Um Estudo Documental em uma Clínica Escola de. Psicologia sobre Pacientes com História de Drogadição

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA Um Estudo Documental em uma Clínica Escola de Psicologia sobre Pacientes com História de Drogadição MAUREN VOLCATO Itajaí, (SC) 2007

2 2 MAUREN VOLCATO Um Estudo Documental em uma Clínica Escola de Psicologia sobre Pacientes com História de Drogadição Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientadora: Profª. Msc. Maria Celina Ribeiro Lenzi. Itajaí SC, 2007

3 3 SUMARIO RESUMO... 5 LISTA DE QUADROS INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Drogas Classificação das drogas Dependência Tratamento ASPECTOS METODOLÓGICOS Tipo de pesquisa Local Procedimento para a coleta de dados Procedimento para a análise dos dados Implicações Éticas APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Análise quantitativa dos documentos investigados Distribuição dos documentos da pesquisa Distribuição dos documentos por período semestral Distribuição por tipo de Droga Distribuição por tipo de Droga sem nicotina Distribuição dos documentos por Tempo de Atendimento Análise qualitativa dos documentos investigados Doc. A Doc. B Doc. C Doc. D Doc. E...38

4 Doc. F Doc. G Doc. H Doc. I Doc. J CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Triagem Relato Mensal Ficha de Desligamento Contrato APÊNDICES Quadro síntese da História dos Pacientes com Histórico de Drogadição...67

5 5 Um Estudo Documental em uma Clínica Escola de Psicologia sobre Pacientes com História de Drogadição RESUMO Mauren Volcato Orientadora: Maria Celina Ribeiro Lenzi Defesa: Novembro de Atualmente a dependência química passa a ser reconhecida como uma doença crônica de origem multifatorial, que deve ser tratada. As formas de tratamento estão diretamente relacionadas à gravidade de cada caso, que vai desde o leve até o severo. A noção do uso indevido de substância química e o conceito de drogas são altamente problemáticos, dependendo do critério e da posição do investigador, podem abranger tanto aspectos físicos e emocionais como sócio-culturais. Para tanto, o presente trabalho teve como objetivo fazer um estudo da análise documental de caráter exploratório descritivo, a fim de investigar a trajetória de pacientes com história de drogadição em uma Clínica Escola de Psicologia. De forma mais específica, identificou-se dados sobre o perfil e a demanda desses pacientes, tempo e adesão ao tratamento; tipo de drogas utilizadas; estratégias de intervenção e seus resultados. Os dados foram levantados mediante as triagens, relatórios de acompanhamento e fichas de desligamento. A análise dos resultados foi efetuada pela exposição dos dados, discussão dos conteúdos, sistematizados e relacionados com a literatura vigente. Palavras-chaves: Drogas; Clínica Escola; Tratamento.

6 6 LISTA DE QUADROS Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro

7 7 1. INTRODUÇÃO O consumo de drogas encontra-se na maioria das culturas de forma diferenciada, respondendo ao seu padrão de uso, conforme a especificidade de cada contexto, o que tangencia esta problemática é o seu caráter conflitante apresentados nos seus diversos níveis individuais e sociais. De acordo com Aquino (1998), no plano individual, a droga produz no cérebro efeitos danosos que alteram a consciência e trazem como ganho secundário a eterna busca do prazer e da negação constante do sofrimento. No plano social, as drogas adquirem diferentes significados que interagem com o contexto sociocultural. Determinados padrões de emoções, atitudes e comportamentos ocorrem tanto no subsistema individual quanto na relação do indivíduo com a família e das famílias com a sociedade, num processo mútuo de retroalimentação. Segundo Kalina (1999), o drogadicto tem padrões de conduta, necessidades e motivações particulares que entram em conflito com as muitas contradições do mundo atual. Simultaneamente, ele é produto e conseqüência de uma sociedade paradoxal e dividida, que exerce uma influência profunda e direta sobre o núcleo familiar do qual ele provém. Somado a todos esses fatores psicológicos, Oliveira (2005) diz que encontrase a exclusão sócio-econômica; a predisposição genética e a própria mídia, que por muitas vezes, corrompida e corrupta, lança toneladas de lixo mental em nossa psicoesfera, sendo um dos responsáveis pelo aumento do uso indevido de substâncias químicas.

