UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA MATERIAIS ELÉTRICOS LUIS CARLOS KAKIMOTO LONDRINA 2003

2 1- CONDUTORES Sua finalidade principal é a condução de corrente elétrica, quer para uso na proteção, comando, sinalização, força, distribuição, etc. Podem ser constituídos por um ou vários fios de cobre eletrolítico, com ou sem revestimento metálico, ou de alumínio nu. Podem ser designados: - Condutores de seção maciça. - Condutores de seção circular de formação simples ou múltiplos. - Condutor de seção circular (Redondo Normal ou Redondo Compactado), etc. Classe de encordoamento do condutor - é o número de fios que forma um condutor. A Norma ABNT NBRNM 280, antiga NBR 6880, define as classes de encordoamento do condutor que podem ser 1, 2, ou 5 e 6, dependendo do número de fio existente.(exemplo: Classe 1-1 fio; Classe 2-7 fios; etc). Têmpera - corresponde ou designa a dureza do fio (Ex.: duro, meio duro ou mole ). TIPOS DE CONDUTORES Baixa Tensão: são utilizados na classe de tensão menor que 1,0 KV(600 e 700 V) Aplicação: Instalações internas e ligações de aparelhos de pequeno consumo; Cabos de controle e de comando - para uso em circuito de controle, comando e sinalização; Serviços leves; Geralmente com diâmetros do condutor e da isolação menores; Média Tensão: são utilizados condutores nas classes de tensão de 1,0 até 38 KV ou Nu/Barramentos ou redes aéreas. Aplicações: Podem ser utilizados internamente, externamente, aéreos, subterrâneos, etc. (Dependendo do tipo de instalação); Circuitos de Força/Potência, etc; Serviços Pesados; Possuem blindagens em fitas ou fios, semi-condutoras, etc Geralmente de maior diâmetro, seção, isolação, etc; Exemplos : Cabos isolados em XLPE ( Etileno Reticulado), EPR ( Etileno Propileno Reticulado, PE ( Polietileno ). Esses cabos podem ser utilizados em canaletas, bandejas, dutos, diretamente ao solo, etc.

3 Figura 01 Tipos de Cabos isolados Isolado, Nu ou Coberto - Material de Alumínio ou Cobre - AT e BT Aplicações: Nu - aplicação aérea - mais freqüentemente em linha de transmissão/distribuição, onde os valores das classes de isolamento/tensão são maiores. Esses condutores são apoiados/fixados sobre isoladores de vidro, porcelana ou poliméricos. Figura 2 - Cabos CAA (ACSR) - Exemplos de Encordoamento Isolado - aplicação em bandejas, canaletas, tubulações subterrâneas, aéreos, diretamente no solo, etc. Possuem Capa preta - utilizado o nego de fumo - resistente aos raios solares ultra violetas ( UV ).

4 Coberto - Uma opção bastante utilizada atualmente é o sistema de distribuição com condutores aéreos cobertos que minimizam os problemas relacionados com o impacto ambiental e melhora a confiabilidade no fornecimento de energia, em relação à rede aérea convencional. TIPOS DE CABOS Cabos Multiplexados - São condutores isolados e trançados em volta do neutro. O condutor fase é constituído por fios de alumínio e o condutor de sustentação é fabricado em liga de alumínio (CAL), esse pode ser coberto ou nu - isolação em PE (polietileno) - para redes secundárias nas seções de 10 a 25 mm2 e de polietileno reticulado (XLPE) para seções maiores. A isolação é aditivada com NEGO DE FUMO (proteção contra os raios ultra-violetas ). São utilizados em redes de distribuição de energia secundária; Multiplexados BT (PE ou XLPE) Multiplexados AT(PE ou XLPE) Figura 3 Cabos multiplexados Cabos cobertos: são constituídos de um condutor composto por fios de alumínio com ou sem bloqueio longitudinal para evitar a penetração da umidade. Possuem cobertura de polietileno reticulado XLPE, resistente à radiação solar, abrasão e com resistência ao trilhamento elétrico de 2,75 KV, aumentando assim sua vida útil. São fabricados na cor cinza e na série métrica. Possuem cobertura de 3,0mm para 15 KV ; 4,0 mm para 25 KV e 7,6 mm para 34,5 KV para a classe térmica de 90ºC. Devido suas excelentes características elétricas e mecânicas do polietileno reticulado esses cabos suportam, por longos períodos, contatos com objetos aterrados, porem recomendam-se inspeções periódicas para retirar os galhos grossos em contato com a rede. São identificados sobre a cobertura através : nome do fabricante; área de seção transversal do condutor; material do condutor; classe de tensão; data de fabricação e em alguns casos a expressão " Cabo não isolado". Benefícios : possibilidade de mais de um circuito na mesma posteação; redução na taxa de falha na rede com melhoria no atendimento; grande melhoria no nível de segurança do publico; maior equilíbrio com o meio ambiente - menor número de poda de árvores; Aplicação : indicados

5 para ruas e alamedas arborizadas; ruas com calçadas estreitas e vielas com balcões; sacadas e janelas próximas à rede primária; praças ajardinadas, etc. Devido ao seu baixo custo são os substitutos dos cabos de alumínio nu na rede de distribuição aérea. É utilizado um produto anti-oxidando na mistura com o polietileno para proteção contra os raios ultra violetas - semelhante ao nego de fumo dos cabos isolados. Esse cabo não é isolado mas protegido; Figura 04 Cabos cobertos Cabos Isolados - São cabos que podem ser utilizados em bandejas, tubulações subterrâneas, aéreos, etc. Figura 05 Cabos Isolados

