SEGURANÇA NO TRABALHO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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1 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS CURSO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO SELEÇÃO COMPETITIVA INTERNA SEGURANÇA NO TRABALHO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AUTOR: GERALDO ZEFERINO VIEIRA Técnico de Segurança do Trabalho Bacharel em Administração FES/JF Especialista em Engenharia da Produção - UFJF Especialista em Planejamento e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde - UFJF JUIZ DE FORA MG

2 O sábio antevê o perigo e protege-se, mas os imprudentes passam e sofrem as consequências. Provérbios: 22:3 Uma organização só sobrevive quando satisfaz e não ameaça a satisfação das necessidades das pessoas. ÍNDICE Item Pág Objetivo... 3 Princípios gerais de Higiene do Trabalho e de medidas de controle de riscos... 3 Objetivos da Higiene do Trabalho... 4 Riscos Ambientais... 5 Identificação dos Riscos Ambientais... 7 Medidas de Controle dos Riscos Ambientais Legislação Normas Regulamentadoras Acidentes do Trabalho Investigação de Acidente Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa A melhor forma de despertar o interesse dos trabalhadores para a segurança e saúde é através da divulgação de informações. A norma regulamentadora número 1 (NR1), Disposições gerais, da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho traz no seu item1. 7 cabe ao empregador: a) Informar aos trabalhadores: I os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho 2

3 OBJETIVO Apresentar conceitos e práticas que possibilitem aos participantes: Observar e relatar as condições de riscos no ambiente de trabalho; Solicitar medidas para reduzir, até eliminar e ou neutralizar os riscos existentes; Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes; Orientar demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. INTRODUÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E DE MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS. Conceito de Higiene do Trabalho É a ciência e arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidade, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral. É a Ciência que atua no campo da saúde ocupacional, aplicando os recursos da engenharia e medicina, prevenindo acidentes e doenças do trabalho, decorrentes dos Riscos Ambientais. Relação entre a Higiene do Trabalho e outros ramos profissionais: A higiene do trabalho se relaciona direta ou indiretamente com diversos ramos profissionais. Direito: A higiene do trabalho fornece subsídios técnicos para solução de conflitos trabalhistas envolvendo insalubridade, bem como no campo do direito previdenciário e civil. Os dados de avaliação de exposição a riscos ambientais auxiliam na concessão de aposentadoria especial e indenizações por incapacitações e/ou doenças do trabalho. Engenharia: A engenharia está presente em todas as etapas de um programa de higiene do trabalho. Deste modo, esta ciência é essencial no reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais. Ergonomia: A higiene do trabalho não visa apenas a detecção de atividades e/ou operações insalubres, mas, também, a melhoria do conforto e qualidade de vida do trabalhador no seu ambiente de trabalho. Psicologia e Sociologia: A psicologia e sociologia tratam de harmonizar as relações entre o processo produtivo, o ambiente de trabalho e o homem. A higiene do trabalho, através de suas etapas, fornece dados essenciais para a melhor interpretação do universo do trabalho. Medicina do Trabalho: O controle biológico, através de exames médicos, é um dos parâmetros para verificar a eficiência e subsidiar um programa de controle de riscos ambientais. Saneamento e Meio Ambiente: A importância da higiene do trabalho, ou seja, da avaliação e controle de riscos ocupacionais ultrapassa os limites do ambiente de trabalho; não só este é parte do meio ambiente em geral, mas, através da preservação adequada dos riscos ocupacionais, o impacto negativo da industrialização no meio ambiente pode ser apreciavelmente reduzido. Toxicologia: A toxicologia fornece dados técnicos sobre os contaminantes ambientais, facilitando o reconhecimento dos riscos ambientais nos locais de trabalho. Pode-se então afirmar que a toxicologia, na maioria das vezes, antecede as etapas clássicas de um programa de higiene do trabalho. Segurança do Trabalho: A higiene do trabalho, através de análise dos agentes agressivos nos postos de trabalho, muitas vezes, previne também riscos operacionais capazes de gerar acidentes do trabalho. 3

4 Assim, a Higiene do Trabalho, por se tratar de uma ciência que tem como objetivo principal a relação entre o homem e o meio ambiente de trabalho, necessita para o bom desenvolvimento a prática de ações multidisciplinares de educação dos trabalhadores, no sentido de prevenir riscos ambientais, obtendo-se melhor organização do trabalho. OBJETIVOS DA HIGIENE DO TRABALHO Os objetivos de um programa de higiene do trabalho consistem em reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais presentes nos locais de trabalho. a) Reconhecimento Esta etapa consiste no reconhecimento dos agentes ambientais que afetam a saúde dos trabalhadores, o que implica no conhecimento profundo dos produtos envolvidos no processo, métodos de trabalho, fluxo de processo, layout das instalações, número de trabalhadores expostos, etc. Esta etapa compreende também o planejamento da abordagem do ambiente a ser estudado, seleção dos métodos de coleta, bem como dos equipamentos de avaliação. b) Avaliação Esta etapa consiste na avaliação quantitativa e/ou qualitativa dos agentes físicos, químicos, biológicos existentes nos postos de trabalho a serem avaliados. O avaliador deverá ter conhecimentos de avaliação ambiental, que consistem basicamente na calibração dos equipamentos, tempo de coleta, tipo de análise química a ser feita. Esta etapa abrange dois ramos de higiene do trabalho, quais sejam: Higiene de campo: é a encarregada de realizar o estudo da situação higiênica no ambiente de trabalho (análise de postos de trabalho, detecção de contaminantes e tempo de coleta), de estudar e recomendar medidas de controle para reduzir a intensidade dos agentes a níveis aceitáveis. Higiene analítica: realiza as análises químicas das amostras coletadas, cálculos e interpretações dos dados levantados no campo. Assim, por exemplo, uma amostra de poeira coletada deverá ser analisada no laboratório por difratometria de raios x para determinação de sílica livre cristalizada. c) Controle: de acordo com os dados obtidos nas fases anteriores, esta etapa consiste em propor e adotar medidas que visam a eliminação ou minimização do risco presente no ambiente. O controle consiste na adoção de medidas relativas ao ambiente e ao homem: 1) Medidas relativas ao ambiente: são aquelas medidas aplicadas na fonte ou trajetória, tais como substituição do produto tóxico, isolamento das partes poluentes, ventilação local exaustora, ventilação geral diluidora, limpeza dos locais de trabalho, etc. 2) Medidas relativas ao homem: compreendem, dentre outras, a limitação do tempo de exposição, equipamentos de proteção individual, educação e treinamento, exames médicos (préadmissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional) 4

