Noções Básicas de Radioproteção e Gerenciamento de Rejeitos Radioativos

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1 Noções Básicas de Radioproteção e Gerenciamento de Rejeitos Radioativos Curso de Extensão Universitária Instituto Butantan 25/05/2016 Dra. Mônica Spadafora Ferreira Pesquisadora Científica Laboratório de Imunogenética monica.spadafora@butantan.gov.br

2 O que é Radiação? Radiação: Aquilo que irradia (sai em raios) de algum lugar. Em física, o termo refere-se usualmente a partículas e ondas que se propagam (transferindo energia) no espaço (preenchido ou não por matéria). Radiação: Transmissão de energia através do espaço. Radiação: é a propagação de energia por meio de partículas ou ondas. UMA FORMA DE ENERGIA

3 Tipos de fontes de radiação Equipamentos emissores de radiação: Raios X Aceleradores de partículas Fontes Radioativas / Radioisótopos / Radionuclídeos: Fontes Seladas Fontes não seladas

4 Tipos de Radiação Radiação Corpuscular - Particular Partículas dotadas de massa e energia cinética: alfa, beta, elétrons, nêutrons átomos radioativos

5 Radiação Eletromagnética Tipos de Radiação Variações de campos elétricos e magnéticos que se propagam transportando energia = LUZ Propagação de energia independendente do meio Raios Gama átomos radioativos Raios X, Microondas, Ondas de Rádio e TV - eq. emissores

6 Radiação Ionizante X Radiação não Ionizante Diferença de Energia

7 Radiações Ionizantes Produzem íons têm energia suficiente para arrancar elétrons de átomos da matéria com que interagem. Exemplos: Partículas carregadas: alfa, beta, prótons e elétrons. Partículas não carregadas: nêutrons Ondas eletromagnéticas: Raios Gama e Raios X

8 Radiações Não Ionizantes Não produzem íons - transferem energia para o meio, mas não têm energia suficiente para provocar ionizações. Provocam excitações nos átomos e podem romper ligações químicas em nível molecular. Radiação eletromagnética com energia abaixo de 12eV Radiação na faixa de energia ou frequência de: UV, Visível, IF, Microondas, Ondas de telefonia móvel, TV, FM, OM, Energia Elétrica (60 Hz).

9 O que é Radioatividade? Instabilidade Nuclear Emissão de radiação - desintegração radioativa Transformação em um novo elemento químico Atividade Número de desintegrações radioativas por unidade de tempo Quanto maior a atividade mais radiação emitida

10 Radioatividade Decaimento Radioativo A atividade diminui exponencialmente com o tempo Meia Vida Física T 1/2 Tempo necessário para que a atividade inicial de uma amostra radioativa se reduza à metade Característica física de cada isótopo radioativo

11 Meia Vida Física (T 1/2 ) Meia-Vida de alguns radioisótopos utilizados na medicina e pesquisa: F-18 1,83 horas Tc-99m 6 horas Ga-67 3,26 dias I dias P-32 14,3 dias I ,9 dias Ir-192 T ½ - curta (< 100 dias) 73,8 dias S-35 87,5 dias Cs-137 Co-60 *H-3 *C-14 T ½ - longa (> 100 dias) 30,2 anos 5,27 anos 12,3 anos anos *U-238 4,5 bilhões de anos

12 Como ocorre a emissão de Radiação? Radiação Beta elétron emitido pelo núcleo do átomo Radiação de pósitron elétron emitido com carga positiva emitido pelo núcleo do átomo Radiação Alfa partículas com dois prótons e dois neutrons

13 Como ocorre a emissão de Radiação? Radiação Gama Ondas Eletromagnéticas emitidas do núcleo de átomos em estado excitado de energia Não possui carga Perde energia para o meio de forma muito lenta - grande alcance (centímetros de concreto)

14 O que a Radiação pode fazer em nosso corpo? DOSE Dose de Radiação é a quantidade de energia que o corpo humano recebe por quilo de massa. É uma grandeza física definida com objetivo de quantificar os efeitos biológicos que a radiação pode causar. Quanto > Dose > Probabilidade de ocorrência de efeito.

