VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR - PR. Interação entre Serviço e Ensino
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- Maria de Lourdes Barateiro Beretta
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1 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR - PR Interação entre Serviço e Ensino
2 Definição - Vigilância Epidemiológica Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. INFORMAÇÃO PARA AÇÃO
3 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA A vigilância epidemiológica inclui a capacidade funcional para coleta e análise de dados, bem como a disseminação oportuna de informações derivadas destes dados para profissionais que efetivamente se responsabilizam pelas atividades de prevenção e controle.
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5 OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Avaliar o padrão de saúde pública Definir prioridades em saúde pública Avaliar programas Conduzir pesquisas Avaliar a efetividade das atividades programáticas Informações de vigilância permitem ao profissional de saúde conhecer onde o problema existe, quem afeta e como as atividades de prevenção e controle podem ser direcionadas
6 Integração ensino-serviço nos Serviços de Epidemiologia Hospitalar de Hospitais de Ensino Missão dos Hospitais de Ensino Prestar assistência de excelência e referência com responsabilidade social, formar recursos humanos e gerar conhecimentos, atuando decisivamente na transformação de realidades e no desenvolvimento pleno da cidadania. Integração ensino-serviço no NVEH é oportunidade para: Conhecer a realidade das ações de vigilância Reforçar a importância de integração vigilância e atenção Karin Luhn
7 Breve histórico do HC-UFPR O SEPIH foi criado em conjunto com o Departamento de Saúde Comunitária em outubro de 2003, Desde o inicio do Serviço bolsistas de extensão da medicina e enfermagem, Inicialmente Alunos do 12º Período da Medicina como estágio optativo, Há 5 anos todos os alunos da graduação passam pela Epidemio, No primeiro ano aplicamos o MOPECE para 180 alunos, sendo considerado um material inadequado para este publico.
8 Residentes da infecto pediatria, adulto e Residência multiprofissional (optativo) Apresentação do SEPIH em todo o inicio de ano para os novos residentes e orientação para o preenchimento da Declaração de óbito, Revisão das Declarações de óbito e retorno dos problemas para os preceptores dos residentes e para a SMS. Trabalho este realizado pelos 2 primeiros anos e está sendo replanejado, Seminários em conjunto com o Departamento da Clinica Médica Pediatria e Ginecologia/Obstetricia
9 Missão do SEPIH HC-UFPR Contribuir para a produção e análise de informações epidemiológicas que subsidiem o planejamento e a organização dos serviços hospitalares, bem como a prevenção e controle das doenças, exercendo um papel formador do profissional da saúde, na prática diária em saúde comunitária. HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
10 Áreas de atuação Núcleo de Estatísticas Vitais Núcleo de Estudos Núcleo dos Agravos de Notificação Compulsória Registro de Câncer HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
11 Recursos Humanos Equipe 2 médicos 3 enfermeiros 1 registrador de câncer 2 aux. enfermagem 1 tecnólogo Pet Vigilância: 6 alunos da medicina 1 enfermagem 1 farmácia
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13 Outros recursos humanos de apoio ao Serviço 3 professores do departamento de Saúde Comunitária Residentes da infectologia por 1 a 2 meses, entre 2 e 3 residentes por ano. Residentes da multiprofissional Visitantes Todos os alunos da Medicina no 10º Período; total de 180 alunos por ano. Alunos com TCC, monografia, mestrado e doutorado.
14 Participação no Ensino e Pesquisa Residentes da multiprofissional e da infectologia Bolsistas e voluntários Alunos do 10º período de Medicina Parceria em trabalhos com outros setores, com banco de dados do SEPIH HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
15 Estágio de 2 semanas e meia durante o internato na saúde comunitária - Aulas Apresentação do SEPIH grupo todo Vigilância epidemiológica e fluxo de notificação Vigilância epidemiológica de: meningites, AIDS, dengue, hepatites, leptospirose, hantavirose, tuberculose, doenças exantemáticas, PFA, eventos adversos a vacina, hanseníase, febre amarela, malária, raiva, imunização, Ebola, Chikungunya... Busca ativa de casos diária
16 Grupos de 9 a 12 alunos a cada 2 semanas e meia Sala ao lado do Serviço, Programa - Alunos da Graduação medicina 1º dia - Apresentação sobre o que e vigilância epidemiológica, Regulamento Internacional, como funciona o Serviço, as principais fontes de captação de casos, doenças de notificação compulsória... Discussão da ficha das meningites e diagnostico diferencial. Divisão dos grupos para a busca ativa em 4 ou 5 grupos Grupo I UTI e Semi intensiva adulto Grupo II Semi- intensiva pediatria e PA observação Grupo III Infecto adulto e pediatria e UTI pediatria Grupo IV outras Clinicas selecionadas Grupo V Maternidade Divisão dos Seminários - professores 2º ao 12º dia das 8 as 10:30 discussão com a equipe Epidemio e busca ativa dos casos e das 10:30 as 12:30 seminários com os professores. Exceto as 6ª feiras toda manhã com a Epidemio.
