Estudos Linguísticos e Literários: Saberes e Expressões Globais ISSN X Foz do Iguaçu, 2011
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- Jessica Minho Borja
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1 ANÁLISE DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ENCONTRADAS EM DOIS TEXTOS JORNALÍSTICOS ZANOTELLI, Cátia Luiza 1 1.INTRODUÇÃO Desenvolvido para a disciplina de O uso do dicionário para a produção textual, através de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, este trabalho tem como determinação analisar o emprego das conjunções coordenativas pois, e, ou, que e mas, aquelas que ligam palavras ou orações do mesmo valor ou função (Bechara, 1980, p.160) e ainda, estudar a contribuição delas para a construção da coesão textual em dois textos retirados da revista Veja. Além disso, como critério de estudo, deve averiguar de que maneira a consulta ao dicionário pode colaborar no crescimento do trabalho escrito. Temos como material de estudo dois textos divulgados na revista Veja, cujo assunto é a educação e que, apesar de serem relativos ao mesmo tema, o primeiro, Eles são mal educados?, caracterizado como texto informativo, foi publicado em 16 de outubro de 1968 e o segundo, O que falta é afeto, é uma entrevista divulgada no dia 02 de junho de 2004 realizada com a psicóloga Lidia Weber. Admitindo então, que há grandes diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita, pensamos que mesmo a entrevista estando reproduzida para o papel, o repórter pode conservar expressões da fala da entrevistada. A habilidade de comunicação, seja ela na linguagem falada, escrita ou corporal, sempre gera admiração, apreço e delineia uma boa imagem. É por isso, que nas escolas se espera ensinar uma Língua Padrão, denominada nas gramáticas pedagógicas e nos livros didáticos como Gramática Normativa, aquele conjunto de normas coerentes impostas pelos autores, dedicadas a ensinar o leitor a falar e escrever sem erros. Entretanto, interessa-nos aqui, a maneira como o falante 1 Autora: Cátia Luiza Zanotelli UNIOESTE Universidade do Oeste Paraná Campus Foz do Iguaçu catial.zanotelli@hotmail.com 1
2 constrói sua fala, seja ela escrita ou oral, não como ela se faz por unidades inflexivelmente impostas. Vimos que os objetos de estudo são longos e de épocas diferentes, e mesmo assim, encontramos as mesmas conjunções em ambos textos, enquanto outras, não aparecem nem no texto informativo escrito, nem no texto falado transcrito. Por isso, analisaremos ainda por quê há essa preferência pelos mesmos conectores e como é exercida a coesão e a coerência na entrevista com a psicóloga. Na acepção de que no ensino da Língua Portuguesa pretende-se que o indivíduo saiba não somente ler e escrever, mas que saiba harmonizar as palavras e que tenha requisitos para intervir-se nas abundantes e diversificadas práticas sociais de leitura e de escrita, através dos textos redigidos escolhidos, propomos com este trabalho, compreender as escolhas feitas pelo locutor de cada um, e através de análise, verificar os valores assumidos por tais conectivos. Portanto, procuramos fazer avaliações de acordo com o que as sequências linguísticas aceitam. Nosso estudo está fundamentado em pensamentos que vão do nível formal ao discursivo. Neste caso, para que ficasse melhor explicado, realizamos pesquisas em diversos dicionários a respeito da expressão Conjunções Coordenativas, que serão descritas como Corpora de expressão, em seguida, explicaremos a noção de conjunções coordenativas. Como alicerce de embasamento, realizamos uma breve reflexão sobre a língua escrita e a língua falada, bem como um esclarecimento sobre o conceito de gramática, porém, devido a extensão da pesquisa, tais conceitos não estão descritos no texto que segue. Relativo à metodologia, primeiro observaremos o corpus e em seguida descrevê-lo-emos. 2. CORPORA DA EXPRESSÃO CONJUNÇÕES COORDENATIVAS Definimos que as conjunções coordenativas podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas. São vocábulos entre dois termos ou duas orações independentes entre si. 2
