CRÓNICA de uma viagem - NEPAL

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1 CRÓNICA de uma viagem - NEPAL a Pedro Virgílio de Almeida 20Março Partida de Lisboa para a aventura. Aquele nervoso miudinho da antecipação das sensações que virão aumenta durante a viagem que parece uma eternidade. Escala de 5 horas em Amesterdão (houve quem tenha ido jantar à cidade) e escala nos emiratos árabes, em Sharjah (mesmo ao lado do Dubai). Antes desta última escala sobrevoamos umas cordilheiras cheias de neve, no Iémen (isto é para confirmar num mapa, porque não estou certo que seja Iémen) 21Março Finalmente Kathmandu! Uma volta rápida pela cidade, à noite, para sentir o lugar. Soube a pouco, muita coisa fechada. Vamos dormir porque amanhã é que é mesmo a grande partida para Lukla. Fez-me lembrar Foz de Iguaçu, a mesma sujidade, o mesmo ar de gente pobre e andrajosa. 22Março Chuva! Começa mal a manhã. Logo o burburinho sobre não conseguirmos chegar a Lukla por causa do mau tempo. Mas afinal tudo corre bem, depois de muito apalpanço (questões de segurança, afinal o Nepal está quase há 3 meses em estado de emergência por causa dos maoistas e por ordem do rei que resolveu dissolver o parlamento) até entrarmos na avioneta, lá começamos a rolar na pista, levantamos. Devo confessar que me agradou o espectáculo de relâmpagos que se via nas nuvens ao longe. Subitamente a avioneta começa a voltar para o aeroporto, aterrou! Era mesmo verdade, o mau tempo em Lukla não nos deixava continuar. Grande espera, o espectáculo dos relâmpagos já não tinha tanta piada como no início. Meio da manhã lá veio nova possibilidade de tentarmos chegar a Lukla. Grande confusão porque as malas já tinham sido tiradas, e como são levadas num reboque, atreladas ao autocarro que nos leva à avioneta, ainda nós é que tivemos de gritar a avisar que estávamos a andar sem o reboque atrelado. Lá iam ficando as malas pelo caminho! Entramos no avião, começamos a rolar na pista, mas desta vez nem levantamos! Para trás outra vez! Agora era uma avaria, coisa pouca, porque nem sequer saímos da pista. Esperámos ali mesmo enquanto arranjavam o aparelho. Outra vez a rolar na pista, desta vez sim, levantamos e não há surpresas. 30 Minutos aterradores, muita adrenalina, a maneira como a avioneta dança no ar é muito pouco tranquilizante. Só melhora a sensação quando se começam a ver os Himalaias brancos à nossa esquerda, aí a memória do que nos leva ali volta ao de cima e atenua o medo. Mas dura pouco, ao avistarmos a pista de Lukla, a dor no estômago ataca outra vez! É muito difícil acreditar que alguma coisa aterre ali! Mas, tudo corre bem e Lukla finalmente! Esperei que os sacos de Alfama conseguissem manter a roupa seca na mochila.

2 A partir daqui é tudo a pé, não há carros, bicicletas, motas, nada motorizado, tudo se desloca à força do homem ou dos animais. Tudo são carreiros pela montanha, em que tudo é carregado nas costas dos homens ou dos animais. Começámos também nós a pé, mas só até ao lodge mais próximo onde paramos para almoço e escolha dos carregadores e dos animais que nos irão acompanhar no percurso; aliviando-nos da carga mais pesada. 15 Kg é o limite que as nossas bagagens devem ter. Grande azáfama de pessoas e de distribuição das cargas, amarrá-las e depois colocá-las em cima dos animais. Logo começamos a ficar chocados com aquele trabalho de escravatura, vêem-se crianças e velhos a pegar nos pesos mais incríveis e a abalarem com aquilo pendurado na cabeça trilho fora. Destacam-se logo as feições de uma rapariga no meio da confusão, muito bonita. Todos acharam que seria demais se a víssemos também a carregar a parte pesada da expedição. Percebemos que nos iria acompanhar, é a filha de um dos guias, mas não vai para transportar as cargas pesadas. Foi logo alvo de muita curiosidade e ao longo do percurso todos arranjaram maneira de lhe tirar uma fotografia. Era a Dali. Após o almoço e bagagens amarradas, pessoal da expedição escolhido, arrancamos. 3 Horas de caminho até Phakding onde pernoitaremos. Era um lodge muito bom, à beira do rio, com uma casa de banho comum para dois quartos. Água quente para banhos, uma coisa que depressa descobrimos que era um verdadeiro luxo por aquelas bandas! Serviram-nos um jantar excelente. Sopa de espinafres, chicken curry, quori (um molho de vegetais batata, cenoura e feijão verde) e arroz branco para regar com Daal (um molho tradicional de lentilhas que serve para dar paladar ao arroz) Passei a noite bastante mal. Foi aqui que travei conhecimento com o Paulo. Ele acabou por ter de ficar comigo no mesmo quarto, o lodge estava cheio (a confusão de não haver aviões em Lukla tinha provocado excesso de ocupação nos lodges, as pessoas que eram para partir não tinham conseguido sair) e não havia possibilidade de lhe dar um quarto só para ele. Era uma da manhã e eu já estava acordado, completamente sem sono. Sempre a ir à casa de banho. Atribuí isto ao jet leg, ainda era cedo para pensar em mal de montanha, afinal estávamos a uns meros 2700m, nada de diferente duma semana de esqui passada numa estância qualquer dos Pirinéus.

3 23Março Parabéns a você pó Hugo e Miguel logo no pequeno-almoço em Phakding. Hoje era o dia da caminhada até Namche Bazar (3440). Caminho ao longo do rio com muitas pontes suspensas. As primeiras emoções de aventura radical começam com as travessias naquelas pontes. Estreitas, feitas em cabo de aço no caso das novas, com chão de ripas de madeira no caso das mais velhas. Balouçavam que era uma beleza, só de irmos a atravessar, parecíamos bêbados completos durante a travessia. Sempre de olho nas margens não fossem aparecer animais para atravessar também. Aí era o stress completo. Ninguém tinha muita vontade de ter de se cruzar com uns animais com cornos e aumentados na largura por causa do carregamento nas costas Almoçamos num pequeno lodge junto ao rio também, tinha uma pequena estufa onde dava para estarmos resguardados do vento. Depois do esparguete com molho de tomate, a subida final até Namche (3440), primeiro grande teste ao pessoal. A meio da subida aparece a primeira chance de ver o Everest. Afinal possibilidade frustrada, as nuvens não deixaram, teríamos de ter paciência. Entrada em Namche com uns flocos de neve a cair, a subida correu bem. Tínhamos passado no teste! O guia Tendy dizia-nos que esta tinha sido a subida mais íngreme e difícil do percurso todo, daqui para a frente só o problema da altitude seria obstáculo, não o tipo de terreno. Não era bem assim, como viemos a descobrir Namche é uma aldeia a meia encosta na montanha, cheia de lojas com todo o tipo de material para trekking e recuerdos típicos. Até Internet tem, o que deu muito jeito para comunicar com Lisboa. Aproveitámos logo para fazer umas compras de prendas. Entramos no mundo do regateanço, essencial nesta parte do mundo no que toca a comprar coisas. Comprei umas botas, tipo pantufas, cheias com penas Comprei umas bandeiras de oração, peças essenciais na decoração das montanhas. Também comprei um bastão, achei que desta é que era, eu iria precisar dum bastão de certeza para fazer uma caminhada destas. As subidas e descidas aqui mereciam um bastão. Jantar já não tão bom. Fiquei num quarto sozinho, desta vez o Paulo teve direito a um quarto só para ele! O problema para mim é que não tinha despertador! Até agora não houve ninguém a queixar-se de mal de altitude. As únicas queixas foram do esforço da subida até ali. Parece estar tudo bem, tanto com os Carbinibs como com o Gingko Biloba. Banho com dodots. O Paulo acabou a emprestar-me o despertador dele.