15 O que a Radiação pode fazer em nosso corpo? Mecanismos de ação: Forma pela qual a radiação pode causar efeitos biológicos após as ionizações, classificação: Mecanismo indireto Radiólise da água Mecanismo direto Danos em células (DNA)

16 Radioproteção Objetivos iniciais Proteção dos indivíduos contra os possíveis danos provocados pelo uso da radiação ionizante. Prover segurança sem limitar o uso benéfico das radiações ionizantes.

17 Princípios de Proteção Radiológica Proteção Radiológica Com objetivo de evitar efeitos danosos à saúde causados pela radiação, limita-se a dose a valores máximos permitidos. Limitação de Doses Respeitando o Limite pratica-se Proteção Radiológica!

18 Princípios de Proteção Radiológica Justificativa Proteção Radiológica O uso de radiação ionizante deve ser justificado. Um benefício deve ser obtido em relação a outras técnicas que não utilizam radiação ionizante. Ex. Diagnóstico com Tomografia ou Ressonância Magnética Otimização Limitação de Doses

19 Legislação Política Nacional dos Resíduos Sólidos PNRS, estabelecida pela Lei Federal de Dispõe sobre os instrumentos e diretrizes relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos; Resolução CONAMA 358 de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos de serviços de saúde (consulta pública 2015); Resolução RDC 306 ANVISA de Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde; Resolução ANTT 420 de Aprova as instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos. Instrução Normativa n.1 de estabelece os procedimentos para o licenciamento e a regularização ambiental de Instalações Radiativas a serem realizados no âmbito do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

20 Legislação - CNEN Resolução CNEN nº 166/14 - LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES RADIATIVAS Autorização para Operação junto à CNEN Resolução CNEN-NN-6.01/98 Requisitos para o Registro de Pessoas Físicas para o Preparo, Uso e Manuseio de Fontes Radioativas Registro de pessoa física para o preparo uso e manuseio de fontes radioativas Curso de 40 horas

21 Licenciamento Autorização para Operação (laboratório) Registro para uso (pesquisador)

22 Controle das licenças no IBu Declaração de Não utilização Assuntos Regulatórios

23 Princípios de Proteção Radiológica Limites Anuais de Dose Equivalente NR-32 Ministério do Trabalho Mulheres Grávidas: com a confirmação da gravidez devem ser deslocadas para outras funções que não envolvam radiação e compatíveis com o nível de formação. Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições ocupacionais

24 Prática de Proteção Radiológica Treinamento Instruções e treinamento a todo usuário de fontes emissoras de radiação ionizante Acidentes Manter a calma; pedir ajuda; seguir as instruções de emergência do laboratório; comunicar os responsáveis; registrar todas as informações.

25 Prática de Proteção Radiológica Sinalização Sinalize corretamente (com o símbolo internacional da presença de radiação ionizante) todas as áreas de manipulação e armazenamento de fontes e de rejeitos radioativos, inclusive a porta de entrada do laboratório; Sinalize todos os acessórios e utensílios de uso exclusivo com materiais radioativos;

26 Prática de Proteção Radiológica EPI e EPC adequados

27 Distância e Blindagem Sempre que possível faça uso de barreiras físicas para reduzir a exposição depende do tipo de radiação O grau de penetração depende do tipo de radiação: papel Camada Fina - alumínio Camada grossa - chumbo Concreto, água

28 Prática de Proteção Radiológica Contaminação Presença indesejável de material em determinado local, onde não deveria estar. Irradiação Geiger Exposição de um objeto ou corpo à radiação, que pode ocorrer a alguma distância, sem contato íntimo. Irradiação não contamina, mas contaminação irradia

29 Classe I Resíduos de Serviço de Saúde

30 GRUPO C - Rejeitos Radioativos Qualquer material resultante de atividade humana que contenha radionuclídeo em quantidade superior ao limite de isenção especificado em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo ou contaminado com radionuclídeo, proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN. RDC 306/2004

31 Responsabilidades Todo usuário de material radioativo é responsável pelos rejeitos radioativos que gera ou que permite que sejam gerados sob sua responsabilidade. RDC 306/2004 Os serviços que geram rejeitos radioativos devem contar com profissional devidamente registrado pela CNEN nas áreas de atuação correspondentes, conforme as Normas NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN.

