FOI ASSIM... vim meter!. Nada me desjnava a esta vida de marinheiro! Nascido e criado num monte nas profundezas do Alentejo, de

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1 FOI ASSIM... Parada da Escola Naval. Dia 19 de Outubro de Sou um dos mancebos da Nouvelle- Vague do curso Nuno Tristão que hoje se apresentam ao serviço da Marinha. O grupo de paisanos em que me integro, assim que chega, é imediatamente cercado por uma majlha de masjns fardados de azul, botões amarelos, bivaques de âncora. Um deles, ar de predador, mal encarado, rosna- me: - Você não tem vergonha de aparecer aqui com essa fajota ridícula?. Outro, arrogante, interroga: - O mancebo sabe o meu nome?. Mancebo! Quem, eu? Não, não sei. Não sou de cá, não conheço ninguém e ainda não percebi como aqui cheguei. Confundido, angusjado, penso comigo: - Onde eu me vim meter!. Nada me desjnava a esta vida de marinheiro! Nascido e criado num monte nas profundezas do Alentejo, de geração de agricultores sem memória de a alguém ter ocorrido andar no mar, nada predispunha a que me encontrasse hoje nesta situação inverosímil, rodeado de gente preparada para me tratar mal. Como foi possível ter vindo aqui parar? interrogo- me. Atenho- me na busca de um senjdo para as circunstâncias que, contra a lógica, conduziram a este desjno. Sei que trago comigo um esjgma, uma espécie de pecado original. Gerado no campo, nunca consegui senjr o apelo da terra. Para o lavrador não basta pisá- la. Há que percebê- la, fundir- se nela. Não me foi concedido, como à minha gente, o dom, o insjnto natural, para me unir ao solo úbere na concepção da obra da natureza. Franzino e ensimesmado, fui um contemplajvo, sempre a pensar noutra coisa. Este é diferente... dizia o meu pai. Tinha razão. Nos anos quarenta a Quinta de S. Pedro era um mundo. Um mundo fechado, quase auto- suficiente, isolado no meio da planície alentejana. Muitos hectares. Muitos animais. E, claro, muitas pessoas. Máquinas e electricidade não havia. Vida dura. A lavoura era quase primijva. Trabalho braçal, ao rigor do tempo, do nascer ao pôr do sol. A Quinta propriamente dita, a villae da grande herdade, um casarão imenso. Em volta do átrio romano encadeava- se um labirinto de casões onde se alojavam pessoas e animais. Havia muitos jovens. Os adolescentes começavam a dar ajuda nos vários trabalhos, as raparigas a cuidar dos de colo. Escola não exisja. Os da minha idade ou mais novos, de bibes sempre sujos, às vezes rotos e descalços, ranhosos, cabelos cortados rente para evitar piolhos, formavam um bando inseparável que passava o dia em correrias e brincadeiras. Um misto de natureza bruta e de encantamento - foi neste ambiente que passei a minha infância. Chorei lágrimas de sangue quando me disseram que Jnha que deixar a Quinta, que ir para a Escola, para Beja, na minha ideia um síjo longínquo e desconhecido. Foi o começo do desterro. Posto ao cuidado do professor Joaquim Roque, trintão afável, etnólogo, excelente pedagogo, Jve como companheiro de carteira as nossas vidas iriam cruzar- se mais vezes - o João Lobo de Oliveira. Ali fiz a 1ª e 2ª classes. Depois os meus pais decidiram internar- me dois anos no colégio do Dr. Charrua, em Évora, onde completei o que então se chamava a Instrução Primária. Quando voltei, o paraíso estava definijvamente perdido. Nunca mais lá fui. O meu pai Jnha entretanto comprado uma herdade noutro síjo, e foi aqui que a nossa vida passou a estar centrada. (A Quinta de S. Pedro, hoje, é espanhola. Um jovem agricultor

