CONDIÇÕES DE FUNGIBILIDADE ENTRE MEDIDAS CAUTELARES E ANTECIPATÓRIAS
|
|
- Natan Cesário Zagalo
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CONDIÇÕES DE FUNGIBILIDADE ENTRE MEDIDAS CAUTELARES E ANTECIPATÓRIAS Fábio Cardoso Machado Professor das Faculdades de Direito da PUCRS e da UNISINOS Doutorando em Ciências Jurídico-Filosóficas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Advogado. Resumo Em razão da dificuldade em estabelecer distinções seguras entre medidas jurisdicionais cautelares e antecipatórias, o presente ensaio visa oferecer noções fundamentais a respeito da matéria e orientar o profissional do foro quanto às condições de fungibilidade procedimental entre tais medidas, de modo sejam capazes de evitar, na generalidade dos casos, o indeferimento de pedido de tutela de urgência por inadequação do procedimento. Introdução. Distinções de caráter teórico entre medidas cautelares e antecipatórias têm gerado dificuldades para os advogados, que em razão das divergências entre autores, e da dificuldade que a matéria apresenta, freqüentemente enfrentam dúvidas a respeito de se devem requerer tutela de urgência de acordo com a sistemática do processo cautelar ou no início do chamado processo de conhecimento. Justamente em razão das mencionadas divergências, e da evidente dificuldade em distinguir, em circunstâncias concretas, as diversas espécies de tutela de urgência, a jurisprudência, com amparo no recente 7º do art. 273 do CPC, tem admitido a fungibilidade procedimental entre as medidas cautelares e satisfativas atípicas. Todavia, há quem recuse a fungibilidade quando haja erro grosseiro na apresentação do pedido, e quem não admita a
2 apreciação de pedido de tutela satisfativa veiculado através do procedimento do livro iii do CPC, já que o novo dispositivo contempla expressamente apenas a hipótese inversa. De modo a evitar erros graves, e assim a possibilidade de sucumbência por equívoco na formulação do pedido, é imprescindível ao advogado compreender as distinções e divergências acerca do tema. Sendo, contudo, ineliminável a problemática, alguns cuidados podem ser assumidos de modo que as medidas sejam aproveitadas, mesmo quando consideradas inadequadas, por força da admissão legal e jurisprudencial da fungibilidade. Cumpre esclarecer que as seguintes considerações não têm o propósito de submeter à análise os diversos argumentos acerca da matéria, nem de verificar a adequação dos requisitos que alguns juristas consideram indispensáveis ao aproveitamento de pedido de tutela de urgência equivocadamente apresentado. Trata-se de trabalho dirigido aos profissionais do foro, pois pretende apenas estabelecer algumas importantes distinções e sugerir cuidados capazes de evitar, na generalidade dos casos, que uma medida de urgência seja de plano rejeitada por equívoco na escolha do procedimento e na apresentação do pedido. 1 A tutela cautelar na doutrina tradicional, a sistemática originária do CPC e o advento da tutela antecipatória. A doutrina tradicional, atenta às considerações desenvolvidas por calamandrei em obra clássica, costumava identificar a tutela cautelar por recurso ao conceito de provisoriedade. E opunha provisoriedade a satisfatividade. Satisfazer um direito seria declará-lo existente (baptista da silva, 2000, p. 40). Todo provimento que não fosse definitivo, do ponto de vista normativo, e assim incapaz de produzir coisa julgada material, por não declarar definitivamente o direito, seria provisório. Cautelares seriam os procedimentos provisórios, cujos efeitos seriam limitados no tempo, até que através do procedimento principal fosse decidido definitivamente o mérito da controvérsia (calamandrei, 2000, p. 32/33). Todo provimento incapaz de definir o mérito, e que, portanto, devesse perdurar provisoriamente até a definição, teria natureza cautelar. A doutrina tratava qualquer medida provisória, destinada a ser
3 substituída por outra definitiva, capaz de definir o mérito, como sendo, por isso mesmo, cautelar (baptista da silva, 2000, pp. 48 e 63 e ss.). A sistemática originária do nosso código de 1973 é caudatária desta concepção acerca da tutela cautelar. Toda e qualquer medida provisória, incapaz de satisfazer o direito por ainda não declará-lo existe, seria cautelar e deveria ser, portanto, requerida de acordo com a sistemática do livro iii do CPC, dedicada ao chamado processo cautelar. De modo inteiramente coerente com a doutrina então dominante, o art. 798 passou a ser utilizado para veicular pretensões urgentes que, no plano dos fatos, por vezes satisfaziam o requerente, mesmo sem declarar definitivamente existente o direito alegado. Daí as impropriamente chamadas ações cautelares satisfativas, que segundo a doutrina então hegemônica seriam verdadeiramente cautelares, pois a eventual satisfação concreta do interesse do requerente não tornaria a medida verdadeiramente satisfativa, posto que provisória, em razão de não definir o mérito. De fato, a disciplina integral da tutela de urgência estava concentrada no livro dedicado ao processo cautelar porque a doutrina considerava cautelares todas as espécies de medidas de urgência. O advento da chamada tutela antecipada, decorrente da alteração do art. 273 do CPC, que passou a admitir a utilização do procedimento comum para requerer medidas urgentes de caráter interino, gerou a necessidade de distinguir, das hipóteses em que se deveria recorrer ao processo cautelar, aquelas em que a tutela de urgência deveria ser requerida no chamado processo de conhecimento, sem a necessidade de procedimento próprio, tal como admitem os atuais arts. 273 e 461. Todavia, a doutrina a que fizemos referência não poderia oferecer uma adequada distinção, pois partia de pressupostos que rejeitavam-na de plano. As medidas antecipatórias do art. 273 e as medidas requeridas através do processo cautelar seriam igualmente provisórias, por não definirem o mérito e por destinarem-se a perdurar até decisão capaz de defini-lo. Sendo igualmente provisórias, e assim não-satisfativas, seriam igualmente cautelares, ou no máximo espécies de medidas cautelares. Afinal, o próprio calamandrei, cujas linhas inspiraram toda a doutrina, definia a cautelaridade pelo sentido antecipatório do provimento (Baptista da Silva, 2000, p. 29). Toda e qualquer decisão antecipada e provisória do mérito seria essencialmente cautelar, por dar à controvérsia, na espera do procedimento definitivo, uma solução provisória (calamandrei, 2000, p. 68). Ou
