CONCENTRAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO APÓS O PLANO REAL: DE 1994 ATÉ 2010

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1 1 CONCENTRAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO APÓS O PLANO REAL: DE 1994 ATÉ 2010 VIRGÍNIA A. NOBRE 1 PABLO TADEU CHAVES DE CASTRO 2 MARCOS VINICIUS BRUZINGA VERASSANI 3 Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES Centro de Ciências Sociais Aplicadas CCSA Departamento de Ciências Econômicas RESUMO O sistema financeiro brasileiro passou por diversas transformações no decorrer dos anos, este artigo analisa o grau de concentração do setor financeiro no Brasil, a partir do Plano Real, até o ano de Para tanto, procurou-se mostrar que após a estabilização de preços e aumento da entrada de capital externo, o cenário se torna favorável para uma maior concentração bancária. A análise empírica permite verificar estes fatos, em que o contexto do Plano Real proporcionou novas mudanças na configuração do sistema financeiro brasileiro, concluindose que este aumentou o seu grau de concentração no período analisado. Palavras-chave: Sistema Financeiro; Concentração; Plano Real; ABSTRACT The Brazilian financial system has undergone several transformations over the years, this paper analyzes the degree of concentration of the financial sector in Brazil, from the Real Plan, by the year Therefore, we tried to show that after the stabilization of prices and increased foreign capital inflows, the scenario becomes favorable for greater banking concentration. The empirical analysis allows to verify these facts in the context of the Real Plan provided new configuration changes to the Brazilian financial system, concluding that this increased the degree of concentration in the analyzed period. Key-words: Financial system, concentration, Real Plan 1 Acadêmica do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES. Endereço para contato: virginia.nobre@yahoo.com.br 2 Acadêmico de curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES e bolsista de Iniciação Científica da FAPEMIG. Endereço para contato: pabloc.castro@yahoo.com.br 3 Acadêmica do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES. Endereço para contato: virginia.nobre@yahoo.com.br

2 2 1. INTRODUÇÃO O debate sobre o processo de financeirização e o crescimento da importância dos mercados financeiros é de grande relevância para o entendimento do processo de mudança estrutural na economia. O setor financeiro brasileiro passou por diversas transformações desde meados da década de 1990, marcada, por processos de reestruturações bancárias e pressão para aumento da concorrência, uma grande onda de concentração (via fusões e aquisições), acirrada pela entrada de bancos estrangeiros. Em decorrência das medidas implementadas com o Plano Real, com o fim do processo inflacionário e a queda acentuada dos ganhos com floating 4, os bancos reviram as suas estratégias de ampliação de receitas. De fato, desde então, foi verificado um aumento significativo nas operações de crédito no ativo dos balanços dos bancos. No entanto, as sucessivas crises da década de 1990 (mexicana, asiática, russa) ampliaram a percepção do efeito contágio nas economias emergentes, fazendo com que as autoridades monetárias adotassem uma política monetária mais restritiva pautada nos juros elevados, com vistas à atração de capitais. Tal decisão voltou a proporcionar aos bancos uma aplicação financeira mais rentável e menos arriscada do que a concessão de crédito, culminando no aumento do número de operações com títulos e valores mobiliários, uma importante fonte de receita. Com base nestes apontamentos, o objetivo central deste trabalho é analisar o grau de concentração do setor financeiro no Brasil, a partir do Plano Real, até o ano de Para cumprir o objetivo proposto, este artigo está dividido em quatro seções, além desta introdução. Na seção 2 será discutida a dinâmica financeira, que evidencia o desenvolvimento do sistema financeiro brasileiro. A seção 3, explica como se formou a consolidação e concentração financeira no Brasil, desde o PROER, PROES 5 à desregulamentação do sistema financeiro. No mais, a seção 4, demonstra a análise metodológica e resultados obtidos através do indicador Herfindahl Hirschman Index HHI, e finalmente extraem-se algumas conclusões. 4 Floating são os ganhos com passivos sem encargos, deduzidos das perdas com ativos não remunerados (CARVALHO, 1995). 5 Programas que objetivavam reestruturar, fortalecer e consolidar o Sistema Financeiro Nacional.

