TEORIA DO PROCESSO CAUTELAR: características e classificações doutrinárias. Murillo Sapia Gutier 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEORIA DO PROCESSO CAUTELAR: características e classificações doutrinárias. Murillo Sapia Gutier 1"

Transcrição

1 TEORIA DO PROCESSO CAUTELAR: características e classificações doutrinárias Murillo Sapia Gutier 1 SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. Notas sobre o processo cautelar; 2.1. Processo Cautelar importância prática; 2.2. Tutela cautelar; 2.3. Medida Cautelar; 2.4. Ação Cautelar; 3. A tutela cautelar e suas características; 3.1. Características do Processo Cautelar para a doutrina instrumentalista tradicional; Autonomia; Acessoriedade; Instrumentalidade; Preventividade; Provisoriedade; 3.2. Classificação de Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Arenhart; Tutela assecuratória da tutela do direito material ou da situação jurídica tutelável; Perigo de dano; Probabilidade do direito à tutela do direito material; Temporariedade; Não-satisfatividade; Instrumentalidade; Referibilidade; Cautelaridade e não-preventividade; 4. Requisitos para a concessão da tutela cautelar; 5. Classificação estrutural do processo cautelar na doutrina; 5.1. Classificação para Galeno Lacerda; 5.2. Classificação de Alexandre Freitas Câmara; 5.3. Classificação de Humberto Theodoro Jr.; 6. Conclusão. Resumo: O estudo das características de uma matéria é condição imprescindível para a sua compreensão. Há algumas características que são amplamente aceitas na doutrina (a que chamamos de caracterização tradicional). Entretanto, deve-se verificar as características do processo cautelar conforme os novas técnicas processuais previstas no ordenamento civil processual. A classificação estrutural, igualmente, mostra-se fundamental para a percepção do processo cautelar como sistema e os âmbitos de incidência. 1. Introdução Busca-se, com o presente estudo, apresentar algumas considerações acerca do processo cautelar brasileiro. Para tanto, far-se-á abordagem de alguns conceitos próprios deste ramo do direito processual civil. O ponto central da análise consiste na apresentação de suas características e classificações estruturais, com atenção para as variações doutrinárias do estudo da matéria. 2. Notas sobre o processo cautelar 2.1. Processo Cautelar importância prática Para a vertente instrumentalista do processo 2, amplamente majoritária no Brasil, concebe-se a tutela jurisdicional como sendo aquela dispensada pelo Estado aos seus cidadãos e que deve ser 1 Mestrando em Direito Público pela PUC-MG. Especialista em Direito Civil pela PUC-MG. Professor de Direito Processual Civil na Universidade Presidente Antonio Carlos (Unipac-Uberaba). Advogado militante. 1

2 idônea para realizar, em efetivo, o desígnio para o qual foi engendrada (pacificação dos conflitos de interesses). 3 O deslinde do feito no processo de cognição, ou seja, até que se saiba quem tem razão em um litígio, deve-se passar necessariamente por inúmeras fases procedimentais. No rito ordinário do CPC há a previsão da fase postulatória, saneadora, instrutória e decisória que, por si só, para atingir todo este iter procedimental, que necessariamente é feito em contraditório, transcorre considerável período de tempo. Durante todo este lapso de tempo, inúmeros danos podem ocorrer às partes. Exemplificam que de nada adiantaria condenar o obrigado a entregar a coisa devida, se esta já inexistisse ao tempo da sentença; ou garantir à parte o direito de colher um depoimento testemunhal, se a testemunha decisiva já estiver falecida quando chegar à fase instrutória do processo; ou, ainda, declarar em sentença o direito à percepção de alimentos a quem, no curso da causa, vier a perecer justamente por carência dos próprios alimentos. É neste contexto apresentado que se demonstra a imprescindível importância do estudo do processo cautelar, que, conforme a exposição de motivos do CPC de Buzaid, a tutela jurisdicional cautelar é o terceiro gênero (tertium genus), ou seja, tem por objetivo prevenir a ocorrência de danos, por meio da outorga de uma decisão provisória à parte, com o fim precípuo de assegurar a efetividade e utilidade do processo do conhecimento ou de execução Tutela cautelar A tutela cautelar é o instrumento destinado a eliminar o risco da dilação temporal indevida, mediante a incidência de uma constrição cautelar na esfera jurídica do demandado adequada, idônea e suficiente para lograr o seguinte efeito: assegurar a pretensão de direito material veiculada na ação principal. A tutela cautelar é, pois, uma Tutela de Segurança. 5 Os professores Marinoni e Arenhart vislumbram a tutela cautelar como sendo a tutela assecuratória do direito 2 Adota-se, para fins de estudo deste singelo trabalho, a vertente instrumentalista do processo, amplamente majoritária. Não se desconhece que existe uma corrente que tece inúmeras críticas ao modelo instrumentalista, corrente doutrinária esta desenvolvida na PUC-MG, UFMG e FUMEC, que concebe o processo no Estado Democrático de Direito. Considerações críticas e obtemperações acerca da jurisdição, ação e processo no Estado Democrático de Direito serão objeto de outro estudo que não o presente. 3 GRINOVER, Ada Pelegrini. DINAMARCO, Cândido Rangel. CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Teoria geral do processo 25ª Edição São Paulo: Malheiros, Que no linguajar processual são os processos ditos principais. 5 ORIONE NETO, Luiz. Processo cautelar. São Paulo: Saraiva,

3 material, isto é, trata-se de um direito da parte e um dever do Estado, com o fim precípuo de dar segurança à tutela do direito material Medida Cautelar Humberto Theodoro Jr. aduz que a medida cautelar é a providência concreta tomada pelo órgão judicial para eliminar uma situação de perigo para direito ou interesse do litigante, mediante conservação do estado de fato ou de direito que envolve as partes, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento do processo principal. 7 Portanto, através da conceituação do notável mestre mineiro, podemos identificar as características das medidas cautelares: Trata-se de providência concreta; É tomada pelo órgão jurisdicional; Visa eliminar uma situação de perigo para direito ou interesse do litigante; Medida Cautelar Através de atos de conservação; De estado de fato ou de direito que envolve as partes; Durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento do processo principal. Atividade jurisdicional cautelar, em sentido amplo, dirige-se, assim, à segurança e garantia do eficaz desenvolvimento e do proveitoso resultado das atividades de cognição e execução. Não dá solução à lide, mas cria condições para que essa solução ocorra no plano da maior justiça dentro do processo chamado de principal Ação Cautelar 6 MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de processo civil v. 4 processo cautelar São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil processo de execução e cumprimento de sentença, processo cautelar e tutela de urgência v. II 41ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p

