Processo de Zoneamento no Município de Americana/SP Americana s Zoning Process

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1 Processo de Zoneamento no Município de Americana/SP Americana s Zoning Process ALESSANDRA CRISTINA MEDEIROS Universidade Metodista de Piracicaba alessandra.med@uol.com.br PAULO JORGE MORAES FIGUEIREDO Universidade Metodista de Piracicaba pfigueir@unimep.br RESUMO O acelerado processo de industrialização em Americana durante a década de 70 ocasionou uma intensa urbanização. A urbanização transforma a paisagem urbana, ou seja, modifica a utilização do solo, degradando o ambiente. Por isso, é necessário o planejamento da cidade para ordenar o ambiente habitável mediante a elaboração de um plano diretor que se complemente com as leis de uso e ocupação do solo. Essas leis devem ordenar o território para se obter uma desejável e adequada densidade populacional e das edificações nos aglomerados urbanos o que, em geral, tem sido englobado sob o conceito de zoneamento. A delimitação das zonas depende de estudo que leve em conta características físicas relacionadas à topografia, ao clima, aos ventos dominantes e aos aspectos geológicos do município. Deve também considerar os objetivos do poder público em relação às condições políticas, econômicas e sociais que, na maioria das vezes, são os interesses que acabam predominando na definição do zoneamento. Este trabalho tem por objetivo analisar o crescimento do município paulista de Americana sob os parâmetros do zoneamento relacionado desde suas primeiras configurações territoriais, bem como o papel dos diversos atores envolvidos na questão. Palavras-chave: ZONEAMENTO URBANO PLANEJAMENTO TERRITORIAL USO DO SOLO. ABSTRACT The rapid industrial growth in Americana district during the seventies brought intense urbanization. This urbanization transforms the city s landscape i.e., it changes the use of land and damages the environment and also jeopardizes the city s life quality. Due to this, it is necessary to implement a city planning in order to organize this space of living. This is best done through a City Master Plan, which is complemented by the territory plan, and this obtaining a reasonable and desirable population density as well the buildings in this urban area, witch are usually called zones. The zones delimitation depend on studies that take in consideration the city s situation according to physical characteristics related to topography, climate, wind direction and geological aspects. One should also take in account the municipal government s objectives in regard to social, economical and political conditions. Most of the time the latter prevail over the others when it comes to define the zones. Keywords: URBANIZATION ZONES TERRITORY PLAN USE OF LAND. REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA V. 11, Nº 20 pp

2 INTRODUÇÃO A urbanização é conseqüência de uma sociedade industrializada. O crescimento do território urbano deve ser ordenado, ou seja, devem ser estabelecidas diretrizes gerais de caráter normativo por um plano diretor que contenha propostas de uso e ocupação do solo baseado no desenvolvimento do município, visando a qualidade de vida da população. No Brasil, cidade é um núcleo urbano qualificado por um conjunto de sistemas político-administrativo, econômico não-agrícola, familiar e simbólico, como sede do governo municipal, qualquer que seja sua população. É nas cidades que se concentram os resultados de anos da história. Ou seja, tudo o que o homem produziu em termos tecnológicos, geração de riqueza, conforto, desenvolvimento, mas também crises e conflitos. A urbanização acelerada é um fenômeno mundial que se manifestou no Brasil nos anos 60, atingindo maior intensidade na década seguinte. Em conseqüência, funções e relações socioeconômicas das cidades alteram-se profundamente. A urbanização deteriora o ambiente, provocando uma desorganização social, com carência de habitação, desemprego, problemas de higiene e de