8 8 Diante dessas evidências, Leite e Cabral (1999) afirmam que, o uso de drogas é uma questão que preocupa cada vez mais os pesquisadores, pois pesquisas epidemiológicas mostram que o uso e abuso de drogas aumentam de maneira acelerada e que é na adolescência que em geral, se inicia. Da mesma forma, Marlatt (2005) contribui ao considerar que a penetração e conseqüência gerada pelo abuso e dependência de substâncias vêm crescendo de maneira alarmante, sem dúvida alguma, devendo ser encarado como um problema epidêmico. Problemas sociais como violência, acidentes de trânsito, marginalidade, formação de gangues e desvios de conduta em jovens e adolescentes, hoje encontram-se marcadamente influenciados pelo uso de substâncias. Finalmente Messas (2006) conclui que, avaliando o contexto atual, observa-se que a droga está inserida em nossa sociedade de tal forma que as políticas públicas, referentes a sua prevenção têm surtido pouco efeito, pois trazem o antigo aspecto de erradicação total, esquecendo todos os outros fatores que determinam seu uso. Diante dessas considerações, têm-se questionado quais as formas de tratamento que tem sido oferecido para debelar esta problemática, mais especificamente, quais as estratégias utilizadas em uma Clínica Escola para atender essa clientela? Para responder essas questões, buscou-se fazer uma pesquisa documental de caráter descritivo exploratório, a fim de investigar o processo de entrada, tratamento e saída dos pacientes com histórico de drogadição, atendidos em uma Clínica Escola de Psicologia no período de 2005 a 2007/I. Os documentos utilizados para esses estudos foram, as fichas de triagem, relatórios de

9 9 acompanhamento e fichas de desligamento. Os dados encontrados foram sistematizados e compreendidos a luz da teoria vigente. A relevância deste trabalho, se dá pela possibilidade de trazer à tona novos dados que possam contribuir nas formas de tratamento e estratégias de abordagem para estes pacientes, assim como, contribuir cientificamente para novas investigações nesta temática.

10 10 2. REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo será abordado o corpo teórico que norteia este trabalho. Para tanto, serão apresentados em subitens os conceitos de drogas e sua classificação; dependência química e formas de tratamento. 2.1 Drogas As drogas existem desde o início da humanidade, não se sabe exatamente por que a humanidade se droga, mas sabe-se que muitos são os motivos que podem levar o homem a experimentá-la em algum momento de sua vida. (SERRAT, 2001). O termo droga presta-se a várias interpretações, mais comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo. No entanto, para o desenvolvimento deste estudo estaremos voltados mais para as drogas psicoativas que segundo Dalgalarrondo (2000), é qualquer substância química que quando ingerida modifica uma ou várias instâncias do Sistema Nervoso Central (SNC), produzindo efeitos psíquicos e comportamentais. De acordo com Serrat (2001), a farmacopéia brasileira classifica droga como qualquer substância de origem mineral, vegetal ou animal, porém este conceito é muito amplo e não diferencia o uso da dependência. Para Marlatt (2005), as drogas psicotrópicas são aquelas substâncias que têm atração por atuar no cérebro, modificando a nossa maneira de sentir, de pensar e de agir.

11 11 As drogas ditas lícitas, como o álcool e o cigarro, em muitos casos tornam-se a porta de entrada para as drogas mais pesadas ditas ilícitas, à exemplo da maconha, da cocaína e do êxtase, que causam dependência e trazem enorme prejuízo a saúde, afetando conseqüentemente às atividades laborativas, a produção intelectual e o relacionamento interpessoal. (AQUINO, 1998). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga de abuso é a substância que age nos mecanismos de gratificação do cérebro, provocando efeitos estimulantes, euforizantes e/ou tranqüilizantes. (MARLATT, 2005) Classificação das Drogas De acordo com o CID-10 obtém-se a seguinte classificação: I- Estimulantes da atividade do Sistema Nervoso Central: a) Anfetaminas usadas como estimulantes: d-anfetamina, metanfetamina. b) Anfetaminas usadas como moderadores de apetite: mazindol, dietilpropina. c) Cocaína d) Cafeína II- Depressoras da atividade do Sistema Nervoso Central: a) Álcool b) Hipnóticos: barbitúricos (pentobarbital, fenobarbital; outros (brometo). c) Ansiolíticos: diazepam, clordiazepóxido. d) Narcóticos: naturais (morfina, codeína); sintéticos (meperidina, metadona, propoxifeno); semi-sintéticos (heroína).

