FBPN/FMC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA DISCIPLINA: CONFECÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO ARTIGO CIENTÍFICO
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1 1 FBPN/FMC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA DISCIPLINA: CONFECÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO ARTIGO CIENTÍFICO TITULO: ATUAÇÃO DA EQUIPE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA FRENTE AO ALCOÓLATRA AUTORA: JORGINA AZEVEDO JULIO DE ALMEIDA 1 1- ENFERMEIRA FORMADA PELA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RESUMO Esta pesquisa traz como objeto de estudo a atuação da equipe frente ao paciente alcoólatra no PSF. Para isto, foi traçado como objetivo avaliar se a Equipe da ESF está preparada para dar assistência. O alcoolismo é considerado um dos grandes problemas de saúde pública a serem resolvidos. Para o Ministério da Saúde (2007), sendo atualmente, a substancia mais consumida com finalidade de induzir alterações da percepção da emoção e do comportamento. Segundo Cruz e Ferreira (2001), o alcoolismo por ser tratar de um fenômeno marcado pela complexidade, tem exigindo dos profissionais grandes esforços, já que as maiorias dos profissionais atuantes no programa da saúde da família (PSF), são pouco preparadas para atuar junto à clientela do alcoólatra. Para alcançar os objetivos, o instrumento usado foi um questionário, constituído por uma série de perguntas préelaboradas, sistemáticas e, seqüencialmente, dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa, com identificação: idade e, nome, alcoolismo, origens, tratamento, atendimento, conhecimento, capacitação do Profissional, que se caracterizam assim, por fornecerem possibilidades dispostas ao entrevistados. Após a coleta de dados, os mesmos analisados através da análise estatística descritiva no programa Excel, e serão apresentadas em forma de tabelas em gráfico com freqüência estatística. (Apêndice A) no período de Janeiro e Fevereiro de Este estudo descritivo e exploratório foi desenvolvido em um Pólo da Saúde da Família: situado na Rua, Júlia Armand, 121 em Custodópolis - Campos dos Goytacazes RJ. O trabalho desenvolvido possibilitou constatar que os profissionais avaliados não se encontravam capacitados para o atendimento ao alcoólatra mostrando a necessidade de rever o modelo de atendimento ao alcoólatra no programa Saúde da Família (PSF). Palavras-chave: Alcoolismo. Assistência. Equipe Multiprofissional
2 2 INTRODUÇÃO: O alcoolismo é considerado um dos maiores problemas de saúde pública. A dependência do álcool compromete cerca de 10% da população mundial, sendo, atualmente a substância mais consumida com finalidade de induzir alterações da percepção da emoção e do comportamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). O número de problemas com o consumo de substâncias como o álcool aumentou progressivamente e com isso passou-se a exigir ações dos profissionais da saúde nesta área. Por ser tratar de um fenômeno marcado pela complexidade, tem exigido dos profissionais grandes esforços, já que a maioria dos profissionais atuantes no âmbito da saúde coletiva é pouco preparada para atuar junto aos pacientes alcoólatras. Grandes progressos, porém, têm sido feitos através da pesquisa e de ensino (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). O alcoolismo é um conjunto de problemas relacionado ao consumo excessivo e prolongado do álcool. É entendido como o vício de ingestão regular de bebidas alcoólicas e todas as conseqüências decorrentes, sendo, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência e o abuso (uso excessivo, porém, não continuado) além do estado demencial, alucinatório, delirante, alterações de humor, distúrbios (de ansiedade, sexuais, do sono e inespecíficos). Por fim, o delírium tremens que pode ser fatal (MARTINS, 2001). Já em suas publicações iniciais, Genevieve Knupfer (1999), uma das pioneiras desse novo enfoque, propunha a seguinte gama de problemas associados ao consumo de álcool: Problemas familiares; problemas legais; problemas no trabalho; problemas da saúde (incluindo hospitalizações); problemas econômicos. Os dados existentes sobre alcoolismo no Brasil são suficientes para que se possa considerar essa condição prioritária em termos de saúde pública, merecendo, portanto, maior atenção governamental. No Brasil, as bebidas alcoólicas fazem parte da rotina da população (ARAÚJO, 1999). Podemos entender o alcoolismo como sendo uma intoxicação aguda ou crônica provocada pelo consumo abusivo de bebidas alcoólicas e constitui-se um problema médico quando altera ou põe em risco a saúde física ou mental do indivíduo. Conforme Almeida e Coutinho (1999), o consumo de bebidas alcoólicas é freqüentemente associado a comemorar o sucesso de uma promoção na empresa, para