4 24Março 1h da manhã! Acordado outra vez! Isto anda mal, o raio da caneta também não escreve por causa do frio, ou então também é mal de montanha. Vou aproveitar para escrever sobre a conversa com o Pinto Ferreira na subida até Namche. Falávamos de como isto do alpinismo também é relativo. Aqui viemos subir ao Gokyo Ri (5300) e ao Kalla Pattar (5500) mais altos que o Monte Branco (o mais alto dos Alpes, na Europa) e no entanto nem sequer são considerados como trekking peak no Nepal. As subidas aos picos são pagas ao estado Nepalês. Existe uma classificação dos picos o que faz distinguir os preços. Claro que subir ao Everest uns 2000 contos, o mais caro. Depois é tudo por níveis. Existem nos Himalaias uns 10 picos acima dos 8000m e portanto só esses interessam subir. Um Island Peak de 6000m é patético, se formos para os Alpes é claro que subir os de 4000 é que está a dar; já nos Pirinéus são os de 3000, tudo acaba por ser importante ou não dependendo da escala da cordilheira que estamos a falar. Nos últimos anos, os de 7000m dos Himalaias, com escalada mais técnica e difícil, já começam a atrair também muita gente. Outra diferença é a maneira de ascender ao topo. Nos Alpes a ideia é pernoitar muito perto do pico, sair de madrugada e subir e descer tudo no mesmo dia. Nos Himalaias não dá. É necessário a aclimatação à altitude, como tudo é mais alto, o método também é diferente. Aparecem então as grandes expedições com meses de permanência na base dos picos. Além da subida por vários acampamentos e etapas até ao pico. Existe muita logística, carregadores, alimentos, muito dinheiro envolvido. Fazem-se depósitos, tipo dólares em Namche, e depois tudo é controlado pelo estado Nepalês. O dinheiro serve para o carregamento de sanitas, mantimentos, comunicações e mais tarde tudo volta para baixo inclusive o lixo produzido durante a estadia da expedição, tudo é fiscalizado. No caso dos nossos escaladores do Island Peak temos uma mistura de método Himalaias com Alpino. Temos o trekking com a aclimatação e depois temos a tentativa de ascensão num só dia, a partir do acampamento base. Depois temos outros objectivos nas subidas que é por exemplo coleccionar os mais altos do planeta: Everest, Kilimanjaro, Elbruz (no Cáucaso), outro na indonésia, no Alasca Outro pormenor interessante foi falarmos das cordilheiras nos trópicos, tipo nos Andes (Peru e Equador) que não têm neve até aos 4000! Assim podemos coleccionar 4000 como nos Alpes sem nenhuma técnica de progressão em glaciares, temos até a habitual visão das vaquinhas e vegetação como se estivéssemos nos vales. Bom vou tentar dormir. Amanhã temos uma subida para aclimatação à altitude. OK, tentei ir ver os mails. Não funcionava, são 5 da tarde. Está a nevar muito! Mais um pouco de diário. Pequeno-almoço e prontos para o passeio de aclimatação. Uma ida a um mosteiro numa aldeia vizinha Thamo (ou convento, era maioritariamente de freiras). Foi um passeio muito bom, o céu estava enevoado mas toda a paisagem mais baixa dava para ver, é uma floresta bastante cerrada e um vale bem grande, estive a falar um pouco com o guia. Ele é budista (ali na zona do vale do Khumbu é budista), apesar de no

5 Nepal serem maioritariamente Hindus. Falou-me de como se escolhe uma criança 100% encarnação de um monge (Lama). A criança assim que começa a falar tem de dizer logo quem foi e tem de escolher de entre varias vestes, as que eram dele na vida anterior. Só depois se acredita que um monge tenha encarnado 100%. As orações deles estão espalhadas por todo o lado com bandeiras de pano penduradas em paus ou inscrições esculpidas nas pedras (OHM MA NE PADME HUNG, é o som do que aparece esculpido nos rochedos, muitas vezes pintadas de cores garridas). A ideia é que as preces sejam espalhadas pelo vento por todo o mundo. Ao fazeres as tuas orações acreditas que isso te trás saúde e sucesso nesta vida, bem como na vida seguinte. Oras para te redimires dos males que possas ter feito, como seja pisar qualquer insecto no chão quando vais a andar. Com o intuito de alcançares a nova vida (numa encarnação boa) deves esculpir uma oração numa pedra. Chegados ao convento tudo me pareceu muito escuro por dentro, pouca luz. É um contraste curioso, porque por fora as casas são muito coloridas, nas paredes, pormenores das janelas, cortininhas penduradas dos telhados. Vêem-se bandeiras de oração por tudo quanto é lado, com cores garridas a baloiçar ao vento. Tinha uma foto do Dalai Lama (ou encarnação do Buda). Demos um donativo. A neve começou a cair com muita força durante o caminho de vinda e agora à volta estava mesmo muito forte. Parámos para beber um chá num pequeno lodge da aldeia e a partir daí foi debaixo de neve o caminho todo. A paisagem transformou-se. Parecia que tínhamos feito o caminho em estações diferentes, para lá na Primavera, para cá no Inverno. Após o almoço, o plano de subirmos ao museu Sherpa (ou do Edmund Hillary) saiu muito furado, o nevão estava tão forte que ninguém quis sair de casa. Edmund Hillary (neo zelandês) foi um grande benemérito do povo Sherpa. Ele e o Tensing (um Sherpa) foram os primeiros a subir o Everest. Foi ele que se revoltou com a miséria do povo Sherpa e com a exploração dos carregadores naquela região dos Himalaias. Com a sua popularidade, depois de subir ao Everest, ele conseguiu implantar inúmeras escolas para a população e iniciar a reflorestação das montanhas. Estava tudo a ficar degradado com o corte das árvores para a construção de casas e a queima para aquecimento. Os meninos na escola usam todos farda, como a dos ingleses, calça cinzenta e pullover azul-escuro.