5 RISCOS AMBIENTAIS Os Riscos Ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos ambientes de trabalho capazes de produzirem danos à saúde, quando superado os respectivos limites de tolerância. Esses limites de tolerância são fixados em razão da natureza, concentração ou intensidade do agente e tempo de exposição. Todavia, não podemos adotá-los como valor rígido entre condição segura e capaz de gerar alguma doença, devido à susceptibilidade individual, ou seja, para o higienista os limites devem ser encarados como valores referenciais. Os riscos ambientais são agrupados em 05 classes: os agentes químicos, os físicos, os biológicos, os ergonômicos e os riscos de acidentes. Os três primeiros são considerados riscos ambientais, pois são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade. Os outros dois riscos são assim considerados, pois são capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. Riscos Ergonômicos: São contrários as técnicas da Ergonomia, que propõe que os ambientes de trabalho devam se adaptar ao trabalhador, contribuindo assim para melhoria das condições laborais, proporcionando bem estar físico e psicológico, estando ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional). Riscos de Acidentes: São os oriundos de condições físicas (do processo de trabalho e do ambiente físico), capazes de provocarem incidentes e acidentes com lesões à integridade física do trabalhador, danos materiais em máquinas, instalações e também doenças profissionais. LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES NA EMPRESA. A IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS RISCOS: Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa. É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso vai depender da combinação ou inter-relação de diversos fatores, como a concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existem micro ou pequenos riscos, o que existem são micro ou pequenas empresas. Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os trabalhadores. 5

6 FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ANÁLISE DE RISCOS.. CONCENTRAÇÃO TEMPO DE EXPOSIÇÃO INTENSIDADE NATUREZA DO RISCO SENSIBILIDADE INDIVIDUAL FATORES AMBIENTAIS QUE PODEM AFETAR A SAÚDE. FATORES PSICOLÓGICOS Carga mental, relações humanas, outros fatores estressantes. FATORES ACIDENTAIS Contato acidental com algum tipo de energia, objeto ou substâncias perigosas. FATORES FÍSICOS Ruído, clima, carga de trabalho (exigência biomecânica), luminosidade, radiação. FATORES BIOLÓGICOS Bactérias, vírus, parasitas, etc. FATORES QUÍMICOS Produtos químicos, poeira, drogas, tabaco, etc CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS QUE MODIFICAM O EFEITO DE FATORES AMBIENTAIS Fatores Genéticos Nutrição Doenças Idade Sexo Condição física Personalidade Cultura Fonte: BEAGLEHOLE, R; BONITA, R; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos Liv. Editora / OMS, 1996 (modificado). 6

7 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Para facilitar a identificação foi criada uma tabela com os principais riscos, cada um associado a uma cor, que está transcrita a seguir. CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS, DE ACORDO COM A NATUREZA E A PADRONIZAÇÃO DAS CORES CORRESPONDENTES. VERDE VERMELHO MARRON AMARELO AZUL RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS DE ACIDENTES Ruído Vibração Radiações Ionizantes Radiações Não ionizantes Frio Calor Pressões Anormais Umidade Poeiras Fumos Névoas Neblinas Gases Vapores Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral. Vírus Bactérias Protozoários Fungos Parasitas Bacilos Esforço Físico Intenso Levantamento e Transporte Manual de Peso Exigência de Postura Inadequada Controle Rígido de Produtividade Imposição de Ritmos Excessivos Trabalho em turno e noturno Máquinas e equipamentos sem proteção Arranjo físico deficiente Ferramentas inadequadas ou defeituosas Eletricidade Probabilidade de incêndio e explosão Armazenamento inadequado Jornadas de Trabalho prolongadas Monotonia Repetitividade Outras situações de stress físico e/ou psíquico Animais peçonhentos Outras situações que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. Etapas da identificação dos riscos: a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada de trabalho; Os instrumentos e materiais de trabalho; As atividades exercidas; O ambiente. b) Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme classificação da Tabela de Riscos Ambientais. c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários armários, bebedouros, refeitório e área de lazer. 7

8 d) Identificar os indicadores de saúde: queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos; acidentes de trabalho ocorridos; doenças profissionais diagnosticadas; causas mais frequentes de ausência ao trabalho. e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local (PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). f) Elaborar o Mapa de Riscos e encaminhar à direção do estabelecimento seu relatório e medidas propostas, para análise e manifestação da empresa. MODELO DE QUESTIONÁRIO PARA AUXILIAR NA IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS Grupo 01 Riscos Físicos - SETOR: 1. Existe ruído constante na seção? 2. Existe ruído intermitente na seção? 3. Indique os equipamentos mais ruidosos: 4. Os empregados utilizam protetor de ouvido? 5. Existe calor excessivo na seção? 6. Existem problemas com o frio na seção? 7. Existe radiação na seção? Onde? 8. Existem problemas de vibrações? Onde? 9. Existe umidade na seção? 10. Existem Equipamentos de Proteção Coletiva ou individual na seção? Eles são eficientes? Se não, indique as causas: Grupo 2 Riscos Químicos = Setor: 1. Existem produtos químicos na seção? Quais? 2. Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? De onde são provenientes? 3. Como são manipulados os produtos químicos? 4. Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais? 5. Estes equipamentos são eficientes? Se não forem eficientes, indique as causas. 6. Quais são os Equipamentos de Proteção Individual EPI s utilizados na seção? 7. Existem riscos de respingos na seção? Por quê? 8. Existe risco de contaminações? Por meio de quê? 9. Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral? 10. Usam solventes? Quais? 11. Sobre os processos de fabricação, existem outros riscos a considerar? Grupo 03 Riscos Biológicos - Setor: 1. Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos e bacilos na seção? 2. Existe problema de parasitas? 3. Condições de limpeza e higienização das instalações?... 8

9 Grupo 04 Riscos Ergonômicos Setor: 1. O trabalho exige esforço físico pesado? 2. Indique as funções e o local relativos a esforços físicos. 3. O trabalho é exercido em postura incorreta? 4. Indique as causas da postura incorreta? 5. O trabalho é exercido em posição incômoda? 6. Indique a função, o local e os equipamentos ou objetos relativos à posição incômoda? 7. O ritmo de trabalho é excessivo? Em que funções? 8. O trabalho é monótono? Em que funções? 9. Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função? 10. Há problema de adaptação com EPI s? Quais? Grupo 5 Riscos de Acidentes = Setor 1. Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem obstáculos? 2. Indique os pontos onde aparecem estes problemas. 3. Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados? 4. Os produtos químicos estão convenientemente guardados? 5. Os serviços de limpeza são organizados na seção? 6. O piso oferece segurança aos trabalhadores? 7. Existem chuveiros de emergência e lava-olhos na seção? 8. Com relação a ferramentas manuais, estas são usadas em bom estado? Onde? 9. As ferramentas utilizadas são adequadas? 10. As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e identifique função/local. 11. As máquinas estão em local seguro? 12. Os operadores param as máquinas para limpar e lubrificá-las? Se não, explique por quê. 13. O botão de parada de emergência da máquina é visível? 14. A chave geral das máquinas é de fácil acesso? 15. Indique outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos. 16. As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os equipamentos e máquinas que necessitam de proteção. 17. Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las ou consertá-las? Se não, explique por quê. 18. Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não, indique os casos. 19. Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPI s? 20. Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem isolamento? Indique onde. 21. Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de vermelho)? Indique onde falta. 22. Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão? Indique onde falta. 23. Há instalações elétricas provisórias? Indique onde. 24. Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente. 25. Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de transporte e aponte os riscos. 26. Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde? 27. A iluminação é adequada e suficiente? 28. Existem problemas de aparecimento de ratos? Onde? 9

