SENTENÇA I. RELATÓRIO

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1 1 de 7 29/9/ :10 PROCESSO Nº: AÇÃO CIVIL COLETIVA AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES TECNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCACAO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ADVOGADO: MARCEL COSTA FORTES RÉU: FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 1ª VARA FEDERAL SENTENÇA I. RELATÓRIO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - SINTUFS - ajuizou Ação Ordinária de Cobrança em face da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, objetivando o pagamento, a título indenizatório, dos valores referentes às licenças-prêmio por assiduidade não gozadas nem contadas em dobro para fins de aposentadoria, dos servidores que tiveram seus pedidos administrativos negados, ou ainda em andamento, mediante a conversão administrativa do tempo não usufruído em pecúnia. Explana, em síntese, que: a) o direito à licença-prêmio por assiduidade, previsto no art. 87, da Lei nº 8.112/90, foi revogado pela Lei nº 9.527/97, deixando preservados, contudo, os direitos adquiridos pelos servidores que, à época da alteração, já tinham tempo suficiente; b) vários servidores acabaram se aposentando sem se beneficiar da licença a que tinham direito e sem ser ressarcidos a título indenizatório, resultando num locupletamento ilícito por parte da UFS, que vem negando os pleitos administrativos. Requer a juntada da lista dos processos administrativos cujos pleitos aqui alcançados foram indeferidos e a dos que ainda se encontram em tramitação. Juntou documentos, procuração e Ata de Posse e, a título ilustrativo, o processo administrativo de João Bosco Franco Sobral, cadastrado em 11/0/2015. A UFS apresentou defesa (id ) e aduziu, como prejudicial de mérito, a prescrição. No mérito, sustentou que, com o advento da Lei nº 9.527/97, ficaram revogados os dispositivos da Lei 8.112/90 que conferiam o direito à licença-prêmio por assiduidade, resguardando-se as situações já constituídas até 15 de outubro de 1996, data da MP nº 1522, que, após sucessivas reedições, foi convertida na novel legislação. No entanto, apenas poderá ser convertida em pecúnia no caso de falecimento do servidor, cuja legitimidade será do beneficiário da pensão, razão pela qual, devendo obediência ao princípio da legalidade, a Administração está impedida de agir de outra forma. A parte autora ofereceu réplica (id ). É o relatório. Passo a decidir. II. FUNDAMENTAÇÃO

2 2 de 7 29/9/ :10 Da Substituição Processual. Inicialmente, reconheço a legitimidade do Sindicato autor para ajuizar em nome de toda a categoria, como muito bem traduz o aresto seguinte: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE AÇÃO COLETIVA. ENTIDADE SINDICAL. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DESNECESSIDADE DE RELAÇÃO NOMINAL DOS ASSOCIADOS. LEGITIMIDADE ATIVA. EXTENSÃO DOS EFEITOS DA COISA JULGADA. 1. O tema suscitado no recurso especial foi devidamente enfrentado pelo acórdão de origem, não havendo que se cogitar de ausência de prequestionamento. Ademais, não se aplica, na hipótese, a Súmula 7/STJ, pois a confrontação trazida a lume diz respeito à tese jurídica definida pela Corte local, sem que fosse necessário revolver fatos e provas contidos nos autos. 2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, os sindicatos e associações, na qualidade de substitutos processuais, detêm legitimidade para atuar judicialmente na defesa dos interesses coletivos de toda a categoria que representam, sendo prescindível a relação nominal dos filiados e suas respectivas autorizações, nos termos da Súmula 629/STF. 3. Desse modo, a coisa julgada advinda da ação coletiva deverá alcançar todas as pessoas da categoria, legitimando-os para a propositura individual da execução de sentença, ainda que não comprovada sua associação à época do ajuizamento do processo de conhecimento (REsp /RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques). 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ, AGRESP , Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, DJE 26/03/2015). Nesse sentido, desnecessária a apresentação, neste momento processual, da relação de todos os substituídos que tiveram seus requerimentos administrativos já indeferidos, e dos que ainda estão em processamento na UFS, ficando tal ato postergado para a fase de execução de Sentença. Da prejudicial de Mérito: da Prescrição. Aduz a União a prescrição da pretensão autoral, eis que o direito de usufruir a licença-prêmio estaria fulminado, caso não usufruído no prazo de cinco anos que sucede o período de aquisição, diante a impossibilidade de acumulação com outras licenças. Não é esse o caminho. O STJ já se manifestou sobre o tema e firmou entendimento, em sede de Recurso Representativo de Controvérsia (REsp nº PE), de que "a contagem da prescrição quinquenal relativa à conversão em pecúnia de licença-prêmio não gozada e nem utilizada como lapso temporal para a aposentadoria, tem como termo a quo a data em que ocorreu a aposentadoria do servidor público". Colaciono o referido julgado: ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB A ÉGIDE DA CLT. CONTAGEM PARA TODOS OS EFEITOS. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. DATA DA APOSENTADORIA. RECURSO SUBMETIDO AO REGIME PREVISTO NO ARTIGO 543-C DO CPC. 1. A discussão dos autos visa definir o termo a quo da prescrição do direito de pleitear indenização referente a licença-prêmio não gozada por servidor público federal, ex-celetista, alçado à condição de estatutário por força da implantação do Regime Jurídico Único. 2. Inicialmente, registro que a jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de que o tempo

