A QUALIDADE DO AR E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA - OS SEIS ELEMENTOS

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1 A QUALIDADE DO AR E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA - OS SEIS ELEMENTOS Profa. Dra. Zióle Zanotto Malhadas Prof. Dr. Yedo Alquini Prof. Dr. Airton Kunz Dependendo das estratégias políticas que adotarmos teremos um futuro brilhante ou desastroso. Ainda podemos salvar a Terra! Kofi Annan, Secretário Geral da ONU Fórum Mundial para Desenvolvimento Sustentável África do Sul 1. INTRODUÇÃO Todos os seres vivos dependem visceralmente do ar para continuar a viver! Não existem outras opções: sem o ar não sobrevivemos mais de três minutos! O ar é vida! Sua boa qualidade e o equilíbrio com os demais elementos asseguram a vida neste planeta! O ar está em toda parte: na água, no solo, na vegetação, nos animais e no ser humano. Existe uma inter-relação entre os elementos naturais. Abaixo pode-se observar a relação do ar com os demais elementos: a) ÁGUA - formação de nuvens (condensação), composição, respiração da fauna (aquática) b) FAUNA - respiração, emissões de gases, propagação de som, temperatura, transpiração e locomoção

2 48 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: c) FLORA - respiração, dispersão via vento (pólen, sementes e esporos) ex. bioindicadores d) SOLO - oxigenação (aeração ex.: minhocas), evaporação (secagem) e) SER HUMANO - respiração; comunicação (som); clima (temperatura); locomoção (transporte aéreo); energia (eólica); laser (wind surf, para-pente, asa delta, balonismo, bola (Figura 1) - imagine o que seria de nossas crianças e dos jogadores de futebol se não fosse o ar para encher suas bolas!? ); poluição (industrialização > combustão > poluição). FIGURA 1. Brincando com o ar! Globo mundial inflável (cheio de ar) passando de mão em mão para que o público possa pegá-lo no ar, de forma descontraída, e sentir que ele tem uma importância do tamanho do mundo. Foto: Rachel Gueller Souza O presente trabalho abordará os seguintes assuntos: - As funções do ar e as ações do homem (reações): a industrialização e a poluição do ar. - A pesquisa científica diante da complexidade do tema dificuldades para a coleta de dados. - As catástrofes causadas pela poluição. - A preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável - Educação Ambiental Integrada. - Ações e interações para salvar a Terra

3 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 49 Ainda podemos salvar a Terra!, foi a mensagem de esperança e grito de alerta emitido pelo Secretário Geral da ONU Kofi Annan, na abertura do Fórum Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (setembro/2002), na África do Sul, onde foram constatados sérios problemas de poluição, fome, miséria, doenças e restrições na educação em todo o mundo, dificuldades que ocorrem também no Brasil. Igualmente, acreditando que podemos, ainda, salvar o nosso país através do desenvolvimento sustentável (vide Agenda 21), estamos propondo ações concretas para melhorar o processo de conscientização e participação ativa de cada cidadão por meio da educação, iniciando pelos estudos da interação dos vários componentes deste planeta e destacando o elemento mais amplo e complexo: o ar. O ar é a essência da Atmosfera, é a camada que reveste o planeta e cuja função ecológica é a de ser um reservatório dos componentes indispensáveis à vida: o oxigênio, elemento utilizado na respiração dos seres vivos; o dióxido de carbono (gás carbônico), elemento principal da fotossíntese; o nitrogênio, elemento básico da composição das proteínas. Ao conhecer as funções do ar, poderemos planejar a melhor forma de utilização deste bem inesgotável, em termos de quantidade, mas esgotável em se tratando de qualidade. Portanto, a preservação da boa qualidade do ar é responsabilidade de todos os seres humanos para assegurar a sua sobrevivência. 2. COMPOSIÇÃO DO AR Na composição da atmosfera o nitrogênio (N 2 ) é o elemento mais abundante, (representando 78%) e assim não desperta maiores preocupações quanto ao seu equilíbrio ecológico, ao contrário dos outros componentes, como o oxigênio (O 2 ) que representa 21%, o gás carbônico (CO 2 ), 0,03% e outros gases ( 0,93%), onde se inserem os poluentes atmosféricos : metano (CH 4 ), hidrogênio (H 2 ), óxido nitroso (NO 2 ) e ozônio (O 3 ). Assim, os dois componentes mais importantes e interdependentes são o oxigênio e o gás carbônico, cuja proporção atual se mantém em equilíbrio.