2 sevilhano fez- se seu dono com dinheiro à vista, e cobriu- a de olival. Todo o trabalho é feito por dois homens e muitas máquinas. ) Liceu de Beja, anos cinquenta. Ambiente provinciano, professores esclerosados, aprendizagem pela carjlha. As aulas, uma estopada. Naquele tempo era natural sofrer estoicamente, sem revoltas, a autoridade dos mestres e dos ascendentes em geral. Das matérias escolares, Jnha uma ideia, a suficiente para ir passando. Mas vagueava por outro mundo, longe daquilo tudo. Cedo aprendi, com colegas mais velhos, a dedilhar a guitarra portuguesa, que passou a ser objecto de culto diário. Influenciado pela banda desenhada, de que me Jnha tornado um consumidor compulsivo (ainda hoje sou), entrejve- me, durante os anos que por lá passei, a desenhar nas aulas tudo o que ia acontecendo. Ditos e respostas, episódios cómicos ou dramájcos, eu registava em bonecos. Ao fim de anos de prájca desenvolvi grande destreza. Ninguém, nem eu próprio, levava a sério esta habilidade. Mais tarde, apaixonei- me pelo cinema, consegui arranjar uma Kodak Brownie 8 mm e desatei a fazer filmes a preto- e- branco de tudo o que mexia. Quando, terminado o 5º ano, houve que optar, que escolher a alínea, achava- me naturalmente talhado para seguir o curso de Arquitectura, para o qual só ia quem Jnha jeito para o desenho. Quando comuniquei ao meu pai o que intentava, rematou, definijvo: - Os arquitectos? Esses, ou são maricas ou liberjnos.... Ele reconhecia em mim alguma propensão, não para as artes - achava que a música, os filmes, e os meus bonecos não passavam de extravagâncias, que por vezes o diverjam - mas para a boémia, e receava que à solta em Lisboa, nas Belas Artes, viesse a refinar tais insjntos. Ideia reforçada pelo facto de um dia, grande escândalo na casa, eu ter optado por gastar na compra de uma guitarra portuguesa o dinheiro que ele me desjnara para uma espingarda de caça. (Foi bom negócio. Ainda hoje é minha fiel companheira. Com o tempo a sua voz amadureceu, tomou corpo, sem perder o Jmbre cristalino que me seduziu). O curso de Arquitectura foi às malvas (mas os genes ficaram: dois dos meus filhos, gémeos, são licenciados pela Escola Superior de Belas Artes, um em pintura, o outro em escultura). Não Jve ninguém que achasse valor nas minhas apjdões, que me aconselhasse sobre o futuro. Escolhi a alínea f), que dava para as Engenharias; Agronomia o curso mais óbvio - fora de causa. InsJtuto Superior Técnico - um sepulcro! Casarão frio, pesado, medonho. Anfiteatros gigantescos a abarrotar de estudantes disputando a empurrão os lugares sentados. Professores distantes, indiferentes, abstractos, enchendo de fórmulas incompreensíveis enormes quadros de ardósia. Eu não estava preparado para aquilo, era um perfeito estranho. Um estranho, ainda por cima, ignorante. Por alojamento, um quarto minúsculo, casa- de- banho no fim do corredor, um banho por semana, alugado à D. Selene, matrona de sobrancelhas a lápis, boca em cereja escarlate, o Jpo acabado de patroa reformada. Três peças de mobília, velhas e feias. Um caniche sodomita, degenerado, várias vezes apanhado a ser acomejdo por detrás pelos vira- latas pulguentos do bairro. A filha, flausina plajnada, jovenzinha já com uma rodagem digna dum Paris- Dakar, ajradota, a esvoaçar à minha volta, pronta a ser emprenhada. Comida intragável, feita de restos, que nem os meus rafeiros lhe pegariam. Lisboa de ruas tristes, cheias de gente incógnita, sorumbájca, mal enfarroupada. A tertúlia dos alentejanos reunida à noite no Café Império. Conversas, bilharadas e, uma vez por mês, a surjda ao Bairro Alto, às meninas (às de vinte paus, que a mesada era curta). Abominei desde logo este ambiente. Sonhava todo o tempo com o Alentejo. Campo aberto, planície florida, a família, os meus cães, a comida simples apaladada com ervas. Comecei a andar

