Por tanto, a presente pesquisa objetiva avaliar o potencial térmiticida do extrato bruto obtido a apartir do carpóforo de Pycnoporus sanguineus

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Por tanto, a presente pesquisa objetiva avaliar o potencial térmiticida do extrato bruto obtido a apartir do carpóforo de Pycnoporus sanguineus"

Transcrição

1 INTRODUÇÃO Os cupins ou térmita são insetos eusociais da ordem Isoptera, com cerca de espécies catalogadas no mundo. No Brasil, as principais famílias encontradas são: Kalotermitidae, Termopsidae, Rhinotermitidae, Termitidae e Serritermitidae, entre as quais apenas Kalotermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae são economicamente importantes (GALLO et al., 2002). Os cupins podem ser considerados insetos benéficos, pois atuam na decomposição da matéria orgânica e colaboram na ciclagem dos nutrientes e na aeração do solo. Entretanto, também podem se destacar como pragas de espécies florestais e algumas culturas agrícolas, como milho, cana-de-açúcar, arroz, mandioca, entre outras. O principal dano causado pelos cupins é conseqüência da sua capacidade de digerir celulose: são os principais agentes biológicos de degradação de madeira. Além disso, várias espécies de cupins são pragas agrícolas nos trópicos, alimentando-se de várias partes de plantas cultivadas, incluindo cana-de-açúcar, eucalipto, amendoim, frutíferas e outras. Sua expansão é facilitada pelo transporte de madeira pelo homem de uma região para outra e pelas condições favoráveis encontradas em cidades. O controle de cupins é feito quase que exclusivamente com produtos químicos com emprego de iscas atrativas, que baseiam-se no princípio da transmissão de agentes químicos ou microbianos diretamente para insetos atraídos, visando atingir toda a colônia (ALMEIDA et. al., 1994; 1998). Contrapondo-se a inúmeras vantagens apresentadas pela madeira e seus derivados, determinantes para a sua ampla utilização, existe a biodeterioração, pois segundo OLIVEIRA et al. (1986), a madeira é um material de origem orgânica e como tal está sujeita à deterioração por agentes biológicos (fungos, bactérias, insetos e brocas marinhas). Os organismos biodeterioradores apresentam 14

2 características morfológicas, fisiológicas e comportamentais especiais que os tornam capazes de utilizar a material lignocelulolítico como substrato, abrigo e alimento. Nesse contexto, destaque especial é dado aos cupins ou térmitas que, por causa da capacidade de digerir celulose proporcionada por fauna microbiológica simbionte presente em seu intestino, são atraídos por todo o material de origem celulósica, como a madeira em seu estado bruto, papel, tecidos e outros (GRASSÉ, 1982; OLIVEIRA et al., 1986). Os danos causados, por cupins em construções, trazem enormes prejuízos, pois, de maneira geral, são percebidos quando já causaram grande comprometimento estrutural. Os custos, com o controle curativo e recuperação das construções, é alto. No Brasil, existem poucas espécies de cupins considerados prejudiciais cuja biologia é pouco conhecida, por isso, EDWARDS & MILL(1986), LELIS (1995) e WALLER e LA FAGE (1986) torna-se portanto,a necessidade da realização de estudos que contribuam para o conhecimento da biologia desses insetos, sobre as principais espécies que causam danos em áreas urbanas, bem como sobre as que apresentam potencial de se tornarem pragas, e a sua distribuição. Apesar dos térmitas pertencerem a um dos grupos animais mais bemsucedidos do planeta, poucas espécies têm tido sucesso na transição do ambiente natural para o ambiente urbano e o sucesso de algumas espécies tem sido relacionado a sua habilidade em se adaptar às mais variadas condições existentes em meio urbano (ROBINSON, 1996). WALLER & LA FAGE (1986) alguns pesquisadores acreditam que a eliminação de competição e a eliminação dos predadores pelo homem facilitaram a proliferação dos térmites em áreas urbanas.segundo (LELIS 1999), a densidade e a proximidade das edificações em grandes cidades, como ocorre em São Paulo, facilitam a infestação por cupins subterrâneos que estão presentes em árvores de praças e jardins e em grandes parques. No Brasil, os ataques mais freqüentes às edificações urbanas têm sido ocasionados por cupins pertencentes a dois grupos: cupins subterrâneos e cupins de madeira seca (LELIS, 1976). As colônias de cupins de madeira seca, segundo MARER (1991), pertencem à família Kalotermitidae e infestam madeira seca, não- 15

3 apodrecida, estrutural, móveis, ramos de árvores vivas em locais sombreados, árvores em pomares, postes e madeiras armazenadas. Com base nessas áreas, reprodutores alados migram para novas construções e outras estruturas em dias ensolarados nos meses chuvosos. Segundo MARER (1991), as colônias desses cupins geralmente são pequenas e são capazes de viver em pequenas peças de madeira que podem ser acidentalmente transportados pelo homem implicando na sua ampla área de distribuição. O uso de fungos como controle biológico contra pragas agrícolas vem se intensificando nos últimos anos, uma vez que em muitas situações pode substituir com vantagens o controle químico, devido a proibição do uso de inseticidas clorados, a partir de 1985, outros produtos passaram a ser utilizados, além do incremento na pesquisa de agentes de controle biológico, buscando um controle mais racional e menos prejudicial ao homem e ao ambiente (ZANETTI et al., 2002). Por outro lado o fungo Pycnoporus sanguineus é degradador de madeira atuando principalmente na degradação da lignina, deixando ao final um complexo de celulose, esbranquiçado em forma de faixas ou listras brancas, separadas por zonas de madeira sã, de cor normal, sendo por isso chamado de fungo causador de podridão branca (CASTRO E SILVA, 1996). Vários estudos vêm sendo realizados sobre o potencial de uso de compostos produzidos pelo P. sanguineus contra ação de bactérias patogênicas, vírus, para biorremediação de solo poluídos e produção de enzimas de interesse industrial (ZULFADHLY; MASHITAH; BHATIA, 2000). Uma nova fonte de -amilase foi identificada em Pycnoporus sanguineus,(putzke, 2002; SIAU, 1984; SJÖSTROM, 1981). Na realidade este fungo possui um pool enzimático que de acordo com Castro e Silva et al, (1993), estudando uma cepa amazônica deste fungo é composto por enzimas dos grupos das oxidativas e hidrolíticas como, por exemplo, a lignina-peroxidase, peroxidase, lacase- Mn-peroxidades, -glicosidase, celulase e xilanase 16

4 Por tanto, a presente pesquisa objetiva avaliar o potencial térmiticida do extrato bruto obtido a apartir do carpóforo de Pycnoporus sanguineus (L.F.) MURR, utilizando diferentes solventes e metodologias de extração dos compostos bioativos. 17

5 2 OBJETIVOS: 2.1 GERAL Avaliar o potencial do extrato bruto obtido a partir do carpóforo do fungo amazônico Pycnoporus sanguineus (L.F.) MURR em atividade térmiticida. 2.2 ESPECÍFICOS Verificar a ação dos extratos aquoso e etanólico em diferentes concentrações obtidos a partir do fungo Pycnoporus sanguineus em atividade termiticida. Avaliar os diferentes processos de extração dos compostos bioativos do carpóforo Avaliar a toxicidade através da metodologia de pulverização do extrato, uso de corpo de prova de material lignocelulósico e técnica de embebição dos extratos. Avaliar o potencial de repelência dos extratos através de construção de arenas de acordo com a metodologia proposta por Rosales, (2001). 18

