AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIOTICOS PARA A PRODUÇÃO DE CODORNAS

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1 INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIOTICOS PARA A PRODUÇÃO DE CODORNAS Daniel Malagoli Nova Odessa Fevereiro

2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL Avaliação de alternativas ao uso de antibioticos para a produção de codornas Daniel Malagoli Orientador: Dr. Fábio Enrique Lemos Budiño Co-orientadora: Dra Carla Cachoni Pizzolante Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação do Instituto de Zootecnia, APTA/SAA SP, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Produção Animal Sustentável. Nova Odessa Fevereiro

3 Ficha Catalográfica elaborada pelo Núcleo de Documentação e Informação do Instituto de Zootecnia Bibliotecária: Tatiane Helena Borges de Salles CRB 8/8946 M237a Malagoli, Daniel. Avaliação de alternativas ao uso de antibioticos para a produção de codornas / Daniel Malagoli Nova Odessa, SP: [s.n.], p.; il. Dissertação (mestrado) Instituto de Zootecnia. APTA/SAA, Nova Odessa. Orientadora: Dr. Fábio Enrique Lemos Budinõ Co-orientadora: Dra. Carla Cachioni Pizzolante 1. Microbiologia. 2. Peso da carcaça. 3. Probíoticos. 4. Sistema digestivo. I. Budinõ, Fábio Enrique Lemos. II. Pizzolante, Carla Cachioni. III. Título. CDD

4 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL CERTIFICADO DE APROVAÇÃO TÍTULO: AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIOTICOS PARA A PRODUÇÃO DE CODORNAS AUTOR: DANIEL MALAGOLI Orientador: Dr. Fábio Enrique Lemos Budiño Co-orientadora: Dra Carla Cachoni Pizzolante Aprovado como parte das exigências para obtenção de título de MESTRE em Produção Animal Sustentável, pela Comissão Examinadora: Dr. Fábio Enrique Lemos Budiño Dr. Lúcio Francelino Araújo (FMVZ USP) Dra. Luciana Morita Katiki (Instituto de Zootecnia) Data da realização: 04 de fevereiro de 2016 Presidente da Comissão Examinadora Prof. Dr. Fábio Enrique Lemos Budiño

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6 DEDICATORIA Dedico essa monografia a minha amada avó, Dna. Izaura Roza Medeiros Malagoli, que aos seus 96 anos, ainda tem muito a nos ensinar sobre a vida. Finalmente, e não menos importante, dedico esse trabalho a minha mãe e ao meu pai, sem os quais jamais teria tido a base necessária para me dedicar aos estudos.

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8 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter colocado pessoas maravilhosas em meu caminho, e ter dado saúde, paz e sabedoria para que eu conseguisse chegar até aqui. Agradeço aos colegas de mestrado, professores e pesquisadores do Instituto, por todos os ensinamentos, e em particular ao Dr Fabio Enrique Lemos Budiño, Dra Carla Cachoni Pizzolante, MSc José Evandro de Moraes, Dra. Keila Maria Roncato Duarte, mestrandos Natália Yoko Sitanaka, Daniela F. Soares e Gustavo Paschoalin e ao MSc Sérgio Kenji Kakimoto e sua equipe, não menos importante também à professora Dra Lizandra Amoroso e sua equipe (Júlia Ribeiro Bevilaqua, Ariel de Castro, Carolina), do Laboratório de Análises Microscópicas do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da FCAV (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal) Unesp campus Jaboticabal SP, por terem feito parte da minha formação acadêmica e por passarem um pouco de sua sabedoria e todo o apoio que tornou esse projeto de pesquisa possível. Minha família que sempre colaborou, me apoiou e que soube compreender minhas faltas e com isso ajudando em minha formação. Em especial minha mãe (Maria Eugênia), meu pai (Adlon) e meus irmãos (Eurico e Ricardo), que me incentivaram e me deram forças todo esse tempo, muito obrigado. Aos amigos do passado e presente por entender minha ausência e por não terem deixado que eu estivesse só em nenhum momento dessa minha caminhada, vocês são inesquecíveis e muito importantes, adoro vocês. Por último, fica a primeira, minha esposa (Rosana Canova Malagoli), que soube me agüentar durante todo esse período, meus nervosismos e minha ausência, mas mesmo assim, sempre me respeitando e entendendo. Obrigado meu amor, te amo demais.

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10 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Composição dos tratamentos nas dietas experimentais Tabela 2. Composição centesimal das dietas experimentais, fornecidas na fase cria (1 a 15 dias) e recria (16 a 35 dias) Tabela 3. Composição nutricional calculada para rações nas fases Cria (1 a 15 dias) e Recria (16 a 35 dias) Tabela 4. Médias de peso vivo médio inicial, peso vivo médio final aos 35, consumo de ração médio no período de 7 dias(cr), consumo de ração médio diário (CRD), consumo de ração acumulado aos 35 dias(cra), ganho de peso médio (GP), ganho de peso médio diário (GPD), índice de conversão alimentar (CA) e viabilidade (%) para o período de 1 a 35 dias de experimento Tabela 5. Tabela de médias e erro padrão das médias de UFC Tabela 6. Peso e proporção de carcaça e cortes das codornas ao final de 35 dias de idade Tabela 7. Peso médio absoluto e relativo e biometria das vísceras de codornas aos 35 dias de idade Tabela 8. Histomorfometria de duodeno para avaliação de PC, AV, LV e relação entre AV/PC e LV/AV

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12 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Filtro purificador tipo Dileka Figura 2 Foto do aviário utilizado no setor de coturnicultura Figura 3 Unidade experimental formada por 38 codornas de 1 dia Figura 4 Pesagem das codornas de 1 dia de idade para formação da unidade experimental Figura 5 5 a pesagem das codornas, com 35 dias de idade Figura 6 Análise de carcaça, pesagem dos cortes comerciais Figura 7 Amostra da porção média do duodeno fixada em formal a 10% Figura 8 Imagem da morfometria dos tratamentos 1 a 4 de cima para baixo nos aumentos de 4x a direita e 10x a esquerda

