Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento. Felipe Gonçalves de Arruda

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1 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Felipe Gonçalves de Arruda Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Felipe.g.arruda@gmail.com Análise do metabolismo demográfico dos municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba do Sul Paulista e Litoral Norte no período de 2000 a 2010.

2 Resumo Este artigo descreve e analisa a modificação do metabolismo demográfico entre 2000 e 2010 dos municípios que passaram a compor em 2012 a Região Metropolitana do Vale do Paraíba do Sul Paulista e Litoral Norte. O objetivo é demonstrar que os 39 municípios que compõem a mais nova região Metropolitana do Estado de São Paulo está tendo uma modificação no seu metabolismo demográfico, essa alteração influência diretamente em sua estrutura demográfica e em sua economia. Os municípios apresentam disparidade no quesito socioeconômico, formando núcleos urbanos no litoral Norte e no eixo da Dutra, tendo no Alto do Vale cidades com menores índices socioeconômicos. O Estado faz políticas públicas para tentar desenvolver a região e promover uma maior igualdade entre as cidades, no ano de 2012 foi criada a região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. A metodologia utilizada neste trabalho foi: Levantamento de dados populacionais, socioeconômico e parte da história dos municípios da região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do EMPLASA (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A); A partir destes dados foram elaboradas tabelas e gráficos a serem interpretados e assim possibilitando perceber a parte do metabolismo demográfico que está sofrendo modificação. A população da Região Metropolitana do Vale do Paraíba do Sul e Litoral Norte teve modificação na sua estrutura, redistribuição espacial e em todas as taxas demográficas: No período de 1950 a 1970/80 a região teve um alto índice de êxodo rural, passando de uma região extremamente agrícola em uma região urbanizada. A urbanização teve processos diferentes, começou de modo mais intenso a partir da construção da Rodovia Presidente Dutra e de empresas privadas e públicas; A partir de 1980 a urbanização teve modificações importantes nas suas taxas de natalidade, mortalidade, migração e econômica.

3 Introdução O estudo da demografia está tento maior importância e espaço nos dias de hoje, pois está havendo alterações e modificações em sua estrutura, essas modificações precisam ser estudadas por diversos seguimentos como: geografia, demografia, planejamento urbano, sociologia e outras áreas. Para a definição dos conceitos demografia e metabolismo demográfico utilizaremos 2 (dois) autores; De acordo com CARVALHO, SAWYER E RODRIGUES (1998, p. 06), demografia, vêm do grego, dêmo = população, povo, graphein= estudo, escrever, então demografia refere-se ao estudo da população humana; sua evolução temporal, tamanho, distribuição espacial, composição e característica gerais, por exemplo, conjunto de habitantes de um mesmo país ou região, conjunto de pessoas com mesma característica etária, fecundidade, natalidade, migração e quantidade. Segundo com HOGAN (2005) Metabolismo demográfico é o processo de renovação ou de substituição de parte da população, através de mudanças, pelo qual a população se modifica ao longo do tempo em seu tamanho e estrutura. O metabolismo demográfico na área de estudo está tendo modificações no período estudado (2000 a 2010), principalmente nas taxas de crescimento demográfico, natalidade, mortalidade, fecundidade e migração. Transição demográfica Segundo (HOGAN, 2005 pág. 333 e 334) transição demográfica é uma modificação que acontece na estrutura da população, uma alteração na taxa de natalidade, mortalidade e no crescimento vegetativo. A transição demográfica é contemporânea da modernização. Transição demográfica é divida em quatro fases, tendo hoje alguns países que já se encontram com a transição demográfica completa. As quatro fases são: 1 Pré-transição: onde o nível de natalidade e mortalidade se mantém igual, no caso do inicio da revolução industrial os níveis de natalidade e mortalidade eram elevados. 2º Começa a transição, onde a mortalidade está em descenso e a natalidade continua no mesmo nível, no caso da revolução industrial, a mortalidade começa a cair devido às melhores condições de vida, como saneamento básico, infraestrutura e melhoria na medicina. 3º A transição demográfica começa a se estabilizar, onde as natalidades entram em descenso, essa fase da transição é a mais complicada, pois têm que mudar a cultural das pessoas, no mundo atual os países em desenvolvimento estão nesta fase, o Brasil entra nessa fase a partir dos anos 80. 4º A estabilização demográfica, quando as taxas de natalidade e mortalidade estão próximas novamente, em países desenvolvidos. Estão nessa fase, países como Suíça, Japão e Canadá com taxas de natalidade menor que a de mortalidade. Migração Para a melhor compreensão da modificação do metabolismo demográfico na área de estudo têm que haver uma definição de migração. O conceito de migração é