saneamento básico. Em suma, ela modifica a utilização do solo e transforma a paisagem urbana, exigindo um planejamento. Este planejamento consiste na intervenção do poder público para ordenar os espaços habitáveis. Segundo Silva (2000), o planejamento é um processo técnico instrumentado para transformar a realidade existente em direção a objetivos previamente estabelecidos, mediante a elaboração de planos. A função urbanística é exercida no nível municipal. Foi neste nível que nasceram os planos de desenvolvimento urbano, na forma de planos diretores que estabeleciam regras para o desenvolvimento físico das vilas, cidades e outros núcleos. A concepção de plano diretor evoluiu, passando de estática a dinâmica, pois a preocupação inicial era apenas com o desenho da cidade, meramente estética. Com a distribuição das edificações e a Constituição de 1988, o plano diretor passou a ser um instrumento básico da política urbana municipal. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 182, obrigou os municípios com mais de 20 mil habitantes a ter plano diretor. O texto constitucional não menciona expressamente que o plano tem de conter o zoneamento da cidade, mas, implicitamente, pode-se admitir que o zoneamento esteja contido na ordenação da cidade e no pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade (art. 182). Inventariar e diagnosticar qual a vocação ecológica das diferentes áreas ou espaços de uma cidade, quais os seus usos e quais as limitações ao uso desses espaços é o mínimo que um plano deve conter. Do ponto de vista técnico, o plano diretor é um documento de base que se apresenta sob a forma gráfica, compreendendo relatório, mapas e quadros que consubstanciam o retrato da situação existente e as projeções da situação futura, transformada. Sua formulação é uma tarefa técnica multidisciplinar. A ordenação do uso e ocupação do solo é um dos aspectos substanciais do planejamento urbanístico, pois garante uma desejável e adequada densidade populacional e das edificações nos aglomerados urbanos o que, em geral, tem sido englobado sob o conceito de zoneamento, que se originou nas sociedades industriais e urbanizadas e na necessidade de estabelecer áreas com destinação especial. É o zoneamento que fixa os critérios e parâmetros a partir dos quais deve ser feita a delimitação de espaços territoriais para utilização especificamente definida. É uma atividade que ordena o território e molda-o a um determinado padrão de desenvolvimento e ocupação. O zoneamento, enfim, é a tentativa de impedir a ocupação desordenada dos espaços territoriais. O zoneamento urbano deve projetar-se para fora do perímetro urbano, visando ordenar todo o território sob jurisdição municipal, e não se restringir a fixar o uso do solo citadino. De acordo com Silva (2000), as zonas de uso são áreas delimitadas pela lei de zoneamento (Lei de Uso do Solo) e designadas por códigos que revelam suas características básicas, como ZR1 zona estritamente residencial de baixa densidade; ZR2 zona predominantemente residencial de média densidade; ZR3 zona predominantemente residencial de alta densidade; ZM1 zona mista de densidade média alta; ZM2 zona mista de densidade alta; ZC1 zona comercial central; ZC2 zona comercial secundária; ZI1 zona predominantemente industrial; ZI2 zona estritamente industrial; ZS zona de serviços; ZIT zona institucional; e ZE zona de usos especiais. A cada zona corresponde uma categoria de uso, que são as especifica- 70 jul./dez. 2002

