Tendências oonsultor~e intagrads

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1 Tendências oonsultor~e intagrads incumbentes. De maneira geral, as operadoras investiram mais nas redes metropolitanas (anéis metropolitanos) e FTTH fiber-to-the-home). Segundo a Furukawa, principal fabricante de fibras ópticas do país, dos 2 milhões de km de fibras comercializados no Brasil em 2010, 65% foi dedicado às redes metropolitanas, enquanto que os 35% restantes foram utilizados nas redes de transmi~são~~. Para citar alguns exemplos de investimentos, entre backhaul e backbone, foram 700 mil km implantados, sendo que as principais operadoras a ampliarem sua infraestrutura foram: Intelig (1 mil h), Copel Telecom (2,2 mil km) e AES Atimus (500 km), enquanto que a GVT divulgou também um investimento de R$400 milhões em 2011 na capital paulista24. Outro segmento que tem se destacado no aporte de investimento em infraestrutura para telecomunicação é o de empresas de geração e distribuição de energia elétrica, como a AES Telecom. A proposta de investimento em smart grids, redes inteligentes onde todos os componentes, de geração à distribuição de energia, se comunicam e podem ser monitorados e controlados remotamente, tem ganhado espaço no setor de telecomunicações. As redes a serem construídas colocam as empresas de energia em condições de oferecer serviços convergentes, incluindo para Telecom, e muitas delas têm estabelecido seus backbones. Diante do grande número de investimentos, pode-se esperar que houvesse migração dos contratos de EILD das incumbentes para novos ofertantes ou para rede própria. Observando os dados de desligamentos da Telefônica, para o período de 2006 a 2010, há uma tendência de aumento de desligamentos de EILD, em todas as faixas de velocidade, conforme observado na Figura 3. Figura 3. Número de desligamentos da Telefônica a : *Para 2010, consideram-se os contratos até fevereiro. Fonte: Telefônica. Elaboração: Tendências Informação obtida no Atlas Brasileiro de Telecomunicações pg Idem. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 20 Tel: Fax:

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5 61 Tendências consultor~a intsgrsds 3. Mercados Competitivos 3.1. Estrutura de Mercados Competitivos A caracterização de um mercado competitivo deve considerar uma série de fatores que não devem ser analisados de forma isolada, tais como: número de competidores, participação de mercado dos concorrentes, economias de escala e escopo, barreiras à entrada, diferenciação do produto, elasticidade da demanda e da oferta, entre outros. As inter-relações específicas que cada um destes fatores exercem, no respectivo mercado, também devem ser consideradas. De maneira isolada, nenhum destes aspectos fornece informações suficientes para se definir o grau de competitividade no mercado. Mesmo o número de competidores, unicamente, não constitui um fator determinante da efetividade da concorrência. A estrutura de mercado definida como competitiva prevê que as empresas tomam decisões de forma descentralizada, sujeitas apenas à disciplina do mercado. Carlton e Perloff (2005) elencam algumas condições fundamentais para que um mercado seja competitivo: Produtos Similares: todas as fmas vendem produtos similares aos olhos dos consumidores, tornando o atributo preço o critério mais importante na escolha entre as opções do mercado. Informação Perfeita: vendedores e compradores possuem toda informação disponível sobre o mercado, incluindo preço e qualidade do produto (perfeito conhecimento das condições de mercado). Inexistência de Custos de Transação: nem compradores, nem vendedores incorrem em custos ou pagam taxas para participar do mercado. Inexistência de Externalidades: cada firma participante do mercado carrega os custos totais do processo de produção, isto é, as firmas não impõem externalidades sobre outros agentesz6 Por outro lado, os autores mostram que a condição de existência de um grande número de vendedores e compradores não faz parte do conjunto de condições imprescindíveis para a formação de um mercado competitivo. Isto porque a rivalidade existente entre os ofertantes já estabelecidos no mercado ou a contestabilidade imposta por potenciais entrantes (sob a hipótese de livre entrada) podem ser suficientes para que uma empresa não aumente seus preços acima dos níveis competitivos, sob o risco de perder seus consumidores para os concorrentes. Este é o efeito de contestação de mercado, resultante da dinâmica de um mercado competitivo. Desta forma, mesmo que mercados competitivos usualmente possuam um grande número de competidores, algumas indústrias podem ter características competitivas com 26 Por exemplo, a poluiqão gerada pelo processo produtivo de uma empresa é uma externalidade, uma vez que suas vltimas não são compensadas pelos danos. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 22 Tel: Fax:

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7 Tendências consultoris intsgrada um número limitado de participantes. As variáveis "barreiras a entrada" e "rivalidade", exploradas a seguir, possuem um papel central na determinação da estrutura concorrencial dos mercados, principalmente naqueles marcados pela evolução tecnológica. Enquanto a inexistência de barreiras à entrada permite que uma firma eficiente entre no mercado, caso as empresas estabelecidas exerçam preços elevados, a rivalidade faz com que os competidores disputem constantemente os consumidores uns dos outros, estimulando os ganhos de eficiência do setor Barreiras a Entrada Barreiras podem ser estruturais, legais ou de natureza regulatória. No entanto, a Comissão ~uro~eia~~ afirma que, dado o caráter dinâmico e a funcionalidade dos mercados de comunicações eletrônicas, a possibilidade de que as barreiras à entrada sejam superadas, dentro de um horizonte de tempo razoável, deve ser levada em consideração quando a análise prospectiva de identificação dos mercados relevantes passíveis de regulação ex-ante for realizada. Em mercados caracterizados pelo constante progresso tecnológico, as barreiras à entrada tendem a diminuir significantemente, uma vez que pressões competitivas surgem de tecnologias alternativas que podem concorrer com as antigas formas de produção. Esse conceito está intimamente relacionado a chamada "Teoria dos Mercados Contestáveis", proposto por Baumol, Panzar e Willig (1982)~~. De acordo com os autores, se um monopolista é capaz de estabelecer preços acima de níveis competitivos e, desta forma, auferir lucro econômico, tal fato atrairá novos competidores para o mercado e eliminará o poder de mercado da empresa estabelecida. Para evitar a entrada de novas firmas, portanto, um monopolista deverá praticar política de preços competitivos que elimine o lucro extraordinário. Neste cenário, a simples ameaça de entrada de novos competidores é capaz de disciplinar a empresa estabelecida, induzindo a adoção natural de preços competitivos. Hovenkamp (19941~~ também expõe o mesmo argumento ao dizer que, se a entrada em um mercado é fácil, a presença de uma firma com elevado market share não é suficiente para exercer poder de mercado significativo. Caso o preço fosse elevado a níveis de monopólio, novos competidores apareceriam, de modo que sua participação de mercado se reduziria, forçando-a diminuir seu preço ao nível competitivo. O argumento da Comissão ~uro~eia~' reforça ainda mais o aspecto ao dizer que as barreiras à entrada podem se tornar menos relevantes quando os mercados são caracterizados por constantes progressos tecnológicos. Segundo ela, a forte presença de 27 Commission Recommendation Baumol, W., Panzar, J. e Willig, R. (1982). Contestable Markets and the theory of Industrial Structure. New York: Hartcourt, Brace, Jovanovich. 29 Hovenkamp (1994) - Antitrust. St. Paul, Minn.: West Publ. Co., 2a.ed. p Commission Recommendation Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 23 Tel: Fax:

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9 concorrentes potenciais (entrantes que possuem alguma tecnologia inovadora). Na mesma linha, Schumpeter (1984)~' tece considerações a respeito das inovações tecnológicas, dizendo que são os principais elementos causadores das transformações econômicas e do incremento de concorrência. Estas podem ocorrer por meio de: (i) lançamento de novos produtos; (ii) novos processos de produção; (iii) formação de novos mercados; (iv) novas fontes de matérias-primas, e (v) novas organizações industriais. Este é o caso típico do setor de telecomunicações, e neste sentido, as considerações de Schumpeter encontram sua aplicação, como é caso da Eficiência Dinâmica (a eficiência econômica tratada por Schumpeter aborda a criação de novos espaços econômicos por meio das inovações). A eficiência da estrutura de mercado dependerá do nível de obstáculos à entrada e à saída na indústria, ou seja, de seu grau