6 3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1 OS CUPINS Todos os Isoptera conhecidos são eussociais e diferem dos outros insetos sociais por apresentarem vários tipos morfológicos ou castas que apresentam divisão de trabalho e funções biológicas diferentes, são de ambos os sexos, diplóides e desenvolvimento hemimetábolo, onde os jovens também participam do trabalho colonial (LELIS et al.,2001;costa-leonardo, 2002; GALLO et al., 2002). A maioria das espécies de cupim não causa prejuízo ao homem, porque são importantes invertebrados dominantes nos ambientes terrestres tropicais, desde florestas úmidas até mesmo regiões áridas, degradando madeira, ciclando os nutrientes e participando da manutenção e recuperação do solo (LEE e WOOD, 1971; FONTES, 1998). Até o momento foram descritas espécies, ocorrendo aproximadamente 550 espécies na região neotropical, divididas entre Termitidae (381 spp), Kalotermitidae (130spp), Rhinotermitidae (29 spp), Serritermitidae (3 spp) e Termopsidae (1 spp). Os cupins são pragas representados por aproximadamente 80 espécies no mundo das quais cerca de 30espécies no Brasil, sendo 12 espécies agrícolas e 21 espécies urbanas (CONSTANTINO,2009). Os cupins ou térmitas são mais conhecidos por sua importância econômica como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos. Também têm atraído a atenção de cientistas devido ao seu singular sistema social. Além de provocar considerável dano econômico em áreas urbanas e rurais, esses insetos também são importantes componentes da fauna de solo de regiões tropicais, exercendo papel essencial nos processos de decomposição e de ciclagem de nutrientes ( KRISHNA e WEESNER, 1970). Os Kalotermitidae são cupins considerados primitivos, que são capazes de viver em madeira seca sem contato com o solo e nunca constroem ninhos. As colônias de cupins de madeira seca, segundo MARER (1991), pertencem à família Kalotermitidae e infestam madeira seca, não-apodrecida, estrutural, móveis, ramos de árvores vivas em locais sombreados, árvores em pomares, postes e madeiras armazenadas. 19

7 Com base nessas áreas, reprodutores alados migram para novas construções e outras estruturas em dias ensolarados nos meses chuvosos e as colônias desses cupins geralmente são pequenas e são capazes de viver em pequenas peças de madeira que podem ser acidentalmente transportados pelo homem implicando na sua ampla área de distribuição, cupins pertencentes a esse grupo têm baixo requerimento de umidade e possuem grande tolerância às condições secas por períodos prolongados (MARER, 1991). A água pode ser obtida diretamente da madeira que, mesmo sendo em pequena quantidade é o suficiente graças a mecanismos especiais desenvolvidos para reduzir a perda de água (EDWARDS e MILL, 1986; WALLER e LA FAGE, 1986 e RUDOLPH et al., 1990). Os Rhinotermitidae são na maioria subterrâneos e se alimentam de madeira, e alguns deles são pragas importantes. Serritermitidae até recentemente continha uma única espécie, Serritermes serrifer, que ocorre apenas no Brasil. A família Termitidae é bastante diversificada, e compreende cerca de 85% das espécies de cupins conhecidas do Brasil. Dentre os Termitidae, alguns atuam em madeira, folhas, de húmus, e também cultivadores de fungo (que não ocorrem no Brasil), e muitos constroem ninhos grandes e complexos ( BERTI-FILHO; 1995 e Fontes;1998). Nos ecossistemas naturais, os cupins ocupam a posição de consumidores primários, pois atuam na trituração, decomposição, humificação e mineralização de uma grande variedade de material orgânico de origem celulósica. Exercem um papel fundamental no funcionamento de vários ecossistemas atuando na ciclagem de nutrientes e disseminação de bactérias e fungos, além de servir de alimento para uma grande variedade de animais, tais como formigas, aranhas, pássaros e mamíferos, contribuindo para a formação da base da cadeia alimentar (FONTES, 1998; COSTA-LEONARDO, 2002; UNEP/FAO/GLOBAL,2008). 20

8 3.2 CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DOS CUPINS Os cupins são insetos sociais polimórficos que constroem seus ninhos, chamados cupinzeiros ou termiteiros, para proteção da colônia, armazenamento de alimento e manutenção de condições ótimas para o desenvolvimento dos indivíduos. Todas as espécies de cupins vivem em colônias mais ou menos populosas (permanentes). As colônias são formadas por castas de indivíduos ápteros e alados. Além das formas jovens, existem duas categorias de formas adultas. A primeira é formada pelos reprodutores alados, machos e fêmeas, que abandonam o cupinzeiro para fundar novas colônias. A segunda categoria é composta por formas ápteras, de ambos os sexos, mas estéreis, são os operários e os soldados. São insetos mastigadores que se desenvolvem por paurometabolia. Os ovos são colocados soltos e as ninfas recémeclodidas são muito semelhantes nesse primeiro ínstar. A partir do segundo ínstar no entanto, elas diferem em dois tipos principais: ninfas de cabeça pequena, que darão origem aos indivíduos da casta reprodutora, e ninfas de cabeça grande, que darão origem aos indivíduos estéreis das castas das operárias e soldados. Os operários são de coloração branca ou amarelo pálida, geralmente desprovidas de olhos compostos e de ocelos. Constituem a maior parte da população do cupinzeiro e desempenham todas as funções da colônia, exceto a da procriação. Os soldados, usualmente cegos, são semelhantes aos operários dos quais diferem por terem a cabeça mais volumosa, de coloração marrom amarelada, e as mandíbulas mais desenvolvidas, embora não sirvam para mastigação. A função dos soldados é a defesa da colônia, colaborando também no trabalho dos operários. Em espécies primitivas encontram-se apenas as formas sexuadas e os soldados, sendo que as ninfas funcionam como operárias. ( BERTI-FILHO; 1995; e FONTES;1998). 21

9 3.3 AS COLÔNIAS E CARACTERÍSTICAS DA ANATOMIA EXTERNA DOS CUPINS As novas colônias iniciam-se, de modo geral, com os reprodutores alados que em revoada deixam a colônia-mãe, em igual número de machos e fêmeas (permanecem no termiteiro por até 3 meses antes da revoada). Na época da revoada os alados tornam-se fototropicos positivos e começam a abandonar o termiteiro por aberturas laterais feitas pelas operárias (COSTA-LEONARDO, 2002).. A época de revoada varia de acordo com a espécie e com a região onde situa-se a colônia-mãe. Geralmente ocorrem no crepúsculo de dias claros ou em dias chuvosos, nos meses de agosto a outubro. O alcance do vôo é pequeno, algumas dezenas de metros, porém maiores distâncias podem ser alcançadas com o auxílio do vento. O primeiro evento, após a aterrissagem dos alados, é a perda das asas, que se quebram ao longo de uma linha basal de menor resistência. A revoada de cupins difere de abelhas e formigas, pois os cupins alados, ao saírem do ninho, ainda são sexualmente imaturos. A primeira cópula só ocorre após os cupins terem perdido as asas e se estabelecido num local. Depois de perderem as asas os cupins tornam-se fototrópicos negativos e extremamente tigmotópicos, isto é, necessitam estar em contato com madeira ou o solo. Após esta fase, cada fêmea, com seu macho, formam o casal real, iniciando em seguida a escavação de uma galeria, que termina numa cavidade mais ampla, chamada câmara nupcial, onde após alguns dias ocorre a primeira cópula e a fêmea coloca os primeiros ovos. Cerca de um mês depois, aparecem as primeiras formas jovens, que serão criadas pelo casal real. Quando estas formas jovens começarem a se locomover, o casal real passa a ter apenas a função de procriar e o macho fecunda a fêmea periodicamente; o casal real permanece na câmara nupcial que é alargada pelos operários para acomodar o corpo da fêmea, cujo abdômen pode atingir até vezes o volume do resto do corpo. 22