4 50 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: Assim, a preocupação maior reside num possível desequilíbrio dos componentes da biosfera atmosfera, litosfera e hidrosfera e de seus ciclos biogeoquímicos, cujo desequilíbrio poderá tornar o planeta inabitável! 3. O QUE É POLUIÇÃO DO AR? É a mudança na composição básica do ar causada pela emissão de poluentes, ou seja, gases nocivos, impróprios ou inconvenientes à saúde, à vida animal e vegetal e ao bem estar público. Há poluição do ar quando a presença de uma substância estranha ou a variação significativa na proporção dos seus constituintes capaz de provocar efeitos prejudiciais ou originar doenças, tendo em conta o estado dos conhecimentos científicos do momento. Os poluentes atmosféricos e seus efeitos negativos na saúde Os principais poluentes identificados no ar são: compostos sulfurosos = óxidos de enxofre (SO 2 SO 3 e H 2 SO 4 = ácido sulfúrico); compostos nitrogenados = óxidos de nitrogênio (NO, NO 2 e NH 2 = amônia); compostos orgânicos = hidrocarbonetos, álcool, aldeídos, ácidos orgânicos (metano CH 4 ); óxidos de carbono = monóxido de carbono (CO) e, por ação secundária, o ozônio (O 2 ); oxidantes fotoquímicos = ozônio (O 3 ), e emissões não-gasosas = material particulado. Estes poluentes advêm principalmente da queima de combustíveis fósseis, particularmente das usinas elétricas a carvão e automóveis movidos a diesel e gasolina. Os óxidos de nitrogênio combinados com hidrocarbonetos levam à formação de ozônio ao nível da superfície. Particulados são lançados de uma variedade de fontes, principalmente motores a diesel. É o smog, expressão inglesa, híbrida, utilizada para descrever a mistura de fumaça e nevoeiro que envolve algumas cidades (fublina) e compõe-se basicamente de ozônio e particulados. O ar na maioria das áreas urbanas contém uma mistura de poluentes que aumentam a vulnerabilidade das pessoas aos efeitos dos outros mais agressivos, como o poluente ozônio.

5 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 51 A poluição do ar é tema recente de pesquisas científicas; até meados deste século ela não era relacionada ao fator saúde, mas às questões éticas ou estéticas ex.: em 1382 o rei Carlos VI de França proibiu a emissão de gases fétidos. Somente a partir da Revolução Industrial (1700) a poluição atmosférica passou a ser considerada um problema ligado ao bem-estar público, e, atualmente, representa uma crescente ameaça à saúde de bilhões de pessoas, tanto dos países industrializados quanto dos países em desenvolvimento, além de contribuir para aumentar o efeito estufa, que pode provocar catástrofes causadas pelo aquecimento do planeta. Com o aumento do uso de veículos nos centros urbanos e a ampliação do parque industrial surgem os chamados episódios críticos de poluição do ar, quando milhares de pessoas são contaminadas e muitas delas entram em óbito. A história recente nos mostra várias ocorrências com milhares de mortes nas grandes cidades, como Londres, México, Los Angeles, Detroit, Tóquio, Osaka, São Paulo, entre outras. Os efeitos negativos na saúde, conforme dados da OMS Organização Mundial de Saúde: A exposição ao monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência, uma vez que suas moléculas ligam-se à hemoglobina, reduzindo a quantidade de oxigênio que os glóbulos vermelhos transportam. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão, além de tornar as vias respiratórias mais sensíveis a alérgenos. O ozônio também causa inflamação do pulmão, reduzindo suas funções e a capacidade geral de combater as infecções. Os particulados menores, especialmente aqueles com 10 micrômetros de diâmetro ou menores, podem se alojar nos alvéolos do pulmão. São responsáveis por um número maior de hospitalizações de pessoas com problemas respiratórios e um maior índice de mortalidade, notadamente por doenças respiratórias e cardiovasculares. À medida que as concentrações de particulados e de ozônio aumentam, se elevam também as taxas de mortalidade, principalmente de crianças e idosos. A mesma entidade divulgou que mais de 3 milhões de pessoas morrem hoje, anualmente, devido aos efeitos da poluição atmosférica. Isto representa o triplo das mortes anuais em acidentes automobilísticos. Um estudo concluiu que a poluição atmosférica na França, Áustria e Suíça é responsável por mais de