12 12 e) Solventes (inalantes): colas, tintas, removedores, tiners, etc. III- Perturbadoras da atividade do Sistema Nervoso Central: a) Alucinógenos primários: sintéticos (LSD-25 e DMA-êxtase); naturais (derivados da maconha; derivados indólicos de plantas e cogumelos; derivados do poiote). b) Alucinógenos secundários: anticolinérgicos (derivados de plantas, datura sp); sintéticos (triexafenidila, benactizina). (PAULA, 2001). As drogas estimulantes da atividade do SNC aumentam a atividade do cérebro e recebem este nome técnico, pois o usuário fica elétrico, ligado. Seriam elas: a cocaína, a nicotina, o crack e as anfetaminas. (MARLATT, 2005). As drogas ditas euforizantes ou alucinógenas, não produzem mudanças do tipo quantitativo como aumento ou diminuição da atividade do cérebro, elas fazem com que esse órgão passe a funcionar fora do seu normal, essa pessoa fica com a mente perturbada. Seriam elas: maconha, certos cogumelos, LSD, êxtase, anticolinérgicos. (MARLATT, 2005). As tranqüilizantes ou depressoras do SNC, diminuem a atividade cerebral, ou seja, deprimem seu funcionamento, as pessoas que fazem uso deste tipo de droga ficam devagar, desligadas. Seriam elas: álcool, soníferos ou hipnóticos, ansiolíticos, narcóticos e inalantes ou solventes. (MARLATT, 2005).

13 Dependência Química Alguns indivíduos também fazem uso constante de uma ou mais drogas, com a intenção de aliviar a ansiedade, medos, tensões e até mesmo sensações físicas desagradáveis. Contudo, o uso abusivo de drogas leva à dependência, que é o impulso que leva a pessoa a usar de forma contínua ou periódica para obter prazer. (SILVEIRA; SILVEIRA, 2003). Ao falarmos sobre dependência de drogas e uso abusivo, deve-se levar em conta que tanto um quanto o outro têm padrões de uso patológico, sendo que a diferença, segundo Serrat (2001), é que a dependência requer tolerância, necessidade de doses cada vez maiores em intervalos menores de tempo. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química trata de um conjunto de fenômenos relacionados ao funcionamento do organismo de um indivíduo, ao seu comportamento e ao seu estado mental, em que uma droga adquire uma importância muito maior do que quase todos os outros aspectos da vida. A principal característica da síndrome de dependência é o desejo freqüentemente forte, algumas vezes incontrolável de consumir drogas que atuam no sistema nervoso central. (SERRAT, 2001). Ainda de acordo com o autor supra citado, para que seja dado um diagnóstico definitivo de dependência, a pessoa deverá ter apresentado três ou mais dos seguintes sintomas, contando um ano até a data da consulta: forte desejo de consumir a droga, dificuldade de controlar o consumo, necessidade de doses cada vez maiores para conseguir os mesmos efeitos, abandono progressivo de prazeres e outros interesses na vida para dedicação exclusiva à droga e verificar se diante

14 14 da ausência ou diminuição da droga surgem reações físicas que variam de ansiedade e distúrbios do sono à depressão e convulsões, constituindo o chamado estado de abstinência fisiológico. Cabe ressaltar que nem todo o usuário evoluirá para a dependência, que a atitude do indivíduo frente à droga varia de acordo com sua história de vida, seu caráter, seus desejos, suas dificuldades e suas motivações conscientes e inconscientes. A Comissão de Narcóticos das Nações Unidas concluiu que está havendo, em todo o mundo, um aumento crescente da produção e do consumo de drogas. No Brasil, nos últimos anos, estamos enfrentando um problema dramático, o uso de crack, cuja dependência se instala com incrível rapidez e que está associado à criminalidade violenta. Um dado estarrecedor é que crianças de rua, com (cinco) ou (seis) anos, já estão usando o crack.(serrat, 2001). Por isso entende-se que, o tratamento de drogadictos deve ser iniciado de modo precoce, pois segundo Highet (2003 apud ANDRETTA; OLIVEIRA, 2005), quanto mais precoce for o início do uso de substâncias, maiores serão os riscos de desenvolver a dependência e mais graves serão as conseqüências na saúde do individuo Tratamentos De acordo com Uchôa (2002), com a evolução das diversas formas de tratamento, as abordagens terapêuticas das dependências químicas, passou por indagações como, por exemplo, qual o tratamento mais efetivo, qual o melhor tratamento para determinado paciente. Hoje sabe-se que um mesmo paciente pode

