CURSO BÁSICO DE Redes Locais Prof. Dr. Paulo Roberto Schroeder de Souza. UNISANTA

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1 CURSO BÁSICO DE Redes Locais Prof. Dr. Paulo Roberto Schroeder de Souza. UNISANTA

2 Sumário 1. Introdução 1.1 Conceitos 1.2 Tipos de Aplicações 2. Topologia 2.1. Topologia em Estrela 2.2. Topologia em Anel 2.3. Topologia em Barra Multiponto Estruturas Mistas Hubs e Switches 2.4. Outras Topologias 2.5 Quadro Comparativo das Diversas Topologias 3. Servidores 3.1. Servidores de Arquivos 3.2. Servidor de Impressão 3.3. Servidor de Comunicação 3.4. Servidor Gateway 3.5. Servidor de Rede 3.6. Servidor de Teletex 4. Arquitetura de Protocolos 4.1. Visão Geral do Modelo ISO OSI 4.2. Nível Físico (ou Camada) 4.3. Nível de Ligação 4.4. Nível de Rede 4.5. Nível de Transporte 5. Meios de Transmissão 5.1. Relação entre Topologias e meios de Transmissão 5.2. Cabos 5.3 Par Trançado 5.4. Cabo Coaxial 5.5. Fibras Óticas 5.6. Outros Meios de Transmissão 5.7. Quadro Comparativo dos Meios de Transmissão 6. Interligando Segmentos de Rede Local 6.1. Repetidores 6.2. Pontes 6.3. Roteadores 6.4. Gateways 6.5. Hubs 6.6. Bridgws(Pontes) 6.7. Roteadores 6.8. Repetidores 7. Padrões de Transmissão Ethernet 7.1Token Ring 8. Windows NT 9. Unix 10. Unix x Windows NT 11. Rede Local sem Cabeamento (Wireless) 12. Parte Prática 1 Cabos 13. Parte Prática 2 Ligação: Placas de Redes, PC s, Hubs e Cabos 14. Parte Prática 3 Configuração do Sistema Operacional 15. Parte Prática Extra Faça Você Mesmo Seu Cabo. 16. Correio PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 2

3 1. Introdução Conceitos Quando você precisar ir além do computador em cima de sua mesa, esta na hora de instalar uma rede local. Quando interconectamos computadores eles podem trabalhar mais pelos usuários, e, quando as pessoas trabalham em equipes, concretizam tarefas inteiras, num menor espaço de tempo e com menos esforço. Podemos imaginar uma rede como um recurso valioso projetado para apoiar uma equipe de usuários. Interconectar os computadores, assim como gerenciar um grupo de pessoas é sem dúvida um desafio. O vocabulário de redes locais é repleto de siglas. Os preços podem variar de alguns Reais a milhares. Os benefícios de se conectar os recursos podem ser grandes (mas em alguns casos pode ficar pior com ela), e podem significar um avanço incalculável de benefícios que um micro isolado nunca poderia apresentar. Atenta aos possíveis benefícios e recompensas, e apesar dos riscos, as empresas estão interconectando seus computadores em ritmo acelerado. Antigamente as redes eram de difícil instalação e manutenção exigindo mão de obra altamente qualificada, mas atualmente esta história mudou muito, hoje encontramos kit s para instalação de redes que qualquer pessoa pode instalar. Em um ambiente profissional é muito importante um responsável pelo bom funcionamento da rede, dentre as responsabilidades deste citamos: Coordenar tarefas, gerenciar problemas, monitorar progressos, administrar usuários etc. Sem dúvida alguma, um dos maiores benefícios de uma rede é o compartilhamento de informações entre os usuários ou mesmo oferecer um meio de armazenamento final superior ao que é utilizado sem a rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 3

4 Uma rede local pode ser distinguida de uma outra através das aplicações pretendidas e serviços oferecidos, da topologia da rede, do meio de transmissão e da sua arquitetura de protocolo. As Redes Locais foram desenvolvidas para dar suporte a vários tipos de aplicações, incluindo entre elas: aplicações para transmissão de dados e/ou voz e/ou vídeo, comunicações entre terminais e computadores, comunicações entre computadores, controle de processos e automação de escritório, entre outras. Qualquer que seja a aplicação, vários fatores devem ser levados em consideração, dentre eles: dispersão geográfica, ambiente de operação, número máximo de nós, separação máxima e mínima entre os nós, tempo de resposta, tipo de informação transmitida, tipo de interação entre dispositivos, taxa máxima de informação transmitida, confiabilidade exigida, tipo de tráfego (regular ou rajada) e outros fatores a cada aplicação Tipos de Aplicações As Redes Locais têm em geral três domínios de aplicações quanto à cobertura geográfica: uma única sala (por exemplo, para compartilhamento de dispositivos especiais entre vários computadores), dentro de um edifício (por exemplo, na integração de um serviço de escritório), ou mesmo uma área coberta por vários edifícios (por exemplo, um campus universitário, uma fábrica, ou uma pequena cidade). A dispersão geográfica, como veremos, é fundamental na escolha da topologia e meio de transmissão, sendo um fator importante também em alguns tipos de protocolo. O ambiente de operação influencia também na escolha do meio de transmissão e topologia. Ambientes ruidosos e com problemas de segurança têm requisitos mais fortes quanto à escolha. A ocorrência de erros devido a ruídos exigirá também dos protocolos mecanismos de detecção e recuperação, em alguns casos. O número máximo de nós, a separação máxima e mínima entre nós e a taxa máxima de informação transmitidas, também influenciam na escolha do meio de transmissão e da topologia da rede. Em alguns tipos de topologia a ligação ao meio de transmissão é outro fator limitante ao número de nós que uma rede pode suportar a separação máxima e mínima entre eles. A escolha do protocolo de acesso é também diretamente influenciada por estes fatores. Alguns protocolos, por exemplo, levam em conta a distância máxima entre nós para seu perfeito funcionamento. A exigência de tempo de resposta máximo limitado bem como o tipo de tráfego exigido será de fundamental importância na escolha do protocolo de acesso. Para aplicações de controle de processos e outras aplicações em tempo real, à garantia de tempo de resposta limitado é uma característica desejável. Infelizmente, em qualquer aplicação existe sempre uma possibilidade de um erro de transmissão, que causará uma não limitação no tempo de resposta em qualquer caso. Em muitas aplicações, entretanto, é importante que este problema não seja causado pelo tipo de protocolo utilizado. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 4

5 O tráfego em geral varia desde rajadas de alguns poucos dados de grandes mensagens até quantidades volumosas de dados sendo transmitidos continuamente, como é o caso de algumas aplicações que exigem a comunicação a computador. A confiabilidade exigida será fundamental tanto na escolha do meio de transmissão, quanto da topologia e protocolo de acesso. O tipo de informação transmitida pode ser dados, vídeo e voz. Os diversos tipos de transmissão vão diferir em termos de freqüência, quantidade de informação transmitida, natureza analógica ou digital, requisitos de tempo real e de isenção de erros etc. Transmissão de dados entre dispositivos em geral deve ser isenta de erros requerendo retransmissão através da estrutura do protocolo, quando estes erros são detectados. Transmissão de voz e vídeo, em geral, devem ser efetivadas sem interrupção em tempo real e tem uma tolerância a erros, até certo ponto. Integração de tráfegos heterogêneos em um sistema comum é desejável por razões econômicas e pela simplicidade de operação. Integração vai oferecer a possibilidade de um compartilhamento dinâmico das facilidades de transmissão e de chaveamento, além de dar suporte as novas aplicações, tais como teleconferência, que requer acesso aos diferentes tipos de informação: voz, dados e vídeo. O tipo de informação transmitida será determinante na escolha do meio de transmissão e do protocolo à rede, podendo chegar a ponto de exigir circuitos dedicados para comunicação ponto a ponto. O tipo de interação entre dispositivos impõe diferentes requisitos à rede. Aplicações para comunicação computador/terminal são geralmente orientadas a transações com tráfego do tipo rajada. O envolvimento de operadores humanos exige um serviço do tipo conversacional com velocidade razoavelmente baixa. O objetivo maior desta aplicação é fornecer aos usuários de terminais geograficamente dispersos acesso a bancos de dados e a fonte do computador. Aplicações para comunicação computador/computador (transferências de arquivos, processamento distribuído, etc.) exigem velocidade de comunicação maior, e possuem um tráfego mais intenso, algumas vezes regular. 2. Topologia A topologia refere-se ao layout físico e ao meio de conexão dos dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados. Os pontos no meio onde são conectados recebem a denominação de nós, sendo que estes nós sempre estão associados a um endereço, para que possam ser reconhecidos pela rede. Várias são as estratégias de topologia, embora as variações sempre derivem de três topologias básicas que são as mais freqüentemente empregadas. A topologia de uma rede depende do projeto das operações, da confiabilidade e do seu custo operacional. Ao se planejar uma rede, muitos fatores devem ser considerados, mas o tipo de participação dos nodos é um PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 5

6 dos mais importantes. Um nodo pode ser fonte ou usuário de recursos, ou uma combinação de ambos. Conforme definido, Redes Locais constituem-se de um conjunto de estações (nós) interligadas por um sistema de comunicação. Este sistema se comporá de um arranjo topológico interligando os vários nós e de um conjunto de regras de forma a organizar a comunicação. Dentre as topologias mais usuais encontram-se a estrela, o anel e a barra comum Topologia em Estrela Neste tipo de topologia cada nó é interligado a um nó central (mestre), através do qual todas as mensagens devem passar. Tal nó age, assim, como centro de controle da rede, interligando os demais nós (escravos) que usualmente podem se comunicar apenas com um outro nó de cada vez. Isto não impede que haja comunicações simultâneas, desde que as estações envolvidas sejam diferentes. NÓ NÓ NÓ NÓ NÓ CENTRAL NÓ Várias redes em estrela operam em configurações onde o nó central tem tanto a função de gerência de comunicação como facilidades de processamento de dados. Em outras redes o nó central tem como única função o gerenciamento das comunicações. Esta topologia não necessita de roteamento, uma vez que concentram todas as mensagens no nó central. O gerenciamento das comunicações por este nó pode ser por chaveamento de pacotes ou chaveamento de circuitos. No primeiro caso, pacotes são enviados do nó fonte para o nó central que o retransmite então ao nó de destino em momento apropriado. Já no caso de chaveamento de circuitos, o nó central, baseado em informações recebidas, estabelece uma conexão elétrica ou realizada por software, entre o nó fonte e nó de destino, conexão esta que existirá durante toda a conversação. Neste último caso, se já existir uma conexão ligando duas estações, nenhuma outra conexão pode ser estabelecida para estes nós. Redes de chaveamentos computadorizadas - CBX ( Computerized Branch Exchange ) - são exemplos deste último tipo de rede, onde a função de chaveamento é realizada por um PABX ( Privat Automatic Branch Exchange ). OBS: As CBX s são apropriadas tanto para o tráfego de voz quanto para o de dados entre terminais e terminais e computadores. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 6

7 Como mencionado, o nó central pode realizar funções além das de chaveamento e processamento normal. Por exemplo, o nó central pode realizar a compatibilidade da velocidade de comunicação entre o transmissor e o receptor. Os dispositivos fonte e destino podem até operar com protocolos e/ou conjunto de caracteres diferentes. O nó central atuaria neste caso como um conversor de protocolos permitindo a um sistema de um fabricante trabalhar satisfatoriamente com um outro sistema de um outro fabricante. Poderia ser também função do nó central fornecer algum grau de proteção de forma a impedir pessoas não autorizadas de utilizar a rede ou ter acesso a determinados sistemas de computação. Outras, como operações de diagnósticos de rede, por exemplo, poderiam também fazer parte dos serviços realizados pelo nó mestre. A configuração em estrela é em alguns aspectos parecida com os sistemas de barra comum centralizados os requisitos de comunicação são, entretanto menos limitados, uma vez que a estrela permiti mais de uma comunicação simultânea. A confiabilidade das ligações também é maior, pois uma falha na barra de comunicação em uma estrela só colocaria a estação escrava correspondente fora de operação. Por outro lado, o nó central é mais complexo, uma vez que deve controlar vários caminhos de comunicação concorrentemente. Confiabilidade é um problema nas redes em estrela. Falhas em um nó escravo apresentam um problema mínimo de confiabilidade, uma vez que o restante da rede ainda continua em funcionamento. Falhas no nó central, por outro lado, podem ocasionar a parada total do sistema. Redundâncias podem ser acrescentadas, porém as dificuldades de custo em tornar o nó central confiável pode mais do que mascarar o benefício obtido com a simplicidade das interfaces exigidas pelas estações secundárias. Outro problema da rede em estrela é relativo a modularidade. A configuração pode ser expandida até um certo limite imposto pelo nó central: em termos de capacidade de chaveamento, números de circuitos concorrentes que podem ser gerenciados e número total de nós que podem ser servidos. Embora não seja freqüentemente encontrado é possível a utilização de diferentes meios de transmissão para ligação de nós escravos ao nó central. O desempenho obtido em uma rede em estrela depende da quantidade de tempo requerido pelo nó central para processar e encaminhar uma mensagem, e da carga de tráfego na conexão, isto é, o desempenho é limitado pela capacidade de processamento do nó central. Um crescimento modular visando o aumento do desempenho torna-se a partir de certo ponto impossível, tendo como única solução à substituição do nó central Topologia em Anel Uma rede em anel consiste de estações conectadas através de um caminho fechado, evitando os problemas de confiabilidade de uma rede em estrela. O anel não interliga as estações diretamente, mas consiste de uma série de repetidores ligados por um meio físico, sendo cada estação ligada a estes repetidores. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 7

8 Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em qualquer direção. As configurações mais usuais, no entanto, são unidirecionais o projeto dos repetidores mais simples e tornar menos sofisticados os protocolos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem corretamente e em seqüência ao destino, pois sendo unidirecionais evita o problema do roteamento. Os repetidores são em geral projetados de forma a transmitir e receber dados simultaneamente, diminuindo assim o retardo de transmissão e assegurando um funcionamento do tipo full-duplex. NÓ NÓ Fonte de Alimentação NÓ NÓ Estação Monitora Fonte de Alimentação Quando uma mensagem é enviada por um nó, ela entra no anel e circula até ser retirada pelo de nó de destino, ou então até voltar ao nó fonte, dependendo do protocolo empregado. Os maiores problemas com topologia em anel são sua vulnerabilidade a erros e pouca tolerância à falhas. Qualquer que seja o controle de acesso empregado, ele pode ser perdido por problemas de falhas e pode ser difícil determinar com certeza se este controle foi perdido ou decidir qual nó deve recriá-lo. Erros de transmissão e processamento podem fazer com que uma mensagem continue eternamente a circular no anel. A topologia em anel requer que cada nó seja capaz de remover seletivamente mensagens da rede ou passá-las à frente para o próximo nó. Isto vai requerer um repetidor ativo em cada nó e a rede não poderá ser mais PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 8