3 3 2. SISTEMA FINANCEIRO E CRÉDITO: TEORIA E EVIDÊNCIA PARA O CASO BRASILEIRO 2.1. Desenvolvimento do sistema financeiro Na economia, em especial nas questões financeiras a partir do momento em que parte da renda se recicla via investimentos, a intermediação financeira passa a ser necessária. Isto porque as atividades econômicas reais (traduzidas como produção, consumo e investimento), não necessariamente apresentam sincronias temporais, e os pagamentos podem resultar em excessos de liquidez. São necessários novos agentes no fluxo, capazes de aperfeiçoar os agentes superavitários e os agentes deficitários via transferência de recursos. É neste contexto que surgem os intermediários financeiros, isto é, os mercados, bem como os sistemas financeiros. Vale ressaltar ainda, para a necessidade de um país ter um governo capaz de assegurar o bom funcionamento de seu sistema financeiro e que controle adequadamente a oferta de moeda e disponibilize informações aos agentes. Caso isto não ocorra, o processo de desenvolvimento das atividades produtivas ficará comprometido, e consequentemente o desenvolvimento e o progresso serão desestimulados. Conforme Mellagi Filho e Ishikawa (2003) o sistema financeiro é o conjunto de instituições e operações ocupadas com o fluxo de recursos monetários entre os agentes econômicos. Logo, para eles o sistema financeiro diz respeito ao mercado onde interagem emprestadores e tomadores de empréstimo. Vale lembrar que o valor da remuneração dos empréstimos é o juro, ou ainda, taxa de juros (quando em percentual). A taxa de juros por sua vez, diz respeito à remuneração que os emprestadores irão obter ou por outro lado, o custo relativo que os tomadores de empréstimo terão de arcar, como observam os autores Mellagi Filho e Ishikawa (2003). Deve-se destacar que mais do que um mercado de poupadores e tomadores de recurso, um sistema financeiro de um país é fruto de um determinado contexto histórico e de ações coletivas, constituindo-se acima de tudo em um fenômeno político. Cabe ao sistema financeiro organizar as instituições responsáveis pelas políticas: monetária, cambial, e creditícia. Para isto existem limitações doutrinárias e normativas, como observa Pinheiro (2005), capazes de regulamentar as ações destas instituições. Outro ponto importante de ser ressaltado é que cada país apresenta um sistema financeiro condizente com ambos: seu grau de desenvolvimento e sua força econômica. Para Rossetti (1989), existem cinco aspectos

4 4 capazes de diferir o sistema financeiro dos países. O primeiro dos aspectos refere-se aos padrões com os quais as instituições normativas interferem nas regras de intermediação, o segundo, diz respeito à diversidade das instituições e das carteiras operacionais, além destes citou-se ainda os tipos de instrumentos de captação de recursos e de operações ativas, a estrutura dos ativos financeiros, monetários e não monetárias, e por último, os graus de abertura aos mercados externos. Mas, independente do grau de desenvolvimento, as funções de um sistema financeiro são de maneira geral, as mesmas para todos os países. Isto é, promover a poupança, arrecadá-la, transformá-la em crédito, direcionar estes créditos a atividades produtivas, e por fim, gerenciar os investimentos realizados O Sistema Financeiro do Brasil Conforme Almeida (1999), quatro grandes eventos marcaram o sistema financeiro nacional após a década de 1980: 1. Choque heterodoxo causado pelo Plano Cruzado em 1986 (foi um marco para a reestruturação do segmento, levando os bancos a se informatizarem, além de reduzirem o número de agências e funcionários); 2. Reforma bancária de 1988 (possibilitou a formação de bancos múltiplos); 3. Plano Collor em 1990 (afetou o segmento ao bloquear a liquidez do sistema, por meio do confisco de recursos em contas correntes, investimentos, poupança, fundo de garantia do tempo de serviço, entre outras); 4. Plano Real em 1994 (proporcionou o controle da inflação, alterando o ambiente de atuação, exigindo maior eficiência dos bancos). Como coloca Pinheiro (2005), os anos da década de 1990 permitiram que as instituições financeiras obtivessem enormes ganhos com as transferências inflacionárias (floating), isto porque os bancos possuíam acesso a grandes volumes de recursos e com um custo zero, ou seja, as margens de lucro eram extraordinárias. A estabilidade macroeconômica que o país alcançou e o consequente fim do floating trouxe também aos bancos a consciência de que era necessário adaptar-se. Não haveriam mais ganhos devido às transferências inflacionárias, bem como o número de agências que cada banco possuía se tornava financeiramente inviável. Além destes efeitos, a estabilidade também contribuiu com a elevação em 90% dos depósitos compulsórios sobre os depósitos a vista, de modo a restringir o crédito ao consumidor. A consequência disto foi o aumento da inadimplência e o desajuste na carteira de crédito dos bancos, o que os colocava como vulneráveis. Vários bancos eram obrigados a obter redesconto com o Banco Central para conseguir cobrir seus rombos diários.

