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1 ALIANÇA DE ADVOCACIA EMPRESARIAL ALAE Coordenação Prof. Dr. Paulo Roberto Coimbra Silva Doing Business in Brazil Legal Guidelines and Main Industries

2 ALIANÇA DE ADVOCACIA EMPRESARIAL ALAE DOING BUSINESS IN BRAZIL LEGAL GUIDELINES AND MAIN INDUSTRIES

3 PAULO ROBERTO COIMBRA SILVA Organizador e Coordenador DOING BUSINESS IN BRAZIL LEGAL GUIDELINES AND MAIN INDUSTRIES Belo Horizonte 2011

4 iv A todas as empresas, investidores, gestores e empresários que, com espírito e coragem dos pioneiros, vizualizam, acreditam, investem e exploram, de forma sustentável, o enorme potencial e aproveitam as inúmeras oportunidades oferecidas pelo mercado brasileiro.

5 Gostaríamos de hipotecar nossa gratidão e reconhecimento, a todos os escritórios aliados da ALAE, que com sua capacidade técnica e experiência profissional tornaram realidade a ambiciosa ideia de um Brazilian Legal Guide de nossa entidade, aos autores, que acreditaram, abraçaram e prestaram seu valioso e inteligência na realização desse projeto. Prof. Dr. Paulo Roberto Coimbra Silva. v

6 APRESENTAÇÃO O Brasil passou por profundas mudanças na década de 1990, devendo ser apontados como exemplos o processo de privatização e a celebração do Tratado de Assunção, com a conseqüente criação do Mercosul. Além disso, foi na década de 1990 que, por meio do Plano Real, o país obteve o controle da inflação, o que foi sobremaneira importante para a estabilização econômica e política do país. O cenário econômico brasileiro atual apresenta indicadores que revelam fatores favoráveis a um crescimento econômico a médio e a longo prazo, tais como a estabilidade econômica e a segurança jurídica, o fortalecimento das instituições políticas e democráticas e o mercado potencial de consumo, em decorrência da ascensão do poder aquisitivo das grandes massas classes D e E, que até o início dos anos 2000 estiveram alijadas do mercado de consumo. Por isso, o Brasil está na rota dos investimentos internacionais e é um gigante emergente, fazendo parte do BRICS agrupamento dos mercados emergentes de maior e mais rápido crescimento econômico, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul. O país é titular de extensão territorial e de geodiversidade privilegiadas, possuindo riquezas e recursos minerais abundantes. Tanto é que o Brasil figura entre um dos maiores produtores e exportadores de minérios do planeta. De acordo com estudo feito pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), o Brasil ultrapassou, em 2010, os Estados Unidos na lista de mercados mais atraentes, estando em terceiro lugar no ranking de países prioritários para investimentos estrangeiros entre 2010 e Outro fator que demonstra o bom momento vivido pela economia brasileira é que os investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil atingiram o maior valor da série história do Banco Central, atingindo US$ 48, vi

7 bilhões em A projeção do BC para 2011 é que o IED chegue a US$ 55 bilhões. No que se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), este apresentou um crescimento de 7,5% em 2010, em comparação com o acumulado de Levantamentos prevêem que as commodities produzidas pelo país deverão continuar em ascensão a longo prazo, em virtude da incorporação da massa de consumidores asiáticos. Além das commodities, a indústria brasileira está diversificada e em expansão. Ademais, a descoberta do présal, que são enormes reservatórios de petróleo e gás natural localizados em águas profundas, abaixo da camada de sal, é mais um motivo que contribui com as boas perspectivas do Brasil, nos elevando a um novo patamar de reservas e produção de petróleo e, consequentemente, aumentando a expectativa criada em torno das oportunidades de investimento. O interesse no país pelos investidores estrangeiros relaciona-se igualmente com o bom desempenho da economia brasileira pós-crise, desencadeada em 2008 a partir da quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos, que atingiu todo o mundo e ainda gera efeitos na economia mundial. Costuma-se dizer que o Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair dela. O fato de o Brasil ser um dos mercados mais atraentes só tende a se intensificar com a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro, principalmente no que se refere a investimentos em infraestrutura, como a construção do trem-bala que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e as reformas em portos e aeroportos. A tudo isso, acrescenta-se o desejo do governo brasileiro em atrair investimentos, notadamente com o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), cujo objetivo é fomentar a eficiência produtiva dos principais setores da economia, incitar a modernização tecnológica, provocar o crescimento nas áreas em desenvolvimento, aumentar a competitividade e integrar o Brasil com seus vizinhos. Diante da experiência econômica por que passa o Brasil, nasceu a ideia de elaborar o presente Guia Legal para o Investidor Estrangeiro, cujo objetivo é a organização de um guia seguro para servir de base para investidores estrangeiros interessados em realizar negócios no país. A finalidade deste livro é permitir que potenciais investidores estrangeiros tenham contato, de uma maneira clara, objetiva e inovadora, com o ordenamento jurídico brasileiro, facilitando e atraindo o investimento estrangeiro para o país. vii