9 confiável do que estes repetidores. Uma quebra em qualquer dos enlaces entre os repetidores irá parar toda a rede até que problema seja isolado e um novo cabo instalado. Falhas no repetidor ativo também podem causar a parada total do sistema. Uma outra solução seria considerar a rede local como consistindo de vários anéis, e o conjunto dos anéis conectados por uma ponte ( bridge ). Esta encaminha os pacotes de dados de uma sub-rede a outra com base nas informações de endereçamento do pacote. Do ponto de vista físico, cada anel operaria independentemente. NÓ NÓ NÓ NÓ NÓ Desconectado Concentrador PONTE GATEWAY NÓ NÓ Ativo A modularidade de uma rede em anel é bastante elevada devido ao fato de os repetidores ativos regenerarem as mensagens. Redes em anel podem atingir grandes distâncias (teoricamente o infinito). Existe, no entanto, uma limitação prática do número de estações em um anel. Este limite é devido aos problemas de manutenção e confiabilidade citados anteriormente e ao retardo cumulativo do grande número de repetidores. Por serem geralmente unidirecionais, redes com esta topologia são ideais para utilização de fibra ótica. Existem algumas redes que combinam seções de diferentes meios de transmissão sem nenhum problema, como é o caso do ANEL DE CAMBRIDGE. 2.3 Topologia em Barra Topologia em barra comum se caracteriza pela ligação de estações (nós) ao mesmo meio de transmissão. A barra é geralmente compartilhada no tempo PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 9

10 ou na freqüência, permitindo a transmissão de informação. Ao contrário das outras topologias que são configurações ponto a ponto (isto é, cada enlace físico de transmissão conecta apenas dois dispositivos), a topologia em barra tem uma configuração multiponto (isto é, mais do que dois dispositivos estão conectados ao meio de comunicação). NÓ NÓ NÓ NÓ Nas redes em barra comum cada nó conectado à barra pode ouvir todas as informações transmitidas. Existe uma variedade de mecanismos para o controle de acesso à barra, que pode ser centralizado ou descentralizado. A técnica adotada para cada acesso à rede (ou a banda de freqüência de rede no caso de redes em banda larga) é a multiplexação no tempo. Em um controle centralizado, o direito de acesso é determinado por uma estação especial da rede. Em um ambiente de controle descentralizado, a responsabilidade é distribuída entre todos os nós. Diferente da topologia em anel, topologias em barra podem empregar interfaces passivas, nas quais falhas não causam a parada total do sistema. A confiabilidade deste tipo de topologia vai depender em muito da estratégia de controle. O controle centralizado oferece os mesmos problemas de confiabilidade de uma rede em estrela, com atenuante de que, aqui a redundância de um nó pode ser outro nó comum da rede. Mecanismos de controle descentralizados semelhantes aos empregados na topologia em anel podem também ser empregados neste tipo de topologia, acarretando os mesmos problemas quanto à detecção da perda do controle e sua recriação. A ligação ao meio de transmissão é um ponto crítico no projeto de uma rede local em barra comum. A ligação deve ser feita de forma a alterar o mínimo possível as características elétricas do meio. O meio por sua vez deve terminar em seus dois extremos por uma carga igual a sua impedância característica, de forma a evitar reflexões exporias que interfiram com o sinal transmitido. O poder de crescimento, tanto no que diz respeito à distância máxima entre dois nós da rede quanto ao número de nós que a rede pode suportar, vai depender do meio de transmissão utilizada, da taxa de transmissão e da quantidade das ligações ao meio. Conforme se queira chegar a distâncias maiores que a máxima permitida em segmento de cabo, repetidores serão necessários para assegurar a qualidade do sinal. Tais repetidores, por serem ativos, apresentam um ponto de possível diminuição da confiabilidade da rede. O desempenho de um sistema em barra comum é determinado pelo maio de transmissão, número de nós conectados, controle de acesso, tipo de tráfego e outros fatores. Por empregar interfaces passivas, a inexistência de armazenamento local de mensagens e a inexistência de retardos no repetidor PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 10

11 não vão degradar o tempo de resposta, que com tudo, pode ser altamente dependente do protocolo de acesso utilizado. Tipos de Topologias Topologia Estrela Topologia Anel (Token Ring) Topologia Barramento Pontos Positivos É mais tolerante a falhas Fácil de instalar usuários Monitoramento centralizado Razoavelmente fácil de instalar Requer menos cabos Desempenho uniforme Simples e fácil de instalar Requer menos cabos Fácil de entender Pontos Negativos Custo de Instalação maior porque recebe mais cabos Se uma estação para todas param Os problemas são difíceis de isolar. A rede fica mais lenta em períodos de uso intenso. Os problemas são difíceis de isolar Multiponto Nesta modalidade de ligação existe sempre uma estação controladora que coordena o tráfico de dados das demais estações chamadas subordinadas. Este controle é feito através de uma rotina de atendimento denominada POLL- SELECT. Estas redes podem permitir que estações subordinadas se comuniquem entre si diretamente ou apenas através da estação controladora. A diferença entre estes dois modos de envio de mensagens é a complexidade de controle Estruturas Mistas As estruturas mistas são tipos de redes que utilizam características dos dois tipos básicos de redes, a ligação ponto-a-ponto e multiponto, para obter redes mais complexas e com maiores recursos. As estruturas mistas podem ser do tipo Estrela, Barra e Anel Hubs e Switches A topologia de uma rede irá determinar, em parte, o método de acesso utilizado. Métodos de acesso são necessários para regular o acesso a meios físicos compartilhados. Assim, costuma-se associar os métodos de acesso às topologias utilizadas. A instalação física das redes tem sofrido uma forte tendência na direção da utilização de hubs, o que, fisicamente, corresponde à implantação de uma topologia em estrela. Essa tendência é explicada, basicamente, pela crescente necessidade de melhorar o gerenciamento e a manutenção nessas instalações. O maior problema da topologia em estrela, como mencionado, é a sua baixa confiabilidade dada a presença de um elemento central no qual as falhas provocam a parada total do sistema. Porém, PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 11

12 os avanços da eletrônica já permitem, hoje, que se construam equipamentos de alta confiabilidade, viabilizando esse tipo de topologia. A utilização de hubs, no entanto, não exige, necessariamente, que as interfaces das estações com a rede a percebam como uma topologia em estrela. Do ponto de vista da interface das estações com a rede, o funcionamento se dá como em um anel, com os seus respectivos métodos de acesso. Note, porém, que a implementação física, interna nos hubs, pode ser qualquer uma desde que essa interface seja preservada. A demanda por maiores taxas de transmissão e melhor utilização dos meios físicos, aliados à evolução contínua da microeletrônica, começou a alterar a construção desses equipamentos concentradores. A partir do momento em que as estações estão ligadas a um elemento central, no qual a implementação interna é desconhecida, mas a interface é coerente com as estações, é possível pensar que esses elementos podem implementar arquiteturas que não utilizam apenas um meio compartilhado, mas sim possibilitam a troca de mensagens entre várias estações simultaneamente, desta forma, estações podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente. Esse tipo de elemento central é denominado (assim como na topologia estrela) switch. Seguir essa tendência utilizando-se dos métodos de acesso para meios compartilhados impõe limitações muito grandes às taxas de transmissão que se pode atingi, muito embora tenha sido uma necessidade de mercado manter as interfaces anteriormente padronizadas. Mas a evolução natural, como não poderia deixar de ser, veio com a criação de novas interfaces de acesso que permitiram que taxas de transmissão bem maiores fossem utilizadas. Redes ATM baseiam-se na presença de switches de grande capacidade de comutação que permitem taxas de transmissão que podem chegar à ordem de Gbps. Assim, a topologia em estrela, tanto física quanto logicamente, retoma seu lugar no mundo das redes de computadores Outras Topologias Dentre ouras topologias ainda podemos citar as topologias em árvore e a estrutura de grafos ou parcialmente ligadas. A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão. Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes em árvores, pois cada ramificação significa que o sinal deverá se propagar por dois caminhos diferente. A menos que estes caminhos estejam perfeitamente casados, os sinais terão velocidades de propagação diferentes e refletirão os sinais de diferentes maneiras. Em geral, redes em árvore, vão trabalhar com taxa de transmissão menor do que as redes em barra comum, por estes motivos. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 12

13 Barra Derivador A topologia mais geral de redes locais é a estrutura de grafos. Desta derivam as redes completamente ligadas, as redes parcialmente ligadas, em estrela e as redes em anel. Nó Nó Nó Nó Nó Redes interligadas ponto a ponto crescem em complexidade com o aumento do número de estações conectadas. Nestes sistemas não é necessário que cada estação esteja ligada a todas as outras (sistemas completamente ligados). Devido ao custo das ligações é mais comum o uso de sistemas parcialmente ligados baseados em chaveamento de circuitos de mensagens ou de pacotes. O arranjo das ligações são normalmente baseados no tráfego da rede. A generalidade introduzida neste tipo de topologia visa a otimização do custo do meio de transmissão. Devido a isto tal topologia é normalmente empregada em redes de longa distância (geograficamente distribuídas). Em redes locais meios de transmissão de alta velocidade e privados podem ser utilizados, pois têm um custo baixo, devido às limitações das distâncias impostas. Tal topologia não tem tanta aplicação neste caso, por introduzir mecanismos complexos de decisões de roteamento em cada nó da rede, causado por sua generalidade. Tais mecanismos iriam introduzir um custo adicional nas interfaces de rede que tornariam seu uso proibitivo quando comparado com o custo das estações. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 13

14 Estruturas parcialmente ligas têm o mesmo problema de confiabilidade das estruturas em anel. O problema, no entanto, é aqui atenuado devido à existência de caminhos alternativos em caso de falha de um repetidor. A modularidade desta topologia é boa desde que os dois ou mais nós com os quais um novo nó a ser incluído se ligaria possam suportar o aumento do carregamento Quadro comparativo das diversas topologias TOPOLOGIA / CARACTERÍSTICAS ESTRELA ANEL BARRA COMUM GRAFOS SIMPLICIDADE FUNCIONAL A MELHOR DE TODAS RAZOÁVEL ROTEAMENTO INEXISTENTE INEXISTENTE NO ANEL UNIDIRECIONA, SIMPLES CUSTO DE CONEXÃO ALTO (INCLUINDO O CRESCIMENTO INCREMENTAL APLICAÇÃO ADEQUADA DESEMPENHO CONFIABILIDADE RETARDO DE TRANSMISSÃO LIMITAÇÃO QUANTO AO MEIO DE TRANSMISSÃO CENTRAL NOS OUTROS TIPOS CUSTO DO NÓ CENTRAL) LIMITADO À TEORICAMENTE CAPACIDADE DO NÓ INFINITO AQUELAS ENVOLVENDO PROCESSAMENTO CENTRAL DE TODAS AS MENSAGENS BAIXO, TODAS AS MENSAGENS TÊM DE PASSAR PELO NÓ CENTRAL POUCA CONFIABILIDADE MÉDIO NENHUMA. LIGAÇÃO PONTO A PONTO RAZOÁVEL, UM POUCO MELHOR DO QUE O ANEL INEXISTENTE EXTREMAMENTE COMPLEXA BASTANTE COMPLEXO BAIXO PARA MÉDIO BAIXO MUITO ALTO ALTO ALTO SEM LIMITAÇÃO SEM LIMITAÇÃO SEM LIMITAÇÕ AUTO, POSSIBILIDADE DE MAIS DE UMA MENSAGEM SER TRANSMITIDA AO MESMO TEMPO BOA, DESDE QUE SEJAM TOMADOS CUIDADOS ADICIONAIS BAIXO, PODENDO CHEGAR A NÃO MAIS QUE 1 BIT POR NÓ NENHUMA. LIGAÇÃO PONTO A PONTO MÉDIO A MELHOR DE TODAS. INTERFACE PASSIVA COM O MEIO O MAIS BAIXO DE TODAS POR TER A LIGAÇÃO MULTIPONTO SUA LIGAÇÃO AO MEIO DE TRANSMISSÃO PODE SER DE CUSTO ELEVADO, COMO É O CASO DA FIBRA ÓTICA ALTO. PODE SE ADAPTAR AO VOLUME DE TRÁFEGO EXISTENTE BOA, DEVIDO À EXISTÊNCIA DE CAMINHOS ALTERNATIVOS ALTO NENHUMA. LIGAÇÃO PONTO A PONTO PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 14

15 3. Servidores Uma das funções básicas das redes locais é o compartilhamento de recursos caros e especializados (quer equipamentos, programas, base de dados, ou vias de comunicação), isto é: serviços, entre os vários usuários da rede. Qualquer estação de uma rede local (servidores) pode oferecer serviço a outras estações (clientes). Vários serviços são típicos para cada aplicação e estações de propósito específicas são projetadas de forma a melhor oferecêlos. Tais servidores são distinguidos das outras estações apenas pelo software que os suportam e algum hardware especial que contenham. Entre os serviços mais oferecidos podemos citar: o armazenamento de arquivos, a gerência de banco de dados, o suporte para impressão, a tradução de nomes simbólicos em endereços físicos, concentrador de terminais, o suporte a telex, a monitoração de redes, a criptografia, o correio eletrônico, o suporte teletext, gateways para outras redes e outras funções de hardware e software. Servidores podem ser também clientes de outros servidores da rede. Por exemplo, o servidor de impressão pode ser cliente de um servidor de arquivo ao fornecer serviços aos seus próprios clientes. Serviço de correio eletrônico é um outro exemplo de servidor que muitas vezes é realizado utilizando os serviços de armazenamento de arquivos de um outro servidor Servidores de Arquivos O Servidor de Arquivo tem como função oferecer aos seus clientes o serviço de armazenamento e acesso a informações e de compartilhamento de disco. Controlam unidades de disco ou outras unidades de armazenamento, sendo capazes de aceitar pedidos de transações das estações clientes e atendê-los utilizando os seus dispositivos de armazenamento. Um Servidor de Arquivo Geral é aquele que é capaz de aceitar transações independentes do sistema operacional do cliente, ou seja, independente da estrutura de arquivos da estação cliente. Neste caso, existe um sistema de arquivo padrão da rede, utilizado pelo servidor de arquivos, nos quais os vários arquivos das demais estações da rede devem ser convertidos (pelos protocolos em nível de apresentação) para comunicação com o Servidor. Sendo adotada esta solução, todos os arquivos da rede são potencialmente acessíveis a todas as estações, independente das estruturas de arquivos individuais Servidor de Impressão O Servidor de Impressão tem como finalidade oferecer serviços de impressão a seus clientes. Um Servidor de Impressão típico tem vários tipos de impressoras acoplados, cada um adequado à qualidade ou rapidez de uma aplicação particular. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 15

16 Existem vária formas de se implementar um Servidor de Impressão. A forma mais simples é baseada na pré-alocação da impressora. Neste caso uma estação cliente envia um pedido ao Servidor, manifestando o desejo de uso de uma impressora específica. Caso esta impressora esteja disponível, ela então é alocada ao cliente até que este a libere (ou, então, até que se esgote o tempo máximo da utilização, conforme negociação na alocação). Caso a impressora não esteja disponível o cliente é avisado e colocado, se é de seu desejo em uma fila de espera. Uma outra forma de implementarmos um Servidor de Impressão é utilizando a técnica de spooling. Neste caso a estação ao invés de pedir a alocação de uma impressora, envia diretamente ao Servidor o texto a ser impresso. Este texto é colocado em uma fila de espera, sendo impresso quando a impressora estiver disponível Servidor de Comunicação Consiste em uma estação especial de frente que será responsável pela realização de todos os procedimentos de acesso à rede, bem como da interface com os dispositivos usuários, de forma a permitir o uso da rede por estes Servidor Gateway São estações da rede que oferecem serviço de comunicação com outras redes para seus clientes. A ligação entre redes pode ser realizada via repetidores ou pontes, mas quando e trata de interligação de redes distintas o uso de Gateway se torna indispensável Servidor de Rede Monitoração do tráfego, do estado, do desempenho de uma estação da rede, assim como a monitoração do meio de transmissão e outros sinais são necessários para o gerenciamento da rede de forma a possibilitar a detecção de erros, diagnose e resoluções de problemas da rede, tais como falhas, desempenho e etc Servidor Teletex É um serviço internacional de telecomunicações que permite aos assinantes trocarem documentos com alto grau de automação, velocidade e precisão, entre equipamentos de escritórios para tratamento de texto, tais como máquinas de escrever eletrônicas e processadores de palavras, que estejam equipados com recursos de transmissão e recepção. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 16

