ANO VIII I Nº 36 I JUNHO DE 2016 I

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1 ANO VIII I Nº 36 I JUNHO DE 2016 I REVISTA CITRICULTOR 1

2 EDITORIAL Números da safra e os desafios A divulgação feita recentemente pelo Fundecitrus vem comprovar um sentimento generalizado sobre os números da próxima safra, bem como o retrato de nossa citricultura. A resposta dos produtores e demais elos da cadeia produtiva ao processo de estimativa de safra implementado foi mais uma demonstração da decisão dos produtores de abrirem, por meio do Fundecitrus, uma nova janela ao aprimoramento das boas práticas, essenciais para o futuro de nossa citricultura. Pelo segundo ano, o Fundecitrus coloca à disposição da cadeia informações que permitirão a incorporação de conhecimentos e elementos para tomada de decisão que darão suporte ao enfrentamento dos desafios do futuro. A queda da produção (18%) em relação ao ano anterior, a redução da área plantada com laranja (6%), seguindo o caminhar na queda no consumo e nos estoques, trazem como necessária a busca pelas oportunidades que se abrirão mesmo que os desafios da crise nos alertem para medidas urgentes para manter a dinâmica da cadeia produtiva. Neste ponto poderíamos lembrar as palavras do cientista Albert Einsten: Nós não podemos resolver um problema, com o mesmo estado mental que o criou. Historicamente, a citricultura paulista entendeu essa máxima pois venceu mitos e desafios que se apresentaram ao longo de sua evolução como um dos principais agronegócios no Brasil. É evidente que temos condições de mobilizar todos os elos da cadeia na busca de uma modernização agregada, explorando uma oportunidade inequívoca de clima e solo favoráveis, mesmo com as prováveis mudanças climáticas, produtores competentes e uma capacidade técnica para enfrentar os desafios. Alguns benefícios, mesmo que temporários, alcançados pela realidade atual, devem ser usados para o bem coletivo de uma nova citricultura que responda às demandas do mercado e de qualidade do produto e seus aspectos saudáveis. Precisamos investir no novo, respondendo aos gargalos que hoje afetam a competitividade, como variedades resistentes, facilidade de colheita manual ou mecanizada, maior integração dos elos incluindo frutas de mercado e política pública ajustada às novas realidades da cultura. Os desafios são grandes, porém, as oportunidades mostram um horizonte positivo no qual poderemos preservar essa importante fonte de trabalho. O Fundecitrus, respondendo às demandas dos produtores trabalha nos detalhamentos de estratégias que permitam um planejamento de resultados para uma citricultura melhor, que atenda seus clientes com qualidade e sustentabilidade. Expediente Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus ÍNDICE Pág. 4 LUTA CONTRA O PSILÍDEO A pesquisa conseguiu montar um arsenal para controlar o inseto Pág. 8 AÇÃO NAS CIDADES Citricultores e prefeituras se unem para eliminar criadouros de psilídeos Pág. 12 ENCOLHEU Parque citrícola perde 28 mil hectares de área produtiva em um ano Pág. 14 PEQUENA Safra será uma das menores já colhidas no parque citrícola Pág. 16 COMPROVADO Pesquisas da USP mostram os benefícios do suco de laranja ERRATA Na reportagem Austrália tem 28 mil ha de citros publicada na edição nº 35, a proporção do parque citrícola australiano em relação ao de São Paulo e Minas Gerais foi grafado errado. A citricultura da Austrália representa 6% e não 0,06% dos 482 mil ha de citros do cinturão citrícola (inventário de 2015). A REVISTA CITRICULTOR é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores, editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura - Fundecitrus I Avenida Dr. Adhemar Pereira de Barros, 201, Vila Melhado, Araraquara - SP, CEP: Nº ISSN: Contatos: Telefones: e (16) I comunicacao@fundecitrus.com.br - Website: Jornalista responsável: Fabiana Assis (MTb ) I Reportagem e edição: Jaqueline Ribas e Fabiana Assis I Projeto gráfico: Marcelo Quén I Diagramação: Marcelo Quén e Valmir Campos I Assistente: Tainá Caetano I Tiragem: 8 mil exemplares. 2 REVISTA CITRICULTOR

3 COOPERAÇÃO FUNDECITRUS E EMBRAPA AMPLIAM PARCERIA Entidades reforçam projetos nas áreas de melhoramento genético e controle de HLB Fundecitrus e Embrapa querem fortalecer a parceria existente entre as duas instituições para pesquisas voltadas ao combate de HLB, nas áreas de seleção de materiais e melhoramento genético, e controle de psilídeo Diaphorina citri. Com esse intuito, o Fundecitrus recebeu em 13 de maio, o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, e representantes das Embrapa Mandioca e Fruticultura e Instrumentação. Entre os assuntos discutidos estão o envolvimento de mais pesquisadores da Embrapa nas ações da parceria, a investimentos conjuntos na modernização de equipamentos, ações integradas na parte de comunicação ao produtor e a utilização de tecnologias desenvolvidas pelo Fundecitrus, como o Alerta Fitossanitário, em outros estados com a ajuda da Embrapa. Temos a oportunidade, por meio da Embrapa, de ampliar o Alerta Fitossanitário, que é uma ferramenta importante na ajuda do monitoramento de psilídeo e hoje é ponto fundamental para a sobrevivência da citricultura, sobretudo nas pequenas e médias propriedades, afirma o gerente geral do Fundecitrus, Juliano Ayres. Durante o encontro foi firmado um acordo para que o Fundecitrus receba, a partir de 2017, mais um pesquisador da Embrapa para ficar instalado em sua sede, em Araraquara, onde há um campo avançado da Embrapa, no qual desde 2014 trabalha um pesquisador da unidade Mandioca e Fruticultura, que é responsável pelas pesquisas com HLB. O diretor da Embrapa disse ter ficado impressionado com o trabalho do Fundecitrus. A Embrapa está fazendo um esforço para aumentar a cooperação, pois é preciso somar forças no sistema público com a iniciativa privada em agendas de interesse para a ciência, para o produtor rural e para o País, disse Ladislau Martins Neto. Essa parceria busca trabalhos cujos resultados possam ser de aplicação não só para os citricultores paulistas, mas para os de todo Brasil. Queremos criar um modelo de cooperação públicoprivada que possa ser replicado por outras culturas, afirma o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco. PARCEIRAS HÁ TRÊS DÉCADAS Há 16 pesquisas em andamento Fundecitrus e Embrapa desenvolvem projetos conjuntos desde a década de 1990, nas áreas de seleção de copas e porta-enxertos, estudos da leprose, morte súbita dos citros e HLB. Atualmente, as duas entidades têm parceria em 16 pesquisas que buscam plantas repelentes ao psilídeo, caracterização de fitoplasmas associados aos sintomas de HLB, seleção de porta-enxertos resistentes a HLB, criação de modelos matemáticos para a avaliação de técnicas de manejo de HLB e o desenvolvimento de um inseticida botânico. Pesquisadores do Fundecitrus e da Embrapa se reuniram para estudar as possibilidades de ampliação da parceria Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus REVISTA CITRICULTOR 3