3 ções dos usos permitidos em combinação com as regras de ocupação do solo. Por exemplo, o uso residencial pode ser unifamiliar ou multifamiliar etc. A delimitação das zonas depende de um estudo que leve em conta a situação existente do município e os objetivos do poder público em relação às condições econômicas, sociais, políticas, culturais e ambientais, garantindo o bem-estar da população. PROCESSOS DE ZONEAMENTO EM AMERICANA-SP Americana está localizada na região Centro-Leste do Estado de São Paulo, nas coordenadas de latitude sul e a oeste de Greenwich. Faz limite ao Norte com Limeira, a Nordeste com Cosmópolis, a Oeste com Santa Bárbara d Oeste, ao Sul com Nova Odessa e, a Leste, com Paulínia. O município está a 124 quilômetros de São Paulo e a 35 quilômetros de Campinas, fazendo parte do processo de metropolização regional. Segundo Gobbo (1999), essa região corresponde à expansão desenvolvimentista da macrorregião metropolitana de São Paulo, acelerada nos últimos 25 anos e caracterizada por um intenso processo de industrialização e, conseqüentemente, pela urbanização. Americana ocupa uma área de 133,9 km 2 nove deles inundados pela represa de Salto Grande e seu processo de urbanização foi facilitado pelo relevo da Depressão Periférica Paulista. Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII. Nessa época, preocupado em ocupar geograficamente a colônia, o governo português concedia sesmarias em troca de desbravamento territorial. Em 1799, Domingos da Costa Machado, Antônio Vieira da Silva Pinto, João Antunes e Agostinho Luiz Ribeiro obtiveram glebas de terra nas regiões de Nova Constituição, hoje Piracicaba, que mais tarde deu origem a Santa Bárbara d Oeste e a São Carlos, a Campinas atual. A divisa entre Santa Bárbara d Oeste e Campinas era o Ribeirão do Quilombo. Os prédios e propriedades aquém do ribeirão pertenciam a Santa Bárbara D Oeste e os situados além dele eram de Campinas (ver mapa 1). Os imigrantes americanos contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento de Santa Bárbara D Oeste e sua região, o que originou o nome da cidade e do município. Em 1875, foi inaugurada a Estação Ferroviária de Santa Bárbara d Oeste, situada a 10 Km do núcleo da cidade, o que estabeleceu um intenso comércio na área. Nesse mesmo ano, foi instalada a primeira indústria têxtil às margens do Ribeirão Quilombo, próxima à sua foz no Rio Piracicaba, que foi chamada de Carioba. As águas do ribeirão moviam os teares hidráulicos da Fábrica de Tecidos Carioba e a matéria-prima era suprida com a própria produção de algodão da Fazenda Salto Grande. Para acomodar os operários, foram construídas casas, originando a vila Carioba, que teve uma dinâmica própria. Em 1900, a Companhia de Vias Férreas e Fluviais adotou a denominação de Villa Americana. Em 1904, o poder executivo estadual criou, pela Lei 1.916, o Distrito de Paz de Villa Americana dentro do município de Campinas, nela estabelecendo uma subprefeitura. Em 1922, a Villa contava com uma população estimada em 4,5 mil habitantes. Dois anos depois, em 12 de novembro, a Lei instituiu o município de Villa Americana, instalado em 15 de janeiro de 1925 com a posse do prefeito Jorge Redher. No ano de 1929, Americana apresentava-se como um vilarejo tradicional do interior, formado por um quadrilátero que tinha, no lado inferior, o rio e a ferrovia, que motivaram a abertura da Avenida Dr. Antônio Lobo, marco de chegada ao município. A avenida era cortada por sete ruas transversais e outras poucas paralelas que subiam o vale em direção à Matriz de Santo Antônio Velha. Havia três praças em seus arredores: a da Matriz, a 15 de Novembro e a Basílio Rangel. Na época, a Villa, sob a gestão de Carlos Mathiensen, tinha cerca de 6 mil habitantes. Em 1930, o prefeito e a Câmara Municipal oneraram com um imposto especial os terrenos situados no perímetro urbano que ainda não tivessem sido construídos. Com isso, visavam incentivar as edificações no centro da cidade e nos locais mais próximos, praticamente obrigando os proprietários a iniciarem as obras. Isso explica a ocupação na margem esquerda do Ribeirão Quilombo. Na época, surge também o Cemitério REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA V. 11, Nº 20 pp