10 A capacidade de postura da rainha é variável com a espécie e a idade da rainha. A taxa de oviposição pode variar de 12 ovos/dia nas espécies mais primitivas a nas espécies mais evoluídas. Quanto ao número de indivíduos na colônia, também depende da espécie, cerca de indivíduos nas espécies primitivas, podendo chegar a milhões nas espécies mais evoluídas (como as da família Termitidae). A anatomia externa dos cupins é descrita em três partes ( BERTI-FILHO;1995 e FONTES; 1998). Cabeça - livre, de forma e tamanho variáveis. Olhos compostos nas formas aladas (com dois ocelos), e atrofiados nas formas áptera. Antenas simples, monoliformes, contendo de 9 a 32 antenômeros, inseridas nos lados da cabeça, acima das bases das mandíbulas. Aparelho bucal mastigador, mandíbulas bem desenvolvidas (principalmente nos soldados). Tórax - um pouco achatado, pronoto com ou sem projeção anterior em forma de sela, protórax distinto e livre, mesotórax e metatórax unidos. Pernas ambulatóriais, tarsos pequenos de 4 artículos. Dois pares de asas membranosas, com nervações simples, nos indivíduos alados. Quando em repouso as asas ficam sobre o abdômen. Abdômen - volumoso, aderente ao tórax, com 10 segmentos, 1 par de cercos no último segmento e 1 par de estilhetes subanais no 9 o segmento, geralmente presente em todas as formas, exceto nas formas aladas. 3.4 O USO DE INSETICIDAS ORGANOCLORADOS NO CONTROLE DE TÉRMITAS Nos levantamentos realizados pelo IAA/ PLASULCAR, em 1985 foram gastos aproximadamente 150 toneladas de princípios ativos clorados para o controle de térmitas que totalizaram aproximadamente hectares e 83 ficam localizadas nos Estado de São Paulo (PIZZANO,1995) 23

11 Os produtos mais eficientes para o controle de térmitas têm como características permanecerem no solo por longo período de tempo, daí a excelente atividade dos produtos térmiticidas organoclorados. Depois da proibição da fabricação, comercialização e uso dos organoclorados houve um incentivo nas pesquisas voltado para o controle de térmitas. Posteriormente o desenvolvimento de novos produtos e desenvolvimentos de iscas artificiais vem gradativamente substituindo os mecanismos convencionais, aumentando a eficiência e praticidade do controle e diminuindo custos (MACEDO et al., 1995). Novos térmiticidas se destacam como é o caso o fipronil e o imidaclopride que tem se revelado mais seguros para o ambiente que os produtos primeiramente utilizados (BERTI FILHO,1995) A utilização de iscas atrativas no controle de térmitas Outra maneira para o controle de térmitas vem sendo bastante difundida que é a de uso de iscas atrativas com inseticidas e/ou entomopatógenos. O uso de iscas de ação lenta (slow acting) em armadilhas baseia-se em que uma colônia inteira de térmitas possa ser eliminada com somente uma parcela das galerias tratadas, devido o agente tóxico ser distribuído por toda a colônia graças a interação social dos térmitas (trofalaxia e lambimento) com os operários expostos por ocasião do forrageamento (SU et al., 1987) Outro aspecto positivo é a redução drástica na quantidade de inseticida utilizada isso em comparação com as aplicações de solo (SU E SCHEFFRAHN, 1991). Novos produtos térmiticidas cujos princípios ativos apresentam características diferentes dos organoclorados e bastante seguros ao meio ambiente, já encontramse a disposição no mercado brasileiro, estão devidamente registrados para seu emprego na agricultura, como por exemplo o isasofos (Miral) e o fipronil (Regent ) (MACEDO, 1995). 24

12 Como o método de iscas gasta-se o mínimo de inseticida e patógenos para eliminar uma grande parcela de insetos que são atraídos pelas iscas (ALVES e ALMEIDA,1995). Segundo estes autores em experimento de campo já se demonstrou que uma unidade de armadilha Termitrap R pode atrair até insetos, entre operários e soldados. 3.5 OS NASUTITERMES A grande maioria das espécies pertencentes ao gênero Nasutitermes (termitidae) é endêmica, principalmente na região neotropical. São principalmente xilófagos e forrageiam o solo à procura de madeira morta, preferencialmente seca e em decomposição. As espécies que ocorrem na América do Sul nidificam em qualquer tipo de formação vegetal,matas, florestas, caatingas, parques, etc. (Pizano et al. 1990) Muitas espécies constroem ninhos arbóreos, que estão sempre em comunicação com o solo, por meio de túneis que descem pelo tronco da árvore onde seu ninho foi construído (MELO FILHO;1996) Este comportamento demonstra evidências de evolução e especialização. Poucas são as espécies deste gênero que modificam somente no solo. Algumas espécies de Nasutitermes têm a tendência de construir ninhos vulgarmente denominados cabeça de nego em galhos de árvores, indicando ser este o principal local de formação da colônia, ainda que o casal real inicialmente nidifique no solo; mais tarde a colônia acaba transferindo-se para locais acima do nível do mesmo (FONTES ;1987) Segundo Araújo (1958) esta praga foi constatada pela primeira vez no Brasil em Portanto, trata-se de uma praga exótica. Atualmente, os grandes centros urbanos do país, principalmente aqueles localizados em áreas litorâneas, estão atualmente infestados por este cupim que ataca todo e qualquer tipo de material, seja de origem vegetal ou não! Todavia, pouco se tem feito para controlá-lo. 25

13 É necessário que as pessoas tomem conhecimento de que o cupim é como o câncer, depois de instalado, a cura não é impossível, todavia, é muito difícil e complicada. Os cupins nativos têm sido um problema para a agricultura e o reflorestamento. Entretanto, estão se adaptando às áreas urbanas, tanto é que cidades históricas como Ouro Preto, Vassouras, Bananal, etc., já estão altamente infestadas por Nasutitermes spp. Assim sendo, os cupins do gênero Nasutitermes devem ser encarados como mais uma preocupação para o homem, o qual tem contribuído demasiadamente para o aumento das populações de colônias de espécies pertencentes a esse gênero. Com a invasão do habitat natural desse cupim, o ser humano diminui a fonte natural de seu alimento. Nesse sentido, em se tratando do gênero Nasutitermes, o conceito de praga está equivocadamente adotado Nasutitermes tatarandae (Holmgren) (Termitidae) Estudos de laboratório e de campo para realizar levantamentos de insetos xilófagos e avaliar a durabilidade de espécies florestais da região Amazônica ao ataque de insetos têm sido realizados pela Coordenação de Pesquisas de Produtos Florestais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, dentro do contexto da caracterização tecnológica, com vistas a um melhor aproveitamento da madeira (INPA/CPPF, 1991; 1993; Abreu & Bandeira, 1992; Jesus al., 1998; Abreu & Silva, 2000). 3.6 A MADEIRA A madeira é uma fonte de carbono, rica em calorias que apresenta a desvantagem de ser altamente insolúvel, devido ao alto grau de polimerização de seus constituintes. Em vista disso, para que sirvam de fonte de energia para microrganismos provocando manchas, emboloramentos, rachaduras e outras formas 26