3 Etimologia é a parte da gramática que trata da história ou origens da palavra, em outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica. Assim, encontramos no dicionário de Houaiss e Villar (2011) que a palavra Conjunção provem do latim conjuctione e o verbete Coordenar do latim tardio coõrdinãre Para a expressão aqui estudada, não temos sinônimos e antônimos definidos, entretanto, se procurarmos em dicionários, encontraremos as duas palavras que a formam separadamente. Analisando o significado e a oposição de cada uma delas, pode-se entender claramente a função da expressão. Por exemplo, Mattoso Câmara (1986) apresenta como sinônimos do termo Conjunção os vocábulos: união, encontro e ligação. Para a palavra Coordenativa, aparecem em seu dicionário os vocábulos: reunir, organizar, arranjar. Pesquisando os sinônimos dos vocábulos da expressão, acharemos para Conjunção o termo afastamento, dividir, romper, desunião, separação. Para Coordenativas defrontamos-nos com as definições: desorganização, desconciliar e desarranjar. Em assunto de pesquisa, recorremos também a Enciclopédias, que são obras que reúnem todos os conhecimentos humanos ou apenas um domínio deles e os expõe de maneira ordenada. Para o tema em questão encontramos que as principais conjunções coordenativas são: aditivas: e, nem; adversativas: mas, porém, no entanto; alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, nem...nem; conclusivas: logo, portanto, por isso; explicativas: pois, que. As alternativas sempre se repetem; ou, porém, pode ouvir-se uma vez só. Dentro da área de pesquisa temos inclusive os Provérbios, ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. Detemos-nos a encontrar alguns desses ditos que tenham ligação com o a assunto do trabalho. Como o tema é relacionado a gramática, coerência e ligação de idéias, os provérbios que mais se identificaram foram (autores anônimos): a) A união faz a força. b) Educação não custa dinheiro. 3
4 c) Errando se corrige o erro. d) Mais vale a prática do que a Gramática. Usa, e serás mestre. e) Má gramática não invalida o documento. Diz-se que certos textos constituem analogias ou são análogos de outros, isto é, um texto ou objeto é análogo de outro quando se estabelecem entre ambos uma determinada correspondência, mas não são em todas as relações possíveis de se determinar. É difícil encontrar analogias sobre Conjunções Coordenativas, entretanto, através de definições encontradas em diversos dicionários e principalmente no de Azevedo (2010), podemos propor a seguinte formula analógica: a conjunção coordenativa está para a harmonia, assim como a combinação está para o ajuste. 3. AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS O papel gramatical das conjunções é ligar elementos de mesmo valor funcional. Bechara (1988) é um gramático conservador, e, entendemos que sua preocupação quanto ao emprego da conjunção é o encadeamento sintático, denominando as conjunções coordenativas também de conectores. Normalmente nas gramáticas pedagógicas, as orações coordenadas sindéticas recebem cinco classes de classificações: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas ou Explicativas. Em uma de suas explicações, Bechara (2004) explica que: Os conectores ou conjunções coordenativas são de três tipos, conforme o significado com que envolvem a relação das unidades que unem: aditivas, alternativas e adversativas (BECHARA, p. 320). Percebe-se, nestas palavras, que se faz uma redução nas relações semânticas que envolvem os subtipos de conjunções coordenativas, excluindo as conclusivas e as explicativas. De acordo com Lima (1992) o que importa é a razão funcional das conjunções, não se preocupa com detalhes da estrutura, mas, as demonstra de acordo com as cinco classes acima 4