4 da Saudade, na estrada para Campinas (mapa 1, em anexo). De acordo com Caldeira (1930) e Bryan (1967), foi também nesse período que a cidade recebeu calçamento e paralelepípedos na entrada dos lados de Limeira e Carioba, melhorando o aspecto urbano. De 1910 a 1930, desenvolveu-se a malha urbana desde a Conserva até a Rua Carioba, expandindo-se para a Vila Rheder. Apareceram, então, os primeiros traçados de vias públicas, embora sem cuidados urbanísticos, pois a fiscalização nesse sentido era feita apenas esporadicamente pela comarca de Campinas. No final de 1930 e início de 1931, o Brasil iniciou o regime ditatorial da era Vargas, que refletiu em toda política brasileira. Até 1940, quem assumiu a prefeitura nada fez além de reservar para a Villa condições financeiras para que os administradores futuros pudessem utilizar. Se durante esses anos a ação administrativa esteve estagnada, por outro lado, os particulares se movimentaram para desenvolver as atividades industriais. Desde então, Americana já se destacava como cidade industrial, especialmente no setor têxtil. De 1941 a 1947, o prefeito João Castro providenciou diversos melhoramentos para a cidade, como a instalação de água e esgoto. Em 1948, Antônio Pinto Duarte foi empossado como o primeiro prefeito eleito pelo povo após a ditadura. Em sua gestão, que durou até 1951, surgiu a primeira legislação municipal sobre o ordenamento da cidade, com a Lei 176, de 27 de julho de A preocupação com o ordenamento territorial surgiu em função do crescimento da industrialização, que atraiu pessoas de outras regiões do Estado e do país, vindas das lavouras em busca de melhores condições no trabalho industrial. A Lei 176 dividia a cidade em quatro zonas (mapa 2, em anexo) para efeito de localização de fábricas, oficinas, depósitos e instalações que interessassem à saúde, à higiene, ao sossego, ao bem-estar e à segurança pública. Não seriam mais fornecidos licenças de funcionamento de indústrias de qualquer espécie na zona central, salvo as já existentes, nem alvarás para reformas e adaptação de prédios destinados a esse fim. Em 9 de novembro de 1951, a Lei 373 determinou que não seriam concedidos alvarás também para ampliações. Na zona intermediária, era impedido o funcionamento de novas indústrias e oficinas e permitida a reforma e ampliação das indústrias e oficinas existentes. Com a Lei 184, de 27 de setembro de 1948, passou a ser autorizada a reinstalação de indústrias ou oficinas nesta zona. Na zona residencial, era possível uso apenas residencial. Na zona industrial, era autorizada qualquer construção desde que obedecesse ao Código Sanitária do Estado e a edificação de prédios industriais, oficinas e depósitos na Avenida Campos Sales e na estrada de Cillos, mas sem atingir as ruas paralelas. Nessa época, foi construída a represa de Salto Grande para suprir a insuficiência de energia gerada pela usina Carioba. Com isso, as áreas ribeirinhas passaram a constituir potenciais turísticos regionais, consolidando-se com o desenvolvimento da Praia Azul, do Iate Clube de Campinas e da Praia dos Namorados, entre outros. A represa passou a ter um significado importante para o desenvolvimento de atividades recreativas, notadamente de esportes náuticos. Suas praias eram intensamente procuradas para piqueniques e passeios, apresentando uma crescente e desordenada ocupação residencial na década de 50. Em 1951, a Lei 373, de 9 de novembro, dizia em seu artigo 1. que era zona residencial também a faixa do terreno compreendida entre a Avenida Campos Salles e seu prolongamento, a estrada de Santa Bárbara e o prolongamento da rua A. De 1940 a 1950, a população cresceu de para habitantes, surgindo a necessidade de novos loteamentos. No período de 1952 a 1955, assumiu a prefeitura Jorge Arbix. Em sua gestão, a preocupação com a falta de moradia agravou-se com o surto industrial, o que levou à Lei 5, de 26 de abril de 1952, que determinava que 30% do Imposto Predial e Territorial Urbano seriam revertidos para a desapropriação de terrenos e obras de infra-estrutura, a fim de viabilizar a construção de casas para os residentes no município. Contudo, a lei não vigorou em função do desinteresse da classe industrial dona de grande quantidade de terras e lotes urbanos em estimular a política habitacional. No ano de 1953, Americana foi elevada à categoria de comarca. O grande desenvolvimento industrial que impulsionava a urbanização fez com que a especulação imobiliária levasse os novos loteamentos para longe do centro, fazendo com que a prefeitura dotasse as novas áreas de infra-estrutura. Com essa ocupação desordenada, surgiu a preocupação com a necessidade de um 72 jul./dez. 2002

