MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES CURSO SUPERIOR DE

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM VITICULTURA E ENOLOGIA EFEITO DA COBERTURA VEGETAL COM MUCUNA PRETA Stizolobium aterrimum Piper & Tracy SOBRE A POPULAÇÃO DA PÉROLA-DA-TERRA Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) NA CULTURA DA VIDEIRA ISMAEL ONZI BENTO GONÇALVES, OUTUBRO DE 2006

2 ISMAEL ONZI EFEITO DA COBERTURA VEGETAL COM MUCUNA PRETA Stizolobium aterrimum Piper & Tracy SOBRE A POPULAÇÃO DA PÉROLA-DA-TERRA Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) NA CULTURA DA VIDEIRA Monografia apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves. Orientador: Profº Dr. Eduardo Giovannini Supervisor: Pesq. Dr. Marcos Botton BENTO GONÇALVES 2006

3 vi RESUMO EFEITO DA COBERTURA VEGETAL COM MUCUNA PRETA Stizolobium aterrimum Piper & Tracy SOBRE A POPULAÇÃO DA PÉROLA DA TERRA Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) NA CULTURA DA VIDEIRA Ismael Onzi 1 ; Eduardo Giovannini 2 ; Marcos Botton 3 A pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) (Hemíptera: Margarodidae) se destaca pela sua disseminação e difícil controle. O inseto causa declínio e morte de plantas em vinhedos adultos e praticamente inviabiliza as áreas infestadas para novos plantios. Neste trabalho foi avaliado o efeito da cobertura vegetal utilizando mucuna-preta Stizolobium aterrimum Piper & Tracy visando reduzir a infestação da pérola-da-terra na cultura da videira. Três vinhedos infestados naturalmente com o inseto foram selecionados em Caxias do Sul, RS. Em cada vinhedo foram instaladas áreas de 60 m² (10 x 6 m) sendo que em dois foi realizado o plantio da mucuna preta em 3 de novembro de 2005, no espaçamento de 50 cm entre linhas e 8 sementes por metro linear num total de 120 kg/ha. Em cada bloco, também em novembro de 2005 foram plantados oito porta-enxertos Paulsen 1103 enraizados. Como testemunha foi deixada a vegetação nativa constituída basicamente de Agrostis digitata, Taraxacum officinale, Plantago tomentosa, Gnaphalium spicatum, Galinsoga sp., e Sonchus oleraceus. Do plantio até a avaliação do experimento as plantas da mucuna desenvolveram-se sem nenhum tipo de manejo. A avaliação da população da pérola-da-terra foi realizada no dia 22 de agosto de 2006, contando-se o número de cistos presentes nas raízes dos porta-enxertos os quais foram arrancados juntamente com um cubo de terra de 20 x 20 cm. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com seis repetições. O número médio de insetos por planta nas áreas conduzidas com diferentes coberturas foi comparado através do teste F ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa na população da pérola-da-terra entre os tratamentos com mucuna preta e vegetação nativa. Foi observado pela primeira vez a associação da pérola-da-terra com plantas de mucuna preta. Palavras-chave: pérola-da-terra; mucuna preta; cobertura vegetal. 1 Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, Av. Osvaldo Aranha, 540, , Bento Gonçalves, RS. ismaelonzi@hotmail.com 2 Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, Av. Osvaldo Aranha, 540, , Bento Gonçalves, RS. eduardogiovannini@hotmail.com 3 Embrapa Uva e Vinho, Rua Livramento 515, Caixa Postal 130, , Bento Gonçalves, RS. marcos@cnpuv.embrapa.br

4 1. INTRODUÇÃO A viticultura no Brasil, principalmente a desenvolvida na região da Serra Gaúcha é uma atividade consolidada. Atualmente, a demanda de uvas para processamento está aumentando, o que tem motivado muitos produtores a implantarem novos vinhedos (BOTTON et al, 2003). Entretanto, existem muitas doenças e insetos pragas que afetam a produtividade e a vida útil dos vinhedos (BOTTON et al, 2003). Entre os insetos pragas, a pérola-daterra Eurizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) destaca-se pela sua disseminação e difícil controle. Trata-se de uma cochonilha subterrânea que infesta as raízes da videira e de diversas plantas, tanto nativas quanto cultivadas. Nutrese da seiva que extrai das raízes onde está instalada. Paralelamente a isto, injeta uma toxina que diminui o vigor da planta atacada (GIOVANNINI, 2005). O controle através de métodos químicos, com o uso de inseticidas, mostra-se difícil de realizar e muito oneroso o que muitas vezes, torna-se inviável (BOTTON et al, 2002). Por estes motivos, alternativas de controle biológico e cultural são cada vez mais demandadas. Neste trabalho é avaliado o efeito da cobertura vegetal utilizando mucuna preta Stizolobium aterrimum visando reduzir a infestação da pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis em vinhedos estabelecidos.