4 seja, as decisões antecipatórias seriam espécies de medidas cautelares precisamente por serem provisórias. Justamente por assumir premissas diversas, em face das quais a mencionada distinção se torna não apenas possível, mas verdadeiramente inocultável, as lições encontradas na vasta obra do prof. Ovídio Araújo Baptista da Silva estabelecem bases firmes para quem pretenda compreender as diversas espécies de tutela de urgência e a problemática da sua disciplina legal. Os esclarecimentos que seguem pretendem apenas oferecer ao profissional do foro uma noção panorâmica a respeito da visão do notável processualista, mas podem também, eventualmente, auxiliar os estudiosos que pretendam iniciar pesquisa relativa à matéria. 2 Tutela cautelar e tutela urgente satisfativa: premissas. A primeira indispensável distinção para quem pretenda compreender a sistemática da tutela de urgência é a seguinte: Processo Cautelar não é sinônimo de tutela cautelar (Baptista da Silva, 2000, p. 15). Nem todas as medidas oferecidas pelo Processo Cautelar, mesmo quando tipicamente previstas no Livro III do Código, como no caso dos alimentos provisionais, são verdadeiramente cautelares. A título de exemplo, pode uma busca e apreensão ter finalidade acautelatória ou não, assim como podem prestar tutela não-cautelar a maior parte das medidas previstas no art Da mesma forma, podem ter natureza cautelar medidas de urgência determinadas independentemente de quaisquer dos procedimentos disciplinados pelo livro dedicado ao chamado Processo Cautelar, tais como admitem os arts. 266 e 615, III, do CPC (cf. Araken de Assis, 2000, p. 37). Outra importante distinção conceitual desfaz aquela confusão em razão da qual a doutrina tradicional se tornou incapaz de identificar os traços exclusivos da tutela propriamente cautelar: provimento satisfativo não é aquele que declara o direito definindo o mérito, mas aquele capaz de satisfazer concretamente, no plano das relações humanas, a pretensão afirmada (Baptista da Silva, 2000, pp. 38/39). Sendo cautelar todo e qualquer provimento incapaz de compor a lide definindo o mérito, torna-se impossível a distinção das espécies de provimentos de urgência, pois em regra são todos fundados em juízos de verossimilhança, e por isso incapazes de definir o mérito. Os provimentos cautelares não se
5 opõem, portanto, aos provimentos definitivos, mas aos provimentos satisfativos. Um provimento pode proporcionar satisfação concreta independentemente de ser provisório ou definitivo. Ademais, nem toda decisão de urgência fundada em juízo de verossimilhança é provisória, ou seja, destinada a produzir efeitos até ser substituída por outra, definitiva. A propósito, não são provisórias as medidas cautelares, justamente porque não são, em regra, destinadas a produzir efeitos até que sobrevenha decisão definitiva: são, na verdade, temporárias. A cautelaridade, assim, não está em oposição à provisoriedade, mas à satisfatividade. As medidas de urgência devem ser identificadas em razão de serem cautelares ou satisfativas, e não cautelares ou definitivas. Desta segunda distinção decorre outra: uma medida de urgência pode garantir, alternativamente, satisfação provisória ou asseguração temporária não-satisfativa. Eis a constatação capaz de atribuir identidade própria às medidas antecipatórias e cautelares. Ao passo que a medida antecipatória garante a satisfação do requerente enquanto não seja substituída por medida definitiva (sentença de mérito), a medida cautelar assegura a futura satisfação dos direitos que porventura venham a ser considerados dignos de tutela, sem, contudo, ainda satisfazê-los (Baptista da Silva, 2000, pp. 38/39). Por fim, sem que se faça a indispensável distinção entre provisoriedade e temporariedade, toda tentativa de conceber uma tutela jurídica apenas assegurativa, ou seja, cautelar, não passará de esforço inútil (Baptista da Silva, 2000, p. 40). A barraca armada num terreno para servir de moradia até que a casa dos moradores esteja pronta para ser habitada é provisória, posto que será utilizada enquanto a morada definitiva não a substituir. Já a barraca armada numa colônia de férias para servir de moradia durante as férias é temporária, pois será utilizada durante o tempo em que durarem as férias. Da mesma forma, provisório é o provimento destinado a produzir efeitos enquanto não sobrevenha outro que deva substituí-lo, ao passo que será temporário o provimento destinado a produzir efeitos durante o tempo em que persistir a circunstância que o justifica, e não apenas até que sobrevenha provimento capaz de definir a lide. Um bom exemplo é proporcionado pelo arresto, que deve perdurar não até a sentença condenatória, mas até a penhora, momento em que o perigo que o justifica desaparece (Baptista da Silva, 2000, p. 73).
6 3 Espécies de tutela de urgência: tutela cautelar, satisfativa provisional e satisfativa autônoma. Estabelecidas as necessárias distinções conceituais preliminares, cumpre agora identificar os traços característicos de cada uma das diferentes espécies de tutela de urgência. Em realidade, talvez seja correto falar em duas espécies, uma das quais desdobra-se em duas sub-espécies. De um lado temos a propriamente chamada tutela cautelar, que se opõe às espécies de tutela de urgência satisfativa: provisional e autônoma. Tutela cautelar. A tutela cautelar visa assegurar a futura satisfação de direitos, pretensões, ações ou exceções que se encontrem sob ameaça de dano irreparável. Trata-se de espécie de tutela de urgência capaz de proteger o direito, assegurando sua futura satisfação, sem contudo satisfazê-lo concretamente. Eis a razão de exigir-se do requerente a indicação da situação cautelanda: é indispensável à concessão da tutela cautelar que o requerente indique o direito, pretensão, ação ou exceção que deseja proteger, assegurar sem satisfazer. É fundamental sublinhar que a tutela cautelar protege a futura e eventual satisfação contra a ameaça de dano irreparável (periculum damnum irreparabile). Tratando-se de perigo em razão da provável demora na satisfação (periculum in mora), é necessário antecipá-la, satisfazendo urgentemente. Por isso, o periculum in mora é pressuposto de concessão da tutela urgente satisfativa, e não da tutela cautelar, que exige perigo de dano irreparável. Quase essencial ao conceito de tutela cautelar é a sua temporariedade. Trata-se de espécie de tutela de urgência que assegura a futura satisfação quando concorram circunstâncias que sugiram a provável impossibilidade de satisfazer o direito in natura, no futuro, sem que medidas acautelatórias sejam tomadas no presente. Assim, deve a medida cautelar produzir efeitos enquanto perdurar o perigo a que a futura satisfação esteja exposta, ou até que seja definitivamente declarada a inexistência do direito, pretensão, ação ou exceção cuja realização futura se pretende assegurar. Pode a medida cautelar, portanto, perdurar até a sentença, como pode ser revogada antes dela, desaparecendo o perigo, ou sobreviver a ela, persistindo o perigo.