5 planejamento. Em 1953, o urbanista Prestes Maia fez um estudo urbanístico para Americana, sugerindo um plano condizente com a necessidade e o interesse do município, formulando sugestões para a solução dos problemas locais. No entanto, o plano não foi implantado. Em 1959, Nova Odessa foi elevada a município, separando-se de Americana. A urbanização na margem direita do Ribeirão Quilombo, a leste da cidade, foi menos intensa na primeira metade do século XX devido à dificuldade em transpor o rio e a ferrovia. Assim, essa parte da cidade expandiu-se após a década de 60, principalmente com a construção do Viaduto Amadeu Elias, por volta de Até então, havia apenas uma pequena ocupação no trecho inicial da Rua Carioba, a partir da qual formou-se o bairro Cordenunsi, caracterizado por pequenas tecelagens entre casas de famílias operárias. Outra formação surgiu próxima ao cemitério da Saudade, o bairro São Manoel, e, mais adiante, o de São Vito, originários do retalhamento de grandes chácaras localizadas no caminho para Campinas. Com isso, houve uma ocupação ao longo do importante corredor viário formado pelas avenidas da Saudade e Paschoal Ardito. Nessa época, a oeste do Ribeirão Quilombo, havia outros eixos estruturados em torno das avenidas Campos Sales e Cillos e da Rua Presidente Vargas, que margeia o córrego do Parque. Surgiam assim, os bairros distantes e descontínuos em relação à malha urbana consolidada, mudando a forma do município de radiocentrismo para tentacular, com aglomerações próximas aos principais eixos viários. As rodovias surgiram a partir da década de 50, com o surto industrial do pós-guerra. Elas foram construídas paralelas às ferrovias, sendo a Anhanguera no sentido capital-interior, a leste do município, e a Rodovia Luiz de Queiroz, no sentido leste-oeste. Sob a gestão de João Baptista de Oliveira na prefeitura, entrou em vigor a Lei 786, de 26 de dezembro de 1966, que modificou as normas urbanísticas para loteamentos, zoneamentos e construção, com base no Código Sanitário. A lei dividiu o território em zona residencial especial, zona residencial restrita, zona comercial, zona industrial e zona industrial restrita. Na zona residencial especial, foi autorizado o comércio de mercadorias, hotéis, marcenarias, lavanderias etc. Observando o mapa 3 (anexo) do zoneamento de 1966, observa-se que o que prevaleceu na configuração urbana foi a zona industrial, que ficou esparsa por todo o território. Não houve preocupação em delimitar áreas para a expansão urbana, a preservação ambiental e áreas verdes. No final dos anos 60 e no início dos 70, houve uma nova expansão industrial promovida pela implantação de grandes plantas, como as da Goodyear, Polyenka, Toyobo e Santista, e pela modernização de outras, como a Tabacow. Na mesma época, o poder público federal incentivou a elaboração dos planos diretores e, em 1970, o município contratou a empresa Asplan para desenvolvê-lo. Mas a contratação deu-se mais como uma forma de obter verbas federais do que pela conscientização da necessidade de planejamento. Na proposta de organização territorial para (mapa 4, em anexo), a ocupação residencial espalhava-se por todo o território e as indústrias eram concentradas ao longo do Rio Piracicaba e das rodovias Anhanguera e Luiz de Queiroz. Ela previa zonas mistas (ZM1), sendo uma no final da Avenida Campos Salles e outra próxima à Rodovia Anhanguera, e a volta de uma zona central formada pelo centro urbano. Ficam evidentes a formação de corredores de serviço em direção ao centro formado pela