5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A produção de uvas no Brasil encontra-se principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com destaque para os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e Minas Gerais (BOTTON et al, 2003). Nos últimos anos, em razão da necessidade crescente de uvas para processamento, muitos produtores têm implantado novos parreirais encontrando limitações de ordem fitossanitária, que praticamente inviabilizam o cultivo em determinadas áreas. Nessas situações, a presença de insetos como a pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis e a filoxera Daktulosphaira vitifoliae, pragas de difícil controle, tem sido responsável pelo declínio e morte de plantas. (BOTTON et al, 2003). A pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Hempel 1922) (Hemíptera: Margarodidae), é uma cochonilha subterrânea que ataca as raízes de plantas cultivadas e silvestres (Figura 1). Foto: G. Kuhn Figura 1: Pérola-da-terra em raízes da videira. O inseto foi encontrado pela primeira vez em 1922 por Celeste Gobatto, no município de Silveira Martins, RS (BOTTON et al, 2002).

6 3 Várias espécies de plantas entre anuais e perenes são hospedeiras do inseto, destacando-se a videira e fruteiras de clima temperado. A praga ocorre principalmente na Região Sul do Brasil, onde acredita-se que a mesma seja nativa, e também no Estado de São Paulo. Recentemente a pérola-da-terra foi constatada atacando a cultura da videira no Vale do São Francisco, em Petrolina, PE. A cochonilha se desenvolve nas raízes e somente é prejudicial na fase de ninfa, no Brasil, visto que os adultos são desprovidos de aparelho bucal. O inseto é considerado a principal praga da videira, sendo responsável pelo abandono da cultura em várias regiões em conseqüência das dificuldades de controle (BOTTON et al, 2003). A cochonilha reproduz-se por partenogênese facultativa, apresentando uma geração por ano (Figura 2) Foto: E. Hickel Figura 2: Ciclo biológico da pérola-da-terra em plantas de videira.

7 4 O ciclo biológico do inseto, partindo da fase de cisto com ovos, que na Região Sul do Brasil ocorre de outubro a janeiro, caracteriza-se por possuir cor brancaacinzentada, repleto de ovos, bastante frágil e quebradiço, o qual rompe-se liberando os ovos e as ninfas móveis do primeiro instar (Figura 3). Foto: E. Hickel Figura 3: Eclosão dos ovos da pérola-da-terra. Nesse período, que ocorre de novembro a março, as ninfas eclodidas pressionam e rompem as paredes frágeis do cisto, permitindo a dispersão da praga. O primeiro instar é móvel e caminha de forma ativa até encontrar uma raiz para se fixar e alimentar. Formigas doceiras, principalmente a espécie Linepithema humile (Mayr), geralmente estão associadas a infestação da pérola-da-terra em busca dos excrementos açucarados da cochonilha. Esta associação (protocoperação) resulta no transporte (forese) das ninfas de primeiro instar para novos pontos do hospedeiro ou entre plantas. Além do transporte das ninfas no interior do parreiral, as formigas protegem a cochonilha do ataque de inimigos naturais e, ao cavarem galerias, facilitam a sobrevivência do inseto sob o solo. A disseminação do inseto ocorre principalmente por meio da movimentação de mudas enraizadas infestadas pela praga, tanto de videira como de outras fruteiras de clima temperado e ornamentais. O transporte também pode ocorrer conjuntamente a equipamentos agrícolas contaminados. A partir dos segundo instar, as ninfas perdem as pernas, encerram-se no interior da exúvia que converte-se numa cápsula protetora, assumindo formato esférico. O máximo crescimento começa em outubro-novembro, possui formato globoso, de coloração amarela, sendo denominada de pérola-da-terra (Figura 4).

