Pontão Sul Brasília Lighting Design: Sandra Barbato

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1 Foo: Paulo MacDowell Ponão Sul Brasília Lighing Design: Sandra Barbao 50

2 p o n o d e v i s a Morro Dois Irmãos (esq) e Palácio Guanabara, ambos no Rio de Janeiro, receberam iluminação especial. Foos: Lula de Almeida Desacando monumenos Da Redação Criérios e cuidados que podem ajudar A ILUMINAÇÃO DE MONUMENTOS VALORIZA UMA CIDADE, aumena a auo esima das pessoas que nela residem, arai urisas, reduz o índice de violência, enfim, raz uma série de benefícios para a adminisração pública e para a população. Mas, afinal, quais são os criérios a serem adoados na elaboração de um projeo de iluminação de monumenos? Como escolher o equipameno adequado? Como dimensionar? Que cuidados se deve omar? No arigo a seguir, Eliézer Rodare M. do Mone, Consulor de Iluminação da GE, dá umas boas dicas. Logo depois, José Canosa Miguez, arquieo e ex-presidene da Rioluz, aborda criérios eséicos sobre o ema, comenando a diferença enre Illuminaion e Mere en Lumière. Tipo de equipameno Pode-se uilizar desde lâmpadas incandescenes aé as mais modernas opções de lâmpadas de vapores meálicos. A escolha com relação à devida fone de luz, bem como ao ipo de luminária ou projeor, deve se dar por conhecimeno écnico aliado ao eséico. Porano, é fundamenal que o projeisa de iluminação enha profundo conhecimeno sobre equipamenos disponíveis no mercado ou cone com um bom supore écnico. O profissional deve conhecer as caracerísicas de cada lâmpada, sua emperaura de cor, índice de reprodução de cor, vida mediana, que ipo de resulado pode razer quando associada a um ou ouro modelo de projeor, aberura de facho, inensidade, enre vários ouros faores. Visia ao local Recomenda-se, no mínimo, duas visias ao local. A primeira, durane o dia, para que sejam observados acessos, possibilidades de insalação, onde poderão ser posicionados os projeores, como é o monumeno, como ele se apresena sob a luz do sol, dealhes de arquieura, reenrâncias, exuras, coloração, ec. A segunda visia deve ser feia à noie, quando, enão, se pode observar o enorno para um esudo sobre quano de luz será necessário para que o monumeno se desaque na paisagem. 51

3 Condição de manuenção é ouro faor deerminane na escolha de equipamenos. Para locais de difícil acesso, em-se que opar pelos ipos e modelos de vida mediana mais longa, os mais robusos, que mais resisenes à inempéries. Enreano, mais uma vez, há de se levar em cona o faor eséico. Se o monumeno "pede" o uso de luz branca, por exemplo, há de se sacrificar um pouco a manuenção e desconsiderar as lâmpadas de vapor de sódio, embora sejam as mais eficienes de odas. Vapor meálico ou vapor de sódio? Museu de Are Moderna no Rio de Janeiro Pono de equilíbrio No Elevador Lacerda, em Salvador, a simples diferença na emperaura de cor - a luz branca (do vapor meálico), no monumeno em conrase com a luz amarelada (do vapor de sódio) no enorno fez com que se alcançasse o objeivo de arair a aenção das pessoas. Eficiência e economia são os primeiros criérios a serem considerados, mas não se pode, jamais, prescindir da avaliação eséica. É preciso saber idenificar o esilo arquieônico do monumeno e avaliar se é mais adequado o uso de emperauras de cor mais alas ou mais baixas. Esa avaliação eséica dia, ambém, o ipo de luminária. Há locais onde equipamenos com design moderno não se adequam, enquano modelos baseados no desenho de anigos lampiões enquadram-se perfeiamene. Foo: Divulgação Rioluz Foo: Valer Lessa Depende. O mais imporane é não descaracerizar o monumeno. A diferença de emperaura de cor enre os ipos de lâmpada é um óimo e consane recurso para desacar a obra e seus dealhes arquieônicos. O Elevador Lacerda, em Salvador, por exemplo, inha oda a iluminação do enorno feia com lâmpadas de vapor de sódio. O uso de fones ambém de cor amarela não era recomendável, pois seria preciso um nível de iluminameno muio alo em relação ao enorno, para que se pudesse ober desaque, com a mesma emperaura de cor. Esa opção iria de enconro aos conceios de iluminação eficiene em consonância com conservação de energia. Sendo assim, foram adoadas lâmpadas de vapor meálico. A simples diferença na emperaura de cor - a luz branca (do vapor meálico), no monumeno em conrase com a luz amarelada (do vapor de sódio) no enorno - fez com que se alcançasse o objeivo de arair a aenção das pessoas. Há locais em que ambas - vapor de sódio ou meálico - podem parecer um problema, porque são lâmpadas que, se houver um pico de luz ou algo que as apague, elas demoram para acender. Grandes monumenos, principalmene ponos urísicos de grande desaque ou que êm visiação nourna, não podem ficar apagados em hipóese alguma. Por ouro lado, são obras, consruções ou paisagem giganescas, para as quais não há oura opção de lâmpadas, senão as de vapor meálico ou de sódio. Mas há sempre uma saída. O Criso Redenor é um caso. Foram adoados dois sisemas: um aivo e ouro em sand by que supre qualquer projeor que porvenura se apague. Além disso, 52