8 Trata-se, assim, de um guia que apresenta abordagem inovadora, com foco nos principais mercados e indústrias brasileiras, servindo não apenas como um guia jurídico, mas também como uma valiosa referência para a realização de negócios no Brasil. Para uma melhor utilização deste guia, ele está dividido em duas partes. Na primeira, dá-se ao leitor uma visão geral, tratando da regulação jurídica de assuntos relevantes para a maior parte das atividades no Brasil. Esclarece temas como o Sistema Jurídico, Tipos Societários e Formas de Associação, o Sistema Tributário, Tranfer Pricing, Zona Franca de Manaus, Fundos de Investimento em Participação, Fusões e Aquisições, Aspectos Tributários do M&A, Compra de Ativos de empresas em processo de recuperação judicial ou falência, Regulamentação do Mercado de Capitais, IPO (Companhias Abertos e Abertura de Capital), Órgãos Regulatórios, Capital Estrangeiro, o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, Responsabilidade Ambiental, Resolução de Conflitos, Aspectos Trabalhistas, Imigração e Vistos Temporários, Propriedade Intelectual, Licitações e outras formas de contratação com a Administração Pública, Concessões de Serviços Públicos e as Parcerias Público-Privadas (PPP), Direito do Consumidor e Arbitragem. Na segunda parte, aborda especificamente alguns ramos de atuação que merecem atenção especial, mercê de seu notável potencial de oportunidades, apresentando aspectos importantes sobre temas específicos, como Mineração, Energia Elétrica, Combustíveis Fosséis, Infraestrutura, Telecomunicações e Tecnologia da Informação, Mercado Imobiliário, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), Transportes, Comércios e Serviços, E-commerce e Educação. Tratando dessas questões, espera-se prover às empresas estrangeiras que pretendem estabelecer operações no país uma introdução aos negócios e às atividades aqui realizadas, assim como os aspectos legais pertinentes. Elucida-se que a intenção deste guia não é exaurir cada tema, mas fornecer, de uma maneira clara, objetiva e didática, observações gerais sobre os objetos de estudo. Este Guia é fruto da união dos escritórios associados da ALAE Aliança de Advocacia Empresarial, associação exclusiva de escritórios de advocacia, que atuam na área do direito empresarial. Tendo como inspiração a viabilização de uma assessoria jurídica competente e inovadora, a ALAE objetiva atender a empresas e a corporações viii

9 nacionais e internacionais, observando os mais elevados padrões de qualidade e ética na prestação de serviços jurídicos. Deste modo, a ALAE propõe, de forma inovadora, a congregação de conceituados escritórios de advocacia, de diferentes regiões e culturas do Brasil e da América Latina, para um atendimento único, amplo e de excelência. A Aliança se sobressai, sobretudo, devido à forte reputação dos escritórios aliados nas áreas de atuação em suas respectivas bases regionais. Assim, a ALAE proporciona atendimento personalizado, ágil e eficaz, pela proximidade e forte vínculo entre os escritórios aliados, o que possibilita a troca de informações, ideias e experiências jurídicas, otimizando os resultados almejados pelo cliente. O resultado dessa Aliança é a mais ampla, atualizada, uniforme e qualificada assessoria jurídica aos clientes dos escritórios da ALAE. Dispõe, ainda, de um sistema articulado entre os escritórios aliados, o que colabora para sua abrangência continental. Para tanto, são princípios que guiam os escritórios associados: (i) reconhecida ética nas relações profissionais, pessoas e empresariais, seja com os Aliados, com os clientes e com a sociedade; (ii) qualidade e dinamismo na prestação de serviços advocatícios empresariais; (iii) o contínuo aprimoramento técnico-jurídico dos escritórios aliados; (iv) mútuo auxílio entre os associados no atendimento de seus respectivos clientes. Formado por trinta e dois conceituados escritórios de advocacia das principais cidades do país e da América Latina, a ALAE é composta atualmente por cerca de colaboradores, entre paralegais e advogados, muitos dos quais mestres e doutores, com forte background acadêmico, todos com elevados padrões técnicos, o que viabiliza a troca de conhecimento e de experiência jurídica. A ALAE está presente nos seguintes países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. No Brasil, há escritórios aliados nos principais Estados e cidades brasileiras: Aracaju/SE, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campinas/ SP, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Juiz de Fora/MG, Londrina/PR, Manaus/AM, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Luís/MA, São Paulo/SP e Teresina/PI. ix