6 52 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: mortes anuais. Cerca da metade dessas mortes se deve à poluição causada pelas emissões de veículos. Nos Estados Unidos as fatalidades no trânsito totalizam pouco mais de por ano, enquanto que a poluição do ar ceifa cerca de vidas anualmente. A combinação de ozônio e material particulado O maior flagelo das grandes cidades reside numa combinação de ozônio e particulados, que causam sérias agressões à saúde, mesmo em níveis muito baixos. Assim não existe nível seguro para estes poluentes. Pesquisas científicas publicadas em 2001 observaram que, tanto nos países industrializados como nas nações em desenvolvimento, exposições aos níveis atuais de ozônio e particulados afetam as taxas de mortalidade, hospitalização e consultas médicas, problemas de asma e bronquite, faltas ao trabalho, dias de atividade restrita e uma variedade de enfermidades do pulmão. Ozônio É produzido por uma reação, diante da luz solar, dos gazes expelidos pelos automóveis e pela combustão industrial = poluente secundário. Portanto, a combinação dos óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos sofre uma reação química diante da luz solar e se transforma em ozônio, o qual pode ser herói e vilão simultaneamente. Nas altas camadas da troposfera, ele é responsável pela filtração dos raios ultravioletas, mas na biosfera o ozônio de superfície representa uma das mais perigosas causas de degradação ambiental, pelo modo rápido e intenso com que afeta a sua saúde, oxida os metais, deteriora borracha e pintura, danifica as frutas e as sementes, afeta as árvores e os ecossistemas inteiros. No ser humano o ozônio provoca doenças respiratórias, irrita a mucosa que filtra o ar antes dele entrar nos pulmões, reduzindo a resistência aos resfriados, causando tosse, espasmos, irritando os olhos e vias respiratórias, agravando a asma, bronquite e enfisema. Causa envelhecimento precoce. Material particulado É perceptível na forma de uma mistura de neblina e fumaça de cor marromacinzentada; constituído de poeira, fuligem e fumaça (componentes do smog = fublina). A sua presença é marcante nas grandes cidades devido à movimentação dos automóveis, caminhões, aviões (poeira, partículas de borracha e gases do

7 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 53 exaustor), máquinas industriais, queima de carvão e óleos, mineração, fornalhas, fundições (siderúrgicas), queimadas de campos e florestas, etc. Ele pode levar componentes orgânicos causadores de câncer e metais pesados aos pulmões, agravar as doenças cardíacas e respiratórias; causar tosse e irritação na garganta e olhos, reduzindo a visibilidade. Além de corroer metais, interferir com a fotossíntese e alterar todo o ecossistema. A emissão e a dispersão dos poluentes O homem, com suas máquinas maravilhosas, é o grande responsável pelas emissões de gases poluentes. E, portanto, ele também deverá ser responsável pelo processo de despoluição da atmosfera. Dois fatores determinam a qualidade do ar: (1) a quantidade de poluentes emitidos - o que depende das ações humanas e (2) a capacidade de a atmosfera dispersar esses poluentes - o que não depende do homem, mas das condições meteorológicas = variações de temperatura, velocidades do vento, radiação e a ocorrência de inversões térmicas... quando uma camada de ar quente instala-se acima das camadas mais frias, como que as aprisionando e dificultando a dispersão dos poluentes. Tal fenômeno pode facilitar uma elevação rápida da concentração de poluição atmosférica e a conseqüente contaminação da população, causando o agravamento de doenças respiratórias, com muitos internamentos hospitalares seguidos de mortes. Não podemos determinar as condições climáticas e/ou meteorológicas, mas podemos e devemos controlar as emissões de poluentes para a atmosfera. Legislação ambiental e poluição do ar A legislação ambiental em vigor determina os limites aceitáveis ou saudáveis de poluição vide Resolução Conama 03/90 (28/06/1990), que estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar. Com base em estudos científicos foram definidos os padrões de qualidade do ar e tabelas foram editadas em 1990 (CONAMA) - as quais deveriam ser revisadas e atualizadas diante do avanço tecnológico e dos resultados das pesquisas mais recentes, visando facilitar a aplicação das sanções àqueles que desrespeitam a lei, promovendo a emissão de níveis elevados de poluentes.