6 Cabos Anti-Furto ou Cabos Concêntricos: São cabos de condutores compostos de fios de cobre nu - têmpera mole - encordoamento classe 2 - isolação e capa em XLPE ( Etileno Propileno ). O condutor neutro concêntrico - composto de fios de cobre nu - têmpera mole - classe de encordoamento 2. Esse condutor vem distribuido ao longo do condutor fase e isolado desse em XLPE. Aplicação - ligações de ramais de serviços secundários. Figura 6 Cabos concêntricos Cabos de Cobre nu - alem da utilização em linhas aéreas para transmissão e distribuição de energia, podem ser utilizados também em malhas de aterramento. ESPECIFICAÇÕES DE CONDUTORES Deve ser especificado em função das características do sistema onde será utilizado, tais como: Valor da tensão entre condutores; Valor da tensão entre condutor e terra ou blindagem da isolação ou qualquer proteção metálica sobre esta; Características Técnicas Principais - Para a definição de um condutor precisamos fornecer algumas informações básicas, tais como : Valor da tensão de isolamento; seção; classe de encordoamento; número e diâmetros dos fios, tipo da isolação; cobertura; tipo da blindagem; material do condutor; sua aplicação, normas e/ou especificações técnicas correspondentes; Nota : A definição do condutor serve para o projetista como parâmetro para a definição de outros componentes do sistema ( Conectores, isoladores, estruturas, etc. ). NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AOS CONDUTORES Podemos afirmar que existem normas brasileiras para os principais tipos e aplicações de condutores elétricos no Brasil; A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. Seu conteúdo é formado por comissões de estudos, sendo essas formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazem partes : produtores, consumidores e neutros (Universidades, laboratórios e outros );

7 Temos normas que regulamentam as características dimensionais, elétricas e mecânicas - denominada - Padronização; Regulamentam os ensaios - denominadas - Método de Ensaios; Regulamentação geral - Especificação; Exemplos : NBR Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Borracha Etilenopropileno ( EPR ) para tensões de 1 KV até 35 KV - Especificação; NBR 6251 Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada para Tensões de 1kv até 35 KV - Requisitos Construtivos; NBR 6252 Condutores de Alumínio para Cabos Isolados. Características Dimensionais, Elétricas e Mecânicas - Padronização; NBR 7295 Fios e Cabos Elétricos - Ensaios de Capacitância e Fatos de Dissipação - Métodos de Ensaios; NBR 7289 Cabos de Controle com Isolação Sólida Extrudada com Polietileno ( PE ) ou Cloreto de Polivinilha ( PVC ) para tensões até 1 KV - Especificação; REDES AÉREAS O padrão de rede de distribuição no Brasil é o aéreo - baseado nos padrões dos USA - onde os condutores nus são apoiados sobre isoladores de vidro, porcelanas ou poliméricos ( borracha, silicone ou epox) e fixados em cruzetas de madeira/concreto. Este tipo de rede tornou-se padrão nacional, porem vem sendo substituído gradualmente devido ao baixo nível de confiabilidade quando utilizado em áreas com maior densidade populacional. A utilização do cabo com cobertura de XLPE, já descrito anteriormente, vem sendo utilizado em substituição ao cabo nu de alumínio. Ratificamos, porem que esse cabo NÃO É ISOLADO. Algumas considerações quanto a sua aplicação : Impacto ambiental - poda de arvores - contato poderá ocasionar o desligamento; Proximidades com marquises, sacadas, painéis e andaimes - pode facilitar o contato acidental de pessoas com condutores nus - as vezes fatais; Opção atualmente utilizada - condutores aéreos cobertos e/ou isolados que minimizam os problemas - impacto ambiental - melhoram a confiabilidade com riscos de acidentes; Cabos subterrâneos são muito confiáveis porem a rede fica mais caro.

8 2 - ISOLANTES, DIELÉTRICOS E ISOLADORES Isolante é todo corpo que não conduz a eletricidade. Porem observamos que cada corpo possui seu nível de isolamento para uma classe de tensão específica. Se ultrapassarmos esse valor de isolamento ele pode se tornar um condutor de corrente sempre com maior intensidade a medida que o valor da tensão, sobre ele, seja aumentada. Exemplo : O ar atmosférico é um isolante até um valor de tensão específico para uma determinada distância, porem ao se elevar o valor dessa tensão ou diminuir a distância existente (aproximação), o mesmo vai perdendo a condição de isolante até provocar a descarga elétrica (através do rompimento do dielétrico). Para os condutores elétricos temos : TIPOS DE ISOLANTES Termofixos - EPR e XLPE (Tensão Isolam. Maior 3,6/6KV) Termoplásticos - PE ( Tensão de Isolam. menores/iguais 3,6/6KV) Termoplásticos - PVC/A (Tensão Isolam. Menor/igual 3,6/6 KV) Para as coberturas: Definições : Policloreto de Vinila - ST1(80ºC) e ST2(105ºC) Polietileno termosplástico - ST3(80º) e ST7(105ºC) Policloropreno, polietileno, etc - SE 1/A(90ºC) e SE1/B(90ºC) EPR - Borracha etilenopropileno XLPE - Polietileno reticulado quimicamente PE - Polietileno termoplástico PVC/A - Policloreto de Vinila TINTAS, VERNIZES E ÓLEOS Tipos: Tintas a base de epox, etc; Vernizes - fios utilizados em bobinas de motores; Óleos - utilizados em Transformadores de Distribuição/Força(SE), Disjuntores, Transformadores para Instrumentos ( TP e TC ), etc; Fibra de vidro - utilizada na fabricação do cartucho para chaves fusível, etc;

9 MATERIAIS BÁSICOS Utilizados na Fabricação de Isoladores/Isolantes: Isoladores de Vidro - quartzo; Isoladores de Porcelana - louça; Isoladores Poliméricos - tarugo central de fibra de vidro e saias/borracha ou silicone; Isolador Vidro Isolador Porcelana Isolador Polimérico Figura 07 Tipo de Isoladores CLASSE DE ISOLAÇÃO Sua definição é semelhante a isolação do condutor, ou seja : Classe de Baixa Tensão - 0,6 e 1,2 KV; Classe Média Tensão - 15 e 36,2 KV; Classe AT - Maior ou igual a 72,5 KV; ESCOLHA E APLICAÇÃO DOS ISOLADORES São também utilizados de acordo com as necessidades do sistema ou características particulares de cada equipamento. Podem ser utilizados em redes de distribuição ou substações. Dependendo do tipo podem ser solicitados em tração, flexão, torção ou compressão e esforços combinados. Tipos de isoladores para BT : Roldana, Castanha, Ilhais e Braquetes, Pino para Telecomunicações, Castanha para Comunicações, Suporte Maciço, Multicorpo, Pilar/Line Post, Buchas( TC, TP, Transformadores, etc ), Pino para Distribuição, Suspensão, etc. Pela classe de tensão do equipamento ou esforço mecânico da linha a ser isolada; Característica da estrutura utilizada; Dificuldade de montagem; Criticidade quanto ao vandalismo;