15 15 necessitar, ao longo do tratamento, de diferentes abordagens terapêuticas, pois nenhuma abordagem é apropriada para todos os casos que a dependência de drogas impõe. É necessária a participação de equipes multidisciplinares neste processo e constatou-se que, entre as diversas técnicas psicoterápicas disponíveis as consideradas mais efetivas são: a terapia familiar, a abordagem motivacional e a terapia farmacológica. Segundo Figlie, Bordin e Laranjeira (2004), o tratamento do drogadicto é muito complexo, primeiramente o drogadicto necessitará re-significar sua identidade, pois esse foi um dos motivos que o levou ao uso de drogas, e também reaprender a encontrar prazer em outras atividades sem o uso de drogas. Sendo que é de muita importância o engajamento deste usuário e sua família no tratamento, pois com a ajuda de uma psicoterapia de grupo, terapia familiar, acompanhamento escolar e orientação vocacional, serão trabalhados de forma ampla tudo que fora despedaçado durante o comportamento adicto. De acordo com Andretta e Oliveira (2005), existem várias modalidades de tratamento para drogadictos, e a escolha dependerá de questões como situações de risco, tipo de droga, grau de suporte familiar. Vários tratamentos apresentam eficácia cientificamente comprovada, como o tratamento ambulatorial, sendo que esse baseia-se em diversas terapias e é indicado para aproximadamente 70% dos casos. Outro tratamento é o modelo dos Doze Passos, também conhecido como o modelo de Minnesota ou dos Alcoólicos Anônimos, este trata a dependência química como uma doença que tem a abstinência como meta e busca-se a reorganização global do sujeito.

16 16 Occhini e Teixeira (2006) ressalvam que a droga é um elemento muito significativo na vida de um paciente drogadicto, pois substitui uma falta em seu viver, o que justifica a evitação do enfrentamento dos problemas da vida. Um tratamento psicoterápico requer uma elaboração do próprio sofrimento, isto é um processo lento e complexo. Para as autoras, uma observação relevante é o fato de que conseguir o envolvimento dos familiares no tratamento do dependente químico é uma tarefa árdua, pois o afastamento dos familiares pode ser compreendido se pensarmos no desgaste que esta enfrentou com agressões verbais e físicas, devido a problemas com a polícia, desvio de dinheiro decorrente da aquisição de drogas. A dependência no âmbito familiar promove alterações no funcionamento da dinâmica desta família, sendo que esta por sua vez, encontra-se acomodada ao uso de drogas de um de seus membros, esta é a chamada co-dependência, neste momento a família co-dependente encontra-se desestruturada. A Clínica-Escola é mais uma alternativa de atendimento oferecido aos dependentes químicos. Esta tem por objetivo, prestar atendimento psicoterápico individual ou em grupo a uma parcela significativa da população; oferecer tratamento de baixo ou nenhum custo financeiro e orientar estudantes para a prática do Estágio Supervisionados em Psicologia Clínica. Desta forma, beneficia estudantes e a população em geral. (BARBOSA e SILVARES, 1994 apud, ENÉAS, 2000). Finalmente, para Kalina (1999), é primordial o envolvimento da família na recuperação do drogadicto, uma vez que ela é co-responsável pelo desenvolver deste fato, pois este é um conceito amplo e ambíguo. Muitas vezes a cura do

17 17 drogadicto para a família significa curá-lo para que se comporte como deve, ou ainda, curar aquele que arruína a vida de todos nós, os bons e os sãos, ou seja, esta forma de cura errônea, não é a mesma cura descrita aqui. Observa-se então o motivo pelo qual a família deve estar engajada no processo terapêutico de cura do drogadicto, pois esta é um sistema único, onde todos têm a ver com todos e cada um deve assumir a responsabilidade que lhe cabe, sendo isto que uma terapia busca fazer, com que os membros da família compreendam que para haver o crescimento de todos, é necessário que a família se cure como um todo, sem que seja necessário o sacrifício do membro drogadicto muitas vezes rotulado como o culpado da desestruturação familiar.

