CAPITULO VI : OS FILTROS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPITULO VI : OS FILTROS"

Transcrição

1 OS FILTROS Thomaz. W.M. Harrell CAPITULO VI : OS FILTROS Fig

2 CAPITULO VI Thomaz. W.M. Harrell Os filtros exercem multiplas e importantes funções nos pro cessos fotográficos. São aplicados não somente na foto grafia mas na re-fotografia e nos laboraatórios. A função mais evidente dos filtros é de modificar ou alterar a qualidade ou qantidade de luz que passa pela objetiva. Os primeiros filtros a existir foram os filtros utilizados na fotografia em preto e branco. De forma geral existem três classes de filtros que podemos cassificar da forma seguinte: 1. FILTROS PARA FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO, que são também conhecidos como filtros de contraste por ser este o seu maior efeito. 2. FILTROS PARA FOTOGRAFIA COLIRIDA. 3. FILTROS DE EFEITOS E PARA USO GERAL. 1). FILTROS PARA FOTOGRAFIA OGRAFIA EM PRETO E BRANCO Os filtros para a fotografia em preto e branco tem a principal função de controlar o contraste da cena. Muitos fotógrafos mesmo alguns experientes, tem a noção de que o uso de filtros para fotografia em preto e branco constitui algum tipo de trucagem para conseguir efeitos especiais. A verdade é que os filtros são absolutamente necessários para a fotografia em preto e branco na grande maioria de aplicações pois o filme tenta representar as diferentes cores como tons de cinza e a sua escala de sensibilidade a essas cores não corresponde à da nossa visão. Normalmente o filme preto e branco é mais sensível ao azul, menos ao verde e bastante ao vermelho. Por outro lado a visão humana é muito mais sensível ao verde o que talvez seja mais uma prova dos nossos antepassados herviboros. O profissional recorre frequentemente ao uso de filtos; justamente para conseguir um equilibro de valores de acordo com a sua visão e com a intenção da fotografia. Os principais filtros para a fotografia em preto e branco são o Vermelho, Laraja, Amarelo, Verde e Azul. FIG 6.2. FILTROS PARA FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO Ao lado temos uma página do catálogo de filtros da Hoya, um dos maiores fabricantes de filtros do mundo que mostra os três filtros mais utilizados na fotografia preto e branco e os seus efeitos. De forma geral podemos aplicar uma regra simples para o uso de filtros na fotografia em preto e branco que é que a cor semelhante será registrada mais clara e a cor complementar mais escura. Assim se usarmos um filtro vermelho, o ceu (azul) será mais escuro na foto. Um filtro verde, fará a mata ficar mais clara. Para maiores informações sore filtros para fotografia em preto e branco veja a tabaela de filtros no final deste capitulo. 55

3 OS FILTROS Thomaz. W.M. Harrell b) FILTROS PARA FOTOGRAFIA EM CORES Na tabela abaixo temos os filtros de Correção de Cor Os filtros C.C. são normalmente colocados diante da objetiva de forma a corrigir pequenos desvios de cor. Os filtros de correção de Cor Os filtros para a fotografia em cores constituem hoje um universo muito grande. Existem centenas de fil tros para diferentes finalidades. As aplicações mais evidentes são de atenuar ou intensificar determinadas cores. Basicamente podemos dividir os filtros para fotografia colorida em três categorias: são fabricados tanto nas cores complementares como nas primárias e em pequenos incrementos de densidade para oferecer um completo controle da cor. A tabela abaixo, mostra os quarenta filtros C.C. da Kodak nas tres cores primarias e suas complementares assim como nas principais densidades em incrementos de 02,5 a. 50 1) Filtros de correção de cor e de conversão de luz, 2) Filtros coloridos para aplicações gerais, 3) Filtros de efeitos. Na primeira classe temos os filtros de Correção de Cor conhecidos como filtros C.C. e os Filtros de Conversão de Luz ou L.B. (Light Balancing). Estes são os mais dificeis de entender pois são usados por profissionais de alto calibre e em laboratórios. Os filtros da segunda classe possuem diversas tonalidades e intensidades seu propósito principal sendo modificar a cena. Existem filtros azuis para intensificar a cor do ceu, filtros amarelados e laranja para aumentar essas cores num fim de tarde. Podem ser usados tanto para a fotografia em preto e branco Entre a classe de filtros de efeitos também ha uma grande gama para ecolha. É nesta classe que encontramos os filtros graduados, os filtros de foco suave ou neblina, os filtros estrela e prismáticos e até filtros mais comuns como os polarizadores e filtros de densidade neutra. A seguir vermos com mais detalhe alguns desses filtros mais importantes e principalmente os seus usos e aplicações. (ABSORVE VERMELHO) CC-0,25C CC-05C CC-10C CC-20C CC-30C CC-40C CC-50C TABELA DE FILTROS DE CORREÇÃO DE COR DA KODAK CIANO MAGENTA AMARELO (ABSORVE VERDE) CC-0,25M CC-05M CC-10M CC-20M CC-30M CC-40M CC-50M (ABSORVE AZUL) CC-0,25Y CC-05Y CC-10Y CC-20Y CC-30Y CC-40Y CC-50Y VERMELHO VERDE AZUL (ABSORVE AZUL E VERDE) CC-0,25R CC-05R CC-10R CC-20R CC-30R CC-40R CC-50R (ABSORVE AZUL E VERMELHO) CC-0,25G CC-05G CC-10G CC-20G CC-30G CC-40G CC-50G (ABSORVE VERMELHO E VERDE) CC-0,25B CC-05B CC-10B CC-20B CC-30B CC-40B CC-50B 56

