Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncerde próstata: O quepodemosfazernareduçãodos riscos?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncerde próstata: O quepodemosfazernareduçãodos riscos?"

Transcrição

1 Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncerde próstata: O quepodemosfazernareduçãodos riscos? Ariane Vieira Scarlatelli Macedo Cardio-oncologia GECO

2 Câncer de Próstata SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute. Bethesda, MD, 2016

3 CA: A Cancer Journal for Clinicians Volume 64, Issue 4, pages , 1 JUN 2014 DOI: /caac Cancer treatment and survivorship statistics, 2014

4 Câncer de Próstata Cerca de 33% dos pacientes com Câncer de próstata apresentam doença cardiovascular associada SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute Bethesda, MD,2016

5

6

7

8 Terapia de privação androgênica Essencialparao tratamento do câncerde próstatalocalmenteavançadoe metastático Estudos observacionais mostraram associação com aumento do risco de eventos cardiovasculares AHA, ASC e AUA = documento alertando sobre possivel associação com risco CV 2015 ASCO Prostate cancer survivorship care guidelines: recomedouavaliaçãoe screening dos fatoresde riscocv emhomensrecebendoadt Circulation. 2010;121 European Urology 2015 J Clin Oncol. 2015;33

9 Terapia de privação androgênica Circulation. 2016;133

10 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária Circulation. 2016;133

11 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária Circulation. 2016;133

12 Terapia de privação androgênica Efeitosno sistemacardiovascular Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. World J Urol 2016 Circulation. 2016;133

13 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao riscocv. Baixos níveis de testosterona se associam ao aumento do risco cardiovascular. Risco atribuido as alterações metabólicas similar a síndrome metabólica ( 3 dos seguintes fatores : obesidade central, hiperglicemia, hipertensão, hipertrigliceridemia e baixo HDL) Efeitos metabólicos dos baixos niveis de testosterona predispoem a aumento do risco a longo prazo. Estudos observacionais mostraram um aumento consistente no risco de eventos cardiovasculares em pacientes com câncer de próstata expostos a terapia de privação androgênica sendo o maior risco nos primeiros 6 meses da terapia de privação androgênica( agonistas GnRH e principalmente em homens com múltiplos eventos cardiovasculares prévios, no último ano. J Clin Oncol 33:

14 Suécia : ,656 (AA) 26,959 (GnRH) agonista x 187,785 Ca próstata free 3,747 orquiectomia. >Pcts com eventos CV prévios(recentes) apresentam maior risco de DCV já nos primeiros 6 meses apos inicio da ADT = esse curto espaço de tempo entre a exposição e o evento CV fala contra o mecanismo de aceleração de aterosclerose > outros mecanismos como ruptura de placa e aumento de fatores protrombóticos > Uso de AA conferiu efeito protetor cardiovascular > aumento de estradiol poderia ter efeito protetor

15 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Metanálise 6 trials RCT Pos Hoc 2337 homens ca prostata 30% DCV Agonista GnRH x Antagonista GnRH Sugere que em pcts com DCV pre existente, houve uma redução no risco de eventos CV em 56%durante o primeiro ano de tratamento nos pacientes tratados com antagonistas de GnRH (hazard ratio: 0.44; 95% IC, ; p = 0.002). European Urology 65 (2014)

16 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Agonistas GnRH :Instabilização de placas coronárias pré existentes Linfócitos T instabilizam a placa liberando toxinas que impedem síntese do colágeno que mantem a capa fibrosa Libera CD40L que estimula macrofagos a degradar a capa LINFOCITOS T expressam GnRH receptor que sao sensiveis a GnRH agonistas e antagonistas. GNRH agonistas = aumenta atividade dos linfocitos T GnRH antagonistas= mantém estabilidade da placa. J Clin Oncol 33: Endocrinology 134:

17 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Necessário realização de trial comparando as duas terapias em que o desfecho principal seja cardiovascular.

18 PRONOUNCE TRIAL. Desfechos primários : endpoint composto de morte por qualquer causa, IAM não fatal, AVC não fatal, angina Instável com necessidade de internação.