6 25Março Separação do grupo. A malta da subida ao Island Peak despediu-se de nós à parte de cima de Namche, já no heliporto da base militar e lugar do tal museu Sherpa. Não sem antes termos todos visto o Everest. Enfim o dia acordou cheio de sol e pudemos então ver o gigante pela primeira vez desde que chegámos ao Nepal! Gigante mas não muito, ainda estávamos a uma boa distância e o que se via era um pico lá ao fundo por trás de uma data de montanhas e picos mais próximos. Qualquer das maneiras deu para sentir o friozinho na espinha da emoção de ver a montanha mais alta do planeta! Ali ao vivo! Sem ser através da habitual televisão. O destino de hoje é Khumjung (3870). Com passagem pelo hotel de luxo japonês, onde até quartos pressurizados têm! É ver os velhotes japoneses que acabaram de sair do helicóptero a arfar até ao hotel. Bebemos um litro de chocolate quente na varanda do hotel, com vista para o Everest. E lá continuamos caminho. Chegamos a Khumjung para almoçar. Estive a lavar a camisola (primeira camada) junto com a Dali, que lavava as calças brancas da Jonas. Ia ficando sem mãos! Mas lá pus as coisas a secar. Entretanto dei uma volta ali pela aldeia, mais umas Stupas e uma casinha daquelas tipo túnel com o tecto todo pintado de budas sentados em posições eróticas. Depois do almoço subimos até Khunde para visitar um mosteiro e um hospital. Mais uma vez no mosteiro tentei falar com o guia e perceber tudo o que via à minha volta, as divindades cheias de braços, os motivos nas paredes, etc. mas a questão é o que o inglês dele não ajuda muito. Mas ainda assim soube-se alguma coisa. Existe muita emigração entre a população dali. Muito dinheiro também é ganho com os trekkings. Também aprendemos alguma coisa da conversa com os médicos voluntários do hospital (todos estranjas) de Khunde. Ficámos a saber que os carregadores dos grandes pesos já não são Sherpa. Os Sherpas já só carregam as coisas da vida normal, tipo a água e alimentos para a casa, em parte devido à valorização do Hillary. Entretanto o meu mal de altitude está a agravar-se! Não sei se não começo com o Carbinib. Vamos ver o sono hoje. 26Março Pelas 7h da manhã arrancamos para Dole. Toma-se o pequeno-almoço mais uns comprimidos. Afinal tomei a decisão de tomar o Carbinib; sempre passei melhor a noite. Tenho ainda de cortar no chá preto, a verdade é que tanto chá preto à noite me anda a tirar o sono. Acho que vou aderir à onda do pessoal de pedir só agua quente Bom, mas saímos por um carreiro sobre o vale do Khumbu. Um carreiro à beira do precipício a maior parte das vezes, escadas íngremes, vista espectacular sobre o vale e os picos, Everest, Thamserku. Parámos para descansar um pouco ao fim duma subida puxada, em Mong. Aqui proporcionava-se uma vista soberba sobre a confluência dos dois vales, o do Gokyo e do Khumbu, com uma panorâmica sobre Phortse do outro lado do vale.

7 Fizemos uma descida a pique até ao rio onde almoçámos e depois uma subida de tirar o fôlego, 600m de desnível até Dole (4200). Muito lento, muito calma, passámos por algumas cascatas de gelo. Finalmente em Dole, cházinho e um banho quente! Que os próximos 3 dias de ataque ao Gokyo Ri serão a dodots após a janta ainda tivemos uma pequena cantoria à portuguesa. É engraçado pensar que ainda falta tanto para os principais objectivos da expedição: subida ao Gokyo Ri e Kalla Pattar. Nesta altura estamos ainda a dois dias do Gokyo Ri. Quero falar do meu mal de montanha. Pelos vistos a acção de me ter informado e ter lido sobre o assunto levou-me a estar mais alerta e preocupado sobre o assunto. O resto da malta toma todo o tipo de comprimidos sem se ralar muito que estejam a mascarar sintomas importantes para a detecção duma doença mais grave. Por exemplo todos os dias de manhã um paracetamol para não sofrer das dores de cabeça! 27Março A noite passada foi um sucesso em sono. Com Carbinib e sem chá preto! Acabámos de almoçar e temos a tarde livre, as nuvens taparam tudo, não se vê nada. Estamos em Machhermo a 4470m. Partimos de Dole pelas 8h, foi uma caminhada lenta, por carreiros de lama por causa da neve, até vencermos os 200m em altitude. Sobre mal de montanha, acho que todos ou quase todos já se renderam ao Carbinib. As dores de cabeça, o cansaço (respiração arfante) e o coração a bater muito forte acabaram por convencer a malta que o corpo precisava de ajuda para vencer a altitude. Eu sinto-me bem, cada vez que se sobe fico com a dor de cabeça habitual mas também já não fico a achar que é o pior. Alguma informação de hoje: As cores das bandeiras das orações também têm significado. Começando de cima para baixo com azul (o céu), o branco (as nuvens) o vermelho (o fogo) o verde (a vegetação) e o amarelo (o solo). Durante a caminhada da manhã aconteceu uma coisa engraçada. O Aristides anda muito bem, ainda não se ouviu falar dele fizemos uma paragem na subida, o pessoal bebe água, faz xixi e lá se continua. Um pouco mais adiante vemos o Aristides a correr em sentido contrário ao nosso! Tinha se esquecido da mochila lá atrás! Só quando sentiu frio e quis vestir o casaco que tinha na mochila é que lhe deu pela falta! O que lhe valeu foi o velhote Sherpa (o sombra) ter agarrado na mochila e a ter trazido. Foi logo a gargalhada geral e o gozo.

8 28Março Arranque de Machhermo pelas 8h, objectivo Gokyo. Subida magnífica ao longo do vale glaciar. Paragem com vista para uma crista de montanhas, com o Cholatse Peak e os Taboche Peaks, que deviam ser 3 de acordo com o Tendy, mas que eu no mapa não consigo decifrá-los Passagem por Pangla, lugar onde 1995 caiu um nevão tremendo que provocou uma avalanche e matou uma quantidade de gente que estava no refúgio e no acampamento ao lado. Naquela altura pensei que estávamos num vale, mas mais adiante quando olhei para trás, é que reparei que afinal aquilo é só um socalco, passa um rio muitos metros mais abaixo da aldeia da tragédia. Fizemos o caminho ao longo da moreia do glaciar de um lado e do outro vários lagos congelados, formados pela água que vai derretendo das montanhas. Espectaculares os lugares e os cenários que esta envolvente criam. Em todos existiam umas torres feitas com pequenas pedras empilhadas. Segundo o guia são caminhantes hindus que ao passarem por ali, constroem aquelas mariolas como homenagem espiritual ao lugar. No meio dos lagos existem umas ilhotas de gelo que são habitadas por uns patos cor de salmão. Continuámos a subir até chegarmos ao lago de Gokyo, sítio da pernoita. Aqui temos de falar do Vassalo que terá posto todos os Sherpas a rir, porque perguntou se o lago em Gokyo tinha barcos à vela e daria para umas viagens de recreio e afins Isto para já não falar do programa de desenvolvimento dele, ali para a região, com teleféricos por todo o lado Teorias que ele defendia com muita convicção. Bem e lá foi a hora de almoço, um arroz fantástico com vegetais, que estava uma delícia. A sala de comer do lodge tinha uma vista soberba sobre o lago gelado e entrava luz de todas as direcções que reflectia no gelo e neve das montanhas à volta. Tinha de estar de óculos escuros e tudo tal era a claridade. Depois do almoço uma subidinha para aclimatação. Fomos dos 4800m até aos 4900m, isto porque entre nós, à beira do lago, e o glaciar tínhamos de vencer a moreia do glaciar. Foi uma surpresa o glaciar porque não era branco! Por cima de todas as ondas de gelo havia muito calhau, entulho e terra. Era até engraçado, porque dava para ver que donde sopra o vento mais habitualmente as faces das dunas estavam mais sujas e enterradas do que as faces abrigadas. Um espanto! Descemos para o jantar. Deu para fazer uns arranjos na mochila para a grande ascensão ao Gokyo Ri (Ri significa negro, pico negro neste caso). Ainda consegui telefonar por satélite para casa, falei com o pai. 5 Dólares o minuto e ainda tínhamos de dar um tempo entre o que dizíamos e a resposta do outro lado, se falássemos normal dava uma confusão que ninguém se entendia. Antes da janta ainda deu para aproveitar a sala de comer com as tais janelonas para o lago. Tive luz suficiente para escrever aqui o diário. O jantar foi metade duma pizza com esparguete, muita comida. O Pinto Ferreira ainda falou para nós, com algumas dicas do que levar vestido e o que levar na mochila só para a ascensão. E prontos, tudo para a cama porque às 4h da manhã é para subir o Gokyo Ri, os tais 5300m.