10 Agradeço a todos os integrantes da ALAE que se dedicaram e prestaram sua valiosa contribuição para a realização deste Guia Legal. Cumprimento, ainda, pelo magnífico resultado obtido, produto de energético empenho e notável conhecimento jurídico. São Paulo, 21 de abril de Prof. Dr. PAULO ROBERTO COIMBRA SILVA Organizador e coordenador Sócio do TOSTES & COIMBRA (aliado em Belo Horizonte/MG) coimbra@tc.adv.br x

11 SUMÁRIO PARTE I PARTE GERAL A ESTRUTURA JURÍDICA DO ESTADO BRASILEIRO...2 Camila de Morais Leite Maurício Saraiva de Abreu Chagas TIPOS SOCIETÁRIOS E FORMAS DE ASSOCIAÇÃO...16 George Lippert Neto Juliano Langaro da Silva A TRIBUTAÇÃO NO BRASIL...36 Miguel Hilú Neto Paulo Roberto Coimbra Silva TRANSFER PRICING: BREVES CONSIDERAÇÕES...49 Luís Eduardo Schoueri A ZONA FRANCA DE MANAUS: SEUS INCENTIVOS E RESULTADOS...62 Pedro Câmara Junior Luiz Felipe Brandão Ozores FUNDO DE INVESTIMENTOEM PARTICIPAÇÕES FIP...83 Luiz Gustavo A. S. Bichara Felipe de Freitas Ramos FUSÕES E AQUISIÇÕES...92 Paula Andrade R.Chaves Paulo Roberto Coimbra Silva xi

12 A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EMPRESAS E A ALIENAÇÃO DE ATIVOS DE EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO Maria Victoria Santos Costa, Bruno Pinheiro Barata MERCADO DE CAPITAIS Eduardo Simões Lanna CONSIDERAÇÕES ACERCA DA OFERTA PÚBLICA INICIAL DE AÇÕES Juliano Langaro da Silva ÓRGÃOS REGULATÓRIOS Gladson Wesley Mota Pereira Flávia Marques Oliveira Lima INVESTIMENTO ESTRANGEIRO Eduardo Simões Lanna Luiza Pinto Coelho Gonçalves de Souza O SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA Ubirajara Costódio Filho RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DA PESSOA JURÍDICA: UMA BREVE ANÁLISE DE RISCOS Keyth Yara Pontes Pina Pedro Câmara Junior Diego Carvalho Texeira Helder Gonçalves Lima Eduardo Stecconi Filho RESOLUÇÃO DE CONFLITOS MEDIANTE JURISDIÇÃO E ARBITRAGEM Francisco Rosito xii

13 CONTRATO DE TRABALHO NO BRASIL Agnes Corinaldesi Geraldo Laura Fanelli Luchiari Milani IMIGRAÇÃO E VISTOS TEMPORÁRIOS Gerusa Nunes de Sousa Carmem Cecília Barbosa Moreira PROPRIEDADE INTELECTUAL ASPECTOS GERAIS E SUA PROTEÇÃO Luiz Edgard Montaury Pimenta Clarissa Castro Jaegger LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL Cauê Vecchia Luzia Carolina Sena Vieira Gustavo Amorim CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPP) Saulo Baqueiro Cerejo ASPECTOS GERAIS DO DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO NO BRASIL Mário Roberto Pereira de Araújo A ARBITRAGEM NO BRASIL Ana Paula Corrêa da Silveira Gomes xiii