4 Elucida Humberto Theodoro Júnior que o processo é o método de atuar a jurisdição e a ação é o direito da parte de fazer atuar e instaurar o processo [...] se existe um processo cautelar, como forma de exercício de jurisdição, existe, também, uma ação cautelar, que é considerado pela doutrina tradicional, com fulcro no art. 5º, XXXV da CF, como o direito público subjetivo autônomo e abstrato de provocar o órgão judicial a tomar providências que conservem e assegurem os elementos do processo principal (pessoas, provas e bens), eliminando a ameaça de perigo ou prejuízo iminente e irreparável ao interesse tutelado no processo principal. 8 Deveras, ao prever o ordenamento processual uma tutela acautelatória, a providência jurisdicional assecuratória dos males do tempo deve ser buscada por meio de ação, que inicia o processo cautelar. A CF/88, no seu artigo 5º, inciso XXXV elucida que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, isto é, se a parte buscar tutela jurisdicional com fim precípuo de se acautelar de eventual lesão a direito (perigo de dano), o fará por meio da ação cautelar, em que o suscitará ao Poder Judiciário que adote providências que conservem ou assegurem um determinado bem da vida objeto de litígio. 3. A tutela cautelar e suas características De início, podemos apresentar, em síntese, dois blocos de classificações quanto às características do processo cautelar. Uma tradicional, com poucas variações e amplamente seguida pela doutrina processual instrumentalista e outra mais inovadora, apresentada pelos professores Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart. Eis um quadro explicativo acerca das características do processo cautelar e as classificações apresentadas pela doutrina: Classificação tradicional 9 Para Marinoni-Arenhart 8 THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil, v. II, p Característica apontada por WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo, ALMEIDA, Flávio Renato Correia de. Curso avançado de processo civil v. 3 processo cautelar e procedimentos especiais 9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 41, que reputamos como sendo a mais precisa e didática no ensino da matéria, motivo este, que nos levou a abordar as características apontadas pelos notáveis processualistas paranaenses. 4

5 1. Autonomia 2. Acessoriedade 3. Instrumentalidade 4. Preventividade 5. Provisoriedade 6. Sumariedade 7. Cognição não exauriente 8. Revogabilidade 1. Tutela assecuratória da tutela do direito material ou da situação jurídica tutelável 2. Perigo de dano 3. Probabilidade do direito à tutela do direito material 4. Temporariedade 5. Não-satisfatividade 6. Instrumentalidade 7. Referibilidade 8. Cautelaridade e não-preventividade 3.1. Características do Processo Cautelar para a doutrina instrumentalista tradicional Autonomia No CPC, intui a sua autonomia pela análise estrutural do mesmo, que reparte os processos em livros, sendo o livro III o que disciplina o processo cautelar. O processo, tal qual como concebido no Código de Processo Civil, é gênero, do qual são espécies: (a) Processo de conhecimento (b) Processo de execução (c) Processo cautelar Desta forma, o processo cautelar foi criado como o terceiro gênero tertium genus em expressão cunhada por Carnelluti que se situa ao lado do processo de conhecimento e execução. 10 O processo cautelar é autônomo tendo em vista que o mesmo tem fins próprios a serem seguidos, que são realizados independentemente do sucesso ou não do processo principal a que a cautelar visa servir. 10 THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil, v. II, p

6 Humberto Theodoro Jr, em outras palavras, aduz que o pressuposto da autonomia do processo cautelar encontra-se na diversidade de sua função diante das demais atividades jurisdicionais Acessoriedade O processo cautelar é considerado acessório uma vez que existe tão somente para proteger um processo principal. Não é um fim em si mesmo, mas há uma relação de dependência para com os demais processos. A relação de acessoriedade está ligada ao acréscimo que se opera a um dado objeto, sem que se dela faça. Assim o é o processo cautelar. No que tange aos efeitos práticos, o a cautelar é distribuída e apensada ao processo principal de cognição ou de execução sendo o juízo competente para julgá-la o mesmo do processo principal. O CPC, previu a acessoriedade no seu artigo 796 que o procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. A dependência a que se refere o artigo em comento significa a acessoriedade, entendida como a finalidade de assegurar o resultado do processo principal Instrumentalidade Tendo em perspectiva a noção exposta no item anterior o da acessoriedade é possível traçar outra característica do processo cautelar: a instrumentalidade. A acessoriedade e instrumentalidade são conceitos que se entrelaçam um liga ao outro uma vez que o processo para a corrente instruementalista que a concebeu é instrumento para a tutela do direito material e o processo cautelar é instrumento para a proteção do resultado útil do processo 11 Idem ibidem. 12 No mesmo sentido: NERY JUNIOR, Nelson, NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de processo civil comentado 9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p No STJ: PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA - AÇÃO PRINCIPAL - NÃO AJUIZAMENTO NO PRAZO ESTABELECIDO PELO ART. 806 DO CPC - EXTINÇÃO DO FEITO - PRECEDENTES. - A ação cautelar é sempre dependente do processo principal e visa apenas garantir a eficácia da futura prestação jurisdicional. - O nãoajuizamento da ação principal no prazo estabelecido pelo art. 806 do CPC, acarreta a perda da medida liminar e a extinção do processo cautelar, sem julgamento do mérito. - Embargos de divergência conhecidos e providos. (STJ - EREsp /DF Corte Especial - Relator Ministro Francisco Peçanha Martins j. 30/06/2006 publicação DJ p. 247, RDDP vol. 43 p. 133). No mesmo sentido: REsp n /PR rel. Min. Garcia Vieira; REsp n /ES Rel. Min. Vicente Leal. 6

7 principal, ou seja, conforme a concepção de Calamandrei muito repetido na doutrina o processo cautelar é instrumento do instrumento. Em síntese, pode ser assim resumido: Processo principal Processo cautelar Instrumento para a tutela dos direitos Instrumento do processo O processo cautelar não tem por finalidade dizer o direito ou satisfazê-lo. Estas são funções do processo de conhecimento e de execução, respectivamente. O processo cautelar tem uma função instrumental: a de assegurar a efetividade dos demais processo. Eis a concepção que entende ser o processo cautelar o instrumento do instrumento o caráter instrumental do processo cautelar Preventividade O intuito do processo cautelar é afastar o perigo da ineficácia ou inutilidade do provimento jurisdicional buscado no processo principal, isto é, visa, por meio de medidas próprias, assegurar que o processo principal, ao ser julgado ou ao se chegar ao fim do procedimento, tenha alguma utilidade. Visa impedir que se ocorra grave dano ao direito das partes que litigam em processo de conhecimento ou execução, de modo a evitar que os efeitos danosos do tempo ou atividades praticadas pelo réu possam impedir a efetividade do processo principal Provisoriedade A provisoriedade significa que a medida cautelar produzirá efeitos por um determinado lapso de tempo, notadamente até que persista a situação de emergência 13. Humberto Theodoro Júnior elucida que a provisoriedade significa que as medidas cautelares têm duração limitada 13 WAMBIER, TALAMINI e ALMEIDA. Curso avançado de processo civil, v. 3, p