19 Terapia de privação androgênica Efeitosno sistemacardiovascular ADT claramente se associa a efeitos adversos nos fatores de risco cardiovasculares. ADT parece se associar com aumento na incidência de eventos cardiovasculares ; As evidências atuais apontam que homens com doença cardiovascular pre-existente, incluindo ICC ou IAM prévio, são os pacientes de maior risco para eventos cardiovascular após a exposição a ADT, especialmente durante os primeiros 6 meses de tratamento hormonal. Riscocardiovascular deveseravaliadoaose proporumaestratégia de bloqueiohormonal, podendo influenciar na escolha do agente a ser utilizado. Éessecialqueaose identificarum pacientecom câncerde próstatacandidatoa ADT com risco cardiovascular aumentado, seja oferecido ao paciente não só a melhor terapia para o tratamento do cancer de prostata, mas também estratégias que ajudem a tratar a doença cardiovascular.

20 Estratégiasparareduçãodo riscocardiovascular empacientescom câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular 133 Circulation. 2016;

21 Estratégiasparareduçãodo riscocardiovascular empacientescom câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular Circulation. 2016;

22 Conclusões Finais Decisão sobre a terapia de privação androgênica deve se considerar o risco cardiovascular, caracteristicas do tumor, demais comorbidades e as preferências do paciente. Dadas as caracteristicas demográficas dos pacientes com ca de próstata é aceitável assumir que, algum grau de DCV deve existir,mesmo que subclínica. Utilizar ferramentas de cálculos de risco cardiovascular, permite identificar o risco individuale traçar estratégias de tratamento da doença cardíaca. A escolha do agente para ADT deve ser individualizada e o risco cardiovascular deve pesar nessa decisão.

23 Obrigada pela atenção!

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Camila Belonci Internato em Cirurgia Cardíaca Prof. Mário Augusto Cray da Costa Medicina UEPG Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR

TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR Paulo Dourado, MD, FACC, FAHA, FESC Clínica Pró Coração InCor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Socesp 2016 A relação entre as concentrações de testosterona

Leia mais

Terapêutica de Reposição Hormonal e Risco Cardiovascular

Terapêutica de Reposição Hormonal e Risco Cardiovascular Uberlândia. Minas Gerais. De 2 a 4 de julho de 2009 Terapêutica de Reposição Hormonal e Risco Cardiovascular Elizabeth Caetano bcaetano@cardiol.br Belém - Pará Terapêutica de Reposição Hormonal e Risco

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

Terapêutica hormonal de 2ª linha?

Terapêutica hormonal de 2ª linha? Terapêutica hormonal de 2ª linha? FRANCISCO BOTELHO H O S P I TA L D E B R A G A CURSO CARCINOMA DA PRÓSTATA RESISTENTE A CASTRAÇÃO 13 18 de DE Setembro MAIO DE de 2014 2013 Tópicos Introdução Terapêutica

Leia mais

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto. COLESTEROL ALTO Colesterol é uma substância essencial ao organismo, mas quando em excesso, pode prejudicar. Cerca de 40% da população tem colesterol alto. MAS O Colesterol Total não é o valor perigoso,

Leia mais

Câncer de próstata avançado

Câncer de próstata avançado Câncer de próstata avançado Renato Panhoca Centro de Estudos Urológicos do HSPE - CEU Serviço de Urologia - HSPE Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Centro de Estudos Urológicos do HSPE

Leia mais

Adriana Bertolami. Médica da Seção de Dislipidemias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Adriana Bertolami. Médica da Seção de Dislipidemias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Adriana Bertolami Médica da Seção de Dislipidemias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Tópicos a serem abordados Prevalência de DCV em mulheres Estratificação de risco CV na mulher Perfil lipídico

Leia mais

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Regiane Maio Pesquisadora-visitante do CSEGSF Objetivos da Apresentação 1. Apresentar o protocolo que será trabalhado no Seminário

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

doenças coronárias Factores de Risco

doenças coronárias Factores de Risco doenças coronárias Factores de Risco Com vista a maximizar o diagnóstico clínico-laboratorial, o Centro de Medicina Laboratorial Dr. Germano de Sousa, coloca à disposição um painel de parâmetros bioquímicos