4 CAPITULO VI Thomaz. W.M. Harrell FILTROS DE CONVERSÃO Os filtros para conversão de luz são geralmente utilizados na objetiva mas podem ser utilizados diante das luzes. Eles servem para alterar a temperatura da luz em graus kelvin de forma que ela se ajuste ao filme que está sendo utilizando. Áo lado temos exemplos de como os filtros azulados da série 80 corrigem as luzes de estúdio tirando o exesso de amarelo e laranja que estas luzes possuem. Estas luzes normalmente produzem luz com uma temperatura em graus Kelvin de 3.600K. O filtro 80A modifica essa temperatura para 5.500K o equivalente de luz dia. Quado se está filmando ou fotografando com filme para luz artificial e desejamos utilizar uma fonte de luz natural é necessário abaixar a temperatura para 3.600K. Para tanto um filtro alaranjado da série 85 será indicado para corrigir a temperatura da luz como vemos a direita. Fig. 6.3 TABELA GUIA PARA FILTROS DE BALANCEAMENTO DE LUZ Esta tabela guia de filtros de conversão de luz da Kodak dá algumas sugestões para corrigir a maioria dos desvios de luz. Para filmar em exteriores (luz de 5600K) com filme balanceado para luz tungstênio (3200K) devemos usar um filtro alaranjado (85 ou 85B). Para filmar em estúdio (luz de3200k) com filme balanceado para luz dia ( 5600K) devemos usar un filtro azulado (80 ou 80A). Para se filmar com filme apropriado para fonte de luz não é necessário o uso de qualquer filto de balanceamento. Para se filmar sob luzes de "espectro quebrado" como luzes florecentes deve se utilizar um filtro FL (Magenta). Ou fazer leituras com kelvinometro a aplicar os filtros CC indicados. c) FILTROS PARA APLICAÇÕES GERAIS Nesta terceira categoria de filtros temos uma série de filtros que podem ser utilizados tanto na fotografia em preto e branco como a colorida. Nesta categoria se encontram os: (1.) Filtros de efeito (neblina, estrela, fog, haze, gradiente etc.), (2.) Filtros de densidade neutra (N.D.) cuja função é de reduzir a quantidade de luz sem afetar a cor, e (3.) Filtros polarziantes (P.L.) que são utilizados para reduzir reflexos e para dar mais saturação as cores (4.) Filtros U.V. e Skylight. estes filtros são verdadeiros "para tudo" pois podem (e devem) ser utilizados sempre diante da objetiva. O seu propósito principal é de absorver a luz Ultravioleta que afeta o filme de forma adversa. Uma segunda mas importante função é de proteger o elemento dianteiro da objetiva Dos filtros acima mencionados os que merecem maior discussão são os filtros de densidade neutra e os polarizadores. 57

5 OS FILTROS Thomaz. W.M. Harrell d) OS FILTROS DE DENSIDADE NEUTRA. Estes filtros são utilizados para reduzir a intensidade da luz sem afetar a rendição das cores no filme. Existem diversas razões para a utilização desses filtros. Um caso muito comum é quando deseja-se manter um diafragma mais aberto para reduzir a profundidade de campo e manter o assunto de interesse separado do fundo. Outro exemplo é quando a luz é simplesmente muito forte para a sensibilidade do filme e precisamos reduzi-la. Os filtros de densidade neutra tambem conhecidos como filtros N.D., são graduados de acordo com a sua Densidade o que constitui um fator de absorção. Esse fator de absorção é comum a quase todos os filtros e deve ser considerado ao se calcular a exposição. Também é importante mencionar que os filtros N.D. podem ser adquiridos em combinações sendo possível obter um filto N.D. que também incorpore um filtro de conversão de luz. Sendo assim, podemos encontrar um filtro 85N6 por exemplo. Isto significa que esse filtro é um filtro de conversão 85 com um fator de densidade neutra de 6. Na ilustração ao lado vemos os filtros ND X2, X4 e X8 da Hoya. Como descobrir o fator de absorção de um determinado filtro se não temos essa informação? A seguinte técnica é útil para qualquer tipo de filtro. Basta medir a luz pelo fotômetro sem o filtro e com o filtro. A diferença em exposição acusada representa o fator de absorção do filtro. Com a maioria das câmaras modernas não é necessária uma preocupação maior uma vez que o fotometro irá compensar a perda de luz acarretada pelo filtro no momento em que este for colocado diante da objetiva. Fig.6.4 Aqui vemos alguns dos usos para os quais podem ser submetidos os filtros ND. A foto da cachoeira requer um tempo longo de exposição para que a agua registre com movimento. A melhor maneira de fazer isto é utilizando um filtro ND. Para diminuir a profundidade de campo e deixar o fundo desfocado (foto da modelo) um filtro ND pode abaixar o nível de luz em até tres diafragmas. O texto do catálogo da Hoya nos lembra que os filtros de densidade neutra são frequentemente ignorados por fotógrafos. 58