3 tristonho, desmojvado, sem o menor interesse em me integrar na sociedade lisboeta, tão diferente daquela outra alegre e protectora de onde provinha. Estava a marcar passo. SenJa- me perdido na vida. Qualquer dia iria malhar com os costados na tropa. Depois, em África. A políjca não me dizia nada. O meu patriojsmo apenas se exacerbava uma vez por ano, por alturas da Páscoa, quando Portugal defrontava a Espanha nas finais do Campeonato do Mundo de Hóquei em PaJns. Não Jnha profissão, não sabia fazer nada que produzisse valor. O que me preocupava era arranjar uma ferramenta de trabalho que soubesse manejar bem. Mas onde? No Técnico, impossível, tudo aquilo era teoria, uma coisa esotérica, impenetrável. Voltar para casa? Viver às sopas do meu velho, na agricultura? Nunca. Foi neste estado de espírito, desmorecido, que uma tarde encontrei na Baixa, por acaso, o meu bom e sempre lembrado amigo (a sua alma descanse em paz) Raul Trincalhetas Janes Semedo, então jovem Primeiro- tenente, que muito amava a Marinha. Contei- lhe o que senja. Ele era o meu ídolo. Fora pela sua mão que anos atrás eu entrara como caloiro no Liceu. Agora, incenjvava- me a concorrer à Escola Naval. Descrevia- me a carreira militar como uma vida de homens, feita de valores sãos, a camaradagem, o profissionalismo, o serviço ao País; a instrução, com um pendor mais prájco do que teórico - só se sabe o que se sabe fazer - agradar- me- ia concerteza; e os navios, uma invenção fabulosa dos homens, uma casa flutuante cheia de surpresas. Finalmente havia alguém que me dizia algo de válido, me apontava um caminho, me animava. Sem grande esperança - a moral andava um bocado por baixo - tentei a minha sorte. E agora, sem saber como, aqui estou eu, integrado num grupo de paisanos, cercado no meio da Parada por uma corja de senhores guarda- marinhas ávidos de sangue. Cheio de dúvidas. Terei feito a opção correcta? Será esta uma vida para mim? Para a Nova Vaga não foram fáceis as primeiras semanas de Escola. As fardas estavam a ser costuradas. Vínhamos na vedeta da manhã, assisvamos às aulas, almoçávamos, mais aulas, á tarde voltávamos para Lisboa. Tarefa árdua foi, por falta de estabilidade e de método, recuperar as matérias já dadas nas aulas. Aqui ficou ditada a triste sina de alguns, que não conseguiram e chumbaram. Na Escola, a vesjmenta à civil tornava- nos alvos conspícuos, atraía os algozes como o mel atrai as moscas. SenJa- me um corpo estranho, completamente fora do meio. Conhecia apenas três camaradas. João Lobo de Oliveira, o meu grande suporte nesses dias tristes. Éramos amigos desde a Escola Primária. Depois vivemos uns anos distanciados, ele em Lisboa, no Colégio Militar. Reencontrámo- nos no Técnico, e agora na Escola Naval. O Finta estava habituado ao internato e à disciplina. Vivia com à- vontade e até com gozo esta nova condição. Todos os dias inventava piadas e mojvos para nos fazer rir. Fomos sempre amigos. Paz à sua alma; o Saltão - neto do Dr. Raposo, um velho professor muito esjmado na cidade de Beja - que já estava na Escola desde o ano anterior. Foi um conselheiro inesjmável nesse tempo diwcil. Morreu cedo. Que repouse em descanso; e o Tenório Diogo, o Paquito das férias no Algarve com espanholas à mistura. Esse era agora o companheiro de deambulações nocturnas pelas ruas escusas de Lisboa, terminadas na Márcia Condessa, onde uma aspirante a fadista - hoje arjsta consagrada, em fim de carreira - lhe mandava pestanadas voluptuosas que causavam forte dôr- de- corno ao seu apoderado, um Jpo de meia- idade (nós considerava- mo- lo velho ) comerciante na Baixa, baixote, bochechudo, careca atravessada por uma ridícula madeixa puxada desde a pajlha esquerda, cachucho de ouro no dedo, fuzilando- nos de longe com olhares assassinos. Assim que o fardamento ficou pronto o NT entrou em regime de internato e a vida começou a normalizar. Quando pela primeira vez exibi a minha nova plumagem nas ruas de Beja fiz um sucesso. Os amigos congratulavam- se,