contestabilidade. Com efeito, um mercado concentrado, oligopolístico ou até monopolístico, pode apresentar desempenho competitivo nos preços (conduta) e nos custos (eficiência). Dessa forma, é importante considerar a possibilidade de entrada de novos competidores no mercado, pois é um dos fatores que inibe o exercício de poder de mercado. A entrada será provável e suficiente quando as escalas mínimas viáveis forem inferiores às oportunidades de venda do mercado, de forma a garantir viabilidade econômica da entrada Rivalidade Nessa subseção, dois aspectos são abordados. Primeiramente, a importância da rivalidade e segundo, a dinâmica concorrencial de ambientes competitivos. A efetividade da rivalidade no mercado (entre a empresa detentora de posição dominante e as demais empresas instaladas (seus rivais)) pode tornar pouco provável o exercício do poder de mercado adquirido. Em um ambiente de profundas e rápidas mudanças tecnológicas, como o do setor de telecomunicação, não há fronteiras rígidas. Sendo assim, a definição dos produtos que exercem contestabilidade no mercado analisado não pode ser delineada de forma estática e restrita. Deve-se, por outro lado, considerar um amplo e dinâmico processo de produtos e serviços que se interligam e complementam, podendo, por vezes, ser ofertado por uma única plataforma. Para a análise da rivalidade é preciso levar em consideração não apenas a substituibilidade pelo lado da demanda, mas também a interação competitiva (substituição pelo lado da oferta) entre os concorrent& efetivos e potenciais do mercado. Indústrias afetadas pelas rápidas mudanças tecnológicas revelam que a competição se dá em dimensões que vão além do preço, devendo o conceito de substituibilidade ser interpretado de forma mais ampla. De tal maneira, é importante que 31 SCHUMPETER, J.A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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11 o regulador tenha em mente que diferentes tecnologias podem satisfazer necessidades dos consumidores de forma similar. Com efeito, é preciso que o conceito de rivalidade inclua todas as empresas capazes de prover um substituto para os serviços considerados na análise. Quanto a dinamicidade competitiva do mercado, ainda que não haja a presença de potenciais entrantes e um grande número de competidores já estabelecidos, é possível, sob algumas condições, que o mercado chegue a resultados competitivos devido à dinâmica concorrencial das empresas estabelecidas. No entanto, a Anatel por meio do documento "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC" considerou como nível adequado de competição (rivalidade) a presença de pelo menos 4 (quatro) ofertantes no mercado de EILD. A Anatel escolheu esse número de ofertantes ao se pautar, de forma bem simplificada, no Índice de Lerner (nos moldes do modelo de Cournot)com o seguinte argumento : "Considera-se como nível adequado de competição a presença de pelo menos 4 (quatro) ofertantes de In@aestrutura e Redes de Transporte no municllpio. A escolha dessa quantidade de ofertantes findamenta-se na redução do Índice de Lerner a medida que novos competidores entram em um oligopólio nos moldes do oligopólio de Cournot" (p. 1 54). Diante deste argumento, é importante ressaltar que o índice de Lerner é uma medida de poder de mercado e não um determinante do nível "ótimo" de concorrentes. O referido índice é o inverso da elasticidade própria (markup da empresa32) e varia entre O e 1, onde zero indica concorrência perfeita33. Desta forma, alegação de que a redução do índice de Lerner fundamenta a escolha de quatro ofertantes não encontra respaldo teórico, pois a análise deste índice não garante que quatro é melhor que três ou dois ou cinco competidores. A falta de uma justificativa robusta mostra que não houve transparência por parte da Agência na exposição das metodologias usadas como critérios de escolha. Além disso, a disposição dos produtos considerados "para identzjkação dos Mercados Relevantes" no Artigo 6' do PGMC e as dimensões produto efetivamente adotadas pela Anatel no documento de Análise sugerem que a Agência está definindo a limitação dos mercados de acordo com uma visão muito mais associada ao lado da oferta (tecnologias de produção) do que ao lado da demanda (substituição de tqcnologias e produtos), como seria de se esperar ao evocarmos a literatura de defesa da concorrência. Tendo em vista que o próprio PGMC estabelece que "o mercado será considerado relevante segundo os princllpios usuais da lei e da regulamentação de concorrência no 32 Índice que corresponde à razão do (preço menos custo variável) dividido pelo preço. 33 Em concorrência perfeita, a elasticidade da demanda é infinita, o que corresponde a preço igual ao custo marginal. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 25 Tel: Fax:

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13 Horizontal no Brasil define: "O mercado relevante se determinará em termos dos produtos e/ou serviços (de agora em diante simplesmente produtos) que o compõem (dimensão do produto) e da área geográ$ca para qual a venda destes produtos é economicamente viável (dimensão geogrcíica). Segundo o teste do 'monopolista hipotéti~o'~~, O mercado relevante é definido como o menor grupo de produtos e a menor área geográfica necessária para que um suposto monopolista esteja em condições de impor um 'pequeno, porém signijkativo e não transitório ' aumento de preyos. " Diante do exposto, observa-se que a metodologia empregada pela Anatel carece de maior transparência quanto aos critérios de escolha, pois nem todos os argumentos foram devidamente abordados e fundamentados. É necessário, dessa forma, que a Agência forneça mais elementos e informações, além de ampliar o horizonte de tempo disponível para debates, para que se possa apreciar o conteúdo e fazer as devidas contribuições. A próxima seção aborda os aspectos do progresso tecnológico e competitividade de forma mais detalhada no setor de telecomunicação Progresso Tecnológico e Competição no Setor de Telecomunicações Conforme adiantado ao longo desse estudo, a principal característica da evolução no mercado de telecomunicações refere-se a~ chamado "processo de convergência tecnológica". Este fenômeno pode ser entendido como conjunto de inovações que possibilita diferentes plataformas tecnológicas concorrerem entre si na oferta dos diversos serviços de comunicações eletrônica^.^^ Novas tecnologias têm tornado cada vez mais economicamente viável a formação de infiaestruturas alternativas. Como exemplo tem-se o acesso à internet através de aparelhos móveis, que passou a contestar a dominância dos ofertantes no mercado de varejo de banda larga, ou a oferta de serviços de EILD por rádio enlace, entre outros. Além disso, observa-se investimento significativo em redes próprias, principalmente em mercados de rápida expansão de consumidores. A Figura 5 mostra este processo de convergência nos,mercados de telefone fixo, telefone móvel e conexão de banda larga. No passado, estes eram ambientes não, 34 PGMC, Anexo 11, item O teste do "monopolista hipotético" é o instrumento analitico indicado pelo Guia para aferir o grau de substitutibilidade entre bens ou serviços e, portanto, para definir o mercado relevante. 36 Saxtoft, C. (2008). Convergence - User expectations, Commzrnica/ion Enablers and Business Opportunities. Willey. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 26 Tel: Fax:

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15 Tendências consultoria integrada correlacionados e independentes. ~ oje~~, já apresentam conexão em parte da cadeia e, no futuro, tenderão a ter maior integração a jusante nas plataformas analisadas. Passado Presente Sewlços convergentes Futuro Fonte: Saxtoft pg Elaboração: Tendências. Um estudo que discute os impactos das novas tecnologias sobre a regulação do setor, produzido em 2007 pela International Telecommunication Union (ITU) corrobora a argumentação de convergência tecnológica: "Avanços tecnológicos estão possibilitando novos serviços e novas formas de entrega do serviço. A internet será o meio pelo qual irão convergir os serviços de voz e dados no futuro. Como resultado, as estruturas de mercado, os modelos de negócio e os arranjos comerciais do setor estão em transformação." (tradução nossa) 39 Em decorrência de uma série de inovações tecnológicas, as barreiras existentes entre as diferentes plataformas e serviços foram sendo reduzidas ou mesmo eliminadas, 37 Devido ao progresso tecnológico, as empresas são capazes de utilizar uma única rede e oferecer "pacotes" de produtos "iriple-play". O atual estágio permite que haja criação de conteúdo, estratégias de marketing e vendas e atenpão ao usuário final de forma unificada. No futuro, espera-se que a integração destes serviços se dê mais a jusante com os processos "intermedia~ão do conteúdo" e "entrega de servipo", levando a maior convergência destes produtos. Somente a parte que se refere à infiaestrutura (construção e operação) de cada plataforma permaneceria separada, embora fossem administrados e planejados como sendo únicas. 