6 CAPITULO VI Thomaz. W.M. Harrell e) OS FILTROS POLARIZADORES Os filtros polarizadores ou polarizantes também conhecidos pelo nome errado de filtros "polaroide' são utilizados para minimizar reflexos indesejáveis em vitrines, janelas de vidro, superficies de agua, superficies metálicas e outras superficies polidas que refletem luz. Como diz o nome, estes filtros tem o efeito de polarizar a luz proveniente destas supefícies e tem maior eficácia quando esta é refeletida num ângulo de 35 0 a 40 0 graus do eixo otico da câmara. Quando o ângulo de incidência é maior ou menor o efeito do filtro diminui rapidamente. Estes filtros são muito uteis quando desejamos filmar ou fotografar atravez de vitrines ou janelas e outras situações onde é necessário reduzir o efeito de reflexos.(ver exemplos a direita ) É necessário mencionarmos que estes filtros se tornam virtualmente impraticaveis em duas situações: em dias encobertos ou nublados e em filmegens quando se pretende efetuar movimentos de câmara como panorâmicas pois o efetio do filtro muda de acordo com o ângulo de incidencia da luz. Por estar polarizando a luz o filtro absorve ou bloqueis de 1,5 a 2 diafragmas de luz obrigando o fotógrafo a compensar essa perda abrindo a iris da objetiva. Apesar disto estes filtros são de grande utilidade e s ão utilizados por profissionais sempre que possível. Fig 6.6 Acima: Cena de ceu com nuvens fotografada com filtro polarizador. Pode se ver que o filtro polarizador exerce forte influência sobre o resultado final da fotografia aumentando e realçando a intensidade e saturação das cores. Estes filtros são muito uteis quando utilizados para eliminar reflexos de agua, vidro, superficies metálicas e pintura de alto brilho. O polarizador também é muito útil quando fotografando panoramas e vegetação pois absorve grande parte da luz ultra violeta dando maior saturação ao verde e um ceu de azul mais profundo. Ao Lado: Duas fotografis de vitrine de cabelereiro. Uma sem filtro polarizador e outra com filtro. Note-se que a influência é marcante. Fig

7 TABELAS OS FILTROS Thomaz. W.M. Harrell TABELA DE FILTROS PARA FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO TABELA DE FILTROS DE DENSIDADE NEUTRA ASSUNTO EFEITO DESEJADO FILTRO NUVENS EM CEU AZUL V I S T A S PANORAMICAS QUE INCLUEM BASTANTE CEU E AGUA EN DIAS CLAROS MESMO EFEITO EM CE- NAS DE MAR. NATURAL COM LIGEI- RO DESTAQUE DAS NU- VENS CEU ESCURO/NUVENS MAIS CONTRASTADAS EFEITO MARCADO/CEU MAIS ESCURO AMARELO AMARELO ESCURO VERMELHO CEU QUASE PRETO. VERMELHO EFEITO ESPETACULAR ESCURO EM GRANDES PANORA- MAS DENOMINAÇÃO WRATTEN K2 G 25A 29F NASCER DO SOL EFEITO NATURAL AMARELO K2 OU FIM DE TARDE EFEITO MARCADO VERMELHO 25a ND No. 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1.0 REDUÇÃO DA LUZ EM PONTOS DE DIAFRAGAMA 1/2 PONTO 3/4 DE PONTO 1 PONTO 11/4PONTO 11/2 PONTO 2 PONTOS 21/2 PONTOS 3 PONTOS 4 PONTOS 5 PONTOS MATA OU VERDES MAIS CLAROS FOLIAGEM VERDE FLORES E FOLIAGEM VERDE AMARELO 58B 25a CENAS URBANAS MAIOR DESTAQUE AM. OU VERM. K2; 25A PANORAMAS OBJETOS AZUIS OU VIOLETAS EFEITO ENTRE G E 25A LARANJA 21 MAIS CLARAS AZUL 47 MAIS ESCURAS AM. OU VERM. K2; 25A 60

8 CAPITULO VI Thomaz. W.M. Harrell Embora existam exelentes fabricantes de filtros como os americanos Tiffen, os japoneses Hoya e os ale mães Heliopan um sistema que se tornou referência para profissionais e amadores no mundo todo é aquele inventado pelo francês Jean Coquin. Trata-se do mais completo sistema de filtros para uso na fotografia que permite o uso multiplo de filtos de correção de cor, efeitos especiais, trucagem e distorção. A sua aplicação é práticamente ilimitada. A direita uma tabela ilustrativa dos filtros Coquin. Acima os dispositivos de suporte para a colocação dos filtros na câmara. 61

CAPITULO VI : OS FILTROS

CAPITULO VI : OS FILTROS OS FILTROS Thomaz. W.M. Harrell CAPITULO VI : OS FILTROS Fig 6.1 60 CAPITULO VI Thomaz. W.M. Harrell Os filtros exercem multiplas e importantes funções nos processos fotográficos. São aplicados não somente

Leia mais

Eduardo Justiniano (http://brazilnature.com/foto)

Eduardo Justiniano (http://brazilnature.com/foto) Ao observarmos uma folha de papel no sol, interpretamos a luz irradiada como se fosse branca; se levarmos este papel para um ambiente iluminado por uma lâmpada fluorescente, nossa percepção da cor do papel

Leia mais

CAPÍTULO 10 A COR - Sínteses aditiva e subtrativa, Temperatura de Cor

CAPÍTULO 10 A COR - Sínteses aditiva e subtrativa, Temperatura de Cor Apostila de Cinematografia Prof. Filipe Salles 81 CAPÍTULO 10 A COR - Sínteses aditiva e subtrativa, Temperatura de Cor Como se formam as cores, segundo a luz. Sínteses aditiva e subtrativa Já vimos que

Leia mais

Visão Computacional. Alessandro L. Koerich. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Visão Computacional. Alessandro L. Koerich. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR) Visão Computacional Alessandro L. Koerich Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR) Lentes para Visão Computacional Parte 2 Tipos de Lentes Distância Focal

Leia mais

Guia de qualidade de cores

Guia de qualidade de cores Página 1 de 7 Guia de qualidade de cores O Guia de qualidade de cores explica como as operações disponíveis na impressora podem ser usadas para ajustar e personalizar a saída colorida. Menu qualidade Modo

Leia mais

Dicas para usar os filtros. Por laurent Guerinaud

Dicas para usar os filtros. Por laurent Guerinaud lição de casa temas ilustrados pelo leitor Amanhecer na Prainha, Rio de Janeiro (RJ), em foto de João Bispo Aragão com filtro ND Lee de 6 stops João Bispo Aragão Dicas para usar os filtros polarizador

Leia mais

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões.