10 CLASSE DE TENSÃO DE ISOLADORES Temos isoladores utilizados em sistemas/cadeias com classes de isolação até 800 KV no Brasil; Isoladores para tensão nominal do sistema : 1,2 ; 3,8; 4,8; 7,2; 13; 15; 22; 25; 38; 46; 69; 145; 230 KV,... Mais usuais : 1,2; 15; 36,2; 72,5; 145; 230 KV... CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS Tensão Nominal - KV; Distância de Escoamento - mm; Distância de arco a seco - mm; Ruptura a Flexão - KN; Perfuração sob óleo - KV; Tensão Critica de Impulso ( 1.2 x 50 micro seg. ) - KV; Tensão de rádio interferência ( 1000 khz ) - micro Volt; Tipo do Material; Tipo do Isolador/Aplicação ESPAÇADORES Espaçadores Poliméricos : tem classe de tensão de 8,7/15 KV - altíssima resistência a impactos, ao trilhamento elétrico e as intempéries. Sua estrutura é feita de polietileno de alta densidade - cor cinza - pesa 450 g. Acompanha o anel de amarração para o cabo. Isolador Polimérico - classe de tensão 8,7/15 Kv de altíssima resistência a impactos, ao trilhamento e a intempéries. Sua estrutura é feita de polietileno de alta densidade - cor cinza - pesa 535 g e a rosca do pino é de 25 ou 35 mm. Acompanha também o anel de amarração - material elastomérico - para o isolador e para amarração de topo ou lateral.

11 3 - RESISTORES Na prática, os resistores limitam a intensidade de corrente elétrica através de determinados componentes. Em outros circuitos, os resistores podem ser usados para dirigir frações da corrente elétrica para partes particulares do circuito, assim como podem ser usados para controlar o "ganho de tensão" em amplificadores. Resistores também são usados em associações com capacitores no intuito de alterar sua "constante de tempo" (ajuste do tempo de carga ou descarga). A maioria dos circuitos requer a presença de resistores para seu correto funcionamento. Assim sendo, é preciso saber alguns detalhes sobre diferentes tipos de resistores e como fazer uma boa escolha dos resistores disponíveis (valores adequados, seja em Ω, kω ou MΩ ) para uma particular aplicação. O "retângulo" com terminais é uma representação simbólica para os resistores de valores fixos tanto na Europa como no Reino Unido; a representação em "linha quebrada" (zig-zag) é usada nas Américas e Japão. Apesar disso, nas ilustrações eletrônicas brasileiras (de revistas etc.) opta-se pelo "retângulo", talvez por simplicidade do desenho. Nos livros de Física publicados no Brasil, em geral, usam-se do "zig-zag" (linha quebrada). CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS RESISTÊNCIAS A seleção e utilização de resistências em circuitos nos quais a precisão é um dos fatores decisivos do desempenho, deve ser acompanhada de precauções técnicas, quanto: (1) à tolerância do valor nominal e à sua estabilidade em função das condições de armazenamento e de funcionamento (por exemplo, as resistências mais estáveis são as de fio bobinado, seguindo-se-lhes, por ordem, as de película fina metálica, de carvão e as aglomeradas); (2) à potência máxima dissipável; (3) ao coeficiente de temperatura; (4) à tensão máxima aos terminais; (5) ao ruído de fundo; (6) à faixa de frequências recomendada, fora da qual se tornam significativas as capacitâncias e as indutâncias parasitas associadas, seja ao corpo, seja aos terminais de acesso; (7) à linearidade. A não consideração de uma ou mais destas características, pode conduzir a desempenhos bastante diferentes daqueles previstos no projeto.

12 TIPOS DE RESISTORES Em função da tecnologia subjacente à sua construção e das aplicações visadas, as resistências podem ser agrupadas em três classes principais: (i) resistências discretas, utilizadas para construir circuitos com componentes discretos em placas de circuito impresso ou de montagem. (ii) resistências híbridas, utilizadas na construção de circuitos híbridos discreto-integrados. (iii) resistências integradas, neste caso com dimensões micrométricas e utilizadas na realização de circuitos integrados em tecnologia de silício. Este material limita-se a estudar os grupos de resistências discretas e híbridas, deixando a cargo de outras disciplinas a apresentação das múltiplas alternativas em matéria de resistências integradas. Para além da tecnologia subjacente à sua construção, é comum classificar as resistências discretas em fixas, ajustáveis e variáveis. O valor nominal de uma resistência fixa é pré-estabelecido durante o processo de fabricação da mesma, ao passo que aquele relativo às resistências ajustáveis e variáveis pode ser alterado pelo usuário. A distinção entre resistência ajustável e variável é mínima. Esta depende essencialmente da aplicação a que se destinam: as resistências ajustáveis são normalmente inacessíveis ao usuário comum e são utilizadas no ajuste fino do desempenho dos circuitos, que em regra é feito imediatamente após a sua produção, ao passo que, pelo contrário, as resistências variáveis, onde se pode citar o potenciômetro, destinam-se a ser acessíveis ao utilizador comum e são usadas, por exemplo, no controle do volume de som de um rádio, do brilho ou do contraste de um aparelho de televisão, etc. Apesar da sua enorme variedade, as resistências discretas mais utilizadas na prática são as seguintes: (i) as de carvão, na realidade de pasta de aglomerados de grafite. (ii) as de película ou camada fina de material metálico ou de carvão. (iii) as de fio metálico bobinado. Para além das diferenças tecnológicas de construção, é comum utilizarem-se classificálas como: resistências de montagem superficial (resistências de pequenas dimensões para montagem superficial sobre a placa de circuito impresso), redes ou agregados de resistências (encapsuladas em invólucros semelhantes aos dos circuitos integrados), resistências de potência, etc. RESISTÊNCIAS DE CARVÃO As resistências de carvão são construídas a partir de uma massa homogênea de grafite misturada com um elemento aglutinador. A massa é prensada com o formato desejado encapsulada num invólucro isolante de material plástico e ligada ao exterior através de um