4 Recomenda-se duas visias ao local. A primeira, de dia, para que sejam observados acessos, possibilidades de insalação e dealhes de arquieura. A segunda, à noie, quando se pode perceber o quano há de luz no enorno. ambos os sisemas são alimenados por diferenes zonas de disribuição e linkados a um gerador com capacidade para susenar a iluminação do monumeno por muias horas. Dessa forma, mesmo havendo um blackou em odo o Rio de Janeiro, o Criso Redenor não se apaga. Colorimeria Mais um esudo indispensável, principalmene quando há necessidade do uso de filros. É preciso saber que cor será resulane da incidência de deerminada fone de luz sobre o monumeno, e ese resulado esá direamene ligado à relação enre a emperaura de cor da lâmpada, a cor do filro e a cor da superfície a ser iluminada. Angulação É o que vai deerminar a redução ou eliminação de ofuscameno e as sombras. Dependendo do ângulo de incidência da luz, as sombras podem exalar ou disorcer a forma do monumeno. O esudo da angulação pode ser muio faciliado pela observação do monumeno e suas volumerias, no local, durane o dia. Sofwares Já exise uma variedade de sofwares para auxiliar no desenvolvimeno de projeos luminoécnicos. Os próprios fabricanes de lâmpadas e luminárias oferecem alguns específicos para uso com seus produos. Mas não confie em simulações. É erro, na cera. Os sofwares consideram, por exemplo, a incidência da luz sobre uma superfície plana. O programa não "enende" nem "enxerga" volumes, reenrâncias e, no final, o monumeno que no monior parecia iluminado uniformemene, aparece, na realidade, cheio de manchas. O programa ambém não indica o quano "sobra" ou "vola" de luz. É preciso um pouco de experiência para se dimensionar adequadamene a quanidade e poência das lâmpadas. Com o empo, o profissional vai percebendo que não pode colocar uma lâmpada de 1000W para iluminar algo que esá a apenas 5m de disância, porque vai haver reflexão. A solução para saber aproveiar os sofwares sem ser "enganado" pela imagem virual é a visia ao local. Não em jeio. Focalização e afinação Há normas e sofwares que sugerem angulações para que se evie ofuscameno, reflexão. Normalmene, adoa-se 30 0 de angulação em relação ao pono de visa do observador. Exisem cálculos - muio úeis e usados freqüenemene - para eliminar reflexões indesejáveis. 53