14 PARTE II PRINCIPAIS MERCADOS A MINERAÇÃO NO BRASIL ASPECTOS MAIS RELEVANTES Paulo Roberto Coimbra Silva O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Luiz Geremias de Aviz COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NO BRASIL: UM PANORAMA REGULATÓRIO E AMBIENTAL Antonio Augusto Reis Aline Cardoso de Barros OS CONTRATOS DE INFRAESTRUTURA NO BRASIL Paulo Roberto Coimbra Silva Paula Andrade R. Chaves Marcelo Tostes de Castro Maia ESTUDOS SOBRE AS TELECOMUNICAÇÕES Hermano Gadelha de Sá MERCADO IMOBILIÁRIO Ricardo Lacaz Martins João Victor Guedes Santos O TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL Luís Fernando Hasegawa E-COMMERCE Marianna Furtado de Mendonça Eduardo Magalhães Machado xiv

15 COMÉRCIO E SERVIÇOS Eder Fasanelli Rodrigues Ricardo Carneiro Mendes Prado A EDUCAÇÃO NO BRASIL Emmanuel Casagrande Luís Hasegawa PARTE III TEMAS ESPECIAIS A REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA NO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA PELO NOVO REGULAMENTO ADUANEIRO José Henrique Cabello REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Bruno Coelho da Silveira A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL (2014) E AS OLIMPÍADAS (2016): OPORTUNIDADES E INCENTIVOS LEGAIS Daniel Marcelino xv

16 PARTE III TEMAS ESPECIAIS

17 A REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA NO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA PELO NOVO REGULAMENTO ADUANEIRO José Henrique Cabello Pós-Graduado em Direito Tributário pela PUC/Campinas. Pós-Graduado em Direito Constitucional pela PUC/Campinas. Pós-Graduando em Direito do Comércio Internacional pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais. Coordenador das Áreas Tributária e Aduaneira do Daniel Marcelino Advogados Associados 1. INTRODUÇÃO Conforme bem sintetiza o Conselho Federal de Economia COFECON, em artigo intitulado de o poder da inovação no Brasil 1, há uma relação simbiótica entre a inovação e o mundo dos negócios, visando o sucesso dos empreendimentos, sejam eles públicos ou privados. Os países desenvolvidos possuem um alto grau de inovação das companhias, com substanciais investimentos em P&D pesquisa e desenvolvimento e, num outro extremo, encontramos os países em desenvolvimento, com baixo nível de inovação, tornando-se um dos principais obstáculos para o crescimento da produtividade e, por conseqüência, da economia da nação. É fato, quanto mais as empresas inovam tecnologicamente, mais o país desenvolve economicamente. Sob esta perspectiva, se comparado com os outros países, como os Estados Unidos, o Japão e a Europa, o Brasil ainda ostenta baixíssimo nível. Em razão desta desigualdade, afigura-se inequívoco que o comércio internacional se apresenta como um importante meio para que as empresas brasileiras, por meio da importação de produtos melhores, com menor 1 &Itemid=99

18 472 JOSÉ HENRIQUE CABELLO custo, estejam aptas a fabricarem produtos mais competitivos no mercado internacional, repercutindo positivamente na balança comercial 2. Utilizando como fonte as informações fornecidas pelo INMETRO, Câmara Americana de Comércio, IBGE, Revista Banas Qualidade, o Conselho Federal de Economia relata, dentre outros dados comparativos, que, no ano de 2000, de um milhão de peças fabricadas no Brasil, entre a estavam com defeitos (foram rejeitados), enquanto que no EUA e Europa, na mesma quantidade de peças fabricadas, 200 estavam com defeito, e no Japão, em apenas 10 delas. Ocorre que, em muitos casos, seja em razão da natureza, alto custo de aquisição ou até mesmo pela política da empresa (fundado no princípio da liberdade de contratar 3 ), estes produtos 4 estrangeiros, ao invés de serem comprados, são apenas alugados pelas empresas brasileiras para serem economicamente utilizados, ou seja, permanecerão no território nacional apenas no período determinado em que for acordado em contrato internacional (temporariamente). Estas importações devem ser feitas segundo regime aduaneiro especial de admissão temporária para utilização econômica, instituído pelo artigo 79, da Lei n.º 9.430/1996, através do qual os impostos incidentes na importação devem ser pagos proporcionalmente ao tempo de sua permanência em território nacional, haja vista o conteúdo dos Princípios da Legalidade, da Capacidade Contributiva e da Isonomia. Até 06/09/2009, sob a vigência do Decreto n /2002, a proporcionalidade desta tributação era obtida utilizando-se como critério de cálculo o 2 Conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, atualmente o resultado é positivo: Na 2ª semana de julho, a balança comercial apresentou exportações de US$ 4,161 bilhões e importações de US$ 3,439 bilhões, resultando em superávit de US$ 722 milhões. Até a 2ª semana de julho, as exportações acumulam US$ 5,687 bilhões e as importações, US$ 4,741 bilhões, com superávit de US$ 946 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 94,874 bilhões e as importações, US$ 86,049 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,825 bilhões. Fonte desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu= Código Civil Lei n.º /2002: Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 4 Neste texto, os termos bens, mercadorias e produtos, foram utilizados sem considerar a natureza jurídica que os diferencie, eventualmente.