14 de degradação, estes constituites devem ser quebrados em moléculas menores e solúveis em água (OLIVEIRA et al., 1986) Preservação da madeira A madeira pode ser deteriorada por agentes biológicos, por reações químicas e muitos outros agentes. No decorrer de milhões de anos de evolução, a natureza selecionou organismos que obtêm alimento direta ou indiretamente da madeira. Entre eles, se incluem bactérias, fungos, insetos, moluscos e crustáceos, que decompõem a madeira para utilizar os seus constituintes como fonte de energia. Os agentes físicos e químicos atuam em conjunto com os biológicos na madeira, acelerando o processo de deterioração. Destes agentes, os biológicos são os de maior importância, sendo os fungos os responsáveis pela maior proporção de danos causados à madeira Fatores que afetam a preservação de madeiras De acordo com Castro e Silva, (2002), preservar uma madeira é, em primeira análise, proporcionar o aumento da sua resistência frente aos organismos deterioradores, através de aplicação de preservantes químicos. A seleção e a aplicação adequada de um produto preservante é fundamental para conferir um aumento na durabilidade natural da madeira (HENDERSON et al., 1997; PERALTA et al., 2003; PERALTA et al., 2004; BRITO,2004). Um produto químico para ser utilizado como preservativo de madeira tem de satisfazer alguns requisitos: a) Eficiência: deve apresentar-se tóxico à gama mais ampla possível de organismos xilófagos. Deve ainda, para ser eficiente, permitir penetração profunda e uniforme na madeira. b) Segurança: deve apresentar toxidez baixa em relação a seres humanos e animais domésticos, além de não aumentar as características de combustibilidade inerentes à madeira. 27

15 c) Permanência ou resistência à lixiviação: deve ser insolúvel em água ou formar complexos insolúveis por meio de reação química com os componentes da parede celular da madeira. d) Custo: a madeira tem que apresentar competitividade com outros materiais, dessa formas os preservativos devem ser eficientes e de baixo custo Estudos que visam o controle de térmitas no Brasil e no mundo Estudos feitos por Green e colaboradores em 1997 avaliaram a diminuição do dano de térmitas subterrâneos a concentrações de precipitados de cálcio (naftaloilhidroxilaminas) em madeiras de Pinus sp., comparados à madeira tratada com organoclorados. Os cupins causaram menos danos na madeira de Pinus em concentração de 0,5% de precipitados de cálcio. Métodos de campo estudados por Groot e colaboradores (1998) avaliaram o declínio de estacas das madeiras de Pinus palustris, P. echinata, P. taeda e P. elliottii pelo ataque de fungos e térmitas. Estes últimos parecem preferir atacar inicialmente os tecidos jovens da madeira de todas as espécies testadas de Pinus, degradando os tecidos mais antigos após os primeiros serem consumidos. Mwalongo et al. (1999) em estudos na Tanzânia, avaliaram misturas de extratos naturais como o tanino e composto derivado da semente da castanha de caju, junto com pequenas quantidades de cobre. Os tratamentos foram suficientes para conferir às madeiras uma boa resistência aos térmitas. As madeiras testadas foram de Pinus ponderosa e de Populus tremuloide. Ambas, ao serem embebidas com os produtos, tornaram-se resistentes ao ataque de cupins. Os autores ressaltaram que os compostos não matam os cupins, mas são repelentes a eles. Logo, por utilizar apenas uma pequena porção de produtos cúpricos, esta mistura pode ser uma tecnologia ambientalmente correta, comparada aos produtos convencionais de controle dos cupins. Indrayan et al. (2000) avaliaram a resistência da madeira do pinheiro indonésio (Pinus merkusii) e da madeira de pinheiro americano (Pinus taeda), submetidas a dois tratamentos químicos (acetilação e tributiltin acrilato 28

16 polimerizado), ao ataque de Cryptotermes cynocephalus (cupim-da-madeira-seca). Como resultados obtidos, ambos os produtos foram eficientes no controle de térmitas com percentagens de mortalidade média de 97,1 % para as amostras dos ensaios com acetilação e de 100 % para as de tributiltin acrilato polimerizado, contra apenas 40,89% de mortalidade para as amostras testemunha (sem aplicação de nenhum produto). Barillari (2002) observou a durabilidade de madeira de Pinus (P. elliottii, P. caribaea, P. oocarpa e P. kesyia) submetidas a cinco diferentes tratamentos contra agentes biológicos durante 21 anos no estado de São Paulo - BR. A autora encontrou três famílias de cupins (Termitidae, Kalotermitidae e Rhinotermitidae) atuando na degradação das madeiras tratadas. Os Pinus sem tratamento tiveram uma vida média de menos de 1 ano. Os tratamentos com teores mais elevados de inseticida proporcionaram maior durabilidade à madeira dos Pinus. Não houve diferença de durabilidade referentes às espécies de pinheiros. Smith et al. (2003) compararam o ataque do cupim subterrâneo formosan termite (Coptotermes formosanus) à madeira de duas pináceas: Pinus sylvestris e Picea abies, tratadas por aplicação de óleos a alta temperatura e apenas alta temperatura. Os autores observaram que a madeira do Pinus foi a mais resistente ao ataque, porém apenas as amostras que receberam óleo e temperaturas elevadas tiveram alguma resistência ao cupim. Estudos conduzidos por Brenton e Creffield (2004) em duas regiões de campos na Austrália avaliaram a resistência da madeira de duas espécies de Pinus (Pinus radiata e Pinus elliottii) ambas tratadas com deltamethrin e permethrin, contra os danos do térmita Coptotermes acinaciformis, considerado uma das espécies economicamente mais danosas do país. Em ambas regiões estudadas, todas as amostras das madeiras apresentaram início de ataque do cupim; contudo, os tratamentos mostraram-se eficientes, tendo apenas 0,002 a 0,02 % de massa retirada pelos insetos. Barros et al. (2006) compararam, em laboratório, a mortalidade de cupins Cryptotermes brevis em madeira de Pinus sp. tratada com diferentes extratos de plantas cítricas. Com alguns extratos houve mortalidade total dos cupins, 29

17 demonstrando bom potencial como controlador alternativo de cupins-da-madeiraseca. Rech et al. (2006) observaram o efeito da repelência de concentrações variadas de dois extratos industriais de ceras cítricas: um derivado de limeira-ácida (Citrus latifolia) e o outro de laranjeira (Citrus sinensis), aplicados em cavacos de Pinus sp. expostos à C. brevis. Os resultados mostraram efeito preservante de todas concentrações do extrato da limeira-ácida, ao passo que todos os cavacos tratados com extrato da laranjeira foram consumidos pelos cupins durante a pesquisa. Logo, a cera de limeira-ácida apresenta potencial como repelente na resistência da madeira de Pinus ao ataque de Cryptotermes brevis. Stumpp et al. (2006) observaram o efeito de preservantes a base de mineralizantes e extratos de plantas em madeiras de Araucaria angustifolia, Pinus spp. e Eucalyptus grandis. Todos os produtos testados ocasionaram a mortalidade dos cupins nos três gêneros de madeira testados, sendo que alguns ensaios chegaram a 100 % de controle, como o óleo de mamona para o Pinus. Madeiras de Pinus banksiana e de Pinus sylvestris foram submetidas a amplitudes térmicas e também tratadas com um produto a base de cobre alcalino quaternário objetivando a resistência a um fungo decompositor e ao cupim subterrâneo Reticulitermes flavipes. As amostras de Pinus sylvestris submetidos apenas a amplitudes térmicas não resistiram com sucesso ao ataque de térmitas (Shi et. al. 2007). 3.7 OS FUNGOS Os fungos são organismos eucariotos que diferem das bactérias em tamanho, genoma e em muitas das suas funções celulares que são típicas de organismos complexos ao invés de simples células bacterianas. Apresentam crescimento celular vegetativo na forma de micélio seguido pela mudança da forma e estrutura (morfogênese) com a formação de espórios assexuados e sexuados. Para a maioria dos propósitos biotecnológicos fungos são crescimentos vegetativos associados com a divisão nuclear mitótica (CASTRO E SILVA et al., 2002). 30