13 bom material condutor. Na Figura 8 ilustram-se alguns detalhes relativos à construção deste tipo de resistências. Figura 08 Resistores de Carvão O valor nominal de uma resistência de carvão é uma função das dimensões físicas e da percentagem, maior ou menor, de grafite utilizada no aglomerado (mais grafite é igual a menor resistência). As resistências de carvão existem numa faixa muito variada de valores, sobretudo no intervalo compreendido entre 1Ohm e 22 MOhm, e para diversos valores da potência máxima dissipável, tipicamente ¼ W, ½ W, 1W e 2 W. RESISTÊNCIAS DE PELÍCULA OU CAMADA FINA As resistências de película fina são construídas a partir da deposição de uma finíssima camada de carvão ou metal resistivo (níquel-crômio, óxido de estanho, etc.) sobre um corpo cilíndrico de material isolante. Nas resistências de menor valor absoluto, tipicamente inferiores a 10 KOhm, o material resistivo é depositado sob a forma de uma camada contínua que une os respectivos terminais de acesso (Figura 9.a), ao passo que nas de maior valor se adota a solução de construir uma espiral de filme em torno do corpo cilíndrico (Figura 9.b). Em qualquer dos casos, a composição e a espessura da camada determinam o valor nominal da resistência implementada. O corpo da resistência é constituído por um material isolante, em geral um material vítreo ou cerâmico, sendo o conjunto protegido do exterior através de uma tinta isolante. As resistências de película fina existem em faixas de valores nominais e de máxima potência dissipável muito variada. Por exemplo, as resistências de filme fino de carvão existem para os valores estandardizados de 1/10 W, ¼ W, 1/3 W, ½W, 2/3 W, 1 W, 3/2 W e 2 W. Figura 9 Resistores de película

14 RESISTÊNCIAS BOBINADAS As resistências bobinadas são construídas a partir do enrolamento de um fio metálico resistivo em torno de um núcleo cilíndrico de material isolante(figura 10.a). O material resistivo mais utilizado é o constantan, que consiste basicamente numa liga metálica de níquel, cobre e magnésio. Em alguns casos, as extremidades do fio bobinado são ligadas a braçadeiras que permitem a ligação e a fixação da resistência ao circuito. No que diz respeito ao isolamento, as resistências bobinadas podem ser esmaltadas, vitrificadas ou cimentadas, sendo em geral o conjunto protegido mecanicamente do exterior por um invólucro de material cerâmico selado com silicone (Figura 10.b). As resistências de fio bobinado são comercializadas em faixas de valores nominais inferiores a 100 KOhm, cobrindo no entanto uma faixa de máxima potência dissipável razoavelmente elevada (tipicamente até uma a duas dezenas de watt). Existem resistências bobinadas cujas dimensões vão desde alguns milímetros até vários centímetros. Figura 10 Resistências Bobinadas RESISTÊNCIAS HÍBRIDAS DE FILME ESPESSO E DE FILME FINO As resistências de filme espesso e de filme fino são utilizadas na realização de circuitos híbridos discreto-integrados. As resistências deste tipo são construídas por deposição de uma fita de material resistivo sobre um substrato isolante (alumina, magnesia, quartzo, vidro, safira, etc.), fitas cuja espessura é da ordem das dezenas de micrometro na tecnologia de filme espesso e inferior ao micrometro (até algumas dezenas de angstrom) no caso das tecnologias defilme fino. Os materiais resistivos mais utilizados são os compostos de ruténio, irídio, e rénio, no caso das resistências de filme espesso, e o níquel-crômio, o nitrato de tântalo e o dióxido de estanho no caso das de filme fino. Em face das aplicações a que se destinam, a dimensão deste tipo de resistência é relativamente reduzida (da ordem do milímetro), intermédia entre aquelas características dos componentes discretos e integrados. Existem também resistências de filme espesso encapsuladas em suportes semelhantes aos utilizados para os circuitos integrados, disponibilizando neste caso um conjunto variado de resistências independentes ou com terminais comuns.

15 RESISTÊNCIAS AJUSTÁVEIS E VARIÁVEIS As resistências ajustáveis e variáveis, também conhecidas por reostatos, potenciometros ou, em adaptação da língua inglesa, trimmers; são utilizadas em aplicações nas quais se exige a afinação ou a variação continuada do valor nominal de uma resistência. Exemplos da aplicação de resistências variáveis são o controle do volume de som de um rádio, o controle do brilho ou contraste de um monitor de TV, o ajuste do período de oscilação em circuitos temporizadores, etc. Na Figura 11 representa-se o símbolo, o esquema de ligações e um croqui do mecanismo de controle utilizado. Existem resistências com controle por tubo rotativo, manípulo ou ranhura, com escala linear ou logarítmica, simples ou em tandem, multivoltas ou de volta única, de carvão ou de metal, encapsuladas ou desprotegidas, etc. Na base da Figura 11 encontrará algumas das soluções atualmente comercializadas. Figura 11 Resistências Variáveis

16 CÓDIGO DE CORES Os valores ôhmicos dos resistores podem ser reconhecidos pelas cores das faixas em suas superfícies. Cada cor e sua posição no corpo do resistor representa um número, de acordo com o seguinte esquema, COR - NÚMERO : PRETO MARROM VERMELHO LARANJA AMARELO VERDE AZUL VIOLETA CINZA BRANCO A PRIMEIRA FAIXA em um resistor é interpretada como o PRIMEIRO DÍGITO do valor ôhmico da resistência do resistor. Para o resistor mostrado abaixo, a primeira faixa é amarela, assim o primeiro dígito é 4: Figura 12 Código de cores de resistores A SEGUNDA FAIXA dá o SEGUNDO DÍGITO. Essa é uma faixa violeta, então o segundo dígito é 7. A TERCEIRA FAIXA é chamada de MULTIPLICADOR e não é interpretada do mesmo modo. O número associado à cor do multiplicador nos informa quantos "zeros" devem ser colocados após os dígitos que já temos. Aqui, uma faixa vermelha nos diz que devemos acrescentar 2 zeros. O valor ôhmico desse resistor é então ohms, quer dizer, ohms ou 4,7 k ohms. Verifique novamente, nosso exemplo, para confirmar que você entendeu realmente o código de cores dados pelas três primeiras faixas coloridas no corpo do resistor. A QUARTA FAIXA (se existir), um pouco mais afastada das outras três, é a faixa de tolerância. Ela nos informa a precisão do valor real da resistência em relação ao valor lido pelo código de cores. Isso é expresso em termos de porcentagem. A maioria dos resistores obtida nas lojas apresentam uma faixa de cor prata, indicando que o valor real da resistência está dentro da tolerância dos 10% do valor nominal. A codificação em cores, para a tolerância é a seguinte:

17 COR MARROM VERMELHO OURO PRATA TOLERÂNCIA + ou 1% + ou 2% + ou 5% + ou 10% A ausência da quarta faixa indica uma tolerância de 20%. PADRÕES E12 E E24 Na tabela abaixo indicamos os valores encontrados nos denominados padrões E12 e E24, um para aqueles com tolerância de 10% e outro para a tolerância de 5%: Os resistores são fabricados com resistências nominais de valores múltiplos desses vistos nas tabelas, por exemplo, 1,2Ω 12Ω 120Ω 1200Ω etc. Os padrões E12 e E24 são projetados para cobrir todos os valores de resistência, com o mínimo de sobreposição entre eles. Isso significa que, quando você substituir um resistor danificado por outro com um valor nominal mais alto, sua resistência real, quase certamente, também terá valor maior. POTÊNCIA NOS RESISTORES: É importante e indispensável que a energia térmica produzida num resistor seja transferida para o meio ambiente sob a forma de calor. Ora, essa transferência irá depender, entre outros fatores, da superfície do corpo do resistor. Quanto maior for a área dessa superfície mais favorável será essa transferência. Um resistor de tamanho pequeno (área pequena) não poderá dissipar (perder energia térmica para o ambiente sob a forma de calor) calor com rapidez adequada, quando percorrido por corrente muito intensa. Ele irá se aquecer em demasia o que o levará à destruição total. A cada finalidade, prevendo-se as possíveis intensidades de corrente que o atravessarão, deve-se adotar um resistor de tamanho adequado (potência adequada) para seu correto funcionamento. Quanto maior o tamanho físico de um resistor maior será a potência que pode dissipar (sem usar outros artifícios).

18 A ilustração abaixo mostra resistores de tamanhos diferentes: Figura 13 Potência nos resistores Os resistores de carvão mais comum nos circuitos de aprendizagem são os de 0,5W. Em média, tais resistores, pelo seu tamanho, podem dissipar calor à razão de 0,5 joules a cada segundo, ou seja, têm potência máxima de 0,5W. Alguns tipos de resistores (cujo tamanho físico não pode exceder uma dada dimensão mesmo porque nem caberiam nas caixas que alojam o circuito) devem usar outros recursos que permitam uma maior dissipação para os seus tamanhos. Um dos recursos é manter uma ventilação forçada mediante ventiladores. Outro, é coloca-los no interior de uma cápsula de alumínio dotada de aletas. Isso determina uma superfície efetiva bem maior. Temos uma ilustração dessa técnica na figura acima, para o resistor de 25W.

19 4 - TRANSDUTORES Resistores especiais também são usados como transdutores em circuitos sensores. Transdutores são componentes eletrônicos que efetuam conversão de energia de uma modalidade para outra onde, uma delas, é necessariamente energia elétrica. Microfones, interruptores, Resistores Dependentes da Luz (LDR) ou de tensão (VDR), são exemplos de transdutores de entrada. Alto-falantes, lâmpadas de filamento, relés, "buzzers" e também os LEDs, são exemplos de transdutores de saída. VARISTORES O varístor, em inglêsvdr, voltage dependent resistor, é uma resistência cujo valor nominal é uma função da própria tensão aplicada aos terminais (Figura 13.a). A elevada não linearidade do varístor é normalmente utilizada na eliminação de picos de tensão introduzidos nas linhas de alimentação durante as operações de ligação e desativação de aparelhos, descargas atmosféricas, acionamento de termostatos, fundição de fusíveis, etc. Os varístores são em geral ligados em paralelo com o circuito cuja proteção garantem. Quando um transitório ocorre, o valor nominal da resistência reduz-se drasticamente, absorvendo assim os eventuais picos de corrente que, caso contrário, seriam injetados no circuito. Os varístores encontram aplicação em computadores, televisores, automóveis, brinquedos, etc. Um dos materiais amplamente utilizados na construção dos varístores éo óxido de zinco (ZnO), o qual apresenta uma característica tensão-corrente cuja forma é (Figura 13.b): V = CI b em que C e b são duas constantes características do material. Por exemplo, um varístor cujos parâmetros C e b valem, respectivamente, 230 e 0.035, apresenta aos seus terminais uma tensão de 230V quando a corrente é 1mA, e 270V quando a corrente ascende a 100A. Na Figura 13.c apresenta-se um circuito que exemplifica a função de um varístor na proteção de um circuito.

20 Figura 13 -Varistores Admitindo-se que em condições normais, a tensão aos terminais da fonte de alimentação é Vs = VR + Vo = RI + CI b mas que em condições anormais apresente um pico de amplitude (delta)v s tal, que no entanto, uma vez que b <<1 Vs +DVs = R(I + DI) + C(I + DI) b <> R(I + DI) + CI b Vs +DVs <> R(I + DI)+ CI b e o pico de tensão é quase na íntegra absorvido pela resistência R, protegendo assim o circuito.