7 Tutela de urgência satisfativa. A tutela de urgência satisfativa visa satisfazer urgentemente direitos ou pretensões provavelmente existentes, quando a demora na satisfação possa submeter o seu titular a perigo. Ao contrário do efeito pretendido com a tutela cautelar, a tutela urgente satisfativa visa realizar concretamente o direito ou a pretensão afirmados, antes mesmo que seja possível formar, a respeito, juízo fundado em cognição exauriente. Para tanto, exige-se a verossimilhança da afirmação de que o direito ou pretensão existe e merece satisfação imediata, bem como circunstâncias que indiquem a existência de perigo para o requerente caso demore a satisfação (periculum in mora). A chamada tutela urgente satisfativa provisional é prestada por medidas urgentes satisfativas interinais: são medidas satisfativas, mas provisórias, pois satisfazem por antecipação enquanto não sejam substituídas por sentença que seja capaz de oferecer satisfação fundada em juízo definitivo, ou enquanto não sejam revogadas por decisão posterior. A chamada antecipação da tutela corresponde precisamente ao efeito destas medidas urgentes satisfativas interinais, que são decisões antecipatórias. Já a chamada tutela urgente satisfativa autônoma é prestada por medidas da mesma natureza que as medidas antecipatórias, mas que não podem ser consideradas provisórias por gerarem efeitos absolutamente irreversíveis e que deverão exaurir-se antes de ser possível a formação de juízo fundado em cognição exauriente. Quando seja juridicamente irrelevante verificar o acerto da decisão proferida em caráter de urgência, em razão da irreversibilidade e do esgotamento dos efeitos da medida, deve ficar o requerente dispensado de promover o andamento do processo ou de propor outra ação que objetive a formação de juízo fundado em cognição exauriente. Nestes casos, a medida satisfaz urgentemente, mas não pode ser considerada provisória, pois não se destina a produzir efeitos durante o período necessário ao preparo de outra decisão. Diz-se dela, portanto, que é autônoma, como no caso em que um magistrado ordena a hospital público a realização de um aborto por afirmarem os médicos responsáveis que o nascituro com certeza não nascerá vivo. Realizado o aborto, não haverá mais o que discutir, ao menos na esfera cível, e assim não há razões para exigir da requerente que promova o prosseguimento do feito ou que proponha nova ação.
8 4 Das condições de fungibilidade procedimental. Observadas as premissas conceituais referidas e brevemente explicadas até aqui, parece-nos possível distinguir com relativa segurança as medidas verdadeiramente cautelares e as que, ao contrário, tenham caráter satisfativo. Todavia, não há consenso em torno de tais premissas. Aliás, verifica-se justamente o contrário, pois a confusão é total a respeito dos pressupostos a partir dos quais deve ser sistematizada a disciplina da tutela de urgência. Sendo, portanto, imediatamente ineliminável a problematicidade da matéria, devem os profissionais do foro, mormente os advogados militantes, preocuparem-se, ao postular qualquer medida de urgência, com as condições mais freqüentemente exigidas para que a postulação seja aproveitada e apreciada, mesmo quando considerada equivocada a apresentação do pedido. Passemos, assim, às referidas condições. Atipicidade da medida. A primeira e talvez mais rigorosa condição de fungibilidade procedimental entre as medidas de urgência cautelares e satisfativas pode ser expressa nos seguintes termos: só é possível aproveitar medida erroneamente postulada através do procedimento comum, como antecipação de tutela, se não houver procedimento autônomo típico através do qual deva ser postulada. Ou seja, só haveria fungibilidade procedimental, sendo considerada esta condição, entre medidas inominadas para as quais não haja previsão de procedimento típico. O Livro III do CPC prevê medidas que, a despeito de deverem ser requeridas através do chamado Processo Cautelar, são satisfativas (v.g., alimentos provisionais e medidas previstas no art. 888). Assim, como há ações cautelares típicas, há ações típicas destinadas à obtenção de medidas urgentes satisfativas. Segue daí que, independentemente da natureza da medida, havendo previsão de procedimento próprio para a sua postulação, deve este procedimento ser observado. Não haveria fungibilidade procedimental, portanto, entre medidas típicas, sendo, a contrário sensu, condição de aproveitamento da medida pleiteada como antecipação de tutela que não haja previsão de procedimento autônomo típico através do qual deva ser requerida a tutela de urgência (nesse sentido, vide Araken de Assis, 2000, p. 52). Dúvida fundada e razoável. Outra condição de fungibilidade exigida por respeitável parcela da doutrina processual é a existência de dúvida fundada e razoável quanto
9 à natureza da medida. Neste sentido pronunciou-se Luiz Guilherme Marinoni, autor de uma das mais notáveis obras acerca da antecipação da tutela. Segundo o ilustre processualista, o art. 273, 7º, partindo do pressuposto de que, em alguns casos, pode haver confusão entre as tutelas cautelar e antecipatória, deseja apenas ressalvar a possibilidade de se conceder a tutela urgente no processo de conhecimento nos casos em que houver dúvida fundada e razoável quanto à sua natureza (cautelar ou antecipatória) (MARINONI, 2002, p. 154). Considerando o descordo e a confusão que caracterizam o tratamento da matéria, certamente não são poucos os casos em que se poderá continuar falando em dúvida fundada e razoável. De qualquer modo, deve-se evitar ao menos aquilo que se costuma designar como erro grosseiro. Apesar de ser verdade que as distinções conceituais antes referidas não oferecem garantia absoluta contra equívocos, parece-nos que estabelecem sólidas bases teóricas de acordo com as quais podem ser evitados casos de erro grosseiro, e assim que pedidos considerados equivocados sejam rejeitados por inadequação procedimental. Postulação de medida cautelar, a título de antecipação de tutela. Apesar de em menor número, há quem considere possível a fungibilidade procedimental apenas quando se trate de postulação de medida verdadeiramente cautelar, a título de antecipação de tutela. Tal postura decorre da exegese restritiva do 7º do art. 273, que expressamente admite a fungibilidade apenas neste sentido1. Considerando esta condição, seria admissível o aproveitamento de pedido equivocado apenas quando formulado a título antecipação de tutela, tratando-se, em realidade, de pedido de medida cautelar. Não seria possível, nestes termos, a fungibilidade em sentido inverso. Ou seja, qualquer pedido de medida satisfativa inominada veiculado de acordo com o procedimento do Processo Cautelar deveria ser rejeitado por impossibilidade de aproveitamento, decorrente da inexistência de previsão legal expressa. As objeções a esta exegese restritiva são inúmeras e insuperáveis, mas o profissional do foro a quem incumba postular medida de urgência deve considerar esta condição, já que, dada a tradição legalista e exegética a que nos vinculamos, talvez muitos magistrados resistam a admitir a fungibilidade em duplo sentido.