4 DIAPHORINA CITRI A BATALHA CONTRA O PSILÍDEO Foto: Arquivo Fundecitrus Pesquisa cria armas contra o principal inimigo da citricultura Desde que o HLB chegou ao Brasil, no início dos anos 2.000, o psilídeo Diaphorina citri passou a ser uma ameaça para a citricultura, a pesquisa foi essencial para o avanço no conhecimento sobre o inseto e tem estabelecido uma verdadeira batalha para saber mais sobre seu comportamento, como monitorá-lo e como controlá-lo. Atualmente, o Fundecitrus desenvolve 23 pesquisas sobre o psilídeo e possui um laboratório para o estudo comportamental deste inseto. Além disso, mantém uma criação de vespinha Tamarixia radiata, seu inimigo natural. Saiba quais as armas obtidas para controle do psilídeo e veja como usá-las no seu pomar. MONITORAMENTO Foram avaliados cinco métodos de monitoramento cartão adesivo, tap, inspeção visual, succionador motorizado e rede entomológica e o cartão ou armadilha adesiva amarela ou verde mostrou-se o método mais efetivo em detectar a presença de psilídeo. Além disso, ficou comprovado que o treinamento contínuo dos inspetores melhora a detecção de psilídeo nas armadilhas em até 48% e a avaliação em escritório é 16% mais eficaz do que no campo. Foi estabelecida a recomendação da instalação de armadilhas nas bordas das propriedades com o objetivo de identificar os momentos de migração do inseto para dentro do pomar e determinar os locais de maior incidência e, dessa forma, aplicar as medidas de controle onde for necessário. Foto: Fernando Vasconcellos ALERTA FITOSSANITÁRIO maior ferramenta de monitoramento do psilídeo está presente em 50% do parque citrí- A cola, cobre 103 milhões de árvores, em 229 mil hectares, por meio de 25 mil armadilhas georreferenciadas, oferecendo informações para que os citricultores possam fazer o controle no momento correto. O sistema foi iniciado em 2011 e, atualmente, é composto por sete regiões, com a participação de 239 propriedades que recebem os dados da população de psilídeo no pomar e na região. Ele é a base para o manejo regional de HLB, pois permite que várias propriedades vizinhas estabeleçam ações de controle de forma conjunta quando necessário. A participação no Alerta Fitossanitário permite que o citricultor controle o psilídeo de forma eficiente, no momento correto e com economia de custos. 4 REVISTA CITRICULTOR

5 Foto: Adriano Carvalho CONTROLE BIOLÓGICO Tamarixia radiata, vespinha que é inimigo A natural do psilídeo não é nativa do meio ambiente brasileiro, no qual foi encontrada em pouca quantidade. Então, os pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), com apoio do Fundecitrus, desenvolveram um método para criá-la em laboratório e depois soltá-la no campo para que faça o controle de Diaphorina citri. A vespinha chega a eliminar 70% da população de psilídeo nos locais onde é solta. Atualmente, há uma biofábrica de Tamarixia radiata no Fundecitrus, uma na Esalq e quatro em uma empresa de citros. Uma Tamarixia radiata é capaz de eliminar 600 psilídeos e está sendo uma boa ferramenta de controle em pomares abandonados, domésticos e na área urbana. O QUE VEM POR AÍ Fundecitrus tem o compromisso com a sustentabilidade, por isso investe em controle biológico. Atualmente, a O instituição está envolvida em dois projetos de inseticidas naturais. Um deles, desenvolvido em conjunto com a empresa de produtos biológicos Koppert e com a Esalq, utiliza fungos entomopatogênicos com alta eficácia (mortalidade > 80%). O produto está em teste no campo e deverá chegar ao mercado até o ano que vem. Com a Embrapa, o Fundecitrus tem um projeto para usar a pimenta de macaco, uma planta comum no Norte do Brasil como matéria prima de um inseticida botânico. Em testes de laboratório, o óleo dessa planta chegou a eliminar 80% dos psilídeos adultos e 100% das ninfas. TRABALHO COM VIZINHOS Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus Fazer o controle somente dentro do pomar não é o suficiente. O trabalho na área externa é fundamental para diminuir a pressão de psilídeo que chega à propriedade. O citricultor pode contar com os mapas do Alerta Fitossanitário para identificar os locais onde há altas populações de psilídeo e fazer um levantamento da região para descobrir plantas que podem ser criadouros. O pacote de controle é o mesmo utilizado no pomar: eliminação da planta ou pulverização, com a soltura de Tamarixia radiata como apoio. Leia na página 8 matéria sobre produtores que estão eliminando criadouros em cidades próximas aos seus pomares. Foto: Alessandro Maschio REVISTA CITRICULTOR 5