zona mista (ZM1) e o descaso com a questão ambiental. Apenas os arredores da represa do Salto Grande eram área de proteção. À leste da represa, foi estabelecida uma zona rural e, entre a represa e a Rodovia Anhanguera, a zona para expansão urbana e a zona marginal das rodovias começaram a ser ocupadas em meados da década de 70 por conjuntos habitacionais do BNH. Em meados da década de 70, sob a gestão do prefeito Ralph Biasi, implementaram-se algumas das obras apontadas no plano, como o Viaduto Centenário (ligação da Avenida da Saudade com a Avenida Dr. Antônio Lobo) e o terminal rodoviário urbano. Mas novamente por questões políticas, cada vez mais se foi afastando o planejamento da realidade. Foi também nesse período que houve o descaso com a história local, com a demolição da maioria dos edifícios do bairro Carioba. Em , foi proposto um novo plano diretor, elaborado com a participação do arquiteto e urbanista Joaquim Guedes. Sua proposta principal era a taxa de Desenvolvimento Urbano (TDU), que previa a implantação de imposto territorial progressivo o que não foi implantado. A legislação do desenvolvi- REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA V. 11, Nº 20 pp

6 mento urbano da época, sob gestão do prefeito Carrol Meneghel, foi a Lei de Parcelamento e Aproveitamento do Solo e de Uso e Ocupação 2.264, de 15 de dezembro de Analisando o zoneamento de 1988 (mapa 5), percebe-se uma grande diferença em relação ao de 1970 (mapa 4), pois todos os usos foram modificados, permanecendo o mesmo apenas na zona central. Mas também esta foi expandida em uma área de zona residencial (ZR2). Parte das zonas industriais e dos corredores de serviço permaneceu e outras foram implantadas. Tudo isso, contudo, não solucionou a dispersão das fábricas em áreas residenciais de antigos bairros, pois, de acordo com o artigo 25 da lei em questão, foi admitida a reinstalação de estabelecimentos industriais em edificações cujos alvarás tinham sido expedidos anteriormente à publicação desta lei. Outras zonas que permaneceram foram a rural (ZE4) e a ZR1, ou seja, zonas residenciais ao lado da represa. Um fator muito relevante foi a mudança de ZR1 para ZR2, o que sobrecarregou a infra-estrutura devido ao grande aumento populacional na área. A fragmentação do zoneamento fez com que surgissem subcentros, como o bairro Zanaga, principalmente pela distância da área central. Apesar de haver zonas especiais que compreendem áreas de preservação ambiental e cultural (ZE1), áreas de proteção aos mananciais e recursos hídricos (ZE2), área de expansão urbana (ZE3) e áreas rurais (ZE4), elas são pouco especificadas, faltando melhores definições e um plano de gestão, principalmente em termos ambientais. Essa legislação permaneceu até janeiro de 1999, quando foi aprovado o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) como instrumento básico de política urbana e do processo de planejamento do município da gestão Waldemar Tebaldi. Comparando o zoneamento de 1988 com o de 1999 (mapa 6, anexo), verifica-se pouca diferença: 1. a junção das zonas de serviços 1 e 2 (ZSI e ZS2), que passaram a ser zonas de corredores de serviços (ZCS); e 2. o aumento dessas zonas e das áreas de proteção e preservação ambiental (APPAS). No Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Americana, apenas o capítulo V, artigos 23 a 26, refere-se à política de meio ambiente. Esta tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida de toda população, devendo constituir-se um instrumento de superação dos equilíbrios ecológicos por meio da implementação de um processo de desenvolvimento sustentável. Nesta época, Americana já se encontrava conurbada com os municípios vizinhos e possuía um grande número de prédios. Ou seja, o adensamento da cidade já estava verticalizado. Esse adensamento ou crescimento vertical pode ser favorável por um lado, pois aproveita ao máximo a infra-estrutura existente, mas, por outro, gera a superutilização dos sistemas de infraestrutura, pois