CAPÍTULO 11. HEMORRAGIA UTERInA AnORMAL 1. HEMORRAGIA UTERINA ANORMAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 11. HEMORRAGIA UTERInA AnORMAL 1. HEMORRAGIA UTERINA ANORMAL"

Transcrição

1 CAPÍTULO 11 HEMORRAGIA UTERInA AnORMAL 1. HEMORRAGIA UTERINA ANORMAL A hemorragia uterina anormal (HUA) deine-se como qualquer sangramento que diira do padrão menstrual em frequência, quantidade e duração. Considerando-se a menstruação uma hemorragia uterina cíclica normal, caracterizada por uma duração de 2 a 7 dias, volume médio de perdas de 20 a 80 ml, intervalos variando entre 21 e 35 dias e que ocorre desde a menarca até a menopausa, deve-se investigar hemorragias que ocorram fora desse período, assim como hemorragias que ocorrem no menacme e que não preencham os critérios supracitados. Suas manifestações são polimenorréia, oligomenorréia, amenorréia, menorragia ou hipermenorréia e metrorragia. Há ainda sangramentos intermenstruais como em situações de pós-coito e no contexto da ruptura e liberação do folículo associado à dor, este último designado Mittelschmerz. O sangramento uterino anormal é responsável por 20% das consultas, 65% das histerectomias e 100% das ablações endometriais. Atinge cerca de 30% das mulheres e pode se apresentar em qualquer idade, sendo mais frequente nos extremos da vida reprodutiva. Apresenta conseqüências sociais, sexuais, proissionais e psicológicas, associadas ao temor da infertilidade ou do surgimento de neoplasias malignas, diminuição da qualidade de vida e da produtividade. Suas causas podem ser agrupadas em 4 grandes grupos: gravidez, patologia orgânica, hematológica (obviamente uma causa também orgânica, mas vamos abordá-la separadamente nesta revisão) ou funcional. Em cerca de 25 % dos casos, a causa é um problema orgânico. Nos outros 75 %, deve-se a perturbações hormonais, que afetam o controle do sistema reprodutor pelo hipotálamo e pela hipóise e que são particularmente frequentes nas mulheres em idade fértil. Este tipo de hemorragia denomina-se hemorragia uterina disfuncional (HUD). 179

2 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand Devido às múltiplas causas de HUA, dividiremos a classiicação etiológica:» Orgânicas em geral (tabela 1), a partir da faixa etária (fator importante para determinar a origem do sangramento)» Hemorragia uterina disfuncional 2. CAUSAS ORGâNICAS: pré-puberal Em crianças, são na maioria das vezes decorrentes de trauma (54%), sendo outras causas possíveis o abuso sexual, privação após ingestão involuntária de estrogênios, câncer genital e puberdade precoce. Das causas de trauma temos: corpo estranho; quedas a cavaleiro; e prurido excessivo, levando a escoriações. 1As neoplasias vaginais correspodem a cerca de 20% dos sangramentos em crianças menores de 10 anos. O tumor mais comum é o rabdomiossarcoma, que se apresenta com hemorragia e uma massa semelhante a um cacho de uva. Os tumores ovarianos secretores podem levar a proliferação endometrial e conseqüente hemorragia. Outra causa de hemorragia na infância pode ser um crescimento excessivo de tecido glandular na vagina (adenose vaginal), que com frequência se deve ao fato de a mãe ter tomado dietilestilbestrol (DES) durante a gravidez. É de realçar que as meninas com adenose vaginal correm maior risco de desenvolver cancros maiores da vagina e do colo uterino. Lembrar que uma recém-nascida pode manchar de sangue, ligeiramente, as fraldas durante alguns dias depois de nascer, devido aos estrogênios que a sua mãe lhe transmitiu antes de nascer, não se tratando de algo alarmante. 3. CAUSAS ORGâNICAS: puberdade Nos dois primeiros anos a seguir à menarca, é frequente as jovens queixarem- se de hemorragias com um padrão muito irregular. Na sua origem está uma imaturidade do mecanismo de feed-back positivo, responsável pelo pico de LH no meio do ciclo. Os níveis de estrógenos são altos, freando a produção de LH e consequente ovulação. A causa mais comum de HUA é, portanto, hormonal- Sangramento uterino disfuncional. Nas situações de anovulação, nas adolescentes com idade ginecológica menor do que um ano, afastadas as complicações da gravidez, as doenças orgânicas e ausentes a obesidade, a acne, o hirsutismo e a anemia, a conduta expectante com controle do padrão menstrual é adotada. A persistência de irregularidade menstrual após um ano de idade ginecológica pode indicar anovulação crônica. 180

3 A síndrome dos ovários policísticos é descrita como a causa mais frequente de hiperandrogenismo em mulheres de início puberal, e associa-se à obesidade, a ciclos menstruais longos e amenorréicos, hirsutismo e ovários policísticos aumentados. A neurotransmissão pode ser também afetada, nos regimes de emagrecimento por restrição calórica, nas situações de exercícios físicos excessivos ou em situações de estresse. Na presença de obesidade, acne, hirsutismo e alteração menstrual, independente da idade ginecológica, a possibilidade de anovulação crônica deve ser investigada de imediato. Na presença de ovulação e desvio menstrual para mais, a gravidez e suas complicações, as lesões dos órgãos genitais, o uso de anticoagulantes, a doença hepática, as tireoideopatias e os problemas hematológicos devem ser afastados. Em toda paciente que apresentar menarca com luxo muito aumentado deve-se investigar as coagulopatias (20% dos casos de HUA). Dos distúrbios de hemostasia primária a mais comum é a Doença de von Willebrand (11 a 20%), que pode apresentar petéquias. O tratamento se faz com acetato de desmopressina nasal por 3 dias durante a menstruação, acompanhado de métodos contraceptivos. Outras condições hematológicas prevalentes são a púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e as leucemias. As causas mais comuns do sangramento intermenstrual são o uso irregular de anticoncepcionais hormonais orais, as interações medicamentosas e as complicações relacionadas com o dispositivo intra-uterino. É principalmente neste grupo etário, que se encontram situações, que podem estar associadas à anovulação e a hemorragias anormais, tais como anorexia e bulimia nervosa, o exercício físico intenso, estresse, álcool e outras drogas. Para o diagnóstico da etiologia da menorragia, a história menstrual e a idade ginecológica (tempo decorrido desde a menarca) são fundamentais. Um hemograma e uma ecograia transvaginal podem auxiliar bastante. O tratamento pode variar desde a tranqüilizaçäo e acompanhamento da adolescente, até a terapia medicamentosa agressiva. O tratamento cirúrgico é incomum. 4. CAUSAS ORGâNICAS: IDADE fértil Em toda mulher na idade reprodutiva com ciclos regulares e vida sexual ativa, em frente a qualquer retardo menstrual com posterior hemorragia, devese descartar primeiramente, gravidez e suas complicações. Das hemorragias da gravidez podemos destacar dois tipos: as do primeiro trimestre e as pós-parto. As complicações mais comuns são placenta prévia gravidez ectópica, doença trofoblástica e aborto. No exame físico pode-se encontrar os sinais de Chadwick, útero aumentado com sinal de Hegar, restos embrionários no colo 181