8 5 Foto: E. Hickel Figura 4: Cisto amarelo da pérola-daterra. O completo desenvolvimento das ninfas origina fêmeas que podem morrer dentro do próprio cisto (reprodução assexuada), após realizar a postura ou então, rompelo e subir à superfície como fêmea móvel (Figura 5) para um eventual acasalamento (reprodução sexuada), retornando em seguida para o interior do solo. Foto: E. Hickel Figura 5: Fêmea móvel da pérola-daterra. Embora pouco comum, na reprodução sexuada, as ninfas podem passar por dois instares, pré-pupa, pupa e originar machos alados (Figura 6). Foto: E. Hickel Figura 6: Macho alado da pérola-daterra.

9 6 Estes vivem no máximo dois dias e, em princípio, servem apenas para copular com as fêmeas móveis. Poucas informações encontram-se disponíveis sobre o que ocorre com as fêmeas móveis após a fecundação, bem como os fatores que levam ao aparecimento de machos na espécie (BOTTON et al, 2003). Nos meses mais frios, mesmo com plantas de videira em repouso vegetativo, as ninfas de segundo e terceiro instar da pérola-da-terra não interrompem o desenvolvimento, caracterizando a ausência de estratégia de dormência ou diapausa (BOTTON et al, 2003). A sucção da seiva efetuada pela pérola-da-terra nas raízes provoca um definhamento progressivo da videira, com redução da produção e conseqüentemente morte das plantas. Em parreirais adultos, as folhas amarelecem entre as nervuras de maneira similar à deficiência de magnésio; os bordos das folhas encarquilam-se para dentro, ocorrendo em alguns casos, queimaduras nas bordas (Figura 7). Foto: E. Hickel Plantas com estes sintomas, geralmente tem baixo vigor, apresentam entrenós curtos, entram em declínio e morrem. No caso de novos plantios, no primeiro ano as plantas desenvolvem-se normalmente; a partir do segundo ano, a brotação é fraca e desuniforme, ocorrendo a morte das plantas atacadas geralmente no terceiro ano. Plantas adultas, normalmente demoram mais para morrer por possuírem o sistema radicular mais desenvolvido. O período mais indicado para avaliar a presença do inseto no parreiral é no início da brotação, arrancando-se as plantas fracas e observando-se a presença das ninfas nas raízes. Figura 7: Sintomas do ataque de pérola-daterra nas folhas de videira. Não se dispõem, até o momento de métodos eficientes de controle da praga. Devido ao habito subterrâneo, aliado ao desenvolvimento da forma de cisto, os métodos convencionais de controle de pragas não atuam contra a pérola-da-terra (BOTTON et al,

10 7 2002). Diante deste quadro procura-se apontar medidas para minimizar o problema. O emprego de inseticidas, além de apresentar elevada toxidez, muitas vezes mostra-se ineficiente para o controle eficaz da praga. Por isso, existe um grande interesse em que se descubram alternativas eficientes para o controle cultural e biológico. Para controle biológico testou-se o fungo entomopatogênico Paecilomyces fumosoroseus, o nematóide entomopatogênico Steinernema carpocapse e observou-se que o principal predador da pérola-da-terra é a mosca Prolepsis lucifer (Díptera: Asilidade) cuja larva (Figura 8) de primeiro instar ataca os cistos devorando a fêmea e os ovos da praga. Foto: S. Soria. Figura 8: Prolepsis lucifer predando a pérola-da-terra. No controle cultural estuda-se o emprego de plantas como cravo-de-defunto Togetes minutus L. e T. erectus L. (Compositae), além de plantas do gênero Crotalaria (Leguminosae) e do alho macho (Allium ampeloprassum var. porrum) (BOTTON et al, 2002). Atualmente, existe a premissa de que a manutenção do solo no interior dos vinhedos permanentemente coberto é fundamental, onde utilizam-se plantas protetoras e melhoradoras do solo, funcionando também como adubos verdes. Isso ocorre pela deposição sobre o solo de plantas não maduras, cultivadas exclusiva ou parcialmente para esta finalidade. É uma prática que mantém os resíduos vegetais na superfície do solo, protegendo-o e liberando nutrientes para as culturas subseqüentes, além de aumentar a estabilidade dos agregados. (FERREIRA et al, 2000). Os resultados de experimentos realizados com diferentes coberturas vegetais em vinhedos demonstraram que elas foram benéficas em relação aos atributos físicohídricos do solo, mantendo o grau de floculação de argilas elevado (0,83 a 0,92 kg/kg); a macro (0,09 a 0,13 m³/m³), micro (0,39 a 0,41 m³/m³) e a porosidade total (0,47 a 0,51 m³/m³) adequados para a aeração do solo; a densidade elevada (1,08 a 1,13 g/cm³); além [B1] Comentário: Estou com dificuldade para ordenar as diferentes partes do texto: de cobertura verde (geral), cobertura verde em vinhedos e mucuna. DAQUI EM DIANTE...