32 Resolução CNEN nº 167/14 Gerência de rejeitos radioativos de baixo e médio níveis de radiação Os rejeitos radioativos são classificados segundo seus níveis da radiação, bem como suas meias-vidas: Classe O: REJEITOS ISENTOS (RI) Classe 1: rejeitos de meia-vida muito curta (RVMC) inferior a 100 dias, com atividade superior aos níveis de dispensa Classe 2: rejeitos de baixo e médio níveis de radiação (RBMN)- superior a 100 dias e com atividade superior aos níveis de dispensa Classe 2.1: meia-vida curta (RBMN-VC) contendo emissores beta/gama com T1/2 inferior ou igual a 30 anos e alfa limitada a 3700 kbq/kg Classe 2.2 e 2.3: rejeitos contendo radionuclídeos naturais (urânio e tório) de extração de petróleo (2.2) e outras matérias (2.3) Classe 2.4: rejeitos de meia-vida longa (RBMN-VL) Classe 3: rejeitos de alto nível de radiação (RBMN-VL)

33 Norma CNEN - NN 8.01 Anexo II Níveis de Dispensa de Rejeitos Líquidos e Gasosos Anexo VI - Níveis de Dispensa para Materiais Sólidos Radionuclídeo Níveis de Dispensa de Rejeitos Líquido (conc.) (Bq/m 3 ) Sólido (conc.) (kbq/ kg) Sólido (total) (kbq/ kg) H-3 1,9x x x 10 9 C-14 5,6 x x x 10 7 P-32 1,7 x x x 10 5 S-35 1,9 x x x 10 8 U-238 5,6 x x x 10 4

34 Gerência de Rejeitos Radioativos Todos os recipientes, instrumentos e áreas devem estar etiquetados e sinalizados Equipamentos de Proteção Coletiva EPC Blindagem de acordo com a radiação em uso: Acrílico para Beta Chumbo ou concreto para gama Proteção de acrílico para lixeiras na bancada.

35 Segregação dos Rejeitos Radioativos Os rejeitos radioativos devem ser segregados conforme: Meia-vida curta - T1/2 100 dias ou longa T1/2 > 100 dias); Estado físico (sólido ou líquido); Natureza da radiação (alfa, beta ou gama); Orgânicos ou inorgânicos; Putrescíveis ou patogênicos; Outras características perigosas.

36 Descarte de resíduos contendo misturas de diferentes grupos Classe de Resíduos Descartar como Resíduo Infectante Químicos não perigosos - Infectante Infectante Químicos perigosos* - Químico Infectante Radioativo - Radioativo Infectante Radioativo Químico (perigoso ou não perigoso) Radioativo Químico (perigoso ou não perigoso) Radioativo Radioativo

37 Identificação dos rejeitos radioativos - IBu

38 Fluxo dos Rejeitos Radioativos Geração Segregação por radiação Segregação por meia-vida meia-vida curta (< 100d) meia-vida longa (> 100d) Decaimento na unidade geradora Seguir limite de descarte CNEN Descarte conforme natureza abaixo do limite acima do limite Químico Infectante Identificação Disposição Final Órgão do CNEN (IPEN)

39 Guia Prático de Descarte de Resíduos 1ª. edição impressa

40 Guia Prático de Descarte de Resíduos Capítulo 4.3 Grupo C Rejeitos Radioativos Fluxograma (continua...)

41 Capítulo 4.3 Grupo C Rejeitos Radioativos (continuação) Fluxograma

42 Inventário de Radionuclídeos Resolução CNEN nº 167/14

43 Formulários para pedido de encaminhamento de rejeitos radioativos para Abrigo Interno

44 Abrigo Interno Instituto Butantan (Apenas H-3 e C-14)

45 Formulário para encaminhamento externo IPEN (São Paulo)

46 CNEN:

47 Agradecimentos GT Radioativos - Comissão de Resíduos: Dra. Mônica Spadafora Ferreira monica.spadafora@butantan.gov.br Coordenadora do GT-Radioativo Laboratório de Imunogenética Dra. Cecilia Abe cecilia.abe@butantan.gov.br Laboratório de Biologia Celular Debora Tibana Ito residuos@butantan.gov.br Neuzeti M. dos Santos neuzeti.santos@butantan.gov.br Colaboração: Dr. Almy da Silva Físico do SESMT USP almy@usp.br

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