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões. Venda Locação! """ Os filtro podem ser divididos em famílias e sub famílias: Proteção Correção Filmes Coloridos Filmes P & B Efeito: Difusores Contraste Efeitos ópticos Polarizador Cor Cor/Graduados PROTEÇÃO:

Leia mais

Material protegido pelas leis de direito autoral Proibida qualquer tipo de divulgação sem à devida autorização ou citada a fonte de forma correta.

Material protegido pelas leis de direito autoral Proibida qualquer tipo de divulgação sem à devida autorização ou citada a fonte de forma correta. O que é cor? É a percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre as células especializadas da retina, células essas que transmitem informação através do nervo óptico para o sistema nervoso,

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS Fundamentos da cor A visão da cor É a capacidade de um organismo ou máquina de distinguir objetos baseando-se nos comprimentos de onda (ou freqüências) da luz sendo refletida,

Leia mais

Histograma Caroline Lima dos Santos, Aluna da Focus Escola de Fotografia

Histograma Caroline Lima dos Santos, Aluna da Focus Escola de Fotografia Histograma Caroline Lima dos Santos, Aluna da Focus Escola de Fotografia O Histograma é uma ajuda para a avaliação da foto, ele tem o papel de apresentar as informações reais contidas em determinada imagem,

Leia mais

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores As imagens formadas na retina são planas, entretanto, conseguimos enxergar o volume dos objetos, uma das razões disto ocorrer é devido à iluminação nas diferentes

Leia mais

Fotografar o Sol. Pedro Ré

Fotografar o Sol. Pedro Ré Fotografar o Sol Pedro Ré pedrore@mail.telepac.pt http://www.astrosurf.com/re Observar e fotografar o Sol pode ser extremamente perigoso se não forem tomadas as necessárias precauções (NUNCA SE DEVE OBSERVAR

Leia mais

Estudo da cor [breve síntese]

Estudo da cor [breve síntese] Estudo da cor [breve síntese] Sem luz não existe cor Aristóteles, filósofo grego que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente

Leia mais

Intensidade determina qual o brilho que uma luz provoca na superfície de um objecto (Multiplier).

Intensidade determina qual o brilho que uma luz provoca na superfície de um objecto (Multiplier). Universidade Lusófona Filipe Costa Luz Jul 2003 Iluminação em 3DStudioMAX Existem diversos sistemas de iluminação digital (ver tutorial sobre Plug-in Brazil) que ajudam a criar um cenário visualmente mais

Leia mais

Sem luz não existe cor

Sem luz não existe cor Estudo da cor Sem luz não existe cor Aristóteles, um filósofo grego, que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente na nossa

Leia mais

Simulação do Espectro Contínuo emitido por um Corpo Negro 1ª PARTE

Simulação do Espectro Contínuo emitido por um Corpo Negro 1ª PARTE ACTIVIDADE PRÁCTICA DE SALA DE AULA FÍSICA 10.º ANO TURMA A Simulação do Espectro Contínuo emitido por um Corpo Negro Zoom escala do eixo das ordenadas 1ª PARTE Cor do corpo Definir temperatura do corpo

Leia mais

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura - 2019 Projeto cartográfico Teoria das Cores Percepção da cor

Leia mais

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica 1.0 Definições Raios de luz Linhas orientadas que representam, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz. Conjunto de raios de luz Feixe

Leia mais

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO O que é a cor? ? O que é a cor? O que é a cor? A cor é uma perceção visual provocada pela ação de um feixe de ondas eletromagnéticas sobre células especializadas da retina,

Leia mais

Técnicas de Iluminação Prof. Dr. Isaac A. Camargo

Técnicas de Iluminação Prof. Dr. Isaac A. Camargo Técnicas de Iluminação Prof. Dr. Isaac A. Camargo a- Luz e fotografia: iluminação natural e artificial b- Estúdio e iluminação: técnicas e equipamentos Luz e fotografia: iluminação natural e artificial

Leia mais

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no Cores A cor é uma sensação provocada pela luz sobre o órgão da visão, isto é, sobre nossos olhos. A cor-luz pode ser observada através dos raios luminosos. Cor-luz é a própria luz que pode se decompor

Leia mais

5.1. Auto-ajuste. Ferramenta 1: Auto-ajuste de imagem. 96 Manual SilverFast

5.1. Auto-ajuste. Ferramenta 1: Auto-ajuste de imagem. 96 Manual SilverFast Ferramenta 1: Auto-ajuste de imagem Gradação automática A ferramenta Auto-ajuste, também chamada de Auto-gradação, é uma ferramenta adequada à obtenção de uma otimização rápida de imagem. A função analisa

Leia mais

Características da cor

Características da cor Características da cor Qualquer cor particular pode ser obtida a partir da combinação de VERMELHO AZUL VERDE (Primárias aditivas) (no caso de transmissão) Isto é, uma fonte de luz vermelha, uma fonte de

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS. Nielsen Castelo Damasceno

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS. Nielsen Castelo Damasceno PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS Nielsen Castelo Damasceno Definições A cor é um poderoso descritor que muitas vezes simplifica a identificação do objeto e sua extração de uma cena. Os seres humanos

Leia mais

FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris.

FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris. FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris. DISPERSÃO DA LUZ BRANCA Quando um prisma é atravessado obliquamente por luz branca, ela é decomposta nas cores do arco-íris, e a este fenômeno damos o nome de dispersão.

Leia mais

Guia de qualidade de cores

Guia de qualidade de cores Página 1 de 6 Guia de qualidade de cores O Guia de qualidade de cores ajuda os usuários a entender como as operações disponíveis na impressora podem ser usadas para ajustar e personalizar a saída colorida.

Leia mais

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz)

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz) Marcelo Gattass, PUC-Rio Luz Onda eletro-magnética 10 2 10 4 10 6 10 8 10 10 10 12 10 14 10 16 10 18 10 20 (m) rádioam FM,TV Micro-Ondas Ultra-Violeta Infra-Vermelho RaiosX f (Hertz) 10 6 10 4 10 2 10

Leia mais

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq.

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq. Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES Professora Arq. SIMONE CAMILLO Você já tentou perceber o mundo em preto e branco? Você já pensou

Leia mais

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq.

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq. Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES Professora Arq. SIMONE CAMILLO A cor A ciência que estuda a medida das cores é chamada de colorimetria.

Leia mais

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017 AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS Daniel C. Zanotta 22/06/2017 SISTEMA ADITIVO DE CORES (LUZ) LUZ: A LUZ É COMPOSTA DE VIBRAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS QUE CORRESPONDEM ÀS CORES. ESSAS VIBRAÇÕES TEM ESPECÍFICAS FREQUÊNCIAS

Leia mais

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0339 Introdução à Visão Computacional Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Prof. Dr. Adilson Gonzaga mvieira@sc.usp.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA CURSO DE DESIGN FOTOGRAFIA Prof. Dr. Isaac A. Camargo ILUMINAÇÃO Luz e fotografia: iluminação

Leia mais

CORES CONHEÇA SUA COLORAÇÃO PESSOAL

CORES CONHEÇA SUA COLORAÇÃO PESSOAL CORES CONHEÇA SUA COLORAÇÃO PESSOAL As cores que usamos emitem luminosidade ao nosso rosto, realçando ou apagando a coloração da pele. Existe um conjunto de cores específico para cada pessoa, de acordo

Leia mais

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV. Daniel C. Zanotta 13/08/2018

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV. Daniel C. Zanotta 13/08/2018 AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV Daniel C. Zanotta 13/08/2018 SISTEMA ADITIVO DE CORES (LUZ) LUZ: A LUZ É COMPOSTA DE VIBRAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS QUE CORRESPONDEM ÀS CORES. ESSAS VIBRAÇÕES TEM ESPECÍFICAS FREQUÊNCIAS

Leia mais

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga Processamento de Imagens Coloridas Prof. Adilson Gonzaga 1 Aparência de um Objeto A aparência de um objeto é o resultado de uma complexa interação da luz incidente sobre este objeto, suas características

Leia mais

Processamento Digital de Imagens. Cor

Processamento Digital de Imagens. Cor Processamento Digital de Imagens Cor Em uma descrição física a cor está associada ao seu comprimento de onda. Ao se analisar o espectro eletromagnético na região do visível, os menores comprimentos de

Leia mais

Tratamento de imagem em fotografia I Prof. Dr. Isaac A. Camargo

Tratamento de imagem em fotografia I Prof. Dr. Isaac A. Camargo Tratamento de imagem em fotografia I Prof. Dr. Isaac A. Camargo a- Fotografia e edição: P&B e Cor b- Programas de edição: Tratamento e fotomontagem Fotografia e edição: P&B e Cor O tratamento de imagens

Leia mais

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO Suélen Dayane Martins Professora Aspectos Históricos Aristóteles entendia a cor como propriedade dos corpos, defendido em sua obra De sensu et sensibili. Para

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

Vídeo com DSLR II a saga continua. Armando Vernaglia Junior

Vídeo com DSLR II a saga continua. Armando Vernaglia Junior Vídeo com DSLR II a saga continua Armando Vernaglia Junior A evolução da DSLR: Dia 1 novos acessórios, 4K e montagem do kit de trabalho A estética da lente: Dia 2 equipamentos, adaptadores e continuidade

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA 9º ANO E.F. Professor Gustavo H.

ÓPTICA GEOMÉTRICA 9º ANO E.F. Professor Gustavo H. ÓPTICA GEOMÉTRICA 9º ANO E.F. Professor Gustavo H. ÓPTICA GEOMÉTRICA (Conceitos básicos) FONTE DE LUZ PRIMÁRIA OU CORPO LUMINOSO Emite luz própria. Exemplos: estrelas, Sol, lâmpada acesa. FONTE

Leia mais

Gama do Monitor. Michael v.ostheim Tradução: José Pires

Gama do Monitor. Michael v.ostheim Tradução: José Pires Michael v.ostheim Tradução: José Pires 2 Conteúdo 1 Introdução 4 2 Usar as Imagens de Teste 4 2.1 Imagem de Teste da Escala de Cinzentos......................... 4 2.2 Imagem de Teste da Escala RGB..............................