a rede terá de suprir esse fornecimento. Portanto, o crescimento das áreas urbanas (vertical ou horizontal) deve ser adequadamente previsto pelo planejamento a fim de evitar danos à ambiência urbana. Apesar da conurbação e de apresentar uma ocupação de 100% na zona urbana, Americana apresenta inúmeros vazios na área estabelecida pelo PDDI como Área de Urbanização Consolidada. Esses vazios estão em áreas privilegiadas (determinadas pelo zoneamento) que pertencem a um mesmo proprietário, ou a um grupo deles (a especulação imobiliária), que, unidos, impõem preços altos para a venda desses terrenos. Assim, fazem com que os menos abastados sejam forçados a ocupar a cidade de modo irregular, em loteamentos clandestinos, o que reforça a tendência de segregação da população que não pode arcar com o ônus da urbanização. CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando todos os mapas de zoneamento em conjunto, fica fácil verificar que num passado não muito distante, e ainda hoje, muitos legisladores (políticos) não viabilizam suas gestões pensando a médio ou longo prazo, mas, sim, na duração de seus mandatos. O crescimento populacional, particularmente de eleitores, foi muito acelerado na região de Americana a partir das décadas de 60 e 70, pois legisladores reservaram grandes áreas para a instalação de grandes indústrias num município de pequenas dimensões. Essas indústrias geraram um enorme afluxo de pessoas de outras regiões, levando a mudanças radicais nas áreas de zoneamento. Muitas vezes, nota-se que planos diretores e até mesmo leis foram alterados logo após sua promulgação, por ferir os interesses de certos legisladores ou de pessoas influentes. O pior é que a legislação era mudada sem maiores preocupações com a qualidade de vida da população ou com a preservação ambiental. 74 jul./dez. 2002

7 Preservação ambiental e qualidade de vida não significam apenas ficar parado no tempo contemplando a natureza, mas, sim, trazer progresso com planejamento a curto, médio e longo prazo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICANA. Lei 176, de 27/jul./48. Dispõe sobre zoneamento urbano.. Lei 534, de 29/maio/63. Dispõe sobre loteamentos e dá outras providências.. Lei 539, de 28/jun./63. Dispõe sobre construções criadas, estabelecendo a zona central e dá outras providências.. Lei 786, de 26/dez./66. Dispõe sobre modificação de normas urbanísticas para os loteamentos, para o zoneamento e para as construções no município de Americana.. Lei 1.013, de 24/nov./69. Dispõe sobre alteração de dispositivos de lei 786, de 26/12/66.. Lei 1.098, de 14/set./70. Instituiu o Plano Diretor de desenvolvimento do município de Americana e dá outras providências.. Decreto-lei 606/73. Define o uso do solo zoneando todos os tipos de atividades que serão tolerados ou incentivados em cada uma das zonas do município, de acordo com a lei 1.096, de 15/set./70.. Lei 2.212, de 18/maio/88. Dispõe sobre o parcelamento e o aproveitamento do solo no território do município e dá outras providências.. Lei 2.264, de 15/dez./88. Dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no território do município e dá providências.. Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de BRYAN, A.S. Americana, sua história. Americana: s/e, CALDEIRA, J.N. As Nossas Riquezas: município de Villa Americana. São Paulo: Empreza Commercial e de Propaganda Brasil, GOBBO, C. Preservando Nossa História. Americana: Heloísa C. Pavan, MORELLI, D. Americana em um Século a evolução urbana de uma cidade industrial de porte médio. São Paulo: FAU/USP, SILVA, J.A. Direito Urbanístico Brasileiro. São Paulo: Malheiros, ANEXOS Mapa 1. Planta do município de Villa Americana em Fonte: Morelli (1999). REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA V. 11, Nº 20 pp

8 Mapa 2. Mapa jul./dez. 2002

9 Mapa 4. Mapa 5. REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA V. 11, Nº 20 pp

10 Mapa jul./dez. 2002

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