Leia mais

PROJETO DIRETRIZES RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES

PROJETO DIRETRIZES RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES PROJETO DIRETRIZES OBESIDADE INFERTILIDADE RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES RISCO AUMENTADO DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS

Leia mais

ENDORECIFE 2018 PROGRAMA PRELIMINAR

ENDORECIFE 2018 PROGRAMA PRELIMINAR ENDORECIFE 2018 PROGRAMA PRELIMINAR QUINTA FEIRA - 07 DE JUNHO Curso Pré-Congresso: MEDICINA DO ESTILO DE VIDA 08h45 09h00 Apresentação do curso 09h00 09h20 Novas evidências sobre jejum intermitente 09h20

Leia mais

CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO. Riscos e Toxicidades da Hormonioterapia. Dra. Elisa de O. Campana R3 Instituto Nacional de Câncer 22/06/2011

CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO. Riscos e Toxicidades da Hormonioterapia. Dra. Elisa de O. Campana R3 Instituto Nacional de Câncer 22/06/2011 CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO Riscos e Toxicidades da Hormonioterapia Dra. Elisa de O. Campana R3 Instituto Nacional de Câncer 22/06/2011 Introdução Agonista GnRH Antagonista GnRH Estrogênios Bloqueadores

Leia mais

DIAGNÓSTICO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

DIAGNÓSTICO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DIAGNÓSTICO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA Alexandre Cesar Santos, MD, Msc Uro-oncologia e cirurgia minimamente invasiva Hospital de Câncer de Barretos EPIDEMIOLOGIA DO CAP EUA Incidência : 220.800

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

Síndrome Metabólica. Curso de Reciclagem SBC-SC Artur Haddad Herdy

Síndrome Metabólica. Curso de Reciclagem SBC-SC Artur Haddad Herdy Síndrome Metabólica Curso de Reciclagem SBC-SC 2006 Artur Haddad Herdy Mestre e Doutor em Cardiologia - UFRGS Chefe do Serviço de Reabilitação Cardiovascular- ICSC Especialista em Medicina Esportiva Não

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ASSOCIADA A CARDIOTOXICIDADE Andreia Magalhães Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria, CHULN Desafio para os Oncologistas e para

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI Abiraterona N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM Frasco

Leia mais

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN Lívia Alvarenga Fagundes Médica radioterapeuta do Instituto Mário M Penna / Hospital Luxemburgo BH Introdução 50 anos atrás s LH era uma doença a fatal Atualmente 85%

Leia mais

Estudos sugerem medida ideal de doses de álcool ao dia para segurança cardiovascular.

Estudos sugerem medida ideal de doses de álcool ao dia para segurança cardiovascular. Estudos sugerem medida ideal de doses de álcool ao dia para segurança cardiovascular. A partir dos anos 1960, quando os estudos populacionais identificaram os clássicos fatores de risco cardiovascular,

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Injúria irreversível do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual IAM - Fisiopatologia < 10% 90%

Leia mais

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS?

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? Níveis pressóricos persistentemente

Leia mais

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) Introdução António José Fiarresga Hospital Santa Marta, Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecassis,

Leia mais

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico Luís Vicente Garcia Disciplina de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aula 5 Diretrizes (1) Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br

Leia mais

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES Estratificação do risco cardiovascular e manejo da dislipidemia 1 Direção: André Araújo e Silvio Araújo Desenvolvimento

Leia mais

PAPEL ATUAL DA QUIMIOTERAPIA EM CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO SENSIVEL a CASTRAÇÃO. Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016

PAPEL ATUAL DA QUIMIOTERAPIA EM CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO SENSIVEL a CASTRAÇÃO. Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016 PAPEL ATUAL DA QUIMIOTERAPIA EM CÂNCER DE PRÓSTATA AVANÇADO SENSIVEL a CASTRAÇÃO Luiz Flávio Coutinho Tiradentes 13/08/2016 Até poucos anos atrás, o câncer de Próstata era uma ilha dentro dos tumores sólidos...