Leia mais

lustrada manual de normas

lustrada manual de normas manual de normas P02 > índice o evento logótipo oficial construção do logótipo versões do logótipo a cor a preto e branco fundos de cor aplicação sobre fotografia margem de segurança dimensão mínima utilizações

Leia mais

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias PROGRAMAÇÃO VISUAL COR Prof. Carlos Café Dias O mundo à nossa volta é repleto de cores, mas tudo está na nossa cabeça, é ativado em nós. Experimentamos as cores por apenas um sentido: a visão. As cores

Leia mais

Há basicamente 3 questões a considerar quando queremos avaliar objetivamente a qualidade de uma imagem:

Há basicamente 3 questões a considerar quando queremos avaliar objetivamente a qualidade de uma imagem: Guia Fotográfico 3 QUALIDADE A palavra qualidade em fotografia é bastante relativa. Quando os detalhes finos de uma fotografia não são bem discerníveis, a cor está fora de balanço e as partes claras da

Leia mais

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA Prof. Thomaz W. M. Harrell Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Artes, Filosofia, e Ciências Sociais Departamento de Artes Plásticas Protegido por lei de direitos

Leia mais

Conceitos Básicos. Introdução:

Conceitos Básicos. Introdução: LUMINOTÉCNICA Conceitos Básicos Introdução: Comparando a época que a luz artificial começou a ser utilizada com os dias atuais, constata-se que foi grande o passo dado pela indústria da iluminação no século;

Leia mais

HOSPITAL ANÁLISE DE CORES

HOSPITAL ANÁLISE DE CORES UFU Arquitetura e Urbanismo e Design Análise da Forma Luis Eduardo Jacqueline Avelhaneda Pablo Augusto Sofia Peliciari Ulisses Rocha HOSPITAL ANÁLISE DE CORES A cor pode ser entendida como sensações visuais

Leia mais

ILUMINAÇÃO BÁSICA PARA O RETRATO

ILUMINAÇÃO BÁSICA PARA O RETRATO ILUMINAÇÃO BÁSICA PARA O RETRATO Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do módulo 3 Curso Fotografia de Moda Escola Focus A Luz está para a Fotografia assim como a tinta para a Pintura A técnica de iluminação

Leia mais

Já lá vai o tempo em que as câmaras digitais produziam fotos de baixa resolução,

Já lá vai o tempo em que as câmaras digitais produziam fotos de baixa resolução, Como optimizar rapidamente fotos digitais As fotos digitais ficam mais perfeitas com apenas 30 segundos de trabalho. Revelamos como obter resultados muito superiores com uma simples câmara compacta. Já

Leia mais

Luz e Cor. por Marcelo Gattass Departamento de Informática PUC-Rio

Luz e Cor. por Marcelo Gattass Departamento de Informática PUC-Rio Luz e Cor por Marcelo Gattass Departamento de Informática PUC-Rio (adaptado por Luiz Fernando Martha para a disciplina CIV2802 Sistemas Gráficos para Engenharia) Luz Onda eletro-magnética 10 2 10 4 10

Leia mais

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA EXPANDIDA

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA EXPANDIDA 4ª aula Todos os direitos reservados a Fluxo - Escola de Fotografia Expandida CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA EXPANDIDA al m ra r o F n = ll m Fu m l 0 5 m e iagona D A distância focal da objetiva considerada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA CURSO DE DESIGN FOTOGRAFIA DIGITAL 6 Professor Dr. Isaac A. Camargo Apoio pedagógico Digital:

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas ma 10: As estrelas Outline 1 Medidas diretas fundamentais 2 Medidas indiretas fundamentais 3 Classificação espectral 4 Bibliografia 2 / 30 Outline 1 Medidas diretas fundamentais 2 Medidas indiretas fundamentais

Leia mais

Espaço de Cor Fotografia Digital Prof. Rogério Simões

Espaço de Cor Fotografia Digital Prof. Rogério Simões Espaço de Cor Prof. Rogério Simões Espaço de Cor Muito antes da invenção dos primeiros monitores coloridos, cientistas, artistas e técnicos já se preocupavam com a maneira de representar cores uniformemente.

Leia mais

Prof. Fernando Lang da Silveira

Prof. Fernando Lang da Silveira As sombras são coloridas com as três cores originais das lâmpadas (vermelho, verde e azul) e mais outras três cores (magenta, ciano e amarelo), além do branco e do preto. Prof. Fernando Lang da Silveira

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas. Alexandre Zabot

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas. Alexandre Zabot Astrofísica Geral Tema 10: As estrelas Alexandre Zabot Índice Medidas diretas fundamentais Medidas indiretas fundamentais Classificação espectral Bibliografia 1 31 Índice Medidas diretas fundamentais Medidas

Leia mais

Jorge Gustavo Bandeira dos Santos. Unidade: 3 de março de 2013

Jorge Gustavo Bandeira dos Santos. Unidade: 3 de março de 2013 Introdução à Óptica Geométrica 3 de março de 2013 Introdução à Óptica Geométrica 1 / 31 Sumário 1 Motivação 2 Introdução 3 Capítulo 1 Introdução à Óptica Geométrica 2 / 31 Sumário 1 Motivação 2 Introdução

Leia mais

Fotografando com um SRL Digital

Fotografando com um SRL Digital Fotografando com um SRL Digital por José Eduardo Deboni jose@eduardodeboni.com Fotografar com uma câmera digital SLR (aquelas que permitem trocar as lentes) pode ser um pouco intimidador. A quantidade

Leia mais

Iluminação Cenográfica Capítulo 2 Fontes de Luz e Contrastes

Iluminação Cenográfica Capítulo 2 Fontes de Luz e Contrastes Iluminação Cenográfica Capítulo 2 Fontes de Luz e Contrastes 1 Coordenador do curso Prof. Dr. Francisco Isidro Masseto Autor Helber Marcondes da Silva PACC Programa Anual de Capacitação Continuada Curso:

Leia mais

A COR NA FOTOGRAFIA. Prof. André Galvan

A COR NA FOTOGRAFIA. Prof. André Galvan A COR NA FOTOGRAFIA Prof. André Galvan Um dos "problemas" iniciais da fotografia (a preto e branco) era a sua sensibilidade às cores, ou seja, o modo como a cor do tema a fotografar era "descodificado"

Leia mais

STV 29 SET SINAL I esta tensão de vídeo é produzida na matriz do transmissor como a seguinte combinação de vermelho, verde e azul:

STV 29 SET SINAL I esta tensão de vídeo é produzida na matriz do transmissor como a seguinte combinação de vermelho, verde e azul: STV 29 SET 2008 1 LARGURA DE FAIXA DO SINAL Y este sinal é transmitido com a largura de faixa da freqüência de vídeo completa de 0-4 MHz, como na transmissão monocromática contudo, a maioria dos receptores

Leia mais

LUZ. A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções.