18 Estão amplamente distribuídos na natureza, podendo ser encontrados na água, no ar atmosférico, no solo, sobre os animais e vegetais vivos parasitando-os, na matéria orgânica em decomposição, nos produtos alimentícios e produtos industriais. São os mais efetivos biodegradadores de materiais lignocelulósicos na natureza, mais especificamente os fungos causadores de decomposição (podridão) branca, pois degradam todos os componentes da madeira (celulose, hemicelulose e lignina). (CASTRO E SILVA e AGUIAR, 2001; OLIVEIRA et al., 1986). De acordo com Silveira, (1981) os fungos utilizam três principais estratégias na metabolização de compostos orgânicos:1-utilizam-se de reações de transformações; 2- realizam a conversão de substâncias químicas orgânicas para dióxido de carbono e 3- fazem a incorporação de químicos orgânicos como única fonte de carbono e energia para crescimento e formação de dióxido de carbono. Quase todos os fungos, quando cultivados em condições favoráveis e abundância de alimentos de fácil assimilação, crescem rapidamente formando abundante micélio, e quando as condições tendem a deter o crescimento por falta de alimentação eles formam os corpos frutíferos (SILVEIRA, 1981). Entre os fungos decompositores de madeira, existem aqueles que são únicos entre os eucariotes por desenvolverem métodos não específicos para a degradação da lignina (fungos de podridão-branca) encontrado na parede celular e em outras estruturas das células xilemáticas (KIRK et al., 1976). A degradação da lignina é essencialmente um processo metabólico secundário que não é necessário para o principal processo de crescimento (os fungos de podridão-branca não usam a lignina como fonte de carbono para o seu crescimento) Os Basidiomycotas São fungos de micélio septado, que se reproduzem por esporos exógenos (basioósporos) formados sobre uma hifa especial denominada basídia. Em muitas espécies, os basídios reúnem-se em corpos de frutificação com forma característica, o basidiocarpo (conhecido popularmente como cogumelo), onde os basídios constituem, juntamente com células estéreis, o himênio. Outras espécies não 31

19 produzem basidiocarpos. Em muitas delas, o basídio sempre se desenvolve a partir de um esporo que germina (SILVEIRA, 1981). Os Basidiomicetos são divididos em três subclasses (Holobasidiomycetidae, Phragmobasidiomycetidae e Teliomycetidae), de acordo com o tipo de basídio que produzem. Os Holobasidiomycetidae possuem basídios inteiros, isto é, nãoseptados, freqüentemente reunidos em basidiocarpos bem-desenvolvidos. Quase todos os fungos comestíveis conhecidos e também inúmeros fungos venenosos pertencem a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.) e o parasol (Macrolepiota procera), entre os venenosos as espécies de Amanita ou Inocybe patoullardi. Psilocybe mexicana produz os alucinógenos psilocibina e psilocina, usados em rituais religiosos indígenas. Além destes, as orelhas-de-pau, muitos fungos de micorriza e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes prejuízos econômicos, figuram entre os Holobasidiomycetidae (SILVEIRA, 1981). A última subclasse dos Basidiomicetos, Teliomycetidae, caracteriza-se pela produção de esporos com parede espessada, os teliósporos, nos quais ocorre a cariogamia. As duas ordens que constituem essa subclasse são de enorme importância econômica, pois reúnem alguns dos principais patógenos das culturas agrícolas. São as temidas ferrugens - dentre as quais merecem menção os gêneros Puccinia, Gymnosporangium e Cronartium - e outros parasitas, entre eles o Ustilago maydis, que ataca o milho e forma galhas características negro-pulverulentas, razão pela qual recebe popularmente o nome de carvão de milho (SILVEIRA, 1981) Os Fungos e suas Aplicações Alguns fungos filamentosos têm em comum a habilidade de produzir enzimas úteis na bioconversão da madeira, como por exemplo, no pré-tratamento biológico de cavacos de madeira na indústria de papel e celulose, o que permite a economia de energia no processo mecânico e termomecânico de produção de pasta celulósica. Linhagens do fungo Chrysonilia sitophila, por exemplo, o qual exibe um alto teor de proteína e atividades celulolíticas e ligninolíticas, têm sido testadas em 32

20 estudos de produção de proteínas a partir de casca de arroz pré-tratadas e celulose pré-tratada fotoquimicamente (DURÁN et. al., 1987; DURÁN et al., 1988). Outro aspecto importante dos fungos filamentosos é o seu potencial para a produção de antibióticos, tais como cefalosporina (Cephalosporium acremonium), griseofulvina (Penicillum griseofulvis) e penicilinas (Aspergillus nidulans, Cephalosporium acremonium). Entre os fungos decompositores de madeira, existem aqueles que são únicos entre os eucariotes por desenvolverem métodos não específicos para a degradação da lignina (fungos de podridão-branca) encontrada na parede celular e em outras estruturas das células xilemáticas (KIRK et al., 1976). A degradação da lignina é essencialmente um processo metabólico secundário que não é necessário para o principal processo de crescimento (os fungos de podridão-branca não usam a lignina como fonte de carbono para o seu crescimento). A despeito do grande potencial micológico da Amazônia pouco ou quase nenhum estudo tem sido feito na área de enzimas com potencial industrial advindas de fungos amazônicos. Atualmente, a medida que olhamos o ambiente como um todo, temos a necessidade de compreender detalhe do funcionamento do bio componente, o que por sua vez, tem possibilitado o desenvolvimento de novas atividades industriais, referidas como biotecnologias ambientais ( VANDEVIVERE e VERSTRAETE, 2001) O Pycnoporus sanguineus O fungo Pycnoporus sanguineus, um orelha de pau, pertence à família Polyporaceae. Esta família provavelmente, mais que qualquer outra, é responsável pela maioria das podridões de madeira, contra o qual se ocupam os preservadores da madeira que empregam grande quantidade do dinheiro da indústria (ALEXOPOULOS, 1996). Quanto a sua morfologia, o corpo frutífero do P. Sanguineus (Figura 01) apresenta-se como carpóforo anual, semelhante à cortiça, mas bem delgado e tanto flexível, apresentando um himênio enrugado, com tubos ou poros em sua face 33

21 inferior, de aspecto vermelho-alaranjado, o que lhe dá o nome popular de laranjinha (MADHOSING, 1942; GILBERTSON & RYVARDEN, 1987). Figura 01: Corpo Frutífero de Pycnoporus sanguineus Foto: Andrey Azedo (2010) Segundo Nobles e Frew (1962), o crescimento deste fungo em cultura, é em média moderadamente rápido, as placas geralmente ficam completamente cobertas em três semanas, raramente requerendo quatro semanas. A zona de crescimento é plana levemente elevada e fofa como finos flocos de algodão, fina e transparente com algumas áreas brancas opacas. Na maioria das culturas a cor começa a aparecer após uma ou duas semanas, como grânulos ou poros vermelho-alaranjado suave a alaranjado forte. 34

22 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. COLETA DOS BASIDIOCARPOS A linhagem utilizada neste estudo foi do fungo Pycnoporus sanguineus (L.F.) MURR, pertencente a classe basidiomycota. A coleta do material biológico foi durante o período de verão na Comunidade do Maranhão a aproximadamente 100 Km do Município de Parintins-AM ( Figura 02). Os carpóforos foram armazenados em sacos de papel e mantidos em temperatura de 30 0 C no Laboratório de Biologia do CESP-UEA. Figura 02: Mapa do município de Parintins, indicando o local da coleta dos basidiocarpos. Fonte: portalamazonia.globo.com 4.2 PREPARAÇÃO DOS EXTRATOS Foi utilizado dois extratores (solventes) para retirada dos componentes bioativos do carpóforo. Estes foram primeiramente selecionados e desidratados em temperatura de 40 0 C na estufa e posteriormente triturados em moinho de facas e passados em peneira de 60 mesh. Para cada 100 gramas do material biológico triturado foi acrescido 450 ml do solvente e utilizado extrator Soxhlet para extração à quente, no tempo médio de 8 horas, utilizando-se solventes com diferentes 35