6 DIAPHORINA CITRI CONTROLE QUÍMICO P rincipal arma contra o psilídeo. Sua utilização é feita em todos os pomares de citros que combatem o HLB, por isso a pesquisa se debruçou sobre o tema e estuda produtos, equipamentos e doses para tornar este método o mais eficaz e sustentável possível. O Fundecitrus avaliou 30 inseticidas em diferentes doses e modalidades de aplicação (tronco, drench e pulverização) para a determinação da eficiência de cada um deles no controle de Diaphorina citri. Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus Foto: Rafael Garcia/Fundecitrus Foto: Henrique Santos Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus Foram avaliados 44 defensivos pela Esalq, com apoio do Fundecitrus, para determinar a seletividade de cada um aos principais inimigos naturais das pragas de citros. A lista de seletividade encontra-se no site do Fundecitrus. Testes feitos pelo Fundecitrus e Esalq mostraram que as populações de Diaphorina citri de São Paulo não são resistentes aos principais grupos de inseticidas (neonicotinoides, piretroides e organofosforados) usados nos pomares de citros. Estudos mostram que o controle de psilídeo pode ser feito com volumes de 25-40ml de calda/m 3 de copa. O que representa diminuição de até 69% de inseticida/ha, 69% de água e 32% de diesel, que reflete em 52% de redução nos custos. Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus Foto: William Ferreira/Fundecitrus Foto: Paulo Sperandio Foto: Adriano Carvalho Foi definida uma estratégia de controle desde a preparação da muda até o pomar adulto: Antes do plantio: utilização de inseticidas sistêmicos no viveiro de um a cinco dias antes da muda ir para o campo. Pomares em formação (0-3 anos): aplicação de inseticidas sistêmicos três a quatro vezes por ano no início dos fluxos vegetativos, sendo a primeira entre inverno-primavera, a segunda entre primavera-verão e a terceira durante o verão. Uma quarta aplicação opcional pode ser feita durante o outono, dirigida ao tronco. As pulverizações podem ser realizadas com uma frequência de 7 a 14 dias. Pomares em produção (> 3 anos): pulverização em intervalos de 14 a 28 dias, respeitando o período de carência do produto. CONVENCIONAL ELETROSTÁTICO UBV Comparação entre os equipamentos eletrostático e ultra baixo volume (UBV) com o pulverizador convencional demonstraram que todos são eficazes para o controle de psilídeo. UBV: por apresentar menor período de controle, não substitui a aplicação convencional, mas como tem bom rendimento operacional, pode ser usado como medida complementar em áreas de bordadura ou externas. Eletrostático: tem eficácia similar ao convencional, quando usado com o mesmo volume de calda (200L/ha) e mesma dose. 6 REVISTA CITRICULTOR

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8 CONTROLE FORÇA-TAREFA NO COMBATE AO HLB Citricultores e moradores de cidade se unem para eliminar plantas que servem de criadouro de psilídeo Foto: Jaqueline Ribas/Fundecitrus Agir do lado de fora da propriedade deixou de ser um diferencial no manejo de HLB (greening) e tornou-se uma necessidade para o controle da doença. Com esse pensamento, funcionários de fazendas de citros estão visitando chácaras e sítios vizinhos que não controlam o HLB para propor ações para acabar com os criadouros de psilídeo, como pulverizar as plantas de citros ou erradicar as que existam nesses locais. O trabalho tem se estendido para a área urbana, onde o foco principal é a eliminação da Murraya spp., árvore ornamental conhecida como murta, comumente plantada em calçadas, que atrai e serve de criadouro de psilídeo, que voa da cidade para propriedades A moradora de Onda Verde Aline Martins Santini ganhou a muda de um oiti do técnico agrícola Mauro Simão Arantes de citros próximas (veja infográfico na página ao lado). As ações estão sendo desenvolvidas em diferentes regiões do parque citrícola. Até maio foram eliminadas mais de 20 mil plantas de citros e murtas (veja tabela na pág. 11). Essa estratégia de controle faz parte do pacote de manejo regional de HLB, incentivado pelo Fundecitrus, que tem apoiado constantemente a ação dos citricultores fora de suas propriedades. Um dos catalizadores desse trabalho é o sistema de Alerta Fitossanitário - Psilídeo, que ajuda o citricultor a identificar áreas ao redor de sua fazenda com alta incidência da população do inseto. Associadas ao manejo dos pomares, as ações externas têm contribuído para melhorar o controle de HLB de uma forma que beneficie toda a região, principalmente os municípios que têm a citricultura entre suas principais fontes de renda. GANHA-GANHA Foi batendo de porta em porta que o técnico agrícola da Citrosuco Mauro Simão Arantes conseguiu a erradicação de 261 murtas e 220 plantas de citros em um raio de três quilômetros ao redor da fazenda São João, em Onda Verde (SP), na região Noroeste do parque citrícola. O contato direto com moradores do município e proprietários de chácaras e sítios vizinhos foi a base da ação, que contou com o apoio da Prefeitura Municipal e da Casa da Agricultura. Para substituir as plantas eliminadas foram doadas 283 mudas de outras espécies de plantas e árvores frutíferas. Podemos dizer que 90% das pessoas aceitaram com facilidade e apoiaram a erradicação das plantas e substituição por mudas de outras espécies. Um dos motivos é a alta quantidade de empregos gerados pela citricultura no município, relata Arantes. Quando a eliminação das plantas não é aceita, a equipe da Citrosuco usa de outra estratégia: a liberação de vespinhas Tamarixia radiata, um inimigo natural do psilídeo criado em uma das quatro biofábricas da empresa. 8 REVISTA CITRICULTOR