10 Existência dos requisitos da medida. Por fim, o aproveitamento do pedido e a concessão da medida pressupõem a existência dos requisitos próprios da medida requerida: se a medida é cautelar, apesar de requerida a título de antecipação de tutela, a concessão pressupõe a existência dos requisitos da tutela cautelar; se a medida é satisfativa, apesar de requerida através do procedimento cautelar, a concessão pressupõe a existência dos requisitos da tutela de urgência satisfativa. Em verdade, não se trata de condição de fungibilidade, mas de condição de deferimento da medida postulada. Sendo possível aproveitar o pedido, e assim apreciá-lo tal como apresentado, o magistrado deverá deferir a medida se os requisitos de deferimento daquela medida estiverem presentes. A propósito de quais sejam os pressupostos de concessão de cada uma das medidas de urgência, a confusão legislativa, doutrinária e jurisprudencial, não é menor do que a existente a respeito da natureza de cada medida, e em parte a solução do primeiro problema depende da solução que se dê a este último. Apesar da obrigação de tolerância que se pode exigir dos magistrados quanto a equívocos teóricos, é recomendável cuidado ao mencionar e demonstrar a existência dos pressupostos de deferimento da tutela, para que o pedido não deixe de ser aproveitado em razão de ter o requerente suscitado equivocadamente a existência dos pressupostos de concessão. 5 Cuidados recomendáveis na postulação de medidas urgentes. Tendo em vista as mencionadas condições de fungibilidade, sem as quais, a juízo de quem as impõe, uma medida de urgência equivocadamente postulada não pode ser aproveitada, alguns cuidados podem ser recomendados de modo a evitar a rejeição do pedido por inadequação procedimental. Primeira hipótese: havendo procedimento típico. Tendo em vista a primeira condição de fungibilidade mencionada, deve-se evitar a postulação no procedimento comum, como antecipação da tutela, daquelas medidas para as quais o Livro III prevê procedimento 1 Referências atuais aos autores que defendem este ponto de vista podem ser encontradas nas monografias de
11 típico. Mesmo que se trate de medida satisfativa. Afinal, a vingar o entendimento de parcela considerável da doutrina, só haveria fungibilidade procedimental entre medidas atípicas. Segunda hipótese: não havendo procedimento típico, nem dúvida a respeito da natureza da medida. Havendo respeitáveis opiniões no sentido de recusar o aproveitamento do pedido quando não houver dúvida razoável acerca da natureza da medida, nesta hipótese a alternativa é a seguinte: não havendo procedimento típico e sendo a medida evidentemente cautelar, deve-se pleiteá-la através de ação cautelar, com fulcro no art. 798; não havendo procedimento típico e sendo a medida, ao contrário, evidentemente satisfativa, como quando corresponde exatamente ao que será pedido através da ação principal, deve-se pleiteá-la no procedimento comum, como antecipação de tutela, com fulcro nos arts. 273 ou 461, ambos do CPC. Terceira hipótese: não havendo procedimento típico, e havendo dúvida sobre a natureza da medida. Tendo em vista que há quem admita a fungibilidade apenas quando requerida medida verdadeiramente cautelar, mas a título de antecipação de tutela, apresenta-se a seguinte alternativa, desde que haja dúvida fundada e não haja procedimento típico a ser observado: sendo possível em tempo o preparo da ação principal, é recomendável requerer a medida como antecipação de tutela, mas observando que se a defira mesmo que o juiz a considere cautelar, ex vi do art. 273, 7º, do CPC; não sendo possível, por outro lado, o preparo da ação principal, só resta requerer a medida através de ação cautelar, ex vi do art. 798, mas observando que parcela respeitável e considerável da doutrina e da jurisprudência admitem a fungibilidade em sentido inverso ao do art. 273, 7º, bem como a prestação de tutela urgente satisfativa através do procedimento cautelar, até porque a doutrina tradicional a considera verdadeiramente cautelar. No mais, fica o desejo de que nossos magistrados tenham sensibilidade e prudência ao depararem-se com o problema da fungibilidade, e que assim não oponham, por preciosismo ou comodismo, obstáculos injustificáveis à obtenção da tutela jurisdicional de urgência, seja cautelar ou satisfativa. BAGGIO, 2004, e de RIBEIRO, 2003.
12 Referências bibliográficas ASSIS, Araken de. Fungibilidade das medidas inominadas cautelares e satisfativas, in Revista de Processo. Nº BAGGIO, Lucas Pereira. Fungibilidade entre as medidas cautelares e antecipadas no processo civil brasileiro. Disponível em Acessado em 07 de junho de BAPTISTA DA SILVA, Ovídio A. Curso de processo civil. V. 3. 3ª ed. São Paulo : RT, CALAMANDREI, Piero. Introdução ao estudo sistemático dos procedimentos cautelares. Traduzido por Carla Roberta Andreasi Bassi. Campinas : Servanda, MARINONI, Luiz Guilherme. A antecipação da tutela. 7ª ed. São Paulo : Malheiros, RIBEIRO, Sabrina Lopes. Princípio da fungibilidade nas tutelas de urgência. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade do Vale do Rio dos Sinos como requisito à obtenção do título de Bacharel em Direito. UNISINOS : São Leopoldo, 2003.
LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada
LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada o Semelhança advinda da sumariedade, medida cautelar e antecipação da tutela não se confundem. Distinguem as figuras no objetivo; a medida cautelar
Leia maisAnalista Judiciário Área Judiciária
Analista Judiciário Área Judiciária Direito Processual Civil Tutela Provisória Prof. Giuliano Tamagno Direito Processual Civil TUTELA PROVISÓRIA Noções gerais: Tutela provisória é o gênero, que contempla
Leia maisA IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO
A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO AUTORA: Gimene Vieira da Cunha Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas Advogada inscrita na OAB/RS sob o nº 80.830 Pós-Graduada
Leia maisA Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil - 2ª Edição SUMÁRIO
A Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil - 2ª Edição SUMÁRIO PARTE 1 A TUTELA PROVISÓRIA PREVISTA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA CRÍTICA... 19 CAPÍTULO I TEORIA
Leia maisTIPOS DE PROCESSO. Os processos são classificados de acordo. com o tipo de provimento jurisdicional. pretendido / depende do tipo de
TIPOS DE PROCESSO Os processos são classificados de acordo com o tipo de provimento jurisdicional pretendido / depende do tipo de resultado esperado pela parte Processo de Conhecimento é aquele em que
Leia maisÉ preciso diferenciar a natureza jurídica da antecipação de tutela da decisão de antecipação de tutela, não sendo expressões sinônimas.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação de Tutela: Efetividade, Momento do Requerimento; Revogação e Modificação; Fungibilidade;
Leia maisUniversidade de Brasília
Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2 Professor Vallisney Grupo: Daniel Rezende (13/0106607), Leonardo Maia (13/0120171), Vitor Salazar (13/0137227), Diogo Eira (13/0107701).