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14 RESUMO AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIOTICOS PARA A PRODUÇÃO DE CODORNAS A produção de codornas vêm aumentando a cada ano no Brasil. Com a proibição do uso de antibióticos por países importadores e restrições no Brasil, a descoberta por novas fontes de tratamento preventivo e de promotores de crescimento se faz necessário. Há muito se tem estudado o uso de probióticos, prebióticos e simbióticos como alternativa. Esse estudo objetivou avaliar a resposta de codornas a diferentes aditivos alternativos ao uso de antibióticos como promotores de crescimento. O presente projeto de pesquisa foi desenvolvimento pelo Instituto de Zootecnia do estado de São Paulo em parceria com a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Brotas / APTA Regional, no setor de Coturnicultura, onde foram estudadas codornas japonesas em fase inicial (1-35 dias). Foram utilizadas 912 codornas, em delineamento experimental inteiramente casualizado, distribuídas em quatro tratamentos com 6 repetições cada, sendo 38 aves por unidade experimental. Os tratamentos utilizados foram: T1=ração basal com antibióticos, T2= ração basal sem antibióticos, T3= ração basal com probióticos e T4= ração basal com água modificada. A avaliação de desempenho zootécnico foi acompanhado semanalmente e não mostraram diferenças significativas estatisticamente (p<0,05). Para as avaliações de carcaça e vísceras, foi eutanasiado 1 animal de cada repetição, por deslocamento cervical, respeitando um período de jejum de 8 horas. Nas avaliações de carcaça e rendimento de carcaça e cortes, foi observado que animais que receberam probióticos (T3), apresentaram rendimento de peito de 4,29% e foi superior (p<0,05) ao grupo que recebeu ração sem antibiótico (T2). A dieta com adição de antibiótico (T1) propiciou maior peso das asas (6,48g) e o tratamento com água modificada (T4) o menor (5,01g)(p<0,05). Nas avaliações histomorfométricas, foi observado menor largura de vilo nos tratamentos 3 e 4, quando comparados com os tratamentos 1 e 2 (p<0,05), indicando maior capacidade de absorção dos nutrientes pela mucosa.foi possível concluir que é possível a substituição de antibióticos por probióticos em ambiente com alto nível sanitário, sem que haja prejuízos para a produção e com possibilidade de maior lucrabilidade, uma vez que a carne de peito é a de maior valor agregado, na avicultura. Novas pequisas se fazem necessárias, visando custos dos tratamentos e tratamentos compostos, podendo ser uma nova alternativa ao uso de antibióticos na coturnicultura. Palavra- chaves: Microbiologia, Peso da carcaça, Probióticos, Sistema digestivo.

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16 ABSTRACT ADDITIVES AS ALTERNATIVE TO THE USE OF ANTIBIOTICS IN QUAILS PRODUCTION The production of quail are increasing every year in Brazil. To ban the use of antibiotics aiming the importing countries and restrictions in Brazil, the discovering by new sources of preventive treatment and growth promoters is required. There has been a long study on the use of probiotics, prebiotics and symbiotic instead. The objective of this work was to assess the quail response to different additives alternative to antibiotics as growth promoters. This research project was developed at Institute of Animal Science (IZ-APTA) in partnership with the Unit of Research and Development Sprout / APTA Regional in coturniculture sector, which were studied Japanese quails in the initial phase (1-35 days). 912 quails were used in a completely randomized design, distributed in four treatments with six repetitions each, 38 birds each. The treatments were T1 = basal diet with antibiotics; T2 = feed without antibiotics; T3 = basal diet with probiotics and T4 = basal diet with modified water. Evaluation of growth performance was monitored weekly and showed no statistically significant differences (p <0.05). For carcass and viscera evaluations, it were euthanized one animal of each repetition, by cervical dislocation, following an 8-hour fasting period. In the carcass evaluations and carcass yield and cuts, it was observed animals receiving probiotics (T3) had breast yield of 4.29% and was higher (p <0.05) in comparison to the group that received feed without antibiotics (T2 ). The diet with antibiotic (T1) afforded greater weight of the wings (6.48g) and for modified water treatment (T4) the lower rate (5.01g) (p <0.05). In Histomorphometric assessments was observed smaller villus width in 3 and 4, compared with the treatments 1 and 2 (p <0.05), indicating greater absorption capacity of nutrients by the mucosa. It was concluded that it is possible to replace antibiotics for probiotics in an environment with high health level, without damage to the production and the possibility of greater profit, since the breast meat means the higher value added in poultry. New searches are necessary, seeking treatment costs and mixed treatments, to reach good alternative to the use of antibiotics in coturniculture. Key words: Carcass weight, Digestive system, Microbiology, Probiotic.

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18 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Nutrição de codornas para a produção de carne Antibióticos como promotor de crescimento Alternativas como promotores de crescimento Probióticos Ração Fermentada Água na produção de codornas MATERIAL E METODOS Local Ensaio de Desempenho Delineamento Experimental Rações Experimentais Desempenho Zootécnico Avaliação da Carcaça e Vísceras Avaliação microbiológica das excretas Avaliação histomorfométrica Avaliação Estatística RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 57

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20 1 INTRODUÇÃO Codornas são aves exóticas, pertencentes à ordem dos galináceos da Família Faisanidae, gênero Coturnix e espécie coturnix, originárias da região norte da África, da Europa e da Ásia e sua exploração se iniciou na China e Coréia em 1910 e seguida pelo Japão para fins ornamentais (Pastore et al., 2012). A partir dos anos 90, tem sido relatado o uso de três tipos de codornas para exploração industrial: a Coturnix coturnix coturnix (europeia), a Coturnix coturnix japonica (japonesa) e a Bobwhite Quail (americana), cada uma com sua aptidão, carne ou ovos. A japonesa é a mais difundida mundialmente, por sua grande precocidade e alta produtividade (Baungartner, 1994). De acordo com Silva (2009), a coturnicultura brasileira industrial se iniciou no ano de 1989 na região sul do país e desde então investimentos tem sido realizados nessa cultura, sendo comercializadas carcaças de codornas congeladas, que já atingem países do Mercosul e Oriente Médio. No Brasil, segundo dados do IBGE (2014), o efetivo de codornas de corte e postura para o ano de 2014, foi de 20,34 milhões de animais, um aumento de 11,9 % sobre o número registrado em 2013, sendo observado um grande e constante incremento da espécie nos últimos 10 anos. A grande concentração deste efetivo foi na Região Sudeste (78,2%), sendo o Estado de São Paulo o maior produtor, com 54,5% do total nacional. O comparativo entre 2013 e 2014 mostrou queda do efetivo de codornas somente no Sul, mais precisamente no Estado de Santa Catarina. Por outro lado, o Sudeste registrou aumento expressivo (15,0%), sobretudo nos Estados de São Paulo (12,8%) e Espírito Santo (44,3%), que representam, juntos, quase a totalidade do acréscimo ocorrido regionalmente. No Nordeste, o crescimento foi de 11,2%, sendo observado em quase todas as Unidades da Federação, exceto em Alagoas (- 7,0%) e Maranhão (-21,6%). No Norte, o acréscimo foi de 57,2%, resultado, principalmente, do desempenho do Estado de Rondônia, com 82,2% de incremento. No Centro-Oeste, os efetivos aumentaram no Distrito Federal (40,1%) e no Mato Grosso do Sul (1,6%). Os Municípios de Bastos (SP), Iacri 19

