CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NAS ATIVIDADES NOTARIAL E REGISTRAL

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1 CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NAS ATIVIDADES NOTARIAL E REGISTRAL DISCIPLINA: REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Professora: Maria Cândida Baptista Faggion Belo Horizonte, 2011/12

2 MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS SEGUNDO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 2

3 I N D I C E Um Pouco de História...04 Importância......ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. Família Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Capacidade Do Registro Civil das Pessoas Naturais Disposições Gerais Da Escrituração e Ordem de Serviço Plantões Publicidade e Exceções Iniciativa dos Atos...11 Do Registro de Nascimento...12 Dos Nomes...13 Estado Civil dos Pais A Lei da Investigação da Paternidade Do Casamento Habilitação Celebração do Casamento Nome dos Cônjuges após o Casamento Casamento por Procuração Suspensão do Casamento Do Casamento Religioso com Efeitos Civis Conversão da União Estável em Casamento Regime de Bens entre os Cônjuges Provas do Casamento Dissolução da Sociedade Conjugal Filiação, Perfilhação e Adoção Poder Familiar Tutela Curatela Do Óbito Da Emancipação, Interdição e Ausência Da Retificação, da Restauração, da Averbação Averbação de Sentença de Separação e Divórcio Reconhecimento de Paternidade/Maternidade Anulação Anotações e Comunicações Uso do Selo de Fiscalização Gratuidades determinadas em mandados judiciais

4 UM POUCO DE HISTÓRIA Desde a Antiguidade os governos estabelecidos tinham interesse em contar os seus cidadãos, não só para saber quantos eram, mas para poder programar ações públicas em benefício da população, montar exércitos, contar sua história. Os censos eram o meio que eles tinham para contar o povo. No Egito Antigo, e nas civilizações orientais, na Judéia, como é narrado na Bíblia, na época do nascimento de Jesus, em todas as culturas os governantes deviam saber quantos eram os seus governados. No Brasil, em 1870, o Imperador, através da Lei 1829, determinou o recenseamento do povo brasileiro, e, em 07 de março de 1888 o decreto 9886 manda observar o regulamento do registro civil dos nascimentos, casamentos e óbitos. O casamento civil, entretanto, era válido apenas para os não católicos, sendo o casamento religioso o que tinha validade para os católicos. A Constituição Federal de 1891 reconhece o casamento civil, separando a Igreja do Estado, e confirmando o Decreto 181, de 24 de janeiro de 1890, que promulga a lei sobre o casamento civil. Art 72 - A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à liberdade, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes: 1º º º º - A República só reconhece o casamento civil, cuja celebração será gratuita. A partir daí as legislações sobre o Registro Civil das Pessoas Naturais foram-se sucedendo, chegando hoje na Lei 6015/73, que regula os registros públicos, e é a que mais nos interessa neste estudo. 4

5 IMPORTÂNCIA A importância do Registro Civil das Pessoas Naturais é baseada em duas premissas relevantes: trata da vida das pessoas, estando com elas nas fases mais importantes da sua existência, o nascimento e a morte. É o registro civil que dá a vida civil às pessoas, que as torna cidadãs do país. Sem o registro de nascimento a pessoa não pode praticar nenhum ato de sua vida civil, não tem acesso à saúde, à educação, a todos os direitos e deveres de um cidadão. O outro lado é que o Registro Civil das Pessoas Naturais presta ao Estado um importante serviço estatístico, através das informações que é obrigado a fornecer aos órgãos públicos, com IBGE, INSS, etc. Por essas informações são feitas as contagens estatísticas referentes à população, como número de pessoas, local do nascimento, principais causas de morte, local de residência, casamentos, e muitas mais. FAMILIA A família, como base da sociedade, vem mudando de características através dos tempos. Da família patriarcal, depois da celular, temos hoje outros tipos de família, como a monoparental e até mesmo a formada por casais homossexuais, que já está sendo reconhecida em vários lugares e por diversas legislações através do mundo. E com isso a aceitação, pela sociedade, dos diferentes tipos de famílias vai acabar sendo mais natural do que ainda é hoje, pela própria transformação dos conceitos de família. PESSOA NATURAL E PESSOA JURÍDICA O Código Civil Brasileiro, no Livro I, Parte Geral (tanto no Código de 1916 quanto no de 2003, Lei , de 10/01/2002), dispõe a respeito das pessoas. Pessoas significando sujeito de direitos e obrigações, e que pode ser o homem, no seu sentido mais completo, com consciência, personalidade, ou ainda associações de pessoas que visam a um interesse comum. Assim são duas as espécies de pessoas que o sistema jurídico reconhece: pessoa natural e pessoa jurídica. 5