9 Foto: Alessandro Maschio Um dos beneficiados pela soltura de Tamarixia radiata é o citricultor Idequi Anzai, que há mais de 30 anos tem propriedade vizinha à fazenda São João. Desde setembro de 2015, são liberadas 400 vespinhas a cada dois meses nos 550 pés de limão do produtor. Essa parceria está sendo ótima, conta Anzai. Do outro lado da cerca, na fazenda São João, os resultados também estão sendo positivos e a incidência de HLB segue em constante queda, de acordo com o administrador da propriedade Wagner Sciarra. A quantidade de psilídeos encontrada nas armadilhas instaladas na bordadura da fazenda caiu muito depois que iniciamos esse trabalho nos vizinhos. Chegamos a passar mais de um mês sem encontrar o inseto, afirma. Segundo Sciarra, os resultados deixam claro a importância de agir dentro e fora da propriedade para que o combate ao HLB seja satisfatório. Percebemos que, além de fazer um controle rigoroso internamente, é necessário agir nos vizinhos e na área urbana, pois não adianta um trabalho eficiente dentro da fazenda e do lado de fora a doença correr solta. Há a intenção de ampliar as visitas a vizinhos para distâncias maiores, até dez quilômetros. Se não existir união e parceria, os dois lados saem perdendo. Atuar em conjunto torna a produção de citros mais viável e o controle da doença mais eficaz, diz Sciarra. NO CAMPO E NA CIDADE Na cidade, o foco são as murtas. A ação de eliminação foi bem recebida. A moradora Aline Martins Santini conta que concordou com a retirada da árvore logo no primeiro contato e que a oferta de outra muda ajudou para que ela aceitasse. Se a murta causa prejuízos para a cidade, nada mais justo do que ser arrancada. Achei ainda mais positivo quando soube que receberia a muda de outra árvore para plantar no lugar, escolhi um oiti por causa da sombra que faz, diz. A ação em Onda Verde faz parte de um trabalho amplo que envolve todas as quatro regionais da Citrosuco. Somente na região Noroeste já atingiu oito municípios: Onda Verde, Cajobi, Barretos, Colômbia, Altair, Sud Mennucci, Nova Granada e Uberlândia (veja detalhes na tabela na página 11). PELO BEM DE TODOS A importância econômica da citricultura para Anhembi, Sudoeste de São Paulo, e a dificuldade encontrada pelas Júlio Franco (dir.) recebe mudas do administrador de fazenda Murilo Corrêa (esq.) em troca da eliminação de seus pés de limão CITROS E MURTA SÃO CRIODOUROS Eliminação de plantas diminui incidência de psilídeo Ao se alimentar de um pé de laranja, limão ou tangerina contaminado, o psilídeo adquire a bactéria e depois a transmite para outras plantas sadias. Com a eliminação de árvores doentes se reduz tanto a população do inseto como as chances de contaminação de plantas sadias. O psilídeo voa até 10 km de distância, indo de áreas sem controle para as propriedades que fazem o manejo de HLB. Área urbana com murta e plantas de citros, chácaras e sítios sem controle de HLB servem de criadouros de psilídeo. REVISTA CITRICULTOR 9

10 CONTROLE fazendas de citros do município devido à alta incidência de HLB motivaram a realização da ação que eliminou 278 plantas de citros e 121 murtas e distribuiu 399 mudas de outras árvores. A produção de laranja é a cultura que mais injeta dinheiro na cidade. Também é o maior empregador e pagador de impostos, portanto precisamos cuidar para que o greening pare de avançar, para a citricultura permanecer na região, pois o impacto negativo para Anhembi seria grande, diz o engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura, Afonso Domingues. O trabalho de erradicação no município foi feito em parceria pela Citrosuco, Faro Capital e Irmãos Incerpi, com o apoio da Casa da Agricultura e do Fundecitrus na conscientização dos moradores. O administrador de fazenda do grupo Incerpi, Murilo José Alves Corrêa, conta que o índice de HLB tem crescido ano a ano nas duas fazendas situadas em Anhembi, que somam cerca de 800 hectares e registram média anual de 15 a 18% de erradicação de plantas com a doença. Fazemos um controle rígido do greening, com monitoramento de psilídeo, pulverizações e erradicação das plantas doentes. Mas mesmo assim, sofremos com a alta incidência e um dos motivos são os insetos que vem de fora da fazenda, diz. O grupo tem atuado nos vizinhos para trocar plantas de citros doentes por outra árvore ou fazer a pulverização da área. A participação no Alerta Fitossanitário do Fundecitrus nos deixa informados e nos mostra os pontos críticos. Diante disso, traçamos estratégias para agir do lado de fora das nossas fazendas, pois acreditamos que o controle conjunto é a única maneira que nos ajudará a sair do olho do furacão de greening, diz Murilo Corrêa. Ele espera que a eliminação de árvores da área urbana diminua a quantidade de psilídeos na fazenda. Esperamos que o inseto pare de chegar em nosso pomar. Dessa forma, nossas pulverizações se tornarão mais eficazes e conseguiremos baixar o índice de greening, afirma. O sentimento em relação à ação na cidade é de cooperativismo. Foi a vontade de colaborar que fez Júlio Franco aceitar a retirada dos pés de limão de sua casa. Se eu tenho um limoeiro que atrai uma praga que pode prejudicar toda a região, eu aceito que ele seja eliminado, sem dúvidas. É pelo benefício de todos que dependem da laranja, diz. COMO FUNCIONA A RETIRADA DAS ÁRVORES Trabalho tem autorização das prefeituras Fotos: Alessandro Maschio Para realizar a erradicação das plantas em área urbana é necessário ter autorização da prefeitura do município. Depois de autorizado, começa a conscientização dos moradores por meio de explicações sobre os riscos das plantas de citros e murta. O terceiro passo é a autorização dos moradores para a retirada das árvores em troca de mudas de outras espécies de plantas. O proprietário da residência assina um termo de aceitação de eliminação da árvore e escolhe a muda de outra espécie. A árvore que serve de criadouro do psilídeo é eliminada por equipes das fazendas de citros e funcionários da prefeitura. 10 REVISTA CITRICULTOR