4 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand uterino e no canal vaginal, etc. Para conirmar o diagnósticos utiliza-se o beta- HCG e a US tranvaginal. As hemorragias pós-parto podem ocorre nas primeiras 24 horas ou até 12 semanas após, tendo como principais causas restos placentários e infecções. O uso de terapia hormonal (ACO) esta normalmente associada a hemorragias de privação, originadas por dose insuiciente de estrógenos, ou não cumprimento da ingestão do medicamento e é uma causa comum de HUA no mecname. Alguns autores relatam que o uso de DIU aumenta o luxo e as cólicas menstruais. Mulheres entre 30 e 50 anos podem apresentar anormalidades estruturais como pólipos endometriais, adenomiose e ibróides. Os leiomiomas estão presentes em até 50% de todas as mulheres com mais de 35 anos, embora, em sua maioria não apresentem sintomas. A HUA também esta relacionada à vida sexual ativa. Vaginites podem cursar com sangramentos intermenstruais. Além disso, clamídia está associada a maior taxa de endometrite pós-parto, posterior causa de HUA. O sangramento na DIP não é muito frequente, mas pode aparecer quando associada à endometrite ou cervicite. Situações de disfunções endócrinas devem ser avaliadas, a SOP, por exemplo, é responsável por 70% dos casos de anovulação, mas outras causas devem ser lembradas como: alterações tireodianas (hipertireoidismo causando amenorréia e o hipotireoidismo, menorragia); hiperprolactinemia (prolactinomas); hiperplasia adrenal; tumores produtores de androgênios; lesões do eixo hipóisehipotálamo (adenomas de hipóise); etc. Outra importante causa a ser explorada são as patologias malignas (cervical, endometrial e miometrial). A avaliação endometrial é obrigatória em todas as mulheres que apresentem hemorragia genital com mais de anos, assim como nas obesas, naquelas com história de anovulação ou com outros fatores de risco para CA de endométrio (ex.: ingesta de tamoxifeno). Em relação à idade, o risco de CA endometrial por mulheres é: 2,8 entre os 30 e 34 anos; 6,1 entre os 35 e 39 anos; e 36,5 entre os 40 e 49 anos e, portanto, será abordado mais a seguir. A história clínica de uma HUA de causa orgânica é sugestiva quando há metrorragia, metro-menorragias, sangramentos pós-coito, dispaurenia, dor pélvica e instabilidade hemodinâmica, tendo por base anemia. Além disso, deve-se observar possíveis alterações endócrinas. Ao exame físico, é importante observar qual a origem do sangramento (canal vaginal, uretra, vulva, colo uterino, cavidade uterina). Em casos de pacientes grávidas lembrar que o toque está contra-indicado por risco de aumentar o sangramento. 182

5 5. CAUSAS ORGâNICAS: pós-menopausa A menopausa é deinida como a última menstruação ovário-dependente a vida de uma mulher e representa apenas um ponto, embora marcante, dentro de um estado bem mais amplo chamado climatério. Este, por sua vez, marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. O sangramento na pósmenopausa é deinido quando ocorre doze meses após a última menstruação e é responsável por cerca de 5% das consultas ginecológicas no climatério. Além disto, é o principal sintoma do câncer de endométrio, sendo em 80% dos casos o primeiro sinal desta neoplasia. As principais causas de hemorragia pós-menopausa são: endometrite/ vaginite atróica (30%); terapia de reposição hormonal (30%); Pólipos (10%); Hiperplasia endometrial (5 a 10%); CA de endométrio (10%); outras causas, como CA de colo (10%). Como já citado anteriormente, as neoplasias devem ser investigadas, principalmente em pacientes menopausadas. Apesar de ainda ser considerada em diversos estudos como padrãoouro para investigação do sangramento na pós-menopausa, a curetagem uterina representa procedimento invasivo, necessita de hospitalização, uso de anestesia e possui custo elevado. Por ser exame realizado às cegas (sem visão direta da cavidade uterina), é comumente associado à falhas diagnósticas, com taxa de falso-negativo que varia de 2 a 10%. A histeroscopia permite a visualização direta de anormalidades difusas ou focais da cavidade endometrial. É procedimento bem tolerado, realizado ambulatorialmente e com boa acurácia na investigação do sangramento uterino anormal. No entanto, a histeroscopia tem o inconveniente de ser procedimento invasivo. Outros métodos têm sido propostos com a inalidade de avaliar a cavidade uterina de mulheres com sangramento uterino anormal. A ultrassonograia representa a primeira escolha entre os métodos não invasivos que permitem avaliação do endométrio. Vários estudos mostram a acurácia deste exame em afastar processos endometriais pré-malignos e malignos. A acurácia do exame relaciona-se com o fato de que o câncer de endométrio geralmente associa-se a espessamento endometrial e raramente encontra-se presente em endométrios inos, sendo o ponto de corte em torno de 4mm ou 5mm com sensibilidade em torno de 95%. Os sangramentos devido TRH, normalmente não requerem tratamento, pois tratam-se de efeito colateral. Hemorragia devido atroia da vagina ou vulva pode ser tratada com aplicação local de estrógeno ou TRH. Quando diagnóstico indica câncer, algum tipo de cirurgia é necessária. Útero, ovário, e tubas podem ser removidos todos, dependendo do tipo e do local do câncer. Se o problema são tumores produtores de estrogênio-andrógeno noutra parte do corpo, estes também 183