23 gradientes de polaridade: etanol (C 2 H 6 O) e água (extrato aquoso) e em seqüência crescente de polaridade ( Figura 03) Figura 03: Extrator soxhlet contendo o carpóforo triturado. Foto: Andrey Azedo ( 2010 ) Também foi realizada extração ultra sônica nas proporções de 100g do material biológico triturado acrescido de 450 ml do solvente e levado ao ultra-som à temperatura de 50 ºC (não foi usada temperatura maior do que 68ºC, devido a movimentação da água, que quando entra em ebulição, diminui os efeitos do ultrasom.) e testado os seguintes tempos: 15 min, 25min e 40min de extração ( Figura 04). Figura 04: Extrator ultra-sônico contendo o carpóforo triturado. Foto: Andrey Azedo ( 2010 ) 36

24 Para o extrato a frio foi obedecido as mesmas proporções de material biológico e de solvente (100g para 450 ml) e deixado em repouso por um período de 72h em um recipiente âmbar para evitar as possíveis reações químicas com a luz (Figura 05). Figura 05: Extração á frio período de 72h. Foto: Andrey Azedo ( 2010 ) Os extratos obtidos foram concentrados em evaporador rotativo à pressão reduzida, observando-se o ponto de ebulição de cada solvente (etanol= 78,5 ºC, água= 100 ºC), Após a evaporação rotativa dos extratos, isto para todos os processos de extração dos princípios ativos do carpóforo (soxhlet; ultra-sônico e a frio) os rendimentos, foram pesados, etiquetados e armazenados em câmara refrigerada a temperatura de 4 ºC, até a realização dos bioensaios ( Figura 06). Figura 06: Evaporador rotativo contendo os extratos. Foto: AndreyAzedo (2010) 37

25 4.3 REALIZAÇÃO DOS BIOENSAIOS. Para a realização dos bioensaios utilizou-se cupins do gênero Nasutitermes tatarandae, coletados no perímetro urbano do município de Parintins,o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. As avaliações das atividades dos extratos obtidos a partir de extratores e técnicas de extração diferentes dos basidiocarpos dos fungos, afim de verificar a toxicidade e repelência dos extratos frente a Nasutitermes tatarandae (Holmgren) (Termitidae), os bioensaio ocorreram em triplicatas e as concentrações dos extratos testadas foram de: 0,5%, 1%, e 2% (Figura 07). Figura 07: Preparo das concentrações dos extratos 0,5%,1% e 2%. Foto: Andrey Azedo (2010) Bioensaio 1 (Toxicidade dos extratos pulverizados) Térmitas: Os cupins foram coletados de ninhos e partes diversas de árvores de diferentes espécies, assim como de residências. Para evitar o estresse, os cupins foram coletados somente próximos ao período do bioensaio e armazenados em tubos de ensaio. 38

26 Ensaio: O ensaio foi realizado em placas de Petri descartáveis, 90x15mm, após acondicionar os cinquenta espécimes de térmitas por placa, foi pulverizado a uma distancia de 15cm, 5ml dos extratos nas triplicatas para observação da atividade dos extratos sendo que para todas as concentrações usadas, sempre utilizou-se uma placa controle pulverizando na mesma proporção de água destilada. Em seguida, as placas foram levadas para um termiteiro experimental medindo 1,5m de altura, 2m de comprimento e 1m de diâmetro e dividido em seis prateleiras e todo confeccionado em TNT para simular as condições reais de um termiteiro, onde foram mantidas em 28 0 C e umidade relativa em torno de 85-92%. Os bioensaios ocorreram sob condições de laboratório com temperaturas ambiente de 28 2ºC e umidade relativa em torno de 85-92%. Para avaliar o resultado da toxicidade dos extratos pulverizados foi realizada contagem em um intervalo de tempo de 4 horas. (Figura 08). oxicidade Figura 08: Termiteiro com o bioensaio 1 (toxicidade - pulverização) Foto: Andrey Azedo ( 2010 ) Bioensaio 2 (Toxicidade /corpo -de- prova) Foram utilizados amostras de alburno da madeira da espécie Hura crepitans (assacu), corpo-de-prova de 1x1x1cm que foram colocados em um Becker e 39

27 acrescido 300ml de água destilada para a retirada dos compostos fenólicos possivelmente presentes por um período de 48h. Após a retirada dos compostos o cada corpo-de-prova foi levado a estufa a temperatura de 40 0 C para secar por um período de 72h em seguida os cubos foram embebidos por 5 minutos nos diferentes extratos a serem avaliados nas concentrações de 0,5%, 1%, e 2%. Para cada placa foram acondicionados 50 spp dos térmitas a serem avaliados e quatro cubos do corpo-de-prova com produto colocados de forma eqüidistante para a avaliação das atividades dos extratos, também foram realizados dois grupos controle, o primeiro sem nada e no segundo com corpo-de-prova, sem o produto. Após a aplicação foram feitas leituras em intervalos de 12h, de exposição dos cupins ao extrato fúngico sem deixar de observar a quantidade de cupins vivos e mortos em cada ensaio/tratamento. Os bioensaios ocorreram sob condições de laboratório com temperaturas ambiente de 28 2ºC e umidade relativa em torno de 85-92%. Para manter o umidade relativa dentro do parâmetro do experimento (85-92%), utilizou-se a metodologia proposta por Rosales, (2001) onde era acrescentado diariamente 10 gotas de água em uma placa de petri 90x15 contendo chumaço de algodão (Figura 09). Figura 09: Bioensaio 2 toxicidade/ corpo-de-prova Fonte: Andrey Azedo ( 2010 ) 40

28 4.3.3 Bioensaio 3 (repelência ) Com base no resultado da toxicidade e nas observações do comportamento dos insetos sobreviventes, foram selecionados, para os testes de avaliação de repelência, os extratos que apresentaram melhor resultado. Os testes com chance de escolha foram realizados em arenas (Figura 10), constituídas por placas de Petri descartáveis de 90x15cm e conectadas por tubos plásticos de 3x16 medindo 5cm (ROSALES, 2001,adaptado) em todos os casos, os térmitas foram liberados no centro dos recipientes, contendo dois discos de papelão com extrato, em arranjos eqüidistantes, sendo dois deles tratados com os extratos e dois sem nada (testemunha). O numero de espécimes por arena foi 50 espécimes onde dois 48 eram operários e dois soldados, o período de avaliação foi 24 h. A pós o período de 24h foi realizado a contagem dos cupins que estavam presentes nas placas, tanto naquelas que continham o extrato a ser testado quanto ao controle. Figura 10: Arenas de testes de repelência em Nasutitermes tatarandae obtidos a partir do fungo Pycnoporus sanguineus. Foto: Andrey Azedo ( 2010 ) para extratos 41

29 O Índice de preferência (IP) foi calculado conforme a equação abaixo: I.P = % IP - %IT % IP + %IT onde: IP =nº de insetos presentes nos discos com produto IT = nº insetos presentes nos discos testemunhas. Os produtos compreendidos na variação de 10% do I.P. para o teste serão considerados como neutros. parâmetros. Para classificação do índice de Preferência utilizou-se os seguintes Repelentes : -1 < I.P. < -0,1 Neutro : - 0,1 < I.P. < + 0,1 Atraente: + 0,1 < I.P. < + 1 Os recipientes foram mantidos em condições controladas (27 2 ºC; 65-85% U.R.), e observado a entrada ou não nas áreas tratadas e se os túneis construídos para a passagem do orifício central para as laterais foram selados ou não. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. 42