19 A REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA NO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA potencial tempo de vida economicamente útil do bem, em relação ao tempo em que este permanecerá no território para produção de riquezas, utilizando de forma integrativa, o disposto no artigo 57, da Lei n.º 4.506/1964, bem como Instrução Normativa SRF n.º 162/98, de 31 de dezembro de Nada mais justo, pois se uma máquina com vida economicamente útil de 6 anos é alugada por 3 anos, deve o tributo desta operação corresponder a 50% do valor devido naquela, para que o tributo incida proporcionalmente em ambas as operações, tratando-as de forma isonômica. Com o advento do Decreto n.º 6.759/2009 (novo Regulamento Aduaneiro), esta forma de cálculo mudou, passando o importador a ter que pagar 1% do tributo que é devido na importação definitiva, por cada mês em que permanecer no país para ser economicamente utilizado, tornando indiferente o natural tempo de vida útil do bem importado, o que, na prática, acabou por dar tratamento jurídico diferenciado entre as empresas que fazem uso deste regime especial, bem como importam definitivamente. Por exemplo, a empresa que importa ferramentas por meio da Admissão Temporária foi beneficiada pela nova regra, pois quando esta mercadoria não puder mais ser economicamente utilizada (5 anos), ocasião em que poderá ser destruída ou devolvida, o tributo pago corresponderá apenas a 60% do que seria devido na hipótese de ter sido comprada no exterior, embora também neste caso a utilidade do bem esgotar-se-ia também em 5 anos. Neste caso, a nova regra desestimula, inclusive, a compra destes bens, vez que o comprador suportará uma carga tributária maior do que a do locatário. Por outro lado, a empresa que importa temporariamente equipamentos foi prejudicada pela nova regra, pois, ainda que a locação seja pelo prazo de 10 anos, em 8,3 anos de locação o tributo já terá sido 100% pago do tributo (tal como se tivesse sido comprada), embora ainda possa ser economicamente utilizada por mais 1,7 anos. Assim, este trabalho analisará, primeiramente, como se põe o regime aduaneiro especial da Admissão Temporária no sistema jurídico de forma contextualizada, bem como demonstrará que a nova forma cálculo, instituída pelo Decreto n.º 6.759/2009, padece de inconstitucionalidade, por não consistir método que garanta a proporcionalidade da tributação (não apenas entre locatários, como também entre estes e os compradores), ofen-