8 àquele período de tempo que deverá transcorrer entre a sua decretação e a superveniência do provimento principal ou definitivo. 14 Em verdade, não só até o deslinde do processo principal, entendido como o lapso temporal para a sua solução, é que seria o período em que a cautelar produz efeitos. Pode ocorrer que a situação de emergência perca a sua razão de ser/existir, ou seja, havendo alteração da circunstância fática, pode a medida cautelar deferida ser revocada, por ser desnecessária Classificação de Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Arenhart Tutela assecuratória da tutela do direito material ou da situação jurídica tutelável Toda pretensão nasce para tutelar uma situação jurídica prevista no direito material. Assim sendo, a tutela cautelar é assecuratória da tutela prometida pelo direito material e da situação a que o direito material confere tutela jurídica. Para Marinoni e Arenhart a tutela é direito da parte e um dever do Estado e não se funda no direito de ação, mas sim, no próprio direito material a ser tutelado Perigo de dano O direito ou situação tutelável, como pressuposto para a concessão da tutela cautelar, devem estar em perigo, que deve estar fundado em elementos objetivos, racionalmente expostos pela parte. Para os professores Marinoni e Arenhart, não basta a mera ineficácia do provimento jurisdicional final, mas sim, que direito tutelável corra perigo de dano, com a demonstração da existência de sua causa Probabilidade do direito à tutela do direito material 14 THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil, v. II, p MARINONI e ARENHART. Curso de processo civil, v. 4, p. 23. Os autores consideram que a tutela cautelar não é uma tutela da jurisdição ou do processo. Para eles a tutela cautelar somente pode ser relacionada com a efetividade da tutela do direito, ou com a segurança da situação tutelável e não com a seriedade da jurisdição.(idem, p. 24). 16 MARINONI e ARENHART. Curso de processo civil, v. 4, p

9 Não basta o perigo de dano ao direito material. Deve a alegação da parte ser verossímil ou provável. Para Marinoni e Arenhart, para a obtenção da tutela cautelar, deve o autor convencer o juízo de que lhe será concedido o direito material tutelável. A decisão baseada na verossimilhança da alegação se justifica tendo em vista o perigo de dano ao direito material, ou seja, tendo em vista uma situação de urgência. Importa salientar que a cognição baseada na verossimilhança é uma cognição sumária, ou seja, não exauriente Temporariedade Não se vislumbra a duração da tutela cautelar até que sobrevenha a decisão definitiva de mérito (sentença), mas sim, enquanto perdurar a situação de perigo de dano, mesmo que a decisão no processo de conhecimento seja de improcedência da pretensão. Para esta concepção a tutela cautelar deve perdurar enquanto não desaparecer o perigo de dano. Nas palavras dos professores Marinoni e Arenhart, a eficácia da tutela cautelar se liga ao perigo de dano, tendo com ele uma relação de temporariedade, e não com a sentença de mérito, com a qual teria uma relação de provisoriedade. 17 No que tange à revogabilidade da decisão que concede tutela cautelar, obtempera o professor Marinoni que o juiz deve revogar a tutela cautelar, antes de chegar ao momento de proferir sentença, não apenas quando surgir um fato novo capaz de lhe permitir a formação de nova convicção sobre o direito à tutela ou a respeito do perigo de dano, mas também quando surgir nova prova, derivada do prosseguimento do debate em torno do litígio Não-satisfatividade O não-satistatividade é um conceito que deve ser absorvido pelo intérprete. A tutela cautelar tem a finalidade estritamente assecuratória, ou seja, não pode satisfazer o direito 17 MARINONI e ARENHART. Curso de processo civil, v. 4, p Idem ibidem. 9

10 material, mas sim resguardá-lo (para futura realização). Por esta razão é que Ovídio Baptista da Silva e os professores Marinoni e Arenhart criticam a posição dos alimentos provisionais no rol das medidas cautelares típicas, uma vez que referida medida realiza (satisfaz) o direito objeto de litígio, isto é, nada tem de assecuratório, mas sim, de natureza de antecipação dos efeitos da tutela do direito material. A tutela cautelar é tutela de segurança, que é prestada na eventualidade do reconhecimento do direito material e, desta forma, para garantir que, na hipótese de procedência do pedido, a tutela do direito possa ser útil e efetiva Instrumentalidade A instrumentalidade, para os autores, não tem o mesmo viés finalístico dos autores clássicos. Não se concebe a tutela cautelar como instrumento do instrumento (como dito por Piero Calamandrei 20 ), mas sim, como instrumento apto a dar segurança à tutela do direito buscada pela parte no processo principal. 21 Em outras palavras, concebe-se que a tutela jurisdicional visa tutelar o direito material. Neste sentido, a tutela cautelar assegura (confere segurança) a este direito material a ser tutelado pela Jurisdição Referibilidade A referibilidade significa, para Marinoni e Arenhart, que a tutela cautelar deve se referir a uma tutela de direito material, ou, nas palavras dos autores, a uma situação substancial acautelada. 22 Reportam aos importantes ensinamentos do professor Kazuo Watanabe, da USP, que diz que a referibilidade dá-se no plano do direito material e que, sob o aspecto processual, seria a causa de pedir remota Cautelaridade e não-preventividade 19 MARINONI e ARENHART. Curso de processo civil, v. 4, p CALAMANDREI, Piero. Introdução ao estudo sistemático dos procedimentos cautelares. Campinas: Servanda, MARINONI e ARENHART. Curso..., v. 4, p MARINONI e ARENHART. Curso..., v. 4, p

11 Como as medidas cautelares têm o fim precípuo de assegurar a tutela dos direitos e, assim sendo (tendo o caráter assecuratório), é tida como não-satisfativa. A tutela jurisdicional idônea contra a ameaça a direitos (art. 5º, XXXV) é a tutela inibitória, ou seja, destina-se a proteger o direito contra a possibilidade de sua violação, isto é, é voltada a impedir a prática de ato contrário ao direito, assim como a sua repetição, ou, ainda, a sua continuação. 23 Para o professor Marinoni, a tutela inibitória é o meio idôneo para a prevenção, repetição ou continuação de danos, tendo o a finalidade de inibir agressão a direito a sua violação, fato este que não se confunde com a tutela assecuratória. 24 Antigamente, como não havia o desenvolvimento da concepção atual de tutela inibitória, valiam-se as partes e o Judiciário das cautelares inominadas, o que dava a impressão de que a tutela cautelar era idônea para a prevenção de danos. Nos dias atuais, não mais há que se confundir as tutelas cautelar e inibitória. A inibitória previne danos e é satisfativa dos direitos a serem tutelados. A tutela cautelar não tem o condão de prevenir danos, mas sim, a aptidão para assegurar e dar segurança a efetividade de eventual tutela ressarcitória. 25 A tutela inibitória, diferentemente da tutela cautelar, apresenta as seguintes características 26 : (a) Basta a ameaça a Direitos, prescindindo da verificação da ocorrência de dano, in concreto; (b) Em se tratando de ato ilícito, este se caracteriza, em geral, por uma atividade continuada ou por uma série de atos passíveis de repetição, ou, ainda, pela iminência de ocorrência de um ato ilícito, que configura o interesse de agir (necessidade de prevenir) 27 ; 23 MARINONI e ARENHART. Curso..., v. 4, p MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela inibitória 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, passim. 25 MARINONI e ARENHART. Curso..., v. 4, p. 42. No mesmo sentido: MARINONI, Tutela inibitória, p LORENZETTI, Ricardo Luis. Fundamentos do direito privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p Para melhor análise da temática: SPADONI, Joaquim Felipe, Ação inibitória São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, passim; MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela inibitória 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003; ARENHART, Sérgio Cruz, Tutela inibitória da vida privada São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000 e ARENHART, Sérgio Cruz, Tutela inibitória coletiva São Paulo: Revista dos Tribunais, Como corolário do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional de lesão ou ameaça a direito (CF/88, art. 5º, XXXV). 11