30 5. RESULTADOS 5.1 Avaliação da toxicidade dos extratos. Foram utilizados duas metodologias para testar a toxicidade dos extratos nas diferentes concentrações. A primeira diretamente nos insetos conforme descrito no item (4.3.1) e a segunda utilizando a metodologia de corpo-de-prova da madeira Hura creptans, descrito no item ( 4.3.2). 5.2 Atividade térmiticida dos extratos aquoso e etanólico obtido a partir do extrator ultra-sônico, usando a técnica da borrifação. A toxicidade das diferentes concentrações dos extratos aquoso e etanólico obtidos a partir do método ultra-sônico e aplicados por borrifação é mostrado no (Gráfico 1). Dezesseis horas após a aplicação do extrato aquoso na concentração de 0,5% foi alcançado 100% de mortandade dos térmitas testados. Este índice de 100% de mortandade foi atingido na mesma concentração no extrato etanólico em um tempo menor, 8 horas após a borrifação. GRÁFICO 1: Percentual de mortandade dos térmitas submetidos aos extratos aquoso e etanólico obtido a partir do método de extração ultra-sônica,através da técica de borrifação. 43

31 Na concentração de 2% tanto para o extrato aquoso como o etanólico a mortandade de 100% ocorreu também após oito horas após a borrifação. Ressaltase que oito horas após aplicação do extrato na concentração de 1% do extrato aquoso foi alcançado um índice de 90% de mortandade dos indivíduos. De modo geral, tanto para o extrato aquoso como para o extrato etanólico existe uma relação positiva entre o aumento da concentração e o aumento do índice de mortandade. Em síntese a obtenção do extrato bruto contendo os princípios ativos do carpóforo através do método ultra-sônico mostrou que o extrato etanólico a 0,5% apresentou a melhor desempenho no que diz respeito ao menor intervalo de tempo para atingir o índice de 100% de mortandade dos indivíduos testados Atividade térmiticida dos extratos aquoso e etanólico obtido a partir do extrator soxhlet, usando a técnica da borrifação. No processo de extração dos compostos bioativos do carpóforo utilizando o extrato obtido pelo método de extração em soxhlet, o extrato aquoso na concentração 0,5% o índice de mortandade em 16h foi de aproximadamente 96%. Nesta mesma concentração, mas no extrato etanólico a mortandade foi de 100% em um menor intervalo de tempo de 12 horas (Gráfico 2). De modo geral, o extrato aquoso obtido pelo método de extração a quente mostrou maior mortandade, 16 horas após a borrifação em todas as concentrações testadas. Resultado diferente foi obtido no extrato aquoso obtido pelo método ultra-sônico onde o aumento da concentração eleva o percentual da mortandade em um menor intervalo de tempo. 44

32 Grafico 2: Percentual de mortandade dos térmitas submetidos aos extratos aquoso e etanólico obtido a partir do método de extração em soxhlet, através da técnica de borrifação. 5.4 Atividade térmiticida dos extratos aquoso e etanólico obtido a partir da extração a frio, usando a técnica da borrifação. Neste processo de extração a frio para a retirada dos compostos bioativos do carpóforo foi onde ocorreu o maior percentual de mortandade no menor intervalo de tempo (Grafico 3). Na concentração de 0,5% do extrato aquoso, por exemplo, após 12 horas da borrifação ocorreu 100% de mortandade. Para o menor concentração testada do extrato etanólico o percentual de mortandade no periodo de 12 horas após a borrifação foi de 100%, resultado similar á quele do processo á quente. Na maior concentração testada, já se observa um percentual de aproximadamente 98% de mortandade nas primeiras quatro horas após a borrifação, resultado similar áquele dos processos de extração á quente, alcançando 100% de mortandade. 45

33 Grafico 3:Percentual de mortandade dos térmitas submetidos aos extratos aquoso e etanólico obtido a partir do processo de extração a frio, através da técnica de borrifação. 5.5 Atividade dos extratos aquoso e etanólico, obtido a partir dos processos de extração ultra-sônico, soxhlet e a frio, usando a metodologia do corpo-deprova. Para esta metodologia utilizou-se dois controles: controle 1 sem a presença do corpo-de-prova ( os térmitas foram colocados em placas de Petri 90x15cm sem nenhuma fonte de alimento); controle 2: as placas de Petri continham corpo-deprova de madeira de Hura crepitans, mas que não estavam embebidos no extratos. Para o extrato aquoso de todos os processos de extração dos compostos bioativos (a frio, à quente e ultra-sônico) a mortandade alcançou 38% no quarto dia de experimento na concentração de 0,5%. Para o processo a frio foi alcançado o percentual de 100% de mortandade dos indivíduos no quinto dia (Gráfico 4). 46

34 Gráfico 4: Porcentagem de mortandade de térmitas em diferentes metodologias de extração na concentrações 0,5% Aq.Fr= Aquoso a frio. Aq.Sox.= Aquosos soxhlet. Aq. US= Aquoso ultra-sônico. Interessantemente na mesma concentração do extrato aquoso obtido pelo processo á quente no quinto dia do experimento também alcançou 100% de mortandade dos térmitas. Para o extrato aquoso obtido pelo processo ultra-sônico o percentual de mortandade somente alcançou o patamar de 98% no décimo dia do experimento. Situação diferente foi obtida para o extrato etanólico na concentração de 0,5% (gráfico 5), onde o maior percentual de mortandade de (100%) foi alcançado pelo extrato obtido através do processo a quente no oitavo dia do experimento. Grafico 5: Porcentagem de mortandade de térmitas em diferentes metodologias de extração na concentração 0,5% Eta.Fr= Etanólico a frio.eta.sox.= Etanólico soxhlet. Eta. US= Etanólico ultrasônico. 47

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Cupins subterrâneos Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Os cupins são insetos da ordem Isoptera, também conhecidos por térmitas, siriris ou aleluias. Estes insetos são espécies

Leia mais

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins-

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- Francisco Tarcísio Moraes Mady Introdução

Leia mais

Ordem Isoptera. Alunos: Carlos Felippe Nicoleit; Celso Junior; Charles Magnus da Rosa; Daniella Delavechia.

Ordem Isoptera. Alunos: Carlos Felippe Nicoleit; Celso Junior; Charles Magnus da Rosa; Daniella Delavechia. Ordem Isoptera Alunos: Carlos Felippe Nicoleit; Celso Junior; Charles Magnus da Rosa; Daniella Delavechia. Classificação: Reino: Animal Filo: Artropoda Classe: Insecta Ordem: Isoptera Definição Ordem de

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO.

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. Gracielle Rodrigues da Costa 1 ; Edy Eime Pereira Baraúna 2 ; Renato da Silva Vieira 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR 1. INTRODUÇÃO O migdolus é um besouro da família Cerambycidae cuja fase larval causa danos ao sistema radicular da cana-de-açúcar, passando a exibir sintomas de seca em toda

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

2. Resíduos sólidos: definição e características

2. Resíduos sólidos: definição e características 2. Resíduos sólidos: definição e características Definição e tipologia Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas,

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO Aditivos alimentares são utilizados em dietas para bovinos de corte em confinamento com o objetivo

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

Benefícios da Madeira Tratada na Construção Civil.