18 18 3. ASPECTOS METODOLÓGICOS 3.1 Tipo de pesquisa: A presente pesquisa utilizou o método da análise documental de caráter exploratório descritivo de abordagem qualitativa e quantitativa, segundo Santos (1999), na pesquisa documental, o pesquisador parte de conceitos a priori sobre a realidade. 3.2 Local: Esta pesquisa foi realizada em uma Clínica Escola de Psicologia, sendo que os dados foram levantados mediante as triagens, encaminhamentos, relatórios de acompanhamento mensais e fichas de desligamentos de pacientes diagnosticados por fazer ou ter feito uso abusivo de substâncias químicas. Foram considerados os documentos que pertencem ao período de 2005 a 2007/I. Os referidos documentos constam de um roteiro de triagem (Anexo 7.1), relatório de acompanhamento mensal (Anexo 7.2), e ficha de desligamento (Anexo 7.3). Os roteiros de triagem contêm informações sobre os pacientes que iniciaram seu processo terapêutico, como: dados de identificação; forma de encaminhamento; queixa principal; histórias clínicas, sociais e familiares; exame do estado mental; hipótese diagnóstica e encaminhamento. Nos relatórios mensais constam as evoluções dos casos. A ficha de desligamento informa sobre o motivo pelo qual o paciente não está mais em processo terapêutico.

19 Procedimentos para a coleta de dados: Foi feito primeiramente contato com a coordenadora da Clínica Escola, a fim de se obter autorização para investigar os documentos arquivados. Após obtermos a autorização, buscou-se nas triagens do período de 2005 a 2007/I, pacientes que informavam em seus relatos o uso abusivo de substâncias químicas. Em seguida, foi feito um levantamento dos dados através dos relatórios mensais e das fichas de desligamento. Os dados foram compilados em uma folha de registro para análise, logo após foi realizado o cruzamento e a discussão dos dados encontrados com uma compreensão teórica. 3.4 Procedimentos para a análise dos dados: Primeiramente foram selecionados todos os documentos de triagens de pacientes adultos, para fazer um levantamento e retirar aqueles que em algum momento de seus registros referiram fazer uso de substância química. Desta forma, do total de 672 documentos foram selecionados apenas 42 documentos. Em seguida, ainda com base nos registros dos documentos das triagens, dos 42 documentos selecionados inicialmente, foram dispensados todos aqueles que continham relato de uso isolado de nicotina, ficando neste momento para estudo somente os documentos com relato de uso de drogas pesadas, compondo assim, um total de 22 documentos.

20 20 Por fim, dos 22 documentos selecionados, foi utilizado um último critério de seleção, que foi o tempo de permanência nos atendimentos, sendo então considerado como foco da pesquisa, somente aqueles que permaneceram por mais de (oito) atendimentos, resultando assim, um total de 10 documentos de estudo. Os dados até então coletados foram tratados de forma quantitativa, a fim de compreender o significado da freqüência desta demanda em estudo. Dos 10 documentos que ficaram como amostra final, foi feito um estudo qualitativo com base nas fichas dos relatos mensais e das fichas de desligamento. Todo o material investigado foi compreendido e correlacionado com a literatura vigente sobre drogadição. 3.5 Implicações Éticas: Tendo em vista que os procedimentos éticos são de vital importância para a realização da pesquisa, o presente trabalho considerou que: todo o paciente atendido pela Clínica Escola assina um Termo de Ciência e Compromisso (Anexo 7.4), declarando estar ciente de que seus registros terapêuticos podem ser utilizados para pesquisas científicas, desde que observado rigoroso sigilo e preservada a sua identidade, na forma que dispõe o Código de Ética dos Psicólogos, especialmente nos artigos 23, 30 e 36 daquela norma.