6 Pessoa natural é o homem, a espécie humana, sem distinção de raça, sexo, cor, nacionalidade, e o Código Civil já dispõe, no art. 1º: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Somente a espécie humana é sujeito de direitos e obrigações, as outras espécies estão excluídas desses direitos. Pessoa jurídica, que pode ser de direito privado ou público, e, nesse caso, de direito público interno ou de direito público externo, são entidades formadas por pessoas naturais para a obtenção de um fim comum. O homem, como sujeito de direitos e obrigações, e capaz de usufruir desses direitos e cumprir essas obrigações, tem uma personalidade civil. Essa personalidade civil começa com o nascimento com vida, e termina com a morte. O nascimento com vida é condição indispensável para que a personalidade civil tenha início. E o nascimento com vida acontece quando o feto é separado da mãe, e respira pela primeira vez. A partir daí adquire a personalidade civil, e passa a ter direitos e obrigações. Entretanto a lei protege os direitos do nascituro, o que está explicitado no Código Civil, quando diz, no art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Direitos a alimentos, à vida, à assistência pré-natal, de receber herança, de ser reconhecido como filho, etc. A personalidade civil termina com a morte real, quando a pessoa natural deixa de ser sujeito de direitos e obrigações, e tem dissolvido o vínculo conjugal, extinto o pátrio poder,etc. A morte presumida, ou ausência, é regulada pelos artigos 22 a 39 do Código Civil, e 1159 a 1169 do Código de Processo Civil, no que se refere a efeitos patrimoniais. Se uma pessoa desaparecer e não puder ser encontrada, ou não tiver deixado nenhum vestígio de seu paradeiro, qualquer pessoa interessada ou o Ministério Público poderá requerer a declaração de sua ausência e a nomeação de um curador. Se essa pessoa não aparecer no prazo de um ano, será pedida a sucessão provisória e o inventário e partilha dos seus bens, sendo a ausência considerada presumida. Dez anos depois da sucessão provisória, sem que o ausente apareça, ou cinco anos, se ele tiver mais de oitenta anos de idade, será declarada a morte presumida e transformada a sucessão provisória em definitiva. Se ele aparecer até dez anos depois da abertura da sucessão provisória, receberá os bens no estado em que estiverem, ou o valor do que tiver sido vendido. Se voltar depois disso, não terá direito a nada. A morte presumida sem declaração de ausência é regulada pelo art. 7º do CCB. 6

7 CAPACIDADE Capacidade é a aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações, e exercer, por si ou por outrem, atos da vida civil. Capacidade é uma complementação da personalidade, uma não sobrevive sem a outra. Quem pode adquirir direitos deve também poder exercê-los, por si ou por um representante, e essa capacidade de direito, ou a aptidão de adquirir direitos, difere da capacidade de fato, que é a aptidão para exercê-los por si mesmo. Todas as pessoas têm a faculdade de adquirir direitos, mas nem todas podem exercêlos de fato, ou transmitir a outrem esses direitos. Por isso a lei estabelece as condições para a capacidade plena, a capacidade relativa e a incapacidade. Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I os menores de 16 (dezesseis) anos; II os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Nos casos de incapacidade absoluta os atos porventura praticados pelo incapaz são nulos. Os absolutamente incapazes têm direitos, mas não podem exercê-los direta ou pessoalmente, devendo por isso ser representados. Os menores de dezesseis anos não têm ainda o discernimento para saber o que podem ou não fazer, e a sua inexperiência os coloca, para a lei, na condição de absolutamente incapazes. Os que não têm o discernimento necessário para a prática dos atos da vida civil, como casar-se, gerir seus negócios, etc., são também considerados absolutamente incapazes. Os que não puderem exprimir a sua vontade, mesmo temporariamente, são considerados absolutamente incapazes. Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 7

8 I os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 (dezoito) anos; II os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regida por legislação especial. Os relativamente incapazes não são totalmente privados da sua capacidade de fato, entretanto, para a realização de certos atos lhes falta a autonomia necessária para que os possam praticar com inteira liberdade de ação. Assim, somente os praticam devidamente assistidos por quem tem esse direito, ou é nomeado pelo juiz. Os menores entre 16 e 18 anos são considerados relativamente incapazes e podem praticar determinados atos em que estejam envolvidos os seus interesses, mas ainda não têm discernimento para proceder com total autonomia. A mulher casada era considerada relativamente incapaz até a lei 4121, de 27 de agosto de 1962 (Estatuto da Mulher Casada), que lhe retirou essa condição e instituiu a igualdade jurídica dos cônjuges. Os que têm o seu discernimento reduzido por serem ébrios habituais, viciados em tóxicos ou deficientes mentais são também considerados relativamente incapazes. Da mesma maneira os excepcionais que não tenham adquirido o desenvolvimento mental completo. Os pródigos são também relativamente incapazes, sendo a prodigalidade considerada como uma espécie de loucura. Os índios têm a sua capacidade regida por legislação especial. Essa incapacidade, absoluta ou relativa, pode ser suprida por meio da representação legal, da assistência, de curador especial ou de suprimento judicial de autorização. Art. 5º A menoridade cessa aos 18 (dezoito) anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 8

9 A plena capacidade civil é adquirida quando a pessoa completa 18 anos, e esse instante é determinado pelo primeiro momento do dia em que se perfazem 18 anos de vida. Entretanto, essa capacidade não se confunde com a capacidade eleitoral, nem com a penal, nem ainda com a idade para o serviço militar. A capacidade penal não deve ser confundida com a responsabilidade civil, que é regida por dispositivos próprios, no Código Civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 (dezesseis) anos completos; II pelo casamento; III pelo exercício de emprego público efetivo; IV pela colação de grau em curso de ensino superior; V pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 (dezesseis) anos completos tenha economia própria. A emancipação, referida no art. 5º do Código Civil, consiste na aquisição da capacidade civil antes da idade legal, e extingue o pátrio poder e a tutela. A emancipação é concedida pelos pais, ou por um só na falta do outro, e somente por escritura pública. Não é necessária a homologação judicial para este ato, que deverá ser averbado à margem do registro de nascimento do menor. Da mesma maneira que na legislação anterior, se o menor for tutelado, o Juiz ouvirá o tutor. A idade para a emancipação passa a ser 16 (dezesseis) anos completos. A emancipação não é direito do menor, mas concessão do pai e da mãe, e, no caso da sentença do juiz, pressupõe exame prévio dos fatos e circunstâncias. A segunda forma de emancipação é pelo casamento, que atribui ao menor plena capacidade civil. Mesmo sendo o casamento anulado, ou havendo a separação do casal, não retorna o menor à sua condição de incapacidade civil. A terceira forma de emancipação é o exercício de emprego público efetivo. Não se faz distinção entre emprego público federal, estadual ou municipal, apenas os funcionários efetivos poderão ser emancipados. 9

