O Mercado Brasileiro de Álcool: Perspectivas. João Carlos de Figueiredo Ferraz Presidente da CRYSTALSEV

Transcrição

1 O Mercado Brasileiro de Álcool: Perspectivas João Carlos de Figueiredo Ferraz Presidente da CRYSTALSEV 2º Seminário Internacional CANA & ENERGIA Agosto de 2002

2 Produção Mensal na Região Centro-Sul Álcool Total, Safras 01/02 e 02/ mil m³ Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02 Abr/02 Mai/02 Jun/02 Jul/02 Ago/02 Set/02 Out/02 Nov/02 Dez/02 Jan/03 Fev/03 Mar/03 Abr/03 previsão a partir de Ago/02 Produção Mensal Saídas Mensais

3 Detalhamento da Demanda de Álcool Centro-Sul, Safra 01/02 Álcool Anidro Álcool Hidratado 1% 0% 9% 24% 25% 17% 75% Sindicom Emergentes Sindicom 49% Emergentes Outros Fins Exportação Outros Fins Exportação

4 Saídas de Álcool Total Região Centro-Sul, por fonte de informação Jan/01 Fev/01 Mar/01 Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02 Abr/02 Mai/02 Jun/02 MÉDIA 2002 mil m³ DIFERENÇA ANP PRODUTORES

5 Previsões para a Safra 02/03 Região Centro-Sul SCA DATAGRO IDEA UNICA CZARNIKOW CANA t R. I. - kgs ATR/t cana 144,00 144,00 148,21 144,50 144,06 TOTAL ATR t AÇÚCAR t. Estoque inicial Produção Mercado interno/transferência Exportação Estoque final ÁLCOOL m³. Estoque inicial Produção Mercado interno Exportação Estoque final PERFIL DE SAFRA. ATR para açúcar (%) 49,00 48,13 52,30 49,00 50,61

6 Estoque Acumulado na Região Centro-Sul Álcool Total, Safras 01/02 e 02/ mil m³ Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02 Abr/02 Mai/02 Jun/02 Jul/02 Ago/02 Set/02 Out/02 Nov/02 Dez/02 Jan/03 Fev/03 Mar/03 Abr/03 Estoque Acumulado Saídas Mensais previsão a partir de Ago/02

7 Estoques de Passagem Região Centro-Sul /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03* Safras * projeção ATR (em t) Açúcar (em t) Álcool total (em m³)

8 Preços de Combustíveis na Bomba e ao Produtor em Reais por litro 1,20 0,70 Álcool Hidratado * 1,00 0,60 preço na bomba 0,80 Indicador ESALQ Hidratado (Produtor) 0,50 preço ao produtor 0,60 0,40 0,40 0,30 * Pesquisa Jornal da Tarde (caderno Jornal do Carro); pesquisa semanal realizada em 41 postos da região metropolitana de São Paulo

9 Preços de Combustíveis na Bomba e ao Produtor em Reais por litro 2,00 0,80 Gasolina Comum * 1,50 0,70 preço na bomba 1,00 Indicador ESALQ Anidro (Produtor) 0,60 preço ao produtor 0,50 0,50 0,00 0,40 * Pesquisa Jornal da Tarde (caderno Jornal do Carro); pesquisa semanal realizada em 41 postos da região metropolitana de São Paulo

10 Mercado de Álcool Oferta Demanda Produção 96% Exportação 4% Estoque Operacional 4% Mercado Interno 96% Estoque Estratégico 0% - Carburante 89% Importação 0% - Outros Fins 7% Equilíbrio Constante Oferta = Demanda

11 Perspectivas para o Álcool Capacidade Instalada Capacidade instalada atual Produçã ção o estimada 2002/03 Consumo interno atual 15,4 bilhões de litros 12,6 bilhões de litros 12,1 bilhões de litros

12 Vendas de Veículos a Álcool no Brasil Previsão * *até julho/02

13 Perspectivas para o Álcool Mistura no Diesel Consumo de óleo diesel (2001) 36,6 milhões de m³ m Crescimento anual 1,5% ao ano Mercado em ,7 milhões de m³ m Mistura de álcool anidro puro 5% Mercado potencial para álcool 1,9 milhões de m³ m Mistura Biodiesel (etanol+óleo leo vegetal) 12% Mercado potencial para álcool 4,5 milhões de m³ m

14 Perspectivas para o Álcool Veículos Bi-Combustível - Sistema de injeçã ção é alimentado por dois tanques separados, permitindo operar com um ou outro combustível, a seu tempo - Ford apresenta protótipo tipo do Fiesta 2002 em maio/02

15 Perspectivas para o Álcool Veículos Flexíveis (Flex Fuel) - Sistema identifica o tipo de combustível existente no tanque do veículo. Permite operar com qualquer mistura de combustíveis, no mesmo tanque - Mais de 1 milhão o de veículos produzidos nos EUA (E-85) - Ford apresenta protótipo tipo do Fiesta 2002 em maio/02

16 Perspectivas para o Álcool Célula de Combustível (Fuel Cell) - Definiçã ção: É uma complexa estrutura de membranas, revestida de platina, que quebra o hidrogênio, dividindo-o em prótons e elétrons. Combinados com o oxigênio, estes geram água. A sobra do déficit d de elétrons cria terminais positivos e negativos que, quando conectados, geram uma DDP (diferença a de potencial) que irá alimentar o motor elétrico. - Problema: O hidrogênio exige manuseio extremamente especializado; além m disso, adaptar toda a rede mundial de distribuiçã ção o e revenda seria inviável. vel. - Soluçã ção: O abastecimento será feito por etanol,, que quando processado por um reformador, gera o hidrogênio que, por sua vez, gera a energia elétrica trica.