38 Saxtoft, C. (2008). Convergence - User expeciations, Communicaiion Enablers and Bzrsiness Opportuniiies. Willey. 39 "Technological advances are making neis services and neiv rnodes of service deliveiy possible. In the fuiure, ihe iniernet ivill be ihe primaiy medium throzrgh ivhich converging voice and data services ivilljloiv. As a resuli, market structure, business models, and conimercial arrangemenis for inierconnection are changing." Em "Neiv Technologies and their Impacis on Regulation". ICT Regulation Toolkit, ITU, Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 27 Tel: Fax:

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17 possibilitando que cada uma dessas redes pudesse ser utilizada para prover um amp leque de serviços de comunicações eletrônicas. Segundo o entendimento da ITU: "Avanços tecnológicos estão tomando possível mais e mais serviços serem disponíveis por diferentes infraestruturas. Além disso, a tendência é de que os terminais de acesso utilizados pelos usuários finais passem a poder ser empregados para acessar todo o espectro de serviços de telecomunicações." (tradução nossa)40 A convergência tecnológica, portanto, aumenta a substituibilidade dos componentes individuais das redes que também intensificam a competição no mercado de atacado. Num mercado onde coexistem tecnologias analógicas e digitais, redes de banda estreita e larga, dentre outras diferenças, são necessárias tecnologias de interface para conectar as divergentes tecnologias. No entanto, essa interface é realizada não apenas pela operadora incumbente, mas também por meio de outros competidores tais como empresas de TV por assinatura e outras operadoras que podem prover os mesmos serviços. Outro destaque é a entrada efetiva de novos competidores diretamente no mercado de telefonia fixa - inclusive no segmento residencial -, contrariando algumas avaliações de que o ingresso de novos concorrentes neste mercado nunca iria se concretizar. No serviço fixo local, assiste-se a entrada vigorosa das operadoras de TV a cabo, além das próprias operadoras móveis que também passaram a oferecer o serviço fixo4'. Nas chamadas de longa distância, há ainda a concorrência de diferentes soluções de voz sobre P (VoIP). A maturação dos serviços de VoP, que basicamente pode ser explicado como o "empacotamento" e transporte de voz pela intemet, tem permitido uma gradativa substituição do tradicional telefone fixo. Outra face visível do processo de convergência tecnológica é o avanço do provimento de internet em alta velocidade por diferentes tecnologias. Graças aos investimentos voltados à modernização e ao aumento da capacidade de transmissão, as tradicionais redes de telefonia e de TV a cabo puderam passar a oferecer serviços de banda larga. Uma evolução natural desse processo de convergência - e que levou a concorrência no setor de telecomunicações a um novo patamar - foi o lançamento dos pacotes triple play (incluindo telefonia, banda larga e TV por assinatura), ofertados tanto pelas operadoras de TV a cabo quanto pelas operadoras de telefonia. Com isko, em algumas localidades, 40 "Technological advances are making it possible for more and more services to be carried on dflerent infiastructures. Furthermore, the end users ' access equipment will be designed to communicate with a whole range of services." Em "New Technologies and their Impacts on Regulation". ICT Regulation Toolkit, ITU, Ver seção 2.2 para exemplos destes movimentos de mercado. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 2 8 Tel: Fax:

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19 Tendências consultoris integrada chegou-se a um quadro de plena substituibilidade entre as duas principais redes de telecomunicações fixas, a das operadoras de telefonia e a das empresas de TV a cabo. Além dessas opções, empresas brasileiras de energia também têm desenvolvido redes de transmissão de dados, inclusive de fibras óticas, com o intuito de promover o desenvolvimento de redes de smart grid2. Algumas dessas empresas dispõem de capacidade sobressalente para atender as empresas do ramo de telecomunicações, sendo mais uma alternativa para promover a substituibilidade dos produtos oferecidos no varejo. Para ilustrar como essas redes têm um papel importante na competição do setor, em julho de 201 1, a empresa de telefonia móvel TIM comprou a AES Atimus Group - empresa do grupo AEScom infraestrutura de 5,5 mil quilômetros de fibra ótica em 21 cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a TIM, a integração desta rede com do grupo Intelig reforça a exploração de serviços convergentes entre telefonia fixa e móvel, além de reforçar a presença de serviços de banda larga móvel pela empresa e de infraestutura e rede de transporte (EILD). A Figura 6 ilustra esta nova realidade do setor de telecomunicações, em que diferentes redes oferecem todos, ou pelo menos grande parte dos serviços de comunicações eletrônicas que anteriormente eram ofertados por redes especializadas, implicando um salto no grau de competição do setor. Por exemplo, empresas que ofereciam somente serviço de telefonia fixa através da tecnologia de par metálico são capazes hoje de oferecer, além dos serviços originais, internet banda larga e TV por assinatura através da mesma estrutura de rede. 42 Smart grid ou rede inteligente, em termos gerais é a aplicação de tecnologia da informação para o sistema elétrico de potência, integrada aos sistemas de comunicação e infraestrutura de rede automatizada. Especificamente, envolve a instalação de sensores nas linhas da rede de energia elétrica, o estabelecimento de um sistema de comunicação confiável em duas vias com ampla cobertura com os diversos dispositivos e automação dos ativos. Esses sensores são embutidos com chips que detectam informações sobre a operação e desempenho da rede - parâmetros, tais como tensão e corrente. Os sensores, então, analisam essas informações para determinar o que é significativo - por exemplo, está com tensão muito alta ou muito baixa. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 29 Tel: Fax:

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21 Tendências consultoria intsgrada Figura 6. Múltiplos Serviços Através de Várias Redes Rede Serviço Fonte: OCDE (2006). Assim, a convergência possibilita a exploração da infraestrutura e rede de transporte não apenas pelos agentes tradicionais do setor (como operadores de rede fixa e móvel), mas também por: operadores de TV por assinatura, serviço de distribuição multiponto multicanal (MMDS), radiodifusores, empresas prestadoras de serviços públicos (empresas de energia elétrica) e outros operadores de redes de acesso fixo ou sem fio. Para tanto, os tradicionais atores de telecomunicações estão diversificando seus serviços, podendo ofertar inclusive serviços de infraestrutura e rede de transporte, como Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD). Também é importante ressaltar que o marco regulatório no setor de telecomunicações tem papel fundamental no desenvolvimento das redes e consequente aceleração do processo de convergência tecnológica. Sob este panorama, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Luis Carlos Delorme Prado, publicou em 2007 um documento43 resultado das Audiências Públicas realizadas com a SEAE, a SDE e representantes de grandes companhias de telefonia fixa e móvel. O objetivo de tais audiências era de discutir os impactos que a convergência tecnológica traz para as políticas de defesa da concorrência. Dentre as principais conclusões pode-se destacar a: Necessidade de ajustes específicos no marco legal e regulatório para o incentivo adequado à competição neste setor; Ação do Estado como promotor de inovação e investimentos; Importância do aumento do equilíbrio entre os diversos participantes do mercado através da uniformização de direitos e obrigações entre prestadores, onde os serviços similares devem ter tratamento igual independentemente da 43 Prado, L. (2007). Procedimento Administrativo No Audiência Pública - A convergência tecnológica e seus impactos concorrenciais. CADE. Disponível em: Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 3 0 Tel: Fax:

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23 tecnologia utilizada, nacionalidade do capital e do estágio de desenvolvimento \/ das redes; 4 Relevância do progresso tecnológico deste setor que acarreta em rápidas mudanças nas soluções tomadas e imprevisibilidade do futuro. Tais características demandam marcos regulatórios flexíveis. A combinação da dinamicidade do setor com rigidez das regras também pode inibir investimentos, tão imprescindíveis para o desenvolvimento do setor. Neste novo ambiente competitivo, vale dizer que a evolução e a inovação tecnológica fizeram com que as barreiras entre diferentes tecnologias fossem reduzidas, ou até mesmo eliminadas. Dessa forma, verifica-se existência de baixas barreiras à entrada e concorrentes capazes de redirecionar suas capacidades produtivas já instaladas, para a fabricação de produtos do mercado relevante. Ademais, o progresso e a convergência tecnológica possibilita que cada rede de telecomunicação possa ser aproveitada para ofertar um amplo leque de serviços, incluindo oferta de serviço EILD. Com efeito, em linha com o documento do CADE citado acima, cumpre destacar que o Estado tem papel fundamental no desenvolvimento deste mercado. Este deve criar um marco regulatório flexível que propicie um ambiente competitivo e igualitário entre participantes a fim de acelerar a convergência tecnológica por meio de maior promoção de investimentos em diferentes plataformas. Além disso, a inovação resultante do desenvolvimento tecnológico pode servir para enfraquecer a posição do incumbente no futuro, ou seja, outros serviços de transmissão digital implementados por empresas concorrentes podem representar uma competição real no mercado relevante no futuro. A próxima seção faz um levantamento do ambiente regulatório no mercado de EILD, fazendo uma comparação entre a experiência internacional (União Europeia) e a regulação no Brasil. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 3 1 Tel: Fax:

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25 4. Ambiente Regulatório do Mercado de EILD Escolher um modelo de regulação que seja adequado às características do mercado depende de fatores como a demanda da sociedade, os tipos de tecnologias disponíveis, a capacidade de investimento do setor e as políticas governamentais associadas ao órgão regulador. A regulação brasileira do setor de telecomunicações tem como base principal as diretrizes estabelecidas pela Comissão Europeia (CE), adotadas para todos os serviços que se referem a telecomunicações. Esta seção apresenta a experiência da União Europeia com relação à política regulatória e concorrencial aplicada ao setor de telecomunicações, principalmente no que se refere ao mercado de infraestrutura e rede de transporte (wholesale leased ~ines~~), explorando a definição e a caracterização de poder de mercado significativo (PMS) A valiação da Experiência Internacional: União Europeia Em 1998, a liberalização do setor de telecomunicação e a harmonização das diretrizes possibilitaram a criação de um arcabouço regulatório com o intuito de estimular a concorrência do setor durante a transição do monopólio para mercados abertos. Em 2002, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia adotaram um novo regime regulatório (The Electronic Communications Regulatory Framework) que tinha como propulsor um balanço feito pela Comissão das regulações em vigência. Entre as medidas adotadas estavam a: (i) adoção de uma lei de defesa da concorrência baseada em regulação específica do setor; (ii) harmonização do sistema nacional de regulação; e (iii) eliminação gradual da regulação específica do setor4'; (iv) flexibilização na adoção das leis46, e (v) consideração da convergência do setor.47 Em 2006, outra revisão - The 2006 Review Communication - por parte da Comissão foi feita, permitindo a Autoridade concluir que, se a regulação for aplicada de forma efetiva, consistente e apropriada, ela encoraja investimento, inovação e desenvolvimento do mercado. Adicionalmente, foi observado que o progresso tecnológico, por meio da introdução de novas tecnologias ofertantes de rede e 44 Wholesale leased lines 6 o mercado definido na Europa que mais se aproxima ao mercado de infraestrutura e rede de transporte. 45 Significa que os setores seriam revistos de forma que a retirar a regulação quando o mercado se tornasse competitivo. 46 A Estrutura Regulatória daria às Autoridades Regulatórias Nacionais (NRAS) flexibilidade na aplicação das recomendações, podendo ser adaptadas às evoluções tecnológicas do setor. 47 A regulação cobre todos os serviços e redes do setor de comunicações eletrônicas. Sendo assim, todas as tecnologias para ofertar o serviço estariam regidas nessa estrutura, inclusive rede de transmissão via rádio, TV. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 32 Tel: Fax:

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