4 os conhecidos olhavam- me de outra maneira, os rivais morriam de inveja. Estava a subir na escala social. Executei com brio várias passagens pela frente de certas janelas onde sabia estarem olhos femininos a espreitar atrás de corjnas rendadas. A M..., filha de grandes lajfundiários - hoje muljavó, arqueação bem redonda, a família estabelecida com sucesso no negócio do vinho - pressionou a direcção da Sociedade Bejense, dito o Clube dos Ricos, para que no Carnaval eu fosse convidado a ir ao Baile do Palito, um acontecimento social de grande presvgio. O convite chegou. E o meu velho atacou mais uma vez: - Atão dantes nunca eras convidado para isso e agora já és só porque mudaste de fato?. O meu pai Jnha destas coisas, e também por isso o amei. Envergonhado, crista em baixo, não fui dançar, claro. Nunca entrei nesse Clube, aliás. A Escola montou- nos dormitório no Gonçalo Velho. Jantar às cinco da tarde e a formatura em fato de treino a descer serpenteando à vontade para a Praça do Comando da Base, comandada por um guarda- marinha. No navio, cheiros e ruídos desconhecidos. Maca às costas, à procura do síjo menos mau para a desferrar. Depois, a desbunda. Marinho, o diestro da Moita, demonstra como se executa com rigor o passe de peito clássico. Marcelino imita o sermão do Frei Papias, um número altamente hilariante. Lupi risca o ar num passe de rockn roll acrobájco, mirabolante. Manuel Pinto Machado, rebelde, exorta o curso ao mojm contra a praxe. O Sarmento, dedo no ar, qual profeta, anuncia:- É a matééééria!!!.. Lucas Soares pendurado num vau, forjfica com flexões os seus músculos de carregador de pianos ( Allen dixit ). Vieira Coelho retoca a pôpa à Elvis (hoje cuida com o mesmo zelo uma calva à samurai, talhada geometricamente). Troca de piadas, beatas fumadas no convés, grupos de conversa. Novas palavras a despontar : cocha, granel, volta ao serviço, etc. Começam a aparecer as alcunhas. O desconforto não existe, ninguém reivindica melhores condições de bem- estar, um conceito desconhecido. Éramos novos, apenas a vida interessava. Foi aqui que começámos a conhecer- nos mutuamente, a cimentar o espírito de curso. E nas salas de estudo, também. Gélidas, nesse inverno. O Vacas de Carvalho, alentejano friorento, empoleirado, rabo sentado em cima do aquecedor, a cabecear com sono, mal segurando o livro na mão. E vnhamos as aulas, claro. Momento mágico, sempre aguardado com expectajva, aquele em que o Comandante Conceição Silva, astrónomo e matemájco genial, interrompia a exposição, alçava da perna, assentava o pé no tampo da secretária e, com o cigarro na boca, nas calmas, apertava o cordão do sapato. Debaixo da calça do uniforme de serviço surgia então em todo o seu esplendor, meio palmo de calça de pijama, flanela às riscas azuis. A sala rejubilava em silêncio. Tenente Bandeira Duarte desvenda- nos a intrincada ciência dos nós de marinheiro. E o Bicho da Fruta? - Barradas, mostra a arma aos senhores cadetes.... Que personagens notáveis! Segundo ano. Todos ameaçados de ser escorraçados para o Santo André porque alguns se entretêm a prajcar sevícias wsicas e morais sobre os cadetes do 1º ano (as Instruções Especiais, que junto, emijdas pelo Comando são uma peça histórica a emoldurar). Fazem- se negociações de basjdores e um simulacro de julgamento público dos mancebos, encenado no Ginásio, evita a catástrofe. Mas há casjgos pesados para os carrascos. Somados outros antecedentes, o curso ganha a fama de irreverente que o acompanharia até ao fim. Brilham grandes atletas Soares da Fonseca, Aires MarJns, Bessa Pacheco, Santos Leitão, Camilo Alves, Gonçalves Cardoso, Tavares da Silva, Vasco Lupi, Hipólito Caroço, Santos Heitor, Barbosa Alves, Colaço Cancela, Magalhães Cruzeiro no remo, andebol, atlejsmo, futebol, basquetebol, vela, raguebi, voleibol, etc. Comandante Ferreira Monteiro ( C.C. ) lança o terror. Marcelino é um dos penitentes com presença assídua em palco (mais tarde, na maturidade, revela- se um génio informájco). Comandante Teixeira da Mota, historiador emérito mas soporífero