4 amplo, existem várias formas, funções e maneiras de definir, este fenômeno pode ser ocasionado de várias maneiras, mas todas resultadas de um descontentamento pessoal, causado pela ruptura entre o individuo e o espaço, podemos perceber que essa ruptura entre o individuo e o espaço, é decorrente de várias maneiras, algumas vezes devido ao acumulo de capital, religiosidade, guerras, consumo e outras maneiras. Um dos maiores desafios teóricos no âmbito demográfico é a definição de migração e mobilidade espacial, os significados desses fenômenos são um desafio teórico, metodologia e empírico, como é apresentado por vários autores. Segundo Cunha (2011, p. 09) A definição de mobilidade espacial refere-se a habilidade de mover-se no espaço, a migração deveria ser considerada como qualquer entrada o saída de pessoas, independente da escala espacial e período de tempo considerado, o que interessa saber como a população de um território foi modificado ao longo de um período de tempo, pela movimentação de pessoas que poderiam aumentar (os imigrantes) ou reduzir os (emigrantes) o seu tamanho e composição. De acordo com Sorre (1984, p. 130) O deslocamento ocorre através do desequilíbrio, quando pessoa(s) entra em desequilíbrio com o espaço, quando dissocia, seja para responder as necessidades de exploração de uma área ou território, seja porque se verifique uma separação entre resistência e o local de trabalho. O conceito de mobilidade de Gaudemar (1977 p. 190) está ligado a mobilidade da força de trabalho, como condição de exercer sua liberdade, de se deixar sujeitar ao capital. Para Raveinstein (1980) a migração é ligado a liberdade, poder decidir onde deseja morar; a migração não esta ligado a motivação por causa de trabalho, mas por causa de melhor qualidade de vida, (Raveinstein utiliza o bem estar social dos franceses), vivemos em uma sociedade em que temos que vender nossa força de trabalho para ter uma melhor qualidade de vida. Mesmo abortando vários autores de escolas diferentes, percebe-se que as definições para migração e mobilidade espacial é um conceito amplo, mal definido e deixando margem para interpretação diferente, acrescentaria um ponto de vista a essa discussão, migração está se comparando em certos aspectos ao capitalismo de Bauman, algo volúvel e líquido, aonde não é fácil segurar, não é palpável, mudando a sua direção e sentido com rapidez e intensidade. A proporção entre a dificuldade de interpretação e a importância do assunto é a mesma, migração e mobilidade espacial são assuntos importantes em relação ao planejamento urbano brasileiro. A importância da migração está aumentando no Brasil, pois cada vez mais está interferindo na modificação e estruturação da população, redistribuição espacial da população (quanto novas espacialidades vêm assumindo importância nos fluxos migratórios) e na dinâmica demográfica. As consequências das migrações podem ser variadas como: contribuição no processo de ocupação e povoamento da superfície terrestre, na distribuição geográfica da população e, no próprio desenvolvimento econômico; contribuição no processo de miscigenação étnica e na ampliação e difusão cultural entre povos. Pode acarretar mudanças de costumes, concorrência à mão de obra local, problemas políticos ideológicos e raciais assim como desvantagens econômicas para os países que não têm condições de atender às necessidades básicas de sua população (BAENINGER, 2008). Quando um grupo de pessoas está em perfeita harmonia com o espaço, quando estão em equilíbrio, quando suas necessidades, recursos potenciais e trabalho equiparam-se ao crescimento demográfico e não há razões alguma para que os membros

5 abandonem o convívio social, a mobilidade do local é mínima, porém as transformações internas das sociedades mais dia menos dia alterariam o equilíbrio. Quando o equilíbrio entre os recursos de uma comunidade e suas necessidades é rompido, ou mesmo quando ameaçada romper-se, essa comunidade pode abandonar uma parcela, ou a maioria dos membros, para agregar-se a outro espaço. As migrações têm caráter definitivo, a mobilidade que se manifestou sob pressão das necessidades, desaparece com a construção do novo habitat, podendo ressurgir se o novo espaço não atende as necessidades dos migrantes. Sorre (1984, p. 130, 131). Vale do Paraíba do Sul Paulista O Vale do Paraíba do Sul Paulista está localizado no eixo entre cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, agregando as terras ao longo da calha do Rio Paraíba do Sul e, também as encostas das Serras da Mantiqueira e do Mar (Figura 2). Essa disposição geográfica, mais o traçado da rodovia Presidente Dutra, proporcionaram níveis diferenciados de evolução da economia. Os municípios localizados mais próximos da rodovia, hoje a principal do país, conheceram um intenso surto de industrialização e de urbanização a partir das décadas de 1960 e Por sua vez, os municípios localizados nas encostas das Serras do Mar e da Mantiqueira, permaneceram vinculados ao setor primário da economia, registrando constante êxodo rural e empobrecimento de sua população (VIEIRA 2009, p. 99). Figura 2: Mapa da Área de Estudo O Vale do Paraíba do Sul Paulista constitui uma das áreas mais antigas de ocupação do Estado, a colonização definitiva do Vale do Paraíba do Sul Paulista teve inicio no século XVII, como parte do processo de ocupação das terras brasileiras. Segundo Ortiz (1998) apud Ramos (1996, p. 08, 09), o passo inicial para a conquista do Vale do Paraíba foi em 1628, quando D. Mariana de Souza da Guerra, Condessa de Vimieiro e donatário da capitania de São Vicente, concedeu a primeira sesmaria na região, beneficiando Jacques Felix, iniciando um processo de colonização

