RIP Routing Information Protocol
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- Ângela Martini Esteves
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1 Routing Information Protocol Carlos Gustavo A. da Rocha
2 Introdução O objetivo final de qualquer protocolo de roteamento é automatizar o processo de preenchimento das tabelas de rotas de roteadores Dependendo do tamanho e complexidade de uma rede, o roteamento estático pode ser administrativamente inviável Além de calcular a melhor rota, podem gerar caminhos alternativos (tolerância a falhas ou redundância)
3 Introdução Quase todos os protocolos de roteamento se baseiam em dois algoritmos Vetor de distância: RIP2 Estado do Link: OSPF
4 RIP Cálculo de rotas Os protocolos de roteamento baseados em vetor de distância operam basicamente da mesma maneira Periodicamente cada roteador anuncia as redes a ele diretamente conectadas e repassa anúncios recebidos de outros roteadores Para cada destino também é calculada uma métrica, sendo igual a 0 (zero) para redes diretamente conectadas Cada roteador escolhe a melhor rota para cada destino com base na métrica
5 RIP Cálculo de rotas mensagem Protocolo UDP, porta 520 Broadcast no RIP; multicast ( ) no RIP2
6 RIP Cálculo de rotas métrica No RIP a métrica é simplesmente o número de saltos até a rede de destino É incrementada em cada roteador por onde passa uma mensagem Quando o valor da métrica chega a 16 o pacote é descartado (e as redes anunciadas consideradas inalcançáveis)
7 RIP Processamento das mensagens Os seguintes passos ocorrem quando um roteador recebe um pacote RIP route update 1. Se ainda não há rotas para a rede de destino, e a métrica for menor que 16, insira a(s) rota(s); 2. Se há rotas para a rede de destino, e o update possui uma métrica menor, modificar a tabela de rotas com o novo gateway e métrica; 3. Se há rotas para a rede de destino, e o update possui uma métrica maior e gateway diferente, ignore o mesmo;
8 RIP Processamento das mensagens Os seguintes passos ocorrem quando um roteador recebe um pacote RIP route update 4. Se há rotas para a rede de destino, e o update possui uma métrica maior e gateway igual, atualize a métrica; 5. Se há rotas para a rede de destino, e o update possui uma métrica igual e gateway diferente, a RFC 1058 determina que este update seja ignorado. Na prática muitos roteadores inserem uma nova rota redundante
9 RIP Convergência É o tempo decorrido entre uma alteração ou falha na rede e as atualizações necessárias nas tabelas de rotas de todos os roteadores Quatro temporizadores são importantes Update timer: Tempo entre os anúncios de rotas enviados por cada roteador. Padrão é de 30 segundos Invalid timer: Cada vez que um roteador recebe um update para uma rota, ele altera invalid timer para 0. Se seu valor chegar a 180 segundos a rota é considerada inválida
10 RIP Convergência Hold-down timer: Quando invalid timer chega a 180 segundos, a rota entra no estado hold-down por mais 180 segundos. Durante este tempo, todas as atualizações para esta rota serão desconsideradas Flush timer: É alterado para 0 quando um update para uma rota é recebido. Caso chegue ao seu valor máximo, por padrão 240 segundo, a rota será removida da tabela Na prática todos estes temporizadores podem ser ajustados via configuração do roteador
11 RIP Convergência Técnicas utilizadas para reduzir o tempo de convergência e diminuir a possibilidade de loops Split Horizon: Quando um roteador envia um update por uma interface, ele não unclui, nenhuma rota aprendida por aquela interface Triggered updates: Quando um roteador detecta uma mudança na métrica de uma rota, ele envia este update imediatamente (sem aguardar até 30 segundos) Poison reverse: Quando um roteador detecta que um link caiu, o próximo update para aquela rota terá métrica 16
12 RIP Autenticação Autenticação é desejável por questões de segurança Evita que roteadores mal intencionados ou mal configurados anunciem rotas no interior de uma rede Alguns mecanismos de autenticação podem ser utilizados, para garantir que um roteador está autorizado a anunciar aquelas rotas na rede Plain text, MD5 etc
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