, a infanta Maria da Espanha ( ), e sobrinho do Imperador Carlos V. Existem duas possibilidades sobre a pessoa que ofertou o animal asiático a Maximiliano: em Portugal, supõe-se que o bicho tenha sido um mimo do rei D. João III; na Áustria, diz-se que o arquiduque conheceu o paquiderme em Madri, que tinha sido um presente do Príncipe João do Brasil, filho de D. João III, a sua noiva Joana, filha mais nova de Carlos V e de Isabela de Portugal. (Wiki- Soliman _Elefant). O jovem austríaco Maximiliano, que tinha sido enviado, aos 16 anos, para a corte católica de seu tio na Espanha, por demonstrar interesse nos textos do reformador Martin Luther (WAJDA, 1980: 258), era regente em Valadolid, no ano de 1551, e tinha um grande amor por animais exóticos. O elefante, presenteado a ele, era macho, e tinha 12 anos, quando saiu de Madri rumo a Viena, no ano de ( Wiki- Soliman _Elefant). Nessa época ocorriam vários conflitos religiosos: a reforma protestante, iniciada na Alemanha, com Martin Luther, em 1517; e que foi expandida na Suíça com Ulrich Zwingli, e Johann Calvin. O movimento de renovação católica foi intensificado com a criação da Companhia de Jesus (1534) por Ignatius de Loyola, e com o Concílio de Triento ( ), que estava reunido na época da passagem do cortejo de Maximiliano e seu elefante. A Inquisição, como instituição complexa criada para suprimir a heresia dentro do catolicismo, surgiu em Portugal, no ano de A comitiva de Maximiliano, sua esposa Maria e dois filhinhos -Ana da Áustria ( ), que tinha cerca de um ano e dois meses; e Fernando da Áustria ( ), com cinco meses- saiu de Madrid, para Barcelona, com embarque em navio para Gênova, passando por Milão, Cremona, Mantua, indo em direção ao norte, via Etschtal, chegando, no dia 13 de dezembro, em Triento, onde o Concílio se reunia; e causando profunda curiosidade. Nessa cidade foi construída uma estátua de madeira do elefante, que continha saídas para 1 Conforme a bibliografia austríaca, a informação sobre a existência de uma carta de D. João III de Portugal a Maximiliano, na qual explica a origem do nome do elefante Soliman- em referência ao sultão Süleyman I, seria a invenção de um cronista austríaco em uma época de zombaria ao monarca osmano (OPLL, 2004: 242). 841

4 fogos de artifício, como homenagem à passagem de Maximiliam, o futuro imperador do Sacro-Império Romano de Nação Germânica. O cortejo seguiu para o Tirol, pela rota de Brenner, por Bozen, onde o príncipe herdeiro se reuniu, por longo tempo, com diplomatas, e o elefante seguiu para Brixen, com chegada em 2 de janeiro de 1552, e estadia de 14 dias, que foi celebrada por meio de uma pintura na parede o elefante, o tratador e um homem-, que até hoje pode ser contemplada no Hotel Elephant, anteriormente, chamado de Herberg Zum Hellephant. O séquito seguiu pelo Eisacktal, por Brenner, e no dia 6 de janeiro chegou a Innsbruck; de Hall, a comitiva seguiu em navio pelo rio Inn até Wasserburg (24 de janeiro), onde uma enfermidade de Maximiliam exigiu uma permanência mais prolongada, e o artista Michael Minck fez uma imagem do animal em gravura retangular de madeira (1552), e outra circular (1554) para a medalha comemorativa da passagem do colosso na cidade. Figura 1- Medalha comemorativa do elefante Soliman e do tratador, com traje indiano, turbante e bastão, de Michael Minck, Wasseburg, Fonte: < Essa imagem, como símbolo do poderio expansionista luso na Índia, e da diplomacia portuguesa na Europa, eternizou, em metal, o elefante Soliman e seu anônimo tratador. Na metade de fevereiro, o cortejo seguiu para Mühldorf am Inn, e a viagem foi interrompida pelo início da gravidez de D. Maria 2. No final do mês, o séquito chegou em Passau na nascente do Inn no rio Donau (Danúbio), atingindo Linz, cidade-residência da dinastia dos Habsburg, na qual o prefeito Jörg Hutter -o pai- encomendou uma pintura para a fachada de sua casa, como forma de celebração da passagem do elefante, a qual pode ser contemplada nos dias atuais, na praça Hauptplatz, Maria da Espanha chegou, em Viena, com cinco meses de gravidez, e deu à luz, no dia 18 de julho de 1522, a Rudolf ( ) que se tornou imperador como Rudolf II. O pequeno Fernando, nascido na Espanha, morreu dia 25 de junho de 1552, em Viena, com um ano e quatro meses, depois de ter sobrevivido a longa e cansativa viagem da Espanha a Áustria. 842