5 citadas. Segundo ele, o mas é uma conjunção adversativa por excelência e a existência de palavras que possuem força adversativa com ideia de consentimento. Além disso, sobre a função estrutural do mas, Lima (1992) afirma que ele deve ser utilizado apenas no início da oração enquanto as demais palavras podem aparecer depois de um dos termos. Essa dupla ideia de classificação para as palavras de emprego adversativo é o que destaca a postura intermediária do pesquisador. Outro autor que fez estudos sobre as conjunções da Língua Portuguesa foi Guimarães (1987), o qual, no estudo do mas, por exemplo, entende que é um operador argumentativo por excelência, que não há uma comparação entre o conteúdo das orações, mas sim a predominância da ideia contida na oração iniciada por essa conjunção. Segundo Guimarães (1987) a função da coordenação não é simplesmente adicionar orações, mas sim encadeá-las sucessivamente, convertendo-as em texto. Com este pensamento, ele explica que as conjunções coordenativas, na coordenação semântica, aparecem não só entre orações de um mesmo período, mas também conectando orações de períodos diferentes, ou até parágrafos. Em suma, as conjunções coordenadas podem admitir empregos diferentes dependendo dos enunciados que aparecem e uma vez que a compreensão deles é o ponto central de todo o processo comunicativo, dependendo do conecto em que é inserida, mesmo em um discurso oral, o ouvinte espera do falante uma linguagem culta. 4. ANÁLISE DAS CONJUNÇÕES POIS, E, QUE, MAS E OU. Parece-nos razoável lembrar que nas gramáticas consultadas para a análise deste artigo, mencionadas sempre quando se fala em ensino de Língua Portuguesa, limitam as conjunções coordenativas em cinco grupos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Abaixo temos a relação da descrição feita por Lima (1992) em sua gramática e a análise que realizamos com base na reportagem do texto informativo de 1968 e na fala transcrita na entrevista de 2004: 5
6 a) Coordenativas aditivas: São duas: e e nem. A primeira une duas afirmações; a segunda (equivalente a e não), duas negações (LIMA, 1992, p. 185). Selecionamos dois exemplos da entrevista com a psicóloga Lidia Weber: 109) 1) Do contrário, seu filho vai perder a confiança e o respeito por você. (linha 108-2) Eu apanhei dos meus pais e não sou anti-social. (linha 76-77) Percebemos que no primeiro caso realmente a conjunção tem função de ligar uma afirmação a outra, somando as duas consequências de algum ato. Bem como na segunda, conforme a descrição transparecida pelo gramático, o e somado da palavra não, equivale a uma idéia negativo. Entretanto, se escrevêssemos na linha 9 observamos a oração Antes, tínhamos a sensação e era verdade de que poderíamos contas com outras pessoas para cuida do bem estar de nossos filhos. Aqui a conjunção é caracterizada na gramática como aditiva, mas, pensamos que ela ocupa um papel mais explicativo do que de soma, pois se o locutor tivesse disso que era verdade, a frase seria entendida da mesma forma e a conjunção seria classificada como explicativa. Na reportagem escrita de 1968, exemplificamos com as frases: 1) Há um rádio, uma vitrola e um fogão para serem usados à vontade pelas crianças. (linha 33-34) 2) As bonecas e bonecos mais usados, como a Manhosa e o Blim-Blão, da Estrêla, molham as fraldinhas por um eufemismo do órgão genital; um buraquinho ligado à bôca por um cano. (linha ) Se fossemos considerar apenas as regras da gramática tradicional, devemos lembrar que ela é extremamente machista. Neste caso, se o locutor quisesse ligar as informações de outra maneira, poderia dizer: Assim como a Manhosa e o Blim-Blão, os bonecos mais usados da Estrêla molham as fraldinhas por um eufemismo do órgão genital..., sem repetir a mesma conjunção, ou 6
7 então poderia especificar bonecos desta forma: Assim como a Manhosa e o Blim-Blão, tanto os bonecos como as bonecas mais usadas da Estrêla.... b) Coordenativas Adversativas: A conjunção adversativa por excelência é mas. Há outras palavras com força adversativa, tais como: porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, que acentuam, não propriamente um contraste de ideais, mas uma espécie de concessão atenuada (LIMA, 1991, p. 185). Apresentamos alguns exemplos: 1) É surpreendente, mas a maioria dos pais tem dificuldade de elogiar seu filhos. (entrevista, linha 167) linha 181) 174) 2) Exponha as causas e as conseqüências de tal atitude, mas sem puni-la. (entrevista, 