10 MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde e a segurança das pessoas. Medidas de controle é uma titulação de item que representa o coletivo das ações estratégicas de prevenção destinadas a eliminar ou reduzir, mantendo sob controle, as incertezas e eventos indesejáveis com capacidade potencial para causar lesões ou danos à saúde dos trabalhadores e, dessa forma, transpor as dificuldades possíveis na obtenção de um resultado esperado, dentro de condições satisfatórias. O item conduz, necessariamente, ao entendimento de que a adoção de medidas de controle seja precedida da aplicação de técnicas de análise de risco. Análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e racionalizar toda a sequência de operações que o trabalhador executa; identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais; identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com segurança. É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com grande utilidade para a identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando a adoção de medidas preventivas de segurança e de saúde do trabalhador, do usuário e de terceiros, do meio ambiente e até mesmo evitar danos aos equipamentos e interrupção dos processos produtivos. As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de análise de risco são: Análise Preliminar de Risco APR; análise de modos de falha e efeitos FMEA (AMFE); Hazard and Operability Studies HAZOP; Análise Risco de Tarefa ART, Análise Preliminar de Perigo APP, dentre outras. O trabalhador deve participar da implementação e controle das medidas de proteção uma vez que o conhecimento da realidade do trabalho é fundamental para que se estabeleça controle dos riscos. A responsabilidade pela saúde e pela segurança dos trabalhadores e trabalhadoras é algo fundamental para o bom desempenho de uma organização e uma das mais básicas responsabilidades do Administrador. Ao contrário de muitas outras demandas legais, este cuidado excede a simples obrigação, sendo fácil entender que boas condições de trabalho são benéficas para todos. Desde o benefício de uma melhor qualidade de vida no trabalho até a maior produtividade e a preservação do patrimônio produtivo, muitos são os benefícios que não apenas justificam, mas, principalmente, estimulam atitudes e ações positivas nesse sentido. Uma dessas oportunidades é a boa utilização do conhecimento dos trabalhadores. Tornar o ambiente de trabalho saudável e construir processos produtivos e ambientes seguros deve ser uma meta-base de todas as organizações e compromisso do Administrador. Áreas de ação da Gestão de Riscos. A Gestão de Riscos requer algum tipo de divisão da organização e das atividades em áreas de ação. A divisão pode ser por área geográfica ou funcional e cada unidade é uma área de ação. É preciso levar em conta as particularidades de cada área e agir localmente, mas os programas devem ser desenvolvidos de forma integrada, pensando globalmente. Assim, podemos dividir a organização em: atividades da organização, atividades fora do trabalho, transportes, atividades contratadas e uso dos produtos da organização. O controle das atividades fora do trabalho é importante, porque o que ocorre com os componentes fora da organização tem impacto negativo sobre ela. Um empregado que se acidenta no jogo de futebol ou na pescaria é um empregado não apto para o trabalho. Os acidentes com familiares aumentam o absenteísmo. Os riscos associados ao transporte de pessoas e produtos apresentam características especiais que requerem abordagem especial. A contratação envolve execução de serviços por pessoas de cultura e conhecimentos diferentes dos existentes na organização. Além disso, essas pessoas não são familiarizadas com os riscos associados às instalações, embora devam conhecer os inerentes às atividades que exercem. Essas características justificam uma abordagem especial. 10

11 O TRABALHADOR DEVE SER OUVIDO E PARTICIPAR, DAS DISCUSSÕES PROMOVIDAS PARA AVALIAR OS IMPACTOS DE ALTERAÇÕES NO AMBIENTE E PROCESSO DE TRABALHO RELACIONADOS À SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES; Item importante num mundo onde as transformações tecnológicas e administrativas estão na pauta do dia, inserindo na realidade do trabalho novos perigos e riscos, que precisam ser conhecidos e avaliados. Para que cumpra os seus objetivos, a participação dos empregados na gestão de segurança e saúde é imprescindível. Dentre as discursões podemos citar: Implantação de sistemas de proteção coletiva e individual; Revisar os procedimentos programados, estudando e planejando as ações a executar; Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas. Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos; Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades; Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e, até mesmo, no procedimento de trabalho; Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a seleção de equipamentos de segurança e de trabalho; Difusão de conhecimentos, criando novas motivações. REQUERER A SEGURANÇA DO TRABALHO OU A CIPA, QUANDO HOUVER, OU AO ADMINISTRADOR, A PARALISAÇÃO DE MÁQUINA OU SETOR ONDE CONSIDERE HAVER RISCO GRAVE E IMINENTE À SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES; A NR9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS, no item dispõe: O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e eminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades (DIREITO DE RECUSA), comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Pelo menos duas convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT também reforçam o DIREITO DE RECUSA: a Convenção 170 da OIT (ratificada pelo Brasil) e a Convenção 174, que está em vias de ratificação. Pela Convenção 170: Os trabalhadores deverão ter o direito de recusar-se a expor a qualquer perigo derivado da utilização de produtos químicos quando tenham motivos razoáveis para crer que existe um risco grave e iminente para sua segurança ou sua saúde, e deverão informar imediatamente seu supervisor. Os trabalhadores que se recusarem a se expor a um perigo, de conformidade com as disposições do parágrafo anterior, ou que exercitem qualquer outro direito em conformidade com esta Convenção, deverão estar protegidos contra as consequências injustificadas deste ato. Pela Convenção 174 da OIT: Em particular, os trabalhadores e seus representantes deverão: e) dentro de suas atribuições, e sem que de modo algum isso possa prejudicá-los, adotar medidas corretivas e se necessário, interromper a atividade quando fundamentado em seu treinamento e experiência, tenha justificativa razoável para acreditar que existe risco iminente de acidente maior, e, informar seu supervisor ou acionar o alarme, quando apropriado, antes ou assim que possível depois de tomar tal ação;. 11