17 4. Arquitetura de Protocolos 4.1. Visão Geral do Modelo ISO OSI O objetivo de uma estrutura de protocolo em níveis é delimitar e isolar funções de comunicações a camadas. Os dados transferidos em uma comunicação de um dado nível não são enviados diretamente (horizontalmente) ao processo do mesmo nível em outra estação, mas descem verticalmente através de cada nível adjacente da máquina transmissora até o nível físico (onde na realidade há a única comunicação horizontal entre máquinas), para depois subir verticalmente através de cada nível adjacente da máquina receptora até o nível de destino. A arquitetura da rede é formada por níveis, interfaces e protocolos Nível Físico (ou Camada) Fornece as características mecânicas, elétricas, funcionais e de procedimento para ativar, manter e desativar conexões físicas para a transmissão de bits entre entidades de nível de ligação possivelmente através de sistemas intermediários. Uma unidade de dados do nível físico consiste de um bit, em uma transmissão serial, ou n bits em uma transmissão paralela. Ao projetista deste protocolo cabe decidir como representar 0 s e 1 s, quantos microssegundos durará um bit, se a transmissão será half-duplex ou full-duplex, como na conexão será estabelecida e desfeita, quantos pinos terá o conector da rede e quais seus significados, bem como outros detalhes elétricos e mecânicos. A função do nível físico é a de permitir o envio de uma cadeia de bits pela rede sem se preocupar com o significado destes bits ou como são agrupados Nível de Ligação O objetivo deste nível é detectar e opcionalmente corrigir erros que por ventura ocorram no nível físico. O nível de ligação vai assim converter um canal de transmissão não confiável em um canal confiável para o uso do nível de rede. Quatro métodos são utilizados na delimitação dos quadros: contagem de caractere, transparência de caractere, transparência de bits e detecção de quadros pela presença ou ausência de sinal no meio físico. Em geral todos os protocolos de nível de ligação incluem bits de redundância em seus quadros para detecção de erros, mas não a sua correção. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 17

18 4.4. Nível de Rede O objetivo deste nível é fornecer ao nível de transporte uma independência quanto a considerações de chaveamento e roteamento associados com o estabelecimento e operação de uma conexão de uma rede Nível de Transporte O nível de rede necessariamente não garante que a cadeia de bits chegue ao seu destino. Pacotes podem ser perdidos ou mesmo reordenados. De forma a fornecer uma comunicação fim a fim verdadeiramente confiável é necessário um outro nível de protocolo, que é justamente o nível de transporte. Este nível vai assim isolar dos níveis superiores à parte de transmissão da rede. As principais funções deste nível de protocolo é gerenciamento do estabelecimento e desativação de uma conexão, o controle de fluxo e a multiplicação das conexões. Além das funções mencionadas, podemos ainda citar como funções deste nível o controle de seqüência fim a fim, a detecção e recuperação de erros fim a fim, a segmentação e blocagem de mensagens, entre outras. 5. Meios de Transmissão Meio de transmissão é a conexão física entre as estações da rede. Geralmente eles diferem com relação à faixa passante, potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto, limitação geográfica devido à atenuação característica do meio, imunidade a ruído, custo disponibilidade de componentes e confiabilidade. A escolha do meio de transmissão adequado às aplicações é extremamente importante não só pelos motivos mencionados acima, mas também pelo fato de que ele influencia diretamente no custo das interfaces com s rede. Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas é possível de ser usado em redes locais. Os mais comumente utilizados são o par trançado, o cabo coaxial e a fibra ótica. Sob circunstâncias especial radiodifusão, infravermelha e microondas também são escolhas possíveis Relação entre Topologia e meio de Transmissão Certas topologias estão ligadas a unidirecionalidade (ou bidirecionalidade) do meio de transmissão. Fora esse fator, teoricamente, qualquer meio de transmissão pode ser usado em qualquer topologia. Mas o estágio atual do desenvolvimento tecnológico só permite que algumas combinações sejam usadas nas redes locais comercializadas hoje, pois o custo de outras combinações é proibitivo para o estado atual da arte. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 18

19 A Tab. 1 mostra as combinações que hoje são economicamente viáveis. Nela também foi levada em conta a uni ou bidirecionalidade do meio de transmissão, quando requerida. Meio de Barra Árvore Anel Estrela Transmissão Par Trançado X X X Coaxial 50 Ohms X X Coaxial 75 Ohms X X Fibra Ótica X Tabela 1 A topologia em barra pode empregar como meio de transmissão o par trançado e os cabos coaxiais de 50 ou 75 Ohms. Ainda não é economicamente vantajoso usar um par de fibras ótica em ligações multiponto, se bem que, como já foi ressaltada, a pesquisa nessa área seja intensa. A topologia em árvore exige uma forma unidirecional, o que nos leva a pensar em cabos de 75Ohms ou fibras óticas, mas essa última fica descartada pela necessidade de ligações multiponto. A topologia em anel pode ser construída com par trançado, cabos de 50 Ohms ou fibra ótica. O uso do cabo de 75 Ohms exigiria um número elevado de repetidores para múltiplos canais, o que o tornaria economicamente inviável. A topologia em estrela, hoje, só é viável economicamente para taxas de transmissão baixas, o que nos leva a escolher o par trançado como o meio de transmissão adequado Cabos Os cabos talvez tenham 50% do fracasso ou do sucesso da instalação de uma rede. Muito dos problemas encontrados nas redes são identificados como causados pela má instalação ou montagem dos cabos. Um cabo bem feito contará pontos a seu favor no restante da rede, em caso de dúvidas com algum cabo o melhor é não utiliza-lo. Entre as ferramentas necessárias temos: Alicate de climpar para conectores BNC e RJ45 Ferro de solda, ferramentas diversas. Para testes dos cabos contamos com equipamentos que medem com precisão o seu bom funcionamento. Para cada tipo de cabo temos vários tipos de testadores. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 19

20 5.3. Par Trançado Esse tipo de cabo tornou-se muito usado devido à falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da necessidade de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constantes as propriedades elétricas do meio, em todo o seu comprimento. A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital, é sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radio freqüência). Esses efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale destacar que várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa freqüência, a imunidade a ruídos é tão boa quanto a do cabo coaxial. O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento no mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo. Esse cabo se adapta muito bem às redes com topologia em estrela, onde as taxas de dados mais elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, a capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia atual. Hoje em dia, o par trançado também está sendo usado com sucesso em conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a uma velocidade extremamente alta: 155 megabits/seg Cabo Coaxial No par trançado, dois fios são enrolados em espiral de forma a reduzir o ruído e manter constantes as propriedades elétricas do meio através de todo o seu comprimento. A transmissão no par trançado pode ser tanto analógica quanto digital. Radiação pode ocorrer quando a relação entre a separação dos condutores e freqüência de operação chega a um certo ponto. Como conseqüência, existe um limite na freqüência de transmissão. A faixa passante do par trançado é notavelmente alta, considerando o fato de ele ter sido projetado para o tráfego analógico telefônico. Taxas de transmissão podem chegar até a ordem de alguns poucos megabits por O cabo coaxial é uma forma de linha de transmissão que possui um condutor interno circundado por um condutor externo; tendo, entre os condutores, um dielétrico, que os separas. O condutor externo é por sua vez circundado por outra camada isolante. Existe uma grande variedade de cabos coaxiais, cada um com características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta freqüência, outros têm atenuação mais baixa, outros são mais imunes a ruídos PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 20

21 e interferências, etc. Os cabos de mais alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar, mas cabos de baixa qualidade podem ser inadequados para altas velocidades e longas distâncias. O cabo coaxial, ao contrário do par trançado, mantém uma capacitância constante e baixa independente (teoricamente) do comprimento do cabo, evitando assim vários problemas técnicos. Devido a isto oferecerá velocidades da ordem de megabits por segundo, sem ser necessário regeneração de sinal e sem distorções ou ecos, propriedade que revela a alta tecnologia já dominada. O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns anos, esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados entre dois computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um com suas características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta freqüência, outros têm atenuação mais baixa, e outros são imunes a ruídos e interferências. Os cabos coaxiais de alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa qualidade podem ser inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias. Ao contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade constante e baixa, independente do seu comprimento, evitando assim vários problemas técnicos. Devido a isso, ele oferece velocidade da ordem de megabits/seg, não sendo necessário à regeneração do sinal, sem distorção ou eco, propriedade que já revela alta tecnologia. O cabo coaxial pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo coaxial causa reflexão devido à impedância não infinita do conector. A colocação destes conectores, em ligação multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões não desapareçam em fase de um valor significativo. Uma dica interessante: em uma rede coaxial tipo BUS - também conhecida pelo nome de rede coaxial varal, o cabo deve ser casado em seus extremos de forma a impedir reflexões. As maiorias dos sistemas de transmissão de banda base utilizam cabos de impedância com características de 50 Ohms, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda larga. Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões, devido às capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo de 50 Ohms. Os cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa freqüência e, por isso, eram os meios de transmissão mais usado em redes locais. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 21

22 Os cabos coaxiais podem ser usados em ligações ponto a ponto ou multiponto. Ligações no cabo coaxial causam reflexão devido à impedância não infinita do conector ( transceiver ). A colocação destes conectores em ligações multiponto deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões não se somem em fase a um valor significativo. Em uma rede em barra, o cabo deve ser casado em seus extremos (como da mesma forma o par trançado) de forma a impedir reflexões Fibras Óticas Transmissão em fibra ótica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do infravermelho, a Hz, através de um cabo ótico. O cabo consiste de um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita a transmissão da luz. Ao redor do filamento existe uma outra substância de baixo índice de refração, que faz com que os raios seja refletidos internamente, minimizando assim as perdas de transmissão. A fibra ótica é imune a interferência eletromagnética e a ruídos; e por não irradiar luz para fora do cabo, não se verifica cross-talk. Ela permitirá uma isolação completa entre o transmissor e receptor, fazendo com que o período de curto elétrico entre condutores não exista. Fibra ótica apresenta uma atenuação independente da freqüência, permitindo assim uma velocidade de transmissão bastante alta (virtualmente ilimitada). Sob condições experimentais em laboratório já foram obtidas taxas da ordem de alguns gigabits por segundo. Quando se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de fibra óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a transmissão da luz. As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser. Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica *não sofrem* *interferências* com ruídos eletromagnéticos e com radio freqüências e permitem um total isolamento entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra óptica são a melhor opção do mercado. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 22

23 O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações multiponto. A exemplo do cabo de par trançado, a fibra óptica também está sendo muito usada em conjunto com sistemas ATM, que transmitem os dados em alta velocidade. O tipo de cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par trançado, enquanto o de fibra óptica é o mais usado em ambientes externos Outros Meios de Transmissão Além dos três meios de transmissão já mencionados, existem outros meios de transmissão, embora menos utilizados em redes locais. Um destes meios é a rádio difusão. Aplicações de rádio difusão em redes locais ainda são experimentais e seus custos bastante elevados. Por sua natureza, é adequado tanto para ligação ponto a ponto quanto para ligações multipontos. Seu emprego é particularmente importante para comunicações entre computadores e o ambiente de rede local móvel. Rádio difusão também é utilizada em aplicações onde a confiabilidade do meio de transmissão é requisito indispensável. Um exemplo drástico seria em aplicações bélicas, onde, por exemplo, o rompimento de um cabo poderia paralisar todo o sistema de defesa. Nas ligações entre redes locais rádio difusão também têm papel relevante, especialmente se as redes distantes e a taxa de fluxo de dados entre elas precisa ser elevada. Neste caso, circuitos telefônicos podem ser inadequados e a rádio difusão pode ter a largura de faixa exigida. Radiação infravermelha e microondas são outros meios possíveis de comunicação, mas raramente utilizados em redes locais Quadro Comparativo dos Meios de Transmissão CARACTERÍSTICAS / MEIO PAR TRANÇADO CABO COAXIAL BASE BAND CABO COAXIAL BROADBAND FIBRA ÓTICA TIPO DE SINALIZAÇÃO DIGITAL DIGITAL ANALÓGICA TRANSMISSÃO DE DISPONIBILIDADE DE COMPONENTES ALTA DISPONIBILIDADE CUSTO DE COMPONENTE MAIS BAIXO DE COMPLEXIDADE DE INTERCONEXÃO FACILIDADES PARA LIGAÇÃO MULTIPONTO TOPOLOGIAS ADEQUADAS NÚMEROS DE NÓS (TÍPICO EM LIGAÇÃO MULTIPONTO) TODOS MAIS BAIXO DE TODOS BAIXA LIMITADA ALTA DISPONIBILIDADE LUZ BAIXO MÉDIO ALTO BAIXA MÉDIA ALTA MÉDIA (100 S NÓS) ALTA (1000 S NÓS) BASTANTE LIMITADA MUITO BAIXA TODAS TODAS BARRA ESTRELA E ANEL 10 S 10 S A 100 S 100 S / CANAL 2 (PONTO A PONTO) RELAÇÃO SINAL/RUÍDO BAIXA MÉDIA MÉDIA ALTA DISTÂNCIA MÁXIMA DE TRANSMISSÃO/VELOCID ADE TÍPICA POUCAS CENTENAS DE METROS 1MBPS 1,0 KM 10 MBPS 10 S DE KM 20 MBPS 10 S DE KM 10 MBPS PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 23

24 6. Interligando Segmentos de Rede Local Os sinais são transportados por distâncias limitadas antes de perderam energia. De um modo geral, em uma rede Ethernet, um sinal pode ser transportado em uma distância de até 300 metros; em um sistema Token Ring, em até 180 metros. As redes utilizam repetidores, pontes roteadores e gateways para gerar e retransmitir sinais transportados em longas distâncias e para estabelecer comunicações com outras redes locais e remotas Repetidores Os repetidores fazem o que o próprio nome sugere: repetem sinais elétricos entre seções de cabos da rede. Os repetidores retransmitem sinais em ambas as direções indiscriminadamente. Dispositivos mais modernos, como pontes e roteadores, analisam as mensagens transportadas pelos sinais para determinar se é realmente necessário transmitir cada mensagem para o próximo segmento Pontes As pontes permitem combinar duas redes locais, além de admitir que estações de uma rede local acessem recursos de outra rede local. As pontes utilizam protocolos de controle de acesso ao meio físico (MAC) na física da rede. Através desse recurso, é possível ligar meios físicos diferentes entre si, como os cabos de fibra ótica e os cabos coaxiais 802.3, desde que as duas partes utilizem o mesmo protocolo de camada MAC (como Ethernet) Roteadores Os roteadores operam na camada de rede do modelo OSI. Sua função é examinar o endereço de cada mensagem e decidir de que lado da ponte está o destinatário. Se a mensagem não precisar ser transportada pela ponte e, por algum motivo, venha a criar tráfego na rede estendida, o roteador não irá enviá-la. Os roteadores podem traduzir sinais enviados por vários cabos e esquemas de sinalização. Por exemplo, um roteador pode receber suas mensagens através da Ethernet e colocá-las em uma rede com comutação de pacotes operando através de modems conectados a linhas telefônicas privativas de alta velocidade Gateways PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 24