6 na região das aldeias indígenas de Taubaté. O Vale do Paraíba inicia-se com 3 vilas, Guaratinguetá, Jacareí, e Taubaté. No século XVIII o Vale do Paraíba do Sul Paulista é via de passagem do abastecimento das Minas Gerias, tendo cada vez mais vias de passagens, como corredor de acesso, ganha importância, a ligação entre as áreas mineradoras e o litoral provocarão o aquecimento econômico e aumentarão as vias e acessos trazendo novas possibilidades à ocupação e povoamento da região. No final do século XVIII, um novo elemento viria trazer à região, uma nova etapa de progresso, o café. Com a introdução do café, o Vale do Paraíba do Sul Paulista viveu um período de prosperidade econômica, sendo fator de progresso e crescimento econômico. De acordo com Ricci (2008), os barões do café e sua ascensão política sobre a sociedade brasileira foram uma das consequências dessa prosperidade do café, formando o Império do café, como demonstra o gráfico 1. Gráfico 1: Produção de Café no Vale do Paraíba em relação a produção total do Estado de São Paulo, em porcentagem (%). Fonte: Ricci op. Cit. MILLIET O desenvolvimento e crescimento econômico do Vale do Paraíba do Sul Paulista estão intimamente ligados às fases econômicas, começando com a fase do café, que modificou a estrutura social e deu prestígio e poder político à região, de acordo com Ricci (2008, p. 33), os barões do café e sua ascensão política sobre a sociedade brasileira foram uma das consequências dessa prosperidade do café, formando o Império do café. A produção de café no Vale do Paraíba do Sul Paulista comparada com o Estado de São Paulo era no século XIX era muito significativa (Gráfico 1). Com o decorrer do tempo foi diminuindo a produção e consequentemente aconteceu o declínio econômico e demográfico, principalmente após a abolição da escravidão. Percebe-se e o café começa a diminuir a partir de O café entrou em colapso quando a plantação do café do oeste paulista começa aumentar (mão de obra assalariada, solos mais férteis). Entre os anos de 1900 a 1950 as cidades do Vale do Paraíba do Sul Paulista mantiveram os seus níveis populacionais e econômicos. No período posterior a 1950 apenas as cidades próximas da Rodovia Presidente Dutra tiveram um maior aumento demográfico e maior industrialização. A Rodovia Presidente Dutra caracterizou como um ponto de interligação capaz de diferenciar funções urbanas (ANTICO e LEAL, 1993, p. 15).