12 f) discutir com o empregador qualquer perigo potencial que eles considerem que pode causar um acidente maior e Ter direito de informar a autoridade competente sobre esses perigos. A aplicação do DIREITO DE RECUSA ao trabalho está sempre relacionada com a presença de condição de risco grave e iminente. Várias normas regulamentadoras da Portaria 3214/78, definem a caracterização desta condição: Segundo a NR3, que dispões sobre Embargo ou interdição, item Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador. COLABORAR NO DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO PCMSO E PGR E DE OUTROS PROGRAMAS RELACIONADOS À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO; Os programas são vários e são voltados às vezes para situações específicas, às vezes para atender aspectos gerais da empresa, muitas vezes incluindo, dentro desses maiores, programas menores. Dentre eles, podemos citar os mais conhecidos de alguns dos trabalhadores (as) e empresários: O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA é um programa de higiene ocupacional e trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. Ele tem como objetivo primordial a implantação de um programa de atenção à saúde e à integridade física dos trabalhadores, além de manter sob controle todos os agentes ambientais, com acompanhamento periódico, levando-se em conta a proteção do meio ambiente e recursos naturais. Ou seja, o PPRA tem a finalidade de diagnosticar condições de perigos no ambiente de trabalho e adotar medidas de controle para reduzir ou eliminar os riscos. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. Ele deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. O Programa deve ser planejado e implantado com base nos perigos à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente os identificados nas avaliações feitas no ambiente de trabalho. 12

13 LEGISLAÇÃO A origem do trabalho se confunde com a origem do próprio homem que, a exemplo dos animais, teve que prover para o seu próprio sustento, quer caçando ou pescando, quer buscando lugar seguro que o protegesse dos seus inimigos naturais. Esse labor físico inicial projetou-se em gerações, com modificações necessárias à adaptação a uma realidade que é produto da própria evolução do homem. Com o objetivo primordial de regular as relações do trabalho subordinado, a legislação trabalhista, no Brasil, foi se introduzindo entre a dependência jurídica e econômica que une trabalhador(a) e empregador, colocando trabalhadores e trabalhadoras, com a força do seu labor, em prol do empregador, mediante um pagamento que deve ser justo. Todavia, as relações de trabalho podem ser tão complexas que obrigam o Estado a intervir, com objetivo de manter o equilíbrio entre o capital e o trabalho. Nesse sentido houve um grande avanço no campo do direito, em 1943, com a aprovação, pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que facilitou a compreensão e o acesso à legislação, e colocou o País no mesmo nível de outras nações modernas. Na CLT, o título II, no seu capítulo V, dispõe normas gerais e atribuições com o título de Segurança e Medicina do Trabalho, que tem como mérito propiciar ambiente seguro para que o trabalho se desenvolva com tranqüilidade. E isso é uma das obrigações impostas ao empregador, face à bilateralidade do contrato de trabalho. O ambiente sadio propiciará a tranqüilidade do trabalhador e trabalhadora com reflexos na produção e na produtividade. Deverá o empregador prover para que o ambiente seja saudável, com controle de luz, ruídos, agentes químicos agressivos, com máquinas seguras, oferecimento de equipamentos de proteção individual, além de períodos de descansos sempre que necessários, dentre outras exigências. Um documento de direcionamento da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador foi emitido, em , após extensos debates. De sua introdução temos o seu entendimento básico: O presente documento apresenta os fundamentos de uma Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, a ser desenvolvida de modo articulado e cooperativo pelos Ministérios do Trabalho, da Previdência Social e da Saúde, com vistas a garantir que o trabalho, base da organização social e direito humano fundamental, seja realizado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores e sem prejuízo para sua saúde, integridade física e mental. Espera-se que essa política venha a nortear as ações dos órgãos citados, de forma integrada e harmônica, com a colaboração de outras entidades, órgãos e organizações relacionadas à Segurança e à Saúde Ocupacional. Para conhecer a Política Nacional de Saúde do Trabalhador, consulte o link: Norma de Segurança Municipal n 2 (NSM-2) Disponível em: O Decreto do Executivo / 2000, de quinze de maio de 2000, aprovou a Norma de Segurança Municipal n 2 (NSM-2), pela qual devem ser observados e aplicados, no âmbito da Administração Direta do Município de Juiz de Fora e suas Autarquias e Fundações Públicas, os dispositivos relativos à Segurança e Medicina do Trabalho, em conformidade com a Lei Federal n , de 22 de dezembro de 1977, que alterou o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho e com a Portaria n , de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho, que aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar. Cabe ao DAMOR/SSP/SARH/PJF zelar pelo cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador. 13

14 A Supervisão de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, setor do Departamento de Ambiência Organizacional (DAMOR) da Secretaria de Administração de Recursos Humanos da Prefeitura de Juiz de Fora, que tem a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho deve possuir o dimensionamento mínimo previsto nos Quadros I e II da NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, em termos de Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Auxiliares de Enfermagem do Trabalho e Técnicos de Segurança do Trabalho. A questão da segurança e saúde ocupacional do trabalho em empresas é regulamentada em lei federal, podendo os estados e municípios, desde que não contradigam o que prescreve a legislação federal, regulamentar questões específicas desta área e que são normalmente detalhadas em legislações estaduais (leis ambientais, dentre outras) e municipais (lei orgânica etc.). Tomando-se como partida a questão hierárquica das leis, a CIPA, ou responsável designado, deve procurar fazer com que seja cumprida a legislação que interessa, em primeiro lugar, em todo o país que é a legislação federal. Essa legislação, em vigor, é baseada na lei n.º 6514 de , que alterou a parte da lei, conhecida nacionalmente como Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que trata da segurança e da medicina do trabalho. As disposições específicas relativas a essa lei foram aprovadas pela Portaria de n.º 3214 de , do Ministério do Trabalho e Emprego. Elas compõem o que os profissionais de segurança do trabalho e os cipistas de todo o país conhecem hoje como as Normas Regulamentadoras (NR) de segurança e medicina do trabalho. NORMAS REGULAMENTADORAS A CLT, no seu artigo 157, obriga a empresa a cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, NRs, assim como instruir os empregados quanto as precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças profissionais e do trabalho. Essas NRs trazem, em detalhe, exigências técnicas e administrativas, assim como determinação de responsabilidades por cada uma desses aspectos que, se observadas pelo empregador, propiciarão a segurança e a saúde do trabalhador e da trabalhadora. Cada uma das NRs trata de um assunto específico e se complementa às demais. Algumas são específicas para um determinado ramo econômico. Outras são exigências gerais que devem ser cumpridas por todas as empresas, independentemente do ramo econômico. NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTB a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 14