20 474 JOSÉ HENRIQUE CABELLO dendo, sobremaneira, os Princípios da Legalidade, da Capacidade Contributiva e da Isonomia. 2. DO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA É sabido que quando da importação de bens ou produtos, há a incidência dos tributos federais II 5, IPI 6, PIS/COFINS 7, bem como do ICMS, imposto este de competência dos Estados 8 e do Distrito Federal, todos tendo como pressuposto fático-lógico a respectiva entrada destes no território nacional, em razão (1) da exteriorização de riqueza manifestada pelo importador com esta compra, (2) da necessidade de o Estado captar recursos para que possa atender às exigências e necessidades da coletividade, em prol do desenvolvimento econômico do País, o que se afiguram em harmonia com o Princípio da Capacidade Contributiva 9, que é um conceito econômico e de justiça social, verdadeiro pressuposto da lei tributária, valendo-se das palavras de Ruy Barbosa Nogueira 10. Conforme esclarece Ives Gandra da Silva Martins 11, a Capacidade Contributiva é a capacidade do contribuinte relacionada com a imposição do ônus tributário. É a dimensão econômica particular da vinculação do contribuinte ao poder tributante, ao Estado, de forma geral. Todavia, há situações em que determinados bens ou mercadorias são importados temporariamente (por prazo determinado) para serem utilizados economicamente pelos importadores, no exercício de determinada atividade (empresarial ou negocial) com fins lucrativos. É o que ocorre, por 5 Artigo 153, inciso I, da CF de 1988 e artigos 1º e 2º, do Decreto-Lei n.º 37/ Artigo 153, inciso IV, da CF de 1988 e artigos 2º e 13, da Lei n.º 4.502/ Artigos 149, 2º, inciso II, e 195, inciso IV, da CF/88 e artigos 3º e 7º, da Lei n.º / Artigo 155, da Constituição Federal de 1988 e Lei n /1989, no Estado de São Paulo. 9 Artigo 145, 1, da Constituição Federal de NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de Direito Tributário. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, p MARTINS, Ives Gandra da Silva. Caderno de Pesquisas Tributárias Vol. 14 Capacidade Contributiva. São Paulo: Ed. Resenha Tributária, p. 35.

21 A REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA NO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA exemplo, na locação 12 de máquinas estrangeiras ou na importação de animais reprodutores por criadores (em razão dos descendentes ostentarem melhores índices de desempenho em prol da base da criação), em que não ocorre a transferência de propriedade da máquina locada. Além da questão quanto à transferência de propriedade, necessário registrar distinção que existe entre o valor (preço) que é pago na locação de um bem se comparado com de sua compra, o que conseqüentemente reflete quantitativamente nos fatores exteriorização de riqueza e condições econômicas de suportar a tributação, a teor do que prescreve o já visto Princípio da Capacidade Contributiva, considerando que a base de cálculo dos tributos, para ambos os casos, consubstancia-se no valor aduaneiro do bem, ou seja, o valor da mercadoria importada 13. Objeto das Ciências Contábeis, o preço é a expressão monetária do valor de um produto ou serviço. É o valor agregado que justifica a troca de bens ou serviços, cuja formação deve atingir o equilíbrio correto entre as necessidades dos consumidores, as soluções alternativas e a necessidade da empresa em cobrir seus custos 14. Grosso modo, pode-se afirmar que o cálculo do preço de venda se dá fixando uma margem de lucro como porcentagem do capital empregado pela empresa, ao passo que o cálculo do preço de locação é fixado com base na depreciação do bem locado segundo seu tempo de vida útil, ou seja, a perda do valor com base em critério objetivo (valor de mercado) em função de causas físicas (desgaste pelo uso e a ação dos elementos da natureza) ou causas funcionais (obsolescência e inadequação). 12 Contrato de Locação de Bens Móveis é aquele pelo qual o locador se obriga a ceder ao locatário, por certo tempo, o uso e gozo de bem móvel infungível, mediante pagamento de aluguel, nos exatos termos do artigo 565, do vigente Código Civil (Lei n.º /2002). Trata-se, pois, de uma OBRIGAÇÃO DE DAR por parte do Locador, bem como, por outro lado, de uma OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR, por parte do Locatário, nos exatos termos dos artigos 233 e 238, da referida Lei. 13 Conforme definido no Acordo sobre a Implementação do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio GATT 1994 (Acordo de Valoração Aduaneira), promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de FERREL, O.C., HARTLINE, Michael D., JUNIOR, George H. L. e LUCK, David. Op cit. Pag 154