7 A inauguração da Rodovia Presidente Dutra em 1950 trouxe para o Vale do Paraíba do Sul Paulista uma localização privilegiada em relação a cidade de São Paulo e ao Rio de Janeiro, na articulação dos principais centros metropolitanos do País, constituindo-se em um espaço estratégico para a expansão do setor industrial, além de influenciar significativamente a aceleração do processo de urbanização dos municípios situados nesse eixo, apresentando um grande desenvolvimento industrial, em especial aqueles localizados próximos à Região Metropolitana de São Paulo e ao longo da via Dutra, enquanto os demais entraram em um processo de estagnação. Consequentemente a região passou a se constituir em um dos eixos da desconcentração industrial da Região Metropolitana de São Paulo, o que contribuiu para o direcionamento de fluxos migratórios para a área. As crises dos anos 1980 e 1990 afetaram de maneira incisiva a Região, refletindo-se no aumento do número de desempregados e na deterioração das condições de vida da população (VIEIRA 2009, p. 85). O aumento demográfico no Vale do Paraíba do Sul Paulista ocorreu num panorama de migrações nacionais, devido ao grande êxodo rural ocorrido entre as décadas de 1950 a 1990, dando novas formas nas taxas de natalidade e mortalidade da população, traduzidas em um novo cenário de aglomerações urbanas. O processo de desenvolvimento urbano no Brasil ocorre de modo rarefeito (SANTOS, 1993), acontecendo o mesmo processo no Vale do Paraíba do Sul Paulista, não existindo uma urbanização continua e igualitária e tendo efeito sobre a população. Conforme DAMIANI (2006, p. 50), a ligação entre a população e a economia não está determinada pela superfície geográfica, mas referenciada por um marco espacial definido por critérios técnicos e econômicos que permitem classificar o desenvolvimento do lugar. Região Metropolitana do Vale do Paraíba do Sul Paulista e Litoral Norte No século XXI, em 2012, criaram uma Região Metropolitana do Vale do Paraíba e litoral Norte, a criação de uma região metropolitana (instrumento jurídico que permite o planejamento e a gestão de um grupo de cidades com integração territorial, econômica e demográfica) são necessários alguns requisitos que as cidades tenham características semelhantes umas das outras, segundo o EMPLASA (2011), as característica são: Continuidade da mancha urbana (conurbação); Presença de equipamentos de porte regional (hospitais de alta e de média complexidade; ensino superior público; centros de distribuição; shoppings centers); Tipologia do PIB municipal; Valor total do PIB; Tamanho e Taxa de crescimento da população urbana; Fluxos pendulares recebidos. Devido ao tamanho e a sua composição de 39 municípios, a região metropolitana do Vale do Paraíba e litoral Norte não consegue ter todas essas características em todas as cidades, pois na maioria das cidades não há a metade desses critérios. A regionalização, que visa principalmente criar regiões, programas para ações de planejamento e políticas públicas, há que continuar se apoiando no referencial teórico clássico, isto é, certo grau de homogeneidade geoeconômica e organização polarizada. Para a região Metropolitana do Vale do Paraíba e litoral Norte, a única característica de homogeneidade entre as cidades é a sua localização (Figura 2).

8 As definições de região/regionalização são complexas. A organização do espaço, as políticas para o uso do solo, espaço social e sua flexibilidade na organização se articulam e dificultam definições rígidas e que exigem a combinação de critérios variados. Para um melhor definição de região e regionalização deverá fazer um recorte temático, não abordando apenas o espaço físico, mas característica de homogeneidade. Para que uma região tenha um verdadeiro desenvolvimento e planejamento, se exige envolvimento e legitimação de ações que promovem rupturas e, portanto, envolve tensão, eleição de alternativas e construção de trajetórias históricas, com horizontes temporais de curto, médio e longo prazo. (BRASIL, 2008). Outro aspecto importante para se abordar em relação a região e regionalização é a escala, que deve ser vista como um recorte para a apreensão das determinações e condicionantes dos fenômenos sociais. Para uma região ter desenvolvimento e planejamento é necessário haver homogeneidade, integração econômica do território e do comércio, os fluxos interregionais são os mais relevantes, com ênfase nos eixos de integração física, especialmente o sistema de transportes. Do ponto de vista da integração urbanoregional, os fluxos intra-regionais devem ser enfatizados na medida em que privilegiam as infraestruturas intermediárias que induzem o processo de integração urbano-regional e reforçam o papel polarizador do centro econômico dominante. A definição de região segundo Brasil 2008: A noção de região envolve também dimensões técnicas, econômicas, sociais e culturais. Mais que isso, e se as tecnologias permitem superar contingências naturais, se as tecnologias permitem crescentes níveis de padronização e homogeneização dos processos econômicos e urbanísticos, é cada vez mais evidente a necessidade de considerar as especificidades regionais, a paisagem natural e seu estoque de recursos sob o ponto de vista da sustentabilidade e da biodiversidade. Segundo BRASIL (2008), O Brasil precisa aumentar o grau de coesão do desenvolvimento entre as regiões, de forma a potencializar a diversidade das forças produtivas, incorporando novos agentes econômicos com a formação de um mercado de massa dinamizador do mercado interno. No caso de estudo da região Metropolitana do Vale do Paraíba e litoral Norte não implica em orçamento, construção local de construção de indústrias, condomínios fechados e sim em políticas públicas regionais. Para isso, não precisaria construir uma região metropolitana, é necessário comprometimento dos prefeitos da região para que, de fato, consiga-se um planejamento integrado entre cidades, minimizando desigualdades sociais e melhorando questões como o transporte público intermunicipal e uso do solo (O VALE, 2011). O Projeto de lei complementar Nº 66, DE 2011, tem a intenção da criação da região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, composta por 39 municípios: Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba. No 2ª artigo da Lei 66/2011 disserta sobre a os principais objetivos, como promover o planejamento regional, melhorar a qualidade de vida,