12 (c) A ação ilícita a ser inibida deve ser passível de ser impedida em seus efeitos futuros, seja evitando que se produzam novos danos ou diminuindo o já produzido, como no caso de poluição ambiental ou a difusão de notícias inverídicas; (d) Não se discute a questão da culpa em ações para a prestação de tutela inibitória, uma vez que não é possível saber e avaliar referido elemento subjetivo de uma conduta antijurídica futura; (e) Não raro, a tutela jurisdicional inibitória visa impedir a ocorrência de prejuízos que, ao se concretizarem, não são quantificáveis monetariamente. Ainda que este elemento não é essencial, é nesse campo onde maior desenvolvimento tem apresentado 28. Basta pensarmos nos danos aos direitos da personalidade e ao meio ambiente; (f) Outro ponto, conexo com o anteriormente apontado, é a da presença de bens infungíveis como objeto de tutela jurisdicional, ensejando, por oportuno, a prevenção de danos. 4. Requisitos para a concessão da tutela cautelar Os requisitos para se alcançar uma providência de natureza cautelar são dois: um dano potencial, isto é, um risco que corre o processo principal (e seu provimento) de não ser útil ao interesse demonstrado pela parte, em razão do periculum in mora. Risco esse que deve ser objetivamente apurado. Outro requisito é a plausibilidade do direito substancial invocado por quem pretenda a segurança, ou seja, o fumus boni iuris. Assim, o mérito da ação cautelar é a existência do fumus boni iuris e do periculum in mora. Presentes estes requisitos, o julgador poderá conceder a medida cautelar na sentença que encerra o procedimento ou mesmo liminarmente (inclusive, antes da oitiva do requerido). 5. Classificação estrutural do processo cautelar na doutrina 5.1. Classificação para Galeno Lacerda LORENZETTI, Ricardo Luis. Fundamentos do direito privado, p Comentários ao Código de Processo Civil Arts. 796 a 812 Vol.VIII - Tomo I 10ª ed. Rio de Janeiro: Forense,

13 Galeno Lacerda classifica as medidas cautelares quanto à finalidade, quanto à posição processual e o caráter da medida e quanto à natureza. (a) Quanto à finalidade: as medidas cautelares se subdividem em: (i) Medidas de segurança quanto à prova (cognição), como a produção antecipada de prova e exibição; (ii) Medidas de segurança quanto aos bens (execução), como o arresto e seqüestro; (iii) Medidas de segurança mediante antecipação provisória da prestação jurisdicional, como os alimentos provisionais e a guarda provisória de filhos. (b) Quanto à posição processual e caráter da medida, admite duas categorias: (i) Medidas antecedentes ou preparatórias: propostas antes do ajuizamento do processo principal; (ii) Medidas incidentes: que são as ajuizadas no curso do processo principal. (c) Quanto à natureza da medida, classificou-as em: (i) Medidas jurisdicionais (arresto e seqüestro); (ii) Medidas administrativas, que seriam divididas: (1) Medidas voluntárias (como a produção antecipada de provas e a justificação); (2) Medidas concedidas de ofício pelo juiz (art. 797 do CPC) Classificação de Alexandre Freitas Câmara 30 (a) Quanto à tipicidade: (i) Típicas previstas no direito positivo; 30 CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil v. III processo cautelar e procedimentos especiais 12ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

14 (ii) Atípicas medidas que, embora não estejam previstas no ordenamento, podem ser concedidas pelo julgador através do poder geral de cautela ; (b) Quanto ao momento da postulação: (i) Medidas antecedentes (ii) Medidas incidentes; (c) Quanto à finalidade: medidas de garantia de cognição, que se destinam a assegurar a efetividade de um futuro processo de conhecimento, como a produção antecipada de provas; (d) Medidas de garantia de execução: que visam evitar o sumiço de bens sobre os quais incidirão os atos executivos, como arresto e seqüestro; outras, são as medidas que consistem em caução, como é a contracautela, prevista na parte final do art. 804 do CPC Classificação de Humberto Theodoro Jr. 32 O mestre mineiro, grande expoente do estudo do processo cautelar, assim classifica as medidas cautelares: (a) Quanto à tipicidade: (i) Típicas ou nominadas e (ii) Atípicas ou inominadas; (b) Quanto ao momento do ajuizamento: (i) Preparatórias 31 CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições..., v. III, THEODORO JR. Humberto. Curso..., p

15 (ii) Incidentais; (c) Quanto à finalidade: (i) Medidas para assegurar bens, que tem o objetivo de proteger a futura execução forçada; (ii) Medidas para assegurar pessoas, como a guarda provisória de incapazes e os alimentos provisionais; (iii) Medidas para assegurar provas, como a exibição e a produção antecipada de provas. Em nosso sentir, a melhor classificação apresentada pela doutrina é a do professor Humberto Theodoro Júnior 33, assim detalhada: Para assegurar execução 4 Arresto (art. 813) 4 Seqüestro (art. 822) 4 Caução (art. 826) Sobre BENS Conservativas genéricas 4 Arrolamento de bens (art. 855); 4 Busca e apreensão (art. 839); 4 Atentado (art. 879); 4 Obras de conservação da coisa litigiosa (art. 888, I). Medidas cautelares Nominadas Sobre PROVAS 4 Exibição de coisa, documento ou escrituração comercial (art. 844); 4 Produção antecipada de prova (art. 846); 4 Posse provisória dos filhos (art. 888, III). 33 THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil processo de execução e cumprimento de sentença, processo cautelar e tutela de urgência v. II 41ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p

16 Sobre PESSOAS Guarda de pessoas 4 Afastamento de menor para casar contra a vontade dos pais (art. 888, IV). 4 Depósito de menor castigado imoderadamente (art. 888, V). 4 Guarda e educação de filhos e direito de visita (art. 888, VII). Satisfação de necessidades urgentes 4 Alimentos provisionais (art. 852). 4 Afastamento temporário do cônjuge (art. 888, VI). Medidas submetidas apenas ao regime procedimental cautelar 4 Justificação (art. 801); 4 Protestos, notificações e interpelações (art. 867); 4 Homologação de penhor legal (art. 874); 4 Posse em nome do nascituro (art. 877); 4 Protesto de títulos cambiários (art. 882). 4 Interdição e demolição de prédio para resguardar a saúde e segurança (art. 888, VIII). 6. Conclusão Buscou-se, com o presente estudo, apresentar algumas distinções feitas pela doutrina processual quanto às características e classificações quanto ao processo cautelar. Quanto às características, segundo pensamos, quem melhor formulou e elucidou o tema, foram os professores Marinoni e Arenhart. No que tange à divisão estrutural do processo, melhor sistematização foi desenvolvida pelo professor Humberto Theodoro Jr, pelo didatismo e percepção quanto ao âmbito de incidência desta espécie de tutela jurisdicional. 16

LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada

LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada o Semelhança advinda da sumariedade, medida cautelar e antecipação da tutela não se confundem. Distinguem as figuras no objetivo; a medida cautelar

Leia mais

TIPOS DE PROCESSO. Os processos são classificados de acordo. com o tipo de provimento jurisdicional. pretendido / depende do tipo de

TIPOS DE PROCESSO. Os processos são classificados de acordo. com o tipo de provimento jurisdicional. pretendido / depende do tipo de TIPOS DE PROCESSO Os processos são classificados de acordo com o tipo de provimento jurisdicional pretendido / depende do tipo de resultado esperado pela parte Processo de Conhecimento é aquele em que

Leia mais

Renovação de Reconhecimento pela Portaria CEE/GP 211/08 de 28 de abril de D.O.E. 29/04/2008 Autarquia Municipal

Renovação de Reconhecimento pela Portaria CEE/GP 211/08 de 28 de abril de D.O.E. 29/04/2008 Autarquia Municipal DE DIREITO PROCESSUAL 2013 EMENTA Do Processo Cautelar: características, pressupostos, classificação e competência. Procedimentos cautelares comuns e específicos. Tutelas de urgência e da evidência no

Leia mais

LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ ARENHART

LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ ARENHART LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ ARENHART 6. a edição revista e atualizada THOMSON REUTERS REVISTADOS TRIBUNAIS'" CURSO DE PROCESSO CIVIL Volume 4 PROCESSO CAUTELAR LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ

Leia mais

LIMINARES NO PROCESSO CAUTELAR

LIMINARES NO PROCESSO CAUTELAR LIMINARES NO PROCESSO CAUTELAR TEIXEIRA, Renato de Sousa 1 CASTRO, Marco 1 FERNANDES, Ariane de Oliveira 2 1. Processo Cautelar. Processo x Tempo, II. O Processo Cautelar e Processo Principal, III. Características

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Direito Processual Civil IV JUR 3314 Turma: C01 Prof.: Luiz Fernando Rodrigues Tavares GOIÂNIA 2012 1 OBJETIVO A disciplina

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ações Cautelares e Tutela Antecipada. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ações Cautelares e Tutela Antecipada. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Prof ª. Eliane Conde O Artigo 659, IX e X, da CLT contemplar, expressamente, as hipóteses de cabimento de medida liminar na seara

Leia mais

06/02/2019 AULA 2. I- TUTELAS PROVISÓRIAS: Conceito e Classificações II-TUTELAS PROVISÓRIAS ANTECIPADA E CAUTELAR. Diferenças. Denis Domingues Hermida

06/02/2019 AULA 2. I- TUTELAS PROVISÓRIAS: Conceito e Classificações II-TUTELAS PROVISÓRIAS ANTECIPADA E CAUTELAR. Diferenças. Denis Domingues Hermida PROCESSO CIVIL V AULA 2 I- TUTELAS PROVISÓRIAS: Conceito e Classificações II-TUTELAS PROVISÓRIAS ANTECIPADA E CAUTELAR. Diferenças Denis Domingues Hermida 1 INTRODUÇÃO CF. Art. 5º, XXXV, da Constituição

Leia mais

Analista Judiciário Área Judiciária

Analista Judiciário Área Judiciária Analista Judiciário Área Judiciária Direito Processual Civil Tutela Provisória Prof. Giuliano Tamagno Direito Processual Civil TUTELA PROVISÓRIA Noções gerais: Tutela provisória é o gênero, que contempla

Leia mais

TUTELA PROVISÓRIA.

TUTELA PROVISÓRIA. TUTELA PROVISÓRIA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A TUTELA PROVISÓRIA (ART. 294 A 299 DO CPC)... 4 O que é tutela provisória?...4 Quais são os fundamentos para que exista a tutela

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o Ementa: PARTE 1 INTRODUÇÕES: CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES; INTRODUÇÃO SOBRE O PROCESSO DE CONHECIMENTO; FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO; PARTE 2 PROCEDIMENTO COMUM: DA PETIÇÃO INICIAL; DA TUTELA

Leia mais

A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO

A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO AUTORA: Gimene Vieira da Cunha Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas Advogada inscrita na OAB/RS sob o nº 80.830 Pós-Graduada

Leia mais

13/02/2019 AULA 3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS. Denis Domingues Hermida. a) Possibilidade de concessão liminar

13/02/2019 AULA 3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS. Denis Domingues Hermida. a) Possibilidade de concessão liminar PROCESSO CIVIL V AULA 3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS Denis Domingues Hermida I CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS a) Possibilidade de concessão liminar b) Sumariedade da cognição

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR TUTELA CAUTELAR Artigo 305 ao 310 do Código de Processo Civil 1 1. Conceito de tutela cautelar Espécies de tutela provisória cautelar 1. Tutela provisória cautelar em caráter antecedente (Artigos 303,

Leia mais

Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Tipo de aula. Semana

Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Tipo de aula. Semana PLANO DE CURSO DISCIPLINA: PROCESSO DE CONHECIMENTO (CÓD. ENEX 60123) ETAPA: 4ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,

Leia mais

AS TUTELAS PROVISÓRIAS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Irene Voigt¹; Lourdes Rosalvo da Silva dos Santos²

AS TUTELAS PROVISÓRIAS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Irene Voigt¹; Lourdes Rosalvo da Silva dos Santos² AS TUTELAS PROVISÓRIAS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Irene Voigt¹; Lourdes Rosalvo da Silva dos Santos² RESUMO: O presente trabalho visa o estudo da mudança legislativa, com o advento do Código

Leia mais

TUTELA PROVISÓRIA. CPC 294 a 299

TUTELA PROVISÓRIA. CPC 294 a 299 TUTELA PROVISÓRIA CPC 294 a 299 OBJETIVO Repassar o ônus pelo tempo do processo ao réu Atender aos princípios da efetividade do processo celeridade processual CLASSIFICAÇÃO Quanto ao fundamento URGÊNCIA

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Execução... 17

SUMÁRIO. Capítulo 1 Execução... 17 SUMÁRIO Capítulo 1 Execução... 17 1.1 Noções gerais... 17 1.2 Princípios da ação executiva... 21 1.2.1 Princípio da patrimonialidade... 21 1.2.2 Nulla executio sine titulo... 25 1.2.3 Nulla titulus sine

Leia mais

DIFERENCA ENTRE AS PROVIDENCIAS DESTINDAS A PROTEGER O RESULADO PRÁTICO DO PRONUNCIAMENTO FINAL (PRINCIPAL)MEDIANTE A CONSERVAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO E