8 54 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: As instituições governamentais devem responsabilizar-se pelo monitoramento da qualidade do ar e pela divulgação dos seus resultados para orientar a população quanto à redução das ações poluidoras e alertar sobre riscos à saúde. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente considera-se como monitoramento da qualidade ambiental o processo de observações e medições contínuas e periódicas, sistemáticas e intercomparáveis de qualquer indicador, parâmetro ou variável que permita avaliar a qualidade ou estado dos recursos ambientais: água, ar, solo, subsolo, flora e fauna. A exemplo de São Paulo, alguns outros estados já editaram legislação própria com os limites específicos para cada poluente, facilitando assim o controle da poluição. Todavia, no Paraná ainda não dispomos de tal recurso jurídico, mas já há um projeto de Lei tramitando, o qual foi elaborado por uma comissão composta por especialistas de várias instituições liderados pelos representantes do Ministério Público. A poluição do ar e a economia No recente evento ProAR-2002, promovido pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), foram divulgados dados das pesquisas realizadas no Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP mostrando cálculos sobre o valor da vida e as perspectivas de redução da vida das crianças nas próximas décadas, em até 19 anos, devido à poluição. Outros dados econômicos da província canadense de Ontário, com uma população de 11,9 milhões, indicam que a poluição atmosférica custa aos contribuintes, no mínimo, US$ 1 bilhão por ano em hospitalizações, emergências e ausências ao trabalho. Ao mesmo tempo em que afetam os sistemas de saúde, também, prejudicam a economia, reduzindo a produção. O aumento dos gastos monetários relacionados a doenças causadas pela poluição atmosférica incluem os custos de atendimento ambulatorial e hospitalar, medicamentos, faltas ao trabalho e tratamentos diversos, além do desgaste emocional causado pela morte de familiares e amigos. Já em 1921, ao analisar as causas e conseqüências da evolução econômica decorrente da Revolução Industrial e da revolução mecânica, dizia Hendrick VanLoon, a eletricidade, que se pode produzir com a força hidráulica (eólica e solar) é um auxiliar asseado e afável da humanidade, enquanto que as

9 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 55 máquinas de combustão, maravilhas do Século XVIII, são aparelhos ruidosos e sujos que vivem a encher o mundo de ridículos penachos de fumaça, de pó e de fuligem, e a consumir incessantemente rações enormes de hulha extraída das minas com grande inconveniente e sérios riscos para milhares dos nossos semelhantes. Os custos econômicos da poluição atmosférica podem justificar a redução dos impostos sobre a renda e aumento dos impostos sobre combustíveis fósseis. Isto encorajaria o uso mais eficiente de combustíveis não poluentes, mudança para fontes de energia limpa e adoção de sistemas governamentais de controle contra a poluição. A elevação dos custos dos combustíveis poluentes reduzirá o sofrimento e mortes prematuras. No entanto, a elevação do custo dos combustíveis fósseis causaria outros problemas econômicos, principalmente em países como o Brasil, onde o transporte é fortemente baseado em veículos de passeio, ônibus e caminhões. Alguns exemplos positivos citados pela imprensa: Em resposta ao congestionamento do trânsito e seus problemas de poluição atmosférica, a Cidade do México e São Paulo restringiram o tráfego de veículos em determinados dias da semana, com base no último dígito dos números das placas. E Bogotá, na Colômbia, implantou uma série de medidas para reduzir a poluição atmosférica causada pelos transportes, tornando-se assim uma cidade mais habitável. Desde 1995 a cidade reduziu o tráfego durante o horário de pico em 40% e aumentou o imposto sobre a gasolina. Cerca de 120 quilômetros das principais vias são bloqueados por sete horas aos domingos, permitindo que as ruas sejam utilizadas para caminhadas, ciclismo e cooper. 4. A BUSCA DE SOLUÇÕES PARA REDUZIR OU EVITAR A POLUIÇÃO As soluções para a poluição atmosférica urbana não são difíceis, só dependem da nossa boa vontade.