17 Seminários alunos Com Professores Imunizações CRIE TB Hanseníase Raiva Hepatites virais Doenças do Mae Curitibana Influenza, SARS Reações adversas a vacina Leptospirose e Hantavirose Doença Exantemática Dengue, febre amarela e malária Síndromes ictero febris Ebola, Chikungunya Com Equipe Epidemio Meningites Acidentes com material biológico HIV/AIDS Doenças relacionadas ao trabalho Violência RHC
18 ESTÁGIO DE SAÚDE COLETIVA ESTÁGIO NO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HC Orientações para a revisão dos Temas de Vigilância Epidemiológica 1- Manifestações clínicas de forma sucinta 2- Dados epidemiológicos (DATASUS no site da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, na página da SESA PR, Relatório Anual de Gestão ou fazer um contato telefônico com a Vigilância Epidemiológica) 3- Formas de transmissão, reservatórios, período de incubação e período de transmissibilidade 4- Critérios de notificação (imediata ou não, definição de caso suspeito e confirmado), exames de identificação do agente para confirmação etiológica; informar, se for o caso, ações complementares de vigilância como a vigilância de animais e vetores 5 - Medidas de prevenção e controle incluindo ações de bloqueio, vigilância de contatos, ações sobre vetores e reservatórios, imunização, quimioprofilaxia e tratamento (informar se o tratamento é fornecido pelo Ministério da Saúde) Obs: utilizar como fonte preferencial de informações o guia de vigilância epidemiológica Tempo de apresentação 15 a 20 minutos
19 Aplicativo celular Planos
20 180 alunos da Medicina por ano 10 Período
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22 Bacteriologia Liquor Hematologia Micologia Parasitologia Virologia Sorologia CD4 Relatório com exames laboratoriais positivos Relatório ambulatório e internados por CID Relatório exames laboratoriais Relatório farmácia medicamentos especiais DO - Declaração de óbito DN - Declaração de nascidos vivos Comitê Mortalidade geral Comitê de Morte Materna infantil Laboratório Estatísticas Vitais Programa Mãe Curitibana Fontes SEPIH Vigilância Epidemiológica Informática Ambulatório Necropsias Infecto -(AIDS) Hepatites Hanseníase Listagens por CID Anatomia Patológica Resultados de Anat. Patologia (local) Vigilância do Trabalhador Internados Infecto adulto e pediatria UTI adulto e pediatria SEC adulto e pediatria Clinica Médica Masc e Fem Maternidade Listagens pelas U. Internação Pronto Atendimento - PA Interação VIOLÊNCIA Pediatria SCIH Adulto Hospital Sentinela CCE Lista de CIDs de doença ocupacional UAP Unidade de Adm. de Pessoas, SESMT e SESAO Ambulatórios especialidades Farmácia Liberação de anti-retrovirais com FE Relatório farmácia medicamentos especiais
23 Lista de internamento triagem e divisão por setores Laboratório e farmácia complementam a triagem Alunos fazem trabalho de campo prontuário ; equipe assistente ; anamnese paciente Retorno dos alunos casos são discutidos, revisamos as fichas preenchidas e os dados faltantes Abertura de Ficha de Notificação são incluídas no E- Saúde da SMS. Estes pacientes são acompanhados até a alta. FE fica armazenada em uma pasta até a alta Armazenamento dos dados A lista de internados é repassada para um bolsista PET para registrar os dados na planilha de internados
24 Trabalho integrado Laboratório Assistência Vigilância Epidemiológica HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
25 Armazenamento de dados Livro do PA: registro do número de atendimentos, suspeitos nome, idade, quadro clinico, diagnostico final e conclusão. Relatório de internados em Unidades prioritárias ( data internação, nome, leito, CID internação) e Planilha internados Planilha SRAG Planilha Nascidos Vivos Planilha do Mãe Curitibana Planilha de Controle Ambulatorial
26 Agravos de Notificação Compulsória, Hospital de Clínicas - UFPR, 2002 a Fonte: SINAN NET HC UFPR HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
27 Principais Agravos de Notificação Compulsória, SINAN HC UFPR, 2009 a VIOLENCIA SRAG HEPATITES VIRAIS AIDS MENINGITE Fonte: SINAN NET HC UFPR HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
28 Atividades realizadas com as DO pelos alunos do Pet Vig. Retiram as DO 1x/semana, revisam as mesmas e separam de acordo ao grupo: MIF MI NM DNC SRAG Revisão do resumo de alta, prontuário, laboratório, checam SINAN... Revisão com aluno 1X/semana
29 Analise das Declarações de Óbito 2004 a Total de óbitos MIF MI MM DNC AIDS NEOPLASIA Fonte: Declarações de óbito do HC UFPR HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
30 Avaliação das DO com os grupos de alunos da Medicina Treinamento para preencher a declaração de óbito feito com o apoio do serviço no fornecimento das DOs do hospital e no apoio à solicitação dos prontuários ao arquivo do hospital. Avaliação realizado com o professor. Está dividido em 3 momentos: Discussão das regras gerais de preenchimento da DO; Alunos preenchem duas declarações de pacientes que foram a óbito no mês anterior a partir dos dados do prontuário; Alunos apresentam o caso e informam como a DO foi preenchida e a mesma é comparada com a DO original.
31 EQUIPE: Enf. Adeli R. P. de Medeiros Dra.Célia Targa Enf. Fabiana Costa de Senna Ávila Farias Tecnologa Juçara M de Oliveira Aux. Enf. Lili Goncalves Monica K. Fernandes Enf. Rosa. H. Silva Souza Dr. Bernardo M. Machado de Almeida Serviço de Epidemiologia HC UFPR
32 Inserir mapa do Estado Guia de implantação Site Curso de VEH para técnicos do NVEH Indicadores de avaliação Relatórios mensais e trimestrais
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