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

ABORDAGEM AO AVC. Rui Kleber do Vale Martins Filho Neurologia Vascular

ABORDAGEM AO AVC. Rui Kleber do Vale Martins Filho Neurologia Vascular ABORDAGEM AO AVC Rui Kleber do Vale Martins Filho Neurologia Vascular Tópicos Epidemiologia Definições Identificação Tratamento do AVC agudo Prevenção Novas perspectivas Mortalidade por doenças cerebrovasculares

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

PREVENÇÃO DA CARDIOTOXICIDADE ESTRATÉGIAS QUE DÃO CERTO

PREVENÇÃO DA CARDIOTOXICIDADE ESTRATÉGIAS QUE DÃO CERTO PREVENÇÃO DA CARDIOTOXICIDADE ESTRATÉGIAS QUE DÃO CERTO Eline Lôbo de Souza OBJETIVO PRIMÁRIO DO TRATAMENTO DO CÂNCER: a. Erradicar e prevenir sua recorrência b. Prolongar a vida e a qualidade de vida

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças? Compartilhe conhecimento: Analisamos 3 recentes estudos para indicar quando é realmente necessário realizar a triagem para dislipidemias e iniciar um tratamento. Hoje discutiremos um tema muito frequente

Leia mais

AVALIAÇÃO INVASIVA, REPERFUSÃO e REVASCULARIZAÇÃO

AVALIAÇÃO INVASIVA, REPERFUSÃO e REVASCULARIZAÇÃO AVALIAÇÃO INVASIVA, REPERFUSÃO e REVASCULARIZAÇÃO Sílvio Leal Hospital Santa Cruz, CHLO - Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas

Leia mais

PRO MATRE Ant n icon o c n ep e ç p ão ã o e m e m situa u ç a õe õ s e e s e pe p c e iai a s Is I abel l L.A.. A C. orrêa

PRO MATRE Ant n icon o c n ep e ç p ão ã o e m e m situa u ç a õe õ s e e s e pe p c e iai a s Is I abel l L.A.. A C. orrêa PRO MATRE Anticoncepção em situações especiais Isabel L.A.Corrêa Critérios da OMS Critérios da OMS Anticoncepção e Hipertensão Arterial Sistêmica Revisão sistemática : Risco cardiovascular entre hipertensas

Leia mais

Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário?

Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário? Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário? Radioterapia (externa/braquiterapia) Erlon Gil Radioterapia Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo Randomized

Leia mais

- Papel da Quimioterapia Neo e

- Papel da Quimioterapia Neo e Carcinoma Urotelial de Bexiga: Tratamento Sistêmico na Doença Músculo-Invasiva - Papel da Quimioterapia Neo e Adjuvante Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Prof. Medicina Interna Univ. Católica de Brasília

Leia mais

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico? REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact

Leia mais

2 de Maio Sábado Sessão televoter Hipertensão Curso de MAPA

2 de Maio Sábado Sessão televoter Hipertensão Curso de MAPA 2015 2 de Maio Sábado Sessão televoter Hipertensão Curso de MAPA Ramon C Hermida Carlos Rabaçal António Pedro Machado Chronobiology International, 30(3): 355 410, (2013) Reclassificação da Pressão Arterial

Leia mais

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 Insuficiência ncia Cardíaca aca Tratamento Nenhum conflito de interesse Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 nsmorais@cardiol.br Conceitos Fisiopatológicos A IC é uma síndrome com múltiplas

Leia mais

Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro.

Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro. Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro. Glória Abreu, Sérgio Nabais, Carina Arantes, Juliana Martins, Carlos Galvão Braga, Vítor Ramos, Catarina

Leia mais

A parte das estatinas e aspirina, quais medicações melhoram prognóstico no paciente com DAC e

A parte das estatinas e aspirina, quais medicações melhoram prognóstico no paciente com DAC e A parte das estatinas e aspirina, quais medicações melhoram prognóstico no paciente com DAC e revascularização completa? Marianna Andrade, MD, PhD Coordenadora da UTI Cardíaca do Hospital da Bahia Presidente