21 TERMO-RESISTÊNCIAS E TERMÍSTORES As termo-resistências e os termístores são resistências que exibem uma variação do valor nominal em função da temperatura. A distinção entre termo-resistência e termístor (ou termistência) prende-se com o tipo de material utilizado na sua construção. Assim, (i) as termo-resistências, que em língua inglesa se designam por resistance temperature detectors, RTD, utilizam materiais condutores como a platina, o cobre ou o níquel; (ii) e os termístores (ingl. thermal resistors ) utilizam misturas de cerâmicas de óxidos semicondutores, como o manganésio,o níquel, o cobalto, o cobre, o ferro, o titânio, etc., no caso das resistências com coeficiente de temperatura negativo (negative temperature coefficient, NTC), e de titanato de bário, no caso dasptc (positive temperature coefficient). Outros termos normalmente utilizados na classificação dos termistores são os seguintes: silístor, para designar os termístores do tipo PTC de relativa linearidade, e termístor comutado ( switched-type), para indicar os termístores que manifestam um aumento brusco no valor nominal da resistência a partir de uma temperatura pré-estabelecida. As termo-resistências e os termístores são amplamente utilizados como sondas de temperatura em aplicações industriais, em aparelhagem médica, em eletrodomésticos, em instrumentação para investigação científica, em telecomunicações, em aplicações militares, etc. Em algumas aplicações destinam-se a medir valores absolutos de temperatura razoáveis, como é o caso das aplicações médicas, ao passo que noutras, como as aplicações industriais, podem destinar-se a medir temperaturas de vários milhares de kelvin. Outra distinção importante consiste na precisão da medida de temperatura a efetuar. Em alguns casos uma precisãode 1 ºC na medição da temperatura é suficiente, ao passo que noutras se exige uma precisão da ordem de décimos ou, até mesmo, de centésimos de grau. Por outro lado, o circuito de revelação do sinal pode ser mais ou menos complexo, por vezes envolvendo mesmo capacitores de sinal e placas de aquisição de dados para digitalização da informação e processamento em computador. Na Figura 14 ilustram-se de forma qualitativa algumas características temperaturaresistência possíveis para as termo-resistências e os termístores. As termo-resistências de platina são largamente utilizadas em sondas de temperatura de elevada precisão, em particular devido às elevadas gama e linzearidade da característica. Convém salientar o fato de a grande maioria das termo-resistências e termístores se caracterizarem por relações acentuadamente não-lineares. Atualmente existem no mercado termístores em formato de gota, tubo, disco, anilha ou circuito integrado, e com diâmetros que podem variar entre 0.1 mm e vários centímetros (ver os croquis da Figura 14).

Código de capacitores e tipos de capacitores Capacitores Alguns capacitores apresentam uma codificação que é um tanto estranha, mesmo para os

Código de capacitores e tipos de capacitores Capacitores Alguns capacitores apresentam uma codificação que é um tanto estranha, mesmo para os Código de capacitores e tipos de capacitores Capacitores Alguns capacitores apresentam uma codificação que é um tanto estranha, mesmo para os técnicos experientes, e muito difícil de compreender para o

Leia mais

RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO.

RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO. RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO. O resistor normalmente é encontrado na forma cilíndrica onde temos um material cerâmico enrolado por uma camada espiral de material

Leia mais

1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores

1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores 1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores 1. Objetivos Ler o valor nominal de cada resistor por meio do código de cores; Determinar a máxima potência dissipada pelo resistor por meio de suas

Leia mais

Resistores. Para que servem os resistores?

Resistores. Para que servem os resistores? Resistores Esta aula irá descrever os resistores de valores fixos e comentar algumas de suas aplicações mais importantes nos circuitos elétricos/eletrônicos. Para que servem os resistores? Na prática,

Leia mais

RESISTORES ELÉTRICOS

RESISTORES ELÉTRICOS RESISTORES ELÉTRICOS São dispositivos utilizados para limitar a passagem da corrente elétrica nos circuitos São feitos com material condutor de alta resistividade elétrica Transformam a energia elétrica

Leia mais

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Programa de Educação Tutorial PET Grupo PET-Tele Dicas PET-Tele Uma breve introdução à componentes

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO 2009 SUMÁRIO 1 Resistores... 3 1.1 Para que servem os resistores?... 3 1.2 Simbologia... 3 1.3 Tipos... 5 1.4 Construção... 6 1.5 Potência nos

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA.

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS DE ISOLAÇÃO COM BLINDAGEM APLICAÇÃO Os transformadores monofásicos de isolação com blindagens, magnética e eletrostática, foram desenvolvidos

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário Introdução 5 Resistores 6 Características dos resistores 6 Resistência ôhmica 6 Percentual de tolerância 7 Simbologia 8 Tipos de resistores 9 Resistor de filme de carbono (baixa potência) 9 Resistores

Leia mais

Prof. Jener Toscano Lins e Silva

Prof. Jener Toscano Lins e Silva Prof. Jener Toscano Lins e Silva *O resistor é um componente que tem a função de exercer uma determinada resistência à passagem da corrente elétrica, oferecendo uma maior ou menor dificuldade à corrente

Leia mais

Componentes Passivos resistor, capacitor e indutor. Capacitores. Capacitor

Componentes Passivos resistor, capacitor e indutor. Capacitores. Capacitor Componentes Passivos resistor, capacitor e indutor TE215 Laboratório de Eletrônica I Engenharia Elétrica Capacitor Capacitores É constituído por dois condutores separados por um isolante: Condutores: armaduras

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Materiais usados em resistores

Materiais usados em resistores Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Elétrica Materiais usados em resistores EEL7051 Laboratório de Materiais Elétricos Aluno: Cristiano P. Costa Neves Turma:

Leia mais

*Capacitores. Prof. Jener Toscano Lins e Silva

*Capacitores. Prof. Jener Toscano Lins e Silva Capacitores Prof. Jener Toscano Lins e Silva *É um dispositivo usado para filtrar ruídos ou armazenar cargas elétricas. *É constituído por dois condutores (ou placas) paralelos separados por um isolante

Leia mais

RESISTORES. Figura 1 - Resistor de Carbono

RESISTORES. Figura 1 - Resistor de Carbono 1 RESISTORES Por Leandro Teodoro 30 jan 2012 Os resistores são componentes facilmente encontrados em circuitos elétricos. Abaixo são comentados sobre os processos de fabricação dos resistores, os principais

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

O Capacitor Q = V. C. V C = Vcc. (1 e t/τ ) τ = R. C

O Capacitor Q = V. C. V C = Vcc. (1 e t/τ ) τ = R. C O Capacitor Componente eletrônico constituído de duas placas condutoras, separadas por um material isolante. É um componente que, embora não conduza corrente elétrica entre seus terminais, é capaz de armazenar

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Resistência Eléctrica

Resistência Eléctrica Resistência Eléctrica Definição de resistência A resistência é uma medida da oposição que a matéria oferece à passagem de corrente eléctrica. Os materiais são designados por condutores, semicondutores

Leia mais

Conceitos básicos de Componentes SMD. Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria

Conceitos básicos de Componentes SMD. Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria Conceitos básicos de Componentes SMD Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria Maio de 2014 Componentes em SMD Atualmente, nos equipamentos eletrônicos modernos, a utilização de resistores e capacitores convencionais