3 3 relaxar a tensão do cotidiano, planejar um programa de interação entre um grupo de trabalho, ou, até mesmo, eventos esportivos e símbolos de saúde e sucesso. A relevância do trabalho para melhoria da assistência do usuário deve ser tratada e encaminhada na reabilitação, manutenção da abstinência, prevenção de recaída, seja qual for seu enquadramento: experimentador ocasional, habitual ou dependente. Para a realização desse estudo, enfocaremos neste contexto a atuação de uma equipe Multiprofissional frente ao paciente alcoólatra. É de suma importância o cuidado Multiprofissional com o alcoólatra, com uma atuação de assistência de qualidade no setor, visto que, este se apresenta extremamente fragilizado, num processo de busca de soluções interpessoais que envolvem diversos fatores, sejam sociais, físicos ou emocionais. O cuidado multiprofissional a ser considerado será o do realizado pela equipe da ESF (Estratégia Saúde da Família). O Programa Saúde da Família é entendido como uma estratégia do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas numa área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica do Brasil, especialmente no contexto do SUS (MINISTÉRIO, 2008). Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de 3 mil a 4 mil e 500 pessoas ou de mil famílias de uma determinada área, e estas passam a ter coresponsabilidade no cuidado à saúde. A atuação das equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade. É uma estratégia que deveria se caracterizar por ser uma porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada e sob a sua responsabilidade; por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por prestar assistências integrais, permanentes e de qualidade; por realizar atividades de educação e promoção da saúde. E, ainda: por estabelecer vínculos de compromisso e de co-responsabilidade com a população; por estimular a organização
4 4 das comunidades para exercer o controle social das ações e serviços de saúde; por utilizar sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de decisões; por atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações que transcendam a especificidade do setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos famílias-comunidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Em relação ao tratamento dos diversos transtornos, o papel da atuação da equipe Estratégia Saúde da Família é tentar sensibilizar a família e o indivíduo à adesão ao mesmo. Afinal, a percepção da condição de necessidade de saúde e a adesão ao tratamento aos diversos transtornos não acontecem imediatamente. É um processo longo e que por motivos vários, não fora percebido ou então fora negado pela família. Em relação ao alcoolismo, essa adesão e percepção dessa condição se torna ainda mais problemática. Sendo a família considerada desde o início dos tempos como a base da sociedade, é óbvio que a assistência ao dependente terá maior adesão se a mesma estiver presente, equilibrada e estruturada. Acontece que não é isso que muitos dependentes vivenciam e, neste caso, deve haver um trabalho de informação e conscientização de todos os envolvidos no processo de esclarecimento quanto à importância do apoio dos familiares em um momento único. Mediante esses fatos, pretende-se avaliar se a Equipe da ESF está preparada para dar esse tipo de assistência. O papel da assistência de saúde numa equipe de tratamento é tentar sensibilizar o indivíduo da importância do seu tratamento. Esta equipe deve oferecer estratégias, dar endereços para tratamento em grupo de apoio (paciente e família) e encaminhar para outros profissionais, caso seja necessário. Parte da função assistencial é representada pelo oferecimento de conforto e apoio ao paciente e sua família. Dessa forma, a equipe deverá se preocupar não apenas com o conforto físico do paciente, como também em ajudá-lo a enfrentar seus problemas de saúde, estresse e ansiedade que acompanham os desvios, mesmos ligeiros, de saúde. A execução das atividades da equipe com delicadeza, empatia, compreensão e respeito pelo paciente como um indivíduo de valor e dignidade, significa a preocupação em relação ao paciente (EDWARDS, 1998).