5 Já exise uma grande variedade de sofwares para auxiliar no desenvolvimeno de projeos luminoécnicos, mas não confie em simulações. Os programas não enxergam volumes e reenrâncias nem indicam o quano de reflexão poderá haver. Um monumeno, enreano, não é uma salapadrão de escriório. Além de ser algo em escala muio maior, volamos, mais uma vez, à quesão das reenrâncias e volumerias. Além disso, em grandes áreas exernas, ainda que a plana de insalação enha sido seguida à risca, sempre haverá um dealhe aqui ou ali que exigirá o chamado "ajuse fino". Novamene visia ao local é a solução. A focalização dos projeores pode ser feia durane o dia, aé sem a sua presença - se há uma boa equipe, que seguirá as orienações de projeo. Uma vez erminada a focalização, enreano, é fundamenal que projeisa de iluminação vá ao local, à noie, para fazer a afinação que é, jusamene, o ajuse fino. Nunca deixe para fazer a afinação, o ese de iluminação, no dia da inauguração. Marque para, pelo menos, quaro dias anes. Assim, haverá empo suficiene para evenuais correções ou subsiuições. Foo: Lula de Almeida Cuidados ambienais Normalmene, a própria Prefeiura aua nese senido, aravés de órgãos compeenes, alerando sobre possíveis problemas. Quem preende desenvolver um projeo de iluminação de monumenos deve saber, enreano, que a lâmpada de vapor de sódio é a que menos arai inseos em função de sua baixa emissão de ulraviolea. Mas há siuações em que devem ser usadas lâmpadas de vapor meálico, mas iso pode significar uma indesejável aleração do ecossisema local (como arair mosquios, por exemplo). Para casos assim, pode-se recorrer a filros de vidro - fabricados aqui mesmo no Brasil - que reduzem a emissão de ulraviolea da lâmpada de vapor meálico aos níveis da de vapor de sódio. Igreja N.S. da Penha - Rio de Janeiro Foi feia uma revialização da iluminação, num projeo desenvolvido em parceria enre a prefeiura da cidade, por inermédio da Rioluz, e a General Elecric, ambém responsável pela doação dos projeores (58 no oal). O novo sisema subsiuiu anigas lâmpadas de mercúrio por lâmpadas de vapor meálico e de sódio, mais eficienes, o que proporcionou uma redução no consumo de energia em cerca de 7 kwas/dia. A redução de consumo permiiu um acréscimo de ponos de luz, garanindo 32% a mais de inensidade luminosa e melhorando, sensivelmene, a eséica do monumeno. Os projeores que iluminam o morro sobre o qual esá a igreja êm lâmpadas de vapor de sódio, respeiando os ons errosos da pedra. A consrução, propriamene dia, recebe luz uniforme de equipamenos de vapor meálico. O dealhe arquieônico fica por cona da orre sobre a igreja, que recebe iluminação de vapor de sódio, sendo desacada, porano, aravés do recurso de mudança de emperaura de cor. O imponene prédio do Palácio Duque de Caxias no Rio de Janeiro é um dos maiores exemplares brasileiros do esilo ar decó. 54

6 Pão de Açúcar - Rio de Janeiro Foi um projeo de eficienização. Os projeores já esavam basane depreciados pela ação do sol e da chuva. O novo projeo maneve o conceio anerior - de iluminar o morro com equipamenos de vapor de sódio -, mas subsiuiu 44 projeores com lâmpada de 400W por 14 unidades de 1000W. Houve um aumeno de 30% de inensidade luminosa, com redução de consumo. Palácio Duque de Caxias - Rio de Janeiro É um bom exemplo de como é imporane que se faça um esudo arquieônico do monumeno anes de iluminá-lo. O imponene prédio do Palácio Duque de Caxias é um dos maiores exemplares brasileiros do esilo ar déco. O projeo luminoécnico enfaiza a arquieura, "lavando" odo o largo e "pesado" edifício com luz branca de vapor meálico e coroando-o com vapor de sódio.3 O Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, foi um projeo de eficienização. Houve um aumeno de 30% de inensidade luminosa, com redução de consumo. Foo: Lula de Almeida 55

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