21 21 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Nossas sociedades andam tão sofridas e tumultuadas com o problema das toxicofilias (amizade aos venenos), que estão presas nas armadilhas do seu próprio espanto, perguntandose com aflição acerca do que pode ser feito. (SERRAT, 2001; p.25) Os dados desta pesquisa foram retirados de uma amostra total de 672 documentos de pacientes adultos triados entre os anos de 2005 à 2007/I em uma Clínica Escola de Psicologia. Os resultados serão apresentados em dois momentos: o primeiro trata-se de uma análise quantitativa; o segundo trata-se de um estudo qualitativo da amostra selecionada, ou seja, dos 10 documentos de pacientes com história de uso abusivo de substância química e que permaneceram por mais de (oito) atendimentos. 4.1 Análise quantitativa dos documentos investigados: Os resultados apresentados a seguir foram distribuídos em (seis) quadros, onde encontram-se os cruzamentos dos dados. Trata-se de uma análise quantitativa e traduz a compreensão estatística da demanda investigada. Estes dados foram retirados dos documentos de Triagens.

22 Distribuição dos documentos desta pesquisa Este primeiro momento da pesquisa serviu como suporte para criar uma amostra de estudo a ser desenvolvida na análise qualitativa. Para tanto, foram adotados os seguintes critérios: a) Do total de 672 Doc. investigados, optou-se por selecionar apenas os Doc. que apresentaram histórico de uso de drogas. Total de 42 pessoas. b) - Foram selecionados apenas os Doc. que apresentaram histórico de uso de álcool e outras drogas, desconsiderando neste momento o uso de nicotina. Este critério se justifica por ser levado em consideração que nenhum paciente desta amostra de 42 pessoas, relatou que a nicotina provoca conflitos em sua vida social ou particular, e por isso, não fez parte de sua queixa principal e não foi o foco dos atendimentos. Foi gerado um quadro resumo dos pacientes (apêndice 8.1). Total 22 pessoas. c) Foram selecionados somente aqueles Doc. que permaneceram em tratamento por mais de (oito) atendimentos. Total 10 pessoas. O quadro a seguir demonstra esta distribuição:

23 23 Quadro n.1- Distribuição dos documentos de pacientes com histórico de drogadição: Amostra Numero de Pacientes Porcentagem Pacientes Adultos que % realizaram Triagem no período de (dois) anos e meio Pacientes Adultos com 42 6,25% histórico de uso abusivo de drogas Pacientes Adultos com 22 3,27% histórico de uso abusivo de drogas sem uso de nicotina. Pacientes Adultos com histórico de uso abusivo de drogas que permaneceram por mais de (oito) atendimentos. 10 1,4% Fonte: Triagens e Relatos mensais da Clínica Escola de Psicologia. De acordo com os dados obtidos pode-se verificar o baixo índice de procura de atendimento destes pacientes e principalmente a pouca aderência ao tratamento. Este fato pode estar associado a uma série de considerações, como resistência, falta de apoio familiar, a própria dinâmica do paciente e a falta de um programa adequado a este tipo de atendimento. Antes de começar um tratamento é preciso que o usuário perceba os prejuízos que a droga está causando a si próprio, às pessoas que convive e à sociedade em geral. O resultado efetivo de um tratamento de recuperação depende exclusivamente da adesão do dependente, da maneira como ele se conscientiza que está doente e necessita de ajuda. Desta forma, está se referindo a resistência do paciente. De acordo com Gabbard (1998), todo tipo de resistência,

24 24 representa uma tentativa de evitar sentimentos desagradáveis, tais como raiva, culpa, ódio, inveja, vergonha, ansiedade, ou alguma combinação destes. Somando a essas considerações encontramos em Cunha (2006), a afirmação de que existem fatores que devem ser levados em consideração diante do processo de internação ou do tratamento de um dependente químico, e um deles é se ele mesmo busca o seu tratamento. A consciência de sua problemática, e de que necessita buscar ajuda, denotam uma maior viabilidade e aderência ao tratamento. São poucos os dependentes que procuram tratamento por conta própria. Para Tiba (2003) o auxílio é dispensado porque eles não se encontram doentes. Somente quando a droga começa a ficar incontrolável é que passam a sentir os prejuízos e tendem a aceitar a participação num trabalho em seu benefício. Na grande maioria dos casos, o adicto não tem a intenção de abandonar o uso de drogas, justamente porque as raízes, as origens ou as causa de seus problemas estão mascarados ou ainda não foram elucidados. (CUNHA, 2006). Referindo-se a psicoterapia, Kohlenberg e Tsai (2001), afirmam que a terapia em geral é um processo interacional complexo, pois são os problemas comportamentais que levam o paciente à presença do terapeuta. De acordo com Zimermman (1997) uma terapia vai ao encontro da resolução dos conflitos subjacentes, aos padecimentos existenciais do ser humano, ou seja, ajuda os referidos pacientes a promoverem as mudanças necessárias para saírem de suas situações estereotipadas que os levam às drogas. Surgem então as questões alvo desta pesquisa, pensemos quantos dos pacientes atendidos em uma Clínica Escola de Psicologia, apresentam como