11 Para as moradoras Sebastiana Benedita e Suzana Peixoto Silva, a ação traz ganhos diretos para suas famílias. Meu filho trabalha em uma fazenda de laranja, acredito que vale a pena eliminar essas plantas que estão causando o mal para ajudá-lo e também a todos do município, afirma Sebastiana Benedita. Suzana também vê a ação de forma positiva e afirma que quanto mais laranja melhor. Acho que pode trazer muitos benefícios para Anhembi e para as pessoas que dependem da citricultura. A minha irmã é colhedora de laranja, então para nós é uma ação muito benéfica, diz. De acordo com o diretor de meio ambiente de Anhembi, Raul Marcel da Silva, além de beneficiar a economia do município, o trabalho de eliminação das plantas pode colaborar com a sustentabilidade. É muito importante acabar com a murta para ajudar na produção da laranja, isso é o principal. Mas se diminuir a incidência de psilídeo, a necessidade de fazer pulverizações também cai e isso ajuda na preservação do meio ambiente, afirma. A moradora de Anhembi, Suzana Peixoto Silva, enxerga ação de forma positiva, pois sua irmã trabalha na colheita da laranja DADA A LARGADA No município de Reginópolis, na região Centro do parque citrícola, o trabalho nos vizinhos e na área urbana foi iniciado pela equipe da Citrosuco em outubro de O primeiro passo da ação foi feito em parceria com a Prefeitura Municipal, que cedeu a equipe de controle de Aedes aegypti, transmissor da dengue, para auxiliar no levantamento das plantas cítricas e das murtas na área urbana, 20 MIL CRIADOUROS ELIMINADOS Plantas de citros e murtas foram retiradas de 12 municípios Municípios Plantas Erradicadas Altair 297 Anhembi 399 Barretos 455 Cajobi Colômbia 51 Espírito Santo do Turvo 304 Nova Granada 50 Onda Verde 481 Reginópolis Sud Mennucci 31 Paulistânia 325 Uberlândia 154 Total e a equipe da empresa realizou o mesmo trabalho nos vizinhos. O levantamento e cadastro de plantas cítricas foi realizado em todas as residências do município. Somente em área urbana, foram identificadas 212 plantas de citros e no perímetro da fazenda, mais de 5,3 mil árvores dentro de um raio de três quilômetros, conta o engenheiro agrônomo da Citrosuco Tiago Roberto dos Santos. Foram visitadas todas as propriedades de condomínios, em um raio de três quilômetros da fazenda, e já foram eliminadas 4,6 mil plantas até o fechamento desta edição. O trabalho na cidade está na fase de planejamento. Sempre oferecemos a muda de outra planta em troca da erradicada, mas nos locais em que não conseguimos autorização para a eliminação das árvores fazemos liberações de Tamarixia radiata. Após o início do trabalho de busca e eliminação de plantas cítricas fora das áreas comerciais notamos que nas armadilhas adesivas onde haviam ocorrências sucessivas de psilídeo não ocorrem mais capturas, afirma o engenheiro. Ações em área urbana já ocorreram em pelo menos 12 municípios (veja tabela ao lado). Somentes os paulistas têm juntos 22 milhões de plantas de citros, segundo dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). Foto: Alessandro Maschio REVISTA CITRICULTOR 11

12 INVENTÁRIO PARQUE CITRÍCOLA DIMINUI 28 MIL HECTARES Pomares de laranja encolhem 6% A área de laranja do parque citrícola diminuiu 27,882 mil hectares e encolheu 6% no último ano, segundo levantamento do Fundecitrus que atualizou, em março, o inventário citrícola realizado em Desse total, mil hectares são das principais variedades produzidas e hectares de outras laranjas. A redução é resultado da diferença entre os novos plantios e a erradicação ou abandono de pomares, desde outubro de 2014, quando começou o primeiro inventário. A eliminação de plantas representa quatro vezes a entrada de novos plantios. Neste período, foram plantados hectares de laranja o menor plantio registrado nos últimos dez anos. Em contrapartida, foram arrancados ou deixados em estado de abandono hectares. A área com pomares de laranja do parque citrícola é de hectares, destes hectares são plantados com as principais variedades que representam 97% do parque citrícola. Além de ter a área reduzida, o principal polo de produção de laranja do Brasil perdeu produtividade (veja matéria na pág. 14). A região de Matão foi a que mais erradicou áreas das principais variedades de laranja, com 5,3 mil hectares, seguida de Votuporanga, Porto Ferreira e Bebedouro, com cerca de 4 mil hectares. A região que menos arrancou laranjeiras foi Altinópolis, com 80 hectares. Os setores que tiveram maior retração foram o Centro que perdeu 11,12 mil hectares, ficando 9% menor; essa também foi a redução do Noroeste que diminuiu 4,45 mil hectares. O Sul teve uma erradicação intensa atenuada por novos plantios e reduziu em 5,35 mil hectares, o equivalente a 6% de sua área. A região Norte tem 4,94 mil hectares a menos do que no ano passado ou 5%. O setor Sudoeste registrou a menor retração, com 889 hectares a menos, representando 1% de sua área (veja gráfico na pág. ao lado). A taxa de erradicação média do cinturão citrícola foi de 6,69% desde outubro de 2014, quando foi realizado o primeiro mapeamento. A maior erradi- A área com pomares de laranja do parque citrícola é de ha Foto: Fabiana Assis/Fundecitrus 12 REVISTA CITRICULTOR