6 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand devem ser removidos cirurgicamente. Sangramento que não é decorrente de CA e que não pode ser controlado por qualquer outro tratamento geralmente requer histerectomia. 6. HEMORRAGIA UTERINA DISfUNCIONAL Sangramento uterino disfuncional ou endócrino é um distúrbio frequente que pode ocorrer em qualquer época do período reprodutivo da mulher, mas concentra-se principalmente em seus extremos, ou seja, logo após a menarca e no período perimenopausa. É deinido como um sangramento uterino irregular, sem nenhuma causa orgânica (genital ou extragenital) demonstrável. Aproximadamente 20% das pacientes com sangramento disfuncional são adolescentes e 50% concentram-se na faixa dos 40 a 50 anos. O diagnóstico requer exclusão cuidadosa de patologias orgânicas através de uma história detalhada, exame físico completo, e um hemograma completo. Um beta-gonadotroina coriônica humana, para afastar gravidez, curetagem, histeroscopia, biópsia, ou visualização da cavidade podem ser apropriadas, sob diferentes condições. O sangramento uterino disfuncional é representado por duas situações distintas. Aquele que ocorre em pacientes que estão ovulando e o que ocorre nas pacientes que não estão ovulando. Sangramento disfuncional ovulatório: Cerca de 15% das pacientes com sangramento uterino disfuncional apresentam ciclos ovulatórios. São descritos os seguintes tipos de sangramento: sangramento da ovulação, polimenorréia, descamação irregular, sangramento pré-menstrual, menorragia e persistência de corpo lúteo (síndrome de Halban) Sangramento disfuncional anovulatório: É uma das manifestações clínicas da anovulação crônica, qualquer que seja a sua etiologia, e representa 80% dos casos de hemorragias disfuncionais. O sangramento pode ser leve ou intenso, constante ou intermitente, geralmente não associado a sintomas de tensão prémenstrual, retenção hídrica ou dismenorréia, embora algumas vezes a paciente relate cólicas devido à passagem de coágulos pelo canal cervical. As opções de tratamento para HUD incluem:» Anticoncepcionais orias combinados regulam a periodicidade e quantidade do sangramento, suprimindo o desenvolvimento endometrial. Utilizado em hemorragias leves sem instabilidade hemodinâmica, da mesma forma que na anticoncepção. No caso de hemorragias moderadas, utilizar em doses maiores que da anticoncepção (1 cp 6/6h ou 8/8h até a parada do sangramento). 184

7 » Progestágenos: Em pacientes com contra-indicações para ACO, utilizar por 10 a 12 dias do ciclo (uma opção é a medroxiprogesterona 10md/dia). Oferecem benefícios adicionais, incluindo diminuição da dismenorréia, do luxo sanguíneo e do risco de CA de ovário.» Estrogênio em altas doses: É indicado em casos de hemorragia prolongada e de difícil controle em horas. Nos casos de instabilidade hemodinâmica, recomenda-se o seguinte esquema: ACO combinados (contendo 50mcg de etinilestradiol, 6x/dia até estabilização do quadro, depois se diminui gradativamente a dose).» Histerectomia: E outras cirurgias conservadoras (ressecção ou ablação endometrial) incluem opções de tratamento cirúrgico, casos o sangramento não cesse com as medidas citadas acima.» Curetagem: Hormônio tireoidiano, alcalóides da ergotamina, preparados vitamínicos e minerais, e ferroterapia fazem muito pouco para corrigir o problema de base. No entanto, deve-se fazer a suplementação de ferro em caso de anemia. Aspirina como analgésico deve ser evitada durante a menstruação, uma vez que inibe os tromboxanos que promovem agregação plaquetária e vasoconstrição local. Repouso ou atividade física reduzida em dias de luxo também é aconselhável. 7. AvALIAçãO DA paciente COM HUA É necessário obter um histórico detalhado do episódio de hemorragia. Entrevistando a paciente sobre a doença pessoal ou familiar que nos fez suspeitar da existência de discrasias sanguíneas ou outra doença sistêmica, o uso de medicamentos (heparina, anticoagulante oral, antinlamatórios não esteroidais, etc.) que poderiam comprometer os mecanismos de coagulação. O próximo passo será o de estabelecer claramente a fonte da hemorragia através de um minucioso exame físico (existem muitas doenças que podem manifestar-se como sangramento uterino) e ginecológico: exploração cuidadosa da vulva, ânus, reto, a uretra; exame especular da vagina e colo, conirmar que a fonte da hemorragia é a cavidade uterina e descartar a origem do sangramento anal ou uretral. O toque bimanual irá nos fornecer informações sobre as características do útero e da presença ou ausência de patologia anexial. TESTES LABORATORIAIS RECOMENDADOS NO ESTUDO DO HUA» Estudo da coagulação, hemograma completo (fórmula e contagem)» Detecção Beta HCG 185