9 cooperação entre vários níveis de governo, utilização racional dos recursos naturais (sustentabilidade) e diminuir a desigualdade regional. A lei complementar da região metropolitana demonstra como a mesma será organizada e estruturada. Não demonstra quais as políticas que irão diminuir as disparidades socioeconômicas e demográficas da região. O diagnostico sócio econômico realizado demonstra que existe uma disparidade entra as cidades (Figura 4). Figura 4: O PIB (Produto Interno Bruto) da R.M. Fonte: EMPLASA, 2011 O PIB da região demonstra como as cidades estão em níveis diferentes de urbanização e modernização, como por exemplo, a cidade de São José dos Campos e Monteiro Lobato. As cidades fazem limítrofes, estão na mesma subregião e no eixo urbano estruturante, porém Monteiro Lobato não possui 1% do PIB de São José dos Campos e sua densidade demográfica e população é muito inferior. Monteiro Lobato não é a única cidade com PIB baixo. São José dos Campos que é exceção, com PIB consideravelmente grande. Na região Metropolitana do Vale, 27 municípios dos 39 da região metropolitana possuem menos que 1% da participação do PIB da região. Os principais complexos industriais se localizam em 4 cidades (São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Pindamonhangaba), e essas 4 cidades se situam no eixo da Dutra e possuem a maioria dos empregos. Uma das principais consequências é o congestionamento populacional no eixo da rodovia presidente Dutra e litoral Norte. Para a região Metropolitana do Vale do Paraíba e litoral Norte possuírem uma menor disparidade, é necessário fazer uma maior articulação entre as cidades e não deixar essa concentração em poucas cidades.

10 Em relação à parte demográfica da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte há a mesma disparidade socioeconômica. A região onde o EMPLASA denominou como eixo urbano estruturante, apresenta maiores índice, porém nesse eixo aparecem cidades como Campos do Jordão, Canas, Igaratá, Lavrinhas, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí São Antonio do Pinhal, Piquete e Tremembé. Essas cidades apresentam índices demográficos muito mais parecidos com o Alto Paraíba do que outras cidades do eixo urbano estruturante. A Figura 5 demonstra a densidade demográfica da região, onde aparece nitidamente as 3 regiões através da densidade demográfica, eixo urbano com maior índice, Alto Paraíba com menor índice e litoral Norte com índice alto novamente. Esses dados demonstram de forma mais homogênea o eixo urbano, porém esse eixo não é tão homogêneo como aparenta. Figura 5: Área da região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Fonte: EMPLASA 2011 Outro dado importante em relação à demografia é a quantidade total de população, que demonstra a população das 39 cidades no período de 2000 a As disparidades na população das cidades aparecem ainda maiores em 2010, onde apenas seis cidades (Caraguatatuba, Guaratinguetá, Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba e São José dos Campos) possuem mais de 100 mil habitantes. Em 1980 apenas quatro cidades possuíam (Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba e São José dos Campos). Um dos motivos que incentivou a criação da região metropolitana foi a população. A tabela 1 demonstra que a população não é um motivo eminente para a criação dessa região metropolitana com os 39 municípios; não existem várias aglomerações urbanas, e sim pontos isolados no Vale do Paraíba que possuem aglomerações urbanas, conurbações e alta densidade demográfica. As maiores partes do território não possuem essas características supracitadas. Para haver uma prosperidade na região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte será necessário o comprometimento dos políticos e da sociedade civil.

11 Para ter um instrumento de política regional não é necessária a criação de uma região metropolitana, que no passado não prosperou. A maioria das políticas públicas, políticas nacionais e internacionais voltadas para desenvolvimento regional não deram certo. A lição que fica para essa região Metropolitana do Vale, é que não adianta seguir um modelo pronto. Um planejamento integrando as 39 cidades deverá passar da esfera social ou econômica, deve abranger todas as características de um planejamento. Um dos maiores problemas que a região metropolitana poderá ter em relação à falta de regularização do uso do solo é ocorrer uma disputa e segregação do solo urbano. Criar novas instâncias e fortalecer estruturas governamentais não garante o sucesso da região Metropolitana do Vale. É necessário garantir ligações de recursos entre as cidades, haver maior acessibilidade entre as cidades. Com relação à burocracia, falta maior flexibilidade, mais agilidade em todos os processos legislativos e judiciários, pois temos muitas leis que não são cumpridas, será que a região Metropolitana será mais uma? Metodologia O procedimento Metodológico deste projeto se baseará no modelo quantitativo e qualitativo, em revisão bibliográfica, aquisição de dados, análise e interpretação dos dados e conhecimento da área de estudo; A revisão bibliográfica será por meio de livros, trabalhos de conclusão de curso (TCC), dissertação e teses; documentos e artigos pertinentes as palavras chaves: população, crescimento vegetativo, dinâmica populacional, migração, urbanização e histórico da área de estudo. A aquisição dos dados socioeconômicos da área de estudo será feita através de instituições como: Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) por meio do site Fundação de Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) por meio do Site: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) por meio do site Os principais dados que serão utilizados para a execução deste trabalho: taxa de natalidade, taxa de mortalidade absoluta, saldo migratório e dados socioeconômicos, como PIB, taxa de urbanização, entre outros. Na segunda parte do procedimento metodológico deste trabalho, realizará uma triagem das informações obtidas na revisão bibliográfica para uma melhor organização deste trabalho. Iniciará com a definição de demografia, população, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, migração utilizará principalmente autores do NEPO( núcleo de estudo populacional) do CEDEPLAR (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais) e IPEA (instituto de pesquisa econômica aplicada) e autores da escola francesa como Pierre George, Jacqueline Beaujeu Garnier e Amélia Damiani e Milton Santos. Em relação à área de estudo desse trabalho as a região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, estudará a história da área de estudo: fundação das cidades, importância do café e da urbanização na economia; o estudo da relação da migração a partir dos anos de 1980; Demonstrando como está o nível socioeconômico da população. A revisão bibliográfica também foi organizada por meio de gráficos e tabelas, correlacionando os dados socioeconômicos com as informações obtidas nas referências bibliográficas. Na terceira parte do procedimento metodológico, tratará da interpretação e análise integrada das informações obtidas nas correlações realizadas das fases