Leia mais13/02/2019 AULA 3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS. Denis Domingues Hermida. a) Possibilidade de concessão liminar
PROCESSO CIVIL V AULA 3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS Denis Domingues Hermida I CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUTELAS PROVISÓRIAS a) Possibilidade de concessão liminar b) Sumariedade da cognição
Leia mais06/02/2019 AULA 2. I- TUTELAS PROVISÓRIAS: Conceito e Classificações II-TUTELAS PROVISÓRIAS ANTECIPADA E CAUTELAR. Diferenças. Denis Domingues Hermida
PROCESSO CIVIL V AULA 2 I- TUTELAS PROVISÓRIAS: Conceito e Classificações II-TUTELAS PROVISÓRIAS ANTECIPADA E CAUTELAR. Diferenças Denis Domingues Hermida 1 INTRODUÇÃO CF. Art. 5º, XXXV, da Constituição
Leia maisSucintamente relatados, decido.
Requerente: JOÃO CÂNDIDO PORTINARI Requerido: NELSON MARCIO NIRENBERG Trata-se de ação cautelar, com pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso especial. Sustenta estarem presentes os requisitos
Leia maisAula 117. Tutela provisória (Parte VIII):
Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: ação autônoma do art. 304, CPC. Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. Tutela de evidência / 117 Professor:
Leia maisPÓS - GRADUAÇÃO LEGALE
PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE 2 Na nova dinâmica do CPC, deixou de existir a ação cautelar que agora faz parte do processo de conhecimento como tutela. A liminar foi mantida principalmente nos procedimentos especiais
Leia maisConteúdo: Antecipação dos Efeitos da Tutela: Conceito, Requisitos, Conteúdo, Legitimidade, Antecipação de Tutela em Pedido Incontroverso.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 23 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação dos Efeitos da Tutela: Conceito, Requisitos, Conteúdo, Legitimidade, Antecipação de Tutela
Leia maisPÓS - GRADUAÇÃO LEGALE
PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE Direito processual civil PETIÇÃO INICIAL - CONCEITOS Ato judicial da parte autora com a finalidade de provocar a jurisdição acerca de um pedido, isto é, a pretensão resistida. É
Leia mais1. CONTINUAÇÃO TUTELA ANTECIPADA. Responsabilidade civil pela concessão de efeitos antecipatórios:
1 PROCESSO CIVIL PONTO 1: Continuação Tutela Antecipada PONTO 2: Tutela Antecipada da Parcela Incontroversa PONTO 3: Tutela Antecipada Específica PONTO 4: Medidas Coercitivas 1. CONTINUAÇÃO TUTELA ANTECIPADA
Leia maisA TUTELA ANTECIPADA NO DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO
LUCIANA NINI MANENTE Advogada em São Paulo Mestre e Doutoranda na PUC-SP Professora da pós-graduação "lato sensu" de Direito Processual Civil - COGEAE/PUC-SP A TUTELA ANTECIPADA NO DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO
Leia maisDIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ações Cautelares e Tutela Antecipada. Prof ª. Eliane Conde
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Prof ª. Eliane Conde O Artigo 659, IX e X, da CLT contemplar, expressamente, as hipóteses de cabimento de medida liminar na seara
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL DISPOSIÇÕES GERAIS DA TUTELA PROVISÓRIA Artigos 294 a 299 do Código de Processo Civil Artigo 294 do Código de Processo Civil - urgência Tutela provisória
Leia maisTUTELA PROVISÓRIA. Comentários aos artigos 294 a 299
Para acesso ao vídeo explicativo clique AQUI. TUTELA PROVISÓRIA Comentários aos artigos 294 a 299 Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória
Leia maisTUTELA PROVISÓRIA.
TUTELA PROVISÓRIA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A TUTELA PROVISÓRIA (ART. 294 A 299 DO CPC)... 4 O que é tutela provisória?...4 Quais são os fundamentos para que exista a tutela
Leia mais- ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (cont.) -
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 21 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Antecipação de Tutela: Momento do requerimento da antecipação de tutela; Decisão na antecipação de
Leia maisAgravo de Instrumento nº
RELATOR: DES. MARCELO LIMA BUHATEM Agravante: Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro Agravado: Município de Conceição de Macabu Vistos, etc... DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 26/04/2018). Comunicação.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior (Aula 26/04/2018). Comunicação. A comunicação dos atos processuais é realizada com ampla publicidade, para fins de
Leia maisMEDIDA CAUTELAR INOMINADA Nº
MEDIDA CAUTELAR INOMINADA Nº 0003432-37.2014.8.19.0000 Requerente: AVON INDUSTRIAL LTDA. Requerido: COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO D E C I S Ã O
Leia mais1. Características da tutela cautelar:
1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL PONTO 1: Características da tutela cautelar PONTO 2: Distinções entre tutela cautelar e tutela antecipada PONTO 3: Fungibilidade entre provimentos urgentes PONTO 4: Tutela antecipada
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 1 Artigo 294 do Código de Processo Civil A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada,
Leia maisMEDIDAS CAUTELARES EM ARBITRAGEM MARÍTIMA. Iwam Jaeger RIO DE JANEIRO
Iwam Jaeger iwam@kincaid.com.br RIO DE JANEIRO FONE: (55 21) 2276 6200 FAX: (55 21) 2253 4259 AV. RIO BRANCO, 25-1º andar 20090-003 - RIO DE JANEIRO RJ MEDIDAS CAUTELARES NO DIREITO MARÍTIMO O PODER GERAL
Leia mais11/03/2019 AULA 4. TUTELA DE URGÊNCIA: requerimento, requisitos para concessão, caução, responsabilidade civil do requerente. Denis Domingues Hermida
PROCESSO CIVIL V AULA 4 TUTELA DE URGÊNCIA: requerimento, requisitos para concessão, caução, responsabilidade civil do requerente Denis Domingues Hermida I INTRODUÇÃO Espécie de tutela provisória cuja
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS FLÁVIO HUMBERTO PASCARELLI LOPES GABINETE DA PRESIDÊNCIA
fls. 81 PRESIDÊNCIA/SECRETARIA JUDICIÁRIA SUSPENSÃO DE LIMINAR OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Nº 4001463-91.2018.8.04.0000 REQUERENTE: MUNICÍPIO DE MANAUS REQUERIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS
Leia maisPONTO 1: Continuação Coisa Julgada PONTO 2: Tutela Antecipada PONTO 3: Tutela Cautelar PONTO 4: Tutela Antecipada Genérica
1 PROCESSO CIVIL PROCESSO CIVIL PONTO 1: Continuação Coisa Julgada PONTO 2: Tutela Antecipada PONTO 3: Tutela Cautelar PONTO 4: Tutela Antecipada Genérica 1. CONTINUAÇÃO COISA JULGADA Nos termos do artigo
Leia maisAula 113. Tutela provisória (Parte IV):
Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Tutela provisória. Concessão por sentença, acórdão, decisão monocrática. Recursos cabíveis. Tutela de urgência. Noções gerais / 113 Professor:
Leia maisPratica Jurídica Civil II 8 semestre Profa. Ana Luísa Reale confecção do conteúdo
AULA 3, segundo nosso plano de ensino Tutela Antecipada requerida em caráter antecedente Esta ação não possui regulamentação no CPC de 73. Trata-se de previsão inovadora em nosso sistema, regulamentada
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA
fls. 237 Registro: 2016.0000609797 DECISÃO MONOCRÁTICA Agravo de Instrumento Processo nº 2163570-75.2016.8.26.0000 Relator(a): Luis Mario Galbetti Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado Voto nº:
Leia maisDIREITO PROCESSUAL CIVIL. Tutela provisória II. Prof. Luiz Dellore
DIREITO PROCESSUAL CIVIL Tutela provisória II Prof. Luiz Dellore Gênero Espécies Subespécies Tutela Provisória Tutela de urgência - Tutela cautelar - Tutela antecipada Tutela de evidência -- Art. 294.