5 comunicador, anestesia o auditório. Elói, bivaque enterrado na cabeça, gola do blusão puxada até às orelhas, estendido ao comprido no chão da úljma fila, dorme o sono dos justos. Noémio Marques espreme- se, transpira, tenta explicar o mistério dos gradientes, rotacionais e laplacianos. A turma está narcojzada. Uns coçam a cabeça, outros fecham os olhos perdidos de sono, muitos olham abstractamente para o ar. Noémio pára, apercebe- se que ninguém apanha nada do que ele está a dizer. Cadete Pinho de Almeida, talvez possa dar- me uma ajuda... - pede. O Penico levanta- se, vai ao quadro e desvenda em breves e simples palavras o enigma que oprimia o lente. Toda a gente entende, acha até fácil. Fica definijvamente consolidado o respeito pela inteligência do Chefe do Curso. Quando embarcámos na Sagres, para a viagem de instrução, somos recebidos de- pé- atrás : - Cuidado com estes gajos, são presumíveis delinquentes.... Mau tempo na Biscaia, o Vinte e o Sessenta e Nove executam prodígios de equilíbrio nas gáveas, a caçar as velas debaixo de temporal. San SebasJan. A marabunta ataca na Messe do Exército Espanhol, em minutos limpa as mesas repletas de comida. Chico no, Júlio.... Na despedida, gladíolos só para alguns. Américo mio... te amo. Um mês de mar até Cabo- Verde. Mau tempo. Coberta em polvorosa fujam, malta!!! - somos perseguidos por armários malucos, descomandados. São Vicente, Baía das Gatas. Bate- papo na Escola Primária. Carteiras encostadas às paredes. Nádegas redondas, florestas púbicas extensas, negras, densas, ancas a rebolar, coxas cheias, cor chocolate, a baterem- se, a separarem- se com vácuo..bha..bha...bha... Voltas em redondo no Largo do Coreto. Mornas e coladeiras. Corpos unidos, pés ritmados levantam uma enorme nuvem de pó. O Leão. O Serradas. As primeiras Minoltas, os gravadores NaJonal. Faduncho. O Barbosa Alves: - Chinelas da Mouraria, não há outras como elas, baquetas em harmonia, tamborilando as vielas. E eu, na guitarra,...plim, plim, plim. O Serrano, violão em ritmo de bossa nova: - Se você disser que eu desafino, amor, saiba que isso em mim provoca imensa dor... (Querido Amigo, o que eu chorei quando tu, estendido inconsciente (?) na cama de hospital onde agonizavas, me chamaste a J com um leve sinal do dedo indicador, e por longo tempo Jve nas minhas as tuas mãos geladas e pensei que podia dar- te calor, fazer- te viver). Seguimos para os Açores. Capelinhos, Faial, Pico. Bifes excelentes, vinho morangueiro, ananases, óleo de baleia rançoso, e paisagem de uma beleza de estarrecer. Volta ao mar, no regresso a casa. Ilha da Madeira aos primeiros alvores, um presépio panorâmico, neve na montanha, espectáculo deslumbrante. Garotas cooperantes, eles não. Inquérito: Quem foi o sacana que mijou nas esterlícias do Engenheiro Vitória?. Chegamos a Lisboa. Fim da viagem maravilhosa, do primeiro grande contacto com o mar. Recomeçam as aulas na Escola. Terceiro ano. Na véspera de parjrmos para as férias da Páscoa, o sótão organiza uma orgia pantagruélica, feita com os acepipes e bebidas que uns quantos guardavam para as falhas. Zé Cortes enfrasca- se e entra- lhe o diabo no corpo. Desata a bater em toda a gente. Ainda hoje me pergunto como é que, no estado em que estava, o pé dele chegou ao meu ombro. O Zé Heitor, nas suas mãos, parece uma mosca a zunir por cima. A Marinha Brasileira visita a Escola Naval. No fim do almoço trava- se a tradicional batalha das laranjas. Uma delas passa a rasar a orelha esquerda do oficial de serviço que, sentado impávido na sua mesa num topo do refeitório, preside ao granel, e vai esborrachar- se na parede mesmo atrás dele. À noite, recepção de gala no Custódio de Melo. A cadeira do denjsta é posta ao serviço em acjvidades extra- médicas. Major Barreto chega à Escola e fixa como objecjvo transformar- nos instantaneamente em guerreiros destemidos. Missão impossível. No final, cara de frustração do homem! De fazer dó. Viagem de instrução no Bartolomeu Dias e... mais do mesmo: Açores, Cabo Verde, Madeira. A prájca do mar aumenta, conhecemos melhor o que é um navio de guerra operacional. Embarque final nas fragatas Corte Real e