25 Os gateways, que são executados na camada de sessão do modelo OSI, permitem a comunicação entre redes que executam protocolos completamente incompatíveis entre si. Em geral, redes baseadas em PCs, os gateways ligam os PCs a equipamentos host, como mainframes IBM Hubs Hubs são dispositivos utilizados para conectar os equipamentos que compõem uma LAN. Com o Hub, as conexões da rede são concentradas (por isto também chamado concentrador) ficando cada equipamento num segmento próprio. O gerenciamento da rede é favorecido e a solução de problemas facilitada, uma vez que o defeito fica isolado no segmento de rede. Cada hub pode receber vários micros, atualmente temos hub s com 4,8,16 e 32 portas (Podemos fazer a conexão entre hub s aumentando a capacidade final) Bridges (Pontes) PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 25

26 Conectam múltiplas LAN s como, por exemplo, a LAN da contabilidade com a LAN do departamento de Marketing. Isto divide o tráfego na rede, apenas passando informações de um lado para outro quando for necessário Roteadores Faz o papel de guarda de trânsito, garantindo que os pacotes de mensagens sejam dirigidos a endereços certos na rede Repetidores São equipamentos utilizados quando se deseja repetir o sinal enviado por um equipamento quando a distância a ser percorrida é maior do que o recomendado (180Mts). Ele realiza uma ampliação no sinal já fraco dando nova força para que chegue a ponto de destino. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 26

27 7. Padrões de transmissão Ethernet A rede Ethernet é a mais conhecida dentre as atualmente utilizadas, e, está no mercado há mais tempo do que as outras tecnologias de rede. A redução dos preços e uma relativa alta velocidade de transmissão de dados fomentaram a ampla utilização da Ethernet. Ela poderá ser utilizada com topologia barramento (Coaxial) ou Estrela (Par trançado com HUB). Neste tipo de rede, cada PC ouve o tráfego na rede e se não ouvir nada, eles transmitem as informações. Se dois clientes transmitirem informações ao mesmo tempo, eles são alertados sobre a colisão, param a transmissão e esperam um período aleatório para cada um antes de tentar novamente, este método é conhecido como Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD). Vejamos um exemplo prático: Vamos supor que você deseje armazenar uma planilha na winchester de uma outra máquina. Pelo método ethernet, a primeira coisa que sua placa de rede faz é escutar o que está acontecendo no cabo para determinar se, no momento, há alguém utilizando o cabo para transmitir dados. Essa é à parte carrier sense do CSMA/CD. Aqui há duas possibilidades. Ou a rede, no momento, está ocupada, ou não está. Se a rede estiver ocupada sua placa continua tentando até que ela esteja livre. Uma vez que detecte que não existem dados trafegando então ela envia a planilha para o outro PC. Em caso de colisão os dados são perdidos é cada um dos envolvidos na colisão aguardam o período para retransmitir não havendo perdas para o usuário. À medida que o número de estações aumenta, aumentam também o número de colisões Token Ring O método de acesso de token ring (passagem de permissão) utiliza um método circular para determinar qual estação tem permissão para transmitir. O token ring opera em topologia em anel e garante que todas as estações da rede tenham chance de transmitir dados. Ele alcança esse objetivo utilizando um padrão especial de bit conhecido como token ou permissão. Em uma rede token ring, seu computador pacientemente monitora a rede até que ele veja um padrão especial de bits denominado permissão. Ao ver a transmissão ele envia um pacote de dados. Este pacote de dados viaja pelo PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 27

28 anel e o destinatário recebe na passagem. Quando o pacote retornar ao transmissor ele passa o token para a próxima estação. Este processo se repete infinitamente. Os tempos necessários são medidos em frações de segundos. 8. Windows NT O Windows NT (New Technology) é um ramo separado da família Windows. O NT possui recursos multitarefa integrais que faltam ao Windows. Isso significa que o computador pode executar diversas tarefas, incluindo comunicações, de uma só vez sem falhas. O pacote do servidor NT também oferece mais segurança do que o Windows. Tanto o Windows como o Windows NT fazem uso extensivo das operações em 32 bits para mover rapidamente os dados dentro do computador. A maior vantagem do Windows NT é o aumento da velocidade que ele obtém a partir do NTFS (NT File System) da Microsoft, que é o ponto de partida do sistema baseado em FAT (File Allocation Table) original desenvolvido para disquetes há mais de dez anos. Naquela época para PCs eram raros. No início dos anos 80, o aumento de sua popularidade demandou a criação de adaptações (Patches) para DOS que não gerenciavam grandes volumes de dados de forma eficiente. Assim como o NetWare 3.x, o Windows NT pode tratar arquivos enormes de vários gigabytes e tráfego bastante pesado. Os projetistas podem utilizar o SDK (System Developer s Kit) Win32 para criar aplicativos tanto para o Windows quanto para o Windows NT. O SDK permite aos projetistas criarem um programa único que pode ser executado tanto no Windows 95 quanto no Windows NT. No Windows 95 esses produtos podem utilizar um modelo de memória plana de 32 bits que permite aos projetistas moverem dados em blocos maiores e mais eficientes e aproveitar os registros de 32 bits dos processadores 80386,80486 e Pentium. Um atributo exclusivo do Windows NT foi desenvolvido para servir a usuários de corporações ou do governo pelo fato de proporcionar segurança de dados de acordo com a classificação C2 do governo dos Estados Unidos. Mas essa arquitetura significa que o NT deve manter o controle total, e não pode permitir que os aplicativos tomem atalhos através da comunicação direta com o hardware. Essa consideração também limita a compatibilidade de qualquer aplicativo ou driver que não tenha sido desenvolvido com essas especificações. O Windows NT possui a capacidade de utilizar multiprocessamento simétrico significa a alocação de tarefas para duas ou mais CPUs simultaneamente em hardware de NCR e outras empresas, e inclui drivers de rede TCP/IP. No entanto, se você não precisa de segurança máxima, confiabilidade total, ou multiprocessamento simétrico do Windows NT, escolha o Windows 95 ou uma versão mais avançada para executar seus aplicativos modernos e integrar suas necessidades de rede, já que os custos gerais dos equipamentos e softwares serão bem menores. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 28

29 9. Unix O Unix é um S.O. multitarefa bastante conhecido. Por um lado, o Unix pode ser executado em microcomputadores muito possantes, chamados de estações de trabalho gráficas, utilizada no projeto auxiliado por computador. Por outro lado, muitas empresas usam o Unix instalado em um computador com processador como uma forma de oferecer a um baixo custo, serviços multiusuários de contabilidade e de banco de dados. Nessa configuração, terminais de baixo custo são conectados ao computador onde o Unix está instalado e executa esses softwares aplicativos Unix especiais no processador compartilhado. Atualmente, o mercado Unix se restringe a atividades de alto embaixo nível, pois não há atividades de nível intermediário. Essa lacuna provavelmente será ocupada por computadores Unix usados como servidores de arquivos, de impressão e de comunicações em rede de PCs. O crescimento no mercado Unix convenceu muitas empresas a fabricarem softwares aplicativos que pudessem ser executados em um sistema maior, com minicomputadores baseados no Unix ou com PCs baseados no DOS. Um exemplo disso é o pacote de banco de dados Informix, que permite a você criar tabelas de dados em um terminal, através do sistema operacional multiusuários do minicomputador, e utilizá-las a partir de um PC. Para o PC, é possível criar áreas comuns semelhantes a arquivos DOS. Já para os terminais conectados ao computador host, você pode criar áreas comuns semelhantes a arquivos Unix. Essa é uma maneira de criar um verdadeiro sistema de bancos de dados distribuídos. O sistema operacional Unix permite que várias pessoas o utilizem simultaneamente (multiusuários), arbitrando as várias solicitações para distribuir os recursos do computador justa e eficazmente. Diversos programas podem rodar simultaneamente (multiprogramação). O sistema parcela o tempo do computador em uma série de partes e os aloca entre os vários usuários. O objetivo desta técnica, denominado tempo compartilhado, é dar a cada usuário a ilusão uso exclusivo da máquina. Cada tarefa a ser executada pelo computador (programas, editoração, etc...) recebe uma fatia de tempo da CPU da máquina. Portanto, quanto mais tarefas, menor o tempo de CPU que cada uma recebe. O sistema operacional Unix controla os recursos do computador, faz sua distribuição entre os vários usuários concorrentes, executa o escalonamento de tarefas (processos), controla os dispositivos periféricos conectados ao sistema, fornece funções de gerenciamento do sistema e, de um modo geral, oculta do usuário final a arquitetura interna da máquina. Isso é realizado através de uma arquitetura que usa camadas de software projetada para diferentes finalidades. 10. Unix x Windows NT O Unix e o NT são surpreendentemente iguais no projeto e nas capacidades, mas suas diferenças são significativas. Ambos oferecem texto e aplicativos gráficos. Ambos os sistemas operacionais dão aos aplicativos um PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 29

30 espaço de endereçamento virtual protegido no qual rodam. Ambos dão suporte a CPUs múltiplas e a processos leves. Ambos rodam em uma variedade de plataformas, embora o Unix o faça com muito mais delas. Ambos suportam sistemas de arquivos avançados com longos nomes. Ambos oferecem um poderoso compartilhamento de arquivo e outros serviços de rede similares. O Windows NT desfruta de fato da vantagem da hegemonia da Microsoft, principalmente do controle central estrito do sistema operacional e de suas APIs. Um desenvolvedor pode escrever um aplicativo Windows NT uma vez e redigi-lo a uma CPU diferente só com um recompilamento. Isso é verdadeiro no Unix apenas com os aplicativos mais simples. O NT também deixa que os desenvolvedores enfoquem software de 32 bits para Windows 3.1 e Windows 95. A nascente base instalada do NT torna mais fácil localizar drivers de dispositivos e, cada vez mais, o vital e bem escrito software de domínio público que provocou inveja entre os usuários de Unix. O Unix ainda tem uma margem nos recursos distribuídos, com a capacidade de compartilhar aplicativos, arquivos, impressoras e modems e procedimentos remotos através de conexões LAN e WAN. O Unix é o padrão Internet, e a rede TCP/IP é mais madura no Unix. Contudo, o método de compartilhamento de arquivos do Windows NT é geralmente mais rápido e mais eficiente do que o NFS. Ele também serve arquivos e impressoras para clientes Windows, Windows 95 e clientes Macintosh sem a exigência de um software opcional. Atualmente, o Unix tem uma reserva de mercado para servir aplicações. Se for possível obter um acesso a um host Unix através de qualquer conexão de rede LAN ou WAN, pode se recorrer a todos os seus serviços. Falta ainda ao Windows NT não inerentemente um sistema multiusuários a capacidade nativa de compartilhar aplicações gráficas nas conexões de redes, uma falha que também torna mais difícil realizar a administração remota. Esta é uma das deficiências mais sérias do NT, embora estejamos começando a ver o software de terceiros que ajudam em sua resolução. Ele precisa de uma implementação consistente no nível do sistema operacional. No nível mais baixo, ambos os sistemas operacionais dão suporte a RPC (Remote Procedure Calls Chamadas de Procedimentos Remotos), e os padrões de compartilhamento de objetivos rapidamente se desenvolvem em ambos. No entanto, o Windows NT irá levar uma vantagem: é a Microsoft quem cria os padrões. Os desenvolvedores, portanto, não se sentiram confusos no que diz respeito a qual método de compartilhamento de objeto implementar. Entretanto, até que a Microsoft apare as arestas de seu aplicativo de rede e de serviços objetivos, o Unix é, no geral, o melhor servidor de aplicações. No domínio de compartilhamento de arquivos e impressões, o Netware ainda reina absoluto mas o Windows NT está se aproximando rápido. O Unix mal surge no radar e está desaparecendo rapidamente. A rede nativa do NT cobre todas as bases: PC/Windows, Macintosh e TCP/IP (mais o compartilhamento de arquivo NFS exige um software). Nenhuma implementação Unix pode rivalizar com a facilidade do concorrente no setup e gerenciamento. É verdade que o Unix tem utilitários melhores, mas o seu PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 30

31 compartilhamento de arquivos e impressoras ainda se encontra nos primeiros passos, se comparado ao Windows NT. O NFS é o padrão Unix para o compartilhamento de arquivos e, recentemente, recebeu otimizações. Mesmos com estas últimas, os usuários e administradores acham o serviço de arquivos de NT mais rápidos e menos problemáticos. Os PCs Windows exigem que um software especial trabalhe como cliente NFS, e apenas algumas poucas implementações Windows NFS proporcionam os benefícios da rede nativa do Windows/Windows NT. O NT é claramente a melhor escolha para o compartilhamento de arquivos e impressora. O Unix é uma escolha bem respeitável para servidores de banco de dados. Porém, o NT ganhou reputação pela implementação e gerenciamento mais fáceis, além de desenvolver uma operação à prova de balas. Vejamos algumas tabelas comparativas. INTEGRAÇÃO INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS PADRÃO (REDE E LOCAL) UNIX NÃO WINDOWS NT SIM DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE HARDWARE ALGUMA SIM PROTOCOLOS DE REDES MÚLTIPLOS OPCIONAL SIM COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS WINDOWS SMB OPCIONAL SIM COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS MACINTOSH OPCIONAL SIM COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS UNIX NFS SIM OPCIONAL SUPORTE AO DRIVER DE DISPOSITIVO DO FABRICANTE (PC) O Windows NT é mais rápido na instalação porque é menor do a maioria dos Unix. O suporte a arquivos e impressão padrão Macintosh do NT é uma vantagem para as empresas de plataformas mistas, e normalmente é mais fácil se encontrar drivers de dispositivos NT para novos hardwares. RUIM BOM SEGURANÇA UNIX WINDOWS NT LOGON DO USUÁRIO REQUERIDO SIM SIM PERMISSÕES DE ACESSO NO NÍVEL DE SIM SIM 1 ARQUIVO LISTAS DE CONTROLE DE ACESSO AO ARQUIVO POUCOS SIM 2 AUDITORIA DE SEGURANÇA MAIORIA SIM ACESSO BASEADO NO CARGO POUCOS SIM 1 Tanto o NT quanto o Unix oferecem leitura, escrita e executam permissões em cada arquivo. O NT acrescenta assuma a prioridade e permissão de mudança a estes recursos. 2 As listas de controle de acesso do Windows NT se aplicam não apenas aos arquivos, mas a todos os objetos gerenciados pelo sistema operacional. O Windows NT tem excelentes recursos de segurança padrão. As implementações comerciais do Unix oferecem níveis variados de segurança, mas nenhum pode rivalizar com a interface de administração simples do NT. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 31