Leia maisTutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC.
Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Disposições gerais Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência,
Leia maisJULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO Ultrapassadas as providências preliminares, ainda que nenhuma delas tenha se feito necessária (o que é previsto no art. 328 do CPC), passa-se ao momento do julgamento
Leia maisPROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução
PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução Prof. Dra. Liana Cirne Lins Faculdade de Direito do Recife Universidade Federal de Pernambuco Programa Teoria geral da execução o Conceito, natureza e finalidade da
Leia maisLUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ ARENHART
LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ ARENHART 6. a edição revista e atualizada THOMSON REUTERS REVISTADOS TRIBUNAIS'" CURSO DE PROCESSO CIVIL Volume 4 PROCESSO CAUTELAR LUIZ GUILHERME MARINONI SÉRGIO CRUZ
Leia maisAULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 24 CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : tutela
Leia maisAS TUTELAS PROVISÓRIAS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Irene Voigt¹; Lourdes Rosalvo da Silva dos Santos²
AS TUTELAS PROVISÓRIAS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Irene Voigt¹; Lourdes Rosalvo da Silva dos Santos² RESUMO: O presente trabalho visa o estudo da mudança legislativa, com o advento do Código
Leia maisPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Direito Processual Civil IV JUR 3314 Turma: C01 Prof.: Luiz Fernando Rodrigues Tavares GOIÂNIA 2012 1 OBJETIVO A disciplina
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A prova inequívoca da fumaça do bom direito Fabricio Rebelo* À primeira vista, a frase que intitula este artigo pode levar o leitor à impressão de se tratar de um contra-senso. Entretanto,
Leia maisProcedimentos Especiais Unidade I
Procedimentos Especiais Unidade I 1. Introdução 1.1 Processo como entidade complexa. a)internamente o processo se manifesta como relação jurídica de direito público, entre o Estado-juiz e as partes Relação
Leia maisDireito Processual Civil
Direito Processual Civil Da Tutela de Urgência Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DA TUTELA DE URGÊNCIA Inicialmente, cabe salientar que o novo Código de
Leia maisPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº: 0050632-74.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: EUZENI FARIA GONÇALVES AGRAVADO: LEANDRO DE TAL Relator: Desembargador MARCELO LIMA BUHATEM Vistos, etc... D
Leia maisAntecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC.
Ação Cautelar Tutela Cautelar Aula 02 Antecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC. De acordo com o novo CPC, não temos mais
Leia mais1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que:
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que: A)
Leia maisLEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 Código de Processo Civil. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: PARTE GERAL LIVRO V DA TUTELA PROVISÓRIA
Leia maisNovo CPC e as Tutelas nas ações tributárias. Priscila Faricelli
Novo CPC e as Tutelas nas ações tributárias Priscila Faricelli priscila.faricelli@trenchrossi.com Principais Características do Novo CPC Segurança jurídica; Celeridade; Simplificação e flexibilização do
Leia maisROTEIRO TUTELAS PROVISÓRIAS DE URGÊNCIA E DE EVIDÊNCIA
PROFESSORA: DRA. JULIANA JUSTO ROTEIRO TUTELAS PROVISÓRIAS DE URGÊNCIA E DE EVIDÊNCIA 07.05.2015 1. HISTÓRICO 1.1 1973 PRIMEIRO MOMENTO 1.2 1994 SEGUNDO MOMENTO Art. 273. O juiz poderá, a requerimento
Leia maisHoje os tweets serão do Professor Fabio e tratará de TUTELA DE URGÊNCIA E FÉRIAS.
Twitter Fabio Paparotti Hoje os tweets serão do Professor Fabio Paparotti, @profpaparotti e tratará de TUTELA DE URGÊNCIA E FÉRIAS. 1. Tutela antecipada A tutela antecipada encontra-se prevista no Diploma
Leia maisEspécies de questões preliminares
Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Espécies de questões e de cognição judicial / 106 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 106 Questões (Parte II): Espécies
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR
TUTELA CAUTELAR Artigo 305 ao 310 do Código de Processo Civil 1 1. Conceito de tutela cautelar Espécies de tutela provisória cautelar 1. Tutela provisória cautelar em caráter antecedente (Artigos 303,
Leia maisWalter Maria Moreira Junior
Walter Maria Moreira Junior CONSIDERAÇÕES ACERCA DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Introduzida no Código de Processo Civil brasileiro em 1994 pela Lei n 8.952, a tutela antecipada passou a ser tratada de forma
Leia maisAULA 10. Petição inicial. Amicus Curae Rejeição da PI Agravo Regimental (pode entrar até o pedido de inclusão de pauta Provido Não provido: arquivo
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 10 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 10 Conteúdo da aula: Controle de Constitucionalidade
Leia maisPODER GERAL DE CAUTELA
PODER GERAL DE CAUTELA TAMMENHAIN, Juliana Cabral de Oliveira. 1 FERNANDES, Ariane Fernandes de. 2 Resumo: A análise do poder geral de cautela no processo cautelar. Palavras-Chave: Poder cautelar. Processo
Leia maisTutelas no novo CPC: Liminares?