15 NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPIs a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade. Abrange todas as fases da transformação de energia elétrica e todos os trabalhos realizados com eletricidade ou em suas proximidades: geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades. NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnico legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnico-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis, tem a sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3 agente periculoso é a Lei n de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria do MTB n de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionizantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4 agente periculoso, sendo controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal. NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 15

16 NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso 1 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e especifica que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvem trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII, da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3 da lei no de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7 do Decreto n de 9 de abril de NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo 201 da Consolidação das Leis Trabalhistas CLT. NR29 - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n , de 27/11/97, do artigo 200 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, o Decreto n , de 19/09/90 que promulga a Convenção n 152 da Organização Internacional do Trabalho - OIT. 16

17 NR30 - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. NR31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. NR32 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde: tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. NR33 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados: tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados, seu reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores. Espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana que possua ventilação deficiente para remover contaminantes, bem como a falta de controle da concentração de oxigênio presente no ambiente. NR-34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval: estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval. NR-35 Trabalho em Altura: estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NR-36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados: estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e Emprego. Norma de Segurança Municipal n 3 (NSM-3) A Norma de Segurança Municipal n.º 3 (NSM-3), baixada pelo DECRETO N.º de 15 de maio de 2000, criou os procedimentos para a concessão e a revisão dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, no âmbito da Administração Direta do Município de Juiz de Fora. Conforme o Art. 9.º da NSM-3 - A Vistoria de Reavaliação Técnica consiste na verificação "in loco" das atividades, métodos, processos de trabalho e demais informações funcionais que caracterizaram e geraram para o servidor o direito à percepção de Adicionais de Insalubridade ou de Periculosidade. Sendo que a inspeção haverá de ser realizada por Experts, ou seja, Engenheiro de Segurança do Trabalho e/ou Médico do trabalho. A INSALUBRIDADE A insalubridade é definida pela legislação em função do tempo de exposição ao agente nocivo, levando em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho, observados os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e respectivos tempos de exposição. Assim, são consideras insalubres as atividades ou operações que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos. A discriminação dos agentes considerados nocivos à saúde bem como os limites de tolerância mencionados estão previstos nos anexos da Norma Regulamentadora NR-15, aprovada pela Portaria 3.214/78, com alterações posteriores. (Disponível em: Dependendo do específico anexo e agente considerado, o empregador efetuará o pagamento de adicional ao trabalhador(a), que variará na proporção de 10, 20 e 40% (grau mínimo, médio e máximo) do salário mínimo. O legislador foi tímido em fixar a base de cálculo para esse adicional indicando o salário mínimo. A verdade é que com tal preposição o legislador acabou por não incentivar qualquer investimento no sentido de eliminar ou mesmo de diminuir a insalubridade dos ambientes de trabalho. 17

18 Além disso, os adicionais acabam por representar, na realidade, não um acréscimo na renda do trabalhador e trabalhadora mas um pagamento que o empregador faz pela compra, em longas e suaves prestações, da saúde do empregado. Embora visivelmente equivocado, o conceito de insalubridade existe e deve ser respeitado, assim como o pagamento adicional. O empregador consciente preferirá eliminar ou neutralizar a insalubridade, a deixar persistir uma situação inadequada, ainda que, pagando o adicional, esteja cumprindo a lei. PERICULOSIDADE Conforme a nova redação do artigo 193 da CLT, São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II Radiações ionizantes ou substancias radiativas; III - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.. Por último a presidente Dilma Rousseff sancionou em 18/06/2014, a lei que reconhece como atividades perigosas as profissões de motoboy, mototaxista, motofrete e de serviço comunitário de rua e obriga o pagamento de adicional de periculosidade para a categoria. O PPP PPP significa Perfil Profissional Previdenciário, e é um documento que deve ser emitido pelo setor de Recursos Humanos da empresa, para o trabalhador, sempre que este deseje realizar qualquer pedido relativo aos seus interesses de beneficiário da Previdência, ou por ocasião de seu desligamento da empresa. O documento deve ser um resumo de toda sua vida ocupacional, com os aspectos de exposições a perigos, avaliações das exposições ambientais e exames ocupacionais, além de informações sobre o regime de enquadramento de insalubridade e pagamentos de alíquotas previdenciárias adicionais, além do seguro acidente básico. O detalhamento do PPP é dado nas Instruções Normativas do Ministério de Previdência Social. OUTROS PROGRAMAS, DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS. Programa de Proteção Respiratória PPR (I.N. N.º 1 DE 11/4/94) Esse Programa é de suma importância para a manutenção da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras de empresas em cujo processo produtivo, produtos gerados ou situação específica de determinado setor, independentemente do ramo econômico, há perigos químicos. Vasos de pressão A empresa que trabalha com vasos de pressão deve estar atenta quanto à existência, ou não, de documentos que garantam a segurança dos indivíduos que trabalham no que diz respeito ao uso seguro desses equipamentos. Assim, devem estar sempre à disposição da CIPA, ou responsável designado, para análise, os seguintes documentos: Prontuário do vaso de pressão. Registro de segurança. Projeto de instalação. Projeto de alteração ou reparo. Relatórios de inspeção. Além disso, a empresa deve propiciar, também, a realização de treinamento de segurança na operação de unidades de processo. Plano de Manutenção, Operação e Controle PMOC (Port. 3523/98) Esse Plano é uma exigência, não do MTE, mas do Ministério da Saúde. A preocupação desse Plano é evitar que os sistemas de ar condicionados nas empresas, independentemente, do ramo econômico, contribuam no crescimento das doenças em decorrência da permanência, por longo período de tempo, de pessoas em ambientes que dependam desses equipamentos funcionando para que as pessoas possam trabalhar. 18