5 5 MATERIAL E MÉTODOS Este estudo descritivo e exploratório foi desenvolvido em um Pólo da Saúde da Família: situado na Rua, Júlia Armand, 121 em Custodópolis - Campos dos Goytacazes RJ. A amostra foi constituída pela equipe multiprofissional, composta por 11 profissionais de saúde, que atuam no Pólo e foi realizada em janeiro de 2008: 1 médico, 1 dentista, 1 enfermeiro, 1 técnica de enfermagem, 1 auxiliar de farmácia, 1 auxiliar de enfermagem, 4 (ACS) agente comunitário de saúde, 1 auxiliar de serviços gerais. Foram utilizados questionários como instrumento para avaliar se a equipe multiprofissional esta preparada para dar assistência ao paciente alcoólatra no PSF. A coleta de dados iniciou-se após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Benedito Pereira Nunes e do Hospital Álvaro Alvim (protocolo nº ) obedecendo aos aspectos éticos concernentes à pesquisa com seres humanos,. A equipe aceitou participar da pesquisa e todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado, composto com perguntas fechadas e abertas com relação, ao atendimento, conhecimento profissional, grupo de trabalho específico, tratamento e capacitação da equipe multiprofissional. Para alcançar os objetivos, o instrumento questionário foi constituído por uma série de perguntas pré-elaboradas, sistemáticas e, seqüencialmente, dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa, com identificação: idade, nome, alcoolismo, origens, tratamento, atendimento, conhecimento, capacitação do Profissional, que se caracterizam assim, por fornecerem possibilidades dispostas ao entrevistados. Após a coleta de dados, os mesmos foram analisados através da análise estatística descritiva no programa Excel, e serão apresentadas em forma de tabelas em gráfico com freqüência estatística.
6 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Participaram do estudo, 11 profissionais de saúde, dos quais oito (72,72%) com segundo grau de escolaridade e três (27,27%), com terceiro grau. Todos os profissionais obedeceram aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. A idade dos profissionais varia entre 27 e 52 anos, tendo uma média geral de 35 anos de idade. Todos os profissionais são do sexo feminino, sendo a equipe composta por 1 médica, 1 dentista, 1 enfermeira, 4 agentes comunitários de saúde (ACS), 1 técnica de farmácia, 1 auxiliar de enfermagem, 1 técnica de enfermagem e 1 auxiliar de serviços gerais. Tabela 1 visão da equipe Multiprofissinal sobre o alcoolismo OPNIÕES Nº PROFISSIONAIS PORCENTAGEM FRAQUEZA FALTA DE VONTADE 1 9,09% IMATURIDADE DOENÇA 9 81,81% OUTROS 1 9,09% TOTAL ,% Quadro 1- Entendimento da Equipe multiprofissional sobre as causas do alcoolismo Dos 11 profissionais entrevistados, 9 pessoas (81,82%) consideram o alcoolismo como doença, 1 pessoa (9,09%) falta de vontade e 1 pessoa (9,09%) outros. Foi apresentado como resultado, que o alcoolismo é visto pelos profissionais do pólo em
7 7 questão, como doença (Tabela 1, Quadro 1). No entanto, segundo os estudos em Porto Alegre-RS (MOREIRA, 1999), a conceituação de alcoolismo como doença traz, em si, tendência a situá-lo no campo médico e, em conseqüência, a identificá-lo, exclusiva ou predominantemente, em termos de sua sintomatologia física ou psíquica. Entretanto, existem evidências de que determinados fatores sócio-econômicos e culturais desempenham um papel na determinação do alcoolismo. Não só a curiosidade pode levar o indivíduo a experimentar e, posteriormente, passar ao uso abusivo, mas também problemas sociais, de saúde, profissional, de relacionamento, influência de amigos, adesão a um grupo marginal, atração pelo desconhecido e a facilidade de consumo. A velocidade de assimilação do álcool e a constância com que é ingerido são as principais causas desta doença, responsáveis por sérios problemas sociais no mundo inteiro. O homem descobriu que as bebidas alcoólicas, por seu efeito tônico e euforizante, permitiam um alívio da angústia e a liberação de repressões. Esses fatores, entretanto, não são suficientes para