11 8 da condutividade hidráulica saturada e o diâmetro médio ponderado serem considerados adequados para as culturas. Estes atributos foram equivalentes àqueles determinados nos solo, sob mata nativa, nas áreas adjacentes às áreas experimentais, o que confere aos tratamentos de cobertura do solo a propriedade de segurança e proteção do solo (OLIVEIRA et al, 2004). A mucuna preta, Stizolobium aterrimum, uma planta da família das leguminosas que tem como centro de origem a China, exerce alelopatia sobre plantas daninhas. (BARNI et al, 2003). Um dos casos de alelopatia mais expressivos é a produção de substâncias antibióticas por determinados tipos de bactérias para inibir a ação de outras (FERREIRA et al, 2000). Em função deste comportamento, algumas espécies são beneficiadas e outras são prejudicadas, influenciando a composição floristica de determinado meio (FERREIRA et al, 2000). A mucuna vegeta bem nas regiões tropicais e subtropicais. Necessita de climas quentes, de invernos suaves, sem ocorrência de geadas, sendo bastante resistente à deficiência hídrica (BARNI et al, 2003). A mucuna preta é uma planta anual, herbácea, rasteira, com ramos trepadores vigorosos e bem desenvolvidos. A maioria das espécies de mucuna exibe razoável tolerância a um número de estresses abióticos, incluindo seca, baixa fertilidade e alta acidez do solo, mas elas são sensíveis à geada e não crescem bem em solos frios e úmidos (FERRAZ; LOPES, 2003). Braga et al (2006) citam que a época de semeadura vai de outubro a fevereiro, quanto ao espaçamento e densidade recomendam 50 cm entre linhas, empregando-se sete sementes por metro linear, sendo necessários de 100 a 135 kg/ha. A produtividade normal é de 6 a 8 t/ha de matéria seca e a kg/ha de sementes. Segundo Ferraz; Lopes (2003), a mucuna preta produz cerca de 35 t de fitomassa verde/ha, e fixa cerca de 120 a 157 kg de N/ha/ano. Como adubação verde deve ser semeada de setembro a janeiro, uma vez que necessita de 140 a 150 dias para florescer e sofre se ocorrer frio no final de ciclo (BARNI et al, 2003). Os benefícios da adubação verde nas características físicas dos solo também causam efeitos positivos sobre as suas condições biológicas. Assim, à medida que os resíduos vegetais se mantém depositados na superfície do solo, diminui a variação

12 9 térmica do solo, aumenta a retenção de umidade, beneficiando a vida microbiota (FERREIRA et al, 2000). A adubação verde com mucuna preta propicia aumentos significativos de produtividade para várias culturas. Essa espécie apresenta também efeito alelopático sobre a tiririca (Cyperus rotundus), planta daninha de difícil controle. O efeito da mucuna sobre fungos fitopatogênicos do solo também tem sido estudado (FERRAZ; LOPES, 2003). Espécies de mucuna são recomendadas como adubo verde por possibilitarem melhorias na fertilidade e textura do solo, além do seu efeito benéfico nos sistemas de rotação de culturas, que visam reduzir populações de algumas espécies de nematóides (FERRAZ et al, 2003). Seu efeito no controle de algumas ervas daninhas, tais como Imperata cylindrica, Cyperus rotundus, Cynodon dactilon e outras, já foi comprovado. Além disso, esta planta tem sido estudada em todo o mundo, como uma possível fonte de alimento para o homem e outros animais, pois seu teor de proteínas, vitaminas e sais minerais é bastante semelhante aos feijões. Contudo, o elevado teor de L-Dopa (3,4 dihidroxi-l-fenilalanina) em suas sementes, além da presença de outros fatores antinutricionais, ainda limitam o seu uso na alimentação (FERRAZ; LOPES, 2003). A mucuna preta tem sido a espécie mais plantada e estudada deste gênero no Brasil, tendo se mostrado eficiente no controle de Meloidogyne spp. (FERRAZ; LOPES, 2003). Em casa de vegetação, Mucuna spp. têm mostrado bons resultados no controle de M. incognita, do qual são consideradas más hospedeiras. A grande resistência a pragas e mesmo a ação sobre nematóides, por exemplo, acredita-se ser, em grande parte, devida à presença de L-Dopa. (FERRAZ; LOPES, 2003). A mucuna preta quando plantada associada ao milho, evita mais de 90% da instalação dos gorgulhos nas espigas (PLANTAS, 2006).