LUZ. A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções. LUZ A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções. CORPOS LUMINOSOS São corpos que emitem luz. CORPOS ILUMINADOS São corpos que recebem luz e a

Leia mais

Apostila 2. Capítulo 9. Refração. Página 321. Gnomo

Apostila 2. Capítulo 9. Refração. Página 321. Gnomo Apostila 2 Capítulo 9 Página 321 Refração Refração Refração da luz é a passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de variação em sua velocidade de propagação. O que caracteriza a refração é a variação

Leia mais

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 1 Na figura ao lado encontra-se representada a fração de luz dispersa em função do comprimento de onda. Note que, no eixo dos xx, se encontram

Leia mais

Imagens digitais. Armando J. Pinho. Introdução à Análise e Processamento de Sinal Universidade de Aveiro.

Imagens digitais. Armando J. Pinho. Introdução à Análise e Processamento de Sinal Universidade de Aveiro. Imagens digitais Armando J. Pinho Introdução à Análise e Processamento de Sinal Universidade de Aveiro ap@ua.pt http://www.ieeta.pt/~ap IAPS (DETI-UA 2013/14) Armando J. Pinho 1 / 55 Sumário 1 Formação

Leia mais

FOTOGRAFIA NA U.PORTO

FOTOGRAFIA NA U.PORTO FOTOGRAFIA NA U.PORTO Data: entre fevereiro e abril de 2012 Concepção e monitorização dos workshops: Pedro Brum Composição dos grupos de participantes: Cada workshop deverá ter no mínimo 10 participantes.

Leia mais

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Fundamentos sobre Processamento de Imagens Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/1033 Sumário do Curso Introdução Ambientação com o MatLab Aquisição

Leia mais

ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE MATERIAL O GLOSSÁRIO DE FOTOGRAFIA DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBI- DA A REPRODUÇÃO

ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE MATERIAL O GLOSSÁRIO DE FOTOGRAFIA DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBI- DA A REPRODUÇÃO ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE MATERIAL O GLOSSÁRIO DE FOTOGRAFIA DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBI- DA Olá, internauta! Primeiramente, bem-vindo ao mundo da fotografia.

Leia mais

Neste capítulo iremos ver as diferentes partes da câmara

Neste capítulo iremos ver as diferentes partes da câmara CAPITULO II Thomaz. W.M. Harrell CAPITULO II A ANATOMIA DA CAMARA FOTOGRÁFICA (A Câmara Fotográfica e Suas Partes) TWMH Neste capítulo iremos ver as diferentes partes da câmara fotográfica de forma a melhor

Leia mais

Cores. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Cores. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Cores Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Quais as cores das palavras abaixo? NÃO LEIA O QUE ESTÁ ESCRITO!!! A VARIÁVEL VISUAL COR As cores que percebemos são produzidas

Leia mais

A Temperatura de cor - Texto extraído de:

A Temperatura de cor - Texto extraído de: 77 A Temperatura de cor - Texto extraído de: BALAN, W.C. A iluminação em programas de TV: arte e técnica em harmonia. Bauru, 1997. 137f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Poéticas Visuais) Faculdade

Leia mais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais Sobre imagens bitmap e gráficos vetoriais Os elementos gráficos de um computador podem ser divididos em duas categorias principais -- bitmap e vetor. Imagem bitmap Gráfico vetorial Imagens bitmap são ideais

Leia mais

Então, como saber se uma cor que esteja sendo vista na tela será obtida com a mesma aparência na impressão? É aí que entram os modos de cor.

Então, como saber se uma cor que esteja sendo vista na tela será obtida com a mesma aparência na impressão? É aí que entram os modos de cor. Variações de cores entre dispositivos Todo trabalho feito em computação gráfica, mais especificamente com impressão, pode apresentar variações do tipo exibido abaixo. Você vê as cores de um modo na tela,

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais

LibreOffice Calc: aula 3

LibreOffice Calc: aula 3 Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação GMA038 Introdução à Ciência da Computação Prof. Renato Pimentel Objetivos LibreOffice Calc: aula 3 Apresentar a criação de um gráfico no LibreOffice

Leia mais

Eficiência energética ambiental. Iluminação. 2 º. semestre, 2017

Eficiência energética ambiental. Iluminação. 2 º. semestre, 2017 Eficiência energética ambiental Iluminação 2 º. semestre, 2017 Sistemas de iluminação artificial são responsáveis por fornecer o nível de iluminação desejada em ambientes, de forma a garantir condições

Leia mais

Luz amiga do ambiente A ausência de metais pesados, chumbo e mercúrio tornam a tecnologia LED especialmente amiga do ambiente.