21 (SP) e Santa Maria de Jetibá (ES) possuíam os maiores efetivos desta espécie, respondendo, respectivamente, por 19,7%, 14,8% e 11,3% do efetivo nacional. Na alimentação de codornas, a ração representa cerca de 65 a 75% do custo de produção (Freitas et al.,2005). Segundo Barreto et al. (2007) a nutrição de codornas tem sido pesquisada visando constantes melhorias nos índices produtivos e, em virtude do progresso genético aplicado a esta espécie, é necessário estabelecer e atualizar constantemente os níveis nutricionais das dietas, pois as formulações dessas rações, de acordo com Silva e Ribeiro (2001), dependem de dados contidos em tabelas estrangeiras, obtidas em condições ambientais muito diferentes da brasileira. Butaye et al. (2003) descrevem que o uso de agentes antimicrobianos começou em 1953, incorporados a ração animal, por ter efeito melhorador no desenvolvimento ponderal de aves e suínos. Após a consolidação dessa prática, esses antimicrobianos ganharam o nome de promotores de crescimento, pois reduzem a morbidade e a mortalidade causadas por patógenos em forma de doenças clínicas e subclínicas, melhoram ainda conversão alimentar e favorecem o crescimento. Após anos do uso de antibióticos como promotores de crescimento na alimentação de aves, os produtores continuaram a utilizar os mesmos princípios ativos de antibióticos que eventualmente podem ser também usados para humanos ou apresentavam moléculas cuja estrutura induzia resistência cruzada a antibióticos. Resíduos desses antibióticos poderiam permanecer na carne e, assim, passar ao consumidor final, propiciando o aparecimento de resistência bacteriana a essas moléculas (Butolo, 2002, Fukayama et al., 2005). Tal fato desencadeou, na década de 90 (Rizzo et al., 2008) a proibição do uso de alguns destes antimicrobianos (Mendes, 2005). A proibição total da utilização de vários antimicrobianos pela união europeia foi oficializado em janeiro de 2006, de acordo com o regulamento CE N. 1831/2003 (Huyghebaert et. al., 2011). Palermo Neto (2006) relaciona os antimicrobianos autorizados como promotores de crescimento para aves de corte, entre eles: avilamicina, tilosina, virginamicina, lincomicina, colistina, flavomicina, bacitracina, espiramicina e 20

22 enramicina. Já a espiramicina, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), foi proibida a partir de maio de Com a regulamentação do uso de antibióticos, as empresas de produção de carnes de frango tiveram que se adaptar, melhorando práticas de gestão e biossegurança, seleção genética, controle ambiental das instalações e mudanças na composição da dieta e no programa alimentar das aves (Costa et al., 2011). Diante deste cenário, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento tem levado os pesquisadores e os produtores a uma busca de aditivos alternativos (Lorençon et al., 2007; Albuquerque, 2005), com a finalidade de reduzir as perdas na produtividade de aves de corte (Araújo et al., 2007). Dentre os aditivos alternativos que têm sido utilizados para substituírem os antibióticos promotores de crescimento situam-se os prebióticos, probióticos, simbióticos, ácidos orgânicos e compostos fitogênicos, os quais propiciando a produção de alimentos de origem animal de forma segura e livres de resíduos (Brenes e Roura, 2010). O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho, o rendimento de carcaça, a altura de vilosidades e profundidade de cripta do duodeno e microbiologia da cama de codornas submetidas a dietas contendo antibióticos como promotores de crescimento em comparação a ração basal sem nenhum aditivo, ração basal com adição de ração fermentada (Bokashi ) e ração basal com administração de água tratada pelo sistema Dileka. 21

23 2 REVISÃO DE LITERATURA A procura do mercado consumidor atual por carne de qualidade e outros fatores, como rápido crescimento dos animais, precocidade na produção e maturidade sexual, alta produtividade, baixo investimento inicial e o rápido retorno financeiro, tornam a coturnicultura de corte atividade altamente promissora no país (Pinto et al., 2002). A codorna é uma excelente alternativa para a alimentação humana, pois pode ser utilizada tanto para produção de ovos como para produção de carne, que é aceita universalmente por ser um produto de excelente qualidade e rica em aminoácidos essenciais (Fugikura, 2002). Na Europa, além dos ovos, a codorna foi selecionada para produção de carne e atualmente as aves melhoradas atingem 260 a 280 gramas ao abate. Na França, Itália, Espanha e Grécia o consumo per capita/ano de carne de codorna é de 300 gramas. Na Espanha e França a produção de carne de codorna representa 0,4 e 1,4%, respectivamente do total de carne de aves (Moraes e Ariki, 2000). A carne de codorna é escura, macia, saborosa e pode ser preparada da mesma maneira que a de frango de corte. Pesquisas indicam que a carne de codorna é uma excelente fonte de vitamina B6, niacina, B1, B2, ácido pantotênico, bem como de alguns ácidos graxos. A carne de codorna apresenta maiores concentrações de ferro, fósforo, zinco e cobre quando comparada à carne de frango. A quantidade de colesterol da carne de codorna atinge valores intermediários (76mg/100g) entre a carne de peito (64mg/100g) e da coxa e sobre-coxa (81mg/100g) do frango. A maioria dos aminoácidos encontrados na carne de codorna são superiores aos de frango (Moraes e Ariki, 2000) Os consumidores estão cada vez mais exigindo qualidade e inocuidade dos produtos alimentícios que adquirem. Na Europa, EUA e Japão, os consumidores buscam informações a respeito de novos produtos, estão interessados em questões relacionadas ao bem-estar animal, se eles ingerem promotores de crescimento ou não, entre outras preocupações (Zamudio et al., 2009). O gasto com alimentação é o mais representativo da criação de codornas, de modo que a proteína e a energia contribuem com quase a 22