13 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Localização O trabalho foi realizado em vinhedos da Casa Onzi Indústria Vinícola Ltda, situados na Capela Menino Deus, S e W, a uma altitude de 470m, em Forqueta, Caxias do Sul. 3.2 Condução do experimento Três vinhedos infestados com pérola-da-terra Eurhizococcus brasilensis foram escolhidos para a instalação do experimento (Tabela 1). Tabela 1: Características dos vinhedos utilizados para instalação do experimento. Vinhedo Sistema de condução Cultivar Porta-enxerto Idade Espaçamento 1 Latada Bordô SO4 15 anos 1 m x 2,5 m 2 Latada Seibel 2 SO4 25 anos 1 m x 2,0 m 3 Latada Goethe Pé-franco 9 anos 1,5 m x 3,0 m No interior de cada vinhedo foram instalados dois blocos de 60m² cada, onde foi plantado mucuna preta (Stizolobium aterrimum). O plantio foi realizado em 3 de novembro de 2005, no espaçamento de 50 cm entre linhas e 6 a 8 sementes em cada metro linear, totalizando 120 kg/ha e densidade de plantas/ha. Em cada bloco foram plantados 8 porta-enxertos enraizados de Paulsen 1103, no espaçamento de 1,0 x 2,5 m. Como testemunha, foi mantido dois blocos de tamanho equivalente no qual foi mantida vegetação nativa constituída, aproximadamente de, 16% de Agrostis digitata, 18% de Taraxacum officinale, 9% de Plantago tomentosa, 13% de Gnapalium spicatum, 25% de Galinsoga sp. e 19% de Sonchus oleraceus, onde também foram plantados 8 porta-enxertos Paulsen 1103 enraizados no espaçamento de 1,0 x 2,5 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis repetições, sendo que cada vinhedo recebeu duas repetições. No período de condução do experimento, as coberturas vegetais não sofreram nenhum manejo, deixando as plantas se desenvolverem livremente junto a cultura. A avaliação do experimento foi realizada em 22 de agosto de 2006, contando o número de cistos presentes nas raízes dos porta-enxertos. Para tal, com auxílio de uma pá-de-corte, os porta-enxertos foram arrancados conjuntamente com um cubo de terra

14 11 de 20 x 20 cm. O porta-enxerto, juntamente com a terra, foi colocado numa bacia branca, onde foram contadas as ninfas que se encontravam fixadas nas raízes e no solo. A população de insetos presentes nas raízes dos porta-enxertos foi submetida à análise de variância, comparando-se o número médio de insetos por planta nas áreas com mucuna e sem, utilizando teste F ao nível de 5% de probabilidade.

15 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados relativos ao número médio de insetos por porta-enxerto demonstraram que não houve diferença significativa (Tabela 2). Tabela 2: Número médio de cistos da pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis por plantas em parcelas submetidas a diferentes coberturas vegetais. Tratamento N (± EP) 1 Mucuna preta 3,44 ± 1,50 ns Testemunha (Vegetação nativa) 4,71 ± 1,74 ns: não significativo pelo teste F (p 0,05). 1 Número médio de insetos por planta (± Erro Padrão) Por ocasião da avaliação do experimento observou-se que a mucuna preta também é hospedeira da pérola-da-terra, pois foram encontradas ninfas em raízes da espécie. Esta foi a primeira constatação da presença do inseto associado a espécie Stizolobium aterrimum. Durante a condução do experimento, observou-se que em função do hábito de crescimento da mucuna preta, a mesma pode prejudicar a insolação e a maturação dos ramos das videiras (Figuras 9 e 10). Caso a espécie fosse eficaz na redução da população da pérola-da-terra, um dos fatores limitantes ao uso da espécie vegetal seria a competição por água e nutrientes durante o ciclo vegetativo da videira, exatamente no estádio do desenvolvimento do cacho e maturação da uva, podendo prejudicar a translocação de reservas da videira. Para evitar que a mucuna preta suba pelo tronco da videira e pelos postes de sustentação é necessário mantê-la no chão através de podas periódicas, o que pode demandar gastos consideráveis com mão-de-obra, já que é uma atividade manual. A massa verde da mucuna preta também poderia ser incorporada no solo.