10 A emancipação por colação de grau em curso de ensino superior também é uma forma de emancipação, embora com a diminuição da idade aumente a dificuldade de que isso seja possível. O outro meio de emancipação é o estabelecimento civil ou comercial ou existência de relação de emprego, desde que o menor, com isso, tenha economia própria. DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DISPOSIÇÕES GERAIS Os atos do Registro Civil das Pessoas Naturais são regidos por várias leis, sendo as principais delas a Lei de Registros Públicos (Lei 6015/73), que é a lei processual do nosso trabalho, isto é, diz como são praticados os atos, e o Código Civil Brasileiro, que estabelece as condições para que tais atos sejam praticados. O artigo 1º da Lei de Registros Públicos determina que os serviços concernentes aos registros públicos, estabelecidos pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido por ela, E enumera os registros, sendo o primeiro o Registro Civil das Pessoas Naturais. Diz ainda, no art. 2º, que os registros anteriormente enumerados ficam a cargo dos serventuários privativos nomeados de acordo com a lei estadual vigente, e serão feitos nos ofícios privativos. Por privativo entende-se aqui que uma pessoa nomeada para um outro ofício não poderá exercer os atos do Oficial do Registro Civil, e que tais atos não poderão ser executados em outro local que não o cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais. Assim como o Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais não poderá exercer atos que não sejam de seu ofício, a não ser que tenha sido designado para responder por outro ofício juntamente com o de Registro Civil das Pessoas Naturais. REGISTRO: O QUE É? No Registro Civil das Pessoas Naturais o REGISTRO é a anotação da declaração da pessoa, narrando um fato acontecido. Pode ser de NASCIMENTO, quando fica registrado o fato do nascimento de uma criança, com os dados exigidos pela lei. 10

11 Pode ser de ÓBITO, quando fica registrado o falecimento de uma pessoa, também com os dados exigidos pela lei. E pode ser de CASAMENTO, quando fica registrada a celebração do casamento, também com os elementos exigidos pela lei. Também são registrados, em livro especial, as emancipações, as interdições e as ausências. Público: O art 9º do Código Civil Brasileiro estabelece o que deverá ser registrado em Registro Art 9º Serão registrados em registro público: I os nascimentos, casamentos e óbitos; II a emancipação por outorga dos pais e por sentença do juiz; III a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; IV a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. Ainda é registrada a opção de nacionalidade de um brasileiro nascido no exterior. A inscrição da opção de nacionalidade é de competência do cartório da residência do optante, ou de seus pais, se residirem no Brasil. Em caso contrário, o registro deverá ser feito no Distrito Federal (Art. 29 2º). O registro é feito no livro E do cartório da 1ª subdivisão judiciária da sede da comarca, com o requerimento de inscrição deferido pelo Juiz da Vara de Registros Públicos. (art 32 e parágrafos). A Emenda Constitucional de Revisão nº 3 alterou o art. 12 da Constituição Federal, que dispõe sobre a opção de nacionalidade, permitindo que esta seja feita pelos nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. AVERBAÇÃO: O QUE É? A AVERBAÇÃO é uma modificação que é feita no registro, em qualquer deles, que altera o seu teor, ou o estado da pessoa. No art 10º são estabelecidos os atos que deverão ser averbados: 11

12 Art 10. Far-se-á averbação em registro público: I das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; III dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. GRATUIDADE: O QUE É? A gratuidade no Registro Civil das Pessoas Naturais é concedida em casos determinados por lei. O artigo 30, alterado pela Lei 9534/97, determina a gratuidade universal para os registros de nascimento e óbito e sua primeira certidão, e a gratuidade nas segundas vias das certidões às pessoas que comprovarem o estado de pobreza com uma declaração de próprio punho, assinada por ela, ou, se não souber escrever, por duas testemunhas. O processo de habilitação de casamento também pode ser gratuito para as pessoas comprovadamente pobres, como determinado no art do Código Civil. Atenção para um detalhe muito importante: a declaração de pobreza é feita de próprio punho, e, se o declarante for analfabeto, deve ser colhida a sua digital, alguém assina a seu rogo, e duas testemunhas assinam também. Não se deve mais aceitar atestado de pobreza passado por qualquer autoridade ou entidade de assistência social. TRANSCRIÇÃO: O QUE É? A TRANSCRIÇÃO de um registro feito no exterior é sua cópia no Registro Civil das Pessoas Naturais do Brasil: Os assentos de casamento, nascimento e óbito de brasileiros em país estrangeiro serão considerados autênticos, nos termos da lei do local do fato, se legalizadas as certidões pelo agente consular brasileiro no lugar, e serão trasladados nos cartórios do 1º Ofício do domicílio do interessado, ou no Distrito Federal, em falta de domicílio conhecido, para que possam produzir efeitos no país (Art. 32).. 12

13 DA ESCRITURAÇÃO E ORDEM DE SERVIÇO Os livros usados no Registro Civil das Pessoas Naturais são os seguintes (Art. 33): A de registro de nascimento; B de registro de casamento; B-Auxiliar de inscrição de casamento religioso com efeitos civis e de conversão de união estável em casamento; C de registro de óbito; C-Auxiliar de registro de natimorto; D de registro de proclamas de casamento E para inscrição dos demais atos relativos ao Registro Civil das Pessoas Naturais, como sentença de interdição, ausência, tutela, opção de nacionalidade, etc., e que existem somente nos cartórios do 1º Ofício ou da 1ª subdivisão judiciária de cada Comarca. Todos os livros deverão ter um índice para facilitar a pesquisa nos registros ali lançados, e esse índice poderá ser organizado pelo sistema de fichas, ou, nos cartórios informatizados, por programa específico, desde que preencham os requisitos de segurança, comodidade e pronta busca (Art. 34). A lei determina o número de folhas que cada livro deverá ter, bem como o seu tamanho, e como deverá ser dividido, com coluna própria para as averbações (Art. 3º, 33 e 36). Eles podem ser encadernados, se os assentos forem lavrados à mão, ou de folhas soltas, se lavrados à máquina, ou, nos cartórios informatizados, impressos pelo programa específico, sempre dentro das medidas autorizadas pela lei. Os de folhas soltas deverão ser encadernados ao final, numerados e identificados para possibilitar o acesso a eles (Art. 3º). Todos eles deverão ter um termo de abertura e um de encerramento, e todas as suas folhas serão rubricadas pelo Oficial (Art. 4º e Inst. Corregedoria-Geral de Justiça 22/97). A numeração dos livros e dos registros é seqüencial, não são interrompidos a cada período (Art. 35). 13