32 GERENCIABILIDADE UNIX WINDOWS NT FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO GRÁFICO E DE TEXTO MAIORIA NÃO ADMINISTRAÇÃO REMOTA E DIAGNÓSTICOS SIM OPCIONAL GERENCIAMENTO DE VOLUME GRÁFICO OPCIONAL SIM GERENCIAMENTO DE VOLUME GRÁFICO OPCIONAL SIM DHCP POUCOS SIM O Unix é mais fácil de gerenciar a distância do que o Windows NT, mas um usuário no console irá achar o NT muito mais fácil de administrar. O DHCP faz com que acrescentar um host a uma LAN seja tão simples quanto ligar um cabo. ESCALABILIDADE UNIX WINDOWS NT SUPORTE A MULTIPLATAFORMA ALGUNS SIM SUPORTE A MULTIPROCESSADOR ALGUNS SIM * EDIÇÃO SOMENTE NO CLIENTE ALGUNS SIM SUPORTE A APLICATIVOS MS-DOS SIM SIM SUPORTE A APLICATIVOS WINDOWS DE 16 BITS LIMITADO SIM SUPORTE A APLICATIVOS WINDOWS DE 32 BITS NÃO SIM SUPORTE A APLICATIVOS POSIX SIM SIM SUPORTE A APLICATIVOS X WINDOWS SIM NÃO * Até 32 processadores O NT e a maior parte do Unix permitem que se acrescentem CPUs do mesmo tipo ou se use uma CPU mais rápida. O NT roda com código-fonte idêntico através dos tipos de CPUs. O NT tem uma estação de trabalho e uma edição de servidor. Alguns Unix oferecem arquivos e serviços com menos recursos intensivos. Os aplicativos DOS e Windows de 16 bits exigem uma CPU Intel no software CONFIABILIDADE UNIX WINDOWS NT PROTEÇÃO À MEMÓRIA POR PROCESSO SIM SIM SISTEMA DE ARQUIVO RECUPERÁVEL POUCOS SIM DIAGNÓSTICOS REMOTOS SIM OPCIONAL GERANCIAMENTO DE VOLUME DE OPCIONAL SIM ARMAZENAMENTO CRIAÇÃO DE FAIXAS E ESPELHAMENTO DE DISCO OPCIONAL SIM Tanto o Unix quanto o NT se beneficiam de projetos maduros e a maioria os considera estáveis. Os sistemas Unix devem melhor para se elevar ao excelente padrão de tolerância à falhas em disco do NT. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 32

33 O Windows NT está ganhando terreno rápido e os utilitários e serviços gratuito de que os usuários do Unix desfrutam irão abrir caminho até o NT. Enfim, não há nenhuma resposta definitiva sobre qual sistema operacional é melhor. Os especialistas queiram criar a melhor solução possível para um dado problema empresarial devem ser inteligentes e ter mente aberta o suficiente para adotar um dos sistemas ou ambos. 11. Em locais de difícil acesso ou em locais onde o cabeamento tradicional de rede (par trançado nível 5) não pode ser instalado como halls, salas de reunião ou auditórios, a implementação de redes wireless complementando o cabeamento tradicional, passa a ser uma solução bastante interessante para as organizações. A rede local sem cabeamento (Wireless) funciona com uma antena do tipo onidirecional instalada junto com o servidor, que propaga os sinais ethernet para as estações que fazem parte daquele barramento de rádio num raio de 360. Cada rede é identificada por um 'Net-ID' de forma a não haver possibilidade de acesso indevido por alguém que não faça parte do workgroup da rede. O alcance da antena onidirecional conectada no servidor é de até 300 metros em boas condições de transmissão, podendo inclusive atingir vários andares de um mesmo prédio. A freqüência utilizada na transmissão é de 915 MHz. Em cada micro que faz parte da rede wireless, é instalada uma placa de rádio e uma antena receptora de pequeno porte que substitui a placa de rede padrão NE2000 utilizado para conectar o micro na rede. Como cada placa de rádio é configurada com o 'Net-ID' da rede a que pertence, pode haver mais de um barramento de rádio dentro da mesma empresa. A solução de rede wireless também é bastante interessante para usuários que necessitem de mobilidade com seus Notebooks ou para montagem de salas de treinamento ou palestra em locais sem a infra-estrutura de redes. Como as placas de rádio e antenas não ocupam espaço e não exigem nenhum tipo de dispositivo adicional, basta existir a infra-estrutura de energia elétrica na sala para instalar-se um conjunto de micros em rede. A rede wireless suporta os principais tipos de protocolos em frames ethernet IEEE (TCP/IP, IPX, NETBEUI) e opera em velocidade de 2 Mbps. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 33

34 PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 34

35 PARTE PRÁTICA 1 CABOS Como cravar uma conector RJ-45 num cabo UTP Permite ligar um PC a um concentrador (HUB) Distância máxima: 100 m. O alicate Um conector RJ-45 O cabo UTP O alicate é especial para este tipo de conectores, custa entre R$ 45 e R$ 80 Os conectores RJ-45 são baratos e custam entre os R$ 1 e R$ 3 (a unidade) O cabo UTP (Unshielded Twisted Pair) custa entre R$ 50,00 e R$ 100,00 (100 metros) Conector RJ- 45 Ver esquema PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 35

36 Numeração dos 4 pares entrançados e pinologia do conector RJ-45: Par 1: Branco laranja (1) + Laranja (2) Par 2: Branco verde (3) + Verde (6) Par 3: Branco azul (5) + Azul (4) Par 4: Branco castanho (7)+ Castanho (8) A vermelho os pinos necessários para 10 Mbps (ver esquema detalhado) O conector RJ-45 se for mal cravado vai diretamente para o "Recycle Bin!. A numeração dos pinos é esta O cabo UTP Se o cabo for de marca deve ter escrito nele o seguinte texto: UTP Unshielded Twisted Pair (Par entrançado não blindado) No seu cabo pode não encontrar exatamente este texto! Não se preocupe, pois ele deve funcionar na mesma... 4 PAIR Pois claro temos 4 pares de fios (8 fios) coloridos. Embora numa rede Ethernet a 10Mbps só se usarem 2 pares (Laranja e Verde) A Fast Ethernet (a 100Mbps) já precisa dos 4 pares! CATEGORY 5 CAT1 e 2: Voz e dados até 4Mbps CAT3: dados até 16Mbps (em desuso) CAT4: dados até 20 Mbps CAT5: dados até os 155Mbps CAT 6: dados até os 200MHz (recente) CAT 7: dados até os 600MHz (em estudo) Aqui vai a PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 36

37 receita Passo 1 Passo 2 Passo 3 Descarnar o cabo - O alicate tem um batente que serve de medida para descarnar o cabo - use-o! mas com cautela, pois pode cortar um dos pares entrançados se pressionar com força. Separar os pares entrançados de modo que o par LARANJA passe para o lado esquerdo (1) e (2) e o par CASTANHO passe para o lado direito (7) e (8)... Passo 4 Passo 2 Passo 3 O que faço ao par AZUL e ao par VERDE? Pois bem, o par AZUL fica a meio mas trocado (5) e (4). E o VERDE vai abraçar o par azul (3) e (6)... Fácil, não é? Alinhe os 8 fios lado a lado e corte com o alicate para ficarem certos. Coloque-os alinhados no interior do conector RJ-45, na posição indicada na imagem (o pino 1 está do lado esquerdo). Garanta que a parte cinzenta de proteção dos fios entra um bocado dentro do conector (se descarnou o fio com a medida do alicate então não terá problemas). Verifique se os 8 fios atingem o fim do conector (topo do conector). Olhe de lado e de perfil. Passo 7 Passo 8 Passo 9 PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 37

38 Coloque o conector na ranhura e... ZÁZ... Pressionar o alicate especial do alicate bem chegada com bastante força a fim de ao batente final... e... garantir que os pinos dourados ficam bem cravados nos respectivos fios (lá no topo) e que a proteção cinzenta do cabo fica também bem presa (cá em baixo) Resultado final - Impecável... Só falta testar e ver se funciona! (Esperemos que sim...) - Claro que a outra ponta do cabo é cravada do mesmo modo, a menos que pretenda ligar dois PCs ou dois Hubs Nota final: - Não se esqueça que este cabo serve para ligar o HUB ao PC e não pode ter mais de 100 metros! Cabo UTP para ligação direta HUB-HUB ou PC-PC Para ligar um PC a um PC (ou um HUB a um HUB) o cabo tem de ser cravado do modo diferente, em vez de ser pino a pino, os pares 1 (laranja) e 2 (verde) devem ser invertidos do seguinte modo: Conector A: (um dos lados) Pino 1: Branco laranja Pino 2: Laranja Pino 3: Branco verde Pino 6: Verde Conector B (o outro lado!) Pino 1: Branco verde Pino 2: Verde Pino 3: Branco laranja Pino 6: Laranja Anatomia do conector RJ45 Tomada de parede RJ45. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 38

39 Conector RJ45 vista de topo e de frente. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 39

40 Pinologia do conector RJ-45 Pino # 1 2 Função Transmissão de dados positivo (Tx+) Transmissão de dados negativo (Tx-) 3 Recepção de dados positiva 4 Não ligado 5 Não ligado 6 Recepção de dados negativo 7 Não ligado 8 Não ligado Explicação Contém o sinal positivo do par diferencial de transmissão. Este sinal contém a cadeia serie de dados de saída que vão sendo transmitidos para a rede. Contém o sinal negativo do par diferencial de transmissão. Este sinal contém a mesma cadeia serie de dados que o pino 1. Contém o sinal positivo do par diferencial de recepção. Este sinal contém a cadeia serie de dados de entrada que vão sendo recebidos da rede. Contém o sinal negativo do par diferencial de recepção. Este sinal contém a mesma cadeia serie de dados que o pino 3. Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - Hub): Função Pino # Pino # Tx+ 1 liga a 1 Tx- 2 liga a 2 Rx+ 3 liga a 3 Rx- 6 liga a 6 O par laranja deve ser ligado aos pinos 1 e 2 (Transmissão - Tx) O par verde deve ser ligado aos pinos 3 e 6 (Recepção - Rx) O "hub" tem capacidade de internamente comutar (em inglês - fazer o "cross-over") a transmissão com a recepção. Ou seja o circuito de transmissão da placa de rede está ligado ao circuito de recepção do "hub" e viceversa. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 40

41 Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - PC ou hub - hub): Podemos ligar dois computadores através de um cabo UTP. Neste caso teremos de ser nos a incorporar a função de "cross-over" existente internamente nos hubs. Basta para isso trocarmos o par de transmissão (Tx) pelo par de recepção (Rx), como se pode ver na seguinte tabela: Função Pino # Pino # Função Tx+ 1 liga a 3 Rx+ Tx- 2 liga a 6 Rx- Rx+ 3 liga a 1 Tx+ Rx- 6 liga a 2 Tx- Trocas de polaridade: Um dos problemas mais comuns nas redes 10BASE-T (10 Mbps/ Banda Base/ Twisted Pair) é trocar a fase positiva pela negativa dos respectivos sinais de transmissão ou recepção. Por exemplo, iríamos ter problemas na rede se trocássemos o pino 1 pelo pino 2. As placas de rede mais recentes (como por exemplo, a Intel EtherExpress) conseguem detectar automaticamente este problema e ajustam-se internamente para corrigir esta falha. De qualquer modo o melhor mesmo é garantir que os pinos do conector RJ-45 fiquem todos bem cravados e na posição correta. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 41

42 PARTE PRÁTICA 2 LIGAÇÃO: PLACAS DE REDE/PC S/HUB/CABOS Como montar uma rede local de computadores (LAN) Introdução Essa matéria é destinada para pequenas empresas, escritórios ou residências, para troca de arquivos, compartilhamento de programas (você poderá usar apenas alguns programas de outras máquinas da rede na sua) e jogos em rede, para redes de até 10 ou 100Mbps em Windows 95 ou 98. Serão abordadas aqui a instalação de redes usando placas de rede 10 ou 100Mbps com cabos coaxiais de 50 ohms chamada rede 10base2 ou utilizando-se de cabos de par trançado, que geralmente exigem um periférico chamado HUB e são chamadas de redes 10baseT. Essa última tem a desvantagem de ser um pouco mais cara (pois exige um HUB, caso a rede seja composta por mais de dois computadores), mas as vantagens compensam (é de mais fácil montagem e manutenção). Montar uma rede de computadores é bem mais fácil e barato do que a maioria das pessoas pensam, pois as placas de rede custam cerca de R$25 (as de 10Mbps), o que é mais do que o suficiente para uma rede de 2 até cerca de 15 computadores com uma performance boa, mas pode-se chegar a até 30 ou mais computadores. Mas para redes maiores, recomendamos procurar placas de 100Mbps que custam de R$35 à R$150. Não se esqueça que para instalar uma rede, você vai precisar abrir o computador para instalar as placas de rede, o que é fácil mas exige certos cuidados, que são abordados aqui. Um bom exemplo em que rede é um bom negócio são os jogos multiplayer. Você gasta dinheiro em contas de telefone, e mal consegue jogar 1 hora, sem que caísse a ligação ou ocorresse falta de sincronia, o que inexiste numa rede bem montada. Além disso, via modem você fica limitado a uma pessoa (a não ser jogos via Internet, que são ainda mais lentos e caros por causa do acesso), e via rede teoricamente o limite é o número de computadores disponíveis. Além disso, em escritórios ou pequenas empresas que possuem mais de um computador, ligá-los em rede é o pensamento mais imediato. Infelizmente, devido à falta de informação, muitas dessas empresas produzem menos do que poderiam, pois não ligam seus computadores em rede, com o pensamento de que sairia muito caro. Lendo essa matéria, caso você esteja enquadrado em qualquer exemplo acima, você só não monta sua rede se não quiser. Para facilitar vamos dividir essa série em fases: Empresa ou escritório: Se você tem uma empresa ou escritório, já com alguns computadores isolados e quer pô- PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 42

43 los em rede, basta: (1) Comprar as placas de rede, cabos, e HUB (se necessário) etc; (2) Instalar as placas fisicamente nos computadores (o que é fácil e será abordado aqui); (3) Instalar as placas no Windows (que deverá detectá-las automaticamente e pedir os drivers) (4) Instalar o protocolo de comunicação a ser usado, o que muito provavelmente precisará do CD de instalação do Windows (5) Criar a hierarquia de compartilhamento (qual computador terá acesso restrito ou não, etc) (6) Testar tudo, corrigir erros se houver e comemorar sua nova rede, que provavelmente vai aumentar a produtividade de sua empresa/escritório. Jogos multiplayer: Se você tem mais de um computador em casa, ou amigos que tenham computadores e queiram montar uma rede para jogos multiplayer, para começar devem organizar: (1) Onde construir a rede (na casa de quem); (2) Arranjar alguém com carro para levar os computadores para a casa escolhida, toda vez que se for jogar em rede, e levar os computadores de volta depois; (3) Combinar encontros, para jogar (de preferência fins de semana); (4) Comprar as placas de rede, cabos, e HUB (se necessário) etc; (5) Instalar as placas fisicamente nos computadores (o que é fácil e será abordado aqui); (6) Instalar as placas no Windows (que deverá detectá-las automaticamente e pedir os drivers); (7) Instalar o protocolo IPX/SPX ou o TCP/IP, que muito provavelmente precisará do CD de instalação do Windows; (8) Criar a hierarquia de compartilhamento (qual computador terá acesso restrito ou não, etc); (9) Testar tudo, corrigir erros se houver e comemorar sua nova rede. Se você acha que é muito complicado montar uma rede só para jogar fins de semana na casa de um amigo, acredite, vale a pena. Principalmente se forem mais de 2 computadores. Cada computador a mais é uma emoção nova, e jogar cara a cara com seu oponente é uma experiência indescritivelmente superior a jogar via modem. Se você já jogou Duke Nukem 3D, Quake 2 ou até Quake 3 contra 3 até 8 amigos seus simultaneamente, sem falta de sincronia ou interrupções (ping zero), você sabe que vale a pena o esforço, além de economizar muito a conta de telefone e Internet. Agora, mãos à obra! Como montar uma rede local de computadores (LAN) O que comprar / tipos de rede É interessante a leitura de toda a matéria antes de pensar em comprar alguma coisa, pois no decorrer da matéria, podem aparecer detalhes que façam você mudar de idéia quanto ao que comprar. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 43