16 13 Figura 9: Crescimento da mucuna preta no vinhedo em relação a uma área com vegetação nativa. Figura 10: Presença da mucuna preta no interior do vinhedo.

17 5. CONCLUSÕES Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa na população da pérola-da-terra entre os tratamentos com mucuna preta e a vegetação nativa. Foi observado pela primeira vez a associação da pérola-da-terra com plantas de mucuna preta.

18 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADUBAÇÃO verde com leguminosas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p. (Embrapa Informação tecnológica. Coleção Saber, 5). BARNI, N. A. et al. Plantas recicladoras de nutrientes e de proteção do solo, para uso em sistemas equilibrados de produção agrícola. Porto Alegre: FEPAGRO, p. (Boletim FEPAGRO, 12). BOTTON, M et al. Saiba como controlar pérola-da-terra. Cultivar HF, Pelotas, n. 11, p. 1 10, Suplemento. BOTTON, M.; HICKEL, E. R.; SORIA, S. de J. Pragas. In: FAFARDO, T. V. M. (Ed.). Uva para processamento: fotossanidade. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p (Série Frutas do Brasil, 35). BRAGA, N. R. et al. Mucuna-preta. Campinas: IAC, Disponível em: < Acesso em: 30 ago EMATER-RS. Manejo ecológico de solo com plantas de cobertura. [Porto Alegre, 2001]. 4 p. FERRAZ, S.; LOPES, E. A. Mucuna Preta: A planta mágica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NEMATOLOGIA, 24., 2003, Petrolina. Programas e resumos. Petrolina: Sociedade Brasileira de Nematologia: Embrapa Semi-Árido, p FERRAZ, S. et al. Efeito do cultivo de duas espécies de Mucuna sobre a população de Meloidogyne exiguia, M. incógnita e M javanica, em casa de vegetação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NEMATOLOGIA, 24., 2003, Petrolina. Programas e resumos. Petrolina: Sociedade Brasileira de Nematologia: Embrapa Semi-Árido, p. 79. FERREIRA, T. N.; SCHWARZ, R. A.; STRECK, E. V. (Coord.). Solos: manejo integrado e ecológico: elementos básicos. Porto Alegre: EMATER/RS, p. GIOVANINNI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 2 ed. Porto Alegre: Renascença, p. OLIVEIRA, O. L. P. de; JUERGENS, J. P.; BELLÉ, V.; RIGO, J. C. Manejo do solo e da cobertura verde em videiras visando sustentabilidade. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, p. (Embrapa Uva e Vinho. Comunicado Técnico, 55). PLANTAS Antagônicas. Disponível em: < Acesso em: 30 ago

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20 iv LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos vinhedos utilizados para instalação do experimento Figura 2 Número médio de cistos de pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis por planta em parcelas submetidas a diferentes coberturas vegetais... 12

21 v LISTA DE FIGURAS Figura 1 Pérola-da-terra em raízes de videira Figura 2 Ciclo biológico da pérola-da-terra em plantas de videira Figura 3 Eclosão dos ovos da pérola-da-terra Figura 4 Cisto amarelo da pérola-da-terra Figura 5 Fêmea móvel da pérola-da-terra Figura 6 Macho alado da pérola-da-terra Figura 7 Sintomas do ataque de pérola-da-terra nas folhas da videira Figura 8 Prolepsis lucifer predando a pérola-da-terra Figura 9 Crescimento da mucuna preta no vinhedo em relação a uma área com vegetação nativa Figura 10 Presença da mucuna preta no interior do vinhedo... 13

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