10 56 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: No folheto educativo O que fazer para reduzir a poluição aparecem algumas sugestões, a seguir expostas: * NÃO queimar o LIXO, as folhas do jardim, nem os plásticos (emitem toxinas). * Cuidado ao se desfazer das embalagens que contém sobras de tintas, agentes de limpeza, derivados de petróleo e outros produtos químicos. Eles podem poluir o ar, a água e o solo. * Regular os queimadores do fogão e checar se não há vazamento de gás. * Comprar produtos em embalagens retornáveis e não-plásticas. Ao serem descartadas embalagens, resultam em acúmulo de lixo e, conseqüentemente, em local de poluição. * Caminhar sempre que possível ou usar a bicicleta, que não é poluente. * Usar o transporte público, deixando o carro em casa, ou revezar com os vizinhos em sistema de carona solidária. * Lembrar aos amigos e vizinhos para regularem o motor do carro, obedecendo as normas de controle de poluição. * Desligar o motor do carro sempre que estacionar, ainda que seja por uns poucos minutos. * Exigir a colocação de catalisadores (filtros) no escape dos ônibus, caminhões e carros, bem como na chaminé das indústrias. * Desligar o rádio, a televisão e as luzes quando ninguém estiver usando-os. * Usar o condicionador de ar somente quando estiver muito quente ou muito frio. * Ligar a lavadora de louça ou de roupa somente quando estiver cheia. * Tentar secar as roupas ao ar livre, em vez de ativar a secadora. * Evitar ligar os equipamentos elétricos no horário de pico (das 18 as 21 horas), principalmente a lavadora de louça. * Verificar se as embalagens dos produtos químicos (de limpeza ou desinfetantes) estão bem fechadas.

11 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 57 * Não aplicar inseticidas em local fechado quando as crianças, idosos e/ou qualquer pessoa estiverem dormindo. * Não acreditar nas propagandas enganosas, principalmente nas que dizem que os inseticidas, herbicidas e pesticidas não são tóxicos. * Nunca deixar os queimadores do fogão ligados se não estiver cozinhando. * Reduzir a chama do fogão após iniciar a fervura (a temperatura será mantida). * Denunciar as empresas que estão emitindo poluentes para o ar (observe a cor e o cheiro da fumaça das chaminés). * Denunciar as irregularidades e infrações, como a circulação de carros e ônibus expelindo a fumaça negra, que é altamente poluente.! RECICLAR e REUSAR tudo o que for possível! Dentre as medidas mais amplas, que dependeriam de um planejamento de integração entre os órgãos governamentais e representantes da sociedade organizada, destacamos o ordenamento do solo (zoneamento de uso do solo) e outros instrumentos reguladores que podem ser utilizados para encorajar empreendimentos de maior alcance, condizentes, como o transporte de massa, o qual pode contribuir na redução da poluição do ar. Os administradores das metrópoles podem deslocar a geração de eletricidade do carvão e gás natural para energia solar e eólica, alavancando subsídios governamentais e incentivos fiscais para a energia limpa, ao invés de continuar a subsidiar os combustíveis fósseis e a incentivar a construção de usinas termoelétricas. A avaliação e o controle dos níveis de poluição atmosférica são de responsabilidade dos órgãos governamentais, como as secretarias de Meio Ambiente dos estados brasileiros, as quais têm o dever de informar e alertar a população sobre os índices de poluição do ar, água e solo, além de tomar medidas para proteção da saúde e bem-estar da comunidade através do monitoramento e controle da poluição, aplicando sanções nos casos de violações da legislação vigente. O controle da poluição do ar é viável na medida em que a ciência e a tecnologia viabilizam novos equipamentos para medições dos níveis de concentrações da poluição, e as instituições de ensino proporcionam a conscientização da