44 As placas de rede: Na verdade, as placas de rede em geral não diferem muito em qualidade, até porque são periféricos relativamente simples se comparados a uma placa de vídeo, por exemplo. Provavelmente, 10Mbps será o suficiente para se ter uma rede razoável em velocidade, principalmente para redes de 15 a 30 computadores. Mais do que isso, você deve preferir investir um pouco mais e montar uma rede de 100Mbps com HUB. Mais detalhes no decorrer da matéria. Existem vários padrões (o mais famoso no Brasil é o NE2000), mas o importante é que as placas sejam compatíveis com Plug and Play e Windows 95/98, o que será necessário para uma instalação fácil e sem problemas, e que funcionem com o protocolo TCP/IP, NetBEUI e/ou IPX/SPX. Dê preferência a placas de rede que apresentam leds que indicam o tráfego de dados. Muito importante frisar é: evite ao máximo as placas "combo" de rede com modem. Elas dão muitos problemas de compatibilidade, principalmente no Windows 95 OSR1 e nos sistemas UNIX (como o Linux), além de não possuírem performance equivalente a placas de rede. Compre apenas placas PCI (nunca VESA ou ISA), que apresentam performance um pouco superior e preço igual (custam de R$25 a R$50, dependendo da marca, da loja e do dólar). É claro que placas de rede como as da 3-Com ou Intel de Mbps, são mais caras (R$120 ou mais) e melhores, mas não é necessário investir tanto para redes pequenas, pois a diferença de performance de uma placa equivalente e mais barata não será significante. Veja abaixo uma foto de uma placa de rede de boa qualidade, 10/100Mbps e com conector RJ-45 para cabos de par trançado (mais detalhes sobre conectores adiante): Conector RJ-45 >> Não é necessário, mas é interessante que as placas sejam da mesma marca, para uma maior facilidade de instalação e configuração (a instalação de todas será igual, assim como o driver), e que sejam compradas na mesma loja, para se conseguir uma assistência técnica melhor se necessária. Placas de rede de marcas diferentes funcionarão sem problemas, se usado o mesmo protocolo. Tipos de Rede: PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 44

45 Existem dois tipos principais de rede: redes Ponto a Ponto e redes Cliente-Servidor. Redes Ponto a Ponto: Esse tipo de rede é o comum principalmente em redes internas caseiras. É o tipo de rede em que não existe um computador principal, ou seja, não existe nenhuma hierarquia de rede. Todos os computadores têm nível de acesso igual ou muito parecido. Redes Cliente-Servidor: Esse tipo de rede é mais comum em empresas e escritórios. Existe um "computador principal" chamado Servidor que guarda as principais informações em segurança. Geralmente, esse servidor é um computador bem mais poderoso do que os outros computadores da rede, que são chamados de Clientes. O Servidor geralmente possui um ou mais processadores de alto desempenho, drives SCSI para darem conta da demanda e uma boa quantidade de memória RAM (às vezes, mais de 1Gb). A placa de vídeo e o monitor de um servidor não precisam ser tão bons quanto os usados nos computadores Clientes, pois ele não é usado como um computador normal. Nesse tipo de rede é mais comum o uso de sistemas operacionais como o UNIX, Linux entre outros, ou o Windows NT, que oferecem uma estrutura completa para esse tipo de rede. Cabo coaxial ou cabo de par trançado? A principal diferença entre redes com cabos coaxiais e redes com cabos de par trançado é o meio físico da rede. Os drivers das placas de rede assim como os protocolos de comunicação são os mesmos, tanto que é perfeitamente possível numa rede que usa cabos coaxiais mudar-se para uma rede com cabos de par trançado apenas mudando-se os cabos e adicionando-se o HUB, caso necessário (isso em redes em que as placas de rede suportem ambos os cabos). Quando for comprar a placa de rede, não se esqueça de verificar se ela inclui o conector que você precisa. Por exemplo: o conector BNC (redondo) é onde você encaixa o cabo Coaxial, e o conector RJ-45 (retangular) é onde se encaixa o cabo de Par Trançado. Caso você pretenda implementar a rede com cabos coaxiais, prefira comprar uma placa de rede que inclua os dois conectores, para caso queira mudar mais tarde para RJ-45 (cabos de Par Trançado). Estrutura da rede com cabos Coaxiais Os cabos coaxiais usados em placas de rede, são quase iguais aos de tv a cabo, mas um pouco mais finos e com conectores um pouco diferentes, além de exigirem terminais de 50 ohms. Por exemplo, se você quer conectar 2 placas de rede, você vai precisar de 1 cabo e 2 terminais, um para cada placa. Se você que conectar 3 placas de rede precisará de 2 cabos e 2 terminais. Sempre serão necessários 2 terminais (também conhecidos como cargas) mesmo em redes de apenas dois computadores, um em cada ponta da rede. Observe o esquema abaixo, que deverá tirar suas dúvidas. Se não, basta perguntar ao balconista da loja de informática em que você comprará as placas e os demais componentes. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 45

46 Os conectores T geralmente já vêm com a placa de rede, mas se não vierem, são baratos assim como os terminais (cerca de R$2 cada). Os cabos podem ser feitos por você, mas já que os prontos não são caros, e o ideal é comprá-os prontos, pois o risco de mau-contato é menor (se você comprar cabos de boa qualidade). O ideal é comprar e usar cabos de no mínimo 3m, mesmo que os computadores estejam mais próximos do que isso. Como podemos ver no esquema, a ligação entre as placas é feita assim: cada placa se liga um a outra por cabo coaxial e as placas de cada ponta da rede (primeiro e último computadores) recebem um terminal de 50 ohms, que indicam o final da rede. Estrutura da rede com cabos de Par Trançado: Com redes de Par Trançado, a montagem é bem mais simples do que com cabos coaxiais. Dependendo do número de computadores, você pode ter mais de uma opção para montá-la. Redes de apenas dois computadores: Para começar, se você vai apenas montar uma rede com apenas dois computadores, tem duas opções: (1) Você pode ligar os computadores diretamente através de um cabo, bastando para isso comprar o cabo feito com esse fim. É possível montar o próprio cabo, mas cabos de par trançado são complicados e exigem um alicate especial para montá-los. Prefira comprá-los, não esquecendo de indicar ao vendedor que quer um cabo para ligação direta entre dois computadores. 2) Você pode simplesmente montar uma rede como se fosse para vários computadores, ou seja: usando um HUB só que apenas ligando os dois computadores a ele. Esse tipo de rede é realmente eficiente e flexível, pois caso queira adicionar um computador à rede, basta ligá-lo ao HUB. Mais detalhes abaixo: Redes de dois ou mais computadores: Para montar uma rede com cabos de Par Trançado com mais de dois computadores, o uso do HUB é obrigatório. Mas é bem simples: basta instalar as placas de rede nos computadores, e ligá-los todos no HUB, em qualquer ordem que desejar. Por exemplo: se você possui um HUB PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 46

47 de 8 portas e três computadores, poderá ligar um computador na porta 7, outro na porta 3, e o último na porta 5, por exemplo. Depois, pode ligar outro que quiser em qualquer porta. É claro que, se você comprar um HUB de 8 portas, só poderá ligar 8 computadores ao HUB. Além disso, é importante lembrar que, caso compre placas de rede de 100Mbps, você terá que comprar um HUB de 100Mbps para aproveitar essa velocidade, além de cabos apropriados para a velocidade (se informe sobre os cabos na loja onde comprá-los). Veja abaixo o esquema de uma rede típica com cabos de Par Trançado: Os HUBs atuais possuem além das portas de conexão com computadores, uma outra chamada geralmente de Uplink. Essa porta permite que você ligue seu HUB a um outro HUB que também contenha essa porta, assim podendo expandir a rede. Leia o manual de seu HUB para mais informações sobre como ligar outros HUBs a ele. Não se esqueça: o cabo para ligar dois computadores diretamente e o cabo para ligar computadores através de HUB são diferentes apesar de serem iguais na aparência. Eles possuem alguns fios invertidos, por isso preste atenção e pergunte antes de comprar. Performance e tendências: Em matéria de velocidade, você deverá opinar entre 10Mbps (cerca de 1,25MB/s) e 100Mbps (cerca de 12,5MB/s). Para empresas, é aconselhável o uso de 100Mbps, pois uma banda mais larga para dados permite uma produtividade maior, principalmente em redes grandes. Já redes caseiras ou de escritórios, que geralmente não passam de 8 computadores, não exigem mais do que 10Mbps, inclusive para jogos. Para se ter uma idéia, imagine um jogo pode ser jogado bem com um modem de 56K. Uma placa de rede de 10Mbps é 23 vezes mais rápida do que a melhor conexão que conseguir, ou seja: mais do que o suficiente para qualquer jogo moderno, por mais exigente que seja. E em matéria de performance geral, as redes com cabos de Par Trançado se saem melhor do que as de cabos Coaxiais. Aliado à facilidade de implantação e expansão, a tendência é que as redes de cabo Coaxiais caiam em desuso. Boas partes das placas de rede atuais já não incluem o conector BNC (para cabos coaxiais). Como montar uma rede local de computadores (LAN) Instalando as placas de rede PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 47

48 Nota: tudo nessa página deve ser feito em todos os computadores da rede Para instalar as placas de rede fisicamente, você terá que abrir o gabinete dos computadores, o que exige certos cuidados: verifique-os aqui. Instalar as placas nos computadores é a parte mais fácil da operação. Antes de abrir o gabinete, não se esqueça de ter à mão os seguintes itens: Placa de rede com o manual; Chaves de fenda e Phillips; Um parafuso para fixação da placa no gabinete, que geralmente não vem com a placa (de preferência, peça um na loja onde comprar a placa, ou use um parafuso do próprio gabinete, que provavelmente não fará falta); O CD-ROM ou disquete de instalação da placa de rede com os drivers para Windows 95 ou Windows 98 (depende de qual você usa), e o CD de instalação do Windows que pode ser pedido durante a instalação da placa. Para maiores informações quanto aos drivers, leia atentamente o manual da placa de rede. O procedimento de instalação física da placa de rede é mostrado abaixo: Apenas escolha um slot PCI livre e alinhe a placa com ele e faça pressão para baixo. Caso sua placa use outro slot, como o ISA, a operação é a mesma, só que com o slot diferente. Voltamos a lembrar que, apesar de custar o mesmo, as placas de rede PCI fornecem melhor performance e uma instalação menos problemática do que as ISA/VESA nos PCs. Portanto, se ainda não as comprou, prefira as placas de rede PCI. Após encaixar corretamente a placa no slot, fixe-a no gabinete com o parafuso. Feito isso é só verificar se nenhum cabo saiu do lugar e ligar o computador. O Windows deverá detectar a nova placa e mostrar na inicialização a seguinte mensagem (com o nome da sua placa de rede diferente): O Windows deve pedir o CD-ROM ou disquetes de instalação, e talvez até o CD do Windows também. Após fazer tudo o que for pedido, é só reiniciar o computador. Pronto, a instalação física foi concluída! Agora basta conectar os computadores uns com os outros, e partir para o próximo passo, a instalação dos protocolos no Windows. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 48

49 PARTE PRÁTICA 3 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Configurando e usando uma rede no Windows 98 UNISANTA - ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO PROF.ENG. SCHROEDER Depois que a placa de rede está instalada, podemos fazer a configuração da rede, instalando protocolos e serviços, como mostra a presente guia de instalação. Se a sua placa de rede ainda não está corretamente instalada, consulte o guia de instalação que trata sobre este assunto. Os componentes que formam uma rede Uma rede é formada de diversos componentes de hardware e de software. O Windows 98 (assim como o Windows 95 e o Windows 3.11) já possuem embutidos todos os componentes de software para formar uma rede. Basta instalar os componentes de hardware (placas, cabos, hubs) e configurar o software da rede. Os componentes que formam uma rede são: 1. Meio físico 2. Adaptadores de rede 3. Protocolos de rede 4. Serviços de rede 5. Clientes de rede Vejamos então com mais detalhes esses componentes: O meio físico Na maioria dos casos, o meio físico é um cabo, ou conjunto de cabos, através dos quais os sinais elétricos podem trafegar entre os computadores que estão em comunicação. No caso de uma rede local, onde em geral os PCs estão dentro de uma mesma sala ou prédio, o meio físico é um conjunto de cabos (apesar de existirem casos de ligações por raios infravermelhos que dispensam o uso de cabos). A maioria das instalações utiliza cabos Ethernet, que por sua vez, pode ser de vários tipos: Cabo coaxial fino PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 49

50 Cabo coaxial espesso Par trançado Existem placas de rede que possuem conexões apenas um desses três tipos de cabo. Muitas possuem conexões de dois tipos. O cabo coaxial espesso é o menos utilizado. Os cabos coaxiais finos e pares trançados são os mais usados. No caso dos cabos coaxiais, seções de cabos interligam os computadores formando uma seqüência. No caso do par trançado, a conexão é feita em "estrela", com a ajuda de um dispositivo chamado HUB. É comum encontrar hubs com 4, 8 e 16 portas. Em cada uma dessas portas podemos conectar um computador, através de cabo apropriado. No caso da conexão entre dois PCs em uma rede Dial-Up, o meio físico é o próprio sistema telefônico, composto de cabos, ramais, centrais telefônicas, enlaces de microondas, cabos de fibras óticas e até ligações via satélite. Mais adiante neste capítulo falaremos sobre este tipo de conexão. Finalmente, podemos citar ainda a conexão direta entre dois PCs através de interfaces seriais ou paralelas, o que resulta em uma rede simples e de baixo custo. Neste caso o meio físico é o cabo serial ou paralelo utilizado. Este recurso é muito usado para conectar um notebook a outro PC, visando fazer a transferência de dados entre ambos. Interfaces Em redes locais, são usadas placas de expansão conhecidas como "Placas de Rede". Um caso típico é as placas NE2000 e compatíveis. No caso da rede Dial-Up, na qual dois PCs se comunicam pela linha telefônica, são usadas placas fax/modem. Na conexão diretas vias cabo, não são usadas placas de interface especiais, já que este tipo de conexão aproveita as interfaces seriais ou paralelas já existentes no PC. Protocolos de rede São regras de software que definem o formato dos dados que trafegam em uma rede. Existem vários tipos de protocolos, como por exemplo, o TCP/IP, que é usado nas conexões com a Internet. Nas redes abordadas neste capítulo, é usado o protocolo NetBEUI. Este protocolo aplica-se a redes baseadas no Windows 9x, Windows para Workgroups 3.11, Windows NT e Lan Manager, todas da Microsoft. Aplica-se também à ligação entre dois PCs pela linha telefônica (Rede Dial-Up) e para a conexão direta via cabo. Outro protocolo muito usado é o IPX/SPX. É utilizado em redes Novell Netware. Serviços de rede Os serviços possíveis no Windows 9x são o acesso a arquivos e impressoras em redes Microsoft e Novell. Quando um PC opera como servidor, permite que outros PCs da rede, mediante controles de acesso apropriados (senhas e permissões) possam ter acesso aos seus arquivos e impressoras. Cliente de rede PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 50