12 anteriores. Sendo possível obter uma síntese dos dados adquiridos, com posterior apresentação de elementos socioeconômicos, permitindo gerar valores para avaliação dos conteúdos pesquisados, tendo se apresentação de resultados para a realização de uma conclusão sobre a migração e a população da área de estudo. Resultado/ Discussão A taxa de fecundidade (Gráfico 2) está demonstrando entre os anos de 1980 a 2010 na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte está tendo uma diminuição em sua taxas em todas as cidades, as cidades com maior índice de urbanização têm maior queda na taxa de fecundidade. A diminuição na taxa de fecundidade têm influência na mudança de cultura, principalmente em relação a urbanização, pois entre os anos de 1980 a 2010 os municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte teve a alteração, passando de maioria de população rural para maioria de população urbana. As taxas de fecundidade e natalidade (Gráfico 2 e 3), apartir dos anos de 1960 começa a sofre influência dos anticoncepcionais e mulheres trabalhando, esses dois fatores irá influenciar para a diminuição das taxas, pois as mulheres iriam ter menos filhos e ter filhos em idades mais avançadas, fazendo com diminuição significativa. Outro fator importante para a diminuição são as operações de laqueadura, onde impede as mulheres a ter filhos, tendo influência direta na diminuição das taxas. Gráfico 2: Taxa de fecundidade Geral (por mil mulheres entre 15 e 49 anos) Fonte: SEADE, A taxa de fecundidade (Gráfico 2) e a taxa de natalidade (Gráfico 3) têm demonstram característica parecida, a taxa de natalidade também teve uma diminuição significativa, tento maiores diminuições principalmente em cidades com maiores índice de urbanização. É perceptível a diminuição nas taxas de natalidade e fecundidade em todos os municípios, caindo pela metade as taxas, essas diminuição estão relativas a independência das mulheres e a cultura de cidades urbanizadas, onde as mulheres e

13 homens tem que trabalhar e o filhos agora não ajudam mais no trabalho agrícola, ao contrario, filho apenas aumenta a despesa de um casal, isso fará o casal não ter 4 ou 5 filhos como nos anos 1960/70, fará os casais terem 2 a 3 filhos como nos anos de 2000/10. Gráfico 3: Taxa de Natalidade Fonte: SEADE, A taxa de mortalidade (Gráfico 4) têm também uma diminuição, porém a proporção será menor comparada com as taxas de natalidade e mortalidade (Gráfico 2 e 3), pois para ocasionar a diminuição da taxa de mortalidade são os fatores que influência, como saneamento básico, infraestrutura e a medicina. As taxas de natalidade, fecundidade e mortalidade juntamente com a migração afetará diretamente a população total e o metabolismo demográfico, consequentemente altera a estrutura da população, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte têm a suas taxas diminuindo em todas as cidades, pois estão passando pela transição demográfica, a sua estrutura etária se modifica, a maioria da população que fica na base da pirâmide etária (0 a 15 anos) passa a compor o meio da pirâmide etária (15 a 30 anos). As diminuições nas taxas de mortalidade tiveram influência direta da urbanização e da medicina, esses dois fatores fizeram uma diminuição, pois a expectativa de vida aumenta exatamente onde tem melhora na medicina e no saneamento básico, fazendo as prevenções às doenças e cura para as novas doenças.