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

Prof. Cecil M. Fragoso Março de 1993

Prof. Cecil M. Fragoso Março de 1993 Transformadores Teoria e Projeto Apostila original por Prof. Cecil. Fragoso arço de 993 Reedição por Gabriel Gutierrez P. oares Revisão por anoel B. oares aio de 00 Transformadores - Conceito O transformador

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

CABOS ISOLADOS / COBERTOS DE BAIXA TENSÃO (até 1kV) Nota: Sob consulta, os cabos Forex, Flexonax, Forenax, Forefix podem ser fornecidos com armadura Fio e Cabo WPP Cordão FOREPLAST (300 V) Os fios WPP

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 INSTRUMENTAÇÃO SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS Jocarli Alencastro Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 Introdução Os sensores indutivos e capacitivos foram desenvolvidos

Leia mais

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Tipos de linhas Sumário Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Instalação dos condutores Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Os cabos multipolares só deve conter os condutores de um

Leia mais

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Texto Teórico 02: RESISTORES

Texto Teórico 02: RESISTORES INSTITUTO FEDERL SNT CTRIN MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CURSO DE ENGENHRI DE TELECOMUNICÇÕES Texto Teórico

Leia mais

Capacitores. 1. Introdução

Capacitores. 1. Introdução Capacitores 1. Introdução 2. Tipos de Capacitores 3. Capacitores e suas marcações 4. Capacitores de cerâmica multicamadas 5. Capacitores de poliéster metalizado 6. Capacitores de tântalo 7. Capacitores

Leia mais

Transformadores Para Instrumentos. Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng.

Transformadores Para Instrumentos. Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng. Transformadores Para Instrumentos Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng. Sumário 1. Tipos de Transformadores. 2. Transformadores de Corrente - TCs. 3. Transformadores de Potencial TPs. 4. Ligação

Leia mais

EXPERIÊNCIA 1 RESISTORES E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

EXPERIÊNCIA 1 RESISTORES E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EXPEIÊNCIA 1 ESISTOES E ASSOCIAÇÃO DE ESISTOES 1 INTODUÇÃO TEÓICA Os resistores são componentes básicos dos circuitos eletro-eletrônicos utilizados nos trechos dos circuitos onde se deseja oferecer uma

Leia mais

Capacitor. Utilidade do Capacitor

Capacitor. Utilidade do Capacitor Capacitor Componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre seus terminais, são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada", assim que não houver resistência entre seus terminais.

Leia mais

Cabos e acessórios para redes subterrâneas

Cabos e acessórios para redes subterrâneas Cabos e acessórios para redes subterrâneas Evoluindo com você. A distribuição de energia Vida atual com alta dependência de energia elétrica: produção serviços uso doméstico Conseqüências nas grandes cidades:

Leia mais

Flash de máquina fotográfica

Flash de máquina fotográfica FÍSICA (Eletricidade e Eletromagnetismo) de Souza CAPACITORES Capacitor, antigamente chamado condensador, é um componente que armazena energia em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno

Leia mais

EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA

EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 1.1 CAPACITOR O capacitor é um dispositivo utilizado nos circuitos elétricos que apresenta um comportamento em corrente

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware 1 Francisco Fechine Borges quinta-feira, 24 de agosto de 2006 UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento

Leia mais

Termistor. Termistor

Termistor. Termistor Termistor Aplicação à disciplina: EE 317 - Controle e Automação Industrial Este artigo descreve os conceitos básicos sobre termistores. 1 Conteúdo 1 Introdução:...3 2 Operação básica:...4 3 Equação de

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

Resistência elétrica

Resistência elétrica Resistência elétrica 1 7.1. Quando uma corrente percorre um receptor elétrico (um fio metálico, uma válvula, motor, por exemplo), há transformação de ia elétrica em outras formas de energia. O receptor

Leia mais

NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Novas Normas NBR IEC 61643-1 - Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão - Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de

Leia mais

Testador de cabos de rede

Testador de cabos de rede Testador de cabos de rede Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não se encontram neste manual: detalhes

Leia mais

Instalações elétricas resumo

Instalações elétricas resumo Instalações elétricas resumo Na instalação elétrica de um prédio (residencial, comercial ou industrial), temos basicamente: - Equipamentos relacionados com a alimentação da instalação, tais como geradores,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA EXERCÍCIOS NOTAS DE AULA I Goiânia - 014 1. Um capacitor de placas paralelas possui placas circulares de raio 8, cm e separação

Leia mais

Tabelas de Dimensionamento

Tabelas de Dimensionamento Com o objetivo de oferecer um instrumento prático para auxiliar no trabalho de projetistas, instaladores e demais envolvidos com a seleção e dimensionamento dos em uma instalação elétrica de baixa tensão,

Leia mais

Transformador. Índice. Estrutura

Transformador. Índice. Estrutura Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador ou trafo é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões,

Leia mais

Strain Gages e Pontes de Wheatstone. Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna

Strain Gages e Pontes de Wheatstone. Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna Strain Gages e Pontes de Wheatstone Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna Referência Aula baseada no material dos livros: - Instrumentação e Fundamentos de Medidas

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique.

Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique. Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique. O filtro de linha é um elemento de proteção para equipamentos eletrônicos. Ele atenua as impurezas da rede elétrica que causam interferências eletromagnéticas (EMI)

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS DA SE PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA COMPONENTES SUBESTAÇÕES OBJETIVOS Apresentar os principais equipamentos

Leia mais

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los 1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

1.1. Resistor fixo de carvão e resistor fixo de fio. 1.2. Resistor de fio com derivação - ajustável

1.1. Resistor fixo de carvão e resistor fixo de fio. 1.2. Resistor de fio com derivação - ajustável Resistores 1. Introdução 2. Codigo de cores 3. Associação 4. Associação série 5. Associação paralela 6. Associação mista 7. Observações 8. Circuito em série 9. Circuito em paralelo 10. Exercícios 11. Referências

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

CENTRAL DE ALARME COM FIO AW-201

CENTRAL DE ALARME COM FIO AW-201 CENTRAL DE ALARME COM FIO AW201 CARACTERÍSTICAS DO APARELHO Central de alarme de 1 setor com fio; Caixa plástica com alojamento para bateria selada de 7 A/H; Carregador de bateria incorporado; Tempo de

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação.