8 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand» Dosagem da FSH, LH e prolactina sérica» Dosagem dos níveis séricos de andrógenos» Dosagem da progesterona sérica» Estudo da função tiroidiana» Estudo da função hepática» Estudo do metabolismo do ferro (transferrina, ferritina) Testes de diagnóstico recomendado no estudo de HUA Uma citologia cervical deve ser realizada rotineiramente no estudo de mulheres com um HUA. Biópsia endometrial aspirativa tem grande importância no estudo do endométrio, mas a sua utilização como uma técnica exclusiva, sem o auxílio de imagens técnicas, tem o potencial risco de não diagnosticar lesões focais como pólipos, miomas submucosos ou hiperplasia focal. A prática de uma curetagem diagnóstico / tratamento pode ser necessária no diagnóstico diferencial, no entanto, atualmente o seu valor preditivo, comparada a outras técnicas de diagnóstico, tais como a histeroscopia, está em discussão. Imagens técnicas preconizadas no estudo de HUA» A ultrassonograia abdominal pélvica / vaginal» Histerossonograia (infusão com soro isiológico)» Histerosalpingografía» Histeroscopia» Tomograia axial computorizada» Ressonância Magnética Nuclear» A ultrassonograia é o método diagnóstico de escolha no estudo inicial do HUA: seguro, barato, extremamente bem tolerado, exige formação mínima e tem uma grande sensibilidade no diagnóstico das anomalias uterinas. É um método muito eicaz na avaliação de hemorragia durante a pós-menopausa, mas a sua utilização poderia ser mais restrita ao sangramento uterino durante a pré-menopausa. Atualmente, a combinação de ultrassom intra-uterino com infusão de solução salina (histerossonograia), permite o estudo da cavidade uterina de um modo fácil, rápido e barato, com uma grande tolerância pelo paciente e praticamente sem complicações.» A histeroscopia permite a visualização direta da cavidade uterina, 186

9 proporcionando um método mais eiciente na biópsia que o convencional (dilatação e curetagem com biópsia cega).» A ressonância magnética com sonda endocavitaria fornece um método muito eicaz para o diagnóstico da doença orgânica uterina. Parece ser particularmente lucrativo no diagnóstico de adenomiose. Tabela 1. Causas de HUA. (Galle P. & McRae, M., 1994, p.17.) modiicada em 23/11/2008 por Milena Pitombeira Causas de Gravidez Gravidez Intra-uterina/-Gravidez ectópica Aborto Doença trofoblástica gestacional Inlamação/ Infeccção Vulvite Vaginite Cervicite Endometrite Alterações Hormonais (Ciclos Anovulatórios) Disfunção/ tumor do ovário Disfunção/ tumor da supra-renal Hipertiroidismo/Hipotiroidismo Hiperprolactinemia/ Doença de Cushing Sd. do ovário policístico Doença Sistêmica Renal Hepática Coagulopatia Trombocitopenia Leucemia Doença de von Willerbrand Anomalia Anatômica Lesão benigna Pólipo cervical/ endométrio Anormalidades mullerianas Fibromioma Neoplasia Maligna Vulvar/-Vaginal Cervical Tubária Ovárica Traumatismo Corpo estranho Traumatismo direto 187

Curso de emergências ginecológicas SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL

Curso de emergências ginecológicas SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL Curso de emergências ginecológicas SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL Parceria SOGIMIG-CRMMG 2013 Sangramento uterino normal Menstruação: sangramento que ocorre após ovulação prévia Periodicidade: 22 a 35 dias

Leia mais

Distúrbios menstruais na adolescência

Distúrbios menstruais na adolescência Distúrbios menstruais na adolescência Cláudia Braga Monteiro Abadesso Cardoso Maria Alice Neves Bordallo Irregularidades menstruais - definição e classificação. Anovulação crônica. Amenorréia primária

Leia mais

Infertilidade. Propedêutica básica do casal infértil

Infertilidade. Propedêutica básica do casal infértil Propedêutica básica do casal infértil Conceitos -INFERTILIDADE: Ausência de contracepção após um ano de tentativa, sem a utilização de um método contraceptivo. -FECUNDIBILIDADE: É a probabilidade de se

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO:

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO: Unidade 3 - Ginecologia Gravidez Ectópica: Diagnóstico Precoce CAPÍTULO 10 GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE 1. DEfINIçãO: Implatação do ovo fora da cavidade endometrial, como, por exemplo, nas tubas,

Leia mais

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO DISPOSITIVO INTRA UTERINO (DIU) De acordo com rol da ANS, RN 428, há cobertura para o implante de dispositivo intrauterino hormonal e não hormonal. CÓDIGO TUSS 31303269 IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

Leia mais

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou)

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou) Amenorréia Amenorréia Definição: Amenorréia Primária: Ausência de menstruação aos 14 anos de idade sem características sexuais visíveis, ou aos 16 anos de idade na presença de características secundárias

Leia mais

Hemorragia Genital na Pós-Menopausa

Hemorragia Genital na Pós-Menopausa Curso de Pós-Graduação em Geriatria Hemorragia Genital na Pós-Menopausa Avaliação e orientação diagnóstica Pedro Viana Pinto Introdução 5% motivos de consulta em Ginecologia Maioria dos casos têm etiologias

Leia mais

Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU)

Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU) Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU) Ação: Provoca uma alteração química que danifica o esperma e o óvulo antes que eles se encontrem. Assincronia no desenvolvimento endometrial por alterações

Leia mais

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO CAPÍTULO 18 MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO 1. INTRODUçãO Leiomiomas uterinos são os tumores mais frequentes do trato genital feminino, clinicamente aparentes em 25% das

Leia mais

ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM

ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM INTRODUÇÃO 3 AFINAL, O QUE É A INFERTILIDADE FEMININA? 5 QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS QUE CAUSAM INFERTILIDADE? 7 QUAIS OS EXAMES PARA DIAGNOSTICAR

Leia mais

INTRODUÇÃO BOA LEITURA!

INTRODUÇÃO BOA LEITURA! INTRODUÇÃO A mulher é, sabidamente, a que mais procura manter a saúde em dia. Esse cuidado tem início logo na adolescência, com a primeira menstruação. É quando o ginecologista passa a fazer parte da rotina

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Violência Sexual

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Violência Sexual Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Violência Sexual Curso de emergências ginecológicas SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL Parceria SOGIMIG-CRMMG 2013 CONCEITO SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL Decorrente

Leia mais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ Departamento de Ginecologia Residência Médica Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Alberto Tavares Freitas Tania da Rocha Santos Abril de 2010 Introdução Representam

Leia mais

Coordenação: Marcelo Rodrigues Gonçalves Roberto Nunes Umpierre. Organização: Milena Rodrigues Agostinho Elise Botteselle de Oliveira Rudi Roman

Coordenação: Marcelo Rodrigues Gonçalves Roberto Nunes Umpierre. Organização: Milena Rodrigues Agostinho Elise Botteselle de Oliveira Rudi Roman UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia TelessaúdeRS/UFRGS Rua Dona Laura, 320 11º andar Bairro Rio Branco CEP: 90430 090 Porto Alegre/RS