3) Mas pouquíssimo pais dispensam uma boa surra... (texto informativo, linha 173- Acreditamos que em qualquer fala espontânea, oral, geralmente o locutor pronuncia o mas diversas vezes, o que confirmamos na entrevista com a psicóloga. Contudo, não identificamos muitos deles na outra reportagem, além disso, nenhum dos textos apresentou outras expressões caracterizadas com função adversativa pela gramática tradicional, todavia ou porém, por exemplo. Já a expressão em vez de foi observada algumas vezes no texto informativo (linha 3 e 16), e também na entrevista (linha 170), expressão que caracteriza também uma adversidade, sendo o mesmo que dizer ao contrário de, como aparece em um momento na entrevista. c) Coordenativas Alternativas: Relacionam pensamentos que se excluem. O tipo é ou, que pode repetir-se, ou não, antes de todos os elementos coordenados. Além dela, indicam alteração: ora...ora; quer...quer; já...já; seja...seja (LIMA, 1992, p. 185). No corpus examinado há apenas o emprego do ou como forma de indicar alternância e com as mesmas características de Lima (1991) apresenta. Vejamos os exemplos: 7
8 1) Vai ficar um mês sem usar a internet!" ou "Vai ficar uma semana sem sair de casa!". (entrevista, linha ) 2) É o famoso ficar no quarto trancado ou sentado sem levantar ou falar por alguns minutos. (entrevista, linha ) 3)...quando são destratados pelos filhos ou quando os filhos choram para chamar atenção. (texto informativo, linha 176) d) Coordenativas Conclusivas: Relacionam pensamentos tais, que o segundo encerra a conclusão do enunciado primeiro. São: logo, pois, portanto, consequentemente, por conseguinte, etc (LIMA, 1992, p. 185). Nas duas reportagens encontramos poucas conjunções conclusivas que concernem com a gramática normativa. A única foi o pois e mesmo assim apresentado poucas vezes, para explicar o pensamento e não para concluir. No texto de 1968, isso pode ser explicado porque o intuído dele não é apresentar uma conclusão sobre o assunto, é apenas passar as informações sobre a educação diferenciada de cada lugar. Porém, na entrevista de 2004, a entrevistada precisa convencer ou ouvintes do que é melhor para a educação de seus filhos. Entretanto, ela utiliza o pois em uma situação, nas demais prefere o então ou até mesmo um ponto final para concluir a ideia. Ex: Então, só imponha castigo que você pode cumprir (linha 108). e) Coordenativas Explicativas: Relacionam pensamentos em sequência justificativa, de tal forma que a segunda frase explica a razão de ser da primeira. São: que. Pois, porque, porquanto (LIMA, 1992, p.186). Como demonstrado na tabela anterior (p. 12), o que é revelado diversas vezes nos dois textos e sempre com idéia de explicação, o pois como explicado acima, foi nos apresentado mais como explicador do que como conclusivo e o porque, embora não tenhamos nos comprometido a analisá-lo, também aparece como uma coordenação explicativa. 1) Liste todas as tarefas que você considera positivas (entrevista, linha 159). 8
9 2) É nesses poucos minutos que elas vão sentir a pena (entrevista, linha, 124). 3) A psicóloga mineira Maria Luiza Villeta Tavares afirma que o uso do castigo é maléfico, pois desrespeita a criança (texto informativo, linha 147). 4) Os educadores se convenceram de que as crianças novas possuem grande capacidade de aprender (texto informativo, linha 35-36). No caso do texto informativo, o que aparece porque toda a reportagem é a explicação dos métodos utilizados antigamente para educar os filhos e dos métodos utilizados hoje em alguns lugares, assim, esta conjunção, acaba explicando como funciona cada uma delas. Na entrevista, mesmo também tendo a função de esclarecer como os pais devem agir com seus filhos, à mesma conjunção poderia ser excluída algumas vezes. Mas, como se trata de uma entrevista, na comunicação oral, pensamos realmente que o locutor acaba utilizando mais o que no lugar de outras conjunções para suas explicações. Para encerrarmos, a análise demonstrou que não é apenas com as conjunções especificadas pela gramática normativa ou prescritiva que se pode estabelecer o