51 Um PC chamado Cliente é aquele que pode acessar os recursos de um servidor, tipicamente arquivos e impressoras. Apesar do Windows 9x só apresentar recursos de servidor em redes Microsoft, possui recursos para operar como servidor em redes Banyan e Novell. Todos esses componentes de rede podem ser visualizados e instalados através do comando Rede no Painel de Controle. Ao usarmos este comando, é apresentado um quadro como o da figura Nele vemos todos os componentes presentes na rede. Podemos também acrescentar e remover componentes, bem como programar opções do seu funcionamento. Figura Configuração de rede. Instalação da Rede Microsoft A instalação de uma rede Microsoft é relativamente simples. Consiste basicamente em instalar a placa de rede, o que provocará a instalação automática dos demais componentes de rede necessários. Feita esta instalação, bastará apenas alterar algumas configurações. Quando um PC não possui nenhum componente de rede instalado, o quadro de propriedades de rede tem o aspecto mostrado na figura PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 51

52 Figura Ainda não foram instalados componentes de rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 52

53 Figura Configuração após a instalação da placa de rede. Em cada um dos computadores que formarão a rede, deve ser instalados uma placa de rede e seus cabos, como já abordamos neste capítulo. Usamos agora o comando Rede do Painel de Controle para instalar os demais componentes de rede. Após a instalação da placa de rede, a configuração da rede será a mostrada na figura Clientes para redes Microsoft Este componente permite que um determinado PC da rede seja capaz de ter acesso a recursos de outros computadores (impressoras e arquivos). Logon para produtos Microsoft Este é um novo componente de rede introduzido no Windows 98, que não fazia parte do Windows 95. Permite que o logon do usuário na rede seja feito de forma automática, sem que seja preciso digitar o nome do usuário e a senha para acesso à rede a cada sessão do Windows. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 53

54 Adaptador de rede Dial-Up Representa o modem que será usado nas conexões com a Internet por linha discada. Este componente é instalado automaticamente durante a instalação do Windows 98, mesmo antes de conectarmos o modem ao computador. Interface de rede Este é um dos componentes de hardware usados na rede. Além dele, existe ainda o meio físico (em geral cabos). O meio físico seja qual for o seu tipo, não aparece no quadro de configuração da rede. Isto significa que o Windows supõe que, se a placa de rede está instalada, todas as suas ligações estão corretamente realizadas. No nosso exemplo, a interface de rede aparece como Realtek RTL 8029 Ethernet Adapter and Compatibles. Protocolo TCP/IP Este é o protocolo de comunicação usado nas conexões com a Internet. No Windows 98, este protocolo é instalado por default, mesmo antes da instalação da placa de rede e do modem. Protocolo IPX/SPX Assim como redes Microsoft utilizam o protocolo NetBEUI, redes Netware usam o protocolo IPX/SPX. Caso o PC não esteja sendo configurado para operar em uma rede Netware, este componente pode ser removido. No quadro de configurações da rede, os protocolos aparecem associados às placas nas quais serão utilizados. Por exemplo, TCP/IP ==> Adaptador Dial-Up significa que este protocolo será utilizado através do modem. A princípio todos os protocolos são associados a todas as placas de comunicação presentes (adaptador de rede e adaptador Dial-Up). Para melhorar o desempenho da rede e evitar problemas de lentidão na comunicação podemos remover as associações que não serão utilizadas. Tipicamente deixamos ativas apenas as seguintes associações: Configuração TCP/IP ==> Adaptador Dial-Up NetBEUI ==> Adaptador de Rede IPX/SPX ==> Adaptador de Rede Aplicação Para conexões com a Internet via modem Para usar uma rede Microsoft Para usar uma rede Novell No nosso exemplo deixamos então apenas a associação TCP/IP ==> Adaptador Dial-Up. O próximo passo da configuração da rede é instalar o protocolo NetBEUI. Instalando o protocolo NetBEUI O protocolo NetBEUI é utilizado pela Rede Microsoft que estamos configurando. Para fazer a instalação deste protocolo, partimos do quadro de configurações de rede (figura PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 54

55 22.29) e usamos o comando Adicionar. Será apresentado um quadro como o da figura Clicamos em Protocolo e a seguir no botão Adicionar. Figura Adicionando um protocolo. Será apresentado um quadro como o da figura 22.31, onde temos vários tipos de protocolos disponíveis. Devemos selecionar Microsoft e NetBEUI (figura 22.31). Figura Para instalar o protocolo NetBEUI. Também será preciso designar uma identificação do computador na rede. Esta designação é feita durante o processo de instalação do Windows 98, mas convém revê-lo, já que durante a instalação muitos usuários não preenchem os campos apropriados. Para isto selecionamos a guia Identificação no quadro de propriedades de rede (figura 22.32). PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 55

56 Figura Identificação do computador na rede. Neste quadro temos que preencher os seguintes campos: Nome do computador Este é o nome que o computador terá dentro da rede. Cada computador da rede precisa ter um nome, através do qual é distinguido dos demais. Pode ter até 15 caracteres. Grupo de trabalho Os computadores de uma rede podem ser divididos em grupos de trabalho. Cada computador só permite visualizar, por default, os computadores que pertencem ao mesmo grupo. É possível acessar outros grupos de trabalho, através de comandos similares aos que usamos para pesquisar arquivos em diretórios. A divisão em grupos de trabalho é útil em redes com muitos computadores, facilitando a localização rápida de computadores do mesmo grupo. Em redes pequenas é mais sensato configurar todos no mesmo grupo de trabalho. No Windows 3.11, o nome de grupo de trabalho default era WORKGROUP. No Windows 9x, o nome é formado a partir das primeiras letras do nome da empresa que é fornecido durante a instalação (lembre-se que durante a instalação do Windows é perguntados o nome do usuário e o nome da empresa). Use qualquer nome de seu agrado, com no máximo 15 caracteres. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 56

57 Descrição do computador Esta parte da identificação não é usada para endereçar os computadores na rede. Serve apenas como um comentário para facilitar aos usuários a identificação dos computadores. Um nome como PC0521 é usado pela rede para identificar um computador, mas é mais fácil para o usuário localizar um computador com o auxílio de descrições como "Computador do José Carlos setor de compras". A descrição pode ter no máximo 48 caracteres. Depois de fechar os quadros, será feita a leitura dos arquivos necessários. Nesta ocasião será pedida a colocação do CD-ROM de instalação do Windows 98. Depois de reiniciar o Windows, o computador já poderá funcionar como cliente na rede Microsoft. Instalando o serviço de compartilhamento Um cliente é um computador que acessa recursos de outros computadores. Um servidor é um computador cujos recursos (arquivos e impressoras) podem ser acessados por outros computadores. Um PC pode operar apenas como cliente, ou apenas como servidor, ou simultaneamente como cliente e servidor. Podemos configurar um computador como servidor através do quadro de propriedades da rede, no Painel de Controle. Clicamos em Adicionar, e no quadro da figura 22.30, clicamos em Serviço e a seguir no botão Adicionar. Será apresentado o quadro da figura 22.33, no qual selecionamos a opção Compartilhamento de arquivos e impressoras para redes Microsoft. Figura Configurando um PC como servidor em uma rede Microsoft. Voltando ao quadro de configurações de rede (figura 22.29), clicamos no botão Compartilhamento de arquivos e impressoras. Será apresentado o quadro da figura 22.34, no qual indicamos os tipos de compartilhamentos que serão habilitados (arquivos e impressoras). PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 57

58 Figura Indicando os tipos de compartilhamentos a serem habilitados. Observe que também no caso de servidores, é preciso preencher os campos da guia de identificação (figura 22.32). Se você ainda não fez este preenchimento, faça-o agora. Depois de clicar em OK e fechar os quadros, será pedida a colocação do CD-ROM de instalação do Windows 98. Terminada a cópia dos arquivos, o Windows deverá ser reinicializado. Na área de trabalho do Windows você encontrará o ícone Ambiente de Rede. Ao ser clicado, será apresentada uma janela como a da figura Esta é a porta de entrada para o acesso aos demais computadores da rede. Figura Janela Ambiente de Rede. É possível que após a configuração da rede passe a ser sempre apresentada a janela Digitar Senha da Rede, como vemos na figura Se quiser pode digitar uma senha. Se não quiser usar senhas, basta teclar ENTER. Note que este quadro não será apresentado quando na configuração da rede está instalado o componente Logon para produtos Microsoft. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 58

59 Figura Cadastramento de senha. Compartilhamento de recursos Veremos agora como compartilhar recursos, ou seja, permitir que outros computadores da rede tenham acesso a drives, pastas e impressoras de um PC servidor. Para que isto seja possível é preciso que, antes de qualquer coisa, esteja instalado o serviço de Compartilhamento de Impressão e Arquivos, como foi explicado na seção anterior. Vejamos então como criar compartilhamentos. Compartilhando uma pasta Clicamos a pasta desejada com o botão direito do mouse, e no menu apresentado, escolhamos a opção Compartilhamento, como mostra a figura Figura Para compartilhar uma pasta. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 59

60 Figura Parâmetros do compartilhamento. Será apresentada a guia de compartilhamento do quadro de propriedades da pasta selecionada, como mostra a figura Neste quadro devemos marcar as seguintes opções: Compartilhado como A princípio, todas as pastas estão marcadas com a opção Não compartilhado. Devemos marcar a opção Compartilhada como para ter acesso às opções de compartilhamento que se seguem. Nome do compartilhamento Este é o nome com o qual a pasta aparecerá para os demais PCs da rede. Por default, é usado o próprio nome da pasta, mas podemos preencher aqui outro nome qualquer. Isto não causará a mudança do nome da pasta, apenas o nome com o qual a pasta será vista por outros computadores da rede. Comentário Este comentário serve para que outros usuários da rede identifiquem com maior facilidade o conteúdo da pasta compartilhada. Para que este comentário seja visualizado em outro computador, basta usar o comando Exibir Detalhes ao visualizar o ambiente de rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 60

61 Tipo de acesso Aqui é indicado se a pasta compartilhada poderá ser acessada exclusivamente para leitura, ou para escrita e leitura (acesso completo), ou usar senhas separadas para somente leitura e para acesso completo. Senhas A seguir devem ser preenchidas duas senhas, sendo uma para acessos de leitura, e outra para acesso completo. Após preencher essas senhas e responder OK, é apresentado um quadro adicional para confirmação da senha escolhida. No nosso exemplo, optamos por usar o acesso completo. Será então apresentado um quadro como o da figura para que façamos esta confirmação. Figura Confirmação de senha para compartilhamento. Terminada a programação do compartilhamento, a pasta compartilhada aparecerá como mostra a figura Observe que existe uma "mão segurando a pasta" o que caracteriza que se trata de uma pasta compartilhada. Figura A pasta está agora compartilhada. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 61

62 Compartilhando drives O processo de compartilhamento de drives é similar ao de compartilhamento de uma pasta. Na janela do Meu Computador, clicamos o drive desejado com o botão direito do mouse, e no menu apresentado, usamos a opção Compartilhamento, como mostra a figura Figura Para compartilhar um drive. Será apresentado um quadro como o da figura 22.42, idêntico ao que é apresentado quando compartilhamos uma pasta. Devemos preencher as opções da mesma forma e indicar a senha desejada. Será apresentado a seguir um quadro para a confirmação da senha. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 62

63 Figura Configurando o compartilhamento. A figura mostra a janela Meu Computador, na qual vemos que o drive C agora está compartilhado. No computador onde este drive está instalado, constará o nome local, que é o rótulo (ou label) do drive. Nos demais computadores da rede, constarão o nome do compartilhamento, que no nosso exemplo é C-21 (figura 22.42). PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 63

64 Figura O drive C já está compartilhado Compartilhando impressoras Esta operação é muito similar ao compartilhamento de pastas e drives. Na pasta de impressoras, clicamos a impressora desejada com o botão direito do mouse, e no menu apresentado, escolhemos a opção Compartilhamento, como vemos na figura Figura Para compartilhar uma impressora. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 64

65 Figura Configurando o compartilhamento da impressora. Será apresentado o quadro da figura para que sejam preenchidas as mesmas opções já explicadas nos compartilhamentos de pastas e impressoras. A única diferença é a senha, que é uma só, e não dividida em acesso completo e acesso de somente leitura, como no caso de pastas e drives. Depois de preencher o quadro da figura 22.45, é apresentado um quadro para que seja feita a confirmação da senha. Se quisermos, podemos deixar a senha em branco, mas isto fará com que qualquer usuário da rede tenha acesso direto à impressora, mesmo sem nossa autorização. Terminada esta configuração, o ícone da impressora terá o aspecto mostrado na figura 22.46, indicando que agora se trata de uma impressora compartilhada. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 65

66 Figura A impressora agora está compartilhada. Como acessar os recursos compartilhados Em um PC que opera como servidor devemos criar compartilhamentos de drives, diretórios e impressoras como mostramos na seção anterior. Nos PCs que operam como clientes, precisamos fazer configurações para ter acesso aos recursos compartilhados do servidor. Vejamos agora como fazer isto. Acessando diretórios e drives compartilhados Antes de acessar recursos de outros computadores, é necessário saber quais são esses recursos. Podemos visualizar com facilidade as pastas, drives e impressoras compartilhadas em todos os computadores da rede usando o comando Ambiente de Rede. Ao ser usado, apresenta uma janela como a vista na figura Note que computadores que não possuem recursos configurados para compartilhamento não aparecerão nesta lista. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 66

67 Figura Na janela Ambiente de Rede são apresentados os computadores que possuem recursos compartilhados. Vejamos quais são os recursos existentes no computador de nome "Performance-3", um dos que consta na janela da figura Basta aplicar-lhe um clique duplo, e será apresentada a janela da figura Figura Os recursos compartilhados em um computador da rede. Podemos ver que existem três pastas e uma impressora compartilhadas neste computador. Na verdade, tanto as pastas compartilhadas como os drives compartilhados são mostrados da mesma forma. Na figura 22.48, as três pastas compartilhadas são realmente os drive C e D, além do CD-ROM. Não existe, portanto distinção entre pastas e drives no Ambiente de Rede, são todos tratados da mesma forma. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 67