14 Os registros, depois de lavrados sem abreviaturas nem rasuras, deverão ser lidos às partes, ou conferidos por elas, e assinados pelo declarante e as testemunhas, se for o caso. Em caso de analfabeto, será tomada a impressão datiloscópica, assinando alguém a rogo por ele (Art. 37 e 38). Se houver erro no registro lavrado, esse erro poderá ser consertado antes da lavratura do termo seguinte, e a ressalva será novamente assinada por todos. Qualquer outra modificação só será possível à vista de mandado judicial de retificação (Art. 39 e 40). Isso é uma segurança para as partes, porque o interessado no registro terá certeza de que as declarações que foram tomadas em sua presença não serão alteradas sem o seu conhecimento, já que somente ele é competente para pedir essa alteração, e também para o Oficial do Registro, porque qualquer modificação posterior estará resguardada por uma ordem judicial. PLANTÕES O Registro Civil das Pessoas Naturais ficará aberto todos os dias, sendo que, nos sábados, domingos e feriados, trabalhará em regime de plantão para o atendimento de registros de óbitos, que não podem ser adiados. O Provimento 35, da CGJ, estabelece o horário de funcionamento, bem como os horários dos plantões de fins de semana e feriados. Em Belo Horizonte a Corregedoria Geral de Justiça estabeleceu uma escala para os plantões de sábados domingos e feriados, onde cada cartório faz o plantão para atendimento de óbito durante dois meses consecutivos. Todo ano é publicada a escala no Diário Oficial do Estado. PUBLICIDADE E EXCEÇÕES A publicidade no Registro Civil das Pessoas Naturais é demonstrada em três situações distintas: (1) Os oficiais de registro são obrigados a lavrar os registros que lhes forem solicitados, (2) e deles deverão dar certidão a quem lhes pedir (art 16 Lei 6015/73); 14

15 (3) os editais de casamento são, obrigatoriamente, publicados pela imprensa onde houver (CCB art 1527), além de afixados na sala do Serviço, em local onde possam ser lidos por quem quiser. Entretanto, existem exceções a esta publicidade, casos em que ela é vedada: Nos atos que forem praticados em segredo de justiça, como adoção, cancelamento de registro ou reconhecimento de paternidade. A lei 8560/92 determina que as certidões de inteiro teor, referentes a registros lavrados anteriormente à sua vigência, somente poderão ser fornecidas mediante autorização judicial. Isto porque, na legislação anterior, o registro de nascimento deveria mencionar se a filiação era legítima, e o cartório do casamento dos pais. A citada lei, nos artigos 5º e 6º, veda a referência à natureza da filiação no registro e nas certidões extraídas: Lei 8560/92:... Art. 5º No registro de nascimento não se fará qualquer referência à natureza da filiação, à sua ordem em relação a outros irmãos do mesmo prenome, exceto gêmeos, ao lugar e cartório do casamento dos pais e ao estado civil destes. Art. 6º Das certidões de nascimento não constarão indícios de a concepção haver sido decorrente de relação extraconjugal. 1º Não deverá constar, em qualquer caso, o estado civil dos pais e a natureza da filiação, bem como o lugar e cartório do casamento, proibida referência à presente lei. 2º São ressalvadas autorizações ou requisições judiciais de certidões de inteiro teor, mediante decisão fundamentada, assegurados os direitos, as garantias e interesses relevantes do registrado. 15

16 CERTIDÃO: O QUE É? A CERTIDÃO de um registro é a sua publicidade, nela o Oficial diz que tal registro está arquivado em seu Serviço e o que nele consta. As certidões pedidas pelas partes serão entregues num prazo máximo de cinco dias, e não poderá ser questionado o motivo do pedido, nem a quem deverá ser entregue a certidão. Ela pode ser escrita à mão ou à máquina, mas não poderá ter nada que impeça a sua reprodução por xerox ou outro meio, e deverá ser assinada pelo Oficial do Registro ou seu substituto legal (Art. 19). A partir de 01/01/2010 as certidões do Registro Civil das Pessoas Naturais tem modelo próprio determinado pelo Provimento n. 3 do CNJ. As certidões do Registro Civil das Pessoas Naturais mencionarão a data em que foi feito o registro, a data por extenso do nascimento, e ainda, expressamente, o lugar em que o fato tiver ocorrido (cidade e estado). Nas certidões para o processo de habilitação de casamento é importante que conste o sexo do registrado (Art. 19). Quando houver qualquer modificação no registro, deverá ser fornecida a certidão já corrigida, e, nas Observações, constar; A presente certidão envolve elementos de averbação à margem do termo, sob pena de responsabilidade civil e penal do Oficial do Registro (Art. 21). ARQUIVO: O QUE É? O ARQUIVO do Serviço Registral é o seu bem mais precioso e o de manutenção mais cara. Ali estão guardadas todas as informações referentes ao seu serviço. Os livros e documentos pertencentes ao arquivo do cartório ali permanecerão indefinidamente, e o arquivo deverá ser mantido em segurança, possibilitando uma busca eficiente, permitida a microfilmagem (Art. 24 e 25). A lei 8935/94 permite ainda que sejam adotados sistemas de computação, disco ótico e outros meios de reprodução. (art 41) Esses livros somente sairão do cartório com autorização judicial (Art. 22). INICIATIVA DOS ATOS 16