Benefícios da Madeira Tratada na Construção Civil. Benefícios da Madeira Tratada na Construção Civil. Humberto Tufolo Netto Obs: Alguns slides foram produzidos pelo colega: Dr.Ennio Lepage e outros foram cedidos pelo FPInnovations-Forintek-Ca O que é a

Leia mais

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTROLE DE CUPINS EM POSTES DE MADEIRA MÉTODO BIORRACIONAL

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTROLE DE CUPINS EM POSTES DE MADEIRA MÉTODO BIORRACIONAL XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTROLE DE CUPINS EM POSTES DE MADEIRA MÉTODO BIORRACIONAL AUTORES : CLÁUDIO ANTÔNIO SODÁRIO ALEX SILVEIRA JOSE FRANCISCO RESENDE DA SILVA JURACY

Leia mais

Degradação de Polímeros

Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Introdução Degradação é qualquer reação química destrutiva dos polímeros. Pode ser causada

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) 1- Leia o texto a seguir e responda: EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) Além de diminuir a poluição ambiental, o tratamento do lixo pode ter retorno econômico e social. a) Cite duas formas de se obterem produtos

Leia mais

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas MOUZER COSTA O que é Ecologia? É a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente. Conceitos Básicos Espécie População

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS 1990-177.400m³ L C F 5 8 1 CONSTRUÇÃO 0,1 5,3 MOIRÕES 16,9 ESTACAS CRUZETAS OUTROS 24,5 DORMENTES 53,2 POSTES CONSTRUÇÃO 15,0% 2010-1.300.000m³

Leia mais

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções Patologia das Madeiras Estrutura da Madeira Estrutura da Madeira cerne (2) Porção mais clara, na parte externa, que corresponde

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir.

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. 1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. Nessa trajetória, a altura máxima, em metros, atingida pelo corpo foi de a) 0,52m. b) 0,64m.

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

BIOLOGIA. 02 A afirmação O tecido ósseo pode ser citado como o único exemplo de tecido que não possui células vivas pode ser classificada como

BIOLOGIA. 02 A afirmação O tecido ósseo pode ser citado como o único exemplo de tecido que não possui células vivas pode ser classificada como BIOLOGIA 01 O crescimento externo dos artrópodes ocorre pelo processo denominado ecdise, caracterizado pela troca do exoesqueleto. Assinale o gráfico que melhor representa o crescimento desses animais.

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

Maxillaria silvana Campacci

Maxillaria silvana Campacci Ecologia Aula 1 Habitat É o lugar que reúne as melhores condições de vida para uma espécie. Temperatura, quantidade de água, intensidade da luz solar e tipo de solo determinam se o habitat é adequado ao

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Biologia Ecologia Relações ecológicas Representam as interações entre os seres vivos em um determinado ecossistema. Podem ser divididas

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

Solução Comentada Prova de Biologia

Solução Comentada Prova de Biologia 11. Em relação à importância dos organismos autotróficos na modificação da atmosfera na Terra primitiva, analise as proposições abaixo e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. 1 ( ) Com a liberação

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com 1-O gráfico a seguir mostra como variou o percentual de cepas produtoras de penicilinase da bactéria Neisseria gonorrhoeae obtidas de indivíduos com gonorréia no período de 1980 a 1990. A penicilinase

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular BIOTECNOLOGIA 1. Introdução Até a década de 70, o DNA era o componente celular mais difícil de ser analisado. Sua seqüência de nucleotídeos de enorme tamanho e monotonia química era geralmente analisada

Leia mais

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser Relações Ecológicas Os seres vivos mantém constantes relações entre si, exercendo influências recíprocas em suas populações. INTRA ou INTERESPECÍFICAS Estas relações podem ser HARMÔNICAS OU DESARMÔNICAS

Leia mais

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc.

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc. Ciclo de Vida Papel Há divergência quanto ao período de surgimento do papel, pois foi um processo que foi sendo desenvolvido ao longo dos anos, porém há registros deste sendo utilizado primeiramente pelos

Leia mais

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente 1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS Eu um ser no ambiente Higiene Corporal Os cinco sentidos Corpo humano Perceber a importância do cuidado com o corpo, da vacinação e da prevenção de acidentes.

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

Pirâmides de números

Pirâmides de números Fluxo de energia Pirâmides de números COBRA (1) RATO (15) MILHO (100) PROTOZOÁRIOS CUPIM (100) (1) ÁRVORE (1000) ARANHAS (100) MOSCAS (300) (1) BANANA NAO HA PADRAO UNICO!!! - Massa de matéria orgânica

Leia mais

Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim.

Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim. Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim. WINDER, A. R. S. da. 1, COUTO, L. P. P. 1, SILVA A. R. da. 2, BELLIZZI, N. C. 1 BARBOSA. E. S 1. 1 Docente e acadêmicos do Curso de Agronomia da Universidade

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS Todos são Eucariontes; Unicelulares ou Pluricelulares; Todos são Heterótrofos: Digestão extracorpórea. Reserva Energética Glicogênio; Parede celular Quitina; Habitat: Quente Úmido

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) 1- Uma das etapas do ciclo de vida é o processo da reprodução. O comportamento reprodutivo varia muito entre os seres vivos e é por meio dele que uma espécie de ser vivo

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

Controle Alternativo da Broca do Café

Controle Alternativo da Broca do Café Engº Agrº - Pablo Luis Sanchez Rodrigues Controle Alternativo da Broca do Café Trabalho realizado na região de Ivaiporã, na implantação de unidade experimental de observação que visa o monitoramento e

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros Necessidades básicas O planeta oferece meios que satisfaçam as necessidades básicas dos seres vivos. Necessidades básicas dos

Leia mais

BIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01

BIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01 BIOLOGIA (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01 O Chester é uma variedade de frango obtida por melhoramento genético, que se caracteriza por possuir maior massa muscular no peito e nas coxas.

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 13. Ao chegar ao Pará (Belém), encontrei a cidade, antes alegre e saudável, desolada por duas epidemias: a febre amarela e a varíola. O governo tomou todas as precauções sanitárias

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial.

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Lixo reflexo da sociedade Definição Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Todo lixo gerado pode ser classificado em dois tipos:orgânico

Leia mais

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

Curiosidades A Vida das Abelhas.

Curiosidades A Vida das Abelhas. Curiosidades A Vida das Abelhas. Se as abelhas desaparecessem da face da terra, a espécie humana teria somente mais 4 anos de vida. Sem abelhas não há polinização, ou seja, sem plantas, sem animais, sem

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA MADEIRA PLÁSTICA A Madeira Plástica é uma opção sustentável para quem se preocupa com a causa ambiental. O grande diferencial deste produto é que sua fabricação dá-se a partir da reciclagem de toneladas

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

Cerrado e caatinga. Compare estas duas fotos:

Cerrado e caatinga. Compare estas duas fotos: A UU L AL A Cerrado e caatinga Compare estas duas fotos: cerrado caatinga Observando as duas figuras, a característica que mais nos chama a atenção é que os dois ambientes parecem muito secos. Nesta aula,

Leia mais

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão?

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão? CUIDADOS NO MANUSEIO DO SÊMEN CONGELADO O manuseio adequado do sêmen congelado é essencial para manter ótimos resultados nos programas de inseminação artificial, tanto no sêmen sexado como no sêmen convencional.

Leia mais

pasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbn Ciências

pasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbn Ciências Qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfg hjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuio Planejamento Anual 2014 pasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwe

Leia mais

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R: Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão

Leia mais

Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local

Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local Juliana Leite Ribeiro 1, Sâmmara Emiliana Fonseca Carvalho 2, Marielle Aparecida de

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino Função orgânica nossa de cada dia Profa. Kátia Aquino Vamos analisar! Funções Carboidratros (ou Glicídios) Energética: eles são os maiores fornecedores de energia para os seres vivos, principalmente a

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO Provas 2º Bimestre 2012 CIÊNCIAS DESCRITORES DESCRITORES DO 2º BIMESTRE DE 2012

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

Prof Thiago Scaquetti de Souza

Prof Thiago Scaquetti de Souza Prof Thiago Scaquetti de Souza Moluscos Animais de corpo mole Os moluscos são os animais de corpo mole, habitam ambientes terrestres e aquáticos. Representantes: ostra, lula, polvo, sépia, lesma e caracol.

Leia mais