Tutelas no novo CPC: Liminares? Valter Nilton Felix Quando os efeitos da tutela definitiva são antecipados pelo juízo, tem-se a tutela provisória, satisfativa (fornecimento de certidão negativa é ordenada
Leia mais1ª PARTE PREMISSAS DO ESTUDO
SUMÁRIO 1ª PARTE PREMISSAS DO ESTUDO Capítulo 1 O FENÔMENO JURÍDICO À LUZ DA TEORIA DO FATO JU- RÍDICO... 25 1.1. Perspectiva Normativa... 25 1.2. Dogmática jurídica (= ciência do direito stricto sensu)
Leia maisTemos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem).
PARTE II TEORIA GERAL DOS RECURSOS Conceito: Recurso é o direito que a parte vencida ou o terceiro prejudicado possui de, uma vez atendidos os pressupostos de admissibilidade, submeter a matéria contida
Leia maisDireito Processual Civil
Direito Processual Civil Preclusão Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil PRECLUSÃO Fundamentação Art. 278, CPC: A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira
Leia maisAula 144. Os requisitos para atribuição de efeito suspensivo por decisão judicial são:
Curso/Disciplina: Direito Processual Civil (NCPC) Aula: Efeito Suspensivo dos Recursos (Parte II). Professor (a): Edward Carlyle Monitor (a): Tathyana Lopes 1. Do Efeito Suspensivo: Aula 144. É o efeito
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana. (26/09/2018).
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana. (26/09/2018). Tutela provisória de urgência. Conceito. É uma tutela jurisdicional sumária e não
Leia maisMinistério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO
Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Leia maisCumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário
Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,
Leia maisPROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução
PROCESSO CIVIL IV EXECUÇÃO introdução Prof. Dra. Liana Cirne Lins Faculdade de Direito do Recife Universidade Federal de Pernambuco Programa Teoria geral da execução o Conceito, natureza e finalidade da
Leia maisTEORIA GERAL DA EXECUÇÃO ESPÉCIES DOS MEIOS DE EXECUTIVOS E CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES EXECUTIVAS
1 TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO ESPÉCIES DOS MEIOS DE EXECUTIVOS E CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES EXECUTIVAS Prof. Luis Fernando Alves www.professorluisfernando.jur.adv.br 2 2. ESPÉCIES DE MEIOS EXECUTIVOS 2.1. QUANDO
Leia maisCOMPARATIVO SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC DE 1973 E O NOVO CPC DE 2015
COMPARATIVO SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC DE 1973 E O NOVO CPC DE 2015 Eliana Maria Pavan de Oliveira * elianapavan@uniaraxa.edu.br Julia Pimentel Steiner de Camargo ** jupisteca@gmail.com e, consequentemente,
Leia maisDIREITO PROCESSUAL CIVIL. Tutela provisória I. Prof. Luiz Dellore
DIREITO PROCESSUAL CIVIL Tutela provisória I Prof. Luiz Dellore 1. Finalidades dos processos Processo de conhecimento: crise de incerteza Processo de execução: crise de inadimplemento 2. Tutela provisória
Leia maisResposta do Réu e o novo CPC
Resposta do Réu e o novo CPC Resposta do Réu e o novo CPC. O momento para apresentação da resposta pelo réu é bastante relevante, já que nele se estabelece o contraditório de maneira efetiva. Apresentando
Leia mais1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS 19
SUMÁRIO 1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS 19 1.1. ARBITRAGEM (Lei nº 9.307/96) 19 1.1.1. Introdução 19 1.1.2. O Juízo Arbitral 20 1.1.3. Objeto da Arbitragem 20 1.1.4. O Árbitro 21 1.1.5. O Procedimento Arbitral
Leia mais<CABBCAABDCBCAADCABBCAACDBACDBADAACBAA DDABCAAD>
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA. LIMINAR CONCEDIDA. DESCUMPRIMENTO DO ART. 806, DO CPC. CESSAÇÃO DA EFICÁCIA. HIPÓTESE DE EXTINÇÃO
Leia mais(7) Agravo de Instrumento nº
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0003412-46.2014.8.19.0000 JUÍZO DE ORIGEM: VARA ÚNICA DA COMARCA DE IGUABA GRANDE AGRAVANTE:
Leia maisTÍTULO: TUTELA ANTECIPADA
1 TÍTULO: TUTELA ANTECIPADA Adriana Jesus Guilhen 1 Sumário: I Histórico; II Constitucionalidade da Tutela Antecipada; III Objetivo; IV Diferenças e semelhanças entre a tutela antecipada e a medida cautelar;
Leia maisDIREITO TRIBUTÁRIO. Concessão de Liminar e Tutela Antecipada. Prof. Marcello Leal
DIREITO TRIBUTÁRIO Prof. Marcello Leal 1 CPC, Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo
Leia maisDireito Internacional Joyce Lira
Direito Internacional Joyce Lira Superior Tribunal de Justiça TEMA: Acórdão estrangeiro. Homologação. Renúncia. Inadmissibilidade. PROCESSO: SEC 8.542-EX, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por unanimidade,
Leia maisLIMINARES NO PROCESSO CAUTELAR
LIMINARES NO PROCESSO CAUTELAR TEIXEIRA, Renato de Sousa 1 CASTRO, Marco 1 FERNANDES, Ariane de Oliveira 2 1. Processo Cautelar. Processo x Tempo, II. O Processo Cautelar e Processo Principal, III. Características
Leia maisTUTELA PROVISÓRIA. CPC 294 a 299
TUTELA PROVISÓRIA CPC 294 a 299 OBJETIVO Repassar o ônus pelo tempo do processo ao réu Atender aos princípios da efetividade do processo celeridade processual CLASSIFICAÇÃO Quanto ao fundamento URGÊNCIA
Leia maisPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO PROCESSO nº 0000534-63.2018.5.12.0030 (RO) RECORRENTE: CARLOS ANTONIO DOS SANTOS RECORRIDO: TRANSMAR SVITZER S/A SERVICOS
Leia maisEscola Superior do Ministério Público de S. Paulo. Ação Civil Pública. Tutelas de Urgência. Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Hugo Nigro Mazzilli
Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo Ação Civil Pública. Tutelas de Urgência. Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Hugo Nigro Mazzilli 2013 1 www.mazzilli.com.br 2 Distinguiremos inicialmente:
Leia maisTUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA ALVARO PHILLIPE VILAS BOAS
TUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA Conceitos, Diferenças e Relevantes Aspectos ALVARO PHILLIPE VILAS BOAS Acadêmico do oitavo período de Direito do Centro Universitário de Itajubá FEPI. Estagiário da
Leia maisIMPEDIMENTO À ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA POR MEIO DO RESPECTIVO RECURSO (ART. 304, CAPUT, DO CPC/2015)
IMPEDIMENTO À ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA POR MEIO DO RESPECTIVO RECURSO (ART. 304, CAPUT, DO CPC/2015) Eduardo Nadvorny Nascimento Graduando em Direito pela UFPR Estagiário da Justen, Pereira,
Leia maisApesar de os negros serem menos da metade dos usuários de drogas nos Estados Unidos, eles compõem muito mais da metade dos presos por causa de
Apesar de os negros serem menos da metade dos usuários de drogas nos Estados Unidos, eles compõem muito mais da metade dos presos por causa de drogas. Um em cada três jovens negros americanos serão presos
Leia maisPlano de Ensino 1. Petição inicial. Requisitos.