5 No dia 6 de março de 1552, o séquito de Maximiliam e D. Maria teve uma entrada triunfal em Viena, com entrada pela porta medieval Kärtner Tor até a moradia inicial do elefante na Wasserglacis. Em uma residência localizada ao lado de Am Graben, próxima da Praça Stockim-Eisen- Platz, uma imagem do elefante Soliman, com o seu tratador sentado na sua nuca, empunhando o bastão (1552), que comemorava um feito extraordinário: o salvamento da filhinha do proprietário, Anton Gienger, a qual na confusão da passagem do elefante caiu no meio da rua, e foi amparada pelo animal, que a pegou com a tromba e devolveu à mãe Maria Ginger (( Infelizmente, no século XIX, a casa foi demolida. Existe uma imagem, em gravura de metal, da praça Am Graben, que mostra uma parte da moradia citada, já chamada de Elefantenhaus. Figura 2- A Casa do elefante (Das Elefantenhaus), em Viena (detalhe), gravura em metal, ca. 1720, de imagem da fachada da residência (detalhe), elefante e tratador, com traje e chapéu de estilo austríaco. Fonte: < A beleza imponente do paquiderme e a habilidade de seu cuidador foram imortalizadas em fachada de residência e em gravura de metal, na Áustria. Surgiram vários estabelecimentos comerciais em Viena, e outras localidades, que tinham nomes relacionados ao elefante Soliman e ao seu tratador: Zum schwarzen, weissen ou goldenen Elefanten. (ACKERL, 1988: 72). O nome Zum wilden Mann- Ao homem selvagem- surgiu em alusão ao tratador indiano de Soliman, que tinha pele escura. Soliman foi colocado em local para visitação, e depois foi conduzido para a Menagerie, em Eberdorsdorf, onde permaneceu cerca de um ano e meio, e faleceu por causa de alimentação inadequada, ou por um descuido do tratador. O corpo do animal foi dividido: com parte de seus ossos foi feito um tamborete espécie de poltrona- que contém uma inscrição gravada no assento com informações sobre a origem do elefante, peso, e o caminho para Viena. O móvel, que trocou de proprietários, e por isso, tem gravuras com as heráldicas deles (OPLL, 2004: 843

6 229 ff.), encontra-se na coleção do Stifts Kremsmünster, desde o final do século XVII. Maximiliam mandou empalhar a pele do paquiderme, que foi adornada com dentes de gesso, e foi presenteada a Albrecht V von Bayern ( ), que a remeteu para a Kunstkammer em Munique, Baviera. Em 1928, Soliman foi para o Bayerische Nationalmuseum, na mesma cidade, e durante a Segunda Guerra Mundial, parte do animal empalhado embolorou. Das sobras foram feitas solas de sapato, no dia 28 de novembro de (OPLL, 2004: 255.). Figura 3- Tamborete de Soliman, gravado com o escudo das armas de Maximiliano II, 1552, Stifts Kremsmünster, Kremsmünster, Áustria. (Ossos de elefante). Fonte:< otamborete-de-salomao.html> O estranho assento reflete o interesse europeu da época em expor peças de bestiário exótico em gabinetes de curiosidades. 3-A viagem do elefante (2008), de José Saramago. Em estadia em Salzburg, cidade austríaca, conhecida como a pátria do pianista Mozart, Saramago ( ) 3 estava no Restaurant Der Elefant, no qual viu pequenas figuras de madeira de representações de localidades e monumentos, que indicavam um itinerário, a partir da Torre de Belém, em Lisboa. A docente e leitora da universidade local, Gilda Lopes Encarnação, que estava presente, contou ao escritor sobre a história da viagem do elefante indiano, fato que o motivou a escrever sua narrativa, estruturada em dezoito capítulos nãonumerados. Catarina da Áustria, esposa de D. João III de Portugal, decide presentear o elefante Salomão, celebrado e esquecido, em Lisboa, a seu primo Maximiliano, que tencionava regressar a sua pátria, com a esposa Maria e dois filhinhos. Acompanhados de soldados, boeiros, e artesãos, bem como de um carro de intendência dos militares, e outro de boi, que transportava alimentos e água para o animal, o conarca Subhro (Branco) e o elefante se põem a caminho da Espanha, atravessando descampados, aldeias, cidades, montanhas, geleiras, 3 José de Sousa Saramago, que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 2008, escreveu outros romances de fundo histórico: Memorial do convento (1982); O ano da morte de Ricardo Reis (1984), e História do cerco de Lisboa (1989). 844