Leia mais

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES DGO USP RIB PRETO HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA Histerectomia Taxas excessivamente altas em alguns países

Leia mais

AS 7 DOENÇAS QUE CAUSAM A INFERTILIDADE NO HOMEM E NA MULHER

AS 7 DOENÇAS QUE CAUSAM A INFERTILIDADE NO HOMEM E NA MULHER AS 7 DOENÇAS QUE CAUSAM A INFERTILIDADE NO HOMEM E NA MULHER INTRODUÇÃO 3 ENDOMETRIOSE 5 SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) 10 MIOMATOSE 14 VARICOCELE 17 ENDOMETRITE CRÔNICA 20 DOENÇA INFLAMATÓRIA

Leia mais

Sistema Reprodutor 1

Sistema Reprodutor 1 Sistema Reprodutor 1 APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 2 Funções Reprodutivas Espermatogênese: formação do esperma Regulação das funções sexuais masculinas pelos diversos hormônios Ato sexual masculino 3 Anatomia

Leia mais

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Objetivos do Programa Tornar o médico residente em Obstetrícia e Ginecologia apto a promover a saúde e prevenir, diagnosticar e tratar as afecções relacionadas

Leia mais

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Professor da Faculdade de Medicina da UFG. Sociedade Goiana de Ginecologia e

Leia mais

Métodos Anticoncepcionais

Métodos Anticoncepcionais Métodos Anticoncepcionais Tabelinha O que é? A tabelinha, também conhecida por método rítmico, é baseada em um cálculo realizado a partir de um calendário, para saber o início e o fim do período fértil.

Leia mais

Abril IST INFERTILIDADE HUMANA

Abril IST INFERTILIDADE HUMANA VEST Abril @vestmapamental B I O L O G I A IST INFERTILIDADE HUMANA A infertilidade para a espécie humana pode ser definida como o insucesso em conseguir uma gravidez viável após 1 ano (12 ciclos menstruais)

Leia mais

SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA

SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE ABORTAMENTO PRENHEZ ECTÓPICA DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL (outra aula) ABORDAGEM 1. Confirmar

Leia mais

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS INTRODUÇÃO 3 ENDOMETRIOSE 5 ENDOMETRIOSE E GRAVIDEZ 11 A IMPORTÂNCIA DE CONTAR COM AJUDA ESPECIALIZADA EM FERTILIDADE 14 CONCLUSÃO 16 SOBRE A CLÍNICA ORIGEN

Leia mais

TIPOS DE CISTOS DE OVÁRIOS E A INTERVENÇÃO DA ENFERMAGEM

TIPOS DE CISTOS DE OVÁRIOS E A INTERVENÇÃO DA ENFERMAGEM TIPOS DE CISTOS DE OVÁRIOS E A INTERVENÇÃO DA ENFERMAGEM Maria Aparecida Colleta Gois¹ Orientadora: Me Márcia Féldreman Nunes Gonzaga² RESUMO Os cistos de ovários dependem das influências hormonais, podem

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ENDOMETRIOSE 1 SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE 10 ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA 11 3 SOBRE A FEBRASGO A

Leia mais

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco Amenorréia Induzida: Indicações XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco I. Amenorréia Amenorréia secundária é um distúrbio que se

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA PRÉ-REQUISITO R ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (0) 0 RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Leia mais

CICLO MENSTRUAL CICLO OVARIANO CICLO UTERINO. Prof.ª Patrícia Silva de Medeiros Ajes - Guarantã do Norte/MT

CICLO MENSTRUAL CICLO OVARIANO CICLO UTERINO. Prof.ª Patrícia Silva de Medeiros Ajes - Guarantã do Norte/MT CICLO MENSTRUAL CICLO OVARIANO CICLO UTERINO Prof.ª Patrícia Silva de Medeiros Ajes - Guarantã do Norte/MT Ciclo Menstrual Fisiologia do Ciclo Menstrual A primeira menstruação da vida da mulher chama-

Leia mais

Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016

Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016 Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016 Anamnese / Exame Físico Disfunção Ovulatória Anormalidades Uterinas Permeabilidade Tubária Análise Seminal Atenção! Associação de Fatores... diagnóstico anamnese

Leia mais

Abstinência periódica. Métodos tabela de Ojino Knauss (tabelinha ou calendário) método de Billings ou do muco cervical método da temperatura basal

Abstinência periódica. Métodos tabela de Ojino Knauss (tabelinha ou calendário) método de Billings ou do muco cervical método da temperatura basal EO Karin Abstinência periódica Métodos tabela de Ojino Knauss (tabelinha ou calendário) método de Billings ou do muco cervical método da temperatura basal Mariel Hidalgo - Porto Alegre/2007 Métodos

Leia mais

Anovulação. Profª. Keyla Ruzi

Anovulação. Profª. Keyla Ruzi Anovulação Profª. Keyla Ruzi Síndrome da Anovulação Crônica Caracteriza-se pela ausência persistente de ovulação. 15 a 20% da população feminina em idade fértil. Pode ocorrer em condições fisiológicas

Leia mais

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO. 1. NOME DO PROGRAMA: Residência em Ginecologia e Obstetrícia

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO. 1. NOME DO PROGRAMA: Residência em Ginecologia e Obstetrícia GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO DADOS GERAIS: 1. NOME DO PROGRAMA: Residência em Ginecologia e Obstetrícia 2. DURAÇÃO: 3 (três) anos 3. PRÉ-REQUISITOS: Graduação em Medicina 4. CARGA

Leia mais

GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO

GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO Thainá Marina Furlanetti Mariane Amado de Paula João Alfredo Piffero Steibel UNITERMOS GRAVIDEZ ECTÓPICA /manifestações clinicas; GRAVIDEZ ECTÓPICA /diagnóstico;

Leia mais

Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro

Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro Setor de Reprodução Humana Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -

Leia mais

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO.