9 29Março 4.15h da manhã arranque para o Gokyo Ri, logo após um pequeno-almoço de sopa de noodles para dar forças. 6.43h estávamos no topo! Conseguimos! 5335m! Meu recorde em altitude. Saímos com o luar, uma noite linda, a meio da subida a água no tubo do CamelBack já tinha congelado, temperatura -10ºC. apanhámos o nascer do sol durante a subida. Neste caso ele sai detrás do Everest e começa a iluminar os topos das montanhas, vai vencendo a claridade da lua, muito mágico. Ainda consegui tirar algumas fotos com as pedras por tripé. Lá em cima o cenário é indescritível, viam-se finalmente alguns dos 8000 mais famosos. Que nas fotos devem ver-se da esquerda para a direita: Cho Oyu, Pumori, Everest, Lhotse, Chola, Taboche este e oeste, Ama Dablam, Kangtega, Thamserku e Kusum Kanguru. Claro que as vistas do glaciar são DEMAIS. Entretanto bebemos chá e comemos umas bolachas, os Sherpas carregaram para cima. Claro que depois de muitas fotos lá começámos a descer por volta das 8h, já se viam as nuvens a subir o vale de Gokyo e a tapar o glaciar. Nesta altura já estou para ir fazer a mochila e depois almoço. De seguida vamos baixar a Machhermo outra vez, alguns de nos estão um bocado mal por causa da altitude. E pronto chegámos a Machhermo (4470), é engraçado como o caminho agora fez muito mais sentido. Depois de ver o topo do cenário em Gokyo Ri, todo o terreno ficou a fazer muito sentido em termos de para onde corre a água, quais são os barrancos que são a frente do glaciar e a posição das aldeias no relevo com as implicações relativas a perigos de avalanche e afins. Desta vez fiquei outra vez com o Paulo, o Veloso ficou na sala porque o lodge só tinha quartos para 18 e somos 21. Fotografei a ursa maior no céu estrelado! Céu mesmo bom para a observação!

10 30Março Após o almoço e uma grande subida, chegámos a Phortse; decidimos fazer o esquema dos quilómetros: A jornada de hoje era virmos de Machhermo até Phortse. Isto foi uma alteração ao programa, na verdade o objectivo após a descida do Gokyo Ri era dormir outra vez em Gokyo e só então descermos até Phortse. A questão é que seria uma jornada muito comprida. Além disto, depois de subirmos tão alto, aconselham as boas regras de aclimatação descermos e dormirmos mais baixo por prevenção do mal de montanha. Assim fomos dormir a Machhermo. Levantámo-nos e pequeno-almoço pelas 7.30h, arrancámos pelas 8h, tudo vale abaixo. Agora já cenários mais familiares. Apesar de tudo, ainda tirei umas fotos às cascatas de gelo e às árvores poli casca, em cor de laranja. Almoçámos à beira do rio, batatas cozidas com pele! Toda a gente ficou a olhar quando apareceu o primeiro prato com umas 5 batatas, por descascar. Ficámos na expectativa quando o Sherpa agarrou no prato e voltou a lavá-lo para dentro (pensei que ia juntar o resto da comida e trazer tudo junto), logo de seguida voltou com o prato! Perguntei-me qual era a diferença?!?! AH, era a faca! Agora o prato além das batatas trazia uma faca! (claro que o costume deles é tirarem a casca com as mãos mesmo!) É certo que depois do espanto lá começámos a tirar a casca às batatas e a comê-las. Eu tratei de arranjar um ketchup, pimenta e sal e engendrei uma mistela para comer. Por esta hora começou a chover, o nosso objectivo, Phortse, estava 200m acima do lodge do almoço, 3600m. Durante a subida aconteceu um fenómeno extraordinário! Iniciámos a subida com chuva, chegámos a uma altura em que era misto de chuva com flocos de neve e finalmente à porta de Phortse já era só neve! Foram 200m em meia hora! Um recorde de desempenho físico do pessoal, diziam que era devido a já estarmos aclimatados, com mais glóbulos vermelhos no sangue! Será? Acho a aldeia muito parecida com as aldeias serranas da zona da Lousã, aliás isto é muito parecido com Portugal, os animais espalhados pelas encostas, os caminhos com terra, os muros feitos de pedras empilhadas, as casas de granito

11 A tarde foi passada a ajeitar coisas, esquema dos quilómetros e a ver cair a neve. Através da janela viamse as mulheres de volta dos campos, mesmo debaixo de neve não desistiam de semear batatas, acho eu, que eram batatas O Miguel andou pela aldeia e arredores. Falou do mosteiro fechado, dos faisões por todo o lado, dos pavões Da janela do quarto vê-se o hotel dos japoneses onde bebemos o chocolate quente. Resolvemos acabar a noite com um jogo para descobrirmos o nome de filmes só com mímica. A melhor da noite foi o calma de morte com a Paula a atirar-se para o chão na ilustração de morte! O lodge quase vinha abaixo não só por causa do tombo dela como do pessoal à gargalhada. O Veloso continua a tossir muito, está completamente apanhado dos brônquios, uma tosse que não o deixa dormir. Numa das alturas em que acordei, ainda fiz a conversa toda sobre edema pulmonar, que aquilo eram mesmo os sintomas, que ele devia se calhar tomar precauções, não continuar a subir e etc. mas não o convenci 31Março Estou a apanhar sol à porta do quarto em Pangboche. Já almocei e já tomei banho, por esta ordem. O banho é também um episódio sempre trágico-cómico por estas paragens. O banho é tomado numa cabana, afastada da casa principal (onde se come ou dorme), construída em metal ou contraplacado, normalmente com telhado em placas onduladas de plástico. O sol sempre vai aquecendo o ambiente lá dentro. O ritual processa-se com a mulher do lodge a aquecer a água do banho no fogão e de seguida trás a água até à cabana do banho, sobe uma escada encostada à cabana do lado de fora e deita a água num deposito de plástico situado no telhado da cabana de banho. Lá dentro a água vai por um tubo até uma torneira que tem logo agarrado um chuveiro. Tenho visto até (das poucas vezes que decidi tomar banho) os últimos pingos pendurados no chuveiro, completamente congelados, género estalactite. Bom, abre-se a torneira e lá vem a água a ferver sem se poder fazer nada, claro o único remédio é esperar um pouco que a água arrefeça, o que também não demora nada! O cubículo não tem nada onde pendurar as coisas e quando tem ficam em sítios muito bem escolhidos para ficarem as coisas molhadas! Pronto, e depois lá tens de te secar e vestir as calças sem que fiquem todas molhadas e sujas de arrastarem no chão, além disto sempre com atenção no ping-ping do chuveiro porque a torneira nunca fecha completamente e o único lugar livre para te vestires é no mesmo sítio onde tomaste o banho! Portanto continuas sujeito a levar com a água mas agora já vestido A operação vestir também deve ser o mais rápido possível que é para não levares o mesmo fim que o pingo do chuveiro. Aproveitando o quente do vapor de água, que durante o banho encheu a cabana, é vestir o mais rápido possível antes que se gele! Conclusão? VIVAM OS DODOTS! Bom, mas o percurso até aqui foi espantoso. Começámos a subir de Phortse (3810) com direcção a Pangboche (3930), entrámos finalmente no vale do Khumbu. Vamos ao longo do carreiro sempre com a vista do mosteiro de Tengboche e claro o pico já adorado por todos do AMADABLAM. O caminho segue a