17 Os atos praticados no Registro Civil das Pessoas Naturais são de iniciativa das partes interessadas, que comparecem ao Serviço para fazer as declarações necessárias ao registro de nascimento ou óbito, e apresentar o pedido de habilitação de casamento, ou são também de iniciativa do poder judiciário, através de mandados de averbação ou inscrição de registros. DO REGISTRO DE NASCIMENTO O registro de nascimento é obrigatório no país desde 07 de março de 1888, quando o decreto 9886 manda observar o regulamento do registro civil dos nascimentos, casamentos e óbitos. A partir daí o registro de nascimento passa a significar o ingresso da pessoa no mundo jurídico, como sujeito de direitos e deveres, sendo assim o primeiro ato de cidadania a ela concedido. Quando há duplicidade de registros, o primeiro registro é o válido, devendo os outros ser cancelados, para preservação da continuidade dos registros públicos. LOCAL E PRAZO PARA O REGISTRO: Os pais tem a faculdade, dada pela lei, de escolher o local do registro de seus filhos. Até quinze dias de nascida, a criança pode ser registrada no Serviço Registral que atende o hospital onde se deu o nascimento, ou o que atende o local da residência dos pais (Lei 6015/73 art. 50): Todo nascimento que ocorrer em território nacional deverá ser dado a registro no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de 15 dias, que será ampliado em até 3 meses para os lugares distantes mais de 30 km da sede do cartório. Depois de 15 dias o registro somente será feito no local de residência dos pais, a não ser quando a genitora é a declarante, porque ela tem o prazo dilatado para 60 dias (art. 52), podendo fazer o registro no local do nascimento ou no local da residência. Dos maiores de 15 dias o registro deverá ser feito com requerimento ao Oficial do Registro, assinado pelo declarante e duas testemunhas. (art 46) 17

18 Com a alteração do art 46 da LRP, fica dispensada a manifestação judicial nos registros fora do prazo legal, somente sendo solicitada se o Oficial do Registro tiver motivos para duvidar da declaração (registro tardio). A LRP nomeia ainda quem deve fazer a declaração do registro, numa ordem que deve ser seguida, pela ordem sucessiva de responsabilidade com a criança (art. 52). CAPACIDADE PARA DECLARAR O REGISTRO DE NASCIMENTO: O menor de 16 anos não pode declarar o registro, por ser absolutamente incapaz, nos termos do Código Civil Brasileiro, art. 5º. É, então, representado por seu representante legal, (pais ou tutor). Mas, se o pai for menor de 16 anos, não pode reconhecer o filho, pois não tem capacidade para o ato jurídico e o seu representante legal não pode fazer isso por ele, visto o reconhecimento ser ato personalíssimo do pai.(lei 6015/73 art 59) Os maiores de 16 e menores de 18 anos podem declarar o registro, assistidos por seu representante legal, ou autorizados pelo Juiz, pois, nos termos do CCB, são relativamente incapazes. Nesse caso, os dois, o declarante e seu assistente, assinarão o termo de registro. COMO FICA A DECLARAÇÃO: PAIS SOLTEIROS: Se o pai é menor de 16 anos, ele não pode fazer a declaração do registro e reconhecer o seu filho, pois é considerado, pela lei, como absolutamente incapaz para praticar o ato jurídico. Nesse caso o registro deve ser feito só em nome de mãe, porque o reconhecimento é ato personalíssimo do pai: Art. 59. Quando se tratar de filho ilegítimo, não será declarado o nome do pai sem que este expressamente o autorize e compareça, por si ou por procurador especial, para, reconhecendo-o, assinar, ou não sabendo ou não podendo, mandar assinar a seu rogo o respectivo assento com duas testemunhas. A mãe, sendo menor de 16 anos, pode declarar o registro representada por seu representante legal (pais os dois, ou tutor nomeado pelo juiz). 18

19 Tendo o pai entre 16 e 18 anos, ele pode declarar o registro e reconhecer o seu filho, desde que seja assistido por seu representante legal (pais os dois, ou tutor nomeado pelo juiz). Da mesma maneira, a mãe, tendo entre 16 e 18 anos, declara o registro assistida por seu representante legal (pais os dois, ou tutor nomeado pelo juiz). PAIS CASADOS: Como o casamento é uma das formas da emancipação, os pais, mesmo tendo menos de 18 anos, podem declarar o registro e reconhecer o seu filho. É necessária a apresentação da certidão de casamento para a comprovação do fato. Mesmo tendo a criança nascido morta, ou morrido na ocasião do parto, o registro deverá ser feito (art 53). Os dados que devem constar do registro são também listados pela LRP, no art.54. DOS NOMES O nome sempre foi o identificador primeiro da pessoa física. Usava-se apenas um nome para identificar um indivíduo, mas, com o aumento da população, foi-se acrescentando o nome paterno junto ao nome, ou a designação da tribo ou do local onde a pessoa vivia, a profissão que exercia, e assim foram se diferenciando as pessoas. No direito atual brasileiro o nome é formado pelo nome individual, ou prenome, e pelo nome de família, chamado patronímico ou sobrenome. Quando o declarante não indicar o nome completo, o Oficial lançará adiante do prenome escolhido o nome do pai, e, na falta, o da mãe, se forem conhecidos e não o impedir a condição de ilegitimidade, salvo reconhecimento no ato (art. 55). Sendo os pais casados um com o outro, o pai ou a mãe, ao declarar o registro, poderá colocar os nomes de família que quiser. (É aconselhável que se peça a certidão de casamento dos genitores). Se forem solteiros, ou casados com outras pessoas, o nome paterno somente poderá constar do registro se o pai for o declarante ou o registro for feito por procuração especial. Se for a mãe a declarante, ela somente poderá colocar o seu nome, não constando do registro o nome do pai nem o seu sobrenome no nome da criança (art. 59). 19