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO. -VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO. DECLARANTE: Paciente: Idade: Endereço: Tel.:( ) Identidade nº:

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 17. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 17. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 17 Profª. Lívia Bahia Saúde Sexual e Reprodutiva no âmbito da Atenção Básica Planejamento Familiar As práticas educativas devem fazer uso de metodologia

Leia mais

ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona)

ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona) ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona) EMS S/A Comprimido 10 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ACETOFLUX acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÕES. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido

Leia mais

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Copyright Viseu Editor Capa Revisão Projeto Gráfico Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de Góes Soligo, Adriana Manual da

Leia mais

PRINCIPAIS DOENÇAS GINECOLOGIA PROFª LETICIA PEDROSO

PRINCIPAIS DOENÇAS GINECOLOGIA PROFª LETICIA PEDROSO PRINCIPAIS DOENÇAS GINECOLOGIA PROFª LETICIA PEDROSO NOMENCLATURA DOS DESVIOS MENSTRUAIS Amenorreia: falta de menstruação por 2 ciclos consecutivos. Dismenorreia: menstruações dolorosas. As dores podem

Leia mais

Tudo o que você precisa saber

Tudo o que você precisa saber Tudo o que você precisa saber para identificar e tratar a doença. Equipe do Núcleo de Endometriose da Clínica da Mulher do H9J. Março é o mês de conscientização sobre a Endometriose. Uma doença que afeta

Leia mais

Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes;

Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes; Reprodução Humana Reprodução Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes; Ocorre a reprodução sexuada. Na mulher os órgãos sexuais são os ovários, que produzem os óvulos; no homem, são

Leia mais

Tabela 1: Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição

Tabela 1: Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição Tabela : Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição Progestagênio isolado Estrogênio associado ao progestagênio (métodos combinados) Oral Oral Injetável trimestral (AMPD) Injetável

Leia mais

UTROGESTAN progesterona

UTROGESTAN progesterona UTROGESTAN progesterona USO ADULTO -COMPOSIÇÃO: Cada cápsula contém: Progesterona... 200mg Excipientes: Lecitina de soja, Óleo de amendoim... q.s.p. 1 cápsula. *Componentes da casca da cápsula: gelatina,

Leia mais

Farlutal Laboratórios Pfizer Ltda. Comprimidos 10 mg

Farlutal Laboratórios Pfizer Ltda. Comprimidos 10 mg Farlutal Laboratórios Pfizer Ltda. Comprimidos 10 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Nome comercial: Farlutal Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona Farlutal acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÕES:

Leia mais

DOENÇAS SILENCIOSAS QUE AFETAM AS FERTILIDADES FEMININA E MASCULINA

DOENÇAS SILENCIOSAS QUE AFETAM AS FERTILIDADES FEMININA E MASCULINA DOENÇAS SILENCIOSAS QUE AFETAM AS FERTILIDADES FEMININA E MASCULINA INTRODUÇÃO 03 O QUE É INFERTILIDADE?05 QUAIS DOENÇAS SILENCIOSAS AFETAM A FERTILIDADE DA MULHER? 08 QUAIS DOENÇAS SILENCIOSAS AFETAM

Leia mais

Dr. Guilherme Galante Heuser

Dr. Guilherme Galante Heuser Dr. Guilherme Galante Heuser Medico Radiologista MEC / CBR Diretor técnico IMED Radiologia e CDI Unimed Noroeste RS Mestre em Atenção Integral a Saúde UNIJUí Unicruz Prof. Faculdade de Medicina UNIJUÍ

Leia mais

Hemorragia Uterina Anómala Protocolos de Atuação

Hemorragia Uterina Anómala Protocolos de Atuação Workshop Saúde Reprodutiva das Adolescentes Passo 2 Hemorragia Uterina Anómala Protocolos de Atuação Novembro 2017 Ana Teresa Marujo Neuza Mendes Definição Qualquer hemorragia uterina que não se integre

Leia mais

AMEnORRéIA PRIMáRIA. COMpARTIMENTO I: DISTúRBIOS DO TRATO DE SAÍDA OU órgão-alvo UTERINO

AMEnORRéIA PRIMáRIA. COMpARTIMENTO I: DISTúRBIOS DO TRATO DE SAÍDA OU órgão-alvo UTERINO Unidade 1 - Adolescência Amenorréia Primária CAPÍTULO 2 AMEnORRéIA PRIMáRIA DEfINIçãO Amenorréia primária é a ausência de menstruação até os 14 anos de idade, na ausência de crescimento ou desenvolvimento

Leia mais

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Carolina Pereira Médica Ginecologista e Obstetra Ultrassonografia na

Leia mais

Sangramento Uterino Disfuncional. atualização. Lucas V. Machado RESUMO ABSTRACT

Sangramento Uterino Disfuncional. atualização. Lucas V. Machado RESUMO ABSTRACT atualização RESUMO Baseado em longa experiência clínica, o autor faz uma análise crítica da terminologia e conceituação das perdas sangüíneas uterinas irregulares. Destaca a freqüente confusão acadêmica

Leia mais

d) Um exame de farmácia feito com a urina de uma mulher indicou a presença do hormônio prolactina, o que significa que esta mulher está grávida.

d) Um exame de farmácia feito com a urina de uma mulher indicou a presença do hormônio prolactina, o que significa que esta mulher está grávida. 01)Sobre o processo de reprodução humana, assinale a alternativa correta: a) Alguns métodos contraceptivos hormonais, como a pílula anticoncepcional, são eficientes porque mantêm os níveis hormonais femininos

Leia mais

Sistema Endócrino. Móds 33 e 34. Prof. Rafa

Sistema Endócrino. Móds 33 e 34. Prof. Rafa Sistema Endócrino Móds 33 e 34 Prof. Rafa Hipófise Hipófise Anterior ou Adenoipófise Hipófise Posterior ou Neuroipófise Hormônios da Adenoipófise: GH (Crescimento) ou (STH) Somatotrófico: formação óssea

Leia mais

Provera. Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg

Provera. Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg Provera Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO Nome comercial: Provera Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona Provera acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÃO Provera

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg.