19 ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO Acidente do Trabalho é um acontecimento imprevisto, casual ou não, ou então - acontecimento infeliz que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. É muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer consequências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados! Nada acontece por acaso no universo, muito menos o que costumamos chamar de acidente. Todo acidente tem uma causa definida, por mais imprevisível que pareça ser. Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre eles, falhas humanas e falhas materiais. Acidente do trabalho: conceito legal Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária. Trocando em miúdos: qualquer acidente que ocorrer com um trabalhador, estando ele a serviço de uma empresa, É considerado acidente do trabalho. Segurados especiais: são trabalhadores rurais, isto é, que prestam serviços em âmbito rural, individualmente ou em regime de economia familiar, mas não têm o têm vínculo de emprego. Lesão corporal: é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro. Perturbação funcional: é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional. O acidente típico do trabalho ocorre no local e durante o horário de trabalho. É considerado como um acontecimento súbito, violento e ocasional. Mesmo não sendo a única causa, provoca, no trabalhador, uma incapacidade para a prestação de serviço e, em casos extremos, a morte. Pode ser consequência de um ato de agressão, de um ato de imprudência ou imperícia, de uma ofensa física intencional, ou de causas fortuitas como, por exemplo, incêndio, desabamento ou inundação. A legislação também enquadra como acidente do trabalho os que ocorrem nas situações apresentadas a seguir: ACIDENTE DE TRAJETO (OU PERCURSO) - Considera-se acidente de trajeto o que ocorre no percurso da residência para o trabalho ou do trabalho para a residência. Nesses casos, o trabalhador está protegido pela legislação que dispõe sobre acidentes do trabalho. Também é considerada como acidente do trabalho, qualquer ocorrência que envolva o trabalhador no trajeto para casa, ou na volta para o trabalho, no horário do almoço. Entretanto, se por interesse próprio, o trabalhador alterar ou interromper seu percurso normal, uma ocorrência, nessas condições, deixa de caracterizar-se como acidente do trabalho. Percurso normal é o caminho habitualmente seguido pelo trabalhador, locomovendo-se a pé ou usando meio de transporte fornecido pela empresa, condução própria ou transporte coletivo urbano. Acidente fora do local e horário de trabalho - Considera-se, também, um acidente do trabalho, quando o trabalhador sofre algum acidente fora do local e horário de trabalho, no cumprimento de ordens ou na realização de serviço da empresa. Se o trabalhador sofrer qualquer acidente, estando em viagem a serviço da empresa, não o importa o meio de condução utilizado, ainda que seja de propriedade particular, estará amparado pela legislação que trata de acidentes do trabalho. 19

20 DOENÇA PROFISSIONAL E DOENÇA DO TRABALHO Doenças profissionais são aquelas adquiridas em decorrência do exercício do trabalho, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade. Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é realizado, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho. Você já deve ter passado pela experiência de pegar uma forte gripe, de colegas de trabalho, por contágio. Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção. Mas, se o trabalhador contrair uma doença por contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí um caso equiparado a um acidente do trabalho. Por exemplo, se um enfermeiro sofre um corte no braço ao quebrar um frasco contendo sangue de um paciente aidético e, em consequência é contaminado pelo vírus HIV, isso é um acidente do trabalho. Por outro lado, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada, submetida ao excesso de ruído gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza doença do trabalho. Ou ainda, se um trabalhador adquire tenossinovite (inflamação dos tendões e das articulações) por exercer atividades repetitivas, que solicitam sempre o mesmo grupo de músculos, esse caso é considerado doença profissional. A lista das doenças profissionais e do trabalho é bastante extensa e pode sofrer novas inclusões ou exclusões à medida que forem mudando as relações entre o homem e o trabalho. CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTE DO TRABALHO Acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que interrompe o andamento normal do trabalho, podendo resultar em danos físicos e/ou funcionais, ou a morte do trabalhador e/ou danos materiais e econômicos a empresa e ao meio ambiente. O conceito legal tem uma aplicação mais corretiva voltada basicamente para as lesões ocorridas no trabalhador, enquanto o conceito prevencionista é mais amplo, voltado para a prevenção e considera outros danos, além dos físicos. Do ponto de vista prevencionista, quando uma ferramenta cai do alto de um andaime, por exemplo, esse fato caracteriza um acidente, mesmo que ninguém seja atingido. E o que é mais importante: na visão prevencionista, fatos como esse devem e podem ser evitados! Da Caracterização do Acidente O acidente de trabalho deverá ser caracterizado administrativamente, pelo setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, que estabelecerá o nexo entre o trabalho exercido e o acidente; Tecnicamente, através da Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre: 1. O acidente e a lesão; 2. A doença e o trabalho; 3. A causa mortis e o acidente.. Consequências dos acidentes Para as empresas: perda de mão-de-obra, de material, de equipamentos, tempo, imagem perante a sociedade etc., e, conseqüentemente, elevação dos custos operacionais; Para a vítima: fica incapacitada de forma total ou parcial, temporária ou permanente para o trabalho; Para a família: que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais, correndo o risco de cair na marginalidade; Para a sociedade: com o número crescente de inválidos e dependentes da Previdência Social. 20

21 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE. A investigação de acidente é parte integrante e fundamental do programa de Segurança do Trabalho. É a forma de procurar informações, estudar e pesquisar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas corretivas para a eliminação das causas. Todos os acidentes são de real importância, independente de sua gravidade, e, através da análise de cada ocorrência, chega-se à conclusão que impedirão a repetição do acidente com maior prejuízo. As investigações do acidente são uma das atividades mais importantes do Serviço Especializado em Engenharia, Segurança e Medicina do trabalho (SESMT) e da CIPA, e devem ser efetuadas de maneira objetiva com base somente nos fatos, sem implicações disciplinares. Após o acidente deve-se reunir os colaboradores do setor envolvido, o supervisor e o encarregado e se possível o acidentado comunicar e explicar a todos o fato ocorrido e fazer juntamente com eles um BRAINSTORMING (Tempestade de Idéias) do fato levantando-se todas as possíveis causas que gerou o acidente, é muito importante não desprezar nenhuma causa levantada por menor que seja. Depois de levantar e anotar as possíveis causas fazer a montagem do Diagrama de Yshikawa ou Espinha de Peixe (Anexo 01) para um melhor agrupamento das causas. Depois devemos montar um relatório que podemos chamar de RELATÓRIO DE CAUSAS onde iremos descrever o acidente e todas as possíveis causas relatadas durante o BRAINSTORMING. A partir deste relatório montaremos um plano de ação (Anexo 03) juntamente com os participantes do BRAINSTORMING, determinando as medidas a serem tomadas, os responsáveis pela execução das medidas, onde as medidas serão implantadas (geralmente na área do acidente), como se implantar estas medidas e o prazo para implantação das medidas para eliminar as causas que gerou o acidente. É muito importante também, durante este trabalho procurar outros possíveis riscos que possam causar problemas futuros agindo preventivamente em outros possíveis acidentes naquele setor. Logo após a elaboração e aprovação do plano de ação deve-se procurar divulgar este plano de ação no setor (quadros de aviso, reuniões de segurança, etc) para se buscar um maior envolvimento de todos colabores e demonstrar que se está trabalhando sobre o fato, fazer um acompanhamento rigoroso do cumprimento das medidas dentro dos prazos. Para se executar um trabalho de análise bem feito é fundamental o comprometimento de toda a equipe, supervisor de produção, encarregado de produção, gerente de produção e principalmente dos colaboradores. Diagrama de Yshikawa ou Espinha de Peixe Mão de obra: Toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: Procedimento Inadequado, Pressa, Imprudência, Ato Inseguro, etc.). Material: Toda causa que envolve o material que estava sendo trabalho. Método: Toda causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho. Máquina: Toda causa envolvendo á máquina que estava sendo operada. Medida: Toda causa que envolve uma medida tomada anteriormente para modificar processo, etc. Meio Ambiente: Toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, poeira, etc.) e o ambiente de trabalho (layout falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.). 21