7 despertando grande curiosidade nas pessoas, e marcando o triunfante retorno de Maximiliano e família, membros da nobreza, serviçais, entre outros, para a Áustria. O arquiduque rebatizou o tratador e o elefante, com palavras no idioma alemão, como sinal de pertencimento ao reino de Maximiliano: Já decidi, e ficas avisado de que me enfadarei contigo se voltares a pedir-mo, mete na tua cabeça que o teu nome é fritz e nenhum outro. O conarca desabafa com o elefante: Éramos subhro e salomão, agora seremos fritz e solimão. (SARAMAGO, 2008: 158). A parte mais difícil da viagem é a da travessia dos Alpes no inverno, local que guarda as recordações da passagem de Aníbal e de outros elefantes. O narrador critica o exército luso, despreparado para conduzir o elefante para a Espanha, e elogia o preparo austríaco militar, estratégico e administrativo na empreitada transnacional; bem como destila seu desprezo pela nobreza parasita e pelo catolicismo. A chegada triunfal de Maximiliano e comitiva, em Viena, foi intensivada, principalmente, pela presença do elefante, que salvou uma criança, a qual tinha caído a seus pés. O arquiduque agradeceu ao conarca Fritz por ter evitado uma tragédia, e desejou: Que sejas bem-vindo a viena e que viena te mereça, a ti e a solimão, aqui sereis felizes. (SARAMAGO, 2008: 218). O elefante morreu quase dois anos depois, foi esfolado, e suas patas dianteiras foram transformadas em recipiente para bengalas, bastões, guarda-chuvas e sombrinhas, o qual foi colocado na entrada do palácio. O narrador conclui: Como se vê, a Salomão não lhe serviu de nada ter-se ajoelhado. (SARAMAGO, 2008: 255). O conarca recebeu vultuoso pagamento pelos seus serviços prestados à coroa austríaca, comprou uma mula e um burro, e anunciou que regressaria a Lisboa, no entanto nada mais se soube dele. Conclusão. O conarca indiano anônimo, que acompanhou nos anos 1520 a 1552, o elefante da Índia, para Portugal, passando pela Espanha, Itália, até a Áustria, foi reverenciado em pinturas, gravuras, medalha, crônicas e poemas. Tais imagens verbais e visuais são testemunhas oculares (Burke), de um feito histórico, de tradição portuguesa, desde o reinado de D. Manuel, o Venturoso ( ): o envio de presentes para soberanos, e inclusive, a um papa, de animais exóticos da África e da Índia, como forma de demonstração do poderio em além-mar. O feito internacional do tratador indiano foi cristalizado, mas o seu nome ficou oculto, imerso na biografia do Arquiduque Maximiliano, Imperador do Sacro- Império Romano de Nação Germânica, e do rei D. João III, de Portugal. Do limbo do esquecimento, Saramago resgatou o conarca, que teve glória momentânea, e lhe deu voz na narrativa de cunho histórico, A viagem do elefante: publicada no ano de 2008, com características de metaficção historiográfica (Hutcheon), que por meio de ironia e paródia, permite a um ex-cêntrico a tomar a palavra e a criticar, principalmente, o catolicismo apostólico romano e seu sistema de indulgências, no século XVI. Indicações bibliográficas ACKERL, Isabella. Die Chronik Wiens. Wien: Chronik Verlag, BARBAS, Helena. Monstros: O rinoceronte e o elefante- Da ficção dos Bestiários à realidade testemunhal. Actas do V Encontro Luso-Alemão- Akten der V. Deutsch Portuguiesischen Arbeitsgespräche (Köln- Lisboa, 2000). P , revisto e acutalizado em 7. Fev Disponível em: em: março BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Tradução de Vera Maria Xavier dos Santos e revisão técnica Daniel Aarão Reis Filho. Bauru, São Paulo: Edusc,

8 DER ERSTE ELEFANT IN WIEN. Disponível em: < >.Acesso em: março HUTCHEON, Linda. Poética do Pós-Modernismo: história, teoria, ficção. Tradução de Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, LOPES, Isabel. A viagem, o elefante e o escritor. Revista Única, 1. ago, p , OETTERMANN, Stephan. Die Schaulust am Elefanten: Eine Elephantographia Curiosa. Frankfurt am Main: Verlag Syndikat, OPLL, Ferdinand. ein(e) vorhin in Wien nie gesehene rarität von jedermann bewundert. Zum leben, Tod und nachleben des ersten Wiener Elefantes. Studien zur Wiener Geschichte, Jahbuch des Vereins für Geschichte der Stadt Wien: Wien, 2004, S Band 60. SOLIMAN (Elefant). Disponível em: < Acesso em: março WAJDA, Stephan. Der Weg der Kompromisse: Maximilian II e Rudolf II. In:. Felix Austria: Eine Geschichte Österreichs. Wien: Verlag Carl Ueberreuter, S

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