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg. CHECK UP Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer pg. 05 Edição 02/2017 Eletronic Book ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08 Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada 04 Infertilidade: Avaliação do Casal

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO DO CÂNCER DE MAMA. Evidências em Saúde Pública HSM 0122 Novembro/2015

A AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO DO CÂNCER DE MAMA. Evidências em Saúde Pública HSM 0122 Novembro/2015 A AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO DO CÂNCER DE MAMA Evidências em Saúde Pública HSM 0122 Novembro/2015 INTRODUÇÃO Câncer de mama: resultante de proliferação incontrolável de células anormais. Origem:

Leia mais

SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA. Carla Milan

SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA. Carla Milan SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA Carla Milan CAUSAS Gestação com evolução normal Ameaça de aborto Abortamentos Gestação ectópica Doença trofoblástica gestacional

Leia mais

História Clínica de Ginecologia

História Clínica de Ginecologia História Clínica de Ginecologia Ano Letivo 2014/2015 2º Semestre Dra. Vera Lúcia Ramos Bárbara Marques 2010139720 1 Identificação Nome Márcia M. Idade 33 anos Raça Negra Escolaridade 3º ano da licenciatura

Leia mais

Abordagem da Gravidez Ectópica. Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica

Abordagem da Gravidez Ectópica. Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica Abordagem da Gravidez Ectópica Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica Definição Gravidez que se desenvolve após implantação em qualquer outro sítio que não seja a cavidade uterina Localização

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Médico atende, em um hospital de referência para procedimentos em endoscopia ginecológica no Sistema Único de Saúde (SUS), uma mulher de 32 anos, nuligesta, que se queixa

Leia mais

TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG

TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG 1. A Prefeitura Municipal de Ibirité MG no uso de suas atribuições legais, torna público o terceiro Termo

Leia mais

METODOS CONTRACEPTIVOS

METODOS CONTRACEPTIVOS METODOS CONTRACEPTIVOS METODOS DE BARREIRA Imobilizam os espermatozóides, impedindo-os de entrar em contato com o óvulo e de haver fecundação. PRESERVATIVO MASCULINO E FEMININO Utilização: um por cada

Leia mais

SISTEMA GENITAL FEMININO

SISTEMA GENITAL FEMININO SISTEMA GENITAL FEMININO PROF STUART - BIOLOGIA Anatomia Feminino PROF STUART - BIOLOGIA 1 Anatomia Feminino PROF STUART - BIOLOGIA 1) Anatomia a) Pequenos e grandes lábios: Delimitam a entrada da vagina

Leia mais

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 24ª Jornada de e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 Centro de Convenções Rebouças São Paulo Centro de Estudos Ayres Netto Condutas em Ginecologia e (10/3/2010)

Leia mais

Gametogênese Ovogênese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Gametogênese Ovogênese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese Ovogênese Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Cél germinativa primordial (CGP) CGP Oogônias Inicia antes do nascimento Depois entra em repouso Na puberdade termina a diferenciação

Leia mais

ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona)

ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona) ACETOFLUX (acetato de medroxiprogesterona) EMS S/A Comprimido 10 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ACETOFLUX acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÕES. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido de

Leia mais

ENCCEJA RESUMO. Reprodução e contracepção. Natureza 1

ENCCEJA RESUMO. Reprodução e contracepção. Natureza 1 Reprodução e contracepção RESUMO A reprodução é uma característica dos organismos vivos, que produzem descendentes que contenham os seus genes, fazendo-os semelhantes para perpetuar a vida. Reproduzir

Leia mais

DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER

DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER Universidade Federal do Maranhão MESTRADO: SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER MÓDULO: MECANISMO DA CARCINOGÊNESE DO HPV NAS LESÕES CERVICO-VAGINAIS 3ª Etapa - CITOLOGIA HORMONAL Prof.

Leia mais

GUIA SOBRE ENDOMETRIOSE

GUIA SOBRE ENDOMETRIOSE GUIA SOBRE ENDOMETRIOSE INTRODUÇÃO +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++3

Leia mais

ENFª. ESP. PROFª. ANNELISE DA SILVA OLIVEIRA

ENFª. ESP. PROFª. ANNELISE DA SILVA OLIVEIRA ENFª. ESP. PROFª. ANNELISE DA SILVA OLIVEIRA OS AVANÇOS NA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA MULHER ANTIGAMENTE A ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER ESTAVA VOLTADA PARA ASPECTOS DA REPRODUÇÃO, PRÉ NATAL E PARTO. A MEDIDA

Leia mais

Provera acetato de medroxiprogesterona

Provera acetato de medroxiprogesterona Provera acetato de medroxiprogesterona I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Provera Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÃO Provera 10 mg em embalagem contendo 14 comprimidos.

Leia mais

Sistema reprodutor feminino: função, anatomia e aspectos fisiopatológicos CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR

Sistema reprodutor feminino: função, anatomia e aspectos fisiopatológicos CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR Sistema reprodutor feminino: função, anatomia e aspectos fisiopatológicos CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR Profa. Msc. Ângela Cristina Ito Sistema reprodutor feminino

Leia mais

Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino. Professora: Karin

Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino. Professora: Karin Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Professora: Karin Função? O sistema reprodutor feminino é o responsável por desempenhar toda a trajetória de reprodução, desde a ovulação até a expulsão do bebê

Leia mais

Provera acetato de medroxiprogesterona

Provera acetato de medroxiprogesterona I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Nome comercial: Provera Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÕES: Provera acetato de medroxiprogesterona Provera 2,5 mg e 5 mg em embalagens contendo

Leia mais

O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50

O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50 O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50 Sistema reprodutor feminino Ovários = produz óvulos Tubas uterinas = transportam e protegem os óvulos Útero = prove meio adequado

Leia mais

É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula

É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula sexual) e abrigar e fornecer condições para o desenvolvimento

Leia mais

Provera. Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg

Provera. Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg Provera Laboratórios Pfizer Ltda. comprimidos 10 mg Provera acetato de medroxiprogesterona I - IDENTIFICAÇÃO DO Nome comercial: Provera Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÃO Provera

Leia mais

T AT A A T M A E M NT N O

T AT A A T M A E M NT N O Interpretação de exames laboratoriais em RHA Técnicas de Reprodução Assistida Dr. Pedro Augusto Araujo Monteleone pedro@monteleone.med.br 24 de fevereiro de 2012 exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO

Leia mais

exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO

exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO Interpretação de exames laboratoriais em RHA Técnicas de Reprodução Assistida exames laboratoriais em RHA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO SEGUIMENTO RESULTADO Esquema Prático de Avaliação do Casal Infértil

Leia mais

Tumores Ginecológicos. Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein

Tumores Ginecológicos. Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein Tumores Ginecológicos Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein Tumores Ginecológicos Colo de útero Endométrio Ovário Sarcomas do corpo uterino Câncer de

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 1 Profª. Lívia Bahia Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino O sistema reprodutor feminino consiste nas estruturas externas

Leia mais

Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes;

Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes; Reprodução Humana Reprodução Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes; Ocorre a reprodução sexuada. Na mulher os órgãos sexuais são os ovários, que produzem os óvulos; no homem, são

Leia mais

Sistema Endócrino. Móds 56 ao 58 Biologia B Prof. Rafa

Sistema Endócrino. Móds 56 ao 58 Biologia B Prof. Rafa Sistema Endócrino Móds 56 ao 58 Biologia B Prof. Rafa Epitélio Glandular: produção e eliminação de secreções Tipos: Exócrinas: canal de saída lacrimais, mamárias, sudoríparas Endócrinas: sem canal de saída

Leia mais

AMENORRÉIA PRIMÁRIA: FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO

AMENORRÉIA PRIMÁRIA: FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO UNITERMOS AMENORRÉIA PRIMÁRIA: FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO AMENORREIA. Maria Rita Ronchetti Maicon Cigolini Betina Bojunga Carvalho Sara Kvitko de Moura Mariangela Badalotti KEYWORDS AMENORREIA. SUMÁRIO

Leia mais

SECONDARY AMENORRHEA: INITIAL INVESTIGATION AMENORREIA SECUNDÁRIA: ABORDAGEM DIAGNÓSTICA INICIAL

SECONDARY AMENORRHEA: INITIAL INVESTIGATION AMENORREIA SECUNDÁRIA: ABORDAGEM DIAGNÓSTICA INICIAL SECONDARY AMENORRHEA: INITIAL INVESTIGATION AMENORREIA SECUNDÁRIA: ABORDAGEM DIAGNÓSTICA INICIAL UNITERMOS AMENORREIA; AMENORREIA SECUNDÁRIA Rita Guidotti Feio Marília Maia de Gonçalves Pedro Paes Mariangela

Leia mais

Métodos Anticoncepcionais

Métodos Anticoncepcionais Métodos Anticoncepcionais Métodos Anticoncepcionais Chamamos de método contraceptivo (ou método anticoncepcional) toda ação cujo objetivo é impedir ou, pelo menos, reduzir substancialmente a chance de

Leia mais

Aparelho Reprodutor Feminino

Aparelho Reprodutor Feminino Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aparelho Reprodutor Feminino Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves mackswenedhell@gmail.com É formado por: Parte interna: - Dois ovários

Leia mais

Conhecer a morfologia do complexo hipotálamo-hipófise.

Conhecer a morfologia do complexo hipotálamo-hipófise. Conhecer a morfologia do complexo hipotálamo-hipófise. Compreender o mecanismo de regulação do hipotálamo sobre a hipófise. Conhecer a ação das principais hormonas sexuais femininas estrogénios e progesterona.

Leia mais

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico ESTRIOL Estrogênio Hormônio Bioidentico INTRODUÇÃO O Estriol é um hormônio natural feminino. Nos anos que antecedem ou sucedem a menopausa (natural ou cirúrgica), o Estriol pode ser usado no tratamento

Leia mais

Seleção Residência Médica HUSM/ UFSM Candidato: Prova Escrita MEDICINA FETAL ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Seleção Residência Médica HUSM/ UFSM Candidato: Prova Escrita MEDICINA FETAL ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 1 Candidato: Prova Escrita MEDICINA FETAL ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 2 QUESTÃO 01 Em relação ao climatério e uso de terapia hormonal (TH), relacione as colunas e após marque a alternativa

Leia mais

hormônios do sistema genital masculino gônadas masculinas

hormônios do sistema genital masculino gônadas masculinas Gônadas masculinas Os hormônios do sistema genital masculino são produzidos nas gônadas masculinas, muito conhecidas como testículos. São os hormônios que determinam as características sexuais secundárias,

Leia mais

Mirena. Bayer S.A. Endoceptivo (SIU Sistema Intrauterino) 52 mg

Mirena. Bayer S.A. Endoceptivo (SIU Sistema Intrauterino) 52 mg Mirena Bayer S.A. Endoceptivo (SIU Sistema Intrauterino) 52 mg Mirena levonorgestrel APRESENTAÇÕES: Mirena (levonorgestrel) é um endoceptivo, ou seja, um sistema intrauterino (SIU) com liberação de levonorgestrel,

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DOS EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DA INFERTILIDADE

MANUAL PRÁTICO DOS EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DA INFERTILIDADE MANUAL PRÁTICO DOS EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DA INFERTILIDADE INTRODUÇÃO... 3 O QUE CARACTERIZA A INFERTILIDADE?... 5 CONHEÇA OS 5 PRINCIPAIS EXAMES PARA AVALIAR A INFERTILIDADE... 9 É POSSÍVEL CORRIGIR

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 1 2 3 4 INSTRUÇÕES Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I - OBJETIVOS DO PROGRAMA Tornar o médico residente em Obstetrícia e Ginecologia apto a promover a saúde e prevenir, diagnosticar e tratar as afecções relacionadas

Leia mais

levonorgestrel Number of pages: JT Job No.: Pharmacode: Font / Font size / Spacing: Colors:

levonorgestrel Number of pages: JT Job No.: Pharmacode: Font / Font size / Spacing: Colors: 12 levonorgestrel JT Job No.: Item No.: Drawn up/os: Date: Client: Font / Font size / Spacing: Colors: Folding: Dimensions (mm): Number of pages: Pharmacode: 251938 81655332 Mirena INS pot.ohje BR.indd

Leia mais