6 Diogo Cão. Navios ainda no Mar- da- Palha e já o Gonçalves Pereira entra em estado letárgico, estendido no beliche, enjoado. Por contraste, mal se apanha em terra - é o primeiro a passar a prancha - ganha os insjntos predadores da fera. Terminámos o curso em beleza. Fizemos um grande baile nas instalações ainda inacabadas da nova ala (junto ementa da festa). O Lopes Laranjeira empenhou- se a fundo, foi o grande promotor deste final esplendoroso. Quinteto Académico. Twist e hully- gully. Strangers in the night. Pares agarradinhos e as namoradas a sonhar com casamentos a curto prazo. Depois, o Curso desintegrou- se. Destacámos com guia para as diversas unidades e cada um fez- se à vida. Eu fui para os navios e neles fiquei até meados de Para mim, o mar sempre foi a estrada. Estrada incómoda, muitas vezes. Gostei, muito, do navio, da plataforma com autonomia para se mover pelo mundo fora, habitada por uma comunidade com cultura feita de prájcas consolidadas de séculos. O conjunto dos equipamentos, das pessoas, dos locais que demandávamos a vida de bordo - foi o que me apaixonou. Fui feliz nos três navios que preencheram o meu tempo de mar: Vouga, Comandante João Belo e Almirante Lacerda. Tive sorte em andar embarcado com gente decente, de grande nível. Primeiro de todos, o que me ensinou o owcio: Francisco MarJns Gomes, de quem fui, com honra, segundo durante quatro anos. A nossa amizade mantém- se eterna. Três grandes Comandantes me marcaram : Henrique Alexandre da Fonseca (pai), Leonel Cardoso e Quelhas de Lima. Homens dignos, disciplinadores sem serem autoritários, mentes abertas que esjmulavam o diálogo. Ensinaram- me a estar na vida. Deles guardo uma respeitosa memória. E, claro, Jve o grato prazer de conviver com muitos camaradas, oficiais, sargentos e praças, com quem ainda mantenho cordiais relações. Voltei de África em meados de Fui colocado na Superintendência dos Serviços do Material. O ciclo do mar estava terminado. Não consegui adaptar- me ao trabalho rojneiro, de secretária, nem ao tédio da vida domésjca diária. Nesse tempo não havia, como hoje, psicólogos para acompanhar os traumas provocados pelas longas ausências da família e do País. SenJ- me enclausurado nas grossas paredes pombalinas da Nau- de- Pedra. Era- me - sempre foi - diwcil habitar Lisboa. Tentei pirar- me concorrendo a uma comissão em Macau, sem sucesso. Começada em Lourenço Marques, concluí dois anos depois a licenciatura em Economia, que me abriu outros horizontes. Estava na altura de mudar de ares. SenJa- me preparado técnica e psicologicamente para enfrentar os desafios da vida civil (que, ingenuamente, não imaginava serem tão diwceis como vim a constatar depois.) Por ironia do desjno, nos úljmos tempos de Marinha, a secretária ao meu lado era ocupada pelo João Lobo de Oliveira. Falámos muito. Estávamos ambos desmojvados, eu mais opjmista quanto ao futuro, ele completamente desiludido. Achava puro desperdício o tempo que passara na Marinha, um desencontro completo com a sua vocação, os livros, que amava devotadamente. Autoflagelava- se por senjr que agora era tarde para mudar de rumo. Lá o ia animando como podia, sabendo bem ser ele um caso gritante de desadaptação à vida militar. Era- me doloroso vê- lo, um Jpo de natureza folgazã, tão tristonho e deprimido. Morreu cedo. Paz à sua alma.