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Circuitos de Corrente Contínua

Circuitos de Corrente Contínua Circuitos de Corrente Contínua Conceitos básicos de eletricidade Fundamentos de Eletrostática Potencial, Diferença de Potencial, Corrente Tipos de Materiais Circuito Elétrico Resistores 1 Circuitos de

Leia mais

Atividade Prática nº 04: Identificação de Resistores

Atividade Prática nº 04: Identificação de Resistores Atividade Prática nº 04: Identificação de Resistores 1. Introdução Os resistores são os componentes eletrônicos mais utilizados. No entanto, para o iniciante a identificação do valor da resistência de

Leia mais

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Apostila 2 Diodos 2 COMPONENTES SEMICONDUTORES 1-Diodos Um diodo semicondutor é uma estrutura P-N que, dentro de seus limites de tensão e de corrente, permite a passagem

Leia mais

Balanceado X Não-Balanceado

Balanceado X Não-Balanceado Page 1 of 5 Balanceado X Não-Balanceado Informação técnica para usuários de produtos de áudio profissional da Yamaha Conexões não-balanceadas empregam dois condutores: um no potencial do aterramento e

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF NOME: TURMA: DATA: / / OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer os tipos de

Leia mais

3 Resistores Lei de ohms

3 Resistores Lei de ohms Resistores 3 Lei de ohms O resistor é um componente eletrônico usado para oferecer resistência a passagem dos elétrons em um circuito. Os resistores mais comuns são os resistores de carbono também chamados

Leia mais

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: 80061756-8 COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: +595 983 613802 contato@options-sa.net - www.options-sa.net

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: 80061756-8 COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: +595 983 613802 contato@options-sa.net - www.options-sa.net COR: -Instalação rápida e fácil, fixação com resina, ondulação de 2 a 4 mm para passagem dos cabos de energia. - Pode ser instalada em piscinas ou hidromassagens onde não tenha sido previsto sistema de

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

TRANSFORMADOR A SECO Geafol de 75 a 25.000 kva

TRANSFORMADOR A SECO Geafol de 75 a 25.000 kva Com a linha Geafol, obteve-se um transformador com excelentes características elétricas, mecânicas e térmicas que, adicionalmente, ainda é ecológico. São produzidos sob certificação DQS, ISO 9001 e ISO

Leia mais

Boletim Te cnico. Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV RESUMO

Boletim Te cnico. Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV RESUMO Boletim Te cnico Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV Márcio Moraes dos Santos RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos

Leia mais

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA PARA AULA 16 LÂMPADA SÉRIE - OLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE As diversas combinações da lâmpada série Um circuito prático para montar uma lâmpada série

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9 PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9.1 INTRODUÇÃO O aumento da temperatura nos condutores de uma instalação elétrica, devido a circulação de corrente (efeito Joule), projetada para o funcionamento normal,

Leia mais

Carga Elétrica e Eletrização dos Corpos

Carga Elétrica e Eletrização dos Corpos ELETROSTÁTICA Carga Elétrica e Eletrização dos Corpos Eletrostática Estuda os fenômenos relacionados às cargas elétricas em repouso. O átomo O núcleo é formado por: Prótons cargas elétricas positivas Nêutrons

Leia mais

Condutores e cabos eléctricos

Condutores e cabos eléctricos Condutores e cabos eléctricos Os condutores utilizados nas instalações eléctricas são geralmente de cobre, ou de alumínio. O condutor eléctrico pode ser divididos em: Condutor nu: é um condutor que não

Leia mais

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores Introdução Circuitos Elétricos e Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e indutores: elementos passivos, mas e indutores não dissipam energia

Leia mais

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 1: Código de cores e associação de resistores. Alunos: 2-3-

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 1: Código de cores e associação de resistores. Alunos: 2-3- Campus SERRA COORDENADORIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Disciplinas: ELETRÔNICA BÁSICA e ELETRICIDADE GERAL Turma: AM1 Professores: Vinícius Secchin de Melo Wallas Gusmão Thomaz Período: 2012-1 Roteiro para

Leia mais

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1 Circuitos Elétricos Elementos de Circuitos Parte 1 Resistor Um elemento de dois terminais (bipolo) é chamado resistor se, a qualquer instante t, sua tensão v(t) e sua corrente i(t) satisfizerem uma relação

Leia mais

Instituição Escola Técnica Sandra Silva. Direção Sandra Silva. Título do Trabalho Fonte de Alimentação. Áreas Eletrônica

Instituição Escola Técnica Sandra Silva. Direção Sandra Silva. Título do Trabalho Fonte de Alimentação. Áreas Eletrônica Instituição Escola Técnica Sandra Silva Direção Sandra Silva Título do Trabalho Fonte de Alimentação Áreas Eletrônica Coordenador Geral Carlos Augusto Gomes Neves Professores Orientadores Chrystian Pereira

Leia mais

Tecnologia em Sinalização

Tecnologia em Sinalização es s Tecnologia em Sinalização Entendendo o que é um Uma pequena lâmpada, um grande impacto. Um (Light Emitting Diode), algo como diodo emissor de luz, é uma fonte de luz eletrônica. A maioria das pessoas

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428 Eletrônica Básica Educador Social: Alexandre Gomes Multimetro Resistores Varistor Termistor Fusível Capacitores Diodos Transistores Fonte de Alimentação Eletrônica Básica: Guia Prático Multimetro É o aparelho

Leia mais

Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição. Professor Jorge Alexandre A. Fotius

Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição. Professor Jorge Alexandre A. Fotius Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição Professor Jorge Alexandre A. Fotius Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Em áreas urbanas com baixa densidade

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

Introdução aos Circuitos Elétricos. Corrente Elétrica

Introdução aos Circuitos Elétricos. Corrente Elétrica Introdução aos Circuitos Elétricos Corrente Elétrica A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor quando entre suas extremidades houver uma diferença de potencial. Esta diferença

Leia mais

TRANSFORMADORES MOLDADOS EM RESINA

TRANSFORMADORES MOLDADOS EM RESINA MODELO TAM TRANSFORMADORES - TIPO TAM Os transformadores a seco moldados em resina epóxi são indicados para operar em locais que exigem segurança, os materiais utilizados em sua construção são de difícil

Leia mais