68 Para ter acesso, digamos, à pasta "perf03-c", basta aplicar-lhe um clique duplo. Caso esta pasta tenha sido protegida por uma senha quando foi feito o seu compartilhamento, será preciso fornecer esta senha para ter acesso ao seu conteúdo (figura 22.49). Sem o fornecimento da senha, será impossível acessar a pasta. Figura Fornecendo a senha para acesso ao recurso remoto. Se no quadro da figura marcarmos a opção Salvar esta senha na lista de senhas, não será mais preciso fornecê-las nos próximos acessos. Uma vez fornecida a senha, a pasta compartilhada aparecerá aberta (figura 22.50), da mesma forma como se estivesse no computador local. Observe a indicação na sua barra de título: "perf03-c em Performance-3". Isto indica que esta pasta está localizada no computador de nome Performance-3. Podemos agora realizar sobre esta pasta, todas as operações usuais sobre seus arquivos. Figura Um drive compartilhado é acessado por um PC da rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 68

69 Criando um drive remoto Aplicativos próprios para Windows 9x permitem que operações envolvam arquivos (abrir, salvar, salvar como) possam usar não apenas os drives, mas também o Ambiente de Rede. Veja por exemplo o quadro da figura 22.51, onde está preste a ser realizada a abertura de um arquivo. Ao selecionar o arquivo a ser aberto, podemos acessar o Ambiente de Rede, que por sua vez dá acesso a todas as pastas e drives compartilhados. Figura Quadro de abertura de arquivo em aplicativos para Windows 95/98. Aplicativos do Windows 3.x funcionam no Windows 9x, porém, seus quadros de abertura e gravação de arquivos não permitem que seja usado o Ambiente de Rede. As operações podem ser realizadas apenas sobre drives. O mesmo problema ocorre com os aplicativos para o MS-DOS. Isto não é problema algum, pois podemos criar drives remotos para representar pastas e drives compartilhados da rede. Para fazer isto, usamos o comando Mapear Unidade de Rede. Para isto, abrimos a pasta Ambiente de Rede e procuramos a pasta que desejamos acessar como se fosse um drive. Aplicamos um clique com o botão direito do mouse (figura 22.52) e no menu apresentado escolhemos a opção Mapear unidade de rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 69

70 Figura Criando uma drive remoto através da rede. Será então apresentado um quadro como o da figura Observe que será usada a letra F para designar o drive remoto. Por default é usada a próxima letra disponível, mas podemos neste momento escolher outra letra qualquer, desde que ainda não esteja em uso. Se for marcada a opção Reconectar ao fazer logon, este drive estará disponível também nas próximas sessões do Windows. Figura Para escolher a letra a ser usada pelo drive remoto. Drives remotos passam a constar na janela Meu Computador, como mostra a figura Esses drives poderão ser acessados até mesmo por aplicativos do MS-DOS operando sob o Windows 9x. Da mesma forma, todos os aplicativos para Windows 3.x também terão acesso a esses drives, como vemos na figura Observe que seu ícone é igual ao de um drive comum, exceto que são ligados a um cabo de rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 70

71 Figura O drive remoto passa a constar na janela Meu Computador. Figura Aplicativos para Windows 3.x podem ter acesso à rede através do drive remoto. Drives remotos passam a constar na janela Meu Computador, como mostra a figura Esses drives poderão ser acessados até mesmo por aplicativos do MS-DOS operando sob o Windows 9x. Da mesma forma, todos os aplicativos para Windows 3.x também terão acesso a esses drives, como vemos na figura Observe que seu ícone é igual ao de um drive comum, exceto que são ligados a um cabo de rede. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 71

72 Usando uma impressora remota Observe na figura que o computador possui uma impressora compartilhada de nome HP. Ao aplicarmos um clique duplo sobre esta impressora, o Windows providencia a sua instalação no computador cliente. É apresentado o quadro da figura 22.56, no qual é perguntado se desejamos que seja feita a sua instalação. Figura O Windows fará a configuração do cliente para acessar uma impressora remota. Ao respondermos "Sim", é apresentado o quadro do Assistente para Adicionar Impressora, como mostra a figura Observe que este assistente é o mesmo utilizado quando instalamos uma impressora local. Começamos a responder a primeira pergunta, se usamos a impressora a partir de programas baseados no MS-DOS. Figura Assistente para instalação de impressora. O assistente pedirá que seja indicado um nome para a impressora. Perguntará se desejamos imprimir uma página de teste, o que é recomendável. Fará então a leitura do driver para aquela impressora, a partir do CD-ROM de instalação do Windows 98. Terminada a leitura dos drivers, o Windows pedirá o fornecimento da senha para acesso à impressora (figura 22.58). Podemos marcar neste quadro a opção Salvar esta senha na lista de senhas, e desta forma a senha não será mais pedida nos próximos acessos. Trata-se da mesma senha que foi utilizada quando o compartilhamento da impressora foi criado no servidor. Isto é uma PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 72

73 proteção para que a impressora não seja acessada de forma indiscriminada por todos os computadores da rede. Apenas aqueles que possuem a senha poderão acessá-la. Se a intenção for mesmo esta, deixar que todos os PCs da rede tenham acesso à impressora, podemos fornecer a senha para todos, ou então fazer o compartilhamento da impressora sem ativar senhas. Figura Fornecendo a senha para acesso à impressora. Terminada a configuração, a nova impressora passará a constar na pasta de impressoras, como mostra a figura Observe o seu ícone, que é o desenho de uma impressora ligada a um cabo de rede. Esta impressora poderá ser usada por qualquer aplicativo do Windows 9x, e mesmo em aplicativos do Windows 3.x. Figura A impressora remota já pode ser acessada pelo cliente. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 73

74 PARTE PRÁTICA EXTRA FAÇA VOCÊ MESMO SEU CABO Técnicas de Informática, Redes e Eletrônica FAÇA VOCÊ MESMO Atenção! Esta página contém informações sobre aspectos técnicos do computador que o podem ajudar a planejar e implementar alterações no seu computador quer ao nível de "software" quer ao nível de "hardware". Esta informação foi recolhida de diversas fontes e é, tanto quanto sabemos, correta e completa. Alguns dos procedimentos aqui descritos envolvem riscos para a integridade do seu computador se mal executados. Se alguma coisa correr mal pode sempre contar com nossa ajuda para efetuar as necessárias informações Pode contribuir para esta secção enviando-nos especificações e esquemas que conheça para : mailto:prssouza@stcecilia.br; prssouza@terra.com.br INDEX CONCETORES JOYSTICK sub-d 15 pinos MOUSE PS/2 mini-din 6pinos SÉRIE sub-d 9 pinos SÉRIE sub-d 25 pinos PARALELA sub-d 25 pinos CENTRONICS 36 pinos RJ45 - Ethernet 10/100Base-T Alimentação 5,1/4" CABOS Cabo em Y para ligar dois joysticks a uma só porta Cabo Null-Modem de 7 fios Cabo Null-Modem de 3 fios Cabo Crossover Ethernet 10/100Base-T Cabo Direto Ethernet 10/100Base-T PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 74

75 JOYSTICK CABO EM Y PARA LIGAR DOIS JOYSTICKS A UMA PORTA GERAL A porta de jogos do computador serve para ligar joysticks ou game pads ao mesmo através de um ou mais conectores de 15 pinos. As placas de som trazem normalmente uma porta de jogos que é também uma entrada MIDI. Estas portas de jogos implementam normalmente o suporte a 4 eixos e 4 botões, mas, algumas, implementam apenas o suporte a 2 eixos e 2 botões. Se no seu computador conseguir usar um joysticks de quatro botões o normal será ter também quatro eixos. O conector do computador é do tipo fêmea. Os conectores de quinze pinos têm as seguintes características: Conector macho. Conector fêmea. PINO VDC BOTÃO 1 EIXO X1 TERRA TERRA EIXO Y1 BOTÃO +5VDC +5VDC BOTÃO EIXO TERRA EIXO BOTÃO +5VDC 2 4 X2 Y2 3 CABO EM Y PARA LIGAR DOIS JOYSTICKS A UMA SÓ PORTA Para fazer um cabo em Y para ligar dois joysticks a uma só porta deverá : o Adquirir dois conectores de quinze pinos fêmea e um macho. o Adquirir cabo de quinze condutores. o Efetuar as ligações da seguinte forma : Conector macho (para o computador) Conector fêmea (para joystick 1) (10) (11) 12 (13) (14) 15 Conector fêmea (para joystick 2) PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 75

76 As ligações indicadas entre parêntesis são opcionais. Se estabelecidas permitem que o joystick 1 utilize botões adicionais se os possuir, mas também podem ocasionar interferências do joystick 1 no funcionamento do joystick 2. Origem : Tomi Engdahl's Joystick page MOUSE PS/2 mini-din 6pinos GERAL GERAL O conector mini-din de 6 pinos ou PS/2 podem ser ligados ratos ou teclados. O conector do computador é do tipo fêmea. Os conectores mini-din de 6 pinos para ligação de rato têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea PINOS MOUSE DADOS RESERVADO TERRA +5Vcc RELÓGIO RESERVADO TECLADO SÉRIE sub-d 9 pinos GERAL Cabo Null-Modem de 3 fios Cabo Null-Modem de 7 fios PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 76

77 GERAL O conector sub-d de 9 pinos implementa normalmente uma porta de comunicações RS232. Nos computadores com duas portas de comunicações é, normalmente, a COM1 (sendo a COM2 de 25 pinos). Nos portáteis normalmente só existem portas de 9 pinos. Podem ligar-se-lhe ratos ou cabos de comunicação ou outros dispositivos série como modems externos. O conector do computador é do tipo macho. Os conectores sub-d de 9 pinos têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea PINO FUNÇÃO DCD RxD TxD DTR GND DSR RTS CTS RI DCD (Data Carrier Detect) RxD (Receive Data) TxD (Transmit Data) DTR (Data Terminal Ready) GND (Signal Ground) DSR (Data Set Ready) RTS (Request To Send) CTS (Clear To Send) RI (Ring Indicator) Cabo Null-Modem de 3 fios O cabo Null-Modem de três fios é normalmente utilizado por jogos. É um cabo série de três fios entre duas portas série de nove ou vinte e cinco pinos (ou uma de nove e outra de vinte e cinco pinos). Para fazer um cabo Null-Modem deverá : o Adquirir dois conectores Sub-D 9 pinos fêmea ou Sub-D 25 pinos fêmea ou um de cada. o Adquirir cabo de três condutores. o Efetuar as ligações da seguinte forma : PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 77

78 CONECTOR 1 CONECTOR 2 Sinal 9 pinos 25 pinos liga a : 25 pinos 9 pinos Sinal RxD TxD TxD RxD GND GND Cabo Null-Modem de 7 fios O cabo Null-Modem de sete fios é normalmente utilizado por jogos. É um cabo série de sete fios entre duas portas série de nove ou vinte e cinco pinos (ou uma de nove e outra de vinte e cinco pinos). Para fazer um cabo Null-Modem deverá : o Adquirir dois conectores Sub-D 9 pinos fêmea ou Sub-D 25 pinos fêmea ou um de cada. o Adquirir cabo de sete condutores. o Efetuar as ligações da seguinte forma : CONECTOR 1 CONECTOR 2 Sinal 9 pinos 25 pinos liga a : 25 pinos 9 pinos Sinal TxD RxD RxD TxD RTS CTS CTS RTS DSR DTR DTR DSR GND GND Se necessitar do sinal DCD (Data Carrier Detect), por exemplo, para programas de BBS, poderá fazer um "jumper" entre os pinos 6 e 8 da ficha de 25 pinos e entre os pinos 1 e 6 do conector de 9 pinos. SÉRIE sub-d 25 pinos PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 78

79 GERAL Cabo Null-Modem de 3 fios Cabo Null-Modem de 7 fios GERAL O conector sub-d de 25 pinos implementa normalmente uma porta de comunicações RS232 (ou uma porta paralela sendo neste caso do tipo fêmea no computador). Nos computadores com duas portas de comunicações é, normalmente, a COM2 (sendo a COM1 de 9 pinos). Nos portáteis normalmente só existem portas de 9 pinos. Podem ligar-se-lhe ratos ou cabos de comunicação ou outros dispositivos série como modems externos. Note que alguns computadores (como certos modelos da DEC e SUN) implementam duas portas RS232 numa só ficha sub-d de 25 pinos, tal não é o caso dos computadores TIGRE. O conector do computador é do tipo macho. Os conectores sub-d de 25 pinos de porta série têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea PINO FUNÇÃO N/C TxD RxD RTS CTS DSR GND DCD N/C N/C N/C N/C N/C PINO FUNÇÃO N/C N/C N/C N/C N/C N/C DTR N/C RI N/C N/C N/C DCD (Data Carrier Detect) RxD (Receive Data) TxD (Transmit Data) DTR (Data Terminal Ready) GND (Signal Ground) DSR (Data Set Ready) RTS (Request To Send) CTS (Clear To Send) RI (Ring Indicator) PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 79

80 PARALELA sub-d 25 pinos GERAL GERAL O conector sub-d de 25 pinos pode implementar uma porta paralela ( LPT ) de impressora (ou de comunicações RS232 sendo neste caso do tipo macho no computador). Podem ligar-se-lhe impressoras ou cabos de comunicação ou outros dispositivos paralelos como scanners e ZIP drives. O conector do computador é do tipo fêmea. Os conectores sub-d de 25 pinos de porta paralela têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea PINO FUNC. STROBE DATA 0 DATA 1 DATA 2 DATA 3 DATA 4 DATA 5 DATA 6 DATA 7 ACK BUSY PAPER EMPTY PINO FUNC. AUTO FEED ERROR INIT SEL IN GND GND GND GND GND GND GND GND CENTRONICS 36 pinos GERAL PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 80

81 GERAL O conector CENTRONICS de 36 pinos é normalmente usada em impressoras de porta paralela. O conector da impressora é do tipo fêmea. Os conectores Centronics de 36 pinos têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea PINO FUNC. STROBE D 0 D 1 D 2 D 3 D 4 D 5 D 6 D 7 ACK BUSY PAPER EMPTY SEL AUTO FEED N/C SIGNAL GND FRAME GND PINO FUNC. GND GND GND GND GND GND GND GND GND GND GND GND RESET ERROR EXT. GND N/C N/C +5V OUT SEL IN RJ45 - Ethernet 10/100Base-T GERAL Cabo Crossover Ethernet 10/100Base-T Cabo Direto Ethernet 10/100Base-T GERAL Os conectores RJ45 aparecem-nos em placas de rede Ethernet 10/100Base-T e em HUBs permitindo-nos conectar a placa de rede do computador a um HUB ou a outra placa de rede de outro computador. PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 81

82 O conector da placa de rede (no computador) é do tipo fêmea. O conector do HUB é do tipo fêmea. Os conectores dos cabos de ligação só do tipo macho. Os conectores RJ45 de 8 pinos têm as seguintes características : Conector macho Conector fêmea Pino Placa de rede (fêmea) HUB (fêmea) 1 TxD+ RxD+ 2 TxD- RxD- 3 RxD+ TxD+ 4 n/c n/c 5 n/c n/c 6 RxD- TxD- 7 n/c n/c 8 n/c n/c Cabo Crossover Ethernet 10/100Base-T O cabo Crossover Ethernet 10/100Base-T pode ser utilizado para ligar diretamente duas placas de rede em dois computadores ou para ligar dois HUBs em cascata. Para fazer um cabo Crossover Ethernet 10/100Base-T deverá : o Adquirir dois conectores RJ45 macho. o Adquirir cabo de oito condutores. o Efetuar as ligações da seguinte forma : PROF. Dr. PAULO ROBERTO SCHROEDER DE SOUZA. 82

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