Plano de Ensino 1. Petição inicial. Requisitos. (CPC, arts. 282 a 285-A) Petição Inicial Conceito: petição inicial é o ato formal do autor que introduz a causa em juízo (Vicente, 135). Características:
Leia maisPROCESSO DE CONHECIMENTO. Petição Inicial (282 do CPC)
PROCESSO DE CONHECIMENTO Petição Inicial (282 do CPC) Juiz; Qualificações; Fatos e Fundamentos; DEVERÁ INDICAR Pedido; Valor da Causa; Provas; Requerimento. PEDIDO (ART. 282, CPC) O pedido é o último elemento
Leia mais13ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1 13ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Agravo de Instrumento nº 2007.002.35554 Agravante: Companhia Portuária Baia de Sepetiba CPBS Agravados: Sunset Maritime Limited e Outros
Leia maisDO PROCESSO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO
DO PROCESSO Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO Princípios Constitucionais do Processo Princípio do Devido Processo Legal ( artigo 5o., LIV- CF) - o substantive due process of law: garantia do trinômio
Leia maisPONTO 1: TUTELA DE URGÊNCIA i. PONTO 3: b) MODALIDADES CLASSIFICAÇÕES NO ÂMBITO DA TUTELA DE URGÊNCIA:
1 PROC. CIVIL PONTO 1: TUTELA DE URGÊNCIA i PONTO 2: a) CLASSIFICAÇÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA PONTO 3: b) MODALIDADES CLASSIFICAÇÕES NO ÂMBITO DA TUTELA DE URGÊNCIA: _ TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR: _ TUTELA
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº DE (Apensado: PL nº 950/03)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 2.689 DE 1996 (Apensado: PL nº 950/03) Altera as Leis nºs 8.437, de 30 de junho de 1992, e 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e dá outras
Leia mais25/03/2019 AULA 6 TUTELA DA EVIDÊNCIA. Denis Domingues Hermida. Classificação das TUTELAS PROVISÓRIAS quanto à FUNDAMENTAÇÃO I INTRODUÇÃO
PROCESSO CIVIL V AULA 6 TUTELA DA EVIDÊNCIA Denis Domingues Hermida I INTRODUÇÃO Classificação das TUTELAS PROVISÓRIAS quanto à FUNDAMENTAÇÃO De URGÊNCIA Fundamentos: -POSSIBILIDADE DO DIREITO -PERIGO
Leia maisTUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Professor: Rodrigo Sodero Facebook: Professor Rodrigo Sodero e Rodrigo Sodero III Instagram: @profrodrigosodero TUTELAS PROVISÓRIAS NO CPC Novo CPC: tutelas
Leia maisGEORGIOS ALEXANDRIDIS
GEORGIOS ALEXANDRIDIS Leiloeiro Oficial do Estado de São Paulo e Advogado Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2016) Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2008) Especialista
Leia maisEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE EMBU GUAÇU ESTADO DE SÃO PAULO
QUESTÃO Na data de 11 de agosto de 2013, Ana Isabel Figueira, residente e domiciliada na Rua Solavanco, 111, Vila Esmeralda, Embu Guaçu, recebeu uma correspondência de cobrança da Loja Borboleta Azul LTDA,
Leia maisCURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1 Nº DATA DISCIPLINA Processo Civil PROFESSOR Ival Heckert MONITOR Bruna Oliveira AULA Aula 05 Contatos: Facebook: Professor Ival Heckert @prof_ival (twitter e instagram)
Leia mais3. PROCESSO 3.1. Processo: a) processo e procedimento;
1 FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL PROGRAMA PARA O CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR CLASSE A DIREITO PROCESSUAL CIVIL 2017 1. JURISDIÇÃO
Leia maisPÓS - GRADUAÇÃO LEGALE
PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE NOVO CPC COMUNICAÇÃO A comunicação dos atos processuais é realizada com ampla publicidade, para fins de informar aos envolvidos da movimentação do processo, em especial quando revestir-se
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO
Registro: 2016.0000898685 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2177717-09.2016.8.26.0000, da Comarca de Campinas, em que é agravante ALEX VANDER FRANCO, é agravado
Leia maisARRESTO DE EMBARCAÇÕES
ARRESTO DE EMBARCAÇÕES VII CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO MARÍTIMO, PORTUÁRIO E ADUANEIRO IV SIMPÓSIO DE DIREITO MARÍTIMO E PORTUÁRIO Alessander Lopes Pinto alessander@lplaw.com.br O ARRESTO DE EMBARCAÇÕES
Leia mais18/03/2019 AULA 5 TUTELA DE URGÊNCIA ANTECEDENTE. Denis Domingues Hermida. Classificação das TUTELAS PROVISÓRIAS quanto ao MOMENTO DA CONCESSÃO
PROCESSO CIVIL V AULA 5 TUTELA DE URGÊNCIA Denis Domingues Hermida I INTRODUÇÃO Classificação das TUTELAS PROVISÓRIAS quanto ao MOMENTO DA CONCESSÃO INCIDENTE Na mesma peça processual Em que se formula
Leia maisPRECLUSÃO PROCESSUAL CIVIL
HEITOR VITOR MENDONÇA SICA Bacharel, mestre e doutorando em Direito Processual pela Universidade de São Paulo. Especialista em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas PRECLUSÃO PROCESSUAL
Leia mais