12 meia encosta, estreito e com precipício sobre o rio, vêem-se muitas aves. Aves de rapina, tipo águias, corvos, abutres ou qualquer coisa parecida. O estranho é que o carreiro chegou a subir aos 4100m apesar de os locais de partida e de destino serem a altitudes mais baixas! Aclimatação serve sempre para justificar a escolha do trajecto! Entretanto, enquanto estava aqui ao sol, apareceu a Jonas que anda à procura de pilhas. Fomos dar uma volta nos lodges vizinhos, a ver se tinham as pilhas. Entrámos no AMA DABLAM VIEW e o dono levou-nos até ao primeiro andar na sala de jantar onde tinha os armários com as pilhas em exposição. Qual não é o meu espanto quando vejo nas portas de vidro fotografias com o João Garcia! Pelos vistos é o lodge onde ele costuma ficar quando passa em Pangboche. Claro que corremos a chamar o Veloso para ele vir ver. Pilhas? Não haviam as que interessavam, qualquer das maneiras. Depois do almoço, fomos até ao mosteiro de Pangboche. Mais uma vez é uma profusão de divindades, cores, máscaras; faz-me lembrar a Tailândia, com a intensidade dos templos de Bangcock, mas mais pobre, rústico e castiço. Desta vez tivemos de tirar as botas. O Tendy tirou até as meias. Houve quem comentasse a cena como tendo ficado com vergonha de ver as nossas meias técnicas comparadas com as dele cheias de buracos Subimos ao primeiro andar do mosteiro onde a decoração estava carregada de máscaras, tudo reincarnações das divindades, na sua forma boa e má. Eles utilizam as cores duma maneira muito forte, transmitem sentimentos extremos, fúria, raiva, medo tivemos de dar o habitual donativo, que neste caso ainda valeu uma descompostura ao Tendy porque tínhamos posto o dinheiro na caixa das esmolas em vez do termos entregue directamente à moça que nos abriu a porta do primeiro andar ficámos todos a achar que a intenção seria desviar o dinheiro para outros propósitos, diferentes da ajuda para o templo Entretanto até à hora do jantar, eu e a Jú estivemos divertidos num joguinho de póquer de dados. 01Abril Fim de tarde, estou a escrever na sala das refeições do Peak 38 view lodge em Dingboche. Partimos hoje de manhã pelas 8h de Pangboche. Passámos na base do AMADABLAM e chegámos a mais uma convergência de dois vales, o que vem do Everest com o que vem do Island Peak. Tomámos a direcção do vale do Island Peak. O caminho por estes lados do Khumbu é de vales mais largos, as vistas são mais gigantescas. Atravessámos o rio e fomos subindo até Dingboche, o vale acaba lá no alto com o Island Peak em primeiro plano. É um vale muito largo, tem um grande anfiteatro de montanhas que contornam o Island Peak, deixando-o sozinho no meio, mesmo tipo ilha. Os glaciares, em torno do Island Peak derretem-se e formam o rio que desce o vale, passando por onde estamos. Também cá é o dia das mentiras a 1 de Abril. Ainda deu para brincarmos com um dos guias. Resolvemos dizer que o Tendy, chefe da expedição, queria que ele fosse ate ao acampamento base do Island Peak para ver umas coisas com o outro grupo da ascensão ao pico. Ele ficou com uma cara meio preocupada, porque

13 ainda seria uma boa caminhada mas depois lá nos rimos todos com a peta, ele acabou por perceber também que era por causa do dia ser das mentiras. Almoçámos mais um arroz com Daal e umas batatas com legumes encarilados. Depois do almoço fomos subir a umas casas abandonadas no alto da montanha para ver as vistas sobre o vale. Muito bom! Um bocado de vento e nuvens, um pouco de frio também, mas ainda deu para ver o glaciar que escorrega das costas do AMDABLAM, além de se conseguir avistar o Pumori por trás de algumas nuvens também. Estou a fazer tempo para o jantar, amanhã o destino é Lobuche, temos de dar a volta até ao vale do Everest. Ainda não falei dos carregadores. É uma quase não relação entre nós e eles. Há pouco, enquanto esperávamos até ao jantar, a Jú distribuiu pevides por todos, nós e eles. Eles provaram e gostaram muito, quiseram repetir. Acharam a coisa estranha, ainda mais quando o Purbá perguntou o que era e eu disse que eram sementes de abóbora. A Beatriz, que é médica, passa a vida a medicá-los; todos os dias o Tendy lhe traz alguém com tosse, dor de dentes, mal do estômago e um deles (o Purbá), ela acha até que tem zona. Entre nós temos falado em deixar com eles roupas e afins. A Rosa Helena já deu umas botas à Dali. É realmente impressionante que eles tenham um trabalho tão duro e andem com tão poucas condições; sempre que temos subido os montes eles parecem ter frio enquanto nós somos tudo roupas técnicas adequadas para cada situação já reparei que nalgumas expedições, que passam por nós, os carregadores vêm fardados, parece que lhes dão roupa no início para eles usarem. A vida é muito dura para estas pessoas. Vemos crianças com cargas às costas maiores do que elas próprias, carregamentos enormes em cima de costas com pés em chinelos, enfim estou convencido que se não fosse esta nossa mania ocidental de virmos para aqui trepar às montanhas, ninguém viveria aqui! 02Abril 8.30h arranque para Lobuche. Deixamos o vale de Dingboche com direcção ao vale do Khumbu. Destino para almoço era Dughla. Fizemos um planalto enorme a meia encosta do vale. À parte debaixo do planalto que caminhamos, dava para ver a aldeia de Periche, lá bem no fundo junto ao rio. Tudo imenso. O vale ali na zona de Periche é muito largo. Acompanhámos os picos Taboche (este e oeste) mas agora do lado do Khumbu, não do lado do Gokyo. Vê-se a Chola Pass, corta mato para o vale de Gokyo. Acabámos a passar o rio, mas junto a Dughla (já a 4600), onde parámos para almoçar. Muitos grupos de estranjas estavam por ali também, chineses, australianos e ingleses, dos que deu para perceber O mais caricato de todos, era um de Taiwan! Apresentava-se de t-shirt manga curta, bem coladinha ao corpo, com calça de ganga justinha a condizer e para rematar um guarda-chuva! Avançou ladeira acima, assim, sem mais nada, todo bizarro e completamente desenquadrado do cenário. É surpreendente o facto dele aguentar estar ali naqueles preparos, porque apesar do sol, estava frio e até algum vento, estávamos a uma altitude duns 4620m, não é o Caribe! Toda a gente gozou com o personagem, até porque ele tinha um ar meio amaricado.