explicar a dependência alcoólica. Assim, devem ser considerados os motivos mórbidos que levam as pessoas a beberem em demasia, bem como a tolerância e personalidade de cada indivíduo (CRUZ, 2001). O consumo repetitivo do álcool pode induzir à tolerância, o que indica que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada. Esse aumento repetido da quantidade de álcool soma alguns efeitos crônicos aos agudos, como por exemplo: dependência física, lesão dos órgãos (principalmente estômago, fígado e cérebro) e elevação da pressão sangüínea (LONGENECKER, 2002). Tabela 2- Entendimento da equipe multiprofissional em relação ao que alcoólatra precisa para obter melhora OPNIÕES Nº PROFISSIONAIS PORCENTAGEM SER INTERNADO 6 54,54% FICAR LONGE DA FAMÍLIA 0 - CONVIVER COM A FAMÍLIA 5 45,45% MORAR COM OUTROS ALCOÓLATRAS 0 - TOTAL , %
8 8 Quadro 2 Entendimento d equipe mltiprofissional em relação ao que alcoólatra precisa para obter melhora Já, com relação à necessidade do alcoólatra para obter melhora, dos 11 profissionais entrevistados, 6 pessoas (54,55%) acharam que o alcoólatra deve ser internado e 5 pessoas (45,45%) optaram por conviver com a família (Tabela 2, Quadro 2). É fato notório, entretanto, que se situem as unidades de tratamento do alcoólatra em hospitais gerais psiquiátricos. O grande avanço nos últimos anos é o paciente ser tratado num hospital geral e não hospital psiquiátrico. Outro avanço é ver o paciente como único, para o qual se recomenda um programa terapêutico próprio e não mais um a ser tratado da mesma maneira que todos os outros alcoólatras (EDWARDS, 1998). Tabela 3 - A equipe multiprofissional em relação às origens OPNIÕES Nº PROFISSIONAIS PORCENTAGEM CONVIVÊNCIA C/ OUTROS ALCOÓLATRAS 7 63,63% TEM BASE GENÉTICA 4 36,36% PODE PASSAR PARA OUTRA PESSOA - - É CAUSADA POR UM VÍRUS - - TOTAL ,%
9 9 Quadro 3 - A equipe multiprofissional em relação às origens Com relação ao alcoolismo e sua origem, dos 11 entrevistados 7 pessoas (63,64%) relataram estar associada à convivência com outros alcoólatras, enquanto que 4 pessoas (36,36%) acreditam que tem base genética (tabela 3, Quadro 3). No estudo realizado por Edwards (1998), a passagem do beber sem problemas ao alcoolismo não se faz de dia para a noite, sendo um processo que admite uma longa interface entre beber normal e o alcoolismo, e, em geral, leva vários anos. Nessa interface, começam a aparecer os problemas relacionados ao uso inadequado do álcool. O beber passa a ser priorizado em relação a outras atividades, adquirindo cada vez mais importância na vida da pessoa. É, usando uma imagem, quando amigos, família, vida profissional ou preocupação com o próprio corpo começam a ser a parte desbotada de uma fotografia antiga, em banco e preto, onde o detalhe que se destaca cada vez com mais clareza é o álcool. OUTROS RESULTADOS Quando questionado se o pólo apresenta atendimento específico para o alcoolismo todos os 11 profissionais da equipe multiprofissional relataram que não, correspondendo 100%. Todos os profissionais quando questionado se o conhecimento profissional ajudaria no atendimento, os 11 profissionais relataram que sim correspondendo 100%. Em relação às informações adquiridas sobre curso de capacitação, os 11 profissionais entrevistados optaram que não correspondendo 100%.
10 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho desenvolvido possibilitou constatar que os profissionais avaliados não se encontravam capacitados para o atendimento ao alcoólatra, mostrando a necessidade de rever o modelo de atendimento ao alcoólatra no programa Saúde da Família (PSF). Acreditamos ser necessário divulgar os objetivos do atendimento ao alcoólatra, bem como torná-los conhecido por todos os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). Também, paralelamente a este fato, pensamos ser importante a capacitação dos profissionais em atendimento ao alcoólatra, pois os profissionais de saúde poderiam se sentir muito mais seguros em prestar assistência ao alcoólatra se tivessem curso especifico dentro da área.