12 58 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: comunidade e a sua participação ativa nos processos educativos e nas ações de conservação ambiental e limpeza do ar. Portanto, a cooperação dos agentes multiplicadores de Educação Ambiental para a Sustentabilidade é fundamental para a implementação de ações eficientes para reduzir a poluição atmosférica. 5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE Um amplo processo de reorientação da educação para incorporar os princípios e procedimentos para a implementação do desenvolvimento sustentável está sendo proposto pela UNESCO (cátedra UNITWIN-UNESCO), através das recomendações da Agenda 21 - Para alcançarmos a sustentabilidade, uma enorme coordenação e integração de esforços é necessária em vários setores cruciais, bem como uma rápida e radical mudança de padrões de consumo e produção. Para isto, uma educação adequada e a conscientização pública deverão ser reconhecidas como os pilares da sustentabilidade, juntamente com a legislação, a economia e a tecnologia... Com o objetivo de facilitar a tarefa dos educadores estamos propondo ações direcionadas à implementação de Projetos Ambientais nas Escolas e demais instituições comunitárias, com base na Agenda 21 vide cartilha Dupla Ação: Conscientização e Educação Ambiental para a Sustentabilidade (Malhadas, 2001): Todas as disciplinas, incluindo as áreas de ciências humanas e sociais, necessitam enfocar as questões relativas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Para enfocar a sustentabilidade é necessário uma abordagem holística e interdisciplinar que reúna as diferentes disciplinas e instituições e preserve as suas identidades distintas... A seguir faremos uma breve apresentação do Projeto ProAR - UFPR. O objetivo maior do ProAR é avaliar e educar. As duas ações se integram e se complementam para gerar a conscientização e a formação da cidadania direcionada ao desenvolvimento sustentável, através de parcerias e interações interdisciplinares e interinstitucionais. Para tanto, contamos com o apoio da Agenda 21, documento valioso que reflete um consenso mundial, assinado por 178 países na ECO-Rio-92/ONU Organização das Nações Unidas e UNESCO e reiterado no recente Fórum Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, realizado em 2002 na África do Sul, visando incentivar, apoiar e implementar o

13 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 59 desenvolvimento sustentável, cujo capítulo 9 focaliza a Proteção da Atmosfera, no qual a meta é melhorar a compreensão dos processos que afetam a atmosfera da Terra em escala mundial, regional e local e são afetados por ela, e o capítulo 36 aborda a Promoção do Ensino, da Conscientização e do Treinamento. A participação específica do aluno e agente multiplicador tem início com um Curso de Extensão (ENSINO) sobre o ar e seus poluentes - o qual prepara-o para a PESQUISA, momento em que ele vai monitorar o nível de concentração dos poluentes atmosféricos na Escola, e cujos resultados motivarão a EXTENSÃO, multiplicando e compartilhando os seus novos conhecimentos com seus familiares e vizinhos. A cada ano, a equipe do ProAR coordena o monitoramento dos níveis de concentração do ozônio, a deposição de material particulado nas plantas (bioindicadores) e acidez da chuva, através de metodologia cientifica adaptada e simplificada para facilitar a conscientização, a disseminação, a formação da cidadania, dos futuros governantes e dos futuros cientistas. 6. ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS Objetivos: motivação, conscientização e educação. Estamos oferecendo uma ferramenta de trabalho como nossa contribuição aos professores e agentes multiplicadores de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, visando facilitar a motivação e a participação efetiva do seu público alvo (alunos), criando situações reais para a compreensão do tema ar, bem como a percepção da poluição do ar e seus malefícios à saúde, o que deverá gerar a conscientização da sua responsabilidade enquanto cidadãos para cooperarem no processo de conservação da boa qualidade do ar, ou da limpeza e redução da poluição do ar de sua cidade e na disseminação da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. As atividades propostas abaixo visam promover a conscientização dos agentes multiplicadores e seus alunos quanto à importância da boa qualidade do ar e motivar a sua participação no processo de preservação e/ou limpeza: Respirar ar limpo é a grande meta para a preservação da saúde e do meio ambiente.