14 Após almoço atacámos uma subida íngreme até chegarmos à frente do glaciar do Khumbu; chegados ao topo começamos a acompanhar o sopé da moreia do glaciar, passámos até por cima do rio completamente congelado, até Lobuche. Esta terra à semelhança de Gokyo fica na base da moreia do glaciar. Após o almoço fizemos uma subidinha até à crista da moreia para vermos o glaciar, mais uma vez uma quantidade grande de dunas de gelo cobertas de entulho. Ainda tentámos vislumbrar o Kalla Pattar na base do Pumori mas não conseguimos identificá-lo. O vento e a temperatura que estava não nos deixaram ficar ali muito tempo, viemos para baixo. O frio era muito! Nesta altura em que escrevo, estamos tomando chá para fazer tempo para o jantar. Amanhã partimos em direcção ao acampamento base do Everest com passagem por Gorak Shep, onde passaremos a noite. Estamos a 4910m e amanhã dormiremos a 5140m. Já falei das toiletes? Acho que não, mas é uma das coisas piores por aqui. Normalmente são umas cabanas, cubículos em pedra ou lata, afastados das casas de dormir. Entra-se e temos um buraco no chão (ou dois, também aparece!), o buraco é aberto no chão de madeira, com mais duas ripas paralelas, uma de cada lado do buraco. Acho que a ideia é os pés ficarem mais elevados em relação ao chão, muito atenciosos, estes arquitectos. E depois é uma lotaria! Ou há merda até acima (verdadeiras pirâmides congeladas), ou não chegou a acertar no buraco, ou também há a versão com mato à mistura para ensopar a porcaria. Por vezes, existe também um pau (não percebi para quê) ou uma vassoura daquelas de mato para vasculhar a nojeira. Em lugares mais sofisticados (no interior do lodge, junto aos quartos) existe uma vasilha com água (quando a tem) e um púcaro para se dar uma lavadela final (só possível se a água não estiver em bloco de gelo!). Enfim, a situação fisiológica é sempre má e dramática! 03Abril A noite que passou foi a mais fria até agora! -2ºC foi o registado! A água que eu tinha na garrafa gelou. Acordei de noite com a testa geladinha, tive de apertar o gorro do saco-cama e deixar só o nariz e a boca de fora. Mal sabia o jeitão que me viriam a fazer nestas noites frias, as botas de penas que comprei em Namche. E bom, 7.30h lá partimos de Lobuche (4910) para gorak Shep (5140), foram 3h de caminho a subir ao longo da moreia do glaciar. Chegados a Gorak Shep foi largar as coisas e zarpar para o Acampamento Base do Everest (5364) com um farnel na mochila. Tinha sido distribuído pão tibetano com uma fatia de queijo, iríamos fazer pic-nic a caminho. Bom, o Acampamento Base do Everest não é realmente nada de especial! Vê-se a subida para o Everest, que é uma imensa cascata de gelo glaciar e depois é uma grande extensão de tendas, todas desordenadas, espalhadas erraticamente ali pelas redondezas. Ao que disseram estavam uns 20 grupos acampados. Apesar de ter ido perguntar à tenda dos controladores da poluição e lixo por acessos à Internet ninguém parecia ter. A explicação é que só com grandes expedições para subir ao Everest se consegue ter esse nível de comunicação. Lá fiquei eu e a Isaura, minha parceira de mails para Lisboa, muito desmoralizados com tamanha falta de modernismo!

15 O que valeu realmente a pena foi o caminho ate ao acampamento! A certa altura tivemos de andar por cima do glaciar e mais aquele entulho todo que ele carrega. Isto proporcionou cenários fantásticos de gelo e terra, picos como catedrais, lagos gelados, um verdadeiro espectáculo. Estava também muito frio, ainda chegou a nevar, passámos um mau bocado, o percurso ainda é grande. Levámos 6h ida e volta de Lobuche ao Acampamento Base do Everest. Chegados ao lodge foi só o tempo de arrumar as coisas no quarto enquanto havia luz, entre as 18h e as 19h o lusco-fusco permitia funcionar sem frontal. Mais uma lavadela à porca. E agora foi o jantar, estou esperando a fruta enquanto escrevo. Amanhã, subida ao Kalla Pattar e descida directos a Lobuche para dormida. Para hoje já vamos com -8ºC nos quartos, isto promete! No caminho pá cama ainda deu para ver os Yaks e Dzopkyos cobertos com mantas! Até para os animais, a dormida é difícil, ali ao frio. 04Abril Bem, lá acordamos por volta das 6h, um frio desgraçado no quarto, claro! Foi vestir (sem sair do sacocama), tomar o pequeno-almoço (com sopa de noodles para ser mais fortificante) e lá marchámos monte acima. Infelizmente o tempo não estava muito bom e ao fim dum esforço de 2h, só conseguimos ver o perfil do topo do Everest por trás das nuvens. Mas esperámos por todos os que vinham a subir, para a foto de grupo, claro. Além de que a vista mesmo assim era ainda esmagadora e espectacular. Ali connosco estava também um inglês, que tinha as mãos vermelhas do frio, a quem eu emprestei as minhas luvas extra (as de polar, as impermeáveis estava eu a usar, claro!). Entretanto quando ele quis descer eu disse-lhe para ele as levar e deixá-las no lodge, descobrimos que estávamos no mesmo. E assim aconteceu. Lá estavam as luvas, mas cheias de pó, claro! Eu já tinha lido no Lonely Planet e confirmo, parece ser o problema do vale do Khumbu, pó até dizer chega! De acordo com o Tendy, temos até tido sorte, porque tem nevado e não tem feito muito vento! O certo é que tenho a roupa toda cheia de pó, além de eu próprio, claro. Concluindo, a vista lá de cima é um estrondo e foi o recorde em altitude da expedição 5540m! Será que mais alguma vez chegarei tão alto a pé? Almoçámos no lodge em Gorak Shep e começámos o caminho de volta. No percurso ainda fizemos um desvio para visitar um centro de pesquisa Italiano que tem a originalidade de ser construído em forma de pirâmide, toda em vidro ( Nesta altura, estamos em Lobuche outra vez. Estamos no habitual compasso de espera para o jantar, por isso, escrevo. A partir de agora não mais Carbinib! Agora já é tudo a descer e já a montanha é que sofre do meu mal e não o contrário. Soube agora, o Tendy anunciou, que não há memória de tanto frio nesta época do ano, já estão todos a comentar que realmente o que temos passado não vinha em nenhum livro ou informação que tivessem dado antes da viagem. E pronto hora de dormir.