3 3 de 7 29/9/ :10 de serviço público federal prestado sob o pálio do extinto regime celetista deve ser computado para todos os efeitos, inclusive para anuênios e licença-prêmio por assiduidade, nos termos dos arts. 67 e 100, da Lei n /90. Precedentes: AgRg no Ag /RS, Rel. Min. Laurita Vaz, Quinta Turma, DJe 18/10/10; AgRg no REsp /SC, Sexta Turma, Rel. Min. Celso Limongi (Desembargador Convocado do TJ/SP), DJe de 3/8/09; REsp /RS, Quinta Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de 2/2/09; AgRg no REsp /SP, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, Quinta Turma, DJe de 29/9/ Quanto ao termo inicial, a jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a contagem da prescrição quinquenal relativa à conversão em pecúnia de licença-prêmio não gozada e nem utilizada como lapso temporal para a aposentadoria, tem como termo a quo a data em que ocorreu a aposentadoria do servidor público. Precedentes: RMS /DF, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, DJe 8/9/10; AgRg no Ag /RJ, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, Primeira Turma, DJe 4/6/10; AgRg no REsp /SP, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, DJe 1/3/10; MS /DF, Rel. Min. Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Terceira Seção, DJe 13/11/09; AgRg no RMS /DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, DJe 2/3/09; AgRg no Ag /PE, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima,Quinta Turma, DJ 15/5/ Considerando que somente com a aposentadoria do servidor tem inicio o prazo prescricional do seu direito de pleitear a indenização referente à licença-prêmio não gozada, não há que falar em ocorrência da prescrição quinquenal no caso em análise, uma vez que entre a aposentadoria, ocorrida em 6/11/02, e a propositura da presente ação em 29/6/07, não houve o decurso do lapso de cinco anos. 5. Recurso afetado à Seção, por ser representativo de controvérsia, submetido a regime do artigo 543-C do CPC e da Resolução 8/STJ. 6. Recurso especial não provido." (STJ, REsp nº PE, Primeira Seção, DJe de , Rel. Min. Benedito Gonçalves). Nesse passo, restam prescritas as pretensões dos servidores que tiveram suas aposentadorias conferidas anteriormente ao quinquênio que antecede a propositura da ação, ou seja, anteriormente a 13/06/2010, uma vez que a presente ação foi ajuizada em 13/06/2015. Do Mérito. O mérito da demanda compõe-se basicamente de matéria de direito, não necessitando da produção de prova oral em audiência, circunstância que autoriza o julgamento antecipado da lide, a teor do art. 330, inc. I, do CPC. Inicialmente, cumpre relembrar, para fins de eventuais embargos de declaração, que incumbe ao órgão julgador decidir o litígio segundo o seu livre convencimento motivado, utilizando-se das provas, legislação, doutrina e jurisprudência que entender pertinentes à espécie. Assim, o julgador não se encontra obrigado a manifestar-se sobre todas as alegações das partes, nem a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou a responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão. Isto porque a decisão judicial não constitui um questionário de perguntas e respostas, nem se equipara a um laudo pericial a guisa de quesitos. Neste sentido, colacionam-se os seguintes precedentes: "O não acatamento das argumentações contidas no recurso não implica cerceamento de defesa, posto que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está obrigado o magistrado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado

4 pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131, do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso concreto." [1] (destaquei) "Processo civil. Sentença. Função prática. A função judicial é prática, só lhe importando as teses discutidas no processo enquanto necessárias ao julgamento da causa. Nessa linha, o juiz não precisa, ao julgar procedente a ação, examinar-lhe todos os fundamentos. Se um deles e suficiente para esse resultado, não esta obrigado ao exame dos demais. Embargos de declaração rejeitados." [2] (destaquei) "(...) A função teleológica da decisão judicial é a de compor, precipuamente, litígios. Não é peça acadêmica ou doutrinária, tampouco se destina a responder a argumentos, à guisa de quesitos, como se laudo pericial fosse. Contenta-se o sistema com a solução da controvérsia, observada a res in judicium deducta, o que se deu no caso ora em exame." [3] (destaquei) No caso dos autos, o Sindicato autor requer a conversão, em pecúnia, de licenças-prêmio não usufruídas e nem contadas em dobro para fins de aposentadoria dos seus substituídos. A Lei nº 9.527/97 assim dispõe: Art. 7º Os períodos de licença-prêmio, adquiridos na forma da Lei nº 8.112, de 1990, até 15 de outubro de 1996, poderão ser usufruídos ou contados em dobro para efeito de aposentadoria ou convertidos em pecúnia no caso de falecimento do servidor, observada a legislação em vigor até 15 de outubro de O texto legal é claro ao prever a situação, ressalvando-se a conversão do benefício em pecúnia apenas para o caso de falecimento do servidor. No entanto, ainda assim, entendo que, mesmo não sendo caso de falecimento do servidor, deve o direito à licença-prêmio ser convertido em pecúnia, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração. Observo que essa conversão não fere o art. 37, XII, da CF/88, tendo em vista que não se trata de aumento na remuneração, mas sim de direito adquirido pelo servidor, não podendo, portanto, ser revogado pela legislação superveniente. Ressalto ainda que a matéria não comporta maiores digressões, tendo em vista que a jurisprudência pacificou o entendimento quando reconhece esse direito ao servidor que nunca o utilizou, nem mesmo para fins de aposentação: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇA-PRÊMIO. INTERPRETAÇÃO DE DIREITO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280/STF. CONVERSÃO EM PECÚNIA. REQUERIMENTO. DESNECESSIDADE. PRINCÍPIO QUE VEDA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. CARACTERIZAÇÃO. 1. A indigitada violação do artigo 884 do CC não é passível de ser conhecida, porquanto envolve interpretação de direito local (Lei Complementar Estadual n /94), atraindo a incidência da Súmula 280/STF, segundo a qual por ofensa à direito local não cabe recurso extraordinário, entendido aqui em sentido amplo. 2. Este Superior Tribunal, em diversos julgados, consolidou a orientação de que é cabível a conversão em pecúnia da licençaprêmio e/ou férias não gozadas, independentemente de requerimento administrativo, sob pena de configuração do enriquecimento ilícito da Administração. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (STJ, AGARESP , Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJE 18/02/2014). ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM ARESP. SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA- 4 de 7 29/9/ :10