7 Em 1980, a meu pedido, passei à Reserva. Depois de umas pequenas oscilações, fiz agulha para o Grupo empresarial onde ainda hoje trabalho. Ao serviço deste, deambulei cinco anos pela Arábia Saudita. No regresso, dirigi empresas em Lisboa e Setúbal até que, em 1991, assentei arraiais em Sines para gerir um Terminal portuário onde ainda hoje me encontro. Dei as voltas que Jnha que dar e regressei às origens. Por aqui espero ficar. Vinte e sete anos depois de ter deixado a Marinha, foi Ela que veio ao meu encontro. O Chefe do Estado- Maior da Armada, Almirante Melo Gomes concedeu- me, e ele próprio me condecorou, no Dia da Marinha, com a Cruz Naval de 1ª classe, pelo reiterado apoio à Marinha ao longo de mais de uma década.... Tratou- se de um reconhecimento por actos que considero normais no âmbito das funções profissionais que desempenho enquanto civil. Mas foi grajficante, até por inesperada, a honra que entendeu prestar- me. Assim como agradáveis de ouvir as palavras que, no fim da cerimónia, o Vidal Abreu me dirigiu, com um abraço: - Salvador, a Marinha nunca se engana.... Pensei para comigo: - Não é verdade - e tu sabes melhor que ninguém - mas é simpájco que mo digas... Reduzindo todo este trajecto à expressão mais simples, direi que a Marinha me deu o que procurava quando andava perdido. Instruiu- me, dotou- me de capacidade técnica e social, de auto- confiança para sobreviver em qualquer meio. Mostrou- me o Mundo. Sobretudo, deu- me a oportunidade de fazer grandes amizades. Sem estar talhado de berço para o owcio, bendigo o tempo que passei nestas casas. Nada foi premeditado. Foi assim. As coisas aconteceram, simplesmente. Antonio Salvador Neves de Carvalho

8 ESCOLA NAVAL INSTRUÇÕES ESPECIAIS PARA A EDUCAÇAO MILITAR DOS CADETES DO CURSO DE "NUNO TRISTÃO" 1. É do conhecimento do Comando que alguns cadetes do curso de NUNO TRISTÃO (2º. ano e repetentes do 1º. ano) cononuam a praocar violências Rsicas e morais sobre os cadetes do 1º. ano, prejudicando- os na sua acovidade escolar e na formação do seu espírito militar. 2. O Comando tem a consciência de ter pacientemente usado de todos os meios suasórios possíveis no senodo de remediar a situação. Acredita ainda o Comando que a grande maioria dos cadetes reprovam inomamente a práoca de violências contra os camaradas mais modernos e que somente as praocam ou deixam praocar por falta de coragem para romper com uma pseudo- tradição que embora possa ter algumas raízes nos meios estudanos se afasta completamente das normas de convivência tradicionalmente usadas na Marinha de Guerra Portuguesa. 3. Preocupa especialmente o Comando o facto das violências serem normalmente praocadas em grupo ou a coberto da ameaça de acção coerciva em grupo, Orando ao ofendido toda a possibilidade de reacção viril, processo este que só pode conduzir ao estabelecimento na Escola Naval de um estado de espírito mais ou menos consciente de cobardia moral e Rsica. 4. Dadas as grandes responsabilidades que incumbem à Escola Naval na formação de Chefes, aos quais não há- de faltar nem o espírito de disciplina, nem a coragem moral para assumir as responsabilidades nem a coragem Rsica para lutar pelo que é justo, resolveu o Comando recorrer a meios extraordinários para rapidamente localizar e eliminar os elementos indesejáveis do curso "NUNO TRISTÃO e consolidar a educação militar dos restantes. 5. A paror do dia 26 de Novembro (inclusive) os cadetes do 2º ano e repetentes do 1º ano, ficarão sujeitos por tempo indeterminado a um regime militar rigoroso que compreenderá essencialmente o seguinte: a) Redução do número de licenças ordinárias e extraordinárias e aumento do número de horas de estudo obrigatório; b) Alojamento no navio deposito Santo André desde o fim das aulas na Escola Naval até ao inicio das aulas do dia seguinte; c) Horário especial regulando as acovidades a bordo do Santo André de modo a incluir exercícios de remo e subida aos mastros bem como trabalhos de baldeação e limpezas em zonas restritas do navio; d) Punição rigorosa de todas as faltas que traduzam carência de espírito militar.

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