20 Nomes estranhos, que possam causar problemas futuros à criança, poderão ser recusados pelo Oficial do Registro, e, se os pais não aceitarem a recusa, serão submetidos ao Juiz de Direito, por escrito, e sem qualquer despesa (art. 55, par. único). Qualquer alteração posterior de nome só será permitida por ordem judicial (art. 57). Entretanto, o prenome é imutável. Mas, se houver erro gráfico, poderá ser retificado (art. 58), ou poderá ser substituído por apelido público notório, de acordo com a lei 9708/98. Sendo o filho ilegítimo (i.e. se os pais não forem casados UM COM O OUTRO), não será declarado o nome do pai, sem que este expressamente o autorize, comparecendo pessoalmente, ou por procurador especial, assinando o termo de registro (art. 59). Deverá constar no registro o nome do pai ou da mãe, quando qualquer dos dois for o declarante (art 60). Sendo gêmeos, será declarada a ordem do nascimento; os que tiverem o mesmo prenome serão inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso (art. 63). Também serão obrigados a duplo prenome ou nome completo diverso os filhos de idade diferente a que se pretenda dar o mesmo prenome (art. 63 par. único). O registro do exposto será feito de acordo com as declarações da pessoa que se apresentar, anotando-se o dia, hora e lugar em que foi encontrado, sua idade aparente, roupas, objetos e sinais da criança (sob iniciativa do Juizado da Infância e Juventude) (art. 61 e par. único). O registro de menor abandonado faz-se por iniciativa do Juizado da Infância e Juventude (art 62). No registro de nascimento de crianças nascidas em hospitais e casas de saúde, e no qual seja apresentado pelo declarante a Declaração de Nascido Vivo fornecida pelo hospital, as testemunhas são dispensadas se o registro for feito antes dos quinze dias. Somente são exigidas em caso de parto domiciliar, sem assistência médica (lei 9997/2000), e, nesse caso, o cartório preenche a DNV. ESTADO CIVIL DOS PAIS Quando os pais forem casados UM COM O OUTRO, qualquer deles pode declarar o registro. Quando um deles for casado COM OUTRA PESSOA, QUE NÃO O PAI OU MÃE DA CRIANÇA, deve comparecer para assinar o registro, OU NÃO PODE SER COLOCADO O SEU NOME. 20

21 Pai ou mãe separados ou divorciados, devem comparecer ou trazer a certidão de casamento AVERBADA. Se os dois forem solteiros, o pai pode declarar o nome da mãe, mas a mãe não pode declarar o nome do pai (ver art. 59). A LEI DA INVESTIGAÇÃO DA PATERNIDADE A lei federal 8.560, de 29/12/92, regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento. Diz o art. 2º: Em registro de menor apenas com a maternidade estabelecida, o Oficial remeterá ao Juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, independente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que lhe é atribuída O Oficial do Registro tomará a declaração da mãe, indicando o nome do suposto pai, com os dados que ela conhecer, e enviará ao Juiz da Comarca, juntamente com uma certidão integral do registro do menor. O Juiz, então, nos termos da lei, fará a ação declaratória de paternidade, e expedirá o mandado para que o cartório faça a averbação do nome paterno no registro da criança. A lei estadual 18685/2009 determina que essa declaração seja encaminhada também à Defensoria Pública para o processo de investigação de paternidade. O reconhecimento de paternidade pode ser feito no ato do registro, por escritura pública ou escrito particular, por testamento, ou por manifestação expressa e direta perante o Juiz. O reconhecimento por escritura pública ou escrito particular é feito diretamente no cartório, quando o interessado apresenta uma escritura pública de reconhecimento de paternidade ou maternidade, ou um escrito particular, nos moldes da escritura pública. O Oficial do Registro autua os documentos, que serão a escritura, uma cópia da certidão da criança, uma cópia do documento de identidade do pai ou da mãe, e, no caso de reconhecimento de maternidade, uma prova da maternidade, que pode ser o documento do hospital ou o batistério, com é aceita pelos juízes. 21

22 Esses documentos terão aberta vista ao MP, e serão conclusos ao Juiz para despacho. Em Minas Gerais a CGJ dispensou o envio dos autos ao MP e ao Juiz, a averbação é feita de imediato. Sendo autorizado o reconhecimento, é feita a averbação à margem do termo de nascimento, fazendo constar os nomes do pai ou da mãe e dos avós, bem como o nome que o registrado usará daí em diante. DO CASAMENTO HABILITAÇÃO O processo de habilitação de casamento faz-se perante o Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais da residência dos pretendentes, que devem apresentar os documentos exigidos pela lei civil, i.e., o requerimento ao Oficial, previsto na lei 6015/73, e os demais requerimentos e documentos previstos pelo Código Civil. No Código Civil Brasileiro o Livro IV, DO DIREITO DE FAMILIA, começa no art A parte referente ao processo de habilitação de casamento se inicia no art com os documentos necessários para o preparo da habilitação. São eles: Requerimento ao Oficial, para que se processe a documentação e se expeça a certidão de habilitação; Declaração de estado, constando os nomes completos, endereço, local e data do nascimento, profissão, estado civil dos pretendentes e de seus pais; Certidão de nascimento ou casamento dos pretendentes; Autorização dos pais ou tutores, se os pretendentes forem menores de 18 anos, ou suprimento judicial de consentimento; (O consentimento deve ser dado pelo pai e pela mãe. A Constituição Federal determina: Art º: Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. 22