DIFERENCA ENTRE AS PROVIDENCIAS DESTINDAS A PROTEGER O RESULADO PRÁTICO DO PRONUNCIAMENTO FINAL (PRINCIPAL)MEDIANTE A CONSERVAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO E TEORIA GERAL DO PROCESSO CAUTELAR PROCESSO CAUTELAR É AQUELE POR MEIO DO QUAL SE OBTEM MEIOS DE GARANTIR A EFICACIA PLENA DOPROVIMENTO JURISDICIONAL, A SER OBTIDO POR MEIO DE FUTURO (OU CONCOMITANTE) PROCESSO

Leia mais

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana PLANO DE CURSO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO (CÓD.: ENEX 60116) ETAPA: 3ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,

Leia mais

A Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil - 2ª Edição SUMÁRIO

A Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil - 2ª Edição SUMÁRIO A Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil - 2ª Edição SUMÁRIO PARTE 1 A TUTELA PROVISÓRIA PREVISTA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA CRÍTICA... 19 CAPÍTULO I TEORIA

Leia mais

TUTELA CAUTELAR NO PROCESSO ENAL

TUTELA CAUTELAR NO PROCESSO ENAL MARCELLUS POLASTRI TUTELA CAUTELAR NO PROCESSO ENAL PRISÃO E LIBERDADE CAUTELARES RELATIVAS À PROVA SEQUESTRO, ARRESTO E ESPECIALIZAÇÃO DE HIPOTECA LEGAL OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES DE LEIS ESPECIAIS OUTRAS

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina Direito Processual Civil

Leia mais

PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução

PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução Prof. Dra. Liana Cirne Lins Faculdade de Direito do Recife Universidade Federal de Pernambuco Programa Teoria geral da execução o Conceito, natureza e finalidade da

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I TÉCNICA PROCESSUAL E TUTELA DOS DIREITOS. 1. Do processo neutro ao processo adequado à tutela dos direitos... 21

SUMÁRIO PARTE I TÉCNICA PROCESSUAL E TUTELA DOS DIREITOS. 1. Do processo neutro ao processo adequado à tutela dos direitos... 21 SUMÁRIO PARTE I TÉCNICA PROCESSUAL E TUTELA DOS DIREITOS 1. Do processo neutro ao processo adequado à tutela dos direitos... 21 2. O escopo de tutela dos direitos... 22 3. Técnica processual e tutela dos

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto. Segunda 10:10 h / terça 10:10 h

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto. Segunda 10:10 h / terça 10:10 h UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal 476 88040-900 - Florianópolis - Santa Catarina Fone: (048) 3721-9815

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina Direito Processual Civil

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leia mais

MEDIDAS CAUTELARES EM ARBITRAGEM MARÍTIMA. Iwam Jaeger RIO DE JANEIRO

MEDIDAS CAUTELARES EM ARBITRAGEM MARÍTIMA. Iwam Jaeger RIO DE JANEIRO Iwam Jaeger iwam@kincaid.com.br RIO DE JANEIRO FONE: (55 21) 2276 6200 FAX: (55 21) 2253 4259 AV. RIO BRANCO, 25-1º andar 20090-003 - RIO DE JANEIRO RJ MEDIDAS CAUTELARES NO DIREITO MARÍTIMO O PODER GERAL

Leia mais

PROCESSO CAUTELAR. PALAVRAS CHAVES: Autonomia. Acessoriedade. Cognição Sumária.

PROCESSO CAUTELAR. PALAVRAS CHAVES: Autonomia. Acessoriedade. Cognição Sumária. PROCESSO CAUTELAR Ariane Fernandes de OLIVEIRA ¹ Giseli de Araujo COTRIM² Letícia BARBOSA³ PROCESS CAUTELAR. Esse trabalho procura dar uma noção geral sobre processo cautelar tendo por objetivo garantir

Leia mais

DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV

DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV CH total: 72h SEMESTRE DE ESTUDO: 8º Semestre TURNO: Matutino / Noturno CÓDIGO: DIR137 1. EMENTA: Aspectos gerais da execução. Liquidação de sentença. Execução de

Leia mais

ARRESTO DE EMBARCAÇÕES

ARRESTO DE EMBARCAÇÕES ARRESTO DE EMBARCAÇÕES VII CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO MARÍTIMO, PORTUÁRIO E ADUANEIRO IV SIMPÓSIO DE DIREITO MARÍTIMO E PORTUÁRIO Alessander Lopes Pinto alessander@lplaw.com.br O ARRESTO DE EMBARCAÇÕES

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A TUTELA ANTECIPADA NO CPC

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A TUTELA ANTECIPADA NO CPC BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A TUTELA ANTECIPADA NO CPC 2015 1 Natália Cavalcanti Alem. Especialista em Direito Processual. Defensora Pública Federal em Recife -PE Palavras-chave: Tutela antecipada. Estabilização.

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015)

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Hugo Nigro Mazzilli 1 ACP Hoje Tutelas provisórias em ações coletivas

Leia mais

A NÃO INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA PRECLUSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA COM BASE NO ENUNCIADO DE Nº 496 DO VII FÓRUM PERMANENTE DE PROCESSUALISTAS CIVIS

A NÃO INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA PRECLUSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA COM BASE NO ENUNCIADO DE Nº 496 DO VII FÓRUM PERMANENTE DE PROCESSUALISTAS CIVIS A NÃO INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA PRECLUSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA COM BASE NO ENUNCIADO DE Nº 496 DO VII FÓRUM PERMANENTE DE PROCESSUALISTAS CIVIS THE NON-INCIDENCE OF THE EFFECTS OF ESTOPPEL ON PROVISIONAL

Leia mais

Conteúdo: Antecipação dos Efeitos da Tutela: Conceito, Requisitos, Conteúdo, Legitimidade, Antecipação de Tutela em Pedido Incontroverso.

Conteúdo: Antecipação dos Efeitos da Tutela: Conceito, Requisitos, Conteúdo, Legitimidade, Antecipação de Tutela em Pedido Incontroverso. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 23 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação dos Efeitos da Tutela: Conceito, Requisitos, Conteúdo, Legitimidade, Antecipação de Tutela

Leia mais

AS TUTELAS PROVISÓRIAS COMO MEIO IDÔNEO PARA A EFETIVIDADE DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

AS TUTELAS PROVISÓRIAS COMO MEIO IDÔNEO PARA A EFETIVIDADE DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA (X) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO AS

Leia mais

COMPARATIVO SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC DE 1973 E O NOVO CPC DE 2015

COMPARATIVO SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC DE 1973 E O NOVO CPC DE 2015 COMPARATIVO SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC DE 1973 E O NOVO CPC DE 2015 Eliana Maria Pavan de Oliveira * elianapavan@uniaraxa.edu.br Julia Pimentel Steiner de Camargo ** jupisteca@gmail.com e, consequentemente,

Leia mais

PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução

PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução Prof. Dra. Liana Cirne Lins Faculdade de Direito do Recife Universidade Federal de Pernambuco Programa Teoria geral da execução o Conceito, natureza e finalidade da

Leia mais

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. 39 e 40 de 2016 do TST. Conforme a Lei / ª edição Revista e atualizada

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. 39 e 40 de 2016 do TST. Conforme a Lei / ª edição Revista e atualizada Gustavo Filipe Barbosa Garcia Novo CPC e Processo do Trabalho 39 e 40 de 2016 do TST Conforme a Lei 13.467/2017 3ª edição Revista e atualizada 2017 CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO CPC DE 2015 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

prefácio 7 nota introdutória 9 nota da 2ª edição 11 nota da 3ª edição 13 referências sobre as citações 15 abreviaturas e siglas 17

prefácio 7 nota introdutória 9 nota da 2ª edição 11 nota da 3ª edição 13 referências sobre as citações 15 abreviaturas e siglas 17 prefácio 7 nota introdutória 9 nota da 2ª edição 11 nota da 3ª edição 13 referências sobre as citações 15 abreviaturas e siglas 17 CAPÍTULO I BREVE ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA TUTELA CAUTELAR 25 1. Ordenações

Leia mais

Antecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC.

Antecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC. Ação Cautelar Tutela Cautelar Aula 02 Antecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC. De acordo com o novo CPC, não temos mais

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS FLÁVIO HUMBERTO PASCARELLI LOPES GABINETE DA PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS FLÁVIO HUMBERTO PASCARELLI LOPES GABINETE DA PRESIDÊNCIA fls. 81 PRESIDÊNCIA/SECRETARIA JUDICIÁRIA SUSPENSÃO DE LIMINAR OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Nº 4001463-91.2018.8.04.0000 REQUERENTE: MUNICÍPIO DE MANAUS REQUERIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

Leia mais

1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS 19

1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS 19 SUMÁRIO 1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS 19 1.1. ARBITRAGEM (Lei nº 9.307/96) 19 1.1.1. Introdução 19 1.1.2. O Juízo Arbitral 20 1.1.3. Objeto da Arbitragem 20 1.1.4. O Árbitro 21 1.1.5. O Procedimento Arbitral

Leia mais

A Ciência tem uma missão grave: o estudo racional das formas vigentes, sem o qual o legislador vagará na incereza e no erro

A Ciência tem uma missão grave: o estudo racional das formas vigentes, sem o qual o legislador vagará na incereza e no erro PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 5º TURNO: NOTURNO DATA: 10/07/2013

Leia mais

Renovação de Reconhecimento CEE/GP 266/06 de 13 de julho de D.O.E. 14/07/2006 Autarquia Municipal

Renovação de Reconhecimento CEE/GP 266/06 de 13 de julho de D.O.E. 14/07/2006 Autarquia Municipal DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 2013 EMENTA DIREITO CIVIL: Noções gerais. Capacidade Civil e disponibilidade e indisponibilidade de direitos. Atos e negócios jurídicos. Vícios de consentimento. Prescrição

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 1 Artigo 294 do Código de Processo Civil A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada,

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-40 PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV NOME DO CURSO: DIREITO 2.

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-40 PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV NOME DO CURSO: DIREITO 2. 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-40 PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. Ação Civil Pública. Tutelas de Urgência. Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Hugo Nigro Mazzilli

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. Ação Civil Pública. Tutelas de Urgência. Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Hugo Nigro Mazzilli Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo Ação Civil Pública. Tutelas de Urgência. Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Hugo Nigro Mazzilli 2013 1 www.mazzilli.com.br 2 Distinguiremos inicialmente:

Leia mais

PODER GERAL DE CAUTELA

PODER GERAL DE CAUTELA PODER GERAL DE CAUTELA TAMMENHAIN, Juliana Cabral de Oliveira. 1 FERNANDES, Ariane Fernandes de. 2 Resumo: A análise do poder geral de cautela no processo cautelar. Palavras-Chave: Poder cautelar. Processo

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS... 15 CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL... 37 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 37 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

É preciso diferenciar a natureza jurídica da antecipação de tutela da decisão de antecipação de tutela, não sendo expressões sinônimas.

É preciso diferenciar a natureza jurídica da antecipação de tutela da decisão de antecipação de tutela, não sendo expressões sinônimas. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação de Tutela: Efetividade, Momento do Requerimento; Revogação e Modificação; Fungibilidade;

Leia mais

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA - PED

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA - PED Disciplina: Teoria Geral do Processo Civil Professora: Gabriela Cristine Buzzi Período: 3º semestre Ano Letivo: 2017/1 Carga Horária: 72 h/a Turno: Noturno Ementa: Considerações Gerais. Acesso à justiça

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 26/04/2018). Comunicação.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 26/04/2018). Comunicação. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior (Aula 26/04/2018). Comunicação. A comunicação dos atos processuais é realizada com ampla publicidade, para fins de

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais... 3 Capítulo I Das Normas Fundamentais

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA fls. 237 Registro: 2016.0000609797 DECISÃO MONOCRÁTICA Agravo de Instrumento Processo nº 2163570-75.2016.8.26.0000 Relator(a): Luis Mario Galbetti Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado Voto nº:

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Código: DIR-369c Pré-requisito: Direito Processual Civil I

Leia mais

1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que:

1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que: P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que: A)

Leia mais

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST Gustavo Filipe Barbosa Garcia Novo CPC e Processo do Trabalho Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST 2ª edição Revista, ampliada e atualizada 2017 Garcia-Novo CPC e Processo do

Leia mais

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Textos, filmes e outros materiais. Tipo de aula. Semana. Princípios Gerais da

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Textos, filmes e outros materiais. Tipo de aula. Semana. Princípios Gerais da PLANO DE CURSO DISCIPLINA: EXECUÇÃO CÍVEL (CÓD. ENEX 60132) ETAPA: 6ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos, filmes

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BENEDITO MAMÉDIO TORRES MARTINS CH SEMESTRAL CH SEMANAL PRÉ-REQUISITO PERÍODO SEMESTRE 72 H 4 H DPC I

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BENEDITO MAMÉDIO TORRES MARTINS CH SEMESTRAL CH SEMANAL PRÉ-REQUISITO PERÍODO SEMESTRE 72 H 4 H DPC I CURSO: DIREITO AUTORIZAÇÃO 3355 PORT. MEC, D.O.U. 05/12/2002 DADOS SOBRE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO: DIR-369 c NOME: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BENEDITO MAMÉDIO TORRES MARTINS CH SEMESTRAL

Leia mais

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE Direito processual civil PETIÇÃO INICIAL - CONCEITOS Ato judicial da parte autora com a finalidade de provocar a jurisdição acerca de um pedido, isto é, a pretensão resistida. É

Leia mais

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CURSO: Direito

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CURSO: Direito Disciplina: Direito Processual Civil V C.H. Teórica: 60 PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CURSO: Direito Período Letivo: Série: Periodo: 1 sem/2013 7ª Série Não definido C.H. Outras: 20 Semestre de Ingresso:

Leia mais

TUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA ALVARO PHILLIPE VILAS BOAS

TUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA ALVARO PHILLIPE VILAS BOAS TUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA Conceitos, Diferenças e Relevantes Aspectos ALVARO PHILLIPE VILAS BOAS Acadêmico do oitavo período de Direito do Centro Universitário de Itajubá FEPI. Estagiário da

Leia mais

I Identificação Direito Processual Civil II. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º. II Ementário

I Identificação Direito Processual Civil II. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º. II Ementário I Identificação Disciplina Direito Processual Civil II Código PRO0035 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º II Ementário Processo de conhecimento. Tutela Provisória de Urgência e Cautelar.