22 476 JOSÉ HENRIQUE CABELLO Motivo pelo qual, afigurar-se inconstitucional imputar ao locador de um bem a obrigação de efetuar o pagamento da mesma carga tributária que deve ser suportada pelo comprador deste mesmo bem, razão pela qual, em atenção ao Princípio da Proporcionalidade (conforme lições do plenário do Supremo Tribunal Federal 15 ), a União instituiu, em 1996, o Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, através do qual as importações de caráter temporário para utilização econômica são tributadas proporcionalmente ao tempo de permanência no território nacional (o artigo 75, do Decreto-lei n.º 37/66 16, combinado com o artigo 79, da Lei n.º 9.430/ ). 15 Segundo Supremo Tribunal Federal: O Poder Público, especialmente em sede de tributação, não pode agir imoderadamente, pois a atividade estatal acha-se essencialmente condicionada pelo princípio da razoabilidade, que traduz limitação material à ação normativa do Poder Legislativo. O Estado não pode legislar abusivamente. A atividade legislativa está necessariamente sujeita à rígida observância de diretriz fundamental, que, encontrando suporte teórico no princípio da proporcionalidade, veda os excessos normativos e as prescrições irrazoáveis do Poder Público. O princípio da proporcionalidade, nesse contexto, acha-se vocacionado a inibir e a neutralizar os abusos do Poder Público no exercício de suas funções, qualificando-se como parâmetro de aferição da própria constitucionalidade material dos atos estatais. A prerrogativa institucional de tributar, que o ordenamento positivo reconhece ao Estado, não lhe outorga o poder de suprimir (ou de inviabilizar) direitos de caráter fundamental constitucionalmente assegurados ao contribuinte. É que este dispõe, nos termos da própria Carta Política, de um sistema de proteção destinado a ampará-lo contra eventuais excessos cometidos pelo poder tributante ou, ainda, contra exigências irrazoáveis veiculadas em diplomas normativos editados pelo Estado. (ADI MC-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Plenário, DJ de ) 16 Art.75 Poderá ser concedida, na forma e condições do regulamento, suspensão dos tributos que incidem sobre a importação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado. 1º A aplicação do regime de admissão temporária ficará sujeita ao cumprimento das seguintes condições básicas: I garantia de tributos e gravames devidos, mediante depósito ou termo de responsabilidade; II utilização dos bens dentro do prazo da concessão e exclusivamente nos fins previstos; III identificação dos bens. 17 Art. 79. Os bens admitidos temporariamente no País, para utilização econômica, ficam sujeitos ao pagamento dos impostos incidentes na importação proporcionalmente ao tempo de sua permanência em território nacional, nos termos e condições estabelecidos em regulamento. Parágrafo único. O Poder Executivo poderá excepcionar, em caráter temporário, a aplicação do disposto neste artigo em relação a determinados bens.

23 A REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA NO REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA Sendo que, por meio do CONVÊNIO CONFAZ n.º 58/ (publicado no DOU de 28/10/1999 com ratificação Nacional no DOU de 17/11/1999), introduzido no ordenamento jurídico na forma do artigo 155, inciso II, 2º, inciso XII, alínea g, da Constituição Federal de e da Lei Complementar n 24/ , os Estados 21 e o Distrito Federal foram autorizados a 18 Cláusula primeira Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a conceder isenção do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importado sob o amparo do Regime Especial Aduaneiro de Admissão Temporária previsto na legislação federal específica. Cláusula segunda Em relação a mercadoria ou bem importado sob o amparo de Regime Especial Aduaneiro de Admissão Temporária, quando houver cobrança proporcional, pela União, dos impostos federais, poderão as unidades federadas reduzir a base de cálculo do ICMS, de tal forma que a carga tributária seja equivalente àquela cobrança proporcional. Cláusula terceira O inadimplemento das condições do Regime Especial previsto nas cláusulas anteriores tornará exigível o ICMS com os acréscimos estabelecidos na legislação de cada unidade federada. Cláusula quarta O disposto neste convênio não se aplica às operações com mercadorias abrangidas pelo Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás (REPETRO), disciplinado no Capítulo XI do Decreto federal nº 4.543, de 26 de dezembro de Artigo 155 (...) XII cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 20 Art. 1º As isenções do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. Parágrafo único. O disposto neste artigo também se aplica: I à redução da base de cálculo; (...) IV a quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto sobre Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; V às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.; Art. 2º Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo Federal. 1º As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação. 2º A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro-quintos, pelo menos, dos representantes presentes. 3º Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se refere este artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União; Art. 3º Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a uma ou algumas Unidades da Federação. (...) 21 Segundo estabelece o artigo 155, inciso II, 2º, inciso IX, alínea a, da Constituição Federal de 1988, quando da importação de bens ou mercadorias, os ICMS que

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