16 05Abril Hoje o dia foi muito variado. Chegámos a Tengboche, onde estou a escrever. Foi o grande reencontro com a malta do Island Peak. A expedição deles foi um sucesso. Claro que são só histórias de adrenalina e perigo radical! Esta manhã arrancámos de Lobuche. Calor finalmente, sol radioso e muito pó! Desta vez já passámos em Periche, pelo fundo do vale. Parámos nesta aldeia para visitar o centro médico de ajuda aos montanheiros. Foi uma visita muito interessante porque o médico deu-nos muita informação sobre a questão do mal de montanha. Na opinião dele a acetazolamida só devia ser tomada se a pessoa já soubesse que sofre facilmente da doença de altitude, de contrário o melhor era subir lentamente e ir deixando o corpo aclimatar. A acetazolamida funciona muito bem como tratamento no caso da pessoa já estar afectada. O percurso foi até Pangboche onde almoçámos: batata frita com bocaditos de carne de Yak guisada, mais um género de chucrute (mas sem vinagre). Depois do almoço formou-se um nevoeiro terrível, que fechou completamente as vistas! Quer dizer que o pó melhorou e subimos até ao mosteiro em Tengboche envoltos em névoa. Foi uma experiência muito mística, ir a pé, até um mosteiro budista com aquele ar de mistério. Fez-me lembrar a serra de Sintra, uma magnífica floresta de rododendros com aqueles limos verdes pendurados das árvores, com pinheiros tal e qual os alpinos é fantástico como abaixo dos 4000 a floresta explode por todo o lado. De facto a descida dos 4000 e tal para os 3000 e tal parece que se chega de outro planeta, nós vínhamos do frio, do vento, das poucas condições, todos cheios de roupa; chegámos cá abaixo e aparece o calor, o pó; todos os que passam por nós vão de mangas curtas, calções, todos cansados e a arfar, enquanto que nós corremos pela encosta abaixo! Antes do jantar ainda fomos dar uma saltada ao mosteiro, mas estava fechado, tentámos ir telefonar e acabámos numa pastelaria! Uma cena com ar muito europeu. Bebi um chocolate quente e comi um donut, nada do outro mundo, mas foi kitch aqui no lugar em que foi. Fomos dali directos para a janta. Não tive tempo de dodotar-me, ainda vou ter de fazer isso! Para irmos à celebração budista no mosteiro teremos de levantar-nos às 6h, porque 6.30h os monges começam as rezas.

17 06Abril Pois então lá fomos à celebração. Coisinha para começar pelas 6.30h e os monges até abriram as portas do templo, mas só foram chegando a pouco e pouco, sentavam-se naquelas bancadas e começavam a cantoria. Não sem antes ajoelharem, fazerem uma vénia ao Buda e envolverem-se nos hábitos avermelhados (uma roupa mais quente para estarem a rezar, que fazia um briol desgraçado dentro daquele templo!). O Buda que estava no topo do templo era uma estátua tão alta que nem se via a cabeça. Os monges oravam num coro, com vozes graves, soava uma troada alongada, contínua, muito ondulante e embaladora que enchia o templo. Durante a cantoria, havia um monge de serviço, que distribuía chá pelos outros sentados a rezar. Nós, turistas, ficávamos no chão ao redor da sala, descalços, com um frio de rachar e sem chá! A certa altura tive de tirar o gorro da cabeça e meti os meus pés lá dentro; reparei até que outros turistas tinham trazido cobertores e estavam embrulhados neles. Entretanto o Tendy veio chamar-nos por volta das 7h, era hora do pequeno-almoço e ainda tínhamos muito caminho pela frente. Logo após o pequeno-almoço eu e a Jú ainda fomos dar uma volta rápida pela loja do mosteiro para comprarmos uns recuerdos. Mas tudo muito a correr claro porque a malta ainda tinha 12 km para andar até ao lugar da pernoita, no fundo do vale, em Monjo (2840). Do mosteiro começámos uma descida brutal até ao rio e uma subida mais brutal até à nossa já conhecida Namche. Assim que cheguei, foi o tempo de mandar um mail para a Lisboa e logo almoço. Depois um tempo rápido para as últimas compras e logo continuação do caminho de descida. Aquela que no início tinha sido a do teste à malta! Ninguém acreditava que tínhamos subido aquilo! Depois do almoço começou a chover e foi chato. Aquela dança da roupa, pôr impermeável, tira impermeável, 2ª camada ou não, umas vezes calor, outras transpiração e frio, desconfortável. Por outro lado foi engraçado ver como em 15 dias o vale tinha mudado tanto! Os rododendros estavam com flor, mais plantas tinham florescido, o relvado mais verde, até havia quem dissesse que o rio levava mais água, mas isso não sei, é difícil dizer. Pelo menos está mais quente o que sabe muito bem. Por outro lado o pó é terrível; eu chego a deixar o pessoal avançar mais para a frente para não levar com o pó que eles levantam com os pés. Passei a trazer a máquina fotográfica dentro da t-shirt por causa de proteger as objectivas contra o pó, é realmente demais. Hoje chegámos mesmo ao fim do dia, pelas 17h. Foi dos dias em que parámos de andar mais tarde. Está tudo com ar de esgotamento, a vinda tem sido com grandes esticões de caminho. Ontem começou o dia de recolha das gorjetas para carregadores e guias, 2 dólares por dia, mínimo. Muita gente começou a dar botas, casacos, enfim roupa, porque os carregadores realmente precisam. Hoje à noite é dia de festa, vamos então dar a gorja e parece que há dança e cantoria nepalesas, a ver vamos.

18 Aqui os guias e os carregadores começaram agora com uns cânticos e uns dançares, mistura entre coral alentejano e danças gregas. Algumas fotos sem flash darão a ideia do assunto. 07Abril OK, jornada de hoje. Acabadinho de tomar o melhor banho do vale do Khumbu, estou agora num género de marquise envidraçada, a apanhar o sol do fim do dia, no hotel de luxo em Lukla. Este é sem duvida o melhor hotel aqui em Lukla. Ao que me contaram pertence à mulher do dono da agência de viagens nepalesa (Thamserku). Finíssimo. Saímos esta manhã de Monjo, esta é uma caminhada já pelo vale cá mais em baixo, tudo na roda dos 2800m a 3000m. Já não se vêem Yaks, pois estes já não sobrevivem a esta altitude. Em 15 dias tudo floresceu, está calor, andei finalmente em manga curta e de calções (ou calça sem pernas, dá no mesmo). Almoçámos em casa do Tendy que também tem um pequeno lodge à beira do caminho, comemos uns belíssimos Momos, pastéis em massa, com recheio de carne ou vegetais, parecem rissóis, mas são cozidos, são típicos aqui na região. Chegados a Lukla demos uma volta pela rua principal, tudo muito porco, muita miudagem. Aqui em Lukla é onde fica o aeroporto e é também uma base militar, como tal e por estarmos ameaçados de ataques dos maoistas (nunca avistados) temos recolher obrigatório! Pelas 18h tudo em casa. A pista das avionetas tinha um pelotão em formatura, mesmo no meio, ninguém entendeu que faziam ali. Muita gente vai para o aeroporto só para assistir ao espectáculo das avionetas a aterrar e levantar, mas desta vez todos estavam um bocado amuados, parece que não tinha havido voos nesse dia. O que nos deixou logo preocupados para os nossos voos do dia seguinte, ninguém queria ficar um dia mais na aldeia, não tinha grande entretém. Ainda andei a ver se comprava mais uns recuerdos, mas nada me agradou, voltámos para o hotel, afinal o banho quente era só durante uma hora, das 17h às 18h. Aproveitei para fazer a barba. O Paulo emprestoume os utensílios dele, eu trazia uma máquina de barbear mas como andei a dormir com as pilhas e máquinas fotográficas e com esta não, acho que por retaliação a máquina descarregou-se! Antes de fazer a barba tirei umas fotos! Foi também uma experiência inédita, afinal nunca me tinha visto com tanta barba, tão crescida, já andava sempre a afagar a cara e a coçar-me Paro por aqui, vamos ao jantar no salão de luxo do hotel.