22 REGRAS BÁSICAS PARA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES: Durante as investigações de Segurança: 1. Pesquisar a situação anterior ao acidente; 2. Restringir-se aos fatos com bom senso para pesar o valor de cada um e justificar as conclusões; 3. Investigar cada detalhe, por menos significativo que possa parecer inicialmente; 4. Procurar os atos e as condições inseguras que, na maioria dos casos, estão presentes ao mesmo tempo; 5. Fazer recomendações, pois nenhuma investigação é completa quando não sugere ações corretivas; 6. Investigar todos os acidentes: A diferença entre um acidente banal e outro, sério, é fruto do acaso. 7. Determinar providências imediatas para evitar a repetição do acidente; se necessário, mudar políticas, processos de trabalho, etc. Depois de ouvida a administração; 8. Elaborar relatórios escritos, meios eficientes no estudo e análise das áreas de maior risco, possibilitando assim recomendações de natureza corretiva e preventiva; 9. Divulgar os resultados da investigação, pois seu valor é fundamental educativo; a partir desses resultados, deve-se iniciar logo um programa de prevenção de acidentes ou uma campanha de segurança. 10. O resultado da investigação implica em medidas corretivas que realimentam o plano de treinamento; implicando em alguns casos em retreinamentos de vários funcionários cujas atividades se envolvem com a causa do acidente. ANÁLISE DO ACIDENTE: Todo acidente, do mais corriqueiro até o pouco frequente, deve ter suas causas, circunstâncias analisadas. Para essa análise atingir seus objetivos detectar, prevenir e corrigir atos e condições inseguras. A descrição do acidente deve ser pormenorizada, citando: A fonte da lesão, isto é, o objeto que causou o acidente (A parte móvel da máquina que bateu no trabalhador, o estilete que perfurou o dedo, o respingo de solda, etc.); A Natureza da Lesão, (Contusão, entorse, luxação, fratura, ferimento, queimadura etc.); Informações do Encarregado e de outras Testemunhas, que possam levar á determinação de causas do acidente; Consequências do Acidente, em termos tanto de prejuízos para o trabalhador (Sequelas, dias parados, invalidez ou morte) quanto de custos e influências sobre o trabalho. NATUREZA DA LESÃO TIPO DA LESÃO SOFRIDA PELO ACIDENTADO A 01 Corpo estranho A 10 Dermatite A 02 Corte A 11 Escoriações, abrasão, esfoladura. A - 03 Esmagamento A 12 Intoxicação A 04 Contusão A 13 Lombalgia A 05 Luxação, distensão, torção. A 14 Hérnia A 06 Fratura A 15 Doença tipo... A 07 Queimadura A 16 Morte A 08 Amputações A 17 Hematoma A 09 Machucado de picada, furo. A 18 Outros. MEMBROS SUPERIORES B 01 Couro cabeludo B 02 Olhos B 03 Orelha, ouvido. B 04 Boca, dentes. B 05 Pescoço REGIÃO DO CORPO ATINGIDA PARTE DO CORPO ENVOLVIDA NO ACIDENTE. B 06 Rosto B 07 Crânio B 08 Ombro B 09 Braço B 10 Cotovelo B 11 Antebraço B 12 Pulso - punho B 13 Mão B 14 Dedos (anular, indicador, médio, mínimo, polegar). 22

23 B 15 Dorso, costas. B 16 Peito CORPO B 17 Abdome B 18 Virilha B 19 Quadril, bacia. B 20 Coxa B 21 Pernas. MEMBROS INFERIORES B 22 Joelho B 23 Tornozelo B 24 Pés B 25 Dedos dos pés B 26 Coluna B 27 Outros ACIDENTE TIPO - MANEIRA COMO A PESSOA RECEBEU O FERIMENTO C 01 Bater contra (objeto cortante ou duro, superfícies). C 02 Atingido por objetos flutuantes C 03 Atingido por objetos em movimento, deslizantes, etc. C 04 Prensagem entre C 05 Queda do mesmo nível C 06 Queda de nível diferente C 07 Esforço exagerado C 08 Escorregão (não uma queda) C 09 Contato com temperaturas extremas, queimaduras. C 10 Inalação, absorção, ingestão. C 11 Contato com corrente elétrica C 12 Outros AGENTE DA LESÃO MÁQUINA, FERRAMENTA, MATERIAL, ETC., CAUSADOR DIRETO DA LESÃO. D 01 Máquina D 10 Construção (porta, pilar, muro, janela, etc.). D 02 Veículos D 11 Solo ou superfícies sem nível D 03 Ferramentas manuais D 12 Escadas, degraus, plataformas. D 04 Chapas metálicas e lâminas (folha, armação, D 13 Produtos Químicos haste). D 14 Escada de mão ou andaimes D 05 Material manuseado (outros além de chapas D 15 Mecanismos e dispositivos elétricos metálicas) D 16 Caldeiras, receptáculos com pressão. D 06 Vasilhas D 17 Radiações, infravermelhos, ultravioletas, etc. D 07 Transportadores D 18 - Outros D 08 Guinchos, içadores, guindastes. D 09 Elevadores (pessoas e cargas) CONDIÇÕES INSEGURAS: Condições físicas e ou mecânicas que comprometem a segurança do trabalhador. ATOS INSEGUROS: Atos através dos quais as pessoas se expõem a riscos de acidentes. ATOS INADEQUADOS: Maneira incorreta de agir por falta de informação. FATORES PESSOAIS FALHAS INERENTES À PESSOA COMO TAL OU COMO TRABALHADOR H 01 Desconhecimento do risco H 05 Defeito físico ou incapacidade física para o trabalho H 02 Desprezo do perigo H 06 Rancor da Chefia H 03 Influência do álcool ou de drogas H 07 Insatisfação com a empresa H 04 Atitude imprópria H 08 Outros FATORES DE GERÊNCIA OU CHEFIA FALHAS INERENTES AOS SUPERVISORES I 01 Falta ou treinamento inadequado de funcionários I 07 Conhecimentos insuficientes dos I 02 Supervisão insuficiente problemas encontrados pelos trabalhadores I 03 Desenho ou manutenção inadequado I 08 Falha no providenciar EPI s I 04 Planejamento de trabalho inadequado I 09 Não estabelecimento de procedimentos I 05 Padrões de compras inadequados. I 10 Não enfatização constante de segurança I 06 Falha no corrigir ou reportar condições I 11 Outros Após a Investigação e Análise de Acidente realizado conforme procedimento anteriormente descrito, toma-se a medida necessária, para evitar-se novo acidente que pode ser, desde modificações em equipamentos, como uma mudança de procedimento operacional, além de medidas de conscientização realizadas pelo Setor de Segurança do Trabalho, com esclarecimentos quando necessário, faz ainda parte deste trabalho de conscientização a exibição de filmes de segurança. 23

24 . CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES DE ACORDO COM DANOS FÍSICOS São três tipos de acidentes classificados de acordo com danos físicos (gravidade) provocados e ou dos cuidados médicos requeridos. 1. Acidente com perda de dias Classifica-se como acidente com perda de dias, o acidente que afasta o acidentado de sua função impossibilitando-o de comparecer ao serviço. 2. Acidente com atividade restrita Classifica-se como acidente com atividade restrita, o acidente que impõem restrição à atividade do funcionário, impedindo-o temporariamente o exercício pleno de sua função. 3. Acidente com tratamento médico Classifica-se como tratamento médico, o acidente que requer após o imediato tratamento ambulatorial, também tratamento preventivo por mais alguns dias, com retorno imediato do funcionário ao exercício pleno de sua função. Relatório de Causas/ Modelo Básico RELATÓRIO DE CAUSAS 1 (RELATO DO ACIDENTE) 2 (CAUSAS LEVANTADAS DURANTE O BRAINSTORING) 3 (CONCLUSÃO) 4- (PARTICIPANTES DO BRAINSTORMING). Modelo Básico ORDEM O QUE QUEM ONDE PORQUE COMO QUANDO (TAREFAS) Ação a ser tomada Responsável pela ação Local onde a ação será tomada O porque da ação Como será tomada a ação Prazo para execução da ação OBS: Em um único plano de ação pode se ter várias ações, medidas ou modificações a serem feitas sendo desta forma se utiliza uma linha para cada ação, podendo um plano de ação ter várias linhas de ações a serem tomadas. Este método de análise de acidentes contribui e muito para solucionar as causas que influenciaram no acidente e causas que poderiam causar outros acidentes e acima de tudo envolve todos os colaboradores do setor fazendo com que eles se sintam envolvidos no trabalho do Setor de Segurança, dando a eles liberdade para se expressarem sobre condições e atos inseguros no setor. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO- CAT A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à aplicação de multa. Na omissão por parte da empresa na comunicação do acidente, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou a autoridade (magistrados, membros do Ministério Público ou pelos serviços jurídicos da União, dos estados e do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar), poderá efetivar a qualquer tempo o registro deste instrumento junto à Previdência Social. Para isso, deverão ser emitidas quatro vias (1ª via ao INSS, 2ª via ao segurado ou dependente, 3ª via ao sindicato de classe do trabalhador e 4ª via à empresa). Maiores informações disponíveis em 24

25 NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA. QUADRO DE RISCOS E POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS RISCOS FONTE GERADORA NO QUE A SEGURANÇA DO TRABALHO PODE AJUDAR? Ruído Excessivo Esmeril Ar comprimido Motores Etc. Programa de Conservação Auditiva. Fiscalização e conscientização do trabalhador quanto à importância da prevenção a perdas auditivas e uso adequado do protetor auricular. Sinalização de Segurança. Indicar medidas de controle na fonte ou trajetória. CONSEQUÊNCIAS POSSÍVEIS Ruído: O corpo humano começa a reagir ao barulho a partir de 70 db podendo ocorrer alterações físicas, mentais e emocionais. Efeitos no trabalho Problemas de comunicação Baixa concentração Desconforto Cansaço Nervosismo Baixo rendimento Acidentes Efeitos ao organismo Estreitamento dos vasos sanguíneos Aumento da pressão sanguínea Contração dos músculos Ansiedade e tensão Insônia Pode causar alterações menstruais e impotência sexual Zumbido no ouvido Efeitos à audição Trauma acústico é a perda auditiva repentina causada por barulhos de impacto como explosões. Perda auditivas temporárias ocorre após exposição a barulho intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo. Perdas auditivas permanentes ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos, a barulhos de alta intensidade. É irreversível, pois destrói as células auditivas. 25

26 AGENTES QUÍMICOS QUADRO DE RISCOS E POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS. RISCOS FONTE GERADORA NO QUE A CIPA PODE AJUDAR? Atividades de manutenção, limpeza, pintura, lavagem de veículos, etc. Solicitar aos fabricantes e fazer cumprir orientações das Fichas Toxicológicas de todos produtos químicos utilizados (FISPQ Padrão ABNT NBR ) Um pouco sobre os agentes químicos: Certas substâncias químicas, utilizadas nas empresas e mesmos em nossos lares, são lançadas no ambiente, intencional ou acidentalmente. Essas substâncias podem apresentar-se nos estados: sólido, líquido e gasoso. No estado sólido, temos poeiras de origem animal, mineral e vegetal, como a poeira mineral de sílica encontrada nas areias para moldes de fundição. No estado gasoso, como exemplo, temos o GLP (gás liquefeito de petróleo), usado como combustível nos fogões residenciais. No estado líquido, temos os ácidos, os solventes, as tintas e os inseticidas domésticos. Esses agentes químicos ficam em suspensos no ar e podem penetrar no organismo do trabalhador por: VIA RESPIRATÓRIA essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos, porque respiramos continuadamente, e tudo o que está no ar vai direto aos nossos pulmões. Se o produto químico estiver sob forma sólida ou líquida, normalmente fica retido nos pulmões e provoca, a curto ou longo prazo, sérias doenças chamadas pneumoconioses, como o edema pulmonar e o câncer dos pulmões. Se estiver no ar sob forma gasosa, causa maiores problemas de saúde, pois a substância atravessa os pulmões, entra na corrente sangüínea e vai alojar-se em diferentes partes do corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea, cérebro etc., causando anemias, leucemias, alergias, irritação das vias respiratórias, asfixia, anestesia, convulsões, paralisias, dores de cabeça, dores abdominais e sonolência. VIA DIGESTIVA: Se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que ficaram muito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias químicas será ingerida junto com o alimento, atingindo o estômago e provocando sérios riscos à saúde. EPIDERME: essa via de penetração é a mais difícil, mas se o trabalhador estiver desprotegido e tiver contato com substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pela pele. A maneira mais comum da penetração pela pele é o manuseio e o contato direto com os produtos perigosos, como arsênico, álcool, cimento, derivados de petróleo etc. que causam câncer e doenças de pele conhecidas como dermatoses. VIA OCULAR: alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode se dar também pela vista. 26

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