13 cação neste período foi observada nas propriedades com até 10 mil árvores, que apresentou taxa de 25,22% e na faixa etária acima de 10 anos, na qual a erradicação foi de 10,91%. De acordo com as declarações dos proprietários 20% da área erradicada deverão ser replantados com citros ainda nesta safra, sendo 17% com laranja, 1% com limão e 2% com tangerina, e 53% deverão receber outra cultura. Não foi possível apurar os outros 27%. NOVOS POMARES MAIS PRODUTIVOS Saem os pomares velhos com pouca produtividade e entram os novos plantios, mais adensados e produtivos. A densidade média de pomares em formação (até dois anos) é de 654 árvores por hectare, quase 200 plantas a mais que nos pomares adultos, cuja densidade média é de 467 árvores/ha. Os novos pomares mais adensados estão na região de Altinópolis, com 781 árvores/ha, seguida de Itapetininga, com 712 árvores/ha. A região menos adensada é a de Votuporanga com 445 árvores/ha. O setor que mais plantou em 2015 foi o Sul (Porto Ferreira e Limeira), onde foram estimados 4,43 mil hectares de novos pomares (veja gráfico acima). O RETRATO DA CITRICULTURA parque citrícola tem 192 milhões de O laranjeiras das principais variedades 5,9 milhões a menos do que no ano passado. Destas, 175,55 milhões são produtivas (veja gráfico abaixo). O número de árvores não produtivas caiu 30,6%, enquanto o de árvores em produção aumentou apenas 0,8%. As variedades precoces somam 39,06 milhões de árvores, 66,62 milhões são de meia estação e 86,33 milhões são tardias. Cerca de 90% do cinturão citrícola são formados pelas variedades Pera Rio, Valência, DIMINUIÇÃO DOS POMARES Setor Centro teve maior retração Norte Noroeste Centro Sul Sudoeste Novos plantios Pomares erradicados ou abandonados Parque citrícola tem 175,55 milhões de árvores produtivas Hamlin e Natal, com predominância da Pera Rio com 34% das árvores plantadas, seguida da Valência com 29%, Hamlin com 12% e Natal com 11%. A idade média dos pomares adultos é de 9,8 anos. No entanto, hectares ou 9% da área total de laranjeiras apresentam idade superior a 20 anos. A atualização do inventário foi feita de forma amostral. Agentes do Fundecitrus visitaram 5% dos talhões, sorteados de acordo com a idade, variedade e região. O relatório completo está no site do Fundecitrus. DISTRIBUIÇÃO DAS LARANJEIRAS Região de Avaré é a maior em quantidade de árvores Pomares em formação Replantas em pomares adultos Triângulo Mineiro Bebedouro Altinópolis Votuporanga São José do Rio Preto Matão Duartina Brotas Porto Ferreira Limeira Avaré Itapetininga REVISTA CITRICULTOR 13

14 ESTIMATIVA SAFRA DE LARANJA É ESTIMADA EM 245,74 MILHÕES DE CAIXAS 45,86 milhões de caixas Hamlin, Westin e Rubi PRODUÇÃO POR VARIEDADE 70,38 milhões de caixas Pera Rio 13,48 milhões de caixas Valência Americana, Valência Argentina, Seleta e Pineapple 84,48 milhões de caixas Valência e Valência Folha Murcha 31,54 milhões de caixas Natal Produção deve ser a menor dos últimos 28 anos A safra de laranja 2016/2017 é estimada em 245,74 milhões de caixas de 40,8 quilos, segundo levantamento divulgado pelo Fundecitrus, em 10 de maio. Uma produção 18% inferior a da safra passada e a menor desde a de 1989/90, que foi de 311 milhões de caixas (veja gráfico na pág. ao lado). A quebra de safra será maior nas variedades tardias que deverão ter uma PRODUTIVIDADE produção 20% menor do que na safra anterior. As precoces terão redução de 19% e as de meia-estação 14%. A queda ocorreu em todo o parque citrícola (veja quadro na pág. ao lado). O setor Norte, formado pelas regiões do Triângulo Mineiro, Bebedouro e Altinópolis, teve a maior redução e irá produzir 37% menos. O setor Noroeste, que engloba as regiões de Votuporanga e Setor Sudoeste tem o maior número de caixas por hectare Sudoeste 956 cxs/ha Sul 665 cxs/ha Centro 616 cxs/ha Norte 496 cxs/ha Noroeste 373 cxs/ha São José do Rio Preto, irá produzir 24% menos; o setor Sul, com as regiões de Porto Ferreira e Limeira, terá redução de 22%; O setor Sudoeste, das regiões de Avaré e Itapetininga, teve quebra de 9,4% e o Centro, composto por Matão, Brotas e Duartina, de 4,25%. PRODUTIVIDADE Maiores áreas produtoras, Centro e Sudoeste, que juntas respondem por 55% da safra estimada, deverão ter produção semelhantes, em torno de 68 milhões de caixas cada. Mas quando se avalia a produtividade de cada uma, há uma grande diferença. Enquanto a região Centro tem hectares de laranja em produção e produtividade de 616 caixas por hectare, a região Sudoeste com hectares, ou seja, 36% a menos, produz 956 caixas/ha. Essa é a maior produtividade do parque citrícola. Já a menor está na região Noroeste, com hectares de pomares adultos, ou 11% do total, e média de 373 caixas/ha (veja quadro ao lado). O setor Norte apresentou a maior queda percentual na produtividade média por hectare no último ano: 37%, reduzindo de 792 caixas/ha para 496 caixas/ha. Os setores Noroeste, Sul e 14 REVISTA CITRICULTOR