11 11 ABSTRACT This research brings a subject of study the performance of the team in front of the patient alcoholic FHP. For this, was established to evaluate whether the Team of the ESF is prepared to give assistance. Alcoholism is considered a major public health problems to be solved. To the Ministry of Health (2007) and is currently the most consumed substance with purpose to induce changes in perception of emotion and behaviour. According Cruz and Ferreira (2007), alcoholism to be dealing with a phenomenon marked by complexity, is demanding great efforts of professionals, since the majority of professionals working in the programme of family health (PSF) are hardly prepared to act together to customers of the alcoholic. To achieve the goals, the instrument used was a questionnaire, consisting of a series of questions pre-prepared, systematic and, sequentially, arranged in items that are the subject of research, with identification: age, name, alcoholism, origins, treatment, Care, knowledge, training of Training, which are characterized thus provide opportunities provided by the interviewees. After collecting data, they analyzed by descriptive statistical analysis in the program Excel, and will be presented in the form of tables in often graphic statistics. (Appendix A) during January and February This descriptive and exploratory study was carried out in a pole of the Family Health: located at Rua, Julia Armand, 121 in Custodópolis - Campos dos Goytacazes-RJ. The work enabled noted that professionals evaluated were not able to meet the alcoholic showing the need to review the model of attention to the alcoholic in the Family Health (PSF) Keywords: Alcoholism. Assistance. Team Multiprofissional
12 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 1- BRASIL MINISTERIO DA SAÚDE, php=saudedafamília. Acesso em: 6 Jan MARTINS, I. Intoxicação aguda. Departamento de Farmacologia Básica e Clínica, Universidade Federal do Rio, Jan., KNUPFER, G. The epidemiology of problem drinking. American Journal of Public Health,57,p , ARAÚJO. V. A. Para compreender o alcoolismo: teoria e prática. São Paulo: Ed. Edicon, ALMEIDA, L. M; COUTINHO, E.S.F. Prevalência de consumo de bebidas alcoólicas e de alcoolismo em uma região metropolitana do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 27, p , BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE Mobilidade hospitar do SUS por local de residência. São Paulo. Disponível em: Cnv/mrsp.def. Acesso em: 18 out EDWARDS, GRIFFITH. A política do álcool e o bem comum. 1ª edição, Porto Alegre: Ed. Artes Médica, MOREIRA, L.B. et. al. Alcoholic beverage consumption and associated factors in Porto Alegra, a southern Brazilian city: a population- based survey. Journal of studies on alcohol, 1999 (no prelo). 9- CRUZ, M.S. FERREIRA, S.M.B. Usos dependências e tratamentos-álcool e drogas. Rio de Janeiro, Ed. IBUP LONGENECKER, G.L. Drogas-ações e reações. São Paulo, Ed. Market Books, 2002.
13 APÊNDICES 7.1 APÊNDICE A FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM SAÚDE DA FAMÍLIA TURMA F Questionário direcionado a Atuação da Equipe da Estratégia Saúde da Família frente o Alcoólatra. 1 -Idade Sexo: M ( ) F ( ) Escolaridade: Primeiro grau ( ) Segundo grau ( ) Terceiro grau ( ) 2 Alcoolismo; ( ) e outros ( ) a- fraqueza ( ) b- falta de vontade ( ) c imaturidade ( ) d doença 3 O alcoólatra precisa: a ser internado ( ) b ficar longe da família ( ) c conviver com a família ( ) d morar com outros alcoólatras ( ) 4 O alcoólatra e a origens: a- está relacionado a convivência com outros alcoólatra Sim ( ) Não ( ) b- tem base genética Sim ( ) Não ( ) c pode passar para outra pessoa Sim ( ) Não ( ) d é causado por um vírus Sim ( ) Não ( ) 5 Que tipo de tratamento / atendimento deve receber o alcoólatra? a clínico SIM ( ) Não ( ) b psiquiátrico / psicológico Sim ( ) Não ( ) c serviço social Sim ( ) Não ( )
14 14 d outros Sim ( ) Não ( ) 5 N o caso de alcoolismo no Pólo, o que deve fazer? a eles devem ser acompanhados isoladamente Sim ( ) Não ( ) b- deve ser criado grupo de apoio Sim ( ) Não( ) c deve ser oferecido atividades recreativas Sim ( ) Não ( ) 6 O pólo tem um atendimento específico para o alcoolismo? Sim ( ) Não ( ) 7 O conhecimento profissional ajudaria mais ao atendimento ao alcoolismo? Sim ( ) Não ( ) 8 - Existe algum curso de capacitação para a equipe multiprofissional do Programa Saúde da Família ao alcoolismo? Sim ( ) Não ( ) Campos, de 2008.
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