19 08Abril Bom dia! Estou no aeroporto de Lukla. Depois do pequeno-almoço continental com bufete, no hotel de luxo, viemos até ao aeroporto. Grande confusão logo com as bagagens, umas tardavam a chegar, depois era preciso pagar a taxa de saída, conseguir um bilhete, mandar pesar a mala, deixar abri-la pela segurança e só então passávamos ao apalpanço do costume. Claro que nada correu como o suposto: malas despachadas sem o respectivo dono ter ideia nenhuma disso, pessoas com taxa paga sem o bilhete e já com malas revistas, uns com bilhete mas sem terem pago a taxa nem as malas revistadas, no meio da trapalhada começou a troca de bilhetes entre pessoas e passagem de malas para o controlo de segurança para tentar equilibrar as situações, enfim o caos! No fim só sei que dei o meu dinheiro da taxa ao Luís, fiquei com o bilhete da Camila, agarrei na minha mochila, não pesei, e deixei no segurança para alguém abrir. Saí dali! Sem sorte! O Tendy foi buscar-me, o polícia quis que eu abrisse a mochila, o que só me lixou, eu tinha tido uma trabalheira danada para fechar aquilo, tudo metido em sacos de plástico. O homem manda soltar os fechos, assim que percebeu o que tinha pela frente desistiu! Foi a geral, era eu, o guarda e o Tendy a fazer força para fechar a mochila! Esperemos que chegue razoavelmente inteira a Kathmandu. Tenho de comprar outro saco! OK, lá vamos nós para o avião e passar pela montanha russa outra vez. Bem, agora já estou na hora de jantar, estamos na Pilgrims Bookstore no bairro do comércio em Kathmandu, que é o Thamel. Estamos no jardim interior da livraria, é um lugar muito calmo e tranquilo, com uma áurea muito budista, ou mesmo, muita paz e amor, estilo hippie. Encomendei um Nepali thali, vamos ver o que é. Muito bom, é um sortido de pratos nepaleses para provar um pouco de tudo, excelente! Chegámos ao hotel depois da longa espera pelas malas, claro que depois da confusão que foi o embarque, tinha de dar confusão ali na chegada também. Ao almoço comi com a direcção do CAAL, no último andar do hotel, um género de pizzas nepalesas, os nomes eram Chatamari e Lentil Cake também gostei! Ultimamente, eu já nem me manifesto sobre a comida, toda a gente se queixa e não comem quase nada. Eu gosto de tudo e como que me farto! Nota-se que muitos estão mais magros, mas por acaso não é essa a ideia que tenho de mim. Acho que agora só no aeroporto em Lisboa é que teremos pessoas habilitadas a dar pela diferença! Entretanto saímos para as compras, descolei-me deles. Eles queriam comprar navalhas, punhais típicos, os Khukuris; como não era bem o meu interesse, primeiro atrelei-me ao Hugo + João +Rute + Hélia; entretanto saltei para Isaura + Rosa Helena que foram as que alinharam na tarde de regateio. Comprei umas t-shirts para usar aqui, faz muito calor, completamente diferente do clima que apanhámos nas montanhas. Parámos para beber qualquer coisa num bar, ficava no telhado dum daqueles prédios sobre o Thamel, muito engraçado o ambiente descontraído, tocava música ocidental.

20 Kathmandu é muito louca! Desde o almoço que andamos pelas ruas nas compras. Isto é impressionante, o trânsito (que ainda por cima é à inglesa) é uma grande confusão de tuks tuks, riquechós, bicicletas, carros, pessoas e ainda vacas! Mais tarde ao pé do hotel encontrámos o vassalo que ia jantar com a Beatriz na Pilgrims e alinhámos logo no programa. Fomos ao hotel largar as compras e ala para o Thamel outra vez, que bairro de confusão comercial! Consegui encontrar os mapas da Lena. 09Abril Para hoje temos uma excursão organizada. A ideia é fazermos um giro pelo vale de Kathmandu, de maneira a vermos o que há de mais importante e mais afastado. Arrancámos pelas 9h depois do pequeno-almoço bufete. Foi engraçado porque saímos todos para a excursão mas ninguém sabia ainda bem o que é que ia ver mesmo. Começámos por Bhaktapur. No início, a região do Nepal era constituída por reinos, e naquele vale ali tínhamos Bhaktapur, Kathmandu e Patan. Cada reino com os seus palácios e templos, até que houve um rei com sentido unificador da terra, o seu exército até é bem conhecido, são os Gurkhas. Pois então Bhaktapur é uma cidade muito antiga, muita construção em terracota, com muitos templos (característica hindu, com muitas reincarnações da mesma divindade), muitas janelas magníficas em madeira, muito trabalhadas, com muito carregado de esculpidos. Isto tudo contrasta com as gentes, muito sujas e a viver em lugares muito degradados. Fomos sempre acompanhados por vendedores de tudo e mais alguma coisa, no meu caso ainda arranjei um amigo, adolescente, que falava muito bem inglês e que no fim da prosa queria que eu lhe comprasse um livro. Enfim, umas vidas de miséria, os cheiros são estonteantes, os sons, não dá para levar para casa por muitas fotografias que se faça. As cenas da vida real são muito fortes, tudo em tons de barro avermelhado. Com o guia descobrimos que varanda em português, também é varanda em Nepalês! Isto a propósito duns templos que tinham umas varandas. Pelos vistos o nepalês é parecido com o Indi e o guia diz que eles percebem muito bem porque vêem muitos filmes indianos. A seguir fomos ver o lugar onde são cremados os corpos. Fica à beira do rio que separa Kathmandu de Patan, estilo Lisboa e Almada mas o rio é bem mais pequeno e sujo por incrível que pareça (tanto mal que dizemos do Tejo). Ali, está também um templo hindu dos maiores e mais importantes do Nepal. A questão é que os templos hindus não podem ser visitados pelos turistas, normalmente só nos templos budistas nos deixavam entrar. O lugar da cremação é também um sítio impressionante. Primeiro existe o: pobres dum lado, ricos do outro. Muita gente a ver o espectáculo e não eram só turistas. Os corpos estavam tapados com uns tecidos de cores vivas (era chocante o contraste), antes de os transportarem para a piroga onde são queimados, mergulham-lhes os pés na água do rio, por acreditarem que a água purifica.

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