15 Sudoeste também tiveram suas produtividades médias reduzidas, respectivamente, em 17%, 15% e 9%. Apenas o setor Centro apresentou elevação, embora discreta de 0,5%. FRUTOS POR PÉ O número médio de frutos por árvore, contabilizado em abril de 2016, foi de 430, 14% menor em comparação ao ano passado. Houve queda em todas as regiões, com exceções de Matão e Itapetininga. Esse foi o motivo da baixa produtividade desta safra que apresentou pouco pegamento, embora tenha tido uma floração intensa. O abortamento dos frutinhos foi desencadeado pelas altas temperaturas em setembro e outubro, que afetaram principalmente as regiões de Altinópolis e Triângulo Mineiro. Dados do monitoramento climático realizado pela Somar Meteorologia mostraram que em algumas regiões as temperaturas máximas registradas durante as tardes em outubro foi 4,63 C, mais elevadas que a média histórica. O resultado foi uma produção concentrada na primeira e segunda floradas com 78% e 11%, respectivamente. A terceira florada corresponde por 6% e a quarta por 5%. Para a estimativa, foram considerados integralmente os frutos de Sul Sudoeste Centro primeira, segunda e terceira floradas. Na quarta foi aplicada uma taxa de pegamento de 50%. O número de frutos por árvore das variedades Hamlin, Westin e Rubi é de 523, em média. Esse é o grupo mais produtivo e está com safra estimada em 22% acima da média. Na Natal foram contabilizados 500 frutos por árvore, em média, e as outras precoces 475. Valência e Valência Folha Murcha têm 409 frutos por árvore e a Pera Rio 378 frutos por árvore. Para apurar a quantidade de frutos por árvore foram feitas derriças, entre PRODUÇÃO POR SETOR Houve queda em todo parque citrícola Setor Regiões Safra 2016/17 Safra 2015/16 Queda (cxs)* (cxs)** Norte Noroeste Triângulo Mineiro, Bebedouro e Altinópolis Votuporanga e S. J. Rio Preto Porto Ferreira e Limeira Avaré e Itapetininga Matão, Brotas e Duartina 42,39 milhões 67,84 milhões 15,58 milhões 20,51 milhões 51,58 milhões 67,92 milhões 68,27 milhões 66,05 milhões 74,95 milhões 71,30 milhões - 37,5% - 24% - 21,9% - 9,4% - 4,25% *Estimativa de 10 de maio de 2016 **Safra fechada em 11 de abril de de março a 27 de abril, em pés de laranja, sorteados na mesma proporção de idade, região e variedade encontrados no cinturão citrícola. A queda média estimada é de 15%. Para calcular esta taxa, foram considerados a previsão climática, os índices de queda apurados na safra 2015/16 e a média histórica. As correções serão feitas nas reestimativas realizadas em setembro e dezembro deste ano e em fevereiro de 2017, com fechamento da safra em abril de O relatório completo sobre a safra 2016/17 está disponível no site do Fundecitrus. Fonte: CitrusBR (1988/ /15) e Fundecitrus (2015/ /17) MENOR SAFRA DOS ÚLTIMOS 28 ANOS Produção deverá ser uma das mais baixas da história REVISTA CITRICULTOR 15

16 NUTRIÇÃO REFORÇO PARA A SAÚDE Estudos comprovam benefícios do suco de laranja para o organismo Ensaios clínicos com pessoas que consumiram o suco de laranja Pera, feitos pelos pesquisadores do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Alimentos e Nutrição (Napan), da Faculdade de Ciêncas Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), apontam redução de colesterol, glicemia, triglicerídeos, além de melhorias no sistema de defesa. As pesquisas são coordenadas pelos professores Franco Maria Lajolo e Neuza M. A. Hassimoto e fazem parte do Food Research Center (FORC), centro de pesquisa em alimentos, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp/Cepid), que tem o objetivo de desenvolver estudos relacionados à nutrição e aos alimentos em busca de uma vida mais saudável. Os resultados são iniciais, mas importantes e promissores, pois estão confirmando os efeitos benéficos do suco de laranja, diz Lajolo. No primeiro ensaio foi feita a identificação e quantificação dos lipídeos, também chamados de gorduras, em indivíduos saudáveis que ingeriram meio litro de suco de laranja diariamente, por 15 dias. Análises de sangue feitas antes e depois do tratamento indicaram alteração no metabolismo lipídico com redução dos índices de colesterol e triglicerídeos, ambos prejudiciais à saúde e facilitadores do aparecimento de doenças cardíacas quando estão presentes no organismo em taxas elevadas. Para avaliar o efeito anti-inflamatório da laranja, voluntários foram submetidos a uma dieta rica em gordura e açúcar, por meio da ingestão de um café da manhã hipercalórico, com cerca de 900 calorias, que induz a formação de radicais livres e leva a um processo inflamatório leve no organismo. Os participantes foram divididos em três grupos, um fez a refeição acompanhada de suco de laranja, outro de água pura e o terceiro, de água com glicose. O objetivo era dar um desafio ao organismo e, em seguida, avaliar as diferentes reações e verificar se o suco de laranja poderia reduzir o efeito prejudicial desse tipo de dieta, explica a professora Neuza. Após a refeição, os índices de triglicerídeos, glicemia e insulina foram menores nos indivíduos que consumiram o suco de laranja, do que naqueles que estavam no grupo que tomou apenas água. Outro ensaio, desenvolvido pela pós-doutoranda da 16 REVISTA CITRICULTOR