Leia mais

Câncer de Mama nos Extremos de Vida - Pacientes Jovens - Considerações Clínicas

Câncer de Mama nos Extremos de Vida - Pacientes Jovens - Considerações Clínicas Câncer de Mama nos Extremos de Vida - Pacientes Jovens - Considerações Clínicas MD Rafael Corrêa Coelho Médico Oncologista do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) Especialista em Oncologia Clínica

Leia mais

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial

Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Outubro 2010 Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial Paulo César B. Veiga Jardim Prof. Associado da Faculdade de Medicina da UFG Coordenador

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG Carcinoma do córtex da adrenal Introdução Os carcinomas do córtex da adrenal (CCA) são

Leia mais

Diagnóstico de Síndrome Metabólica

Diagnóstico de Síndrome Metabólica Diagnóstico de Síndrome Metabólica NCEP-ATP III (2005) IDF (2005) Diagnóstico de SM Presença de 3 critérios Presença de CA aumentada + 2 critérios adicionais Circunferência abdominal (cm) Homens >102 Mulheres

Leia mais

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Síndrome de insulino-resistência, síndrome metabólica: definições 15 SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Sandra Paiva Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; Hospital

Leia mais

Referências e apresentações

Referências e apresentações Referências e apresentações Aparelho Accutrend Plus Valores em mg/dl 05050472223 Embalagens de tiras de teste Accutrend Glucose 50 testes 11443054187 Accutrend Colesterol Accutrend Colesterol Accutrend

Leia mais

Cardiologia PNS PNS PNS Conclusões. CTO Medicina. CTO Medicina. CTO Medicina. 1. A evolução do número de perguntas

Cardiologia PNS PNS PNS Conclusões. CTO Medicina. CTO Medicina. CTO Medicina. 1. A evolução do número de perguntas Queda totalmente prohibida la reproducción total o parcial del material recogido en las hojas de conclusiones. Su uso está limitado a los alumnos matriculados en 1. A evolução do número de perguntas N.º

Leia mais

Elizabeth R. G. Alexandre Seção de Coronariopatia Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da

Elizabeth R. G. Alexandre Seção de Coronariopatia Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Risco Cardiovascular da Mulher Diabética Elizabeth R. G. Alexandre Seção de Coronariopatia Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira

Leia mais

Indicac o es, me todos e complicac o es da terapeûtica de reposic a o de testosterona

Indicac o es, me todos e complicac o es da terapeûtica de reposic a o de testosterona Indicac o es, me todos e complicac o es da terapeûtica de reposic a o de testosterona Alberto Silva; Serviço de Urologia - Prof. Doutor Fernando Fonseca Hospital; Amadora Etiologia - Hipogonadismo Masculino

Leia mais

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80 Tabela Suplementar 1 Características demográficas e clínicas dos participantes, de acordo com os polimorfismos do gene que codifica a paraoxonase-1 (PON-1) QQ QR/RR n = 36 n = 80 Sexo masculino (%) 20

Leia mais

Terapias Anti-inflamatórias são opções para o tratamento tanto da hiperglicemia como da Aterosclerose

Terapias Anti-inflamatórias são opções para o tratamento tanto da hiperglicemia como da Aterosclerose Terapias Anti-inflamatórias são opções para o tratamento tanto da hiperglicemia como da Aterosclerose Rodrigo O Moreira Médico Colaborador do Ambulatório de Dislipidemia do Instituto Estadual de Diabetes

Leia mais

Aplicação de metodologias quantitativas para avaliação da relação benefício/risco: caso de estudo com rosiglitazona e pioglitazona

Aplicação de metodologias quantitativas para avaliação da relação benefício/risco: caso de estudo com rosiglitazona e pioglitazona Aplicação de metodologias quantitativas para avaliação da relação benefício/risco: caso de estudo com rosiglitazona e pioglitazona Diogo Mendes 1,2, Carlos Alves 1,2, Francisco Batel Marques 1,2 1. Unidade

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

Resultados preliminares do "HPS Heart Protection Study" confirmam as recomendações das III Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose

Resultados preliminares do HPS Heart Protection Study confirmam as recomendações das III Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose RESULTADOS PRELIMINARES DO HPS HEART PROTECTION STUDY CONFIRMAM AS RECOMENDAÇÕES DAS III DIRETRIZES DE PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE DADOS APRESENTADOS NA SESSÃO CIENTÍFICA ANUAL DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE

Leia mais

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Tratamento de Resgate após Falha da Radioterapia Eu prefiro HIFU ou Crioterapia i GUSTAVO CARDOSO GUIMARÃES CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Câncer da Próstata Estados Unidos Siegel R, CA CANCER J CLIN 2014

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir)

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Tópicos atuais em câncer de mama Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências em

Leia mais

Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite

Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite Ricardo M. R. Meirelles Título de Notório Saber PUC-Rio Professor Associado de Endocrinologia da PUC-Rio Diretor do Instituto Estadual de Diabetes

Leia mais

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento

Leia mais

Imagem Cardiovascular: Up-to-Date em Cenários Clínicos Difíceis

Imagem Cardiovascular: Up-to-Date em Cenários Clínicos Difíceis Imagem Cardiovascular: Up-to-Date em Cenários Clínicos Difíceis Papel da Imagem Cardiovascular no Screening da Doença Arterial Coronariana em Pacientes Diabéticos Assintomáticos José M. Del Castillo Recife,

Leia mais

Thiers R Chagas SOCEBA/2017

Thiers R Chagas SOCEBA/2017 TRIGLICERIDES Thiers R Chagas SOCEBA/2017 Conflito de Interesse De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 102/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária declaro:

Leia mais

Registros Brasileiros Cardiovasculares

Registros Brasileiros Cardiovasculares Registros Brasileiros Cardiovasculares Administração Jorge Ilha Guimarães 2010/2011 Registros Brasileiros Cardiovasculares Registros da SBC - Acrônimo ACCEPT REACT BREATHE Desenvolvimento e Financiamento

Leia mais

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Introdução Prognóstico

Leia mais

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Luiz Henrique Picolo Furlan Especialista em Saúde Coletiva e Cardiologia Mestre em Medicina Interna MBA em Gestão em Saúde Potenciais conflitos de interesse

Leia mais

O tratamento das doenças do coração e suas implicações no cenário nacional

O tratamento das doenças do coração e suas implicações no cenário nacional O tratamento das doenças do coração e suas implicações no cenário nacional Andrei C Sposito Professor da Disciplina de Cardiologia, FCM-UNICAMP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e do laboratório

Leia mais

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como

Leia mais

ACARBOSE. Hipoglicemiante

ACARBOSE. Hipoglicemiante ACARBOSE Hipoglicemiante INTRODUÇÃO Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a síndrome metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica.

Leia mais

Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose?

Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose? Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose? Dr.Roberto de Almeida César: Cardiologista Clínico do Centrocor Hemodinamicista e Intervencionista

Leia mais

Beatriz de Oliveira Matos1 Lais Miranda de Melo2 Maria Grossi Machado3 Milene Peron Rodrigues Losilla4

Beatriz de Oliveira Matos1 Lais Miranda de Melo2 Maria Grossi Machado3 Milene Peron Rodrigues Losilla4 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PROFISSIONAIS CAMINHONEIROS E MOTORISTAS ATENDIDOS EM AÇÃO EDUCATIVA Beatriz de Oliveira Matos1 Lais Miranda de Melo2

Leia mais

12º Fórum de Nutrição em Cardiologia

12º Fórum de Nutrição em Cardiologia 09 de setembro de 2007 - Domingo ABERTURA 08:30-09:00h MESA-REDONDA 09:00-10:30h Auditório 22(500) (5224) Obesidade - Novos Paradigmas Coordenadora: Claudia Stefani Marcilio (SP) 09:00-09:15h Panorama

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Qual impacto da vacina na diminuição da incidência de condilomatose e alterações citológicas?