24 totalidade desse custo. O ótimo desempenho de codornas depende da interação complexa entre a nutrição e uma variedade de fatores internos (genética, sexo, estágio fisiológico, doenças e bem-estar) e externos ao corpo da ave (temperatura, densidade, higiene, debicagem e vacinações) (Silva et al., 2004ab). Segundo Cristani (2008), a microbiota natural do trato gastrintestinal (TGI) é composta de aproximadamente 400 espécies de diferentes microrganismos em equilíbrio entre si e ainda com o organismo do hospedeiro. Estima-se que 90% da microbiota seja composta por bactérias aeróbicas e anaeróbicas, produtoras de ácido láctico (Lactobacillus spp., Bifidobacterium spp.), além de outras exclusivamente aeróbicas, como os Bacterioides spp., Fusobacterium spp. e Eubacterium spp.. Nos 10% restantes desta microbiota estão as bactérias consideradas nocivas ao hospedeiro, destacando-se a Escherichia coli, Clostridium spp., Salmonella spp., entre outras. A presença dessa microbiota autóctone, é tão necessária, quanto benéfica para a saúde do animal. A legislação brasileira estabelece critérios que recomendam a fiscalização de todo produto e estabelecimento destinado à alimentação animal através da Lei 6198 de 26/12/1974, regulamentada pelo Decreto 6296 de 11/12/2007, que dispõe sobre a inspeção e a Fiscalização Obrigatória dos Produtos à Alimentação Animal, e dá outras providencias (BRASIL,1974; BRASIL, 2007). A Portaria SARC (Secretária de Apoio Rural e Cooperativismo) n o 013 de 30/11/2004 tem por objetivo estabelecer os procedimentos básicos que devem ser adotados para avaliação de segurança de uso, registro e comercialização dos aditivos utilizados nos produtos destinados à alimentação animal. Nesta portaria define-se aditivo como: substância, microrganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais. (BRASIL, 2004). Segundo a mesma portaria, para ser considerado aditivo, o produto tem que ser indispensável como componente da ração, influenciar positivamente 23

25 nas características dos produtos de origem animal, ser utilizado em quantidade estritamente necessária à obtenção do efeito desejado e ser autorizado e registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A referida portaria classifica os aditivos em quatro categorias: a) aditivos tecnológicos: qualquer substância adicionada ao produto destinado à alimentação animal com fins tecnológicos. b) aditivos sensoriais: qualquer substância adicionada ao produto para melhorar ou modificar as propriedades organolépticas destes ou as características visuais dos produtos. c) aditivos nutricionais: toda substância utilizada para manter ou melhorar as propriedades nutricionais do produto. d) aditivos zootécnicos: toda substância utilizada para influir positivamente na melhoria do desempenho dos animais. Toda atividade produtiva animal possui preceitos básicos responsáveis por induzir o sucesso da produção, são eles: boa genética dos animais, sanidade adequada e alimentação de qualidade. Dentre estes, a nutrição merece destaque, pois é um dos fatores determinantes para alcançar bons índices de produção. A coturnicultura é uma atividade que não foge a regra quando o assunto é a busca por formas eficientes de alimentação (Oliveira et al., 2014). 2.1 Nutrição de codornas para a produção de carne Para que se obtenha uma produção animal com bons índices zootécnicos, é necessário conhecer questões relacionadas aos alimentos utilizados e à sua aplicabilidade na alimentação animal conhecer a composição bromatológica dos alimentos, entender questões sobre os efeitos dos alimentos na fisiologia digestiva do animal, dentre outros (Oliveira et al., 2014). Embora já existam informações nacionais sobre exigências de codornas japonesas de postura (Murakami e Ariki, 1998), as informações disponíveis sobre codornas de corte são escassas, conflitantes e obtidas de literatura 24

26 estrangeira, em condições totalmente diversas das existentes no Brasil (Oliveira, 2001). Na cadeia do agronegócio, a avicultura tem se destacado e representa a maior produção de proteina animal, destinando-se tanto ao mercado interno quanto exportação, trazendo as principais somas das divisas brasileiras na atualidade. De acordo com Bertechini (2010), a coturnicultura vem se inserindo na avicultura industrial, com o desenvolvimento rápido de novas tecnologias de produção, onde a atividade tida como de subsistência, passa a ocupar um cenário de atividade altamente tecnificada com resultados promissores aos investidores. Em criação de codornas, a alimentação representa em média 65% a 75% dos custos de produção quando fabricadas nas propriedades; neste sentindo os ingredientes utilizados na composição das rações, por exemplo o milho, devem ter atenção em sua aquisição (Freitas et al.,2005). A alimentação afeta os custos de produção das codornas desde a base, a indústria do melhoramento genético, até o topo da cadeia produtiva, os abatedouros e frigoríficos. Ao considerar que as rações de codornas contêm mais proteína que as rações de frangos e poedeiras, o custo de alimentação das codornas por unidade de produto carne ou ovos é, supostamente, maior. Entretanto, à medida que o conhecimento em nutrição evolui, as dietas são formuladas com custo mínimo e máximo retorno econômico (Silva et al., 2012). Embora as codornas utilizem a energia do milho e do farelo de soja de forma semelhante aos frangos e galinhas, as exigências nutricionais são diferentes entre as espécies. Por razões óbvias, não é aconselhável alimentar codornas com rações de frangos e galinhas, porque as codornas exigem mais proteína (aminoácidos) e menos cálcio na ração (Silva et al., 2012). A eficiência com que a codorna japonesa retém proteína e energia no corpo aumenta com a idade (Silva et al., 2004ab), mas é sempre menor se comparada àquela da codorna europeia, em crescimento, e de outras espécies de aves como frangos e galinhas, em crescimento e postura. (Jordão Filho et al., 2011). Essa menor eficiência de retenção ajuda a explicar as variações nas exigências das codornas em relação a outras espécies de aves e corrobora a hipótese de Silva e Costa (2009) de que as codornas devem ser alimentadas com rações formuladas, considerando as exigências de cada linhagem. 25

27 As codornas japonesas, quando alojadas no piso, apresentam maior demanda de energia para mantença do que codornas alojadas em gaiolas, em função do maior espaço disponível para a ave expressar livremente o comportamento da espécie na vida selvagem como andar, ciscar, correr e voar (Jordão Filho et al., 2011). Oscilações na densidade de alojamento típica das criações comerciais (95 a 160cm 2 /ave) podem não afetar o ganho de peso (Silva et al., 2007) e a produção de ovos em codornas (Lopes et al., 2006), mas, o alojamento, em baixa densidade (1089cm 2 /ave), ou em piso, comparado às gaiolas (Jordão Filho et al., 2011) estimula o ganho de peso das codornas. Segundo Silva et al. (2007), o aumento em 1ºC acima de 18 até 28ºC diminui o consumo de ração em 83 mg/ave/dia. Lima et al. (2009) também observaram que o consumo de ração caiu de 100 para 88 mg em codornas japonesas alojadas dos 20 a 37 dias de idade em ambiente com 25 e 34ºC. As codornas europeias apresentam crescimento mais rápido que as japonesas, em todas as idades, atingindo o peso de abate mais rápido, e ambas apresentam o pico máximo de taxa de crescimento aos 27 dias, provavelmente, o período de maior deposição de proteína e água na carcaça (Silva et al., 2012). Alguns estudos foram realizados no Brasil para estimar as exigências nutricionais de codornas europeias em crescimento. Estas exigem mais aminoácidos que as codornas japonesas (Silva e Costa, 2009). Resultados de Jordão Filho et al. (2011) mostraram que codornas europeias também exigem mais energia para mantença e são mais eficientes no uso da energia para ganho do que as japonesas. 2.2 Antibióticos como promotor de crescimento Em 1928, Alexandre Fleming descobriu a penicilina, a partir de cultura de fungo do gênero Penicillium. Uma década depois, Ernst Chain e Howard Flanley purificaram o princípio ativo e receberam o prêmio Nobel em No início da década de 50, Couch e colaboradores, ao testar a utilização de vitamina B12 para animais, observaram que o fornecimento da vitamina não 26

28 purificada produzia melhores resultados que quando purificada. Isto se devia a presença de antibiótico na cultura de fungo utilizada para a produção da vitamina. Mais tarde, Coates e colaboradores descobrem que o fornecimento de antibióticos a animais livres de patógenos é inócuo: os antibióticos agem, então, sobre os microrganismos do trato digestório (Névoa et. al.,2013). A avicultura industrial moderna tem por objetivo a alta produção animal, com baixo custo e qualidade. Para a obtenção desses pontos faz-se necessário o uso de sistemas de produção cada vez mais intensivos. Na atividade avícola, a produção de ovos férteis e a eclosão das aves, em escala industrial, são realizadas de forma a reduzir, ao máximo, as contaminações por microrganismos. Essa ausência de contato do pintainho com uma microbiota natural interfere no desenvolvimento intestinal e geral da ave (Silva, 2000), que além de ser considerada como um fator limitante para a digestão, também possibilita a colonização intestinal por patógenos entéricos. O efeito negativo desse processo tem sido contornado, em parte, com o uso de promotores de crescimento (Lourençon et al., 2007). Qualquer fator que leve ao desequilíbrio da microbiota intestinal, como o uso indevido de antimicrobianos e estresse de qualquer natureza do hospedeiro, poderá permitir a instalação e a multiplicação de microrganismos patogênicos. Logo, fica evidente que o equilíbrio da microbiota reflete diretamente em um bom estado de saúde do hospedeiro (Miles, 1993). Os efeitos patogênicos incluem diarréia, infecções, danos hepáticos, carcinogênese e putrefação intestinal, enquanto os efeitos benéficos à saúde do hospedeiro são determinados pela inibição do crescimento de bactérias patogênicas, estímulo às funções do sistema imune, redução na distensão por gases, melhor digestão e absorção de nutrientes essenciais e síntese de vitaminas (Gibson e Roberfroid, 1995). Atualmente os promotores de crescimento são os principais aditivos de uso na alimentação animal, em particular na dieta de aves, sendo responsáveis pela melhoria na produtividade animal, principalmente nas fases iniciais de criação (Lorençon et al., 2007). A maioria é constituída por produtos antibacterianos utilizados em doses subterapêuticas por quase toda a vida do animal, respeitando, apenas, o 27

29 período de retirada antes do abate. Os antibióticos promotores de crescimento têm por finalidade controlar os agentes prejudiciais ao trato digestivo e proporcionar os efeitos benéficos na absorção de nutrientes (Vassalo et al., 1997). Os microrganismos na natureza estão constantemente competindo por recursos (nutrientes, espaço) e, para tanto, utilizam diversos mecanismos. O termo antibiose designa um processo natural de seleção pelo qual um ser vivo destrói outro para assegurar sua sobrevivência (Vuillemin, 1889, apud Andrade, 2007). Dentre os mecanismos utilizados, existe a produção de substâncias com efeito inibitório do desenvolvimento de determinadas espécies. Temos, assim, o conceito de antibiótico, como sendo substâncias elaboradas por seres vivos, geralmente microscópicos, capazes de agir como tóxicos seletivos, em pequenas concentrações, sobre microrganismos (Walksman, 1942, apud Tavares, 2001). O surgimento de uma população microbiana no trato gastrintestinal de todos os animais, logo após o nascimento é inevitável. Conseqüentemente, os antibióticos diferem no que diz respeito a sua habilidade a influenciar determinados estados da doença ou melhorar o crescimento e/ou a eficiência alimentar (Miles et al., 2006). A utilização de antimicrobianos como promotores de crescimento na avicultura de corte vêm sendo utilizado há muitos anos, sendo uma prática frequente e rotineira. No entanto, nos últimos anos os mesmos vêm sofrendo severas restrições, pelo motivo da possibilidade de causar resistência bacteriana em humanos (Fukayama et al., 2005; Yegany e Korver, 2010). De acordo com Rostagno et al. (2003), na década de 80, a segurança dos antibióticos passou a ser questionada, principalmente, em virtude do seu uso rotineiro na alimentação animal. A possibilidade de os microrganismos patogênicos adquirirem resistência ao antibiótico, devido à adição contínua em doses subterapêuticas nas dietas é um dos maiores problemas de sua utilização. Também é possível a transferência dessa resistência à população humana, chamada resistência cruzada. Os primeiros questionamentos ocorreram já há algum tempo. Em 1969, uma comissão criada pelo ministério inglês para estudar o uso de antibióticos 28

30 na produção animal e medicina veterinária, elaborou o denominado Relatório Swann. Nele, foram estabelecidos alguns critérios sobre o uso de antibióticos promotores de crescimento (APC s), visando principalmente evitar a resistência dos microrganismos aos medicamentos. Recomendava, então, que não deveriam ser utilizados como promotores de crescimento os antibióticos utilizados na terapêutica humana e veterinária, bem como aqueles que pudessem oferecer resistência cruzada a estes medicamentos (Névoa et al., 2013). A Europa, desde a divulgação do relatório Swann, vem proibindo o uso de APC s, mas, sobretudo na última década, quando foram retirados a avoparcina (em 1997, em virtude da incidência de bactérias resistentes a vancomicina, antibiótico estruturalmente semelhante) e depois em 1999, foram proibidos os antibióticos, bacitracina, espiramicina, virginiamicina e tilosina, além dos quimioterápicos carbadox e olaquindox. Em 2006 foram proibidos todos os tipos de APC s na nutrição animal (Névoa et al., 2013). Em 1998, a União Europeia (UE) proibiu o uso de alguns antimicrobianos como APC s, sendo eles a espiramicina, fosfato de tilosina, virginiamicina e bacitracina de zinco, ficando liberados somente a monensina, salinomicina, avilamicina e flavomicina. Em 2006 foram proibidos todos os antibióticos (incluindo monensina sódica, salinomicina sódica, avilamicina e flavofosfolipol) usados como APC s, sendo que desde 2007 nenhum antimicrobiano mais é usado com esta finalidade na UE (UE, 2008). No Brasil, está proibido pelo Ministério da Agricultura o uso dos seguintes princípios ativos como aditivos zootécnicos (Portarias do MAPA números, 193 de 12/05/98; Portaria 448 de 10/09/98; Ofício circular 19/98 de 16/11/98); Tetraciclinas, Penicilinas, Cloranfenicol, Sulfonamidas, Avoparcina, Furazolidona, Nitrofurazona e Ácido Arsanílico; permanecem liberados para uso, na avicultura: Avilamicina, Sulfato de Colistina, Enramicina, Flavomicina, Sulfato de Tilosina, Virginiamicina e Bacitracina de Zinco. O quimioterápico Olaquindox foi proibido em A agroindústria brasileira se submete a portarias, normativas ou leis que restringem, limitam ou proíbem determinados produtos como aditivos para alimentação animal. Entretanto muitas agroindústrias acatam voluntariamente e 29

31 adicionalmente certas proibições que vigoram em outros países, especialmente na UE, como forma de atender estes mercados internacionais, com isso, algumas empresas brasileiras têm voluntariamente suspenso o uso de bacitracina de zinco, tilosina, virginiamicina e espiramicina, atendendo a proibição total destas drogas pela Comunidade Europeia. É questão de tempo e da pressão do consumidor, para que empresas agroindustriais do Brasil também adotem esta medida, por enquanto voluntária (Névoa et al., 2013). Devido a essas restrições, novas pesquisas mostraram que alguns vegetais tem em sua composição alguns princípios ativos com efeito contra bactérias (Brenes e Roura, 2010), fungos e leveduras, ação antioxidante (Racanicci et al, 2008) e digestivo (Kamel, 2000; Mellor, 2000). 2.3 Alternativas como promotores de crescimento Os antibióticos promotores de crescimento agem principalmente no intestino melhorando a eficiência alimentar (Dibner e Richards, 2005). De acordo com Huyghebaert et al. (2011) as estratégias de usar produtos alternativos aos antibióticos, na alimentação das aves, deverão apresentar efeitos semelhantes aos antibióticos melhoradores de desempenho. Como exemplo de melhoradores de desempenho alternativos, citam-se ainda, enzimas, extratos de plantas, óleos, ácidos orgânicos, prebióticos, probióticos e suas associações, os simbióticos (Huyghebaert et al., 2011). A utilização de probióticos, prebióticos, simbióticos, ácidos orgânicos, entre outros, têm recebido atenção por parte de pesquisadores, como eventuais substitutos dos atuais antibióticos utilizados como aditivos alimentares, pois não deixam resíduos nas carcaças (Menten e Pedroso, 2005) e é uma forma a restringir o uso de antibióticos apenas na forma terapêutica. A microbiota intestinal é composta de inúmeras espécies bacterianas, formando um sistema complexo e dinâmico, responsável por influenciar decisivamente fatores microbiológicos, imunológicos, fisiológicos e bioquímicos no hospedeiro (Tannock, 1998). Diante da previsível proibição do uso dos tradicionais antibióticos, como promotores de crescimento, e da necessidade de manter os atuais níveis de 30

32 desempenho das aves, faz-se necessário o uso de produtos alternativos, pois a pura e simples retirada dos antibióticos como promotores, causaria sérios problemas à produção devido à possível redução de desempenho das aves. Nesse contexto, os produtos de origem microbiana, como probióticos, apresentam-se não como substitutos, mas como alternativa aos antibióticos promotores de crescimento (Macari e Furlan, 2005) Probióticos Os probióticos vêm despontando como produtos inovadores, não tóxicos e que não induzem resistência bacteriana em produção de aves (Ramos et al., 2011). A utilização de probióticos em humanos data do final do século 19 e início do século 20 (Fuller, 1991). Em animais, na UE, seu uso foi regulamentado a partir da década de 70 (Anadón et al., 2006) e, embora já tenham sido testados, foi a restrição do uso de antibióticos que estimulou o crescimento das pesquisas. Metchnikoff (1907) foi o primeiro a observar que agricultores búlgaros consumindo leite fermentado contendo Lactobacillus acidophilus, apresentavam maior longevidade, o que levou a suposição de Rettger e Chaplin (1921) e afirmação de Silva (2000) e Macari e Furlan (2005) de que este efeito benéfico era proveniente da colonização intestinal pelo L. acidophilus. O termo probióticos foi usado pela primeira vez por Lilly e Stillwell (1965). Fuller (1989), posteriormente, definiu-os como suplementos compostos de microorganismos vivos que beneficiam a saúde do hospedeiro por meio do equilíbrio da microbiota intestinal. Posteriormente, o mesmo autor ressaltou que, para serem considerados probióticos, os microorganismos deveriam ser produzidos em larga escala, permanecerem estáveis e viáveis em condições de estocagem, devem ser capazes de sobreviver no ecossistema intestinal e possibilitar, ao organismo, os benefícios da sua presença. Mais tarde, Havenaar et al. (1992), complementou a definição de Fuller (1989), definindoos como uma única ou mistura de culturas de microrganismos vivos que, afetam beneficamente o hospedeiro, melhorando as propriedades da 31

33 microbiota endógena. Estas duas definições (Fuller, 1989; Havenaar et al., 1992) são aceitas e mais comumente utilizadas pela comunidade científica, como citado por Pedroso (2003) e Junqueira e Duarte (2005). A implantação de um determinado microrganismo interfere com a implantação de outros microrganismos. Esse fenômeno é devido à competição por nutrientes essenciais ou por produção de substâncias, como bacteriocinas ou outras inespecíficas, como peróxido de hidrogênio e ácidos, que eliminam microrganismos competidores. Desta forma estabelece uma microbiota normal que se mantém em equilíbrio impedindo a implantação de outras espécies (Coppola e Turner, 2004). As bacteriocinas, definidas por Tagg et al. (1976), como substâncias produzidas por bactérias que apresentam ação bactericida ou antagônica a outros tipos de bactérias, são freqüentemente relacionadas com a ação dos probióticos. As bactérias intestinais, utilizando-se de ingredientes alimentares não absorvidos integralmente pelo hospedeiro prebióticos produzem alguns ácidos orgânicos, como o propiônico, acético, butírico, láctico, bem como peróxido de hidrogênio, cujo espectro de ação inclui também a inibição do crescimento de bactérias patogênicas gram negativas (Cherrington et al., 1990). Em sua revisão, Petri (2000) citou os cinco principais mecanismos de ação destes produtos: 1) efeito físico (barreira): as bactérias fixam-se à mucosa intestinal, formando uma barreira protetora que evita a adesão de bactérias nocivas; 2) efeito biológico: as bactérias anaeróbias constituintes dos probióticos promovem um ambiente de baixa tensão de oxigênio, inibindo o crescimento de enteropatógenos; 3) efeito químico: a produção de ácidos orgânicos por bactérias causam redução do ph intestinal, desfavorecendo a colonização por microrganismos causadores de doenças; 4) efeito bioquímico: produção de bacteriocinas; 5) efeito nutricional: as bactérias do probiótico competem com os enteropatógenos por nutrientes, diminuindo sua colonização no intestino. Os probióticos promovem o equilíbrio da microbiota intestinal e melhoram o ganho de peso e a eficiência alimentar das aves, justamente por competirem com os patógenos no intestino (Mutus et. al., 2006) e evitarem 32

34 lesões no vilo, permitindo a regeneração da mucosa intestinal (Sato et al., 2002). Esta competição em que os microrganismos benéficos são favorecidos é importante, pois o desequilíbrio em favor de bactérias indesejáveis pode resultar em infecção intestinal, o que comprometeria a digestibilidade da ração devido a aderência à mucosa intestinal parece ser o mecanismo chave da colonização das bactérias patogênicas e seus efeitos nocivos sobre a saúde do hospedeiro (Petri, 2000). O mecanismo de ação dos probióticos está relacionado à competição por sítios de ligação ou exclusão competitiva, verificando-se também competição por nutrientes, produção de substâncias antibacterianas e enzimas por parte dos probióticos e estímulo do sistema imune (Silva, 2000; Macari e Furlan, 2005). O estado imunológico do hospedeiro está diretamente relacionado com a microbiota intestinal, uma vez que a carga antigênica resultante destas bactérias, induz ao estímulo do sistema imune (Tannock, 1998). Os estímulos produzidos pela colonização dos probióticos são essenciais para o desenvolvimento de um sistema imunológico funcional e balanceado, incluindo a presença de linfócitos T e B na lâmina própria, assim como a expansão e maturação de IgA e também na indução de tolerância por parte dos antígenos presentes (Borchers et al., 2009). A presença de bactérias comensais na microbiota é essencial para a produção de IgA intestinal em alguns animais, pois ela não é encontrada em animais livres de patógenos e a colonização do trato gastrintestinal por estas bactérias estimula o desenvolvimento dessa imunoglobulina (Bos et al., 2001). A administração de microrganismos da microbiota intestinal de aves pode determinar alguma proteção às aves contra a colonização por alguns patógenos, como Salmonella spp. (Andreatti Filho et al.1997, 1998), Escherichia coli (Jin et ai. 1996) e Campylobacter spp. (Bailey, 1993). A principal função do uso dos probióticos na produção animal é a obtenção de melhores índices de desempenho zootécnico. Esta melhora pode estar associada à redução da contaminação por Salmonella sp. (Vilà et al., 2009) e à melhora da imunidade do animal (Khaksefidi e Ghoorchi, 2006). 33

35 Os probióticos devem ser usados para corrigir disfunções locais do sistema imunológico, estabilizar a função da barreira mucosa do intestino, para impedir a fixação de microorganismos patogênicos e influenciar o metabolismo intestinal (Holzapfel et al., 1998). A utilização de probióticos como aditivos alimentares supostamente podem proporcionar melhor desempenho (Jin et al., 1998), porém, para que esse benefício seja alcançado é necessário avaliar fatores como, idade do animal, tipo de probiótico, viabilidade dos microrganismos no momento de serem agregados às rações, cepas utilizadas, condições de armazenamento, condições de manejo (nível de estresse) e sanidade (Furlan et al., 2004). Os probióticos podem melhorar o aproveitamento dos alimentos e reduzir a excreção de nutrientes. O uso de probióticos com alta atividade enzimática fornece benefícios adicionais reduzindo a atividade de enzimas endógenas (Yu et al., 2007). A descrição geral das bactérias incluídas neste grupo é que sejam grampositivas, não esporulantes, cocos ou bastonetes não respirantes, que produzam ácido láctico como principal produto final durante a fermentação de carboidratos (Axelsson, 2005). Os principais microrganismos utilizados como probióticos são dos gêneros Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus, Bacillus e leveduras (Rostagno et al., 2003, Morais e Jacob, 2006). Para máxima eficácia do probiótico, há necessidade de as bactérias serem hospedeiro-específicas (Silva, 2000). Espécies de Lactobacillus, até por razões históricas no desenvolvimento dos produtos lácteos, têm lugar garantido nos probióticos. Supondo-se que as outras propriedades não "tradicionalmente conhecidas" sejam advindas do gênero Bifidobacterium: além de suas propriedades, como o estímulo do sistema imune e o auxílio na digestão e absorção de nutrientes, especialmente em relação a ação sobre os sais biliares e, também, pela ação inibitória ao crescimento de bactérias patogênicas, em virtude de produção de bacteriocinas, substâncias formadas por peptídeos, proteínas ou complexos protéicos e de carboidratos que agem inibindo o crescimento de outras bactérias (Tannock, 1998). Nazef et al. (2008) demonstraram que o Enterococcus faecalis apresentou atividade antilisteria e, de forma mais fraca, 34

36 anticampylobacter. Segundo os autores, o E. Faecalis é capaz de produzir tanto bacteriocinas como peptidios antimicrobianos. Na União Europeia, as principais espécies utilizadas como probióticos pertencem aos gêneros Bacillus (B. cereus var. toyoi, B. licheniformis, B. subtilis), Enterococcus (E. faecium), Lactobacillus (L. acidophilus, L. casei, L. farciminis, L. plantarum, L. rhamnosus), Pediococcus (P. acidilactici) e Streptococcus (S. infantarius). Outros probióticos pertencem ao grupo das leveduras, como Saccharomyces cerevisiae e Kluyveromyces (Anadón et al., 2006). No Brasil, as espécies de probióticos mais utilizadas na avicultura são similares às utilizadas na União Europeia (Faria Filho et al., 2006). Para uma boa eficiência, devem-se utilizar os probióticos já nos primeiros dias de vida, para que ocorra a exclusão competitiva, principalmente beneficiando um bom equilíbrio entre os microrganismos benéficos e para se obterem, assim, melhores resultados (Lorençon et al.,2007). Os resultados de pesquisas com probióticos, até o momento, são bastante contraditórios quanto à sua eficiência. Essa contradição observada entre os trabalhos justifica-se mediante os dados obtidos em relação à idade do animal, tipo de probiótico utilizado, viabilidade dos microrganismos, no momento, serem agregados às rações e condições de armazenamento delas (Araújo et al., 2000). Lora Graña (2006) em estudo onde avaliou o desempenho de frangos de corte, machos, de um a 42 dias de idade alimentados com rações suplementadas com probiótico compostos por Bacillus subtilis e com antibiótico como promotor de crescimento, e criadas em ambiente considerado inadequado (sujo) como forma de desafio, o autor não observou diferenças no ganho de peso entre as aves que receberam os compostos de probiótico e antibióticos, nestes mesmos grupos apresentaram maior valor de viabilidade. Flemming (2005), ao avaliar a utilização de mananoligossacarídeos (MOS), probióticos (Bacillus licheniformis e Bacillus subtilis) e antibiótico (avilamicina) na alimentação de frangos de corte observou que quando se utilizou o probiótico de 1 a 42 dias de idade houve melhor ganho de peso. 35

37 Santos et al., (2013) quando avaliaram o efeito de diferentes tipos de probióticos observaram que a altura das vilosidades no duodeno apresentam maiores valores quando receberam microbiota indefinida e um simbiótico Ração Fermentada A ração fermentada(bokashi ), teve sua origem no Japão no século XIX, com o objetivo de multiplicar microrganismos benéficos em um substrato para serem utilizados como aceleradores de compostagem ou para melhorar a sanidade de mudas. Porém, com o advento do uso de fertilizantes químicos, essa prática teve sua importância reduzida pela maioria dos agricultores japoneses. No final da década de 80, quando se começou a questionar com maior ênfase as condições da agricultura convencional, em relação ao desequilíbrio da biota do solo, a segurança alimentar comprometida pela contaminação com agrotóxicos, bem como a contaminação do meio ambiente, as publicações resgataram os benefícios do uso de bokashi na agricultura. A ração fermentada é uma mistura não específica de farelos inoculados e fermentados por microrganismos. É comum serem utilizados vários tipos de microrganismos para se obter a ração fermentada e a finalidade desta utilização é acelerar o processo de fermentação e produzir um produto rico em microrganismos benéficos. A matéria prima utilizada para confecção da ração fermentada pode variar, entretanto a melhor opção será determinada pela disponibilidade na região e a espécie animal objetivada, podendo ser feito inclusive com a própria ração formulada sem a adição dos suplementos vitamínico e mineral (Fundação Mokiti Okada, 2002). Dahal (2001) descreveu que o uso de ração fermentada preparada com farelo de arroz e fermentado com microrganismos específicos, chamados de microorganismos eficazes, diminuiu a mortalidade das aves, melhorou a digestibilidade da ração aumentando o ganho de peso, além de ter um menor custo de produção quando comparado ao uso de antibióticos e substâncias do gênero. A adição de microorganismos eficazes nas dietas aumentou o ganho de peso, melhorou a conversão alimentar e reduziu a gordura abdominal e 36

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