Aqui na primeira fase do projéto, começamos com as primeiras etapas de modelagem, a modelagem no isopor, que mais para frente será melhor modelada

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1 Aqui na primeira fase do projéto, começamos com as primeiras etapas de modelagem, a modelagem no isopor, que mais para frente será melhor modelada para adquirir sua forma final, mas o isopor ajudará como uma base inicial. A peça ao lado mostra a forma quase final da modelagem no isopor, é importante lembrar que o isopor não é um material de alta resistência, com isso, não se deve agredir muito drasticamente o isopor para atingir uma forma mais perfeita, pois isto pode causar danos indesejáveis à peça.

2 Em seguida, partimos para a etapa de empapelar o isopor. Isto deve ser feito para que a massa plástica (material a ser usado em seguida) não agrida o isopor e o deforme. Para o empapelamento, são apenas necessários papel jornal picotado e cola branca e com a ajuda de um pincél colamos os papéis ao redor da peça. A aplicação da massa corrida deve ser feita bem pacientemente, para que futuramente, bolhas e inperfeições não precisam ser feitas muitas e muitas vezes.

3 Durante a criação da peça em resina e fibra de vidro, a criação de sua base de apoio também merece atenção, assim, enquanto algumas etapas congelavam, como por exemplo a espera da massa secar, outras podiam tomar conta. Nota-se que a base do relógio foi desenhada através de linhas francesas e com isto, um melhor equilíbrio é adquirido. Na foto ao lado, o mesmo formato desenhado no bloco de isopor foi transferido para uma peça de madeira, para que a base se torne mais resistente ao peso final do relógio.

4 O formato, após muitas camadas de massa, lixa e trabalho duro, é alcançado. Em seguida, camadas de tinta Primer são jogadas na peça para que com ela, possamos achar imperfeições mais facilmente e assim conserta-las. Construimos então uma caixa com uma tampa com o formato quase que exato da peça. Como mostra ao lado, as pequenas curvas do furacão não são recortadas. Isto se deve a dificuldade da precisão das curvas, que serão facilmente resolvidas com a modelagem em plastilina.

5 Vemos ao lado a caixa de madeira montada, a peça fixada em sua forma e a plastilina construindo uma vedagem na peça assim vista na figura ao lado. Em média são necessárias para este novo processo primeiramente 5 camadas de cera e em seguida mais 5 camadas de desmoldante. Isto é necessário para que quando o molde em fibra de vidro e resina seja feita, o molde final não grude na peça inicial e não o prejudique caso seja necessário a criação de um novo molde.

6 Após a aplicação de todas as camadas, é necessária uma ultima camada antes de fibrar a peça: o Gel Colt, que pode se ver na figura com uma coloração branca. Depois de quase seco, (com uma textura um pouco pegajosa) partimos para o processo de fibragem. Neste processo são necessárias 3 camadas de fibra de vidro misturadas com resina e catalizador. Lembre-se: todos estes processos devem ser feito 2 vezes, pois o monde é composto dos 2 lados da peça. Depois de completamente seco o molde é retirado, limpado e ajustado. Em seguida são necessárias novamente as 5 camadas de cera e desmoldante. Apenas a camada de Gel Colt não será aplicada, mas isto com o objetivo da peça final adquir uma coloração transparence a acinzentada (cor que é adquirida atravéz de piqmentos de tinta misturados com a resina no processo final. Na figura ao lado, voltamos a peça original no molde e aplicamos novamente todas as camadas necessárias, não menosprezando os mínimos detalhes. O desmoldante aplicado com o pincel serve para que na construção do segundo molde, ele não invada os pequenos vãos e endureça lá dentro, evitando assim o travamento do molde.

7 Como última etapa, os dois moldes são juntados e então a fibragem final toma conta. Na foto vemos o quão delicado é a aplicação da fibra de vidro dentro da peça para que evite criar bolhas indesejaveis no projeto. Após finalizada, deixamos para secar e após retirada a peça final, ela receberá acabamentos finais.

8 Os acabamentos finais agora são caseiros. Com pedaços de pequenos croncos de árvores, grama artificial de maquetes, cola branca e bombril conseguimos criar a pequena maquete que será colocada em cima da base do relógio. Uma foto mais detalhada que como as pequenas árvores`` ficam.

9 Depois de construir algumas, partimos para o enfeite da maquete e sua finalização. Projeto finalizado do Furação Relógio.

10 RELATORI O FURAÇÃO RELÓGIO Ricardo Solimeno Filho DESIGN 2o Ano