Leia mais

IMPEDIMENTO À ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA POR MEIO DO RESPECTIVO RECURSO (ART. 304, CAPUT, DO CPC/2015)

IMPEDIMENTO À ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA POR MEIO DO RESPECTIVO RECURSO (ART. 304, CAPUT, DO CPC/2015) IMPEDIMENTO À ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA POR MEIO DO RESPECTIVO RECURSO (ART. 304, CAPUT, DO CPC/2015) Eduardo Nadvorny Nascimento Graduando em Direito pela UFPR Estagiário da Justen, Pereira,

Leia mais

Sucintamente relatados, decido.

Sucintamente relatados, decido. Requerente: JOÃO CÂNDIDO PORTINARI Requerido: NELSON MARCIO NIRENBERG Trata-se de ação cautelar, com pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso especial. Sustenta estarem presentes os requisitos

Leia mais

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII):

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: ação autônoma do art. 304, CPC. Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. Tutela de evidência / 117 Professor:

Leia mais

Processo PLANO DE ENSINO. Prof. Luis Fernando Alves

Processo PLANO DE ENSINO. Prof. Luis Fernando Alves 1 Teoria Geral do Processo PLANO DE ENSINO Prof. Luis Fernando Alves www.professorluisfernando.jur.adv.br 1. EMENTA 2 O Estado, o processo e a tutela jurisdicional. Fontes das normas processuais. Princípios

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2 Professor Vallisney Grupo: Daniel Rezende (13/0106607), Leonardo Maia (13/0120171), Vitor Salazar (13/0137227), Diogo Eira (13/0107701).

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-17 PERÍODO: 3º PERÍODO CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO DE EXECUÇÃO CAPÍTULO 1 JURISDIÇÃO, EFETIVIDADE DO PROCESSO E A SATISFAÇÃO DOS DIREITOS... 3

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO DE EXECUÇÃO CAPÍTULO 1 JURISDIÇÃO, EFETIVIDADE DO PROCESSO E A SATISFAÇÃO DOS DIREITOS... 3 SUMÁRIO PREFÁCIO... XXV APRESENTAÇÃO... XXIX PARTE I PROCESSO DE EXECUÇÃO CAPÍTULO 1 JURISDIÇÃO, EFETIVIDADE DO PROCESSO E A SATISFAÇÃO DOS DIREITOS... 3 1. INTRODUÇÃO E NOÇÃO CONCEITUAL DE EXECUÇÃO...

Leia mais

PLANO DE ENSINO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Universidade Federal do Amazonas UFAM CURSO: Direito PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes

PLANO DE ENSINO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Universidade Federal do Amazonas UFAM CURSO: Direito PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes DADOS PLANO DE ENSINO INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Universidade Federal do Amazonas UFAM CURSO: Direito PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes DISCIPLINA Direito Processual Civil II PRÉ-REQUISITO Direito

Leia mais

3 Institutos fundamentais do direito processual Processo Jurisdição Ação... 36

3 Institutos fundamentais do direito processual Processo Jurisdição Ação... 36 SUMÁRIO Introdução... 1 PARTE GERAL... 5 1 Normas fundamentais do processo civil... 7 2 Aplicação das normas processuais... 21 3 Institutos fundamentais do direito processual... 25 3.1 Processo... 25 3.2

Leia mais

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 Sumário CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I DAS NORMAS

Leia mais

Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE. Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório. 2º Semestre/ 2018

Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE. Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório. 2º Semestre/ 2018 Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório 2º Semestre/ 2018 A Justiça, toda ela é substância humana, seus agentes, os que a buscam, os problemas que

Leia mais

Aula 113. Tutela provisória (Parte IV):

Aula 113. Tutela provisória (Parte IV): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Tutela provisória. Concessão por sentença, acórdão, decisão monocrática. Recursos cabíveis. Tutela de urgência. Noções gerais / 113 Professor:

Leia mais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais Sumário Introdução Parte Geral 1 Normas fundamentais do processo civil 2 Aplicação das normas processuais 3 Institutos fundamentais do direito processual 3.1 Processo 3.2 Jurisdição 3.3 Ação 4 Limites

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO 2 SOLUÇÃO DE LITÍGIOS PERANTE O PODER JUDICIÁRIO 2.1 Estrutura jurisdicional brasileira 2.2 Lide, processo e

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III DIREITO PROCESSUAL CIVIL III PROFª. Ma. MEYRE ELIZABETH CARVALHO SANTANA 2/2016 Unidade I TEORIA GERAL DA TUTELA PROVISÓRIA art. 294 a 311 CONCEITO: A tutela provisória é prestação jurisdicional efetivada

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO LEGISLAÇÃO ESPECIAL SÚMULAS DOS TRIBUNAIS

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 4º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA Formação do Processo e Petição

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ÍNDICE GERAL Índice Sistemático do Código de Processo Civil Exposição de Motivos do Código de Processo Civil Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil Anotado e Comparado Índice Alfabético-Remissivo

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 4º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA Estrutura do Código de Processo

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO ÍNDICE GERAL Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 19 Referências bibliográficas... 1853 Índice Alfabético-Remissivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)... 1877 ÍNDICE

Leia mais

Tutela de urgência. Direito Processual Civil IV. Prof. Leandro Gobbo 1

Tutela de urgência. Direito Processual Civil IV. Prof. Leandro Gobbo 1 Tutela de urgência Direito Processual Civil IV Prof. Leandro Gobbo 1 Tutela provisória Tutela provisória Tutela de urgência Tutela de evidência Tutela cautelar Tutela antecipada Prof. Leandro Gobbo 2 Tutela

Leia mais

Pré - Requisito: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Pré - Requisito: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS Curso: DIREITO Créditos: 05 Carga Horária: 075 Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO Professora: Débora Soares Guimarães

Leia mais

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS GERAIS:

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS GERAIS: PLANO DE ENSINO FACULDADE: Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais CURSO: Direito Período: 3 DEPARTAMENTO: Ano: 2016 DISCIPLINA: Teoria Geral do Processo CARGA HORÁRIA: 80 horas PRÉ-REQUISITO: não há.

Leia mais

Direito Internacional Joyce Lira

Direito Internacional Joyce Lira Direito Internacional Joyce Lira Superior Tribunal de Justiça TEMA: Acórdão estrangeiro. Homologação. Renúncia. Inadmissibilidade. PROCESSO: SEC 8.542-EX, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por unanimidade,

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal 476 88040-900 - Florianópolis - Santa Catarina Fone: (048) 3721-9815

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO CIVIL IV / TURMA B04

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D- 17 PERÍODO: 4º CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA

Leia mais

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR...

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO... 11 NOTA À 3.ª EDIÇÃO... 13 COMO UTILIZAR ESTE LIVRO... 15 AGRADECIMENTOS... 17 SOBRE O AUTOR... 21 LEI 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 PARTE GERAL Livro I

Leia mais