23 Isto significa que OS DOIS terão que dar o consentimento. Se, porventura, um deles não quiser consentir, o consentimento pode ser suprido pelo Juiz. Declaração de duas testemunhas, parentes ou não, de que entre os pretendentes não há impedimento que os iniba de casar; Certidão de óbito do cônjuge falecido, da anulação do casamento anterior ou do registro da sentença de divórcio (no caso de viúvo ou divorciado, deve-se apresentar a certidão do casamento anterior, que é a sua prova, e a prova do fim do vínculo, pela morte (cert. de óbito), ou pelo divórcio a averbação da sentença do divórcio no casamento anterior, com a sua data e o nome do Juiz prolator); Certidão de partilha de bens no caso de pretendentes divorciados ou viúvos; Requerimento ao Juiz de Paz para a designação do dia e horário do casamento. A habilitação será feita perante o oficial do Registro Civil e, após a audiência do Ministério Público, será homologada pelo juiz. (Art 1526 CCB) A Lei 12133/09 retira essa obrigatoriedade da homologação judicial da habilitação de casamento, retornando ao que era no CCB de 1916: após o parecer favorável do MP, o processo é habilitado e o casamento pode ser realizado imediatamente. Somente será enviado ao Juiz se o MP impugnar o processo. Estando em ordem a documentação, o oficial extrairá o edital, que se afixará durante 15 (quinze) dias nas circunscrições do Registro Civil de ambos os nubentes, e, obrigatoriamente, se publicará na imprensa local, se houver. ( Art CCB) Depois do processo ser autuado no Serviço Registral, o Oficial afixará os editais de proclamas, fará a publicação pela imprensa e, em seguida, enviará os autos ao parecer do Ministério Público. É importante ressaltar que, depois da Recomendação n. 16 do CNMP, alguns promotores de justiça não estão mais recebendo os processos de habilitação de casamento para parecer. Por isso é necessário maior cautela no recebimento e exame da documentação para a instrução da habilitação. 23

24 Em resposta a uma consulta do RECIVIL, a Corregedoria Geral de Justiça e a Corregedoria Geral do Ministério Público determinaram que os processos devem ser encaminhados ao MP, e, se ele não os receber, deverá este fato ser comunicado à CGJ. Depois de decorrido o prazo, não havendo oposição de impedimentos, o Oficial expedirá a certidão de habilitação, que tem um prazo de validade de 90 dias. O oficial do registro deve fornecer aos noivos todas as informações sobre os fatos que porventura possam ocasionar a invalidade do casamento, como também sobre o regime de bens. REGIME DE BENS OBRIGATÓRIO: PORQUE: O Código Civil Brasileiro diferencia impedimentos de causas suspensivas. DOS IMPEDIMENTOS Art Não podem casar: I os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II os afins em linha reta; III o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V o adotado com o filho do adotante; VI as pessoas casadas; VII o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. DAS CAUSAS SUSPENSIVAS Art Não devem casar: I o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; 24

25 II a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; III o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; IV o tutor ou curador e os seus descendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo. REGIME OBRIGATÓRIO DE SEPARAÇÃO DE BENS: Art É obrigatório o regime de separação de bens no casamento: I das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II - da pessoa maior de 70 (setenta) anos; Aqui equiparando homens e mulheres, diferente do Código anterior. (Alterado pela LEI Nº , DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010) III de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial Como a causa suspensiva vigora a partir da data do casamento, deve-se ter muito cuidado ao estabelecer o regime de bens. A data de nascimento do pretendente é importante para o estabelecimento do regime de bens. Se ele completa 70 anos até UM DIA ANTES do casamento, o regime será o de 25

26 separação obrigatória. Se completar 70 anos NO DIA DO CASAMENTO, o regime será o de comunhão parcial. OPOSIÇÃO DE IMPEDIMENTOS: A oposição dos impedimentos ou a argüição das causas suspensivas pode ser feita pelas pessoas relacionadas no Código Civil, nas condições que ele determina. Art Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz. Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo. Art As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins. O oficial do registro deve fornecer aos noivos todas as informações sobre os fatos que porventura possam ocasionar a invalidade do casamento, como também sobre o regime de bens. A oposição de impedimentos e de causas suspensivas serão feitas por escrito, em declaração assinada e instruída com as provas do fato alegado, ou a indicação do lugar onde possam ser obtidas. O oficial do registro as apresentará aos nubentes ou aos seus representantes, indicando os fundamentos, provas e o nome de quem as ofereceu. Os nubentes terão um prazo razoável para fazer prova contrária, ou promover as ações civis e criminais contra o oponente de má-fé.(art a 1530) AFIXAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE EDITAIS: Se os nubentes residirem em diferentes circunscrições do Registro Civil, em uma e outra se publicarão os editais (Art. 67, lei 6015/73, e CCB art. 1527). 26

27 O nubente residente no estrangeiro deverá apresentar prova de estado civil, geralmente declaração de duas testemunhas que o conheçam, passada em notário público e autenticada pelo Consulado Brasileiro do local. CERTIDÃO DE HABILITAÇÃO: Código Civil Brasileiro: Art Cumpridas as formalidades dos arts e 1527 e verificada a inexistência de fato obstativo, o oficial do registro extrairá o certificado de habilitação. Art A eficácia da habilitação será de 90 (noventa) dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. LOCAL DE CELEBRAÇÃO: O casamento poderá ser celebrado em qualquer região, mas o processo de habilitação somente poderá ser iniciado na residência de um dos nubentes (Art. 67 lei 6015/73). Quando o casamento for celebrado em circunscrição diferente daquela da habilitação, o Oficial que realizá-lo comunicará ao da habilitação o fato, com os dados do casamento, para que possam ser feitas as respectivas anotações. E na certidão de habilitação que for enviada ao Oficial que celebrará o casamento deverão constar os dados do registro de nascimento dos nubentes, para as comunicações devidas (Art. 67, lei 6015/73). CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO O casamento será celebrado em dia, lugar e horário previamente designados pelo Juiz de Paz, que é a autoridade celebrante, e a solenidade terá toda a publicidade, as portas abertas, presentes os contraentes e pelo menos duas testemunhas (CCB arts e 1534) No casamento fora do cartório serão quatro as testemunhas, assim como quando os noivos não souberem ou não puderem assinar (art. 1534, 1º e 2º). 27