Qual impacto da vacina na diminuição da incidência de condilomatose e alterações citológicas? Trocando Idéias XX Rio de Janeiro, 17 de junho de 2016 Qual impacto da vacina na diminuição da incidência de condilomatose e alterações citológicas? Flávia de Miranda Corrêa MD, MSc, PhD Núcleo de Avaliação

Leia mais

Wladimir Alfer Jr. Núcleo de Urologia -Centro de Oncologia do Hospital. Israelita Albert Einstein São Paulo

Wladimir Alfer Jr. Núcleo de Urologia -Centro de Oncologia do Hospital. Israelita Albert Einstein São Paulo Wladimir Alfer Jr Núcleo de Urologia -Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein São Paulo PR Deve ser oferecida pacientes com > 10 anos de expectativa de vida Linfadenenão indicada em

Leia mais

QUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO

QUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO 14h00-15h30: SALA A - PERGUNTAS RELEVANTES RESPOSTAS OBJETIVAS. 14h00 - Ultra-som Intracoronário - Quando Solicitar seu Auxílio no Paciente Eletivo? 14h10 - Terapia Celular na Doença Coronariana. Onde

Leia mais

FERRAMENTAS DE APOIO À ABORDAGEM DA DISFUNÇÃO ERÉTIL

FERRAMENTAS DE APOIO À ABORDAGEM DA DISFUNÇÃO ERÉTIL FERRAMENTAS DE APOIO À ABORDAGEM DA DISFUNÇÃO ERÉTIL 1. Etiologia da Disfunção Erétil (DE) Fonte: Hatzimouratidis K, Giuliano F, Moncada I, Muneer A, Salonia A, Verze P, Parnham A, Serefoglu EC. Male Sexual

Leia mais

Declaração de possíveis conflitos de interesses

Declaração de possíveis conflitos de interesses Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto

Leia mais

reposição de testosterona em pacientes com diagnóstico de CAP?

reposição de testosterona em pacientes com diagnóstico de CAP? Devemos recomendar a reposição de testosterona em pacientes com diagnóstico de CAP? EMINÊNCIAS x EVIDÊNCIAS Eliney Ferreira Faria Hospital de Câncer de Barretos Por que fazer TRT? DAEM / Hipogonadismo

Leia mais

Instituição baseada em Evidências

Instituição baseada em Evidências Instituição Baseada em Evidências IBE Atenção Primária à Saúde é atenção primária aplicada em nível de população. Como estratégia populacional sistema, ela requer o compromisso de governos para desenvolver

Leia mais

04/07/2014. Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Conceito de CUSTO-EFETIVIDADE

04/07/2014. Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Conceito de CUSTO-EFETIVIDADE Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Prof. Pneumologia Faculdade de Medicina

Leia mais

Velhas doenças, terapêuticas atuais

Velhas doenças, terapêuticas atuais Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica

Leia mais

Revisão Sistemática / Metanálise Fundamentos

Revisão Sistemática / Metanálise Fundamentos Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia Revisão

Leia mais

Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO

Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO Maira Ayumi Matsuoka 1 * (IC), Deborah Cunha da Silva 2 Freitas 3 (PQ) (IC), Jaqueline Gleice Aparecida de 1 Graduação, bolsista da

Leia mais

Tailur Alberto Grando TSA - SBA. Discussão de caso

Tailur Alberto Grando TSA - SBA. Discussão de caso Tailur Alberto Grando TSA - SBA Discussão de caso Discussão de caso Trombose venosa e arterial são a causa da morte em mais de 50% dos casos. Anticoagulantes e antiadesivos plaquetários são a principal

Leia mais

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 1017 Nenhum conflito de interesse a declarar joao.salvajoli@hc.fm.usp.br

Leia mais

Audiência Pública Castração química

Audiência Pública Castração química Audiência Pública Castração química Data: 06/07/2016 Rodolfo Costa Souza Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Área XVI Saúde Pública e Sanitarismo Introdução O comportamento sexual complexidade

Leia mais

Fatores de Risco para Aterosclerose e Isquemia Miocárdica: Particularidades da Mulher

Fatores de Risco para Aterosclerose e Isquemia Miocárdica: Particularidades da Mulher Fatores de Risco para Aterosclerose e Isquemia Miocárdica: Particularidades da Mulher Workshop Saúde da Mulher Isquemia Miocárdica Elizabeth R. G. Alexandre Seção de Coronariopatia Instituto Dante Pazzanese

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM UM HOSPITAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM UM HOSPITAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM UM HOSPITAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE

Leia mais