25 25 queixa principal, o uso abusivo de substâncias químicas ou quantos destes trazem em suas terapias a questão: Relacionamento Interpessoal e Familiar como foco principal e depois falam das drogas, quantos destes permanecem em terapia, quais os sintomas que podem ser relacionados com esta desestruturação neste indivíduo Distribuição dos documentos por período semestral Foi utilizado como critério de estudo o agrupamento dos Doc. por período semestral, para que se possa ter conhecimento da porcentagem de atendimentos por semestre, e assim verificar se existe alguma alteração de demanda importante para estudo. Quadro n. 2 Documentos dos Pacientes com histórico de drogadição distribuídos por período semestral: ANO NUMERO DE Porcentagem DOCUMENTOS 2005/I 6 14,29% 2005/II 9 21,43% 2006/I 7 16,66% 2006/II 10 23,81% 2007/I 10 23,81% Total: % Fonte: Triagens da Clínica escola de psicologia. No quadro acima pôde-se observar que apesar de precária a busca pelos atendimentos na Clínica Escola de Psicologia, o número de pacientes que faz parte desta pesquisa aumentou nos dois últimos semestres.

26 Distribuição por tipo de Droga Foram agrupados os documentos dos pacientes de acordo com o tipo de droga consumida. droga: Quadro n. 3 - Pacientes com histórico de drogadição distribuídos por tipo de Drogas Pesadas Álcool + Cigarro Cigarro Álcool Cigarro + Maconha e Álcool Numero de Pessoas Masculino Feminino Total: Fonte: Triagens da Clínica escola de psicologia. Observam-se nos dados obtidos o uso conjugado de diversas substâncias. É importante considerar que o abuso de múltiplas substâncias psicoativas, comumente conhecido como dependência química, é hoje um grave problema de saúde que atinge em média cerca de 10% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. (SERRAT, 2001). No entanto, considerando o quadro em questão, ressalta-se que 20 sujeitos da amostra fazem uso somente de cigarro, ficando em primeiro lugar na lista de drogas mais utilizadas. Segundo Serrat (2001), houve um importante crescimento do uso de cigarros pela população abaixo dos 20 anos de idade, sendo que nos países de primeiro mundo em geral tem havido uma redução deste consumo, mas nos países em desenvolvimento continua o crescimento. Somente nas classificações diagnósticas

27 27 dos últimos 25 anos o assunto do tabagismo tem recebido atenção, consideramos que houve grande resistência para incluir o hábito de fumar entre as dependências químicas, o que só pode ser explicado pela interferência política na área médica, a ponto de se ignorar uma causa tão importante para problemas de saúde. A Organização Mundial de Saúde estima que 1,2 bilhões de pessoas em todo o mundo são dependentes do cigarro, o que é equivalente a um terço da população adulta.(serrat, 2001). Ainda segundo os dados da OMS, o tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, sendo 90% das por câncer de pulmão, 25% das mortes por doenças coronarianas, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% por doença cerebrovasculares. (HORTA; HORTA; PINHEIRO, 2006). As drogas ditas lícitas, como o álcool e o cigarro, em muitos casos tornam-se a porta de entrada para as drogas mais pesadas ditas ilícitas, à exemplo da maconha, da cocaína e do êxtase, que causam dependência e trazem enorme prejuízo a saúde, afetando conseqüentemente às atividades laborativas, a produção intelectual e o relacionamento interpessoal. (AQUINO, 1998). Em um artigo escrito para a revista Alcohol Research Health (2006), do periódico oficial do National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), relata sobre o uso conjugado de álcool e tabaco, referindo-se a estes não como uma mera coincidência, mas como um comportamento neurobiológicamente embasado. As evidências que o autor encontrou sobre o assunto serão apresentadas nos itens abaixo:

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