14 Gráfico 4: Taxa de Mortalidade Geral Fonte: SEADE, A população da região da Metropolitana do Vale do Paraíba do Sul e Litoral Norte não têm homogeneidade entre a sua população, existe municípios como São José dos Campos com mais de 600 mil habitantes e cidades como Arapeí com 2,5 mil habitantes. Existem 3 regiões com diferentes tipos de quantidade de população, a região da rodovia presidente Dutra têm um maior índice de população, enquanto o alto do Vale do Paraíba têm um menor número populacional, o litoral Norte têm uma quantidade populacional média, porém a maioria da população está concentrada em poucas cidades, existem 39 municípios na região metropolitana, 1/3 dos municípios não possuem mais de 30 mil habitantes, existem apenas 6 municípios com mais de 100 mil habitantes. Na região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte existe uma disparidade entre a população dos municípios, exemplo, São José dos Campos e Monteiro Lobato, Taubaté e São Luiz do Paraitinga e vários outros exemplos na região metropolitana. A diferença entre os municípios na região metropolitana também é demonstrada na tabela 2, onde os saldos migratórios não são homogêneos, essa disparidade não tem uma lógica exata, pois existem municípios como Jacareí que tem elevada taxa de urbanização e uma economia relativamente boa uma diminuição no saldo, enquanto em Jambeiro cidade vizinha, tem uma baixa taxa de urbanização e um crescente saldo migratório. Comparando cidades percebem que cada um tem motivos certos para aumentar ou diminuir o saldo migratório, essas realidades mostra que temos inconstância, não se valoriza o permanente, mas o temporário. A migração é um fator importante para o metabolismo demográfico da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a migração é um índice que demonstra algumas características particulares de cada cidade, pois o motivo de aumento ou diminuição da migração é peculiar a cada cidade, não sendo igual, poderíamos citar o exemplo entre São José dos Campos e Caraguatatuba, as 2 cidades a migração aumentou, porem em São José dos Campos foi por causa de emprego em industria, já em Caraguatatuba foi mais devido ao turismo e a construção civil que está tendo um aumento.

15 População dos municípios de região do Vale do Paraiba do Sul e Litoral Norte Localidade Caraguatatuba Ilhabela São Sebastião Ubatuba Arapeí Areias Bananal Cruzeiro Lavrinhas Queluz São José do Barreiro Silveiras Aparecida Cachoeira Paulista Canas Cunha Guaratinguetá Lorena Piquete Potim Roseira Caçapava Igaratá Jacareí Jambeiro Monteiro Lobato Paraibuna Santa Branca São José dos Campos Campos do Jordão Lagoinha Natividade da Serra Pindamonhangaba Redenção da Serra Santo Antonio do Pinhal São Bento do Sapucaí São Luís do Paraitinga Taubaté Tremembé Tabela 1: População dos municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba Fonte: SEADE, 2012.

16 Regiões Administrativas e Municípios Taxas anuais de crescimento populacional (%) Saldos migratórios anuais Taxas anuais de migração (por mil habitantes) 1991/ / / / / /2010 Aparecida 0,54 0, ,55-6,84 Arapeí 1,56-0, ,64-11,78 Areias 0,99 0, ,94-4,99 Bananal 0,75 0, ,32-4,50 Caçapava 1,64 1, ,93 1,38 Cachoeira Paulista 1,82 1, ,94 2,21 Campos do Jordão 2,03 0, ,21-4,37 Canas 3,05 1, ,99 7,84 Caraguatatuba 4,56 2, ,45 14,32 Cruzeiro 0,79 0, ,89-3,25 Cunha -0,14-0, ,93-13,15 Guaratinguetá 1,37 0, ,81-0,20 Igaratá 3,14 0, ,04-4,15 Ilhabela 4,95 3, ,06 15,56 Jacareí 1,78 1, ,28 0,09 Jambeiro 2,19 2, ,11 21,48 Lagoinha 0,74-0, ,05-5,96 Lavrinhas 2,84 0, ,33-2,21 Lorena 1,17 0, ,09-2,60 Monteiro Lobato 0,80 1, ,58 6,55 Natividade da Serra 0,80-0, ,15-7,88 Paraibuna 1,49 0, ,82-5,43 Pindamonhangaba 2,43 1, ,73 5,28 Piquete 0,33-0, ,88-12,42 Potim 3,83 3, ,59 25,64 Queluz 1,91 2, ,70 12,17 Redenção da Serra 0,12-0, ,96-10,18 Roseira 3,72 1, ,35 2,86 Santa Branca 2,63 0, ,16-2,36 Santo Antonio do Pinhal 1,85 0, ,77-6,92 São Bento do Sapucaí 1,92 0, ,03-3,86 São José do Barreiro 0,57-0, ,94-8,59 São José dos Campos 2,29 1, ,11 4,79 São Luís do Paraitinga 0,58-0, ,41-6,41 São Sebastião 6,26 2, ,28 10,40 Silveiras 1,05 0, ,73-1,52 Taubaté 1,90 1, ,77 4,33 Tremembé 2,69 1, ,52 8,38 Ubatuba 3,97 1, ,04 4,31 Tabela 2: Saldo migratório dos municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba Fonte: SEADE, 2012.