5 5 de 7 29/9/ :10 PRÊMIO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. ART. 7º DA LEI 9.527/1997. VIOLAÇÃO DO ART. 97 DA CF. INOVAÇÃO DA LIDE. IMPOSSIBILIDADE. 1. O servidor aposentado tem direito à conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada e não contada em dobro, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração Pública. 2. Não é possível em agravo regimental inovar a lide, invocando questão até então não suscitada. 3. Agravo regimental não provido. (STJ, AGARESP , Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJE 16/09/2013). ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA OU NÃO CONTADA EM DOBRO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. DISPENSA, NO CASO, DO INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 7º DA LEI 9.527/ É firme a orientação no STJ no sentido de que é devida ao servidor público aposentado a conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada, ou não contada em dobro para aposentadoria. Tal orientação não é incompatível com o art. 7º da Lei 9.527/97, já que, ao prever a conversão em pecúnia de licença prêmio não gozada no caso de falecimento do servidor, esse dispositivo não proíbe, nem exclui a possibilidade de idêntico direito ser reconhecido em casos análogos ou fundados em outra fonte normativa. (STJ, AGA , Rel. Min. Teori Albino Savascki, Primeira Turma, DJE 25/04/2012). É o caso dos autos. Impertinente, pois, qualquer discussão a esse respeito, pelo que comungo com os entendimentos acima e utilizo-os como razão de decidir. Além disso, a Resolução nº 120/2010 do CJF tratou do tema, nos seguintes termos: Art. 1º Dar nova redação ao art. 88 da Resolução n. 05, de 14 de março de 2008, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, páginas 169/172, de 19/3/2008, alterado pela Resolução n. 48, de 25 de fevereiro de 2009, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, página 100, de 2/3/2009, que passa a ter os seguintes termos: Art. 88. Os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão convertidos em pecúnia em favor dos beneficiários da pensão. 1º Também serão convertidos em pecúnia, por ocasião da aposentadoria do servidor, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não usufruídos e nem contados em dobro, desde que o pedido, na via administrativa, seja feito dentro dos cinco anos seguintes à data da aposentadoria. 2º Quando do pagamento dos valores devidos aos servidores já aposentados e não alcançados pela prescrição, serão aplicados, para fins de atualização monetária, o disposto na Resolução CJF n. 106, de 26 de maio de 2010, a contar do pedido formulado no âmbito administrativo. Deve-se registrar por oportuno que, em sede de Ação Coletiva, a questão deverá ser dirimida sobre a tese jurídica adotada, limitando-se a estabelecer apenas o preceito genérico, razão pela qual se torna prescindível lançar mão de documentos probatórios constantes dos autos para aferir a real existência do direito conferido à parte. Nesse sentido, o seguinte julgado do STJ: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE AÇÃO COLETIVA. ENTIDADE SINDICAL. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DESNECESSIDADE DE RELAÇÃO NOMINAL DOS ASSOCIADOS. LEGITIMIDADE ATIVA. EXTENSÃO DOS EFEITOS DA COISA JULGADA. 1. O tema suscitado no recurso especial foi devidamente enfrentado pelo acórdão de origem, não havendo que se cogitar de ausência de prequestionamento. Ademais, não se aplica, na hipótese, a Súmula 7/STJ, pois a confrontação trazida a lume diz respeito à tese jurídica definida pela Corte local, sem

6 6 de 7 29/9/ :10 que fosse necessário revolver fatos e provas contidos nos autos. 2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, os sindicatos e associações, na qualidade de substitutos processuais, detêm legitimidade para atuar judicialmente na defesa dos interesses coletivos de toda a categoria que representam, sendo prescindível a relação nominal dos filiados e suas respectivas autorizações, nos termos da Súmula 629/STF. 3. Desse modo, a coisa julgada advinda da ação coletiva deverá alcançar todas as pessoas da categoria, legitimando-os para a propositura individual da execução de sentença, ainda que não comprovada sua associação à época do ajuizamento do processo de conhecimento (REsp /RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques). 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AGRESP , Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, DJE 26/03/2015. III. DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo procedente o pedido, com resolução do mérito (art. 269, inciso II, do CPC) para, observando a prescrição quinquenal, condenar a UFS a converter em pecúnia a licença-prêmio não gozada nem contada em dobro, para efeitos de aposentadoria dos servidores substituídos do SINTUFS que já haviam adquirido o direito ao benefício após a sua revogação. Tal verba deverá ser paga com juros e correção monetária na forma do Manual de Procedimentos para Cálculos da Justiça Federal (Res. 267, de dezembro/2013). Condeno a ré no pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 3.000,00, nos termos do art. 20, 4º, do CPC. Sentença sujeita a reexame necessário (art. 475, 2º, CPC). Publicar. Registrar. Intimar. Após o trânsito em julgado, dar baixa. Aracaju, 26 de setembro de TELMA MARIA SANTOS MACHADO JUÍZA FEDERAL [1] - STJ. T1. AgRg no Ag /RJ. Rel. Ministro JOSÉ DELGADO. DJ , p [2] - STJ. T2. EDcl no REsp 15450/SP. Rel. Ministro ARI PARGENDLER. DJ , p No mesmo sentido: REsp /SP. S1. Rel. Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS; REsp /MA. T2. Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO; REsp /RJ. T3. Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI; REsp /SP. T2. Rel. Ministro CASTRO MEIRA. [3] - STJ. T2. EDcl no REsp /SC. Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO. DJ , p. 206

7 7 de 7 29/9/ :10 Número do processo: Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Telma Maria Santos Machado Data e hora da assinatura: 26/09/ :33:02 Identificador: /listview.seam

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