14 60 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: Resultam de amplo processo de pesquisas e estudos desenvolvidos há mais de dez anos e aplicados nas ações educativas promovidas pela equipe do Projeto ProAR, desde 1995, junto à escola básica vide cartilha A Qualidade do ar - Saúde ou Poluição: a escolha é sua! Plano de ação inicial = conscientização O que é ar? Ar é matéria, tem propriedades que podem ser observadas, medidas e documentadas. Algumas propriedades do ar são perceptíveis, pois ele toma espaço, tem substância e peso. Demonstração: soprar e encher um balão plástico ou um saco plástico comum. Atividade 1 Percepção Um instrumento simples e eficiente para motivar a percepção da poluição do ar é o cata-vento, que é impulsionado pelo movimento do ar - vento, e pode registrar a presença de material particulado, ou seja, pequenas partículas de rocha (areia), metal, terra (poeira), borracha, etc. em suspensão no ar. Ação - Construção de um cata-vento de papel: O professor poderá orientar e cada aluno deverá construir o seu cata-vento. Material necessário: papel branco, tesoura, lápis com borracha e 2 alfinetes. Como construir o cata-vento: a) recorte o desenho na linha pontilhada (Figura 2); b) reúna os 4 pontos assinalados no centro; c) coloque um alfinete através do ponto central e quatro pontos; d) prenda o alfinete atravessando a borracha na ponta superior do lápis. O catavento está pronto para funcionar.

15 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: 61 FIGURA 2. O cata-vento de papel. Como utilizar o cata-vento para demonstrar a poluição do ar? 1) Copiar o modelo do cata-vento em papel branco, recortar e espalhar em duas asas transversais um pouco de resina (vaselina), deixando as outras duas asas limpas. 2) Percorrer um certo trajeto (correndo, preferencialmente, para o cata-vento girar) no pátio da escola ou nas proximidades de ruas com tráfego intenso. 3) Observar quais as asas mais sujas: contrastar as asas secas com as 2 asas úmidas (com resina), onde há maior poder de aderência das partículas poluentes. 4) Selecionar alguns cata-ventos para uma observação mais profunda através de um microscópio ou lupa (lente de aumento). 5) Comparar a superfície do cata-vento com o aparelho respiratório humano. Mostrar a figura do pulmão, onde as partículas inaladas serão fatalmente depositadas, causando doenças. Destacar o fato de que o aparelho respiratório tem umidade, facilitando a retenção dos poluentes (similar às asas do catavento com resina).

16 62 Os seis elementos: Água, Ar, Solo, Flora, Fauna, Ser Humano: Atividade 2 - Brincando e aprendendo Ação- Atividade externa lúdica: Poluição x Limpeza do ar - Para combater a poluição devemos promover a limpeza do ar Instruções: Convidar os alunos para um breve passeio pelo pátio ou jardim e, sem aviso prévio, entregar um guardanapo de papel branco a cada aluno, convidandoos a limpar o ar. O aspecto inusitado da nova situação pode causar reações hilariantes, quando alguns tentarem abanar o guardanapo ou esfregá-lo em alguma superfície. Todos os gestos levarão à percepção da dificuldade para realizar a limpeza do ar, diante da enorme massa de ar, da sua mobilidade e amplidão, do seu aspecto inefável e da sua transparência. Atividade 3 - Ação : Poluição x Saúde Com o objetivo de motivar a percepção dos efeitos negativos da poluição do ar o professor poderá promover, no pátio da escola, alguma atividade física mais intensa (salto ou corrida) e logo a seguir entregar a cada aluno um canudo plástico. 1. Os jovens deverão saltar num pé só, alternadamente, ou correr, de modo a acelerar ou intensificar a respiração, e, logo em seguida, deverão pressionar o nariz trancando a entrada de ar e com a outra mão segurar o canudo plástico junto à boca e só respirar através dele. 2. O professor perguntará como eles se sentem ao respirar somente pelo canudo plástico, e observará (anotará) a sua reação. 3. Qual a causa da dificuldade para respirar pelo canudo? 4. Quando e porque o ser humano tem dificuldade em inspirar? As causas podem estar no estreitamento das vias respiratórios devido à inalação de gases poluídos, ou na obstrução do processo respiratório. Assim, o canudo plástico (usado para beber refrigerante na garrafa) representa uma via estreita por onde o ar tem dificuldade em passar, exigindo maior esforço para bombeá-lo, exatamente como acontece com as pessoas doentes: com bronquite, asma, rinite alérgica, enfisema pulmonar e outros problemas respiratórios ou cardíacos, os quais são agravados com a poluição do ar! O estreitamento das vias respiratórias e o espasmo muscular no tórax (pulmão) podem ser agravados devido à inalação dos gases poluentes presentes na

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