17 Conclusão O metabolismo demográfico na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte está tento modificações, alterações nas taxas de fecundidade e natalidades, estão diminuindo, as taxas de mortalidade está mantendo, a população passou pelo processo migratório, a maioria da população rural migrou para a área urbana, são modificações na estrutura etária, essas alterações não estão ocorrendo de modo homogênio, privilegiado algumas áreas como o eixo da Dutra e esquecendo outras regiões, como o Vale Histórico. Analisando município por município, teria que fazer um livro sobre a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, pois cada cidade tem característica própria, histórias ricas em cultura e tradição, porém com a construção da Região Metropolitana, a tendência é fazer políticas para tentar diminuir as disparidades entre os municípios, nesse caso especifico o tiro sai pela culatra, muitas vezes um instrumento jurídico como a criação da região metropolitana não sai do papel, não fazendo sua verdadeira função de diminuição da desigualdade social e econômica, descrito em sua lei de criação, mas a criação da Região Metropolitana foi um mecanismo político que demonstra a importância da região, mesmo nem todos os municípios tendo o mesmo crescimento populacional, não apresentam uma homogeneidade, essa disparidade reflete nos dados socioeconômicos, onde os municípios também têm uma diferença nas economias, o metabolismo entra no cenário sendo um ator fundamental para entender como está alterando a população, demonstrando qual o motivo de algumas cidades terem o aumento populacional e outras cidades terem uma diminuição da sua população, outra questão importante a se tratar é a área espacial da região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, é a maior região metropolitana brasileira em extensão territorial e quantidade de municípios. A região Metropolitana é uma nova área para ser estudada, não houve nenhum estudo após a sua criação, existem municípios que não foram estudados com devida necessidades, pois aparecem características particulares. O metabolismo demográfico não o único fator que modifica a estrutura etária da região metropolitana, também a transição demográfica irá influenciar na modificação, mas as taxas de natalidade, mortalidade e migração, não se modificam sozinha, precisa de ajuda de outros componentes, e um fator importante para essa modificação é o Estado, que irá influenciar diretamente nas diminuições das taxas de natalidade, através de distribuição gratuita de anticoncepcionais, operação de laqueadura e outras ações, na diminuição das taxas de mortalidade o Estado influência através de melhoria no saneamento básico e incentivos a medicina e na migração por causa das indústrias e áreas mais receptivas a chegada de pessoas.

18 Referência bibliográfica ANTICO, Claudia. LEAL, João Luis. Região de Governo de São José dos Campos. Campinas: UNICAMP, Núcleo de Estudos de População, Migração em São Paulo, 4. Textos Nepo, 26, BAENINGER, Rosana. São Paulo e suas migrações no final do século XX. São Paulo Perspectiva. vol.19 no.3 São Paulo Julho/Setembro BAENINGER, Rosana. Rotatividade Migratória: um novo olhar para as migrações no século XXI. In: XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2008, Caxambu, MG. Anais XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, BAENINGER Rosana e RODRIGUES Fabíola. Dinâmica da população e políticas socias. ORG. BAENINGER, Rosana; População e Cidades: Subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Núcleo de Estudo de População -Nepo/UNICAMP, Campinas Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento: Volume III - Regiões de Referência / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília: MP, CARLOS, Ana. Fani. Alessandri; A (RE)produção do Espaço Urbano. Edusp. 1º edição CARVALHO, José Alberto Magno de; SAWYER, Diana Oya; RODRIGUES, Roberto do Nascimento. Introdução a algns conceitos básicos e medidas em demografia. 2º edição. São Paulo. ABEP CUNHA, José Marcos Pinto da; Mobilidade espacial da população:desafios teóricos e metodológicos para o eu estudo. Org. CUNHA, José Marcos Pinto da. Mobilidade espacial da população:desafios teóricos e metodológicos para o eu estudo. Campinas: Núcleo de Estudo de população-nepo/unicamp DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. São Paulo. Contexto. 9º edição EMPLASA, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. EMPLASA Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Aspectos Jurídicos / Institucionais / Técnico GAUDEMAR, Jean-Paul. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Editora Estampa. HOGAN, Daniel Joseph. População e Meio Ambiente: a emergência de um novo campo de estudos. IN: Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro / Daniel Joseph Hogan (Org.). Campinas: Núcleo de Estudos de População- Nepo/Unicamp, p. HOGAN, Daniel Joseph. Mobilidade populacional, sustentabilidade ambiental e vulnerabilidade social. bras. Est. Pop., São Paulo, v. 22, n. 2, p , jul./dez. 2005

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