28 O Juiz de Paz indagará dos contraentes se é de sua vontade o casamento, usando as palavras determinadas pelo CCB, e, depois de lido o termo pelo Oficial, esse será por todos assinado (Art. 1535, CCB e 70, LRP). O art. 70 da lei 6015/73 e o art do Código Civil Brasileiro relacionam o que deve ser registrado no termo de casamento. NOME DOS CÔNJUGES APÓS O CASAMENTO Ao casar-se a mulher poderá optar por manter o seu nome de solteira, alterá-lo acrescentando alguns ou todos os sobrenomes do marido, tirando algum ou todos os seus sobrenomes, ou deixando todos os seus sobrenomes e todos os sobrenomes do marido (Instrução 32/79 da Corregedoria de Justiça), republicada. O Novo Código Civil, no 1º do art 1565 permite que o homem também passe a usar o sobrenome da mulher: Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. Com a nova legislação houve uma mudança no entendimento sobre os nomes. O CCB fala acrescer, e o TJ, na Apelação Cível /00 entende que o nubente pode retirar algum sobrenome seu e acrescer ao seu o sobrenome do outro cônjuge, deixando pelo menos um sobrenome de sua família. CASAMENTO POR PROCURAÇÃO No processo de habilitação as duas partes podem ser representadas por procurador, até pelo mesmo procurador. Um dos pretendentes pode ser também procurador do outro, mas somente no processo de habilitação. Nesse caso a procuração pode ser particular. Na celebração do casamento devem ser dois os procuradores, um de cada um dos noivos, com procuração por instrumento público, com prazo de validade de 90 dias. (Arts e 1542 do Código Civil Brasileiro) SUSPENSÃO DO CASAMENTO Existem três situações em que a cerimônia do casamento será imediatamente suspensa e não poderá ser reiniciada no mesmo dia (Art CCB) 28

29 Se algum dos contraentes: recusar a solene afirmação da sua vontade; declarar que esta não é livre e espontânea; manifestar-se arrependido. DO CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITOS CIVÍS O casamento religioso com efeitos civis é celebrado por autoridade religiosa, à vista da certidão de habilitação passada pelo Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais. O processo de habilitação é o mesmo do casamento civil, mas a certidão de habilitação é enviada ao celebrante, autoridade ou ministro religioso, e depois do casamento é feita a inscrição do termo do casamento religioso no livro B-Auxiliar, e esse termo deve conter os requisitos do art. 70 da lei 6015/73, exceto o 5º (a relação dos documentos apresentados ao Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais). Esse termo deve ter a assinatura do ministro celebrante, dos noivos e dos padrinhos, e tem um prazo de 90 (noventa) dias para ser inscrito do Registro Civil das Pessoas Naturais (Art. 73 lei 6015/73 e CCB arts.1515 e 1516). CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO O art. 226 da Constituição Federal diz que A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. E no 3º: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento. Em Minas Gerais o processo de se fazer a conversão da união estável em casamento foi regulamentado pelo Provimento 133/CGJ/2005, depois revogado e substituído pelo Provimento 190/2009. O pedido de conversão é feito ao Oficial do Registro da circunscrição da residência dos requerentes, e é processado como uma habilitação de casamento, com todas as formalidades legais, inclusive a publicação dos editais de proclamas pela imprensa. 29

30 Se, entretanto, os conviventes quiserem que se faça constar a data de início da união estável, deverão fazer o pedido ao Juiz de Direito da Vara de Família, onde houver, e onde não houver Vara específica, ao Juiz Diretor do Foro. Devem ser apresentados os documentos necessários ao pedido de habilitação de casamento, conforme prescreve o art 1525 do Código Civil. No processo judicial não há publicação de editais de proclamas. O Juiz poderá fixar o prazo de início da união estável. Depois de homologada a conversão, o Juiz de Direito expedirá mandado para que o Oficial do Registro Civil faça a inscrição dessa conversão no livro B-Auxiliar. Nessa inscrição deverão constar os requisitos do art. 70 da LRP. REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES Depois da Lei do Divórcio, o regime de bens legal é o da comunhão parcial de bens. O regime de bens pode ser escolhido pelos contraentes, e estabelecido através do pacto antenupcial de regime de bens. Os regimes de bens entre os cônjuges, estabelecidos pelo Código Civil Brasileiro, são quatro: I regime de comunhão universal, onde os bens havidos anteriormente ao casamento se comunicam, i.e., ficam pertencendo igualmente aos cônjuges, assim como os bens adquiridos depois do casamento, mas com as exceções determinadas pelo ar II regime de comunhão parcial, onde os bens havidos anteriormente ao casamento não se comunicam, bem como herança, mesmo se recebida depois do casamento, Os bens adquiridos na constância do casamento pertencem aos cônjuges, igualmente (art e seguintes). III regime de separação de bens, que pode ser de livre escolha, mas também obrigatório em alguns casos determinados por lei, e onde os bens não se comunicam, ficando cada qual responsável pela administração dos seus próprios bens. IV regime de participação final nos aqüestos, regulamentada pelos arts 1672 a Os bens anteriores ao casamento e os particulares de cada cônjuge ficam separados, mas os adquiridos conjuntamente são divididos igualmente entre os dois. 30

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