17 USP Daniela Fojo Seixas Chaves, em parceria com o Scripps Research Institute (TSRI), dos Estados Unidos, avaliou as proteínas presentes no organismo após a ingestão de meio litro de suco de laranja. As análises iniciais mostraram aumento dos potenciais anti-inflamatórios, de defesa do organismo, e de diversas proteínas de importância para o metabolismo, após o consumo do suco de laranja. Foram identificadas mais de quatro mil proteínas que irão ser analisadas por técnicas de bioestatística para serem mais detalhadas, explica Lajolo. Para a pesquisadora do Fundecitrus Viviani Vieira Marques, a instituição quer dar condições para que os estudos continuem. Nosso objetivo é unir a cadeia citrícola e a universidade em pesquisas que irão trazer benefícios para a saúde humana e ainda estimular o consumo de suco, diz. AINDA MAIS PODEROSA E BENÉFICA Fitonutrientes presentes nas laranjas vermelhas reduzem o envelhecimento e o risco de diabetes e doenças cardiovasculares Se a laranja comum é rica em compostos benéficos à saúde, as variedades sanguínea e falsa-sanguínea, como a Moro e a Cara-Cara, são ainda mais poderosas devido à presença de antocianinas e licopeno, fitonutrientes que reduzem o risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares. A fim de comprovar a influência desses compostos bioativos, a equipe dos professores Lajolo e Neuza, com o suporte do Fundecitrus, está testando o efeito do suco das laranjas sanguíneas e falsa-sanguíneas em comparação com as variedades Pera e Bahia. Os pesquisadores já realizaram a caracterização química da laranja Moro para conhecer a sua composição e a previsão é de que em dois meses se inicie a avaliação do efeito do suco dessa variedade para diabetes. Ainda neste ano, serão realizados testes em voluntários com perfil de obesidade e resistência insulínica. Outro ensaio, desenvolvido com indivíduos saudáveis, compara os efeitos do suco das laranjas Bahia e Cara-Cara no metabolismo e também a influência do processamento do suco nos hormônios da saciedade. As antocianinas têm potencial de reduzir o envelhecimento precoce e a morte das células. Têm ação anti-inflamatória hormonal, anti-hemorrágica, antialérgica e anticancerígena. O licopeno impede e repara os danos causados por radicais livres, como estresse e poluição, e é relacionado ao tratamento de doenças cardiovasculares e do câncer. Os professores Lajolo e Neuza, da USP, coordenam pesquisas sobre os benefícios das laranjas comuns e vermelhas Foto: Julio Vilela REVISTA CITRICULTOR 17

18 BOAS PRÁTICAS A CAMINHO DE UM FUTURO PRÓSPERO Bortolan decidiu expandir o pomar devido à boa produtividade e ao bom controle fitossanitário da propriedade Foto: Jaqueline Ribas/ Fundecitrus Janderson Bortolan transformou área abandonada em pomar produtivo Há somente cinco anos na citricultura, Janderson Bortolan transformou uma área abandonada, com plantas de citros doentes e sem controle fitossanitário, no município de Guaraci (SP), em um pomar de 25 mil árvores sadias e produtivas. Decidi entrar na citricultura, pois a nossa região sempre foi muito tradicional na cultura. A propriedade era composta basicamente por pastagem e um plantio muito antigo de laranja, com cerca de 20 anos. Renovamos a área e temos plantado todos os anos, com maior adensamento e porta-enxertos de qualidade. Seguimos à risca a cartilha de controle e manejo das doenças e pragas e isso tem garantido resultados satisfatórios, afirma o citricultor. Na mais recente expansão, há seis meses, Bortolan plantou seis mil árvores, motivado pela boa produção do pomar nos últimos anos e o controle eficaz das doenças, principalmente o HLB, que tem incidência abaixo de 0,5%. Eu acredito muito na citricultura e esse também foi um motivo da expansão. Acho que daqui para frente a produção brasileira dará uma arrancada. Basta não darmos espaço para o greening que o sucesso está garantido, diz. A propriedade fica na região Noroeste, que apresenta a menor incidência de HLB do parque citrícola, com 2,23% de plantas doentes, segundo o levantamento feito pelo Fundecitrus, em Mas, mesmo com a situação favorável, o citricultor não dá espaço para que a doença se dissemine. O controle é realizado por meio do monitoramento de psilídeo, pulverizações quinzenais e aplicação de inseticidas sistêmicos via drench. O produtor é atento às orientações de controle regional emitidas pelo Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, realiza de três a quatro inspeções por ano e erradica as plantas com sintomas. O greening pode trazer muita perda de produtividade. Portanto, não dou chances para se instalar, sigo todas as recomendações de controle e invisto em qualidade, principalmente a dos defensivos e maquinários, afirma Bortolan. Outra doença que não tem vez é o cancro cítrico. O produtor coloca em prática o pacote de medidas preventivas com aplicação de cobre, controle do minador dos citros e instalação de quebra-vento. Eu me espelhei nas informações do Fundecitrus e na experiência que trazem do Paraná e tem dado certo no meu pomar, diz Bortolan. A propriedade tem controle rígido do acesso de pessoas e veículos. Não deixamos nenhum carro entrar na fazenda sem fazer a desinfestação, levamos isso muito a sério. Pois se entra um veículo contaminado, todo o nosso trabalho de prevenção e controle é perdido, afirma. Para Bortolan não há espaço para amador na citricultura, é preciso ser profissional e técnico. Eu me apaixonei pela citricultura, é algo contagiante. O segredo é seguir o que tem que ser feito. Não se pode brincar é preciso estar sempre alerta. Ele enxerga um futuro de sucesso para seu pomar. Sabemos que será um desafio no combate de doenças como o greening, mas adotando práticas eficientes e evitando soluções milagrosas, a citricultura provavelmente terá novos rumos. Tivemos nesta safra dificuldades com as condições climáticas, mas temos que conviver com essas adversidades em toda cultura. Apesar das dificuldades, somos otimistas e acreditamos na citricultura e no crescimento do nosso negócio, diz Bortolan. 18 REVISTA CITRICULTOR

19 REVISTA CITRICULTOR 19

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