Luz amiga do ambiente A ausência de metais pesados, chumbo e mercúrio tornam a tecnologia LED especialmente amiga do ambiente. Tecnologia LED Valores da tecnologia LED Luz que não aquece, mas emociona. O LED é uma fonte de luz que não emite calor (não produz radiação infravermelha) e oferece a capacidade de personalizar o fluxo

Leia mais

Ilustração 2. Blog Design com Poesia [ ] Facebook GracicamposDesign [ ]

Ilustração 2. Blog Design com Poesia [  ] Facebook GracicamposDesign [  ] Blog Design com Poesia [ http://gracicampos.wordpress.com/ ] Facebook GracicamposDesign [ www.facebook.com/gracicamposdesign ] Ilustração 2 Blog Design e Poesia Prof. Graciela Campos I Ilustração 2 HARMONIAS

Leia mais

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I As Cores Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I Apesar de serem o mesmo fenômeno físico, existe duas maneiras de entender as cores. A cor é uma radiação eletromagnética, corresponde à parte do

Leia mais

CAPITULO III : AS OBJETIVAS (O SISTEMA OPTICO DA CAMARA)

CAPITULO III : AS OBJETIVAS (O SISTEMA OPTICO DA CAMARA) AS OBJETIVAS Thomaz. W.M. Harrell CAPITULO III : AS OBJETIVAS (O SISTEMA OPTICO DA CAMARA) Fig 3.1 Imagem: Objetiva da primeira câmara Canon Em Lenswork II/Canon 23 CAPITULO III Thomaz. W.M. Harrell 24

Leia mais

Destino América Latina:

Destino América Latina: 15 DE JULHO DE 2017 INTERMEDIÁRIO Destino América Latina: Dicas para capturar as cores e a beleza do Caribe, México e América do Sul Apresentando BLAINE HARRINGTON Blaine Harrington Viajantes observam

Leia mais

Comunicações Ópticas. Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc.

Comunicações Ópticas. Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Comunicações Ópticas Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Corpos luminosos e Corpos iluminados O Sol, as estrelas, uma lâmpada ou uma vela, acesas, são objetos que emitem luz própria,

Leia mais

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura - 2018 Projeto cartográfico Teoria das Cores Percepção da cor

Leia mais

Estratégia para tirar fotos Configuração da cena (Guia desenvolvido pelo Autodesk Remake) Existem duas maneiras de posicionar o objeto e a câmera:

Estratégia para tirar fotos Configuração da cena (Guia desenvolvido pelo Autodesk Remake) Existem duas maneiras de posicionar o objeto e a câmera: Estratégia para tirar fotos Configuração da cena (Guia desenvolvido pelo Autodesk Remake) Existem duas maneiras de posicionar o objeto e a câmera: A. CÂMERA (você) move-se ao redor do objeto. Para um objeto

Leia mais

16 DE SETEMBRO DE Melhores dicas para fotografias de nascer e pôr do sol

16 DE SETEMBRO DE Melhores dicas para fotografias de nascer e pôr do sol 16 DE SETEMBRO DE 2017 INICIANTE Melhores dicas para fotografias de nascer e pôr do sol Apresentando DEBORAH SANDIDGE Parque nacional Badlands, Dakota do Sul. Deb chegou antes do anoitecer, e fotografou

Leia mais

Unidade I Tecnologia Corpo, movimento e linguagem na era da informação.

Unidade I Tecnologia Corpo, movimento e linguagem na era da informação. Unidade I Tecnologia Corpo, movimento e linguagem na era da informação. 2 Aula 3.1 Conteúdo: Luz e sombra. 3 Habilidade: Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversas técnicas de arte, com procedimentos

Leia mais

Resistor e resistência

Resistor e resistência LEIS DE OHM Resistor e resistência O resistor é um dispositivo cujas principais funções são: dificultar a passagem da corrente elétrica e transformar energia elétrica em energia térmica por efeito Joule.

Leia mais

Filmes Fuji. Amadores Fuji SUPERIA 100

Filmes Fuji. Amadores Fuji SUPERIA 100 Filmes Fuji 1 Segue abaixo, uma lista com os principais filmes utilizados amador e profissionalmente. Cabe a cada fotógrafo escolher qual melhor se enquadra à situação a ser registrada e ao resultado que

Leia mais

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? a) Azul. b) Verde. c) Violeta. d) Laranja. e) Vermelho.

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? a) Azul. b) Verde. c) Violeta. d) Laranja. e) Vermelho. 1. (Enem 2014) É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, que contêm uma forte composição de luz verde. A consequência desse fato na fotografia é que

Leia mais

Física 3 aulas 19 e 20 Introdução à Óptica

Física 3 aulas 19 e 20 Introdução à Óptica www.fisicanaveia.com.br Física 3 aulas 19 e 20 www.fisicanaveia.com.br/cei V i s í v e l Física 3 aulas 19 e 20 LUZ: onda eletromagnética capaz de sensibilizar as células da retina (fundo do olho humano),

Leia mais

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo 1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo Questão 1: (PUC-SP) A um aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. O aluno, então, pensou em utilizar seus conhecimentos

Leia mais

2ª SÉRIE ALUNO: TURMA: CARTEIRA: MATRÍCULA: DATA: / /

2ª SÉRIE ALUNO: TURMA: CARTEIRA: MATRÍCULA: DATA: / / LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES FÍSICA - A - 2011 2ª SÉRIE ALUNO: TURMA: CARTEIRA: MATRÍCULA: DATA: / / Unidade 01 - Introdução à Óptica Geométrica Unidade 02 - Reflexão da Luz REFAZER OS EXERCÍCIOS

Leia mais

Refração da luz. Prof.: Luiz Felipe. Ciências da Natureza Física

Refração da luz. Prof.: Luiz Felipe. Ciências da Natureza Física Refração da luz Fenômeno que ocorre quando há a passagem da luz de um meio de propagação para outro, necessariamente mudando de velocidade. Incidência oblíqua: refração com desvio; Incidência perpendicular:

Leia mais