encadeamento entre frases e palavras para uma melhor apresentação. Mesmo á 41 anos atrás, percebe-se que há a utilização de outras palavras que servem como conjunções. Ambos textos estão compreensíveis e bem explicados na nossa linguagem. Porém, ao nos pronunciarmos, o ouvinte pode entender e desenvolver o nosso texto com outras palavras, como explicamos anteriormente, e embora algumas expressões não sejam aceitas como língua padrão, é interessante ler um texto e identificá-las, sabendo que relatam a fala da pessoa. Por último, não identificamos nenhum erro banal, algo que não pudesse ser compreensível por alguém que fala a Língua Portuguesa. 9
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Verificamos que, numa gramática tradicional, as conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar unidades lexicais da mesma classe gramatical ou orações, sendo que, entre estas, estabelece uma relação seja de dependência ou coordenação. Concluindo nosso estudo, percebemos que o falante escolhe duas maneiras de unir suas frases da fala oral. A primeira é a conjunção e, e, a segunda, é o ponto final. Após cada ponto, que por sinal são muitos, a psicóloga da entrevista começa a nova frase com um exemplo para ligar uma oração à outra. Na transcrição da entrevista, mesmo não tendo a visão da gestualidade, dos movimentos corporais, da mímica e dos olhos da Lidia Weber, podemos imaginar os gestos e até a tonalidade da entrevistada para cada exemplificação através das expressões utilizadas por ela e mantidas prelo escritor, e, nem por isso seu texto está mal organizado. No Texto Êles são mal educados? os itens estão separados, facilitando o trabalho de quem escreve, porque pode terminar uma idéia e não precisa de uma conjunção ligando um assunto e outro, começa outro parágrafo, com outro título, como foi trabalho. Observamos que não há diferença nas regras e na estética de um texto formal com o passar dos anos, afinal, quando se está produzindo um texto que é seu para o papel, reunindo idéias, pretende-se escrever da melhor maneira, ou, de forma parcialmente culta, como rege a sociedade. Notamos também, que dizeres como em vez de e ao contrário de também podem fazer o papel de conectivo, bem como o então, atuando como conclusão de ideias. Pensamos, entretanto, que as mesmas conjunções como o e e o mas empregadas repetidamente nos textos os depauperou. Na verdade, percebemos que o tratamento das conjunções é feito de maneira muito simplista. Para uma ampliação deste trabalho, futuramente, com a utilização cotidiana do dicionário, seria interessante fazer uma fundamentação sobre a utilização da argumentação na comunicação ou ainda sobre a linguística e o jornalismo, comparar também outras 10
11 entrevistas, as quais infelizmente não conseguimos acesso, melhor ainda se fossem da década de 60, abrindo um maior leque sobre o discurso no texto jornalístico. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida. Dicionário de tempos gramaticais. São Paulo: Atlas, AZEVEDO,. F. S. Francisco. Dicionário analógico da Língua Portuguesa. Léxico, 2ª edição, São Paulo, BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Nacional, CAMARA, Júnior. J. Mattoso. Dicionário de Lingüística e Gramática: referente à língua portuguesa. Petrópolis, Vozes, CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e fonética. Rio de Janeiro, Editora: Jorge Zahar ENCICLOPEDIAS. Site: visitado em 04 de maio de FELLIPE, Donaldo. Dicionário de Expressões Latinas. Volume II. Campinas,1991. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Coordenação Marina Baird Ferreira, Margarida dos Anjos. 4ª edição. Curitiba: Ed. Positivo; HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado por Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: objetiva, LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, Provérbios. Site: visitado em 14 de abril de SACCONI, Luiz Antonio. Grande Dicionário Sacconi: da língua portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, STEINBERG, Martha. Provérbios em contraste. Ática, SP,
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