5 5 Nessa nova conjuntura, os bancos que não apresentaram economias de escala ou não conseguiram sobreviver sem o imposto inflacionário foram comprados ou simplesmente extintos e, dependendo da estratégia de cada instituição compradora, absorvidos, fundidos ou simplesmente fechados pelos bancos nacionais maiores e bancos estrangeiros que decidiram fixar-se no Brasil (SILVA e MORAES, 2006). O Plano Real proporcionou estabilidade à economia brasileira, permitindo uma ampla abertura ao comércio exterior. Em um mercado financeiro estável e com taxas de inflação mantidas a patamares considerados moderados, houve um estímulo a vários segmentos econômicos. As economias de escala atuaram como catalisadoras das alterações na estrutura do setor bancário, especialmente por parte do governo, visando sua maior eficiência. Impulso este, que afetou também o processo de concentração do mesmo. (SILVA e MORAES, 2006). Diante do exposto, pode-se verificar como se desenvolve o sistema financeiro e como se dá a sua dinâmica no Brasil. A seguinte seção ater-se-á a tratar dos aspectos que influenciaram na consolidação e na concentração do sistema financeiro brasileiro. 3. CONSOLIDAÇÃO E CONCENTRAÇÃO FINANCEIRA NO BRASIL Essa seção se limitará a tratar como se deu a consolidação e concentração do sistema financeiro brasileiro, nos moldes como é observado nos dias atuais. No Brasil, o processo de consolidação bancária foi marcado principalmente pela grande abertura comercial, iniciada no Governo Collor (1990), as reformas econômicas realizadas após a estabilização econômica (1994) e a desregulamentação do setor Abertura Comercial, Plano Real e suas Reformas Em 1990, toma posse o presidente Collor, que tinha como principal objetivo em seu governo acabar com a inflação exorbitante em que passava a economia brasileira, nessa configuração, lança-se, então, o Plano Brasil Novo, que se popularizou como Plano Collor. Dentre as medidas usadas no Plano, cabe destaque às políticas industriais e de comercio exterior. O câmbio foi flexibilizado e reduziram-se tarifas alfandegárias, dessa forma deu-se

6 6 inicio a uma gradual abertura na economia brasileira em relação o mercado externo, consolidada em 1994, com a estabilização econômica (GREMAUD et al., 2007). Moreira e Correa (1997) afirmam que com a abertura comercial, muitas empresas se fixaram no Brasil, com destaque para o setor automobilístico. Essa abertura à concorrência internacional, fez com que indústrias nacionais fechassem, devido à deficiência das mesmas frente às novas que entravam, o que provocou aumento do desemprego e queda da produção industrial. Com a abertura, juntamente com a desregulamentação do setor financeiro, muitos bancos internacionais também se instalaram no Brasil, contribuindo para o aumento da concentração no setor. O Plano Real proporcionou estabilidade à economia brasileira, ampliando a grande abertura comercial iniciada anos antes, este plano foi implementado em três fases. A primeira fase tinha como função um ajuste fiscal de modo a equilibrar as contas públicas. Bancos públicos foram saneados e aperfeiçoou-se o processo de privatizações (GIAMBIAGI e VILlELA, 2005). Ainda segundo esses autores, na segunda etapa do Plano Real, foi criada a Unidade Real de Valor (URV) em 01 de marco de Essa unidade assumia a função de unidade de conta da economia brasileira, ou seja, todos os preços seriam expressos em URV que tinha um ajuste diário com a então moeda Cruzeiro Real e acompanhava a cotação do dólar. A URV, posteriormente, foi transformada no Real. Com essa medida, a memória inflacionária da população seria eliminada. Com o fim da inflação, foi necessário que as instituições financeiras revissem suas estratégias O PROER e o PROES Após a estabilização promovida pelo Plano Real, muitos bancos tiveram dificuldade em promover os ajustes necessários para se manterem neste novo ambiente, já que obtinham grandes ganhos com o imposto inflacionário. Diante disso e para promover uma reestruturação e fortalecimento do sistema financeiro nacional, é lançando, em 1995, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) dando maior estabilidade ao setor.

7 7 O PROER é implantado através da Resolução nº de 06 de novembro de 1995, e tinha como principal objetivo assegurar liquidez e solvência do sistema financeiro nacional. A Medida Provisória (MP) nº 1179 de 03 de novembro de 1995 criou incentivos fiscais para incorporação de instituições, alterou limite de capital, dificultando a formação de novos bancos. A MP nº 1182 de 17 de novembro de 1995 também faz parte do pacote de reformas previstas no programa e serviu como condutor das fusões entre instituições financeiras no país, fazendo com que restassem apenas as instituições mais sólidas e liquidas no mercado. Sendo estas um mecanismo do governo para se antecipar aos problemas gerados por quedas de bancos, e minimizar os efeitos sobre a sociedade. Esta MP permitia um controle sobre as de instituições, que pudessem estar sobre insuficiência patrimonial e financeira, podendo o Banco Central decretar a capitalização da empresa para que esta se recuperasse não cumprido os prazos estipulados por ele, este poderia intervir determinando um regime administrativo especial. Isto traria uma solidez para o sistema financeiro, com instituições mais sólidas se fundindo e absorvendo as menos sólidas. O governo interferiria na queda de algumas outras instituições que pudessem ter problemas financeiros. Diante disso, o sistema financeiro passa a atuar com um número reduzido de instituições, de em (data em que foram instituídas as MPs 1179 e 1182 e a Resolução nº 2208) para em 2012 (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2012). Porém, com um Sistema Financeiro mais sólido e resistente a possíveis crises. Após inserir o PROER, o governo lança o Programa de Incentivo a Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária PROES, que tinha como função, reestruturar o sistema financeiro dos estados que contava com 35 instituições, sendo que destes, 23 eram bancos comerciais e/ou múltiplos. O programa pretendia reduzir o número de bancos estaduais de 35 para apenas 9, como mostrado na TAB 1: TABELA I: Instituições Financeiras Estaduais Brasil 1995 e 1998 Número de Instituições Financeiras Estaduais

8 8 Posição em Estimativa Instituições após o ago/95 jul/98 Proes Bancos Comerciais/Múltiplos Caixas Econômicas Bancos de Desenvolvimento Bancos Comerciais e ou Multiplex em Raet Bancos Comerciais e ou Múltiplos em Liq. Extrajudicial Caixas Econômicas em Liq. Extrajudicial Bancos de Desenvolvimento em Liq. Extrajudicial Total Fontes: Boletim Macroeconômico da SPE (maio de 1998). De acordo com Brandão (2009), estima-se que cerca de três vezes mais que o montante gasto no PROER foi utilizado para sanear os bancos estaduais - valor que chegaria a US$ 48 bilhões - em que quase a metade foi utilizada para o Banespa, que foi privatizado mais tarde, em Tratando do Sistema Financeiro Nacional, os bancos federais Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) também tiveram parcelas no programa, o BB recebeu um montante de US$ 8 bilhões para que se pudesse igualar o prejuízo que este obtivera com acúmulo de crédito irrecuperável. Este valor foi arrecadado através de uma capitalização em Já a CEF, teve alterações jurídicas, para uma maior regulamentação das regras de financiamentos e de execução das garantias dos contratos imobiliários. Até aqui foi tratado as políticas e reformas feitas pelo governo e como se deu o impacto no sistema financeiro nacional, na próxima seção será abordado sobre a desregulamentação do sistema financeiro e como isso influencia no processo de concentração do setor Desregulamentação do Sistema Financeiro A desregulamentação do sistema financeiro o torna mais livre para que os agentes tomem as próprias decisões, definindo assim a taxa de juros, seguro de depósitos e a liberação de crédito

9 9 direto. Porém, um sistema desregulamentado pode gerar problemas para a economia. Brownbridge e Kirkpatrcik (2000) citam estudos de alguns autores como Levine (1997), Arestis e Mestriades (1997) e Williamson e Mahar (1998), que mostravam a relação da liberalização financeira com as crises bancárias em países em desenvolvimento. Williamsom e Mahar (1998) elaboram uma lista com 33 países que implementaram a liberalização financeira entre 1975 e Eles observaram que os países tinham um baixo nível de regulamentação até 1980, mas que isto mudou no final desta década. Esta lista mostra maiores níveis de regulamentação em países que sofreram algum tipo de crise bancária, e que as maiores crises bancárias foram em países com menor regulamentação. A partir dos anos 1970, devido às grandes mudanças no setor financeiro como a criação do GATS (Acordo Geral sobre Comercio de Serviços) houve uma necessidade de liberalização deste setor. Não bastando às mudanças governamentais, houve mudanças tecnológicas no processamento e transmissão e no grau de interação entre os países, as quais, ajudaram muito para que este processo fosse efetuado. Tal processo vem sendo controlado, principalmente, por instituições bancárias que passam a oferecer vários tipos de serviços além da captação de depósitos, como seguros e até notas de ações em bolsas de valores (ABREU, 2005). Em contrapartida, pode-se notar uma grande concentração bancária em alguns países, fruto desta desregulamentação, que em muitos casos, levaram muitos destes a não comportar mais o tamanho atingido deste mercado. Assim, as instituições passaram a buscar mercado em outros países, gerando o fenômeno da internacionalização das instituições, implicando na quebra das barreiras do mercado, como observa Vasconcelos (2003). Esse fenômeno pode ser verificado no Brasil a partir do Plano Collor (1990). Diante do exposto, pode-se concluir que o Brasil sofreu um processo de concentração financeira, notadamente após a abertura comercial, feita no Plano Collor e depois da estabilização econômica, no Plano Real. Durante os anos de inflação (1985 a 1995), as instituições financeiras obtinham grandes ganhos com o imposto inflacionário. A partir da estabilização econômica, muitas instituições não conseguiram se sustentar financeiramente. Diante disso, ocorreram diversas fusões entre elas, contribuindo para o aumento da concentração financeira. Além dos próprios incentivos às Fusões e Aquisições via medidas do Plano Real. Na próxima seção, será mostrada a análise empírica utilizada para medir o grau de concentração do setor financeiro, no Brasil, no período de 1994 a 2010.

10 10 4. ANÁLISE METODOLÓGICA E RESULTADOS OBTIDOS Pode-se notar a partir do que foi tratado, que no Brasil, houve um aumento da concentração financeira. Diante disso, torna-se pertinente verificar o quanto houve de aumento e como essa variável se comportou no decorrer do tempo. Para medir essa variável, utilizou-se o Herfindahl Hirschman Index HHI. O HHI é um indicador utilizado para medir a concentração em diversos mercados. Ele é calculado a partir da soma dos quadrados dos market share 6 das firmas individuais participantes. Este indicador possui a vantagem de refletir a distribuição do tamanho das firmas, já que o peso posto àquelas firmas com maior market share é maior do que o peso referente às de market share menor, ou seja, o indicador se baseia na participação de cada firma no mercado. (SILVA E MORAES, 2006) O HHI pode ser expresso da seguinte maneira: O n representa o número de firmas nesse mercado, no caso, o número de instituições financeira. O é o quadrado da participação de mercado de determinada variável, no caso bancário, essas variáveis podem ser depósitos à vista, ativos totais ou operações de crédito. No presente trabalho, serão calculados os HHI referentes aos depósitos à vista do setor bancário, (HHI depósitos), ao Ativo Total (HHI ativo) e as operações de crédito (HHI crédito). A sua análise é feita da seguinte forma, quanto mais próximo de 1, mas concentrado é o setor, quanto mais próximo de 0, maior o grau de participação das firmas no mercado. Para se chegar a esses indicadores foram utilizados dados do Banco Central do Brasil, na base de dados ESTBAN (Base estatística por Município). Na TAB II, são apresentados os Herfindahl Hirschman Index referentes a dezembro de cada ano, a partir de 1994, relativos às operações de crédito, ativos totais e depósitos á vista. 6 Market share seria a participação de determinada firma no mercado em que está inserida.

11 11 Tabela II: Herfindahl Hirschman Index Brasil Ano HHI Crédito HHI Ativos Totais HHI Depósitos dez/94 0, , ,07540 dez/95 0, , ,08430 dez/96 0, , ,09640 dez/97 0, , ,08210 dez/98 0, , ,09380 dez/99 0, , ,09950 dez/00 0, , ,10100 dez/01 0, , ,11400 dez/02 0, , ,13340 dez/03 0, , ,14170 dez/04 0, , ,13510 dez/05 0, , ,13830 dez/06 0, , ,13220 dez/07 0, , ,13940 dez/08 0, , ,14550 dez/09 0, , ,15890 dez/10 0, , ,14220 Fonte: Elaboração própria com dados do BACEN. O GRAF I ilustra os valores mostrados na TAB II. As variáveis se comportaram de maneira relativamente igual no decorrer do tempo, sinalizando um aumento do grau de concentração no setor financeiro no Brasil, no período analisado. O indice referente às operações de crédito mostrou tendência de crescimento em todo o período analisado, com uma queda significativa. Após a estabilização econômica, o Brasil vivenciou um momento propício à expansão de crédito, devido a diminuição do grau de incerteza e dos riscos. De acordo com Silva e Moraes (2006), nos primeiros anos após a estabilização, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) eram responsáveis pela maior oferta de crédito do mercado, isso pode explicar o alto grau de concentração até dezembro de Porém, depois desse período, observou-se uma grande desconcentração do

12 12 setor, no que tange à oferta de crédito. Isso pode estar relacionado a crescente desvalorização cambial, pela qual o Brasil passou, no período, isso impulsinou os empréstimos privados, reduzindo a participação do BB e da CEF no mercado. A partir de 2002, o índice voltou a ter tedência crescente. Gráfico I: Herfindahl Hirschman Index Brasil Fonte: Elaboração própria com dados do BACEN. Os indices referentes à ativos totais e depósitos à vista do setor privado se mantiveram baixo até dezembro de 2001 (abaixo de 0,1), o que mostra que havia grande número de instituições e pouca concentração no mercado, até a data. Porém, a partir de dezembro de 2001, o índice se mantem sempre acima de 0,1, numa trajetória crescente e sem mostrar tendências de queda, indicando que, no que tange aos ativos totais e os depósitos á vista, o setor financeiro se concentrou bastante. O HHI depósitos sinalisou queda em dezembro de CONCLUSÕES O objetivo desse trabalho era analisar o grau de concentração do setor financeiro no Brasil, a partir do Plano Real, até o ano de O que se verificou foi que após a implementação desse Plano e a realização das medidas previstas nele, o sistema financeiro, aumentou o seu grau de concentração consideravelmente. O índice de concentração referente às operações de crédito cresceu 51,41% no período analisado, os de ativos totais e depósitos à vista cresceram 141,05% e 88,59%, respectivamente.

13 13 O aumento dos índices de concentração, sobretudo em relação aos ativos totais, reflete o novo comportamento do sistema financeiro nacional frente às reformas feitas no Plano Real. A estratégia usada pelas instituições financeiras, com colaboração da política usada pelo governo, foi de incorporar ou adquirir instituições menores, dessa forma, se obtinha maiores ganhos de escala e maior eficiência no setor. O que se percebe é a concentração dos ativos nas sedes das instituições, geralmente localizadas nos grandes centros, e a abertura de agências e filiais no restante do território. Sabe-se, que do ponto de vista do consumidor, um mercado monopolizado ou muito concentrado é ruim, já que as firmas terão maior controle sobre os preços. Dessa forma, um sistema financeiro concentrado significa um preço maior dos serviços financeiros por eles ofertado, diminuindo o acesso da parcela de menor renda da população a esses serviços. REFERÊNCIAS ABREU, P. S., GATS O acordo sobre serviços da OMC. Revista do Programa de Mestrado em Direito do UniCEUB, Brasília, v. 2, n. 2, p , jul./dez ALMEIDA, A. F. Análise das estratégias competitivas de quatro bancos sobre diferentes enfoques teóricos. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS- GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, 1999, Foz do Iguaçu, PR. Anais...Rio de Janeiro: ANPAD, ALMEIDA, D. C., JAYME JR., F. Bancos e Concentração: Um estudo com dados em painel para os estados ( ). E44, E49, E ARESTIS, P. e DEMETRIADES, P,: Financial development and economic growth: Assessing the evidence. Economic Journal BANCO CENTRAL DO BRASIL. Sistema Financeiro Nacional. Disponível em < Acesso 21 de junho de BANCO CENTRAL DO BRASIL. PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Disponível em: < Acesso em 08/06/2012. BRANDÃO, R. V. M., O PROES e a Privatização dos Bancos Estaduais. ANPUH XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Fortaleza, BRASIL. MEDIDA PROVISÓRIA N o 1.179, DE 3 DE NOVEMBRO DE Dispõe sobre medidas de fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 3 nov

14 14 BRASIL. MEDIDA PROVISÓRIA N o 1.182, DE 17 DE NOVEMBRO DE Dispõe sobre a responsabilidade solidária de controladores de instituições submetidas aos regimes de que tratam a Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, e o Decreto-lei nº 2.321, de 25 de fevereiro de 1987; sobre a indisponibilidade de seus bens; sobre privatização de instituições cujas ações sejam desapropriadas, na forma do Decreto-lei nº 2.321, de 1987, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 17 nov BRASIL. BCB. Banco Central do Brasil. RESOLUÇÃO Nº Institui Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER). Disponível em: Acesso em 15/06/2013. BROWNBRIDGE, M. e KIRKPATRICK, C.: Financial regulation in developing countries. London: University of Manchester CARVALHO, Luciano Marcos Souza de. "A Influência do Floating na Lucratividade do Sistema Bancário Brasileiro : 1989/95". UFBA GIAMBIAGI, Fabio; VILLELA, André (Org.). Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Campus, GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 7. ed. São Paulo: Atlas, LEVINE, R.: Financial development and Economic Growth: Views and Agenda. Journal of Economic Literature, Vol, XXXV MARTINS, B. S. e ALENCAR, L. S. Concentração Bancária, Lucratividade e Risco Sistêmico: Uma abordagem de contágio direto. BANCO CENTRAL DO BRASIL MELLAGI FILHO, Armando, ISHIKAWA, Sérgio. Mercado Financeiro e de Capitais. 2 ed. São Paulo: Atlas, MOREIRA, M.M. e CORREA, P. G. Abertura Comercial e Indústria: O que se pode esperar e o que se vem obtendo. Revista de Economia Política, vol. 17, nº PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: fundamentos e Técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, PUGA, Fernando P. Sistema Financeiro Brasileiro: reestruturação recente, comparações internacionais e vulnerabilidade à crise cambial. In Giambiagi e M. M. Moreira (orgs.) A Economia Brasileira nos Anos 90. Rio de Janeiro: BNDES, SILVA, C. A. T. & MORAES, M. C. Concentração do setor financeiro brasileiro após o Plano Real. In: CONGRESSO USP CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 6., 2006, São Paulo (SP). Anais...São Paulo: USP, 2006.

15 15 ROSSETTI, José Paschoal; LOPES, João do Carmo, Economia Monetária. 5 ed. São Paulo: Atlas, VASCONCELOS, Marcos R. Liberalização e desregulamentação bancária: motivações, conseqüências e adaptações. Belo Horizonte: Nova Economia, WILLIAMSON, J. E MAHER, M.: A survey of financial liberalization